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Lipídeos aula fundo branco 2011

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BROMATOLOGIA ANIMALBROMATOLOGIA ANIMAL
TCA: 1000TCA: 1000
CursoCurso de de MedicinaMedicina VeterinVeterinááriaria: 403: 403
Lipídios/Lipídeos
Prof. José Laerte Nörnberg
DTCA-NIDAL/CCR/UFSM
jlnornberg@smail.ufsm.br 
Lipídeos
A. Tamanho e formas variáveis
B. Característica comum
1. Insolúveis em água
Hidrofóbica
CH3
Hidrofílica
COOH
C. Densidade energética
– Um grama de gordura = 9,4 kcal de energia bruta
– Um grama de carboidratos = 4,15 kcal de energia bruta
– Gordura tem cerca de 2,25 vezes mais energia
– Relação O:H na molécula
Lipídeos
C. As gorduras apresentam maior quantidade de hidrogênio
em relação ao oxigênio em comparação com os
carboidratos
Gordura CHO
77% C 40% C
12% H 7% H
11% O2 53% O2
D. Gordura apresenta menor % de O2 do que CHO
Formas de Lipídeos
A. Lipídeos simples
a. Formam a maior % dos lipídeos
b. Gorduras, óleos e cêras
Formas dos Lipídeos
H3C - C - C - C
O
OH
Ácido butírico, 4 C
O
OH
H3C - C - C - C - C - C - C - C - C - C
Ácido capróico, 10 C
O
OH
H3C - C - C - C - C - C - C - C - C - C - C - C - C - C - C - C
Ácido palmítico, 16 C
B. Lipídeos Compostos
a. Ácidos graxos com alguma substância não lipídica
• EX. Fosfolipídeos – ácido fosfórico
Galactolipídeos – galactose
Lipoproteínas – proteínas
C. Lipídeos Derivados
a. Lipídeos derivados da hidrólise de lipídeos simples e 
compostos
b. Intermediários no metabolismo dos ácidos graxos
Formas dos Lipídeos
Classificação dos Lipídeos
A. Dois Tipos de Ácidos Graxos
a. Saturados – ligações simples
b. Insaturados – ligações duplas
O
OH
H H H H H H H H 
| | | | | | | | 
H3C - C - C - C - C - C - C - C - C – C| | | | | | | |
H H H H H H H H
O
OH
H H H H H 
| | | | | 
H3C - C - C = C - C = C - C - C - C – C| | | | | | |
H H H H H H H
(a )Primeiro átomo de carbono da ligação dupla, a partir do carbono carboxílico.
(b) Primeiro átomo de carbono da ligação dupla, a contar do terminal metil (posições que agrupam os ácidos
graxos em famílias e indicam por ex., C20:4 ω6 foi sintetizado a partir do C18: ω6
C20:4ω6C20:4 ∆5,8,11,14C20H32O2Araquidônico (eicosatetraenóico)
C18:3ω3C18:3 ∆9,12,15C18H30O2Linolênico (octadecatrienóico)
C18:2ω6C18:2 ∆9,12C18H32O2Linoléico (octadecadienóico)
C18:1ω9 (b)C18:1 ∆9C18H34O2Oléico (octadecenóico)
C16:1∆9 (a)C16H30O2Palmitoléico (hexadecenóico)
C18:0C18H36O2Esteárico (octadecanóico)
C16:0C16H32O2Palmítico (hexadecanóico)
C14:0C14H28O2Mirístico (tetradecanóico)
C12:0C12H24O2Láurico (dodecanóico)
C10:0C10H20O2Cáprico (decanóico)
C8:0C8H16O2Caprílico (octanóico)
C6:0C6H12O2Capróico (hexanóico)
C4:0C4H8O2Butírico (butanóico)
SímbolosFórmula empíricaÁcidos graxos
Nomenclatura empregada para ácidos graxos
B. Estrutura
a. Ácidos graxos
Classificação dos Lipídeos
O
OH
H3C - C - C - C - C - C - C - C - C - C
b. Glicerol
H 
|
H – C – OH
|
H – C – OH
|
H – C – OH
|
H 
Monoglicerídeo
O
C - C - C - C - C - C - C - C – CH3
H 
|
H – C – O -
|
H – C – OH
|
H – C – OH
|
H 
OH
OH
αααα
ββββ
δδδδ
Diglicerídeo
O
C - C - C - C - C - C - C - C – CH3
H 
|
H – C – O -
|
H – C – O -
|
H – C – OH
|
H 
OH
O
C - C - C - C - C - C - C - C – CH3
Triglicerídeo
O
C - C - C - C - C - C - C - C – CH3
H 
|
H – C – O -
|
H – C – O -
|
H – C – O -
|
H 
O
C - C - C - C - C - C - C - C – CH3
O
C - C - C - C - C - C - C - C – CH3
Classificação dos Lipídeos
C. Características Fisico-Químicas
a. Grau de saturação
1. Insaturados - líquidos em temperatura ambiente
2. Saturados – sólidos em temperatura ambiente
b. Comprimento da cadeia
Fosfolipídeos
A. Componentes da membrana celular
