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Patologia ÁREA FOCAL DE MUDANÇA DE COLORAÇÃO, NÃO ELEVADA OU DEPRIMIDA EM RELAÇÃO AOS TECIDOS CIRCUNJACENTES. MÁCULA MELANÓTICA É UMA ALTERAÇÃO PIGMENTADA PLANA, BEM CIRCUNSCRITA, DE COLORAÇÃO MARROM OU NEGRA. A MÁCULA MELANÓTICA GERALMENTE OCORRE NA PORÇÃO ANTERIOR DA CAVIDADE ORAL, EM ESPECIAL NA MUCOSA DO LÁBIO INFERIOR, GENGIVA, PALATO OU MUCOSA JUGAL. MÁCULA PÁPULA LESÃO SÓLIDA, ELEVADA, COM MENOS DE 5 MM DE DIÂMETRO. SÉSSIL DESCREVE UM CRESCIMENTO OU UM TUMOR EM QUE A BASE É A REGIÃO MAIS LARGA DA LESÃO. PEDUNCULADO DESCREVE UM CRESCIMENTO OU UM TUMOR NO QUAL A BASE É MAIS ESTREITA DO QUE A PARTE MAIS LARGA DA LESÃO. PAPILAR DESCREVE UM CRESCIMENTO OU UM TUMOR QUE EXISTE NUMEROSAS PROJEÇÕES. VERRUCOSO DESCREVE UM CRESCIMENTO OU UM TUMOR COM APARÊNCIA ÁSPERA, VERRUCOSA. VESÍCULA BOLHA SUPERFICIAL, COM 5 MM OU MENOS DE DIÂMETRO, PREENCHIDA GERALMENTE POR UM LÍQUIDO CLARO. Vesícula grande, com mais de 5 mm ou menos de diâmetro. FISSURA Ulceração estreita, semelhante a uma fenda ou sulco. PLACA Lesão ligeiramente elevada e com a superfície plana. BOLHA PÚSTULA Bolha com exsudato purulento. ÚLCERA Lesão caracterizada pela perda do epitélio de superfície e frequentemente de parte do tecido conjuntivo subjacente. Muitas vezes, apresenta-se deprimida ou escavada. EROSÃO Lesão superficial, originando-se, muitas vezes, secundariamente á ruptura de uma vesícula ou de uma bolha, sendo caracterizada pela perda parcial ou total da superfície epitelial. PETÉQUIAS Área de hemorragia puntiforme e circular. EQUIMOSE Área de hemorragia não-elevada, maior do que uma petéquia. ALTERAÇÕES DO DESENVOLVIMENTO E VARIAÇÕES DA NORMALIDADE . Lesão vascular causada pela dilatação de pequenos vasos superficiais. TELANGIECTASIA CISTO Cavidade patológica revestida por epitélio, preenchida, muitas vezes, por conteúdo líquido ou semi-sólido. UNILOCULAR Descreve uma lesão radiotransparente apresentando um único compartimento. MULTILOCULAR Descreve uma lesão radiotransparente apresentando diversos comprometimentos. LEUCOEDEMA CARACTERÍSTICAS HISTOLÓGICAS: Aumento da espessura do epitélio, com edema intracelular da camada espinhosa. Células vacuoladas aparecem aumentadas e possuem núcleo picnótico. Presença de paraceratina e projeções epiteliais. GRÂNULOS DE FORDYCE São glândulas sebáceas que ocorrem na mucosa oral. Cerca de 80 % da população. Variação normal anatômica. Múltiplas lesões papulares amareladas ou branco- amareladas, mais comum em mucosa jugal e na porção lateral do vermelhão do lábio superior. Pode aparecer na região retromolar e no pilar amigdaliano. EXOSTOSES São protuberâncias ósseas localizadas que se originam da cortical óssea. As exostoses mais conhecidas são o tórus palatino e mandibular. Exostoses vestibulares Assintomáticos Pode ter ulceração por trauma Exostoses solitárias Massa dura de osso que se desenvolve na linha média do palato duro. Massa densa de osso cortical lamelar. Osso trabecular mais internamente. Em muitos casos, nenhum tratamento é necessário. Se o tratamento for necessário, o tipo de intervenção dependerá da localização e gravidade da exostose. Características clínicas Características histopatológicas Tratamento TÓRUS PALATINO Tórus plano -tem uma base ampla e uma superfície lisa. Tórus alongado -apresenta-se como uma crista na linha média ao longo da rafe palatina. Tórus nodular- múltiplas protuberâncias, cada qual com uma base individual. Elas podem coalescer , com formação de sulcos. Tórus lobular- massa lobulada, porém com uma base único. Massa de osso cortical lamelar denso. Algumas zonas de osso trabecular mais interno. Diagnóstico clínico, raramente biópsia. Pacientes edêntulos podem necessitar de remoção cirúrgica. Pode ser classificado conforme sua morfologia: Características histopatológicas Tratamento Exostose comum que se desenvolve ao longo da superfície lingual da mandíbula. Causa genética e ambiental. Protuberância óssea ao longo da superfície lingual da mandíbula, sobre a linha miloióide, na região dos pré-molares. Envolvimento bilateral em 90%. Ulcerações por trauma. Tórus grandes podem ser visualizados em radiografias como áreas radiopacas bem delimitadas. Característica clínica e radiográficas TÓRUS MANDIBULAR LÍNGUA FISSURADA Comum, caracterizada por numerosas fendas ou fissuras no dorso da língua. Causa incerta, relacionado com hereditariedade. Relação com idade e fatores locais. 2 a 5% da população Crianças e adultos, com aumento de incidência no decorrer do avanço da idade. Predileção por homens Forte associação com língua geográfica. Hiperplasia das projeções epiteliais e perda de “pelos” de ceratina na superfície das papilas filiforme. Papilas separadas por fendas profundas. Leucócitos polimorfonucleares podem ser obserados migrando para o epitélio, geralmente formando microabscessos nas camadas superficiais. Cuidados com higiene oral Língua Escrotal Características clínicas Características histopatológicas Tratamento LÍNGUA GEOGRÁFICA 2/3 anteriores da língua ( dorso). Múltiplas áreas bem demarcadas de eritema, concentrada nas laterais e ponta das línguas. Atrofia das papilas filiformes (eritema), circundada por bordas amarelo-esbranquiçadas, recortadas e discretamente elevadas, Assintomática ou sensação de queimação. Pode ocorrer em outras regiões da boca, mas isso é incomum. Eritema migratório, glossite migratória benigna Condição benigna comum que afeta a língua. 1 a 3% da população Homens 2:1 Sensibilidade aumentada a alimentos quentes e condimentos Etiologia desconhecida. Características clínicas Hiperceratose, espongiose, acantose e alongamento das cristas epiteliais. Intenso infiltrado neutrofílico Não necessita de tratamento, somente para alívio de sintomatologia. Costicoides tópicos. Características histopatológicas Tratamento LÍNGUA PILOSA 0,5% dos adultos. Antibioticoterapia Higiene bucal deficiente Debilitação geral Radioterapia Uso de bochechos Proliferação de fungos e bactérias Língua pilosa é mais comum na região de linha média anterior, espalhando-se para as bordas laterais. Coloração acastanhada, amarelada ou enegrecida (tabaco). Assintomático Náuseas, gosto ruim na boca Sem indicação para biópsia , diagnóstico clínico. Acentuado alongamento e hiperparaceratose das papilas filiformes. Pode ser visualizado crescimento bacteriano. Eliminar fatores de desenvolvimento associado e reforço na higiene oral. Acentuado acúmulo de ceratina nas papilas filiformes da superfície dorsal da língua, com aspecto semelhante a cabelos. Aumento da produção de ceratina ou decréscimo da esfoliação da ceratina. Possíveis fatores associados: Características clínicas Características histopatológicas Tratamento MACROGLOSSIA Alteração incomum, caracterizada pelo aumento da língua. Mal formação congênita ou doenças adquiridas. Pode ser leve ou grave O aumento da língua pode gerar problemas na fala e respiração. Causas mais comuns: Mal formações