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Tipos de Raciocínio: Dedutivo e Indutivo

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Conceito do raciocínio.
O raciocínio é um dos processos cognitivos básicos pelos quais utilizamos e aplicamos nosso conhecimento. Ele nos permite passar de uma informação para outra, uma vez que a partir do conhecimento sobre uma ou mais declarações que estão relacionadas, podemos derivar outra declaração ou chegar a uma conclusão. (Braine,1998)
Raciocínio é também um processo mental, mas pode ser entendido como um subprocesso do pensamento. No entanto, o raciocínio é definitivamente um processo consciente. Isto requer lógica. Uma pessoa que raciocina usa os vários fatos envolvidos em uma questão específica e tenta compreender de forma lógica e encontrar uma solução para o problema. (Caetano; 2016)
Raciocínio está intimamente associado com ideias como o bem e o mal, a verdade e a mentira, causa e efeito. Raciocínio nos permite identificar uma ação e analisar se é positiva ou negativa, benéfica ou prejudicial com base em fatos e lógica disponíveis.
No entanto, psicólogos salientam que, quando as pessoas raciocinam não são sempre dominadas pelos fatos em si mesmos, mas podem ser influenciadas por elementos culturais. Raciocínio especialmente nos ajuda quando nos deparamos com problemas ou quando vamos tomar uma decisão. Ele nos permite pesar os prós e contras e escolher o que é melhor. . (Caetano; 2016)
Tipos de raciocínio 
Raciocínio dedutivo.
Baseia-se em uma premissa a fim de chegar a uma conclusão que é necessariamente seguido. Ele é descrito como um processamento dirigido "para baixo" no sentido de que a partir do ponto geralmente você chegar ao particular. 
Um argumento dedutivo só é válido se for impossível para a sua conclusão ser falsa, enquanto as suas instalações são verdadeiras. As conclusões dedutivas são tautológicas, porque não podem ir além da informação contida nas premissas. A verdade das premissas garante a veracidade das conclusões. A validade de um argumento dedutivo é uma questão de tudo ou nada (válido ou não). Mesmo que às vezes seja dito que a conclusão é verdadeira ou falsa, na realidade as regras da lógica não avaliam o conteúdo das premissas, mas a validade do argumento. Assim, as regras de lógica dedutiva dispensam conteúdo para focar apenas na sintaxe do argumento.
De um modo geral, o estudo de dedução centra-se na análise dos princípios de raciocínio independentemente do conteúdo em que é fundamentado e que permitam alcançar um raciocínio formalmente válido.
As proposições formalizadas são denominadas fórmulas lógicas e correspondem às premissas de um argumento. As regras de inferência permitem tomar o passo lógico que leva desde as premissas até a conclusão. Quando se diz que um argumento é válido, entende-se que a conclusão é uma consequência lógica das premissas em que cada etapa é inferida por uma regra de inferência. 
A dedução é aquela que se organiza do geral para o particular, ou seja, parte de uma verdade universal, geral, para chegar a afirmações e conclusões mais individuais. Tal ideia geral é conhecida como premissa inicial, ou premissa maior. Depois disso, com uma ou mais premissas intermediárias (menores), é possível chegar a uma conclusão, de caráter particular. 
Exemplo
Premissa inicial: Fontes de informação são capazes de trazer transformação à vida humana. Premissa intermediária: Ora, a leitura é uma inegável fonte de informação.
Conclusão: Logo, a leitura é capaz de trazer transformação à vida humana.
Podemos ver, no exemplo acima, um raciocínio essencialmente dedutivo, já que se parte de uma verdade universal, atingindo todas as fontes de informação, passando por premissas intermediárias e atingindo uma conclusão particular.
Raciocínio indutivo.
A conclusão vai além das informações apresentadas nas instalações e, portanto, as conclusões serão prováveis ou improváveis. Ele é descrito como um "up" processamento em que você geralmente chegar ao fundo do particular. Um argumento indutivo é forte somente se sua conclusão é improvável ser falsa quando suas premissas são verdadeiras. Conclusões indutivas são probabilísticas, à medida que vão além das evidências. As conclusões serão mais ou menos prováveis, dependendo do número de casos em que baseamos a generalização e também a variabilidade dos casos cobertos pelo todo. 
A validade de um argumento indutivo é uma questão de grau, de força do argumento. Um argumento indutivo é forte se sua conclusão é improvável ser falsa se suas premissas são verdadeiras. O grau de força indutiva dependerá deste grau de improbabilidade. Se as suposições forem verdadeiras, então com base nessas informações a conclusão também é provável que seja verdadeira. O grau de força indutiva é determinado pela relação de suporte estabelecida entre premissas e conclusões. A probabilidade de premissas e conclusões é chamada de probabilidade epistêmica, pois depende de nosso conhecimento e pode variar de pessoa para pessoa e ao longo do tempo na mesma pessoa.
Inferências indutivas estão presentes na categorização e especialização, no raciocínio causal, na detecção de contingências, na resolução de problemas, na aprendizagem, no raciocínio probabilístico, na tomada de decisão, em raciocínio analógico para a resolução de problemas e aprendizagem.
A Lógica oferece métodos e regras para estabelecer os critérios para um raciocínio dedutivamente válido ou indutivamente forte.
o. A indução é caracterizada por partir de afirmações particulares, individuais, e atingir conclusões gerais, universais.
Os livros são capazes de trazer transformações à vida humana. A televisão, o jornal, o rádio e outros meios também o são.
Ora, os livros, a televisão, o jornal, o rádio e outros meios constituem fontes de informação.
Logo, as fontes de informação são capazes de trazer transformações à vida humana.

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