B. Atuam em funções enzimáticas
Lecitina-Fosfolipídeos
A. Possue glicerol, 2 ácidos graxos e ácido
fosfórico
B. Comumente usada no processamento
de alimentos
C. Mantém H2O e gordura em solução
Esteróis e Esteróides
Ex: Colesterol, estrogênio, testosterona, 
progesterona, sais biliares, ergosterol
Lipídeos mais importantes -
nutrição
Ácidos graxos Glicerol
Monoglicerídeos Diglicerídeos
Triglicerídeos Fosfolipídeos
Funções Nutricionais
A. Fontes de energia
B. Carreadores na absorção
C. Ácidos graxos essenciais
D. Membranas celulares - mamíferos
Função Nutricional
A. Fonte de energia
1. Oxidação da gordura produz CO2 + H2O + 
Energia
2. 2,25 vezes mais do que CHO
3. Pode substituir CHO (limites e custo)
B. Meio transportador para absorção
1. Vitaminas lipossolúveis - intestino
2. Lipoproteínas complexas - sangue
a. Colesterol – HDL, LDL
b. Hormônios sexuais
c. Vitaminas –A, D, E, K
Funcões Nutricionais
C. Ácidos Graxos Essenciais
1. Linoleico (18 C, 2 ligações duplas)
2. Linolênico (18 C, 3 ligações duplas)
3. Araquidônico (20 C, 4 ligações duplas)
a. Não são sintetizados
b. Precursores de ácidos graxos insaturados
Linolênico Araquidônico Prostaglandinas
Função Nutricional
4. Ácidos Graxos Essenciais ??
a) Componentes da membrana celular
b) Transporte – Lipoproteínas
c) Prostaglandinas- Funções:
• Regressão do corpo lúteo
• Contração muscular 
• Constrição de vasos sangüíneos
• Secreção de muco que recobre a parede do 
estômago
Funções Nutricionais
5. Ácidos Graxos Essenciais
– Sob o ponto de vista nutricional, há necessidade
de suplementar as dietas dos animais com AGE ?
6. Ruminantes: os AGE são produzidos pelos
MO
– Parte da parede celular passa para o ID
Fontes de Gordura
A. Plantas
– Sementes de oleaginosas – soja, algodão, canola: 18 –
36% lipídeos
– Grãos – milho, sorgo, trigo: 2 – 4% lipídeos
B. Animais
– Sebo e óleo
C. Dieta de seres humanos
– Óleos de soja, milho, arroz, girassol, dendê (palma).
D. Gorduras protegidas – rúmen inerte (by-pass)
– Ca + AG = gordura protegida (sais cálcicos de ácidos
graxos)
E. Digestibilidade média das gorduras = 80 – 90 %
Digestão, Absorção e Transporte de 
Lipídeos
A. Enzima Principal
– Lipase
1. Formas
a.Lipase gástrica
• Encontrada no estômago
• Baixa atividade em animais adultos
• É funcional em animais jovens
b.Lipase pancreática
• Principal enzima na digestão das gorduras
• Secretada com o suco pancreático
• Secretada na forma inativa
• Ativada por Ca no lúmen do intestino
B. Digestão dos Lipídeos
1. Estômago
• No estômago formam-se gotículas de gordura
• Através do piloro as gotículas passam para o ID
Digestão, Absorção e Transporte de 
Lipídeos
2. Intestino Delgado
Sais biliares e lipase
a. Bile
• Produzida no fígado
• Armazenada na vesícula biliar (exceto eqüínos)
• Secretada no duodeno
• Ações principais:
1. Emulsificação da gordura
2. Organiza os triglicerídeos para a lipase 
hidrolizar
b. Lipase
• Cliva os ácidos graxos ligados ao glicerol
Digestão, Absorção e Transporte de 
Lipídeos
+ Sais 
Biliares
Digestão, Absorção e Transporte de 
Lipídeos
Sais 
Biliares
HidrofóbicaHidrofílica
Lipase atua na clivagem do glicerol
LIPASE
Glicerol pode ser absorvido no Intestino Delgado
Glicerol
Clivagem do glicerol forma uma
estrutura conhecida como Micela
Micela = AG livres e bile
Micela interage com as microvilosidades intestinais
possibilitando a absorção
Micela Hidrofílica
Absorção de Lipídeos
Micela AGL Triglicerídeo
Colesterol
Fosfolipídeo
Proteína
Quilomicra
Quilomicra = Triglicerídeo (80%) + Proteína (2%)
Fosfolipídeo (7%) + Colesterol (11%)
Bile Glicerol
Glicerol
Lúmen Célula intestinal
