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Rochas ornamentais

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UNIVERSID ADE WUTIVI-UNITIVA 
 Faculdade de Engenharias, Arquitetura e Planeamento Físico 
 Curso de Licenciatura em Engenharia de Minas 
 3ª Ano 
 II Semestre 
 Cadeira: Mineração à Céu Aberto 
 Tema: Lavra de Rochas Ornamentais 
Discentes: 
 Armando Guize 
 Anderson Bila 
 Anibal Junior 
 Chelton Banze 
 António Duarte 
 Eto Erneta Alutha 
 Esperança Parrruque 
 Eunice Keith 
 Noémia Hare 
 Patra André 
 Priscila Sitole 
 Zelma Meque Docente: : Eng˚. Gilberto Cassecussa 
Boane, Setembro de 2022 
 UNIVERSIDADE WUTIVI-UNITIVA 
 Faculdade de Engenharias, Arquitetura e Planeamento Físico 
 Curso de Licenciatura em Engenharia de Minas 
 3ª Ano 
 II Semestre 
 Cadeira: Mineração à Céu Aberto 
 Tema: Lavra de Rochas Ornamentais 
 
Discentes: 
 Armando Guize 
 Anderson Bila 
 Aníbal Junior 
 Chelton Banze 
 Antonio Duarte 
 Eto Erneta Alutha 
 Esperança Parrruque 
 Eunice Keith 
 Noémia Hare 
 Patra André 
 Priscila Sitole 
 Zelma Meque 
 Docente: Eng˚. Gilberto Cassecussa 
 
Boane, setembro de 202 
Introdução 
O presente trabalho é sobre a lavra de rochas ornamentais. A natureza dos métodos de 
lavra de rochas ornamentais varia em função das características do maciço rochoso, 
condições topográficas, afloramento, fraturas, tipo e espessura da cobertura etc. O 
material de interesse na frente de lavra pode apresentar-se com foliação desenvolvida, 
viabilizando a extração é denominado de blocos devido a sua aresta retangulares e em 
prancha devido ao tombamento, ou em forma compacta, . Quando a extração se dá por 
blocos, a mesma pode ser feita de maneira mais simples, a partir de matacões isolados ou 
por desabamento provocado por detonações, porém o tipo de extração em blocos mais 
usado é a explotação via “maciços rochosos”, quando se extraem blocos diretamente de 
um maciço rochoso compacto. Neste trabalho é apresentada uma revisão dos métodos de 
lavra, técnicas de corte e operações unitárias e auxiliares da lavra. Posteriormente 
apresentando a nossa maquete de Rochas Ornamentais por método de bancadas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Objetivos 
Objetivo geral 
 Apresentar o processo de extração de lavra de rochas ornamentais 
 
Objetivos específicos 
 Falar da lavra de rochas ornamentais; 
 Descrever os métodos de lavra das rochas ornamentais; 
 Abordar as operações unitárias e auxiliares da lavra; 
 Explicar as tecnologias empregues na lavra de rochas ornamentais; 
 Mostrar a maquete correspondente a lavra de rocha ornamental Granito. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Lavra de rochas ornamentais 
As rochas são agregadas de um ou mais minerais formados por processos naturais, 
geodinâmicos. 
As rochas ornamentais, também vulgarmente designadas por Pedras Dimensionais 
(Bowles, 1939; Currier, 1960 e Barton, 1968), ou Pedras Naturais, podem ser definidas 
como a matéria-prima de origem mineral utilizada como material de construção com 
funções essencialmente decorativas. Cabem neste âmbito todos os tipos rochosos 
extraídos e processados segundo as mais variadas dimensões e formas, desde os pequenos 
cubos utilizados no calcetamento de ruas, até às finas placas de rochas xistentas usadas 
em revestimentos, passando, como é óbvio, pelos grandes blocos destinados à obtenção 
de chapas para revestimentos diversos, estatuária, pedras tumulares, etc. 
A lavra das rochas ornamentais consiste em uma actividade cujo objectivo é a remoção 
de material útil ou economicamente aproveitável dos maciços rochosos ou dos matacões. 
O produto da etapa de lavra ou extracção é o bloco de arestas aproximadamente 
rectangulares, de dimensões variadas que procuram obedecer ou aproximar-se tanto 
quanto possível daquelas que proporcionem o melhor aproveitamento do material e a 
maior utilização da capacidade produtiva dos equipamentos nas etapas de 
beneficiamento. 
A extracção dos blocos de rochas ornamentais pode ser realizada tanto por lavra à céu 
aberto como por lavra subterrânea. O primeiro tipo de lavra ocorre em maior frequência, 
sendo subdividido em dois grandes grupos: lavra de matacão e lavra de maciço. 
A lavra do maciço apresenta maior incidência e é realizada, como o próprio nome indica, 
directamente no maciço rochoso, sendo este último definido como o conjunto formado 
pela matriz rochosa e por todas as descontinuidades nela contidas. 
A lavra em maciço pode ser realizada em pedreiras a céu aberto, as mais frequentes, ou 
em pedreiras subterrâneas. As pedreiras a céu aberto, instaladas em maciços rochosos, 
são agrupadas em: 
 Pedreiras em cava sobre terrenos planos; 
 Pedreiras em encostas de terrenos inclinados; 
 Pedreiras de nivelamento. 
 
