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Material Complementar Farmacoepidemiologia

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2
FARMACOEPIDEMIOLOGIA
Nessa área da ciência o medicamento é utilizado como ob-
jeto de estudo sendo considerado determinante de saúde 
ou de doença em uma população ou grupo específico.
Abaixo seguem algumas definições a respeito de FarmacoEpidemiologia que 
sendo, mais simples ou complexo conceito, se referem ao mesmo raciocínio.
 
A FARMACOEPIDEMIOLOGIA precisa da ponte de conhecimentos entre as áreas 
da FARMACOLOGIA CLÍNICA E A EPIDEMIOLOGIA.
Tognoni; Laporte (1989) estabelecem que a “epidemiologia dos medicamen-
tos e dos tratamentos é o estudo do uso e dos efeitos desses medicamentos’
Strom (1994) define de forma mais específica, propondo a Farmacoepide-
miologia como o “estudo do uso e dos efeitos dos medicamentos em um 
grand e número de pessoas.
Porta; Hartzema; Tilson (1998), por sua vez, conceituam essa disciplina como 
a aplicação de raciocínio, conhecimento e rnétodos epidemiológicos ao estu-
do do uso dos medicamentos e de seus efeitos, quer sejam eles benéficos ou 
adversos, em populações humanas.
3
| Farmacoepidemiologia
 

 
Está inserida no contexto de estudo pré-comercialização, caracterizado por es-
tudos de investigação experimental, os chamados ENSAIOS CLÍNICOS, que é a 
última fase de testes de uma droga. 
Realizados com: 
• Poucos pacientes
• Grupos específicos são excluídos: gestantes, idosos e crianças
• Condições de seguimento são rigorosas
• Pouco tempo (semanas, poucos meses)
Portanto, as informações coletadas são bastante ARTIFICIAIS, SUPERFICIAIS.
Farmacologia 
clínica
Epidemiologia
FARMACOEPIDEMIOLOGIA
Última fase da avaliação de desenvolvimento de um medicamento e é 
absolutamente essencial para completar o conhecimento de um novo 
produto para garantir a efetividade, segurança, racionalidade e o uso custo-
efetividade (Cobert e Biron, 2002)
Assegurar medicamentos 
seguros e eficazes no mercado
4
| Farmacoepidemiologia
E ainda tem os estudo pós-comercialização, onde encotramos a aplicação com 
o objetivo de:
SUPRIR AS LIMITAÇÕES METODOLÓGICAS DOS ENSAIOS EM GRUPOS 
PEQUENOS NA FASE PRÉ-COMERCIALIZAÇÃO.
• Para avaliar o padrão de prescrição do medicamento
• Utilização pelo paciente
• Casos de superdosagem
Portanto, cabe dizer que ela: 
Estuda:
• Frequência e a distribuição das doenças, agravos ou eventos relacionados 
à saúde da população 
• Determinantes e fatores que influenciam essa distribuição
• Usa farmacologia para caracterizar a eficácia e segurança de fármacos
Quais os objetivos da Farmacoepidemiologia?
Descrever, explicar, controlar e prever a utiliza-
ção e os efeitos da terapêutica medicamentosa 
em tempo, espaço e populacão definida.
5
| Farmacoepidemiologia
PAPEL DO FARMACÊUTICO NA FARMACOEPIDEMIOLOGIA
Já que esta área se refere à maneira como os medicamentos afetam a popula-
ção é natural que o Farmacêutico desempenhe papel importante nela. 
Vertentes da Farmacoepidemiologia: 
Plantas medicinais
Hemoderivados
Produtos biológicos
6
| Farmacoepidemiologia
Em resumo....
Agora vamos ver cada vertente separadamente. Começando pela Farmacovi-
gilância.
Primeiramente, acho válido comentarmos um pouco a respeito do estudo tran-
versal que também são utilizados e pode ser cobrado na sua prova.
• É um estudo observacional, não tem intervenção do pesquisador.
Para melhor entendimento a respeito da metodologia imagine que você tira uma 
foto da população de seu interesse para estudo em determinado tempo, espaço, 
condição de exposição e desfechos observados.
ESTUDOS TRANSVERSAIS
7
| Farmacoepidemiologia
MAS POR QUÊ?
Porque você não tem como saber se o que está causando o surgimento do 
desfecho em questão foi devido à exposição X específica.
ENTÃO, IDENTIFICAR A CAUSALIDADE NESTE TIPO DE ESTUDO NÃO É POS-
SÍVEL.
Condução do estudo:
Nesse momento, você como pesquisador, não pode atribuir causalidade 
entre exposição e desfecho.
Não se tem conhecimento do que veio primeiro a exposição ou efeito 
observado.
Definição da população de 
interesse
Amostragem de parte da 
população para estudo
Determinar presença ou 
ausência do fesfecho e 
exposição de cada indivíduo
8
| Farmacoepidemiologia
baixo estão as possíveis relações situações que podem ser encontradas entre os 
participantes do estudo:
Exposição Desfecho
SIM NÃO
Sim A= Indivíduos expostos + 
apresentam desfecho
B= Indivíduos expostos 
+ não apresentam 
desfecho
Não C= Indivíduos não 
expostos + apresentam 
desfecho
D= Indivíduos não 
expostos + não 
apresentam desfecho
Se dividirmos a prevalência do desfecho entre os expostos (a/ a+ b) e prevalência 
do desfecho entre os não-expostos (c / c + d) obteremos a razão de prevalência.
Razão de prevalência = 
Quanto maios for o numerador, maior será a associação entre desfecho e expo-
sição estudados. 
a
c
a + b 
c + d 
9
| Farmacoepidemiologia
 