vasculares e hipertrofia muscular. Crianças: -Malformações vasculares -Linfangioma -Hemangioma -Hemi-hiperplasia -Cretinismo -Síndrome de Down Causas Hereditárias e Congênitas Pacientes edêntulos Angioedema Carcinomas Causas Adquiridas Está relacionada com a causa Depende da causa e da gravidade. ( fonoaudiologia ou glossectomia) Características histológicas Tratamento MACROGLOSSIA Língua presa 2 a 3 casos para cada 10.000 Dificuldade de fala, mastigação e problemas oclusais. Freio lingual curto, resulta em limitação do movimento da língua. VARICOSIDADES São veias anormalmente dilatadas e tortuosas. Parece estar relacionada com a idade (raro em crianças e comum em idosos)- Perda do tônus do tecido conjuntivo. Variz sublingual. São múltiplas bolhas papulares ou elevadas, purpúreo-azuladas na superfície ventral e borda lateral de língua. Assintomático Varizes PIGMENTAÇÃO MELÂNICA RACIAL SÍNDROME DE EAGLE A pigmentação melânica gengival,também conhecida como melanose racial é uma alteração de cor, caracterizada clinicamente por manchas escurecidas, localizadas na mucosa mastigatória, sendo geralmente simétricas e com limites bem definidos. São resultados da produção exagerada de melanina pelos melanócitos presentes na camada basal do epitélio em meio as células epiteliais. O tratamento indicado foi a dermoabrasão epitelial com instrumentos rotatórios. (A demorabrasão com instrumentos rotatórios foi realizada com broca cilíndrica ao invés de esférica, para alcançarmos o controle de profundidade durante a remoção do tecido epitelial.) Síndrome Estiloióide ou Síndrome da Artéria Carótida Alongamento do processo estiloide ou a mineralização do complexo ligamentar estiloióide não é incomum, tendo sido relatado em 18 a 40% da população. Geralmente é bilateral, mas pode ser unilateral. Dor facial vaga, quando gira a cabeça, deglute ou abre a boca. Disfagia, disfonia, otalgia, dor de cabeça, vertigem e síncope transitória. Visualização da mineralização do complexo ligamentar estiloióide podem ser observados em radiografia panorâmica ou lateral de mandíbula. Associação com amidelectomia Depende da intensidade dos sintomas Injeções de corticoide Cirurgia Adultos Tratamento SÍNDROME DE EAGLE Lesão radiotransparente localizada na região de ângulo da mandíbula, assintomática. Concavidade focal do osso cortical na superfície língual da mandíbula. Defeito de desenvolvimento contendo uma porção da glândula submandibular. Área radiotransparente abaixo do canal mandibular, na região posterior da mandíbula, entre molares e o ângulo da mandíbula. Essa lesão é bem circunscrita e apresenta uma borda esclerótica. Pode ser uma depressão palpável no local. Geralmente são unilaterais. 80 a 90% homens de meia idade e idosos Diagnóstico clínico ( biópsia para diferenciar de outras lesões) Tecido de glândula submandibular normal Músculos, vasos sanguíneos, tecido adiposo, conjuntivo e linfoide. Cisto ósseo de Stafne Características clínicas LESÕES FÍSICAS E QUÍMICAS LINHA ALBA causadas por conta do atrito dos dentes com as bochechas, quando a pressão intraoral é mais alta que o normal. Não existe medicação para eliminar a linha alba. Deve-se orientar o paciente a eliminar o hábito de pressionar as bochechas contra os dentes. A linha alba é uma elevação linear e esbranquiçada na bochecha de forma bilateral e assintomática. Essa linha acompanha a linha do encontro entre os dentes superiores e inferiores. MORSICATIO BUCCARUM Morsicatio buccarum é o termo científico para mastigação crônica da bochecha. É uma condição caracterizada por irritação crônica ou lesão da mucosa bucal ÚLCERAS TRAUMÁTICAS Cicatrização em alguns dias Processo inflamatória crônico com ulceração e eosinofilia-PICUE Doença de Riga-Fede (decíduos anteriores) Língua, lábio e mucosa jugal Eritema circundando uma área central recoberta por uma membrana fibrinopurulenta amarelada destacável. Pode desenvolver uma borda endurecida branca de hiperceratose. Agudas ou crônicas (inflamação profunda e cicatrização lenta). Características Clínicas PICUE HOMENS LÍNGUA 1 SEMANA A 8 MESES GRANULOMA PIOGÊNICO •ULCERAÇÃO EOSINOFÍLICA ATÍPICA Características Histopatológicas Membrana fibrinopurulenta= fibrina : neutrófilos Tecido de granulação com linfócitos, histiócitos, neutrófilos e plasmócitos. PICUE = eosinófilos e linfócitos Ulcerações eosinofílicas atípicas = proliferação celular de células linforreticulares grandes. CD30+ Remover a causa da irritação Anestésico tópico Corticóide (crônicas) Iodo tópico Acetonida de triancinolona Tratamento: QUEIMADURA POR RODETES DE ALGODÃO QUEIMADURA ELÉTRICA E TÉRMICA Comum •Queimaduras elétricas = contato e arco •Contato= fatal •Arco= destruição dos tecidos locais •Queimaduras térmicas são comuns devido a ingesta de bebidas alimentos quentes. Queimaduras elétricas: •Na boca= crianças antes dos 4 anos de idade • Áreas comuns= lábios e comissura •Área indolor, carbonizada e amarelada, sem sangramento •Edema por mais de 12 dias •Pode gerar necrose dos dentes relacionados •Mal formação dentária PALATO OU MUCOSA JUGAL NAS QUEIMADURA ELÉTRICAS = IMUNIZAÇÃO PARA TÉTANO PENICILINA PARA EVITAR INFECÇÃO SECUNDÁRIA CONTRATURA DA ABERTURA DA BOCA LESÕES QUÍMICAS DA MUCOSA ORAL Agentes cáusticos QUEIMADURA POR ASPIRINA QUEIMADURA POR PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO QUEIMADURA POR PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO QUEIMADURA POR FORMOCRESOL NECROSE ANESTÉSICA Tratamento: Prevenção Áreas superficiais de necrose cicatrizam de 10 a 14 dias Anestésicos tópicos Áreas extensas desbridamento cirúrgico e antibióticos. Necrose da mucosa do palato duro, secundária à injeção palatina de agente anestésico local contendo adrenalina. A necrose anestésica geralmente se desenvolve dias após o procedimento e afeta mais comumente o palato duro. Uma área de ulceração bem circunscrita se desenvolve no sítio da injeção. Tratamento e Prognóstico O tratamento da necrose anestésica usualmente não é necessário, exceto quando a ulceração não cicatriza. QUEILITE ESFOLIATIVA A queilite esfoliativa é um disturbio cronico inflamatorio dos labios, sua etiologia é desconhecida. O tratamento se faz com substancias topicas. Ela tem sido associada a períodos de estresse e ansiedade, como também a hábitos parafuncionais. LESÕES ORAIS POR SUBSTÂNCIAS DE PREENCHIMENTO ESTÉTICO -colágeno, gordura, dextran, acido hialurônico, ácido poli-L-lático. Silicone líquido, poliacrilamida, polimetilmetacrilato, hidroxiapatita. Dor, infecção localizada, eritema, prurido, equimose. Alergia local, anafilaxia, artralgia, mialgia, trombose da artéria retiniana, paralisia facial, falência renal. Nódulos semelhantes a neoplasia Lábios, mucosa jugal anterior, fundo de vestíbulo mandibular. Substâncias biodegradáveis: Substâncias permanentes: É importante saber que quando um preenchedor é injetado na pele, sempre ocorre uma reação inflamatória decorrente do trauma da injeção (trauma