Sangue ou
Linfa
Glicerol
Quilomicra
Triglicerídeo
Ácido Graxo Livre
Glicerol
Colesterol
Fosfolipídeo
Proteína
Absorção dos Lipídeos
Micela
Glicerol
Os TG da dieta são 
ressintetizados no retículo 
endoplasmático liso das 
células do epitélio 
intestinal, após a sua 
absorção. 
Eles são transportados para 
os tecidos (muscular, 
adiposo e hepático) pelas 
lipoproteínas denominadas 
Quilomicra
Vaso
Linfático
Capilar 
sangüíneo
Os TG sintetizados no 
fígado são transportados 
aos tecidos extra-hepáticos (tecido 
muscular e adiposo) 
através das lipoproteínas 
VLDL (very low density
lipoprotein).
A síntese hepática de TG 
ocorre no retículo 
endoplasmático liso.
Dgestão: Ruminantes
Digestão dos Lipídeos: 
Ruminantes
1. Dieta: volumosos e concentrados
2. Principal forma: triglicerídeos
Triglicerídeos Glicerol + Ácidos Graxos
Livres
Glicerol AGV
Ácidos Graxos Livres Ácidos Graxos
Saturados
MO - Membrana celular
MO
MO
MO
Lipídeos - Digestão e 
Absorção
3. Lipídeos de folhas e talos - galactolipídeos
Galactolipídeos: Glicerol + Galactose + AGL
Glicerol e Galactose: AGV
4. Ácidos graxos derivados do rúmen - AGL 
ou da membrana celular - MO (digeridos no 
abomaso)
Ruminantes: lipólise e 
hidrogenação
Biohidrogenação
Bactéria Celulolítica
Butyrivibrio fibrisolvens
∆∆∆∆9-desaturasa
Por Síntesis
Isomerización enzimática
DIETA
RÚMEN
SANGUE
Glândula
mamária
PROTEÍNA BRUTA
PNDR
AMINOÁCIDOS
PROTEÍNA
PDR
crescimento microbiano e fermentação
PM
CARBOIDRATOS
Açúcar 
Amido
C 3
GLICOSE
LACTOSE
Fibra 
Fermentável
C 2 + C 4
GORDURA
GORDURA
AG
ÁCIDOS 
GRAXOS
Vacênico (trans 11, C18:1)Vacênico (trans 11, C18:1)
C
C O
OC
CC
C
CC
C
CC
C
CC
C C
C
C
H
H
H
H H H H H H
H H H H H H
H H
H
H H H H H
H H H H HH
H
HH
H
Cis 9 , Trans 11, C18:2Cis 9 , Trans 11, C18:2
C
C O
O
C
CC
C C
C
C
CC
C
CC
C C
C
C
H
H
H
H H
H H H H
H H
H H H H
H H
H
H
H H H HH H
H H H
H
9101112
H
H
∆9 - dessaturase
Síntese endógena de CLA
Metabolismo dos Lipídeos
A. Estado dinâmico no corpo
1. Catabolismo - hidrólise dos lipídeos
2. Anabolismo – síntese de lipídeos
B. Funções
1. Oxidação à CO2 - ATP
2. Glicolipídeos, fosfolipídeos
3. Integridade dos alvéolos pulmonares
4. Solubiliza vitaminas ADEK
5. Hormônios
6. Energia
Metabolismo dos Lipídeos
C. Reserva corporal
1. Reserva de triglicerídeos no corpo
a. Ocorre em todos tecidos
b. Tecido adiposo: Adipócito
D. Gordura de reserva X catabolismo das gorduras
1. Suprimento de energia
Tempo de abastecimento
Glicose
Proteína Gordura de reserva
Gordura
2. Deficiência energética
• Gordura de reserva
Metabolismo dos Lipídeos
E. Controle hormonal 
Insulina – Aumenta reserva de gordura
Epinefrina – Diminui reserva de gordura
Cortisol – Diminui reserva de gordura
Glucagon – Diminui reserva de gordura
Hormônio do Crescimento – Diminui reserva de gordura
Metabolismo dos Lipídeos
F. Há relação entre a composição dos 
triglicerídeos consumidos com a 
composição dos triglicerídeos corporais?
Ex. Suínos alimentados com ácidos
graxos insaturados? Como será a 
característica da gordura de depósito
(corporal)?
G. Reserva de vitaminas lipossolúveis e 
colesterol
Metabolismo dos Lipídios
H. Produção de lipídeos no tecido mamário
Não Ruminantes
Gordura do leite deriva principalmente da
glicose!
Ruminantes
Gordura do leite deriva principalmente do acetato e 
butirato (AGV) produzidos no rúmen!
Síntese e Degradação de Ácidos
Graxos
Síntese de ácidos graxos
A. Ácidos graxos são produzidos a partir da Acetil
CoA
B. Fontes de Acetil CoA:
a) CHOs
b) Proteínas
c) AGVs
d) Degradação da gorduras
C. Tecidos
• Fígado, rim, cérebro, pulmões, glândula mamária
D. Local de síntese:
