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Intervenções para Prevenção do Suicídio

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FACULDADE ESTACIO DE SÁ OURINHOS
PROJETO TERAPÊUTICO SINGULAR
SUICÍDIO: A MORTE COMO RECURSO E PEDIDO DE AJUDA. QUAIS AS INTERVENÇÕES POSSÍVEIS?
ALUNA: ISABELA MARIANA PONTES BORIN 
RA: 201901164403
ORIENTADORA: JOELMA CAMILO
Ourinhos/2023
INTRODUÇÃO
O Suicídio é considerado como uma autoeliminação consciente, voluntária e intencional. Num sentido mais amplo, o suicídio inclui processos autodestrutivos inconscientes, lentos e crônicos. (Levy,1979). Essa citação representa exatamente a história que o filme Elena de Petra Costa nos passa.
 A jovem Elena começa a sentir um vazio com nos seus 15 anos, após a separação dos pais, a tristeza toma conta da jovem atriz, sufocando cada gosta de esperança diante da vida, ela admite a falta de amor próprio, exigindo-se o máximo na sua carreira, mesmo não estando bem emocionalmente, o que consequentemente nos leva a exaustão física e psicológica, ela relatava que seu corpo estava doente, pois ser atriz era o motivo de vida pra ela e sem isso não tinha motivos para ela seguir com a vida.
Os familiares e amigos da atriz sentem a dor, o desespero e a preocupação antes e depois do suicídio, sua irmã Petra, nos mostra que as angústias, dores, belezas, prazeres e fraquezas, podem servir de gatilhos para a depressão. O filme nos revela que mesmo quando estamos conquistando aos poucos nossos sonhos a falta de amor próprio e esperança que tudo pode dar certo, mais a pressão do dia a dia, problemas que podem surgir e que as vezes são interpretados sem solução desencadeiam um pensamento suicida.
No filme mostra que Elena e sua mãe procuram ajuda profissional, e nos faz refletir sobre a importância de estarmos atentos aos aspectos não óbvios do suicídio e como aprender a lidar com ele. A saúde mental é essencial para todos e merece ter uma atenção significativa, pois é o estado que mais afeta a população. No CAPS a tentativa de suicídio ou pensamentos suicidas são considerados transtornos graves e nessa instituição fazem o acolhimento de pessoas que admitiram que estão passando por dificuldades e que não conseguem superar sozinhas. 
Na atenção primaria, o enfermeiro deve ser capaz de identificar os sinais e sintomas de pacientes com ideação suicida, sendo capaz de realizar a escuta qualificada, mostrando foco e importância no relato do paciente, deixando de lado seus pensamentos e opiniões sobre o caso, pois o enfermeiro deve se torna uma pessoa de confiança, dessa maneira o paciente se sente seguro em contar o que está acontecendo e como está se sentindo em relação a sua própria vida.
PLANO DE CUIDADOS - DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM 
No caso de Elena percebemos que ela sofre com desesperança caracterizada pelo afeto diminuído, relacionado ao isolamento social, baixa autoestima crônica caracterizada pela falta de sucesso nos eventos da vida, relacionado aos transtornos psiquiátricos, ou seja, o fato dela ter colocado o sonho de ser atriz como objetivo de vida, a ansiedade caracterizada pela angústia, pelo medo, o enfrentamento ineficaz relacionado ao divórcio dos pais e o risco de suicídio relacionado a desesperança.
Esses diagnósticos se encaixam tanto a personagem principal, quanto aos familiares, pois eles sentem a culpa de não ter conseguido ajudar, a culpa de não ter impedido que a tragédia acontecesse, começam a viver como ela vivia, a sentir e expressar o que ela passava e consequentemente podem desencadear pensamentos e ações suicidas.
PLANO DE CUIDADOS – INTERVENÇÕES
Umas das ações da enfermagem no caso de Elena e sua família, seria o apoio emocional, auxiliar o paciente a reconhecer seus sentimentos e conforta-los dizendo que todos sentem isso, que é normal, auxiliando a expressar essas angústias com atividades terapêuticas seguras, como desejar, escrever, fazer crochê, algo que ajuda a estabilizar o estado emocional.
Realizar a esculta ativa, mostrar que mesmo não sendo da família, o paciente possui uma rede de apoio, mostrar interesse, sem julgamentos sobre o que ele relata, apenas estar ali presente, sendo uma pessoa que demostre confiança e ao mesmo tempo observar os sinais e sintomas, para saber se tem indício de atitudes suicidas ou depressão.
Promover o fortalecimento da autoestima, encorajar o paciente, dizer que é uma pessoa capaz de fazer qualquer coisa, é só questão de saber o seu próprio limite, mostrar que a vida pode estar esperando mais coisas que só ela é capaz de fazer, dizer e mostrar que mesmo nas dificuldades devemos ter esperança e paciência.
META
Garantir que o profissional de saúde tenha capacidade para identificar os sinais e sintomas do paciente com idealização suicida, saber ter o diálogo adequado na hora de conversar e aconselhar o paciente, encaminhar aos multiprofissionais e auxiliar o paciente a entender o que está passando, esclarecendo as dificuldades e a supera-las no tempo que o paciente se sinta bem. 
RESULTADO
Cada paciente demonstra sinais e sintomas diferentes, cada um possui um tempo de aceitação da doença e superação, com todas as intervenções sendo colocadas em práticas, o que se espera é que Elena e seus familiares, entendam e aceitem as dificuldades e com ajuda da equipe multidisciplinar a superação seja alcançada, o que melhor a relação com sigo mesmo, familiares, relacionamento profissional, esclarecimento e autocontrole sobre os indícios de depressão, para que não haja agravamento do caso e uma melhora na qualidade de vida, com percepções mais positivas sobre a vida. 
REFERÊNCIA
BOND, L. Centros de assistência de saúde mental ajudam na prevenção ao suicídio. Agência Brasil, 2018.
 
	
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