mecânico) e/ou da resposta do organismo à substância. Essa reação inflamatória provoca edema, eritema, calor e dor no local de aplicação. Após quatro a cinco dias o estímulo inflamatório decorrente do trauma local está em regressão, passando as reações locais serem predominantemente decorrentes da presença e da degradação da substância. Esse processo pode durar períodos variados, dependendo da substância injetada, do local aplicado e do metabolismo de cada paciente. O que varia entre as substâncias é a intensidade desse processo inflamatório. Quanto mais intenso o processo inflamatório, maior o risco de eventos adversos. O pseudocisto antral é um espessamento da mucosa sinusal provocado pelo acúmulo de exsudato inflamatório, situado abaixo da mucosa, provocando a sua elevação. PSEUDOCISTO ANTRAL ENFISEMA CERVICOFACIAL O enfisema subcutâneo pode ser causado pela introdução inadvertida de ar dentro do tecido , pela produção de gás no interior dele ou por infecções Tratamento: O enfisema subcutâneo geralmente não requer um tratamento imediato. De modo geral, o próprio corpo absorve os bolsões de ar presentes no organismo, sem que se haja a necessidade de intervenções médicas. DOENÇAS FÚNGICAS CANDIDÍASE •Infecção fúngica mais comum da mucosa oral. CANDIDÍASE PSEUDOMEMBRANOSAS • Placas Branco-creme removíveis. •Sensação de queimação, halitose. •Mucosa Vestibular, lígua e palato •Imunossupressão e antibióticos. CANDIDÍASE ERITOMATOSA •Máculas vermelhas. •Sensação de queimação. •Palato duro posterior, mucosa vestibular, dorso da língua. •Imunossupressão, antibióticos, xerostomia e idiopática . ATROFIA PAPILAR CENTRAL •Glossite Romboidal Mediana • Áreas mucosas vermelhas e atróficas; •Assintomáticas; •Linha média da língua posterodorsal; •Imunossupressão e idiopática . •Áreas vermelhas associada a áreas com placas brancas; Sensação de queimação; Assintomática; Palato posterior, dorso da língua posterior, comissura bucal. CANDIDÍASE MULTIFOCAL CRONICA CANDIDÍASE ATRÓFICA CRONICA (CAC) •Estomatitepor dentadura; Boca ferida por dentadura •Vermelha; Associada a prótese; CANDIDÍASE HIPERPLÁSICA •Leucoplasia por Candida •Placas brancas que NÃO são removíveis; SÍNDROME DE CANDIDÍASE ENDÓCRINA •Placas brancas a maioria não removível; •Língua, mucosa vestibular, palato; •Rara; •Distúrbio endócrino se desenvolve depois da candidíase. QUELITE ANGULAR Lesões vermelhas fissuradas; Irritação; Comissura bucal; Idiopática, imunossupressão, perda da dimensão vertical. ATROFIA PAPILAR CENTRAL •Glossite Romboidal Mediana • Áreas mucosas vermelhas e atróficas; •Assintomáticas; •Linha média da língua posterodorsal; •Imunossupressão e idiopática . TRATAMENTO Tratamento Antifúngicos Tópicos Nistatina creme vaginal---------------------1 bisnaga Aplicar 4x ao dia no interior da prótese e usá-la. Usar por 45 dias. Remover a prótese todas as noites. ou -Daktarin Gel oral (miconazol) ---------------------------1 bisnaga Aplicar 4x ao dia no interior da prótese e usá-la. Remover a prótese todas as noites. ou Antifúngicos sistêmicos Em casos de imunossupressão : Via Oral - Fluconazol 150 mg---------------------------- 1 comp Tomar 1comp por semana. (Avaliar). Cetoconazol 200 mg comprimidos 1 comprimido por dia, de 7-14 dias PARACOCCIDIOIDOMICOSE •Indivíduos do sexo masculino, fumantes, etilistas crônicos, cujas condições de higiene, nutricionais e socioeconômicas são precárias) •Meia-idade •Agricultura •Infecção pulmonar; •Lesões orais =ulcerações semelhantes a amoras; •Lábio, língua, orofaringe e mucosa jugal. Mais de um sítio O paciente com paracoccidioidomicose pode queixar-se de insônia, debilidade, inapetência, disfagia, dispnéia, tosse, hemoptise, febre, perda de peso, prurido e ardor. Ao exame extrabucal, podem-se observar macroqueilia (crescimento dos lábios), palidez facial, edema e linfadenopatia cervical. Diagnóstico:Biópsia Tratamento Depende da gravidade Opção: Fluconazol INFECÇÕES BACTERIANAS SÍFILIS (LUES) Treponema pallidum (É uma doença infecciosa causada pela bactéria) •Fonte de contágio: sexual e da mãe para o feto. •1940: Penicilina •1960: Revolução Sexual •2000: Aids •Atual: Novo aumento nos números de casos (homens/homens) Sífilis Primária O primeiro estágio da sífilis ocorre após o contato com a bactéria Treponema pallidum •sendo sucedida por um período de incubação de aproximadamente 3 semanas (variando de 9 a 90 dias) e acarretando no surgimento das manifestações da sífilis primária •85% em área genital •10% em anal •4% oral- lábios, palato, gengiva e amígdala- úlcera de base clara e indolor, semelhante a um granuloma piogênico. •Linfadenopatia •Regressão da lesão de 3 a 8 semanas Sífilis Secundária • Nesta fase, o Treponema pallidum se dissemina pelo corpo através do sistema sanguíneo e linfático desencadeando as alterações presentes na sífilis secundária •4ª 10 semanas após a infecção inicial •Linfadenopatia indolor,dor de garganta, mal estar,cefalaeia, perda de peso, febre, dor musculo esquelética. •Erupção cutânea maculopapular difusa e indolor (palmo-plantar). •Maculopapulares vermelhas na boca •Placas Mucosas Aspecto clínico das lesões orais da sífilis secundária Sífilis terciária •Sífilis latente- 1 a 30 anos •30% dos pacientes •Complicações no sistema cardiovascular e SNC uma das fases mais complexas da infecção •Goma= inflamação granulomatosa, pele, mucosa, tecidos moles, ossos e órgão internos. - Lesão de goma sifilítica no palato causando perfuração e comunicação oronasal Sífilis Congênita resulta da transmissão do Treponema pallidum da mãe infectada para o bebê •1858, Sir Jonathan Hutchinson •Tríade de Hutchinson •Dentes de Hutchinson •Ceratite ocular intersticial •Surdez associada ao comprometimento do 8 par craniano •Prejuízo no crescimento, febre, icterícia, anemia, hepatoesplenomegalia, rinite, rágades, lesões maculopapulares e ulceras vesículo-bolhosas. DIAGNÓSTICO: A sífilis é diagnosticada principalmente por meio de provas diretas e testes imunológicos, porém os achados clínicos também colaboram para o estabelecimento e fechamento do diagnóstico. •VDLR (veneral Disease Research Laboratory ) •FTA- ABS TRATAMENTO •Penicilina •Fase da doença, envolvimento neurológico, estado imunológico do paciente. TUBERCULOSE É uma doença infectocontagiosa causada por uma bactéria denominada Mycobacterium tuberculosis ou bacilo de Koch. É uma das doenças infectocontagiosas que mais causa mortes no Brasil, principalmente entre as pessoas que vivem com HIV. Indivíduos não exposto previamente ao mo Pulmão Disseminação direta do mo por gotículas respiratórias contaminadas de um paciente com a doença ativa. Resposta inflamatória crônica inespecífica Nódulo fibrocalcificado no sítio inicial- lantência Tuberculose Primária Imunossupressão (medicamentos, diabetes, idade, pobreza, AIDS) 5 a 10% dos pacientes com TBP Reativação da micobactéria Disseminação difusa através do sistema sanguíneo Múltiplos focos radiográficos que lembram sementes de