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BALANÇO HÍDRICO

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BALANÇO HÍDRICO
Processo que envolve a mensuração e registro do total de
líquidos administrados/ ingeridos e eliminados pelo paciente em
um período de 24 horas (normalmente a cada 6h faz o balanço)
Com o objetivo de verificar perdas e/ou ganhos de líquidos e
eletrólitos, monitorar o equilíbrio hídrico e indicar hidratação ou
retenção de líquidos
Os órgãos de perda de líquido incluem os rins, pele, pulmões e
trato gastrintestinal (GI)
A água e os eletrólitos são ganhos de diversas maneiras
As pessoas saudáveis ganham líquidos ao beber e se alimentar,
sendo sua ingestão e excreção diários médios de água
aproximadamente iguais
 Resumo: BH + Retenção de Líquidos BH –
Perdas de líquidos Balanço hídrico
O volume urinário diário usual no adulto é de 1 a 2 ℓ. Uma
regra geral é que o débito é de aproximadamente 1 mℓ de
urina por quilo de peso corporal por hora (1 mℓ/kg/h) em
todos os grupos etários
CANVA IMAGENS
BRUNA VIDAL - UNIVASF
O balanço hídrico diário representa o resultado dos
líquidos administrados (por via oral, sonda,
gastrostomia, via intravenosa, intramuscular, ou
outras vias), e eliminados/ coletados por todas as
vias (diurese, vômitos, evacuações líquidas,
drenagens, sangramentos, coletas
O BH deve ser equilibrado, de forma que o
volume de líquidos administrados seja igual ou
muito próximo do volume de líquidos eliminados
Quando as perdas são superiores aos volumes
administrados, diz-se que é balanço hídrico
negativo. Pode representar uma hipovolemia,
uma diminuição do volume circulante, como no
caso de uma diarreia, poliuria; evoluindo para
uma desidratação, ATÉ CHOQUE HIPOVOLÊMICO
Quando as perdas são menores que os volumes
administrados, diz-se que é balanço hídrico positivo. 
Isso ocasiona uma congestão circulatória, que
normalmente acontece por uma iatrogenia em relação a
uma infusão de soro além do que o paciente suporta, o
que acaba por gerar, por exemplo, ausculta respiratória
prejudicada e podendo, se o paciente tiver insuficiência
cardíaca, evoluir para edema agudo de pulmão
A Sociedade Brasileira de
Urologia traz como 400
ml para oligúria e 100 ml
pra anúria
Brunner traz 500 ml pra
oligúria e 50 ml pra
anúria, em um prazo de
24h
BRUNNER
O volume urinário diário usual no adulto é de 1 a 2
ℓ. REGRA GERAL: o débito é de aproximadamente 1
mℓ de urina por quilo de peso corporal por hora (1
mℓ/kg/h) em todos os grupos etários
Rins 
Homeostasia. 
Distúrbios: Perda aumentada de líquidos e sódio com o
exercício extenuante e temperatura ambiental alta,
ingestão inadequada de líquidos e eletrólitos.