 FIG.1Pedreira em cava 
 
 
 FIG.2 pedreira em encosta 
 
Cada tipo de rocha possui características específicas e por isso possuem fluxos de 
processos produtivos diferentes, exigindo técnicas de lavra e beneficiamento distintas. As 
rochas ornamentais podem ser divididas em três grupos: Ardósias; Mármores e Granitos; 
e Quartzitos. 
Formação e tipos de rochas-ornamentais 
As rochas têm a sua formação relacionada com a atuação de diferentes processos 
geológicos, que se desenvolvem desde profundos níveis da crosta ou do manto até a 
superfície da Terra, assim identificados: 
• Magmatismo – responsável pela formação de rochas ígneas plutônicas e 
vulcânicas, como granitos e basaltos; 
• Sedimentação – responsável pela formação de rochas sedimentares, por exemplo, 
de arenitos, calcários, dolomitos e folhelhos; 
• Metamorfismo – responsável pela formação de rochas metamórficas, tais como 
ardósias, xistos, mármores, quartzitos e gnaisses; 
• Alteração, Retrabalhamento e Metassomatismo – esse conjunto de processos 
são responsáveis por alterações e modificações em materiais pétreos previamente 
formados, impondo aos mesmas diversificadas variações cromáticas e composicionais. 
Sendo que no nosso foco são as Rochas Ornamentais, vamos nos focar em processos 
magmáticos, onde se formam os granitos. 
Tipos de lavra de rochas ornamentais 
 Lavra de maciços rochosos 
 Lavra do tipo fossa 
É um método de lavra que apresenta um impacto visual pequeno, pois a área explorada 
só pode ser vista de níveis mais elevados. Uma das desvantagens é que atinge facilmente 
o lençol freático e o bombeamento de água do interior da cava às vezes deve ser constante. 
O acesso à frente de lavra é feito através de escadas (do tipo marinheiro) ou de guindastes. 
Seu uso depende, entre outros fatores, das condições geológicas da jazida. 
 
 
 Fig 3 lavra tipo fossa 
 
 
 
 
 
Lavra do tipo poço 
Esse método é mais oneroso que o anterior, pois possui rampas laterais com forte 
inclinação,que são utilizadas para acesso à frente de lavra. Problemas com inundações e 
acidentes de trabalho são comuns em pedreiras que utilizam esse método. Nos casos em 
que a qualidade da rocha oferece condições de estabilidade, o avanço da lavra em 
profundidade nos tipos fossa e poço pode levar à necessidade de mudança para a lavra 
subterrânea. 
 
 Fig4. Lavra tipo poço 
 
Vantagens da lavra 
 Lavra racional 
 Reflexo positivo na relação custo ou benefício 
 Alto controlo operacional 
 
Lavra por desabamento 
O método de lavra por desmoronamento ou desabamento é aplicado para os casos em que 
a rocha se apresenta sob a forma de prismas delimitados por falhas ou planos de 
esfoliação, dispostos em afloramentos caracterizados por elevados gradientes 
topográficos. A estrutura cebola existente no maciço rochoso, que consiste em fracturas 
subparalelas que acompanham a morfologia do maciço, permite que enormes volumes de 
rocha sejam removidos, por meio de desmontes realizados através do emprego de 
explosivo deflagrante, sendo a pólvora negra o explosivo carregado nos furos localizados 
na parte posterior desses volumes primários. O desmoronamento ocorre ao longo dos 
planos de fracturas existentes, com auxílio da gravidade, a partir da deflagração da 
pólvora negra. Nos pontos de queda (pé da encosta), o volume desmontado é desdobrado 
em volumes secundários (filões), que serão tombados e esquadrejados em blocos. 
 
 
 Fig5.Lavra de rochas por desabamento. 
 
 
 Fig6. lavra por desabamento 
 
Lavra selectiva 
O método de lavra selectiva aplica-se frequentemente nos casos onde o maciço a ser 
explorado possui, como característica, a presença de famílias distintas de fracturas 
com orientações principais preferencialmente ortogonais. Assim sendo, tais fracturas 
podem ser aproveitadas como planos naturais de separação de porções rochosas, 
 e com auxílio de cortes complementares, obtêm-se volumes liberados e prontos para 
a realização das operações de recorte e esquartejamento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Fig7. Lavra seletiva 
 
Lavra por matacões 
A utilização do método de lavra por matacões ainda é utilizada em diversos países, 
principalmente naqueles em desenvolvimento localizados na faixa tropical, onde existem 
matacões de grandes dimensões, normalmente, pouco afectados por fenómenos de 
alteração. 
Os matacões são divididos em duas ou mais partes, que são tombadas para serem 
esquadrejadas em blocos.Dentre as técnicas utilizadas para o desdobramento dos matacões 
em fatias, o emprego da pólvora negra se destacava em um passado recente. A técnica 
consiste na realização de “fogo raiado”, para orientação dos gases oriundos da deflagração 
da pólvora, através da realização de duas aberturas no interior do(s) furo(s), com o objectivo 
de se obter o direccionamento do corte. Trata-se de uma técnica simples que pode ser 
utilizada empregando mão-de-obra pouco especializada. 
 