milho= tuberculose miliar Tuberculose secundária Características clínicas •TB primária : assintomática (febre e efusão pleural) •TB secundária: febre baixa, mal estar, anorexia, preda de peso, sudorese noturno. •Progredindo para tosse produtiva, hemoptise ou dor torácica. •Consumação. •Envolvimento Extrapulmonar = AIDS 50% •Qualquer órgão pode ser acometido: sistema linfático, pele, sistema esquelético, SNC, rins, gastrointestinal. •Na região de cabeça e pescoço o sítio mais comum é a área de linfonodos cervicais. Características clínicas LESÕES ORAIS: •Incomum •Úlceras crônicas com aumento de volume •Dificuldade de cicatrização após exodontias •Áreas de granulação ou inflamação difusa (língua) Teste cutâneo da Tuberculina Resultado positivo indica exposição ao mo, mas não diz se a doença está ativa. A doença ativa é feita pela identificação do mo por cultura do tecido infectado ou do escarro. Reação de cadeia da polimerase (PCR)- Identica o DNA do mo Diagnóstico Combinação medicamentosa Oito semanas de pirazinamida, isoniazida, rifampicina e etambutol. Seguidas de 16 semanas de isoniazida e rifampicina. Tratamento SINUSITE Sinusites Agudas: virais Sinusites Crônicas: Bacterianas Infecção das vias áreas superiores, rinites, infecção odontogênica. 10 a 12% das sinusites maxilares tem origem odontogênica. Calcificação no seio= antrólito. Características clínicas: Cefaléia; Febre; Dor facial; Anorexia; Fotofobia; Mal-estar; Secreção nasal, espessa ou fluida, clara, mucoide ou purulenta. •Confundida com infecção odontogênica •Radiografias periapicais •Exame clínico detalhado •Teste de vitalidade •Considerar quando o paciente se queixa de dor em vários dentes •Sensibilidade nos dentes ao caminhar (sensação que os dentes vão cair) Odor desagradável na respiração Radiografias (seios da Face) Panorâmica Tomografia Computadorizada ou a cone-beam. Diagnóstico Srays hidratantes, descongestionantes, corticoides Antibióticos (amoxilina) Intervenção mecânica Lavagem sinusal Tratamento . Ulceração mucosa crônica da superfície ventral da língua no lado direito. Área de granulação e ulceração do rebordo alveolar inferior e soalho bucal Aumento de numerosos linfonodos cervicais. Fístula submandibular secundária ao envolvimento dos linfonodos cervicais subjacentes. Múltiplos linfonodos cervicais calcificados A sinusite é uma das queixas de saúde mais comuns nos Estados Unidos com uma incidência anual de 20 milhões de consultas médicas. Para compreensão do problema, o clínico deve ter primeiro conhecimento da anatomia sinusal. Infecções virais HERPES-VÍRUS HUMANO (HHV) A família do herpes-vírus humano (HHV), conhecida como Herpetoviridae é constituída por uma grande quantidade de vírus DNA de cadeia dupla. •Herpes (Grego)= rastejar ou arrastar •Infecção recorrente, latente e com disseminação •Reativação= sintomática ou assintomática •Infecção primária – permanece em latência dentro das células •Reativação •Presença do vírus na saliva e secreções genitais •Associação com neoplasias malignas VÍRUS DO HERPESSIMPLES HSV- 1 : disseminação pela saliva ou de lesões periorais ativas. Região facial, oral e ocular. Faringe, mucosa oral, lábios, olhos e acima da cintura. HSV- 2 : regiões genitais, contato sexual e envolve a genitália e a pele abaixo da cintura. •15 a 35 anos de idade •Relação com HIV •HVS-2 favorece um microambiente persistente rico em células imunes que estão suscetíveis à infecção pelo HIV. jovens, assintomática e sem causar morbidade. Sintomas de 3 a 9 dias. Gânglio nervoso: trigêmeo. Infecção Primária (exposição inicial) Condições: trauma, idade avançada, luz ultravioleta, estresse físico ou emocional, fadiga, calor, frio, gestação, alergia, tratamento odontológico, doenças respiratórias, febre, ciclo menstrual, doenças sistêmicas e neoplasias malignas. Transmissão assintomática-6% Infecção Secundária (recorrente) Gengivoestomatite herpética aguda -Herpes Primário -90% dos casos de HSV-1 primário -6 meses - 5 anos de idade(2-3anos) -Rápido, linfadenopatia cervical anterior, calafrios,febre alta, náusea, anorexia, irritabilidade e lesões orais dolorosas. -Leve a grave Diversas vesículas puntiformes, que rompem e formam diversas ulceras que podem coalescerem e formar ulceras maiores rasas e irregulares. Gengiva aumentada, dolorosa e eritematosa. Gengiva com erosão (saca-bocado). Pode ter envolvimento perioral Autoinoculação 5-7 dias até 2 semanas. Gengivoestomatite herpética aguda- na criança Ulcerações amareladas generalizadas nas mucosas Numerosas ulcerações amareladas, irregulares, coalescentes na superfície dorsal da língua. Gengiva palatina eritematosa, dolorida e aumentada. Gengiva vestibular eritematosa, dolorida e aumentada. Observe as erosões da gengiva marginal livre febre, mal estar e cefaleia Pequenas vesículas nas tonsilas e parede posterior da faringe Úlceras rasas, com exsudato difuso e amarelo Diagnóstico diferencial: faringite por estreptococos ou mononucleose infecciosa Faringotonsilites- adulto podem ocorrer tanto no local de inoculação primária, como em áreas adjacentes aos lábios. Herpes labial 15 a 45% da população Sinais prodrômicos- 6 a 24 horas (dor, prurido, ardência, formigamento) Lesões Recorrentes Múltiplas vesículas preenchidas por líquido no vermelhão do lábio Múltiplos locais atingidos pela infecção herpética recorrente, secundários à disseminação do fluido viral sobre os lábios fendidos. imunocomprometidos intraoral- mucosa ceratinizada sintomas menos intensos vesículas de 1 -3 mm 7 a 10 dias Lesões Recorrentes Múltiplas ulcerações coalescentes no palato duro. Herpes intraoral Numerosas erosões herpéticas rasas, com bordas circinadas, amareladas e elevadas, no rebordo alveolar superior, em um paciente imunocomprometido. Diagnóstico: Clínico; Biópsia; Citopatologia; Imunofluorescência direta; Imunoistoquímica; Hibridização in situ; PCR; Tratamento: Aciclovir suspensão 5 x ao dia ( criança: 15mg/kg e adulto : 200mg) Aciclovir pomada Aciclovir 400mg comprimidos 5x ao dia VARICELA (CATAPORA) Infecção primária pelo vírus varicela –zoster (VZV ou HHV-3) -Latência -Herpes Zóster -Gotículas do ar ou contato direto -sintomática -Incubação de 10 a 21 dias Características clínicas: -Infecção atenuada – vacina -Erupção cutânea maculopapular com um pequeno número de lesões, poucas ou nenhuma vesícula, febre baixa, 4-6 dias (imunizadas) -Mal-estar, faringite, rinite, anorexia , vomito, intenso prurido, erupções pelo corpo, eritema, vesícula, pústula e crosta -grave na gestação- aborto ou má formação Numerosas vesículas com eritema circunjacente e início da formação de crosta. Vesículas branco-opacas no palato duro. AIDS -1981 O HIV é um vírus RNA, de cadeia simples que pertence à família Retroviridae HIV -1 (disseminação mundial), sendo responsável pela maioria dos casos HIV-2 predomina na África Ocidental e está associado a um menor risco de transmissão e doença de progressão mais lenta. 