Equilíbrio Hidroeletrolítico 
A perspiração sensível refere-se à perda de água e eletrólitos
visível através da pele (sudorese). Solutos do suor: sódio, cloreto
e potássio
Perdas reais por suor: 0 a 1.000 mℓ ou mais por hora (depende
da temperatura ambiente)
Perda hídrica contínua por evaporação (aproximadamente 600
mℓ/dia) ocorre através da pele como perspiração insensível, uma
forma invisível de perda hídrica
A febre aumenta muito a perda hídrica insensível através dos
pulmões e da pele, assim como a perda da barreira cutânea
natural (por exemplo, através de queimaduras importantes)
Pele 
CANVA IMAGENS
Normalmente eliminam vapor d’água (perda
insensível) em uma velocidade de aproximadamente
300 mℓ/dia
A perda é muito maior com a profundidade ou
frequência respiratória ou em um clima seco
As condições anormais, como a hiperpneia (respiração
anormalmente profunda) ou a tosse contínua,
aumentam essa perda; a ventilação mecânica com
umidade excessiva a diminui
Pulmões 
A perda usual através do trato GI é de 100 a 200
mℓ diários, ainda que aproximadamente 8 ℓ de
líquido circulem através do sistema GI a cada 24
h
O líquido é normalmente reabsorvido no
intestino delgado, a diarreia e as fístulas
provocam grandes perdas
Trato Gastrintestinal
CANVA IMAGENS
O hipotálamo produz ADH, o qual é armazenado na
hipófise posterior (neurohipófise) e liberado, quando
necessário, para conservar a água - ANTIDIURÉTICO
As funções do ADH incluem manter a pressão
osmótica das células ao controlar a retenção ou
excreção de água através dos rins e ao regular o
volume sanguíneo
Hipófise
ALDOSTERONA (mineralocorticoide – córtex da
suprarrenal) – retenção de sódio + H20 e perda
de potássio. Produzida mediante o estímulo da
angiotensina II - sistema renina-angiotensina-
aldosterona
CORTISOL em grandes quantidades (ou
administrado como terapia com corticosteroide)
– retenção de sódio e líquido
Suprarrenal
CANVA IMAGENS
ADH têm papéis importantes para manter a concentração de
sódio e a ingesta oral de líquidos
A ingestão oral é controlada pelo centro da sede localizada no
hipotálamo
Quando a concentração ou osmolalidade sérica aumenta ou o
volume sanguíneo diminui, os neurônios no hipotálamo são
estimulados pela desidratação intracelular; em seguida,
ocorre a sede e a pessoa aumenta sua ingestão de líquidos
orais
A excreção de água é controlada pelo ADH, aldosterona e
barorreceptores, conforme mencionado anteriormente
A presença ou a ausência do ADH é o fator mais significativo
ao determinar se a urina excretada está concentrada ou
diluída
ADH e o Mecanismo de Sede
 
Pacientes críticos
Pacientes em uso de nutrição enteral e
parenteral
Pacientes de pós operatório de cirurgias de
grande porte
Pacientes portadores de enfermidades
cardíacas, edemas, drenos, ascite
Indicações do BH
 
Obs.: A ascite é causada por diversos fatores,
dentre ele os problemas hepáticos, em que o
fígado não estará funcionando adequadamente e
haverá produção excessiva de líquido,
ocasionando um aumento da pressão portal
Acontece também em pacientes com
insuficiência cardíaca, em que o coração está
congesto e não consegue que o sangue vá
adiante, fazendo com ele volte ao lado direito e
gere congestão circulatória a nível de periferia,
tendo como sintomas edema de membros
inferiores e edema abdominal
 Pacientes com restrição hídrica ou hiper-
hidratação
Pacientes com queimaduras extensas
Monitorar o equilíbrio hídrico
Acompanhar a perda e ganho de líquidos
 Indicar hidratação ou retenção de
líquidos 
Deve ser avaliado junto com o exame clínico e
laboratorial (turgor da pele, língua, edema,
pressão arterial, PVC, hemograma)
OBJETIVOS
Obs.: O hemograma deve ser tratado de forma cuidadosa,
pois quando se perde líquido, haverá uma diminuição do
plasma, acarretando na aproximação de células
sanguíneas dos eritrócitos e diminuindo um espaço entre
os eritrócitos e aumentando o aumento do hematócrito, o
qual demostra sinal de gravidade
Na dengue, quando há aumento da permeabilidade
vascular, onde a drenagem de plasma para o terceiro
espaço, esse valor de hematócrito mostra a deficiência de
líquido e precisa ser feita a reposição volêmica
O hematócrito (Ht) é um parâmetro
laboratorial, que se refere ao percentual em
que as células vermelhas, também
conhecidas como hemácias ou eritrócitos,
ocupam no volume de sangue total.
Estabelecer o período – Intervalo de
Tempo (T) em horas – para o cálculo do
balanço hídrico parcial de acordo com as
condições clínicas do paciente
Calcular as perdas insensíveis (PI) de
acordo com o período estabelecido e o
peso (Kg) do paciente
PROCEDIMENTOS
Em relação ao paciente que estiver em
estado mais grave deve ser feito o balanço
hídrico em menor espaço de tempo. 
O cálculo pode ser feito a cada 6 horas ou
12 horas, a depender do estado do
paciente. 