Figura 8. - Matacão dividido pela técnica do “fogo raiado”. Extraído de Marbrasa 
Todavia, tem-se observado o emprego de tecnologias inovadoras de corte, para o 
desdobramento de volumes rochosos de portes variados, apresentando uma satisfatória 
relação custo x benefício 
Na maioria dos casos, grande parte dos matacões não são aflorantes, sendo identificados 
e expostos somente após grande remoção de solo. Isto dificulta a cubagem de reservas e 
previsão de produção da lavra, trazendo como consequência o planejamento com 
horizonte de curto prazo e frequente constrangimento na área comercial para a empresa. 
A viabilidade econômica das operações da lavra de matacões depende principalmente da 
qualidade da rocha. Se por um lado os custos operacionais são relativamente reduzidos, 
por outro lado corre-se o risco de se obter recuperações insuficientes, quando comparada 
à extensão das zonas alteradas, dificilmente previstas com antecedência. 
 
Os resultados mais visíveis do problema da lavra de matacões são trazidos pela baixa 
categorização comercial, fortes restrições quantitativas e qualitativas de suprimento, 
apresentando dificuldade de abertura de novos mercados para exportações, tanto de 
materiais em bruto, quanto de produtos acabados e semiacabados. As jazidas formadas 
por matacões têm vida útil bastante limitada, salvo algumas raras exceções, resultando 
ainda, em grande impacto paisagístico e danos consideráveis ao meio ambiente. 
 
Lavra por bancadas 
No método de lavra por bancadas, a mina é subdividida em níveis sucessivos de lavra, 
que evoluem lateralmente de forma sequenciada, com altura definida em função da 
geomorfologia da jazida e das características físico-mecânicas da rocha. Este método é 
aplicado tanto em minas localizadas em encostas, como naquelas que evoluem em cava, 
localizadas abaixo do nível do terreno. As minas em encostas possibilitam que toda a 
movimentação da produção e do rejeito seja realizada de maneira descendente, 
reduzindo o custo operacional da lavra 
Já nas minas em cava, os níveis de lavra são a cessados por meio de rampas 
previamente construídas, para o escoamento da produção, movimentação de rejeito e 
circulação de máquinas e equipamentos. Todo o material desmontado é escoado para 
fora da mina de maneira ascendente. 
Lavra por bancadas Altas 
O método de bancadas altas é geralmente usado quando o maciço rochoso possui uma 
altura de 6-16m. Consiste na abertura de bancadas variando de 3-6m de largura e 40m de 
comprimento, podendo se utilizar diferentes técnicas de corte, em especial o fio 
adiamantado. método de bancadas altas é geralmente usado quando o maciço possui uma 
altura de 6,0 a 16,0 m. É caracterizado pela grande incidência de perfuração para fazer a 
subdivisão em blocos com dimensões adequadas à serragem.(REIS,2003) 
 
 Fig 9. Lavra por bancadas altas 
Lavra por bancadas baixas 
Consiste em um método com bancadas horizontais baixas em que uma das dimensões do 
bloco final não deve ultrapassar 10m. Esse método e recomendado para materiais 
homogêneos. Consiste em um método com bancadas horizontais baixas, em que uma das 
dimensões do bloco final não deve ultrapassar 3,0 m, uma vez que o bloco final é retirado 
da cava com dimensões adequadas ao uso nos teares. Esse método é recomendado para 
materiais homogêneos, sendo muito flexível para a identificação das partes sãs que serão 
utilizadas na forma de blocos. A mecanização é facilitada devido à grande extensão 
horizontal apresentada. Essa flexibilidade facilita a movimentação de equipamentos 
(perfuratrizes, carregadeiras) e de blocos. É um método vantajoso em termos de segurança 
do trabalho, pois evita e reduz de forma considerável o risco de acidentes graves, além de 
possibilitar um controle minucioso da frente de lavra. 
 