65 milhões de pessoas no mundo se tornaram infectadas pelo HIV 30 milhões de pessoas já morreram de AIDS Pico da epidemia 1992 Terapia antirretroviral combinada (1996) -RNA viral é transmitido de forma reversa no DNA complementar, -Anticorpos não tem função protetora -O vírus promove morte celular -Perda da resposta imunológica -Resposta diminuída a vírus, fungos e bactérias -Infecção nos macrófagos e SNS (micróglia) Existem duas espécies: HIV-1 e HIV-2. que se incorpora ao DNA celular do hospedeiro. HERPES ZOSTER (COBREIRO) Características clínicas: -1 a cada 3 indivíduos. -aumenta com a idade -+50 anos -Imunossupressão -drogas -hiv -neoplasias, senilidade, álcool, estresse, tratamento dentário Características clínica: Necrose neural e neuralgia intensa, erupção cutânea, ardência, formigamento, prurido. Febre, mal –estar e cefaleia Várias vesículas faciais com formação de crosta que se estendem para a linha média. Grupo De Vesículas Eritema Circunjacente Pele. Numerosas vesículas branco-opacas no lado direito da mucosa jugal O tratamento de suporte para o herpes-zóster pode incluir antipruriginosos, como a difenidramina e antitérmicos, que não contenham aspirina. As lesões cutâneas devem ser mantidas secas e limpas e, se possível, cobertas para a prevenção de infecções secundárias; podem ser administrados antibióticos para tratar estas infecções. MONONUCLEOSE INFECCIOSA Doença Sintomática Vírus Epstein –Barr (EBV, HHV-4) Contato íntimo- saliva “Doença do Beijo” Criança-3 anos Adulto –sintomática Associação do EBV: HIV-1, Toxoplasma gondii, leucoplasia pilosa oral, linfomas e carcinomas. Criança= assintomática Adulto=febre, linfadenopatia,faringite, rinite, tosse e hepatoesplenomegalia. Prostração, mal-estar, anorexia, febre, linfadenopatia 2-14 dias Gengivite ulcerativa necrozante Síndrome da fadiga crônica Características clínicas: 10% de linfócitos atípicos Teste de imunofluorescência PCR Tratamento: Alivio de sintomas, não responde a antivirais. Diagnóstico clínico Amígdala faringiana hiperplásica com exsudato amarelado na cripta Diversas petéquias no palato mole. VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA O vírus é encontrado na maioria dos fluidos corporais: Soro, sangue, salivam sêmen, lágrima, urina, leite materno, secreções do ouvido e da vagina. Via de transmissão: sexual 2/3 heteroxessual e drogas injetáveis. Transmissão via oral (controvérsa- porta de entrada=erosão, úlceras, lesões inflamatórias, gengivite, periodontite) Fase Aguda Fase Crônica (latência) AIDS Características Clínicas: Assintomático ou exibir a Síndrome retroviral aguda 1 a 6 semanas após a exposição(50 a 70%) Lembram a mononucleose (linfadenopatia generalizada, faringite, febre, erupção cutânea maculopapular, cefaleia, mialgia, artralgia, diarreia, fotofobia e neuropatias periféricas ) Anticorpos não identificáveis Alta taxa de viremia Altamente infecciosos Fase Aguda Presença de anticorpos Diminui viremia Meses a 15 anos Idade, resposta imunológica, tipo de exposição, cepas virais e utilização de coquetel antirretroviral. Assintomático Linfadenopatia generalizada Antes da SIDA pode ocorrer : Febre crônica, perda de peso,diarreia, candidíase oral, herpes zoster e/ou leucoplasia pilora oral (LPO)- Complexo relacionado à SIDA (CRA) Fase Crônica(latência): Falha no sistema imune aumento acentuado da viremia diminui a contagem de CD4+ variável e depende a exposição da pessoa Pneumonia por Pneumocystis jiroveci Citomegalovírus,Herpes simples, Infecções micobacterianas Meningite criptocócica, Toxoplasmose ,Diarréia -30-50% Disfunção neurológica = Complexo AIDS-demência SIDA (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida) Testes rápidos (imunoenzimático) Western-blot Soro conversão de 3 a 12 semanas após o contágio. PCR-TR Diagnóstico: A AIDS é diagnosticada quando o paciente apresenta evidencia laboratorial combinada com uma das seguintes condições: 1-Contagem de linfócitos T CD4+ inferior a 200 células por microlitro 2- Percentual total de linfócitos T CD4 + menor que 14 3- Condições definidas como SIDA Principais lesões orais associadas ao HIVCandidíase Associada ao HIV. Extensas placas brancas removíveis no lado esquerdo da mucosa jugal CANDIDÍASE ORAL LEUCOPLASIA PILOSA ORAL (LPO) Estrias verticais de queratina ao longo da margem lateral da língua SARCOMA DE KAPOSI (SK) Múltiplas máculas púrpuras sobre o lado direito da face SARCOMA DE KAPOSI (SK) Amplas áreas de SK se apresentando como uma superfície plana, acastanhada, e uma alteração de cor em forma de M no palato duro. SARCOMA DE KAPOSI (SK) Aumento de volume elevado, vermelho-escuro, na gengiva inferior vestibular anterior, do ladoesquerdo. SARCOMA DE KAPOSI (SK) Aumento de volume nodular, vermelho-azulado, difuso no palato duro, do lado esquerdo LINFADENOPATIA Linfonodos cervicais aumentados em um paciente com linfadenopatia generalizada persistente (LGP). LINFOMA NÃO HODGKIN Aumento de volume de tecido mole ulcerado e eritematoso na gengiva inferoposterior e fundo de vestíbulo, do lado direito. Doença Periodontal Associada ao HIV Três padrões atípicos de doença periodontal fortemente associados à infecção pelo HIV são observados: Banda eritematosa envolvendo a gengiva marginal livre. . Múltiplas papilas interdentais perdidas na gengiva inferior. Observe a candidíase pseudomembranosa difusa da mucosa. . Extensa perda do suporte periodontal sem bolsas profundas ERITEMA LINEAR GENGIVAL GENGIVITE ULCERATIVA NECROTIZANTE (GUN) PERIODONTITE ULCERATIVA NECROTIZANTE (PUN) DOENÇAS PULPAR E PERIAPICAL PULPITE PULPITE (CAUSAS): Dano Mecânico Acidente (fraturando o dente) Bruxismo Atrição, abrasão, erosão 1. Restauração profunda (em virtude do calor da caneta de alta rotação ou de rest. de amalgma) 2. Lesão Térmica Contato de ácido fosfórico com a polpa. 3. Irritação Química Cárie 4. Efeitos Bacterianos PULPITE REVERSÍVEL: -TESTE DE PERCURSSÃO POSITIVO -DOR ESPONTÂNEA --FRIO, CALOR, DOCES E ÁCIDOS DESPERTAM DOR. --PODE TER MOBILIDADE -DOR PULSÁTIL, LOCALIZADA OU IRRADIADA. PULPITE (AVALIAÇÃO PULPAR): Periodonto e fibras periodontais Teste de Percursão Horizontal: Teste de Percursão Vertical Região periapical TESTE DE PERCURSÃO EXAME DE IMAGEM (RADIOGRAFIA PERIAPICAL) AVALIAÇÃO PULPAR (TESTE DE CAVIDADE- REALIZAR ACESSO ENDODONTICO AO DENTE SEM ANESTESIA, PARA VER EM QUAL PONTO O PACIENTE COMEÇA A SENTIR DOR, SE NÃO SENTIR DOR É POR QUE NÃO HÁ MAIS VITALIDADE) TESTE DE VITALIDADE (FRIO E CALOR) -TESTE DE PERCURSSÃO NEGATIVO -DOR PROVOCADA -FRIO E ALIMENTOS DOCES (DESCONFORTO DESAPARECE APÓS REMOÇÃO DO ESTÍMULO) -SEM MOBILIDADE -SENSIBILIDADE DENTINÁRIA PULPITE IRREVERSÍVEL: SE DEIXARMOS A PULPITE REVERSÍVEL EVOLUIR, PODE SE TORNAR IRREVERSÍVEL A PULPITE REVERSÍVEL INDICA UM NÍVEL DE INFLAMAÇÃO PULPAR EM QUE O TECIDO É CAPAZ DE VOLTAR NORMALMENTE PARA UM ESTADO DE SAÚDE SE OS ESTÍMULOS NOCIVOS FOREM REMOVIDOS. A PULPITE IRREVERSÍVEL IMPLICA EM QUE UM NÍVEL DE INFLAMAÇÃO MAIS ELEVADO SE DESENVOLVEU, NO QUAL