 
Exemplo: Quais as frequências do fator de risco e do desfecho em estudo?
 Existe associação entre o fator de risco e o desfecho em questão?
Este estudo 
PERMITE:
Reconhecimento de grupos vulneráveis
Padrão de consumo de medicamentos
Prevalência de exposição a fatores de 
risco como hábitos alimentares, estilo de 
vida, tabagimso, etilismo
Medir e descrever frequência de doenças e 
caracterizar fatores de risco em um deter-
minada população específica
• Barato, simples, rápido (não necessita se-
guimento da população)
• Ninguém é exposto a algum agente causal
• Não permite determinar causalidade
• Grupos de estudos podem apresentar ta-
manhos amostrais diferentes -> perda de 
eficiência estatística
• Não determina duração da doença
Vantagens
Desvantagens
10
| Farmacoepidemiologia
EXEMPLO DE ESTUDO TRANVERSAL
 Î Interesse de investigar a prevalência de infecção por Clamídia na popula-
ção e qual a relação da mesma com o uso de anticoncepcionais orais.
Definição da população-alvo: mulheres atentidas em Hospital Y.
Amostragem da população: 200 mulheres
Características a estudar: histórico de uso de anticoncepcionais orais no último 
ano + coleta vaginal com swab para exame microbiológico.
Tempo: 6 meses para examinar todas as mulheres da amostra.
Resultado: 
• Das expostas ao uso de anticoncepcional, 20% apresentaram teste positi-
vo para Clamídia (prevalência de 20%)
• Das NÃO-expostas ao anticoncepcional, 10% apresentaram teste positivo 
para Clamídia (prevalência de 10%)
A prevalência de infecção por Clamídia nas expostas é o dobro das não expos-
tas (razão de prevalência: 0,2/0,1 = 2,0).
 Î Resultado de uma observação clínica
• Úteis para levantar hipóteses sobre o efeito dos medicamentos.
• Associado a eventos raros que tem início logo após a introdução da farma-
coterapia.
• Não dá para estabelecer causalidade (não tem grupo controle para 
comparação)
RELATO DE CASO
11
| Farmacoepidemiologia
• Investiga profundamente a doença de um paciente (por que? como?)
• Normalmente engloba não mais que 3 casos
 
Causalidade: relação direta na qual pode-se atribuir que o evento ob-
servado decorreu de uma exposição específica.
*Quando a gente pensa em grupo controle devemos lembrar que este 
é composto por uma população que não apresenta a característica de 
interesse a ser avaliada pelo estudo.
 Por exemplo: Grupo de estudo = administração 
do fármaco 
 Grupo controle = administração 
de placebo
• Fácil de realizar, baixo custo
• na clínica, pode acompanhar paciente por anos para 
obter quadro de detalhes a respeito da doença
• Possibilidade intensiva de cada caso
• Situações atípicas, inusitadas, de resultado terapêutico 
inesperado
• Não abrange pacientes em todas as fases de manifes-
tação da doença
• Não há grupo controle para comparar resultados
• Número pequeno de indivíduos para observação clínica
• Interpretações errôneas do investigador
Vantagens
Desvantagens
12
| Farmacoepidemiologia
SÉRIES DE CASOS 
• Quandosérie de casos estão se repetindo
• Permite ter idéia de incidência e prevalência do efeito observado
• Também não existe grupo controle para fins de comparação
• Normalmente engloba mais de 3 casos
 Î Sinônimo: estudo de grupos, estudo comunitário
• Foco no GRUPO DE PESSOAS e NÃO NO INDIVÍDUO.
• Dados comparados a outras áreas ou no tempo (séries temporais), ou am-
bos
• Particularidades do indivíduo não interessam, mas sim o grupo de indiví-
duos como todo
• Mas deve-se tomar cuidado, o efeito ocorrido numa população de indi-
víduos não significa que ocorrerá individualmente, ou seja, não podemos 
“extrapolar” o evento observado na população (como todo) para um indi-
víduo (representante de uma pequena parte do todo).
• Servem como fontes adicionais para hipótese, que podem sustentá-la
• Maior parte da fonte de dados são os estudo demográficos. 
ESTUDOS ECOLÓGICOS
13
| Farmacoepidemiologia
ÚTIL PARA TESTAR PLAUSIBILIDADE DE NOVAS HIPÓTESES OU GERAR NOVAS 
HIPÓTESES
Também pode avaliar eficácia de intervenção
Problema principal: FALÁCIA ECOLÓGICA -> não se pode extrapolar a interpre-
tação do estudo ecológico para apenas um indivíduo, e vice-versa. 
EXEMPLO DE ESTUDO ECOLÓGICO
Sais de lítio teriam potencial sedativo? Propriedade de controlar estados psicó-
ticos?
Se SIM: internações hospitalares por essa doença (mania) devem ser menos fre-
quentes em regiões onde a água para consumo seja rica em Lítio. 
PESQUISA:
• Água de beber analisada para concentração de lítio
• Observou-se prevalência de doenças mentais em 27 cidades
14
| Farmacoepidemiologia
 