 Fig 10. Lavra por bancadas baixas 
 
Vantagens do método das rochas ornamentais 
 Os estoques remanescentes são reaproveitados como insumos em diversos 
processos da indústria; 
 Os poucos resíduos não utilizados voltam para a natureza, retomando seu papel 
no ciclo de transformações geológicas, provando ser a opção com menor custo 
ambiental; 
 Pouco uso de agua e energia no seu beneficiamento; 
 Baixo custo em aquisição de alguns equipamentos; 
 Baixo custo de investimento dependendo do tipo de lavra; 
Desvantagens 
 Promove um impacto visual devido os seus métodos de lavra; 
 Degradação sucessiva do solo; 
 Maior índice de poeiras; 
 Alto custo na recuperação de áreas degradadas. 
Granito 
Esse termo deve ser utilizado para identificar rochas plutônicas intrusivas de origem 
magmática e composição ácida,pegmatíticas ou não, e constituídas essencialmente por 
quartzo, feldspatos alcalinos e, em menor conteúdo, por feldspatos cálcicos e por micas, 
granada, sillimanita, cordierita ou ainda, mas raramente, por orto-piroxénio. Nos casos 
dos granitos, as denominações petrográficas e comerciais coincidem. 
No entanto, os granitos podem apresentar variações em termos do tamanho de grãos e 
cromáticas, sendo as últimas relacionadas em parte com a presença de minerais primários 
(feldspatos, piroxénios, anfibólios etc.) ou com os chamados secundários e que resultam 
da atuação de processos de alteração, principalmente de seus constituintes óxidos e 
sulfetos ou dos minerais máficos, com a formação de determinados produtos, dentre os 
quais se destacam a clorita, a biotita e a limonita. 
 
 Fig11. Lavra de granito. 
 
Lavra da rocha ornamental: Granito 
Os granitos são explorados em lavras a céu aberto. Os tipos de lavras mais utilizados são 
as lavras em bancadas ,encostas, por desabamento ou em matacões. 
Etapas da Lavra de Granito 
 Decapeamento; 
 Corte e Desmonte 
 Carregamento e transporte 
 Beneficiamento 
 Estocagem ou venda directa do produto final 
Decapeamento 
A operação de retirada da camada do solo e da rocha granítica 
intemperizada, que está sobreposta à bancada a ser detonada, é efetuada junto com 
o avanço da lavra, por trator esteira modelo Caterpiller D6 ou similar por empresas 
terceirizadas. Sondagens realizadas em toda área, apresentaram uma camada de 
solo em média de 2,5 m de espessura. Parte desse material é utilizada para 
construção dos acessos, uma vez que a topografia na área é bastantacidentada e 
o restante é vendido para uso como aterro e sub-base para construção civil. 
Antes do início do decapeamento, ocorre à remoção da pequena cobertura 
vegetal utilizando pás-carregadeira da própria empresa. Este solo rico em matéria 
orgânica é estocado em pilhas de até 1,5 m de altura. Esse material é utilizado na 
recuperação de áreas já exploradas dentro da propriedade da empresa. 
Não foi calculado o tempo dessa operação visto que é difícil a mensuração 
desse trabalho. Na nossa mina, o trabalho de decapeamento ocorre na semana 
anterior ao início do plano de fogo. Para efeito de cálculo, foram gastas 18 horas na 
limpeza da bancada para execução do plano de fogo. 
Corte e desmonte de rochas ornamentais 
As tecnologias de corte podem ser divididas em dois grupos principais: tecnologias 
cíclicas e tecnologias de corte contínuo. 
Tecnologias de corte cíclicas 
As tecnologias cíclicas se baseiam, preponderantemente, na perfuração e são 
caracterizadas por apresentar grande versatilidade e poder de adaptação para situações 
adversas da atividade extrativa. De modo prático, existe uma compatibilidade dessas 
tecnologias para os diferentes métodos de lavra, podendo, em determinados casos, se 
consorciar mais de uma tecnologia. 
Divisão mecânica com cunhas 
Uma das técnicas amplamente empregadas é aquela que utiliza os dispositivos com 
cunhas. O emprego de cunhas inseridas em furos alinhados é uma das mais clássicas 
técnicas de corte, pois desde os tempos da Antiga Grécia, tal prática é utilizada, para pro 
vocar a ruptura de uma rocha. 
 fig.12. Divisão mecânica com cunhas 
As cunhas manuais, também chamadas de “Pichote”, são constituídas por três elementos 
a saber: a própria cunha e de duas chapas metálicas (contracunhas) de seção longitudinal 
em ângulo, entre as quais a cunha é introduzida. Estes elementos quando introduzidos nos 
furos sob pressão, transmitem uma tensão às paredes dos furos. A sequência desta 
operação ao longo da linha de furos produz uma linha preferencial de fraturamento, o que 
consequentemente provoca a ruptura do prisma ou do bloco. 
Atualmente também se utilizam às chamadas cunhas hidráulicas em trabalhos de lavra de 
rochas ornamentais. Basicamente estas cunhas são constituídas por uma bomba hidráulica 
de alta pressão e por vários cilindros hidráulicos, cada um deles unindo a bomba através 
de mangueiras flexíveis reforçadas de alta pressão, com a bomba sendo acionada por um 
motor elétrico, a diesel, ou pneumático. 
 