No Saara era feito o seguinte cálculo para
perdas insensíveis: peso x 0,5 x quantidade
de horas, a fim de estimar o valor que o
paciente está perdendo pela sudorese,
expiração etc. 
PI = Peso x 0,5 x n. horas
EXPRESSÃO MATEMÁTICA
Subtrair os líquidos restantes em infusão e anotar no
impresso
Realizar o somatório do volume de líquidos recebidos
Realizar o somatório do volume de líquidos
eliminados
Calcular a diferença entre o volume total de líquidos
recebidos (ganhos) e o volume total de líquidos
eliminados (perdas)
Transferir para o balanço hídrico seguinte o volume
de líquidos restantes. Possibilita a comparaçãoe
verificação do quanto está sendo perdido
Documentar em impresso próprio para anotação do
balanço hídrico
Paciente que faz uso de irrigação vesical – deve ser
feito o desconto dos líquidos infundidos para a
lavagem vesical, no cálculo da diurese e do débito
urinário
RECOMENDAÇÕES
Pesar o paciente sempre que necessário, para o
cálculo fidedigno das perdas insensíveis. Pesar os
pacientes diariamente utilizando a mesma balança
na mesma hora do dia e com roupas semelhantes
Manter controle rigoroso do volume de líquidos
recebidos pelo paciente assim como do volume
eliminado (urina, fezes, vômitos e drenos)
Realizar pesagem das eliminações em fralda
O somatório dos balanços hídricos consecutivos
constitui o balanço hídrico acumulado. O
acumulado permite a avaliação do paciente de
maneira ampla: se aumenta a hidratação ou a
reduz
Somar ou subtrair o resultado obtido ao balanço
hídrico acumulado
Em caso de terapêutica com irrigação vesical ou
gástrica, realizar o balanço hídrico da irrigação a
fim de se obter o volume urinário ou o débito
gástrico para o período estabelecido
1.
2.
3.
4.
5.
6.
RECOMENDAÇÕES
Identificar os pacientes com condições que aumentam a
perda de líquidos (febre, vômitos, diarreia, drenagem da
ferida cirúrgica, drenagem torácica, aspiração gástrica,
grandes queimaduras ou trauma grave)
Identificar os pacientes em uso de medicamentos que
influenciam o equilíbrio de líquidos (diuréticos e
esteroides – retém líquidos)
Avaliar os sinais e sintomas de desidratação e excesso de
líquido (por exemplo: bradicardia/taquicardia,
hipotensão/hipertensão e turgor da pele
reduzido/edema). A desidratação gera sinais de turgor da
pele diminuído, ausência de lágrima, boca seca,
taquicardia, hipotensão – sinais de choque hipovolêmico.
Excesso de líquido: aumento de volume, dificuldade de
eliminação, insuficiência renal crônica etc. 
REFERÊNCIAS
https://www.sanarmed.com/balanco-hidrico-como-
calcular-a-entrada-e-saida-de-liquidos-colunistas
MALBRAIN, M. L. N. G. et al. Principles of fluid
management and stewardship in septic shock: it is time to
consider the four D’s and the four phases of fluid therapy.
Annals of Intensive Care, v. 8, n. 66, p. 1-16, 2018. 
Ely EW, Truman B, Shintani A, Thomason JWW, Wheeler
AP, Gordon S et al. Monitoring sedation status over time
in ICU patients: the reliability and validity of the
Richmond Agitation Sedation Scale (RASS). JAMA 2003;
289:2983-2991.FRIAS, Aguiar. A enfermagem a partir de
uma visão crítica: Excelência das práticas de cuidar. In: 
FRIAS, Aguiar. Título: Análise dos cálculos e registros dos
ganhos e das perdas insensíveis de balanços hídricos de
pacientes críticos. 2. ed. Editora Atena, 2021, p. 177-187. 
BARCELOS, D. G; CRUZ, I. C. F. Balanço hídrico: revisão
sistematizada da literatura para um protocolo clínico.
Journal of Specialized Nursing Care, v. 8, n. 1, 2016. 
CICCIOLI, F. O manejo do balanço hídrico. In: VIANA, R. A.
P. P.; TORRE, M. Enfermagem em terapia intensiva:
práticas integrativas. Barueri: Manole, 2017. p. 356-366.
cap. 32.