• Distinguir o efeito do medicamento pesquisado de outros possíveis efeitos 
causados por outros fatores, como por exemplo, a própria evolução natural 
da doença.
• E ainda permite detectar as reações adversas a medicamentos.
• Planejado para determinadar a eficácia de um novo medicamentos
• Detectar RAM
É um estudo experimental já que o pesquisador quem determina qual dos gru-
pos que receberá o fármaco pesquisado ou não. 
 Î COORTE
ESTUDO DE COORTE E CASO-CONTROLE
ESTUDO CLÍNICO CONTROLADO
• Baixo custo, rápida execução
• Consegue estimar efeitos de uma exposição, porque 
compara com outros grupos
• efeitos que só podem ser medidos a nível ecológico (im-
plantação de um novo sistema de saúde) 
• Dados pessoais não estão idsponíveis
• Depende da qualidade das informações que estão dis-
poníveis
• Não se leva em conta variabilidade da característica es-
tudada dentro do grupo
Vantagens
Desvantagens
CAUSA EFEITO
15
| Farmacoepidemiologia
É estudo observacional, ou seja, não tem intervenção do pesquisador
• População é selecionada de acordo com a sua exposição
• População é seguida durante o tempo para avaliar incidiência da doença
Úteis para: 
Ex: estudar associação do uso de cocaína por gestantes e a prematuridade do 
recém-nascido
Então, em uma população de gestantes seleciona-se aquelas que fazem o uso 
de cocaína (grupo exposto) e aquelas que não usam cocaína (grupo controle). 
Ambos os grupos são acompanhados durante todo o período da gravidez até o 
surgimento do desfecho de interesse, neste caso, o parto prematuro. 
Perceba que estamos partindo da investigação da CAUSA para o EFEITO. E que 
tanto o grupo exposto como o grupo controle fazem parte da MESMA popula-
ção GERAL.
16
| Farmacoepidemiologia
Tópico adicional à aula!
 Î CASO-CONTROLE: Parte-se dos efeitos observadas para identificar as 
causas dos mesmos
PROSPECTIVO
RETROSPECTIVOEstudos de coorte 
Vale a pena 
LEMBRAR!!
• Grupos exposto e não-exposto selecionados no início do 
estudo e são acompanhados pelo tempo especificado.
• Pesquisador/investigador olha para trás e seleciona 
grupos de comparação. Acompanha-os até o presente.
PROSPECTIVO
RETROSPECTIVO
• Exposição precede o defecho
• Incidência dos efeitos tanto no grupo exposto como no 
não-exposto
• Pode avaliar vários desfechos
• Perdas de participantes durante o acompanhamento do 
estudo
• geralmente são estudos caros
• Viés de seleção de pacientes, coleta de informação, con-
fundidores
Vantagens
Desvantagens
17
| Farmacoepidemiologia
• Também chamados de estudos de referência
• Pacientes com uma doença (grupo de casos) são comparados com contro-
les que não possuem a doença
• Mede-se a prevalência da exposição passada para conhecer ou suspeitar 
dos fatores de risco
• Normalmente rápidos e mais baratos que os de coorte, de fácil execução
• Eficiente para desefechos raros
• Sujeito a viéses de memória
• Difícil se registros inadequados ou não confiáveis
Após a coleta dos dados de interesse...
Utiliza-se o Odds Ratio (razão de chances) como uma medida de força da asso-
ciação entre exposição e o desfecho.
Ex: Se avaliar uma doença X e uma exposição específica (poluição) podemos 
ter:
total de casos: 25
total de controles: 125
total de casos expostos: 15
total de controles expostos: 50
EFEITO
CAUSA
Razão da probabilidade de uma exposição no grupo de caso para 
probabilidade de uma exposição no grupo controle.
CAUSA EFEITO
18
| Farmacoepidemiologia
probabilidade de exposição em casos: (15/25)
probabilidade de não exposição em casos: (10/25)
probabilidade de exposição em controles: (50/125)
probabilidade de não exposição em controles: (75/125)
chance entre expostos = (15/25)/(10/25) = 1,5
chance entre não expostos = (50/125)/(75/125) = 0,67
Odds ratio (razão das chances) = 1,5/0,67 = 2,25
Ou, simplesmente, (15/10)/(50/75) = 2,25
O QUE SIGNIFICA ESSE NÚMERO?
A chance de exposução entre casos é igual a 2.25 vezes a chance de exposição 
entre controles
Então...AQUI TEMOS GRUPO PARA REALIZAR COMPARAÇÃO.
 