Técnicas por perfuração e explosivos 
Esta técnica consiste na realização de certo número de furos paralelos cujos eixos 
coincidem com o plano de corte. Estes furos são carregados, então, com explosivos 
dosados com uma carga linear extremamente baixa, destinadas a provocar a ruptura da 
rocha somente entre os furos. Ela é mais aplicável à mineração para minas céu aberto com 
a técnica de detonação controlada, que é comumente usada para assegurar paredes 
retentoras de som, e deixa um contorno de corte final perfeito sem nenhum “overbreak” 
ou dano de retorno ao material remanescente. Isto é conseguido deflagrando 
simultaneamente um número de cargas desacopladas em furos paralelos axialmente 
perfurados no plano da frente pretendida. A operação é comumente chamada pré-
controlada ou pós-controlada dependendo se ela precede ou segue o resto da sequência 
de detonações. 
Esta tecnologia encontra-se com seu uso muito abrangente e, de certa forma, preferido 
pela maioria das empresas voltadas à produção de blocos, devido à sua versatilidade e 
facilidade de execução, inclusive pelos seus custos, normalmente inferiores àqueles de 
técnicas alternativas, para o caso de pedreiras cuja produção é médio-baixa. Além dos 
motivos citados anteriormente, a tecnologia de corte através de perfuração e explosivo, 
tem como característica principal sua fácil adaptação nas mais variadas configurações de 
projeto de pedreira, mesmo quando as bancadas não obedecem a um padrão de 
regularidade. Como complementação, esta técnica possibilita a realização de trabalhos 
para a lavra de matacões. 
Corte com perfuração contínua 
Esta técnica comporta a execução dos furos justapostos, de modo tal a obter um plano 
de ruptura contínuo ou interrompido de aberturas suficientemente fracas, para permitir 
um fácil destaque por tração. A necessidade de um perfeito paralelismo e com 
planaridade do furo põe limites evidentes ao longo do comprimento. A tecnologia com 
furos contínuos apresenta bons níveis de eficiência na abertura de canais. 
 fig.13. Corte com perfuração contínua 
. 
Divisão mediante argamassa expansiva 
Em uso atualmente no mercado nacional, a massa expansiva revolucionou a extração de 
blocos, contribuindo significativamente para um melhor desempenho operacional nas 
pedreiras, tanto na extração em maciços rochosos, como na extração de capeados e 
matacões, e nos mais diversos tipos de materiais, sejam granitos das mais variadas cores 
e texturas. 
Trata-se de um produto em pó com composição química definida em função da 
temperatura ambiente, e que, antes do uso, deve ser misturado com água, na proporção 
especificada pelo fabricante. Inserida nos furos, esta massa irá expandir-se liberando 
espetaculares quantidades de energia, de modo progressivo e gradual, promovendo a 
ruptura da rocha ao longo da linha de furos. 
 Fig.14 Divisão mediante argamassa expansiva. 
A massa expansiva, aplicada ao longo de furos alinhados e devidamente espaçados, 
exerce nas paredes dos furos uma pressão de expansão, em todas as direções, agindo como 
um esforço compressivo. As forças dessa compressão induzem reações de tensões 
trativas, no plano perpendicular àquelas forças compressivas atuantes no plano dos furos, 
promovendo, desta maneira, a ruptura da rocha por tração. 
Nas pedreiras de maciço rochoso, a massa expansiva tem sido amplamente consorciada 
com a tecnologia do fio diamantado, sendo esta última utilizada nos cortes de isolamento 
de volumes primários de rocha e o agente expansivo empregado no desdobramento de 
filões/painéis. A viabilidadetécnica e econômica deste consórcio é notória, além de ser 
uma tecnologia limpa, não poluidora e de fácil emprego, podendo ser destacada a maior 
segurança dos trabalhadores, comparada ao uso de material explosivo, além de não ser 
um produto controlado. 
Fio helicoidal 
O fio helicoidal baseia-se no movimento, em circuito fechado, de um fio construído por 
três cabos de aço na forma de hélice, tencionado contra a superfície rochosa a ser cortada. 
O fio helicoidal, puxado por um motor, corre através de roldanas a uma velocidade de 10 
a 15 m/s e sob tensão de 150 a 250 kg. O plano de corte é orientado através de poços, 
furos de grandes diâmetro e trincheiras laterais, nos quais se introduz o fio para início do 
corte. Para a maximização do avanço e resfriamento do fio utiliza-se polpa abrasiva de 
água com areia. A areia deve ser essencialmente quartzosa e com grãos angulosos, de 
diâmetro entre 0,1 e 1,0 mm. A mistura da polpa deve manter constante uma proporção 
em peso, de 70% de água e 30% de areia 
 Fig 15. Fio helicoidal. 
 
Maçarico (flame-jet) 
Essa técnica consiste em uma câmara de combustão revestida de material refratário, na 
qual são inseridos simultaneamente o comburente e o combustível nebulizado que 
proporciona uma chama análoga àquela produzida pelo maçarico oxiacetilénico. 
Infelizmente esta é uma técnica que tem sido deixada de aplicar, mas, os empresários 
ainda apreciam e utilizam, devido à simplicidade da sua utilização e o baixo investimento 
para aquisição do equipamento. 
 
 fig.16. Maçarico. 
 