A POLPA DENTAL FOI DANIFICADA ALÉM DO PONTO DE RECUPERAÇÃO. PULPITE REVERSÍVEL: TESTES DE PERCUSSÃO NEGATIVO PULPITE IRREVERSÍVEL: POSITIVO NA VERTICAL SE O PROBLEMA FOR ENDODÔNTICO E POSITIVO NA HORIZONTE SE O PROBLEMA FOR PERIODONTAL SE DER NEGATIVO EM UM NA HORIZONTAL E POSITIVO NA VERTICAL, MUDA A ORIGEM DO PROBLEMA E VICE VERSA NECROSE PULPAR: EVENTO IRREVERSÍVEL O DENTE NÃO RESPONDE AO TESTE DE SENSIBILIDADE ELÉTRICA OU TÉRMICA. PARCIAL (NECROBIOSE PULPAR) OCORRE FREQUENTEMENTE E PODE FICAR ISOLADA À PARTE CORONAL OU A UM CANAL DE UM DENTE COM VÁRIAS RAÍZES. OS DENTES COM POLPAS NECRÓTICAS APRESENTAM SINTOMAS QUE VARIAM DE NENHUMA DOR ATÉ UMA DOR AGUDA, COM OU SEM SENSIBILIDADE NA MORDIDA E HIPEROCLUSÃO. PULPITE HIPERPLASICA CRÔNICA: •Pólipo Pulpar •Crianças e adultos jovens •Assintomático •Dentes decíduos •Irritação mecânica e bacteriana TRATAMENTO: Tratamento de canal DENTINA SECUNDÁRIA E TERCIÁRIA: A formação da dentina prossegue ao longo da vida. Dentina formada antes da conclusão da coroa é denominada dentina primária. Esse processo é seguido pela formação da dentina secundária. Com o avanço da idade, a dentina é depositada de modo difuso ao longo das paredes internas e leva diminuir câmaras pulpares e canais. Esse tipo de dentina é denominado dentina secundária fisiológica e exibe deposição lenta e gradual que aumenta após os 35 a 40 anos de idade. A dentina secundária fisiológica é mais avançada nos homens e tem sido A ampla maioria dos dentes afetados nunca desenvolve características clínicas ou radiográficas sugestivas de doença inflamatória periapical; portanto, a terapia endoscópica deve ser feita apenas se houver patologia periapical ou teste de vitalidade negativo. Mesmo que um espaço do canal não possa ser identificado radiograficamente, a terapia de canal radicular convencional normalmente consegue localizar e tratar o canal pulpar. associada positivamente a doenças relativas à calcificação (p.ex., artrite, gota, cálculos renais, cálculos biliares, aterosclerose e hipertensão). CALCIFICAÇÕES PULPARES: •Não é rara •Associação com trauma e desgaste dentário •Restaurações •Envelhecimento •Suplemento de flúor •Hipervitaminose D •Alguns distúrbios genéticos, como a displasia dentinária do tipo II. Os três tipos de calcificações pulpares são: Dentículos Cálculos Pulpares Calcificações Lineares Difusas 1. 2. 3. CÁLCULOS PULPARES. VÁRIOS DENTES DEMONSTRANDO CALCIFICAÇÕES ÓBVIAS RADIOGRÁFICAS DENTRO DAS CÂMARAS PULPARES. GRANULOMA PERIAPICAL Reação defensiva secundária à presença de infecção microbiana no canal radicular, com disseminação de produtos tóxicos relacionados na zona apical. Assintomática •Dor e sensibilidade só em casos de agudização •Sem mobilidade •Sem sensibilidade a percussão •Achado radiográfico de rotina •Reabsorção radicular Até 2 cm de diâmetro Massa de tecido de granulação com inflamação crônica ou subaguda no ápice de um dente não vital. CISTO PERIAPICAL Assintomático. Aspecto radiográfico semelhante do granuloma. Área radiolúcida, bem delimitada, associada com um ápice dentário sem vitalidade. Perda da lâmina dura Até 2 cm de diâmetro normalmente. CISTO INFLAMATÓRIO CISTO RADICULAR LATERAL CISTO PERIAPICAL RESIDUAL ABSCESSO PERIAPICAL Acúmulo de células inflamatórias agudas no ápice de um dente não vital. Sensibilidade a percussão, extrusão do dente associado e inchaço dos tecidos. Febre, mal estar e linfadenopatia OSTEOMIELITE CELULITE FÍSTULA EXTRAORAL PARÚLIDE Tratamento: Drenagem + remoção do foco infeccioso CELULITE Disseminação aguda e edemaciada de um processo inflamatório agudo. Imunossupressão Angina de Ludwig Trombose do Seio Cavernoso ANGINA DE LUDWIG Evolução agressiva e rápida Envolvimento bilateral dos espaços sublingual, submandibular e submentoniano. Espaço sumandibular, faringiano e retrofaringiano Mediastino 1. Manutenção das vias aéreas 2. Incisão e drenagem 3. Antibioticoterapia 4. Eliminação do foco infeccioso original Amoxilina Clindamicina Metronidazol TROMBOSE DO SEIO CAVERNOSO Aumento edemaciado periorbitário Espaço canino Protrusão e fixação do globo ocular Endurecimento e tumefação da fronte e nariz Dilatação pupilar, lacrimação, fotofobia e perda de visão Proptose (protrusão), quemose (edema) e ptose (queda) (90%) nos olhos. Febre, calafrios, sudorese, taquicardia, náusea e vomito. osteítes OSTEOMIELITE Processo inflamatório agudo ou crônico nos espaços medulares ou na superfícies corticais do osso que se estende além do sítio inicial de envolvimento (infecção bacteriana). Destruição lítica e expansiva do osso envolvido, com supuração e formação de sequestro ósseo. Aguda – Sem processo inflamatório Crônica- Resposta com tecido de granulação – Reservatório de Bactérias Masculino Mandíbula Imunossupressão Álcool Tabaco Diabetes Anemia Má nutrição Doenças malignas Fatores Associados: AGUDA CRÔNICA TRATAMENTO: Aguda: Antibioticoterapia e drenagem Crônica: Remoção do foco(cirurgia) + antibioticoterapia OSTEOMIELITE COM PERIOSTITE PROLIFERATIVA ALVEOLITE Fazem usode contraceptivos orais Fumam Exibem sinais de pericoronarite Apresentam extrações traumáticas Apresentam histórico prévio de osteíte alveolar. ANOMALIAS DENTÁRIAS Influenciadas por Fatores Ambientais Idiopáticas Hereditárias Os ameloblastos são células sensíveis a estímulos externos o que pode gerar anomalias na Quando vários fatores atuam simultaneamente, maior é a gravidade dos defeitos do esmalte. As anormalidades hereditárias primárias do esmalte não relacionadas com outras alterações são designadas amelogêneses imperfeitas. O esmalte dentário é único, pois sua remodelação não ocorre após o início da formação. Portanto, anormalidades na formação do esmalte ficam permanentemente marcadas na superfície dos dentes. síntese e formação do esmalte dentário. O desenvolvimento do esmalte passa por três estágios principais: 1- Formação de matriz: branco, mole,e grosseiro 2- Mineralização: opaco 3 - Maturação: translúcicido Causas Efeitos Ambientais no Desenvolvimento das Estruturas Dentárias O PERÍODO QUE OCORRE A AGRESSÃO QUE DETERMINA O TIPO DE DEFEITO. A causa do dano não parece ser de maior importância porque os estímulos locais e sistêmicos podem resultar em defeitos que têm aspectos clínicos semelhantes. O esmalte maduro representa um registro de todas as agressões sofridas durante o desenvolvimento do dente. O esmalte dos dentes decíduos contém um anel neonatal e a velocidade de aposição é estimada em 0,023 mm/dia. Usando este conhecimento, o clínico pode calcular a época na qual o dano aos dentes decíduos ocorreu com precisão de até uma semana. Na dentição permanente, a localização dos defeitos do esmalte indica, grosseiramente, a época do dano. Alterações do dentes por fatores ambientais: Hipoplasia Opacidades difusas. Opacidades Demarcadas Hipoplasia de Tuner Hipoplasia Causada por Terapia Antineoplásica Fluorose Dental Hipoplasia Sifilítica Estrutura Dentária Característica Clínicas e Radiográficas: Hipoplasia Opacidades difusas Opacidades demarcadas Os defeitos visíveis do esmalte são classificados em três grandes grupos: 1. 