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Aneurismas arteriais: tipos, etiologia e fatores de risco

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CIRURGIA VASCULAR Carolina Ferreira 
-Aneurismas arteriais: são dilatações localizadas e permanentes de uma artéria com, pelo menos, 50% de  do 
diâmetro em comparação com o esperado para aquela artéria. No caso de 
dilatações c/ até 50% do diâmetro normal ectasia. Alguns pacientes podem 
ter dilatações difusas e muitas vezes contínuas das artérias, sem apresentar um 
ponto focal desse  arteriomegalia. 
-Quanto à forma, os aneurismas apresentam-se como: 
o Sacular: desenvolvem-se quando há fraqueza focal em porção da parede 
arterial, resultando em dilatação assimétrica 
o Fusiforme: c/ dilatação difusa p/ todas as direções de 1 segmento arterial, são 
o tipo + comum e afetam todas as camadas da parede arterial; 
o Dissecante: decorrentes da rotura da camada íntima da artéria, resultando na 
penetração do sangue entre as camadas arteriais. As camadas + externas e, 
consequentemente + finas que a espessura total de uma artéria normal, podem 
cursar c/ abaulamento e dilatação formando aneurismas. 
-Quanto ao tipo, os aneurismas são divididos em: 
o Verdadeiro: a parede do aneurisma compreende todas as camadas da artéria, alterada e dilatada; 
o Falso (pseudoaneurisma): derivado de uma rotura da parede da artéria, cuja luz se mantém em contato c/ o hematoma 
pulsátil resultante da rotura. Forma-se uma parede para esse hematoma constituída pelos tecidos circundantes e 
coágulos organizados — a parede do aneurisma; portanto, ñ possui elementos da parede arterial. Geralmente é 
causado por trauma ou iatrogenia. 
-Etiologia: 
o Aneurismas degenerativos: são decorrentes da degeneração arteriosclerótica em indivíduos que, por constituição 
genética, carregam deficiência em inibir a elastase. O tipo de aneurisma + comum é o aneurisma degenerativo da aorta 
infrarrenal. Aneurismas torácicos isolados e toracoabdominais são menos frequentes. 
o Aneurismas inflamatórios: verifica-se infiltrado inflamatório que compromete, principalmente, a camada 
adventícia.Esse tipo de aneurisma geralmente determina grande dificuldade de tto cirúrgico pela ausência de adequado 
plano de dissecção em meio aos tecidos inflamatórios. Dessa forma, o melhor tto p/ esses casos é o endovascular. 
o Aneurismas micóticos ou infecciosos: surge em função da destruição da camada média ou por contiguidade a processos 
infecciosos nos tecidos vizinhos. Os + frequentes são decorrentes da endocardite bacteriana e da septicemia por bacilos 
Gram negativos. As bactérias comumente envolvidas são Staphylococcus aureus, Streptococcus spp., Salmonella (de 35 
a 40% dos aneurismas infectados), enterococos, Listeria monocytogenes, Treponema pallidum e, mais raramente, 
fungos (Candida e Cryptococcus). Quando há o acometimento de válvulas cardíacas ou parede da aorta, considera-se 
sífilis 3º ou sífilis cardiovascular. 
o Aneurismas congênitos: derivados de defeitos localizados na parede arterial originados durante a embriogênese, podem 
aparecer em qualquer época da vida e geralmente têm dimensões reduzidas. Acometem ramos intracranianos e vasos 
viscerais, como a artéria esplênica e as renais. Raramente ocorrem na aorta e artérias periféricas. 
o Aneurismas pós-estenóticos: trata-se de aneurismas que aparecem por motivos mecânicos após uma estenose na 
artéria. A situação + comum são as estenoses por compressão extrínseca em que o jato pós-estenótico determina 
turbilhonamento sanguíneo e sobrecarga pressórica levando à dilatação arterial nessa topografia. Podem acontecer na 
síndrome do desfiladeiro cervicotorácico ou na síndrome do aprisionamento de poplítea. 
o Aneurismas traumáticos: pseudoaneurismas. Causas: ferimentos penetrantes por armas brancas ou de fogo ou traumas 
fechados por movimento de desaceleração. O extravasamento sanguíneo relacionado à lesão traumática é contido 
pelos tecidos ao redor, formando uma cavidade que se perpetua e cuja parede interna desenvolve endotelização. 