Jato d’água (water-jet) 
A tecnologia de corte com jato d’água a alta velocidade, water-jet, pode ser considerada 
como um dos maiores avanços nos campos de corte e desmonte de materiais em virtude 
de sua flexibilidade e eficiência. Esta aplicação tem sido estendida rapidamente a outros 
ramos da indústria. 
O sistema de corte é composto por um conjunto de bombas hidráulicas e motor de 
alimentação, de alta pressão, de uma haste que sustenta o bico injetor e de uma estrutura 
de suporte e movimentação. A estrutura de suporte serve também como guia da haste e 
tem a função de regular os movimentos que devem ser executados, uma vez que o corte 
é realizado por passadas sucessivas. O jato de água filtrada e pressurizada sai por uma 
ponta de diâmetro de 0,5 a 1 mm e, para a execução do corte, deve se manter uma distância 
do bico de jato até a rocha de 2 a 10 cm. 
Fio diamantado 
Depois do aparecimento do fio diamantado há alguns anos, substituindo gradualmente o 
fio helicoidal, esta nova tecnologia de corte é objeto de contínuo desenvolvimento e 
aperfeiçoamento. A melhoria de desempenho das máquinas desta tecnologia de lavra vem 
proporcionando maiores velocidades de corte da rocha, maior capacidade de manobra de 
todo o equipamento bem como uma melhor compartimentação do volume de rocha a 
desmontar, além da otimização dos componentes constituintes do próprio fio diamantado. 
O princípio básico de corte com fio diamantado é a translação deste, sob tensão, quando 
enlaçado na rocha. Para isso, primeiramente, são efetuados furos complanares e 
perpendiculares que se intercetam nas extremidades. Em seguida, o fio diamantado é 
inserido dentro destes furos, as duas pontas são emendadas, formando um circuito 
fechado, e colocado sobre a polia motriz do equipamento de corte. O corte se processa 
com o movimento de translação do fio, tensionado, em contato com a rocha. Durante o 
corte é fornecida água ao sulco de corte, com a finalidade de refrigeração e limpeza das 
partículas provenientes do corte. 
Sistema de vias de acesso 
De acordo com Senai 2013 apud FERREIRA (2013, pag.84), as vias de acesso são 
desenvolvimentos básicos que permitem atingir a jazida em um ou vários horizontes, 
possibilitando o escoamento das substâncias desmontadas. Em lavras a céu aberto, as vais 
de acesso são, comummente, simples estradas principais, convenientemente construídas 
para possibilitar a lavra dos diversos bancos, que verticalmente dividem a jazida. 
 
O sistema de via de acesso implementado na nossa Maquete foi a serpentina devido 
a: 
 Topografia local 
 Tipo e tamanho da jazida 
 Condições de capeamento 
 Extracção visada 
 Tipo de equipamentos 
 Disponibilidade financeira 
Carregamento e Transporte 
O Carregamento e Transporte são as operações subsequentes a operação de Desmonte, 
consistem na retirada/deslocamento do material desmontado da nossa frente de lavra até 
ao nosso local de interesse (pilha de estéril, armazenamento, placa de processamento, 
etc.) 
Em algumas situações, quando ocorre uma venda de grande porte, a empresa utiliza mais 
um caminhão basculante, que normalmente é usado para entrega com capacidade de 15 
toneladas para fazer o circuito Frente de Lavra - Britador e aumentar a produção. 
A escavadeira hidráulica é também utilizada para quebrar blocos maiores, retirando a 
concha e colocando um martelo (rompedor) hidráulico para que os blocos fiquem com 
diâmetro da capacidade do britador. 
Em períodos secos, o caminhão pipa é utilizado para umedecer as vias de tráfego de 
dentro da propriedade da pedreira e a estrada que dá acesso à pedreira, que também é 
utilizada pela comunidade do Povoado. 
A movimentação de blocos é entendida como sendo toda a operação que envolve o 
levantamento, carregamento, descarregamento, transporte e colocação no pátio. A 
movimentação de blocos começa desde o local de esquartejamento até a saída da pedreira, 
após a operação de tombamento do painel de cima para baixo da bancada e em seguida o 
esquartejamento dos blocos. 
Após o esquartejamento, a movimentação dos blocos até o local de embarque é feita por 
arraste, através de cabos de aço tracionados por guincho ou através de zorra (prancha 
metálica sobre a qual se coloca o bloco) puxada por pá carregadeira; por tombos 
sucessivos, com emprego direto de pá carregadeira, retro escavadeira, ou mesmo trator 
de esteira adaptado para este fim; 
Os Equipamentos utilizados no transporte e carregamento do minério até a unidade 
de britagem: 
 Dois Caminhão Basculantes para o Transporte do minério desmontado. 
 uma escavadeira hidráulica para o carregamento e desenvolvimento. 
 