No citosol de células hepáticas, adiposas 
(incluindo as da glândula mamária), renais e 
nervosas
Síntese de Ácidos Graxos
E. Síntese:
– Gorduras são formadas a partir de 2 
carbonos
+ H3C - C - C - C
O
OH
Ácido Butírico, 4 C
| |
H3C – C – S - CoA
O
Acetil CoA, 2 C
| |
H3C – C – S - CoA
O
Acetil CoA, 2 C
– Processo contínuo até AG com 16 C 
– Enzima: Ácido graxo sintase
F. Controle da síntese de AG:
– Excesso energia (glicose, proteína, gordura) ↑ síntese
– Deficiência de energia ↓ síntese
Degradação dos Ácidos Graxos
A. Energia das reservas de gordura
B. Gorduras são hidrolisadas:
- Músculo, fígado, rins, tecido adiposo
C. Triglicerídeos + lipase – tecido = glicerol + 
AG
D. Fígado, coração, músculo esquelético em
descanso depende da oxidação dos AG
Degradação dos Ácidos Graxos
A. Transporte no sangue via quilomicra
B. Quilomicra = TG, colesterol, fosfolipídeo e 
proteína
C. TG glicerol + AG
D. Glicerol Fígado Glicose Kreb’s
Degradação dos Ácidos Graxos
E. Beta oxidação dos ácidos graxos
– Beta oxidação remove carbonos dos AG de 2 em 2 
• Remove 1 mol de acetato (2 C) como Acetil CoA
– A etapa é repetida até a gordura ficar completamente hidrolisada
• Ácido palmítico (16 C) 8 Acetil CoA
• Ácido esteárico (18 C) 9 Acetil CoA
• Ácido graxo com 19 C 8 Acetil CoA + 1 Propionil CoA
– Ácidos graxos são degradados à Acetil CoA
– Acetil CoA pode entrar no ciclo de Krebs 
– Local?
A ββββ−−−−oxidação de ácidos graxos ocorre na matriz mitocondrial
Local da Oxidação
Representação
Glicose
Piruvato
Acetil - CoA
NADH
CO2
NADH CO2
GTP
FADH2
NADH
Ciclo
de 
Krebs 
6C
6C
5C4C
4C
4C
C02
NADH
Triglicerídeo
Ácido Graxo + Glicerol
Síntese de
Ácido Graxo
Triglicerídeo
Glicerol
Beta-oxidação
CETOSE
�� FFííGADOGADO
LipLipóóliselise ((ββββββββ--oxidaoxidaçção)ão)
Utilização de Lipídeos em condições
normais
AlimentoAlimento Tejido AdiposoTejido Adiposo
LipoproteLipoproteíínas nas 
((ÁÁcidos cidos GraxosGraxos))
Acetil CoenzimaAcetil Coenzima--AA
COCO22, , ÁÁguagua
EnergiaEnergiaGLiCOSEGLiCOSE
Gliconeogênese
OxalacetatoOxalacetato
PROPIONATOPROPIONATO
Consumo AlimentoConsumo Alimento
BalanBalanççoo EnergEnergéético tico 
NegativoNegativo
PropionatoPropionato
�� FFÍÍGADOGADO
Metabolismo dos Lipídeos no início da lactação
MobilizaMobilizaççãoão do do TecidoTecido
AdiposoAdiposo
ÁÁcidos cidos GraxosGraxos
LipLipóóliselise
((ββββββββ--oxidaoxidaçção)ão)
Acetil Coenzima A Acetil Coenzima A 
COCO22, Agua, Agua
EnergEnergííaaOxalacetatoOxalacetato X XXGLICOSEGLICOSE
PROPIONATOPROPIONATOX
�� FFÍÍGADOGADO
Metabolismo dos Lipídeos no início da 
lactação
MobilizaMobilizaççãoão do do TecidoTecido
AdiposoAdiposo
ÁÁcidos cidos GraxosGraxos
CETOSECETOSE
LipLipóóliselise Incompleta Incompleta 
((ββββββββ--oxidaoxidaçção)ão)
Acetil Coenzima AAcetil Coenzima A
COCO22, , ÁÁguagua
EnergEnergííaaOxalacetatoOxalacetato X X
acetoacetato acetoacetato 
ββββββββ--OH butiratoOH butirato
XGLICOSEGLICOSE
PROPIONATOPROPIONATOX
Consumo AlimentoConsumo Alimento
BalanBalanççoo EnergEnergéético tico 
NegativoNegativo
PropionatoPropionato
Cetose
Ocorre quando o animal tem alta demanda energética
Comumente:
– Ovelhas lactantes com gêmeos/trigêmeos (pré-parto)
– Vacas leiteiras de alta produção (pós-parto)
• Aumento na demanda energética: aumenta ß
Oxidação
• Aumenta o catabolismo = aumenta Acetil CoA
• Acetil CoA sobrecarrega o ciclo de Krebs 
Cetose
5. Acetil CoA – fígado converte para:
1. Ácido acetoacetato
2. Ácido ß-hidroxibutírico
3. Acetona
Cetonas
6. Quando aumenta cetonas, diminui o pH do sangue
Acidose metabólica
7. Ácido acetoacético é tóxico em grandes quantidades
Cetose
8. Não tratado:
↓ Glicose, ↓ Energia, ↑ Cetonas = Morte