-Fatores de risco: tabagismo, sexo masculino, idade, história familiar de aneurisma, doença coronariana, 
hipercolesterolemia, DPOC, obesidade, raça caucasiana, hipertensão, doenças do tecido conjuntivo (Ehlers-Danlos, 
Marfan) e arterites (de Takayasu, de células gigantes). 
- São + comum em homens > 55 anos. Ocorrem em toda a extensão da aorta, desde a sua origem na sua parte 
ascendente. Os das artérias ilíacas geralmente estão associados aos de aorta, sendo os + habituais da artéria ilíaca 
comum, seguidos dos da artéria ilíaca interna. 
-Quadro clínico: a maioria é assintomática. Quando há sintomas, são inespecíficos, decorrentes de compressão local 
ou da expansão, acontecem + comumente em aneurismas grandes. Os sintomas são: dor abdominal (incaracterística e 
moderada no epigástrio. Dores de intensidade + forte ocorrem em aneurismas inflamatórios ou em situações de expansão rápida 
do aneurisma ou rotura); dor lombar (decorrente de erosão vertebral); sintomas de compressão de estruturas adjacentes 
(hidronefrose por compressão ureteral, TVP ou edema de MMII por compressão venosa, geralmente na associação c/ 
CIRURGIA VASCULAR Carolina Ferreira 
aneurismas ilíacos); náuseas, vômitos ou empachamento pós-prandial pelo rechaçamento do estômago ou 
compressão duodenal. 
-Exame físico: deve-se procurar abaulamento abdominal pulsátil. Pode diagnosticar cerca de 50% dos aneurismas c/ 
diâmetro entre 4 e 4,9 cm e até 75% dos > de 5 cm. 
-Exames diagnósticos: 
o US de abdome: é o método + utilizado p/ o rastreamento de AAA em 
pcts c/ + de 50 anos e acompanhamento p/ aneurismas pequenos. 
O rastreamento é indicado nos seguintes grupos: homens de 65 a 
75 anos que fumaram; homens de 65 a 75 anos que nunca 
fumaram, mas c/ fatores de risco p/ aneurisma. Rastreamento c/ EF 
e USG-ACC: homens de 60 anos que apresentam parentes de 1º 
grau ou irmãos com AAA; homens de 65 a 75 anos sem 
antecedentes; mulheres c/ + de 65 anos que fumam ou apresentam 
HF; seguimento periódico c/ USG de acordo c/ as medidas de 
aneurisma aortoilíaco. 
o AngioTC: é o exame padrão-ouro, é possível avaliar relações entre os 
óstios dos ramos da aorta e os limites do aneurisma, informações 
importantes p/ a programação cirúrgica 
o AngioRM: é + caro e utilizado apenas em pcts c/ alergia ao contraste iodado 
o Arteriografia: ñ é utilizada p/ dx e programação cirúrgica, esua utilização atual se restringe ao tto cirúrgico endovascular 
-Complicações: rotura (+ comum, > mortalidade); embolização distal de trombos murais (levando a isquemia aguda 
de MMII); trombose aguda do aneurisma. Aneurismas rotos podem se manifestar c/ dor abdominal de início súbito, 
irradiada ou ñ p/ a região lombar, e massa abdominal pulsátil, associada a história de síncope c/ perda de consciência. A rotura, 
na > parte das vezes, ocorre na parede posterior. Outros locais de rotura são o peritônio livre, situação geralmente catastrófica 
dado o choque hemorrágico; o duodeno causa uma fístula aortoduodenal que pode se manifestar c/ a chamada tríade de Kiari 
(dor, hematêmese e óbito) 
-Indicação de tto cirúrgico: recomendam cirurgia apenas p/ AAA c/ diâmetro máximo > do que 5,5 cm p/ homens e 5 
cm p/ mulheres. Aneurismas saculares devem ser sempre corrigidos, mesmo c/ diâmetro < do que 5 cm. Outra 
indicação são aqueles c/ AAA entre 4-5 cm c/ crescimento ≥a 1 cm/ano ou ≥a 0,5 cm em 6 meses que tenham boas 
condições clínicas, ou, ainda, pcts c/ aneurismas sintomáticos caracterizados por isquemia decorrente de 
embolização, sintomas compressivos, corrosão de corpos 
vertebrais, trombose do aneurisma etc. 