Beneficiamento primário 
As etapas de beneficiamento são as seguintes: 
 Corte polimento e lustre 
 Acabamento 
 Esquartejamento 
O beneficiamento primário, também conhecido como serragem ou desdobramento, 
constitui-se do corte dos blocos para a obtenção de chapas, tiras ou espessores, com 
dimensões bastante próximas daquelas que terão os produtos finais. Essa é uma etapa 
essencialmente industrial, realizada em instalações específicas para tanto, com o uso de 
máquinas e equipamentos tais como: os teares convencionais ou multifios diamantados 
para granitos, teares com lâminas diamantadas para mármores, talha-blocos, monofios 
diamantados etc. A aplicação de um ou outro tipo de equipamento ou tecnologia para o 
beneficiamento primário é função, principalmente, do tipo de produto intermediário que 
se quer obter. 
Beneficiamento final 
O beneficiamento final ou acabamento é a etapa do ciclo em que as peças tomam sua 
forma, dimensões e aparência definitivas. Pode ser subdividida em três processos pelos 
quais o produto ornamental passa: o polimento ou outro tipo de acabamento, o corte e o 
acabamento final. Nessa fase, a maior diversidade de produtos que se obtém exige maior 
variedade de máquinas, equipamentos, ferramentas e insumos para a execução das 
atividades. Os principais produtos gerados neste último elo da cadeia de produção da 
indústria são: ladrilhos e painéis para revestimento de pisos e paredes internas e externas, 
soleiras, rodapés, bancadas de pias emóveis, objetos de adorno e decoração, peças para 
túmulos e mausoléus, bancos de praças, etc. 
Equipamentos de protecção individual (EPI) 
Os equipamentos de protecção individual (EPI), devem ser vistos como protecção 
complementar para os riscos específicos que não são possíveis de eliminar e que 
caracterizam o trabalho da mina. São distribuídos EPI aos trabalhadores para minimizar 
os efeitos de impacto de objectos, de ruído e poeiras, entre outros. 
Os equipamentos de protecção individual são: 
 Luvas – destinados a proteção das mãos, dedos e braços contra riscos mecânicos, 
térmicos e químicos; 
 Botas – destinadas a proteção dos pés, dedos e pernas contra riscos térmicos, 
humidade, produtos químicos, quedas e animais; 
 Fato macaco – destinados a proteção do corpo contra calor, frio, produtos 
químicos e humidade; 
 Óculos – destinados para proteção dos olhos contra películas, luz intensa, 
radiação e respingos de produtos químicos; 
 Mascaras – proteção da face contra partículas, respingo de produtos químicos e 
ainda proteção respiratória contra poeiras, gases e vapores; 
 Capacete – proteção de crânio contra impacto, choque elétrico e combate a 
incêndio; 
Equipamentos de proteção colectiva(EPC) 
As medidas de protecção colectiva devem ser priorizadas, pois visa garantir a segurança 
de todos os trabalhadores na mina 
Sinalização 
A sinalização de segurança tem como principal objectivo chamar à atenção, de forma 
rápida e eficaz, os trabalhadores e outras pessoas para objectos e situações de potencial 
risco. Poderão ainda indicar a localização de dispositivos importantes do ponto de vista 
da segurança e recomendar as respectivas formas de actuação. 
Gerador - Confinar acesso ao local do gerador; 
Taludes ou zonas de desníveis acentuados - Vedação com guarda corpos e/ou cordões 
de terra com > 1m; 
Instalações Sociais, de Higiene e de Primeiros Socorros - Manter em bom estado de 
limpeza e de conservação; • Fornecer copos individuais em número suficiente aos 
trabalhadores; • Possuir um estojo de primeiros socorros; • Fornecer água; 
Depósito de combustível - Proibir fumar ou fazer lume junto ao depósito 
• Verificar Os sistemas de protecção colectiva incluirão ainda: 
• Placas de aviso de actividades de pedreira; 
• Instalação de um sistema de sinalização com recomendações quanto a procedimentos a 
adoptar e cuidados a observar; 
• Instalação de um sistema de luz artificial no interior das galerias, dotado de sistema de 
segurança contra cortes de energia;periodicamente estanquicidade do depósito 
Higiene Segurança e Saúde no Trabalho (HST) 
A higiene e segurança no trabalho, mas, para o nosso caso especifico da minas, 
corresponde a um conjunto de atividades que promovem a eliminação do risco, controle 
do risco na fonte, minimização do risco, uso de equipamentos de proteção individual e 
coletiva. As inspeções de segurança devem ser realizadas com regularidade. 
Perigos no ambiente de exploração das rochas ornamentais 
No ambiente de trabalho da mina a céu aberto, há emissão em grandes quantidades de 
poluentes da atmosfera, como pó da rochas e fumaça, barulho excessivo, vibração, 
irritação produzida pelo calor e problemas ergonômicos podem por em risco a saúde dos 
trabalhadores sujeitos a estes agentes. 
 