9. Sintomas:
Fraqueza, tremores musculares, hálito
cetônico
10.Tratamento
Glicose
Gordura x Humanos
A. Gordura
– Excelente fonte de energia
– Sabor e importante componente de produtos
industrializados
B. Consumo de gordura e doenças cardíacas
1. Colesterol – placas nas artérias
2. Estreitamento das artérias
• HDL – “high density lipoprotein”
• LDL – “low density lipoprotein”
• VLDL – “very low density lipoprotein”
– Altos níveis de LDL e VLDL > risco
Observações
A. Gordura na dieta:
– Excelente fonte de energia
B. Consumo de gordura e doenças cardíacas
(humanos)
1. Colesterol – placas nas artérias
2. Estreitamento das artérias
• HDL – “high density lipoprotein”
• LDL – “low density lipoprotein”
• VLDL – “very low density lipoprotein”
• Altos níveis de LDL e VLDL /doenças do 
coração
Hipercolesterolemia
Existe uma relação inversa entre a concentração 
de HDL e o desenvolvimento de doença 
coronariana
• Fatores genéticos (Dislipidemias): têm papel 
fundamental nadeterminação do colesterol no 
sangue
Outros fatores: idade, pressão alta, diabetes, 
estilo de vida (hábito alimentar, sedentarismo, 
fumo, etc.)
Hipercolesterolemia
• Consumo de AGS e AGT 
– Reduzem a expressão do receptor LDL
– Facilita a entrada de Colesterol nas partículas de 
LDL
Fatores que elevam a relação LDL/HDL
Hipercolesterolemia
• Substituição na dieta por AG poli e mono-
insaturados
– Estimulam a excreção de colesterol
– Causam regulação dos receptores LDL
Outras: exercícios físicos regulares; reposição 
de estrogênio; consumo de antioxidantes (vit. 
E, C e A e flavanóides)
Recomendações
Esquimós
• Cerca de 80% das calorias (energia) 
consumidas são lipídeos
• Deveria aumentar as doenças do coração!
• Por quê ?????????????
Gorduras saturadas:
• Recomendação para a população dos USA a partir 
de 1977: reduzir o consumo de gordura para 30% 
das calorias para reduzir doença coronária. 
• Houve uma substituição drástica pelo consumo de 
CHOs.
• Entretanto, alto consumo de CHOs também leva a 
dislipidemia aterogênica e hipertriacilglicerolemia.
Continua crescente a incidência de 
obesidade
Gorduras saturadas
• Recomendações atuais:
– Manter o consumo de AGS, AGT e colesterol tão baixo 
quanto possível
– A indústria em geral, têm dedicado esforços no sentido 
de reduzir todos os AGS
– Não existem dados seguros de limites de consumo de 
AGS (recomendações atuais cerca de 7% da energia 
consumida)
Toda a gordura saturada é prejudicial?
Quais são os efeitos dos principais AGS da dieta no aumento 
do colesterol? 
Gorduras saturadas
• Resultados de pesquisa:
– Capróico, caprílico, cáprico (C4:0 a C10:0 - AG de 
cadeia curta) e esteárico (C18:0) são neutros com 
respeito ao colesterol e modulação da LDL
– Láurico (C12:0), mirístico (C14:0) e palmítico 
(C16:0) aumentam o colesterol -
hipercolesterolêmicos (mirístico parece ser o o 
mais potente)
Recomendações dietéticas de 
lipídeos para seres humanos 
(Legrand, 2002)
66 
g/dia
33 %
1,6
0,8
8,0
4,0
40,0
20,0
16,0
8,0
♀
81 
g/dia
33 %
2,0
0,8
10,0
4,0
49,0
20,0
19,5
8,0
♂
Total18:3n-318:2n-6AGMISaturada
RUMINANTES: Leite e Carne
» Década de 70-80 
“Diminuição drástica no consumo de gordura animal (especialmente 
de ruminantes): associação entre gordura com doenças 
cardiovasculares”
“Coma menos gordura para não morrer cedo”
“A carne bovina é rica em lipídeos e seus ácidos graxos saturados e 
mono-insaturados são responsáveis por doenças cardiovasculares”
Relação entre doses de CLA (trans-10, cis-12) e produção de 
gordura do leite. ( )Baumgard (2001); ( ) Baumgard (2000)
e ( )Peterson (2002)
0 5 10 15
- 60
- 40
- 20
0
R
e
d
u
ç
ã
o
 