-CI ao tto endovascular: insuficiência renal não dialítica; tortuosidade 
importante das artérias ilíacas ou do colo do aneurisma impeditiva à 
colocação do dispositivo; calibre pequeno das artérias femoral/ilíaca;trombo no colo proximal do aneurisma; colo proximal muito curto 
-Complicações do tratamento cirúrgico — Aberto ou 
endovascular: 
o Precoces: isquemia de membro/intestinal/medular; IAM; 
pneumonia e insuficiência renal; lesão de ureter; lesão 
esplênica; pancreatite; endoleak (vazamento de sangue por 
meio da prótese. Os endoleaks tipos I, III e V requerem 
tratamento imediato, pois podem causar do saco 
aneurismático e rotura do aneurisma. Os endoleaks tipos II e 
IV, por sua vez, podem ser observados e tratados em caso de expansão do saco aneurismático.) 
o Tardias: fístulas aortoentéricas; pseudoaneuismas; infecção de prótese; trombose de protese 
-Aneurismas isolados da artéria ilíaca externa são raros; podem ser assintomáticos ou apresentar sintomas pélvicos 
compressivos ou decorrentes de processo erosivo — obstrução uretral, hematúria, trombose de veia ilíaca, obstrução 
intestinal ou déficit neurológico. Consideramos, em geral, uma artéria ilíaca comum aneurismática a partir de 1,8 cm. 
-Tratamento cirúrgico: é indicado aos casos assintomáticos c/ diâmetro acima de 3,5 cm 
-São pouco frequentes; em cerca de 80% há a degeneração da camada média, e 15 a 20% são decorrentes de 
dissecção da aorta ou 2º a outras doenças de base, como doenças do tecido conectivo (síndrome de Marfan, Ehlers-
Danlos, Turner) ou doença arterial inflamatória (Takayasu, Behçet ou de Células Gigantes). 
-Quadro clínico: são fusiformes e assintomáticos. Quando há sintomas apresentam: dor vaga localizada no tórax, no 
dorso, no flanco e no abdome; dor torácica por corrosões vertebrais, compressão de nervos intercostais e expansão 
do aneurisma; dispneia e tosse por compressão da traqueia e dos brônquios; disfagia por compressão esofágica; 
CIRURGIA VASCULAR Carolina Ferreira 
rouquidão por compressão do nervo laríngeo recorrente; hemoptise ou hematêmese por rotura p/ estruturas 
adjacentes; sintomas neurológicos (paraplegia e paraparesia); embolização de trombos p/ art. viscerais ou dos MMII 
-Exame físico: é possível palpar tumoração pulsátil sem limites nítidos junto ao bordo costal no epigástrio, 
caracterizando o sinal de DeBakey 
-Diagnóstico: o exame de escolha é a angioTC de tórax e abdome c/ reconstrução em 3D p/ melhor avaliação da 
porção torácica e da transição toracoabdominal da aorta. 