Poeira 
Ė principal poluente da atmosfera da mineração a céu aberto, nas minas de granito não e 
diferente. O pó da rocha e produzidos nas operações de perfuração, desmonte e 
carregamento. Os trabalhadores que ficam expostos a este tipo de poluente por um longo 
período de tempo, tendem a adquirir doenças pulmonares crônicas como e o caso da 
silicose. 
A poeira pode ser controlada ou eliminada recorrendo a: 
 Técnicas de perfuração úmida; 
 Pulverização de agua em operações de extração e carregamento: 
 Passagem periódica do caminhão pipa para umedecer a praça da mina e outros 
pontos. 
Quando essas medidas de controle não são tomadas e ate mesmo quando são, os 
trabalhadores devem estar sempre munidos de equipamentos de proteção individual, 
como mascaras, óculos. 
Barulho 
A exposição a níveis excessivos de barulho acabara prejudicando a audição dos 
trabalhadores. Entre as potencias fontes de emissão de barulho estão os compressores, 
perfuratrizes, explosivos, equipamentos de corte, entre outros equipamentos mecânicos. 
Para a redução do barulho utilizam-se matérias de proteção acústicas que promovem essa 
redução para níveis toleráveis mas, nem sempre e viável fazer isso e para este tipo de 
casos, os trabalha dores devem usar aparelhos práticos e confortáveis de proteção 
auditiva, como tampões e ou vedadores de ouvidos. O nível de ruído admissível deve ser 
menor ou igual a 90decibeis. 
Vibrações 
Este e um dos riscos cujas consequências da sua exposição excessiva não tem volta, não 
é reversível. Um dos factos que contribui para que isso aconteça e a não existência de 
equipamentos de proteção pessoal de comprovada eficácia contra a síndrome de vibração 
de mãos e braços. 
 
Estresse de calor 
Uma das formas de desmonte das rochas ornamentais e o desmonte térmico e para tal o 
trabalhador deve se submeter a altas temperaturas. Os trabalhadores devem ser 
informados sobre a natureza do estresse calorifico e seus efeitos adversos, assim como 
sobre as medidas de proteção. A tolerância ao calor depende muito da quantidade de agua 
ingerida e de uma dieta balanceada. 
Fechamento da mina 
Depois de seguirmos todas medidas de recuperação como e o caso da remoção de todas 
maquinas, estruturas de mineração, reconstituição do perfil da área e estabilização da 
superfície. Pretendemos 
 
Maquete 
A nossa maquete foi realizada com muito empenho e criatividade, sendo baseada em uma 
pedreira de granito com método de lavra por bancadas. 
Material usado 
 Isopor 
 Tinta 
 Cola de Madeira 
 Spray 
 Corantes 
 Areia 
 Palitos de dentes 
 Brinquedos 
 Caixa de papel 
 Contra placado 
 Arames 
 Esferovite 
 Tinta 
 Relva sintetica 
 Papel A4 
 Secador. 
 
 
 
Conclusão 
Ao fim do trabalho, concluímos que a pesquisa realizada constituiu o avanço no nosso 
conhecimento a respeito dos tipos de lavra empregues 
E forneceu informações importantes para entender que os Jazigos aflorastes são 
explorados de acordo com a Geomorfologia do local, e existem variedades de rochas 
ornamentais o modo de ocorrência, variedades de rochas ornamentais, como são 
realizadas as três operações unitárias (desmonte, carregamento e transporte). 
Compreende se que as rochas ornamentais podem ser exploradas de duas formas, a céu a 
berto e subterrânea que de momento não nos interessa tanto, mas, a escolha do método de 
explotação depende grandiosamente das características do jazimento entre outros fatores. 
Assim sendo, podemos agregar e denominar a explotação de rochas ornamentais com 
pedreira (e uma mina a céu aberto que realiza a exploração de agregados de construção 
civil), pelo facto de sua exploração ser denominada por Método de Pedreira. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Referências Bibliográficas 
PEITER, C.C; CHIODI FILHO, C. Rochas ornamentais no século XXI. Rio de Janeiro: 
CETEM/ABIROCHAS, 2001.128 p. 
CETEM/UECE/DNPM/FUNCAP/SENAI, 2005. p.26-47. 
STELLIN JUNIOR, A., CARANASSIOS, A. Extração de rochas ornamentais. Brasil 
mineral, São Paulo, n.89, p.30-34, jun. 1991. 
VIDAL, F.W.H; SALES, F.A.C.B; ROBERTO, F.A.C. Rochas Ornamentais e de 
Revestimentos. In: Rochas e Minerais Industriais do Estado do Ceará. Fortaleza: 
http://cristaljr.com/rochas-ornamentais-fique-por-dentro-das-ultimas-mudancas/ 
http://recursomineralmg.codemge.com.br/substancias-minerais/rochas-
ornamentais/#comos%C3%A3o-formadas-as-rochas 
www.igeologico.com.br/rochas-ornamentais-caracteristicas-e-processo-produtivo. 
acessado a 20 de Setembro de 2022 pelas 12:28

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