2. 3. Defeitos de esmalte podem ser mascarados por saliva, pela iluminação ou placa. No exame para detecção de alterações do esmalte, os dentes deverão ser completamente limpos; em seguida, secos com gaze. A fonte ideal de iluminação é a do equipamento (luz solar direta deve ser evitada). Uma solução evidenciadora de placa deverá ser usada para melhor identificação de pequenos defeitos. A alteração do esmalte pode ser localizada ou estar presente em vários dentes e a superfície dentária pode ter sido atingida parcial ou totalmente. O esmalte dos dentes decíduos estão sendo formados: 14 semana de vida intra-uterina a 12 meses de idade. Esmalte dos dentes permanentes: dos 6 meses de idade até os 15 anos. Defeitos em esmalte são comuns (+- 70%) Opacidade e depois a hipoplasia, e muitos casos estão associados. Bilateral Principal causa: Febre Lembrar que: Áreas de menor translucidez, aumento de opacidade bem delimitada. Esmalte de espessura normal, opacidades brancas, castanhas, amarelas ou marrons. A hipoplasia de esmalte é um defeito quantitativo que ocorre na forma de fossetas, ranhuras ou grandes áreas de ausência de esmalte. Variações da translucidez do esmalte HIPOPLASIA DO ESMALTE HIPOPLASIA DE TUNER Áreas afetada de acordo com o grau da injúria. Áreas focais de coloração branca, amarela ou marrom até extensas áreas de hipoplasia que podem atingir toda a coroa. Principal área : pré-molares (cárie dos molares decíduos) Região anterior : trauma Dilaceração: curvatura dos elementos dentários. HIPOPLASIA CAUSADA POR TERAPIA ANTINEOPLÁSICA Mais comum em pacientes com menos de 12 anos . Idade do paciente, forma de terapia, dose, radiação. Radiação em doses de 0,72Gy são associadas com leves alterações do esmalte e dentina. Hipoplasia mandibular. Hipoplasia condilar. HIPOPLASIA SIFILÍTICA SÍFILIS CONGÊNITA: Incisivos de Hutchinson Molares em amora FLUOROSE DENTAL A ingestão de quantidade excessivas de flúor também pode resultar em significativos defeitos do esmalte. 1901- dr. Frederick S. Mckay (EUA) O flúor produz alteração na estrutura dentária mas apresenta resistência à cárie dentária. 1,0 ppm reduz cáries em índices entre 50 a 70%. Esmalte branco, opaco e sem brilho, com zonas de pigmentações amarela ou marrom-escura. Retenção de proteínas da amelogênese na estrutura do esmalte, levando a uma hipomineralização. Resultando em um aumento de porosidade em sua superfície externa e também em camada subjacente. Mudança na reflexão d luz, criando uma aparência branco-giz. Problemas estéticos Resistência a cárie 2 e 3 anos de vida (dentes anteriores) ALTERAÇÕES DOS DENTES POR FATORES AMBIENTAIS ATRIÇÃO ABRASÃO EROSÃO ABFRAÇÃO (V) PERIMÓLISE ASPECTO RADIOGRÁFICO REABSORÇÃO INTERNA Mais rara Injúria aos tecidos pulpares (trauma físico ou pulpite causada por cárie) Pode causar comunicação da polpa dentária com ligamento periodontal Reabsorção Inflamatória Tecido de Granulação inflamatória Absorção metaplásica Substituição do tecido pulpar e formação de um tecido semelhante a osso ou cemento REABSORÇÃO EXTERNA Mais comum que a reabsorção interna Fatores associados: Cistos Trauma dentário Forças mecânicas excessivas (ortodontia) Forças oclusais Enxerto de fenda alveolar Desequilíbrio hormonal Clareamento intracoronário Envolvimento local de Herpes zoster Doença óssea de Paget Tratamento periodontal Inflamação perirradicular Pressão por dentes impactados Reimplante dentário Tumores Fatores associados: Pode iniciar no terço cervical e simular um dente rosa de Mummery. Pode progredir e envolver cemento e polpa. Ápices e terço médio das raízes dentárias. Avulsão dentária Aspecto de ruído de traça DESCOLORAÇÃO DENTÁRIA POR FATORES AMBIENTAIS MANCHAS EXTRÍNSECAS Pigmentação pelo uso da clorexidina Pigmentação por amálgama dentário Manchas bacterianas Ferro Tabaco Alimentos e bebidas Hemorragias gengivais Materiais restauradores Medicações MANCHAS EXTRÍNSECAS Amelogênese imperfeita Dentinogênese imperfeita Fluorose dental Trauma Medicações Decomposição localizada de hemácias Icterícia Hiperbilirrubinemia Manchas relacionadas a tetraciclina Manchas relacionadas a Hiperbilirruninemia ATRASO NA ERUPÇÃO Anquilose do decíduo Arcada de tamanho deficiente Erupção ectópica Pérolas de esmalte Deficiência na reabsorção do decíduo Perda prematura do decíduo Trauma , infecção. Condições Locais: Considera-se atraso na erupção dentária quando o dente não surge na cavidade oral em um intervalo de 12 meses do período comum ou se 75% de sua raiz está formada. Existem situações locais e sistêmicas que geram esse atraso. Anemia Doença Celíaca Paralisia cerebral Quimioterapia Drogas Infecções (HIV) Desnutrição Baixo peso ao nascer..... Condições Sistêmicos: Rara em decíduos Na dentição permanente é comum em região de 3º molares inferiores, molares e caninos superiores (1º molares e 2º molares superiores são raramente afetados) Dilaceração cistos e tumores trauma cirurgia reparadora espessamento de osso ou tecido mole sobrejacente desordens sistêmicas, doenças e síndromes Fatores associados: Observação continuada Erupção ortodonticamente assistida Transplante Remoção cirúrgica A presença de infecção, cáries não restauráveis, cistos, neoplasias ou destruição de dentes adjacentes e osso determinam a opção por exodontia. A escolha do tratamento em casos assintomáticos é uma questão polêmica e nenhuma opção parece ser de consenso. IMPACTAÇÃO Impactados: que são obstruídos por uma barreira física Inclusos: aqueles que parecem mostrar uma perda da força eruptiva Os dentes que cessam a erupção antes de emergirem estão impactados. Subdivide-se esses dentes não erupcionados entre os: Características Clínicas e Radiográficas Tratamento e Prognóstico As opções de tratamento para dentes impactados incluem Apinhamento dentário Reabsorção, cáries e piora da condição periodontaldos dentes adjacentes Desenvolvimento de doenças, tais como infecções, cistos e neoplasias Os riscos da intervenção incluem: Perda sensorial permanente ou transitória Alveolite Trismo Infecção Fratura Dano à articulação temporomandibular Dano periodontal Dano aos dentes adjacentes Os riscos associados à não intervenção incluem ANQUILOSE A interrupção da erupção após a emergência dentária é chamada de anquilose e ocorre pela fusão anatômica de cemento ou dentina com o osso alveolar. Dente decíduo Pode ocorrer em qualquer idade, porém, é mais comum nas 2 primeiras décadas de vida Primeiro molar inferior decíduo Radiograficamente: ausência do espaço do ligamento periodontal Pode levar a impactação do dente permanente subjacente (retenção secundária). Características Clínicas e Radiográficas Tratamento e Prognóstico Dentes anquilosados não respondem à tração ortodôntica Quando o dente permanente sucessor está presente, a extração do molar decíduo anquilosado não deve ser realizada até que seja evidente que a esfoliação não está ocorrendo normalmente ou quando alterações oclusais estejam surgindo. Após a extração do molar anquilosado, o dente permanente irá erupcionar normalmente, na maioria dos casos. Hipodontia: demonstra a falta de desenvolvimento de um ou mais dentes Comum de 3,5% a 8% na população Sexo feminino Anodontia é rara (falta de todos os dentes) Oligodontia (falta de mais de seis dentes) Mais frequente na dentição permanente 1. Mutação do genes PAX9, MSX1, AXIN2 Microdontia isolada: apenas 1 dente O incisivo central superior esquerdo está anormalmente aumentado ALTERAÇÕES DENTÁRIAS DE DESENVOLVIMENTO Número Tamanho Microdontia: quando os dentes são fisicamente menores que o comum1. Forma 1 a 3% da população Permanente Incisivos superiores/ 4 molares/ pré-molares/ caninos/ incisivos laterias. 