-Classificação: de acordo c/ Crawford 
o Tipo I: envolve a aorta torácica descendente, desde a origem da 
art. subclávia esquerda até a região das art.viscerais 
o Tipo II: envolve a aorta torácica a partir da artéria subclávia 
esquerda até a bifurcação da aorta abdominal; 
Tipo III: compromete a aorta torácica descendente distal a 
partir da 6º costela e porções variáveis da aorta abdominal; 
o Tipo IV: acomete toda a aorta abdominal, inicia-se abaixo do 
diafragma e estende-se até as artérias renais; 
o Tipo V: acomete a aorta torácica descendente, como no tipo III, 
porém se estende somente até o nível das art. renais. 
-Tratamento cirúrgico: é indicado diâmetro máximo > do que 6 cm, crescimento > que 0,5 cm em 6 meses, rotura ou 
complicações do aneurisma. Para fazê-lo, devem sempre ser considerados o quadro clínico do paciente, sua condição 
clínica e a experiência do cirurgião e do serviço.A técnica cirúrgica pode ser aberta ou endovascular. Nos grupos de I 
a III, deve ser feito o reimplante das artérias intercostais, visando o risco de paraplegia pós-operatória. 
-É a complicação + comum que afeta a aorta; a dissecção pode ocorrer tanto no sentido proximal como no distal. 
-Fatores de risco: idade avançada, hipertensão e alterações estruturais da parede da aorta 
-Etiologia: arteriosclerose, hipertensão arterial, doenças do tecido conjuntivo (síndrome de Marfan, Ehlers-Danlos), 
gestação, coarctação de aorta, valva aórtica bicúspide, arterites (células gigantes, Takayasu, Behçet, doença de 
Ormond), sífilis, trauma e iatrogenia. 
-Quadro clínico: síncope; ICC aguda, tamponamento cardíaco, IAM e insuficiência aórtica; hipertensão pulmonar; 
manifestações neurológicas como AVC, oclusão de 1 ou + artérias intercostais, neuropatia periférica, paraparesia ou 
paraplegia; insuficiência arterial aguda; dor abdominal, hemorragia digestiva e irritação peritoneal decorrentes de 
isquemia; derrame pleural, hemotórax, fístulas aortodigestivas. A dissecção pode determinar diferença nos pulsos 
carotídeos ou na PA de 1 membro superior p/ outro 
-Diagnóstico: clínico +EF + imagem (Rx de torax= alargamento do mediastino, c/ possível derrame pleural nos casos 
de rotura da falsa luz; Ecocardiograma transesofágico; angioTC= é o padrão -ouro no dx; angioRM; ECG) 
-Complicações: dissecção retrógrada e tamponamento cardíaco; rotura da falsa luz no saco pericárdico, no espaço 
pleural, no mediastino, no retroperitônio, no pulmão, no esôfago, átrio ou ventrículo direitos, parede da artéria 
pulmonar, septo cardíaco  BAV; obstrução completa ou parcial de ramo da aorta causando lesão em órgão-alvo 
obstrução da aorta — compressão da luz verdadeira ou intussuscepção da aorta. A principal complicação crônica é a 
dilatação da aorta dissecada, c/ transformação p/ aneurisma — na aorta ascendente, arco aórtico, torácica 
descendente, abdominal ou múltiplos. 
-Classificações: pode ser dividida em aguda, quando o dx é feito em menos de 14 dias, e crônica, quando feito além 
desse período. Existem 2 classificações atualmente utilizadas de acordo c/ sua extensão de acometimento 
anatômico: 
→ Classificação de Stanford: 
o Tipo A: atinge a aorta ascendente, independentemente de sua extensão; 
o Tipo B: não atinge a aorta ascendente; geralmente se inicia após a emergência da 
artéria subclávia esquerda. 