Fármaco 
estudado
Grupo de interesse
Placebo
Grupo controle
19
| Farmacoepidemiologia
Úteis para observar o uso dele ao longo do tempo, identificando potencais pro-
blemas associados ao seu uso e avaliar efeitos de intervenções reguladoras e 
educativas.
 Î ESTUDOS QUANTITATIVOS
 Estimar o consumo de medicamentos, permitindo comparação
 Consumo de acordo com idade, sexo, classe social, morbidade
• Permite observar taxa d RAM notificadas
• Monitorar uso de classes terapêuticas
• Prevalência de doenças
• Estimar gastos
 Î ESTUDOS QUALITATIVOS
Envolve adequação ao uso do medicamentos, levando em consideração 
informações sobre segurança e eficácia
• Basicamente descrevem os hábitos de prescrição dos medicamentos (in-
dicação, dose..)
• Estudos de prescrição e de adesão ao tratamento
INDICADORES:
• Qual a % de medicamentos que estão sendo prescritos?
• Qual a % de medicamentos dispensados aos pacientes?
• Medicamentos prescritos estão na lista de medicamentos padronizados?
ESTUDO DE UTILIZAÇÃO DE MEDICAMENTOS
20
| Farmacoepidemiologia
 
Ambos reconhecidos pela Organização Mundial da Saúde como padrão inter-
nacional para os estudos de utilização de drogas.
 
No contexto de Farmacoepidemiologia, como se dá a classificação 
de medicamentos?
• Classificação Anatômica Terapêutico Química
• Drogas divididas em grupos de acordo com órgão/siste-
ma no qual elas atuam e suas propriedades farmacoló-
gicas e terapêuticas
• Unidade de comparação internacional que permite com-
parações em diferentes locais e em diferentes épocas, 
independnte do preço e composição das unidades dos 
medicamentos
Anatomical- 
Therapeutic- 
Chemical (ATC)
Dose Diária 
Definida (DDD)
Grupos anatômicos listados relativo ao sistema de ação de fármaco:
• Tratamento alimentar e metabolismo;
• Sangue e órgãos hematopoéticos (sistema cardiovascular);
• Dermatolõgico;
• Sistema genitourinário e hormônios sexuais não sexuais; Antiinfecciosos 
gerais para uso sistêmico;
• Agentes antineoplásicos e imunomodulares;
• Sistema músculo-esquelético;
• Sistema nervoso central; antiparasitários;
• Sistema respiratório;
21
| Farmacoepidemiologia
Dose média de manutenção diária para determinado fármaco 
na sua indicação principal em adultos (70kg)
• DDD/leito-dia• DDD/100 leitos-dia
• Estimativa do consumo do medicamento em determinado período, e por 
paciente.
Questão
Sobre os delineamentos em epidemiologia, coloque (V) para Verdadeiro e (F) para Falso. 
Em seguida, assinale a alternativa CORRETA. 
( ) Os estudos ecológicos são úteis para gerar hipóteses.
( ) Em estudos de coorte a exposição e o efeito são medidos no mesmo momento e a cada 
onda.
( ) Um estudo de casos e controles tem início com o inquérito populacional. A partir desses 
resultados são realizadas as análises.
( ) Os estudos transversais são úteis para avaliar as necessidades de saúde da população, 
porém pode apresentar causalidade reversa.
( ) Ensaios comunitários são utilizados para avaliação da efetividade de programas de saúde. 
a) F, V, F, V, F.
b) V, V, F, F, F.
c) V, V, V, F, F. 
d) V, F, F, V, V.
Comentário: No Segundo item: os estudos de coorte partem da causa (exposição) para efeito 
observado, os dois não são medidos ao mesmo tempo. No terceiro item: os estudos de caso-
-controle iniciam com a seleção dos grupos dentro da população escolhida.
Bom estudo! Abraço,
Prof. Nath.

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