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02/09/2019 Fluxogramas de obtenção de carne bovina, suína e de aves Paula Christina Gonzales Praxedes Otzi 02/09/2019 Carne • Art. 277. Para os fins deste Decreto, carcaças são as massas musculares e os ossos do animal abatido, tecnicamente preparado, desprovido de cabeça, órgãos e vísceras torácicas e abdominais, respeitadas as particularidades de cada espécie. Valor nutricional Carne vermelha Aves Peixes bovina suína frango peru bacalhau atum Água 70,62 72,34 74,76 74,12 81,22 68,09 Proteína 20,78 21,07 23,09 24,60 17,81 23,33 Lipídeos 6,16 5,88 1,24 0,65 0,67 4,90 Cinzas 1,02 1,04 1,02 1,02 1,16 1,18 02/09/2019 Água • Representa 70% da massa do músculo fresco. • Fica dentro ou entre as células musculares. Lipídeos • Porção mais variável. • Componentes estão no tecido muscular (membranas celulares) ou tecido adiposo • fosfolipídeos (altamente reativos, contribuição na degradação da carne). • Triacilgicerol • Ácidos graxos 02/09/2019 Proteínas • Aminoácidos da carne são próximos aos essenciais à dieta humana (histidina, isoleucina, leucina, lisina, metionina, fenilalanina, treonina, triptofano e valina) • Cereais são pobres em lisina, • Legumes são pobres em aminoácidos sulfurados. 02/09/2019 Vitaminas lipossolúveis na carne • Tiamina, riboflavina, niacina, vitaminas B6 e B12. • Vitaminas C, D, E e K : baixos níveis em carnes comestíveis. • Carne suína (alta tiamina e baixa em B12) Minerais • Ferro: carnes vermelhas (mioglobina) 02/09/2019 Características desejáveis na carne fresca • Fatores que interferem na qualidade da carne Abate • Abate humanitário (IN 3/2000: métodos de insensibilização para abate humanitário de animais de açougue, ofício circular 12 de 2010: responsabilidade dos fiscais na verificação local e documental do bem-estar animal). • Normativa 56/2008: recomendação de boas práticas de bem-estar para animais de produção. 02/09/2019 Bem estar animal • Abate humanitário: conjunto de procedimentos técnicos e científicos que garantem o bem estar dos animais desde as operações de embarque na propriedade rural até o abate. • Portaria 56/2008 Reduzir sofrimentos inúteis ao animal abatido Procedimentos de abate humanitário • É o conjunto de diretrizes técnicas e científicas que garantam o bem-estar dos animais desde a recepção até a operação de sangria 02/09/2019 Abate de aves • RIISPOA: “Os procedimentos de bem-estar animal devem ser atendidos e respeitados por todos os estabelecimentos processadores de carne. Os frigoríficos são obrigados a adotar técnicas de bem-estar animal, aplicando ações que visem a proteção dos animais, a fim de evitar maus tratos desde o embarque até o momento do abate. E evitando o estresse nestas etapas. Deverão ser observados os seguintes princípios para a garantia do bem-estar animal • I - proceder ao manejo cuidadoso e responsável nas várias etapas da vida do animal, desde o nascimento, criação e transporte; • II - possuir conhecimentos básicos de comportamento animal a fim de proceder ao adequado manejo; • III - proporcionar dieta satisfatória, apropriada e segura, adequada às diferentes fases da vida do animal; 02/09/2019 • IV - assegurar que as instalações sejam projetadas apropriadamente aos sistemas de produção das diferentes espécies de forma a garantir a proteção, a possibilidade de descanso e o bem-estar animal; • V - manejar e transportar os animais de forma adequada para reduzir o estresse e evitar contusões e o sofrimento desnecessário; • VI - manter o ambiente de criação em condições higiênicas. Deverão ser observados os seguintes princípios para a garantia do bem-estar animal Abate de bovinos Paula Christina Gonzales Praxedes 02/09/2019 Bem estar animal Instalações Equipamentos Comportamento animal Manejo Transporte 02/09/2019 Transporte: deslocamento dos animais de seu local de produção para o matadouro. Estresse? Transporte • Mistura de animais no curral (24h do embarque) • Não usar bastões elétricos • Sem curvas e rampas acentuadas (não superior a 25°, ideal 15°) • Sistema on line de rastreamento das operações de transporte (TRETAD- identificação, temperatura corporal e sua localização no veículo) 02/09/2019 Estresse no transporte • Privação de alimento e água • Alta umidade • Alta velocidade do ar • Densidade da carga • Respostas fisiológicas: hipertermia, aumento da frequência respiratória e cardíaca, aumento dos níveis de cortisol e glicose no plasma • Transporte prolongado: carne DFD 02/09/2019 Transporte • Caminhões boiadeiros (10,60-2,40m) • Três divisões de 2,65 X 2,40, 5,30X 2,40 e 2,65 X 2,40 • 20 bovinos • Riscos no transporte: alta temperatura, • Distância e densidade 02/09/2019 Transporte • Densidade: alta (600kg/m2) • Média: 400 kg/m2 • Baixa 200kg/m2 • Inadmissível superior a 600kg/m2 • Animais no terço final do veículo, maior estresse Veículo • Laterais seguras (fortes e altas) • Piso anti-derrapante • Livre de pontas e protuberâncias • Suspensão pneumática • Não necessariamente coberto 02/09/2019 Veículo 02/09/2019 Descanso e dieta hídrica • Recuperar das perturbações do deslocamento • Reduzir o conteúdo gástrico • Avaliar documentação e estado dos animais • Recuperar reserva de glicogênio? • 12-24h Estresse durante o descanso • Estrutura e manejo • Contrastes, • Barulhos, • Ventos e cheiros • Distração 02/09/2019 Condução ao abate • Corredores dotados de guilhotina • Afunilando até que o grupo se torne uma fila (seringa) Banho de aspersão -objetivo 02/09/2019 Condução ao abate (seringa) 02/09/2019 Avaliação de estresse • Excelente: sem deslizamentos ou quedas • Aceitável: sem quedas/ 3% deslizamentos • Não aceitável: 1% quedas • Problema sério: 5% quedas ou mais de 15% deslizamentos 02/09/2019 Avaliação de estresse- vocalização • Excelente: 0,5% vocalizações • Aceitável: 3% • Não aceitável: 4-10% • Problema sério: mais de 10% 02/09/2019 Remoção dos chifres Esfola- • Conjunto de operações com finalidade de remoção do couro do animal após o abate • É um PC do abate (risco de contaminação) • Animal deve estar suspenso em trilho ou em cama elevada 02/09/2019 Facas elétricas Esfola-etapas • Descouramento manual das patas dianteiras • Desarticulação dos mocotós • Abertura da barbela e coureamento da cabeça • Coureamento da pata traseira direita • 1° transpasse • Prender tendão na carretilha 02/09/2019 Esfola-etapas • Courear pata traseira esquerda • 2° transpasse • Destacar as patas • Oclusão do reto (nó com barbante) • Completar com remoção mecânica (conjunto guincho-rolete) • Fim da área suja Evisceração • Remoção do cupim • Abertura do esôfago (liberação do esôfago da traquéia) • Amarra esôfago 02/09/2019 Evisceração • Desarticulação parcial da cabeça • Identificação • Evisceração deve ser imediata a esfola: contaminação • (30 minutos após a sangria) Evisceração • Lavagem Uso de agentes antimicrobianos (ácidos orgânicos: lático, acético, peracético) • Serragem: esterno