→ Classificação de DeBakey: 
o Tipo 1: atinge a aorta ascendente e descendente 
o Tipo 2: atinge apenas a aorta ascendente; 
o Tipo 3: atinge apenas a aorta descendente 
-Tratamento na fase aguda: se a dissecção da aorta for do tipo A, o tto 
definitivo será cirúrgico, c/ substituição da aorta ascendente por prótese, 
necessitando de circulação extra-corpórea e parada circulatória total. Caso a 
dissecção seja do tipo B, só será cirúrgico se houver dilatação > que 6 cm, rotura 
da falsa luz, oclusão de ramos aórticos ou dor intratável. Caso contrário, o 
tratamento é clínico, c/ a manutenção das medidas iniciais (eliminação da dor; PA;  da força de contração e da 
CIRURGIA VASCULAR Carolina Ferreira 
velocidade de ejeção do ventrículo esquerdo------ por meio de BB-esmolol,metoprolol + VASODILATADORES-nitroprussiato de 
sódio + ANALGESIA) 
-Tratamento na fase crônica: são os casos de dissecção do tipo B quando a aorta se dilata. A indicação é cirúrgica 
pode ser feito de maneira convencional ou endovascular. 
-Quadro clínico: dor local + neuralgia + edema por compressão venosa e nervosa + isquemia. A rotura é rara 
-Aneurisma da artéria poplítea: é o + comum; c/ frequência é bilateral, está associado em alguns casos ao AAA. Acomete + 
homens. Etiologia: degenerativa; trauma (projeteis ou perfurocortantes). QC: massa pulsátil assintomática na região posterior do 
joelho, c/ sintomas compressivos ou ñ (edema do membro, TVP ou dor na perna). Rotura pe rara. Dx: US c/ doppler + angioRM + 
angioTC + arteriografia. Assintomáticos c/ diâmetro ≥ que 2 cmindicação cirúrgica. Trombo intramural, tortuosidade e ausência 
de pulsos distais o risco de complicações decorrentes do aneurisma, portanto são indicações p/ a correção. Já os sintomáticos 
sempre têm indicação cirúrgica. 
-Aneurismas da artéria femoral comum: pouco frequentes, aneurismas anastomóticos são recorrentes nessa região, 
relacionados às cirurgias de revascularização c/ pontes. QC: massa pulsátil na região inguinal associado a isquemia no membro 
ou compressão de estruturas venosas/nervosas.Dx: US c/ doppler. Complicações: trombose, embolização e rotura. Tto cirúrgico: 
indicado no aparecimento de complicações, crescimento rápido e diâmetro > que 2,5 cm. Os pseudoaneurismas e os 
anastomóticos sempre devem ser tratados (c/ compressão local c/ USG ou injeção de trombina no pseudoaneurisma) 
-São raros, e a complicação + frequente é a rotura; + comuns são os de artéria esplênica (60%), seguidos pelos da 
artéria hepática (20%) e artéria mesentérica superior (5,5%). 
-Aneurisma da artéria esplênica: baixa prevalência, + frequente em mulheres >50 anos. É sacular e a maioria se localiza no 
terço médio ou distal da art.esplênica ou nos pontos de bifurcação. FR: feminino, história de múltiplas gestações e hipertensão 
portal. QC: dor abdominal no flanco E + choque + distensão abdominal + morte. Indicação cirúrgica de urgência é p/ os casos de 
rotura/sintomáticos. P/ os pcts assintomáticos, a indicação cirúrgica é p/ aneurismas > que 2-3 cm de diâmetro 
-Recomendações de intervenção cirúrgica p/ os aneurismas em suas diferentes topografias são: 
o Aorta abdominal infrarrenal: ≥a 5,5 cm p/ homens e ≥ a 5 cm p/ mulheres; 
o Aorta torácica descendente ou toracoabdominal: ≥a 6 cm; 
o Artérias ilíacas (comum, interna e externa): ≥a 3,5 cm; 
o Artéria poplítea: ≥a 2 cm 
o Artéria femoral comum: ≥a 2,5 cm 
o Artéria esplênica: ≥a 2 a 3 cm (controverso)

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