d
a
 
p
r
o
d
u
ç
ã
o
 
d
e
 
g
o
r
d
u
r
a
 
(
%
)
Dose de trans -10, cis -12 (g / dia)
Fonte: Peterson et al. (2002)
- 10
- 30
- 50R
e
d
u
ç
ã
o
 
d
a
 
p
r
o
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u
ç
ã
o
 
d
e
 
g
o
r
d
u
r
a
 
(
%
)
0
- 10
- 20
- 30
- 40
- 50
- 60
Ruminantes
Efeito do ALC (CLA) na incidência de tumores 
mamários em ratos (Ip et al., 1991)
0
10
20
30
40
50
60
70
80
0 0,05 0,1 0,25
Nível de ALC (CLA) na dieta (%)
N
°
 
d
e
 
t
u
m
o
r
e
s
 
m
a
m
á
r
i
o
s
Concentração de ALC (CLA) em 
Lácteos
• ALIMENTO ALC (mg/g gordura)
Média DP
• Leite 5,5 0,30
• Leite condensado 7,0 0,29
• Manteiga 6,1 0,21 
• Sorvete 3,6 0,10
• Queijo Mussarela 4,9 0,20
• Iogurte natural 4,8 0,26
Adaptado : Chin et al.(1992)
Carnes: valores de CLA
CLA (mg/g Lipídeo)
Bovina 2,9 - 4,3
Ovina 5,6
Frango 0,9
Suína 0,6
Salmão 0,3
Óleo de oliva 0,2
Monogástricos
CLA (350mg /dia) = Ação preventiva contra tumores 
malígnos - NUTRACÊUTICO
• Leite (média = 5mg CLA/g gordura) 
• Leite (média = 3,5% gordura)
• Leite (média = 35 g gordura/ l - kg
• Leite = 175 mg CLA / l-kg
• Leite ( 2 litros) = 350 mg de CLA
(Faltam pesquisas nacionais)

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