2. Hiperdontia: é o desenvolvimento de um número maior de dentes e os dentes adicionais são chamados de supranumerários Mesiodente Distodente Paramolar Dentes Natais (presentes no nascimento) Dentes Neonatais (surgem até 30 dias após nascimento) 2. Macrodontia: quando os dentes são fisicamente maiores que o normal Microdontia difusa: dentes menores que o normal e presença de vários diastemas. Geminação: um único dente aumentado ou unido (duplo) no qual a contagem dentária é normal quando o dente anômalo é considerado como um 1. Dois dentes duplos 2. Fusão: aumento de um único dente ou dente unido (duplo), no qual a contagem dentária revela a falta de um dente quando o dente anômalo é contado como um. Dente duplo no lugar do incisivo lateral inferior e do canino. Cúspide em Garra Cúspide acessória presente na superfície língual do incisivo lateral inferior 3. Concrescência: consiste na união, pelo cemento, de dois dentes formados, ligados ao longo das superfícies radiculares Normalmente acontece em 2º molar 5. Dente Invaginado: consiste em uma profunda invaginação da superfície da coroa ou da raiz, limitada pelo esmalte. São reconhecidas duas formas: coronária e radicular. 4. Cúspides acessórias: a morfologia das cúspides dentárias mostra variações menores entre diferentes populações; destas, três padrões diferentes merecem discussão adicional: (1) cúspide de Carabelli, (2) cúspide em garra e (3) dente evaginado Cúspide de Carabelli Cúspide acessória na superfície mesiolingual do primeiro molar superior Dente Evaginado Elevação semelhante a uma cúspide localizada no sulco central do primeiro pré-molar inferior 6. Esmalte ectópico: se refere à presença de esmalte em localizações incomuns, principalmente na raiz dentária. O tipo mais conhecido é representado pelas pérolas de esmalte, que são estruturas hemisféricas que podem consistir inteiramente em esmalte ou conter dentina e polpa. Além das pérolas de esmalte, extensões cervicais de esmalte também ocorrem ao longo da superfície das raízes dentárias. Pérolas de esmalte Extensões cervicais de esmalte Amelogênese Imperfeita (AI): compreende um grupo complexo de condições que demonstram alterações de desenvolvimento na estrutura do esmalte na ausência de uma alteração sistêmica ou síndrome. 1. Desenvolvimento do esmalte pode ser dividido em três estágios principais: 1. Formação da matriz orgânica 2. Mineralização da matriz 3. Maturação do esmalte 8. Hipercementose: (hiperplasia cementária) consiste na deposição não neoplásica excessiva de cemento ao longo do cemento radicular normal. 7. Taurodontia: a consiste no aumento do corpo e da câmara pulpar de um dente multirradicular, com deslocamento apical do assoalho pulpar e da bifurcação das raízes. 10. Raízes Supranumerárias: refere-se ao aumento do número de raízes, comparado àquele classicamente descrito na anatomia dentária. Pode ocorrer com qualquer dente 9. Dilaceração: consiste na angulação anormal ou curvatura na raiz ou, eventualmente, na coroa do dente Estrutra Padrão Autossômico Dominante Polido: Dentes pequenos e amarelados exibindo esmalte duro brilhante, com numerosos pontos de contato abertos e mordida aberta anterior. O padrão hipomaturado ligado ao cromossomo X (de mãe para filho) O padrão hipomaturado coberto por neve Padrão generalizado: depressões do tamanho de cabeça de alfinete estão espalhadas ao longo da superfície dentária e sendo a vestibular mais afetada Amelogênese Imperfeita Hipoplásica Alteração básica se concentra na deposição inadequada da matriz de esmalte. Amelogênese Imperfeita Hipomaturada Demonstra defeitos na mineralização. O padrão hipomaturado está associado a um esmalte que trinca e fratura com facilidade, mas não mostra uma grande perda tecidual após a erupção. Padrão Rugoso: Dentes pequenos e amarelados com superfície grosseira de esmalte, pontos de contato abertos, atrição significativa e mordida aberta anterior. Demonstra defeitos na mineralização. O padrão hipocalcificado apresenta um esmalte semelhante a queijo, rapidamente perdido de forma difusa, exceto pela porção cervical do dente Amelogênese Imperfeita Hipocalcificada Tratamento Problemas estéticos, sensibilidade dentinária e perda da dimensão vertical. Lesões cariosas, mordida aberta anterior, erupção retardada, imapctação dentária e inflamação gengival. Coroas totais e facetas. Defeito na formação do colágeno dentes em concha Molares decíduos translúcidos e escurecidos em associação com incisivos e molares permanentes de aparência clínica normal 2. Dentinogênse Imperfeita (DI): consiste em um distúrbio de desenvolvimento da dentina na ausência de qualquer desordem sistêmica. A dentinogênese imperfeita afeta tanto dentes decíduos como permanentes, com a gravidade das alterações dentárias variando com o período no qual o dente se formou. Dentes exibindo pigmentação acinzentada com perda significativa de esmalte e atrição Dentes exibindo coloração marrom difusa e translucidez suave. Tratamento Procedimentos restauradores, como coroas. 3. Displasia dentinária tipo I: A displasia dentinária foi inicialmente descrita em 1939. Dois padrões principais foram descritos: tipo I e tipo II. A displasia dentinária tipo I (DD-I, displasia dentinária radicular) tem sido referida como dentes sem raízes, porque a perda de organização da dentina radicular leva ao encurtamento do tamanho da raiz. 4. Displasia dentinária tipo II: (Displasia Dentinária Coronária) apresenta aspectos clínicos muito diferentes na dentição decídua e permanente Dentes permanentes apresentando dilatações da câmara pulpar em forma de corola de cardo e várias calcificações pulpares. 5. Odontodisplasia (dentes fantasmas): consiste em uma alteração localizada, não hereditária, do desenvolvimento, com extensos efeitos adversos sobre a formação do esmalte, da dentina e da polpa. A maioria dos casos é idiopática, mas alguns têm sido relacionados a várias síndromes, anomalia de crescimento, alterações neurais e malformações vasculares. Dentes inferiores posteriores apresentando polpas amplas e esmalte e dentina extremamente finos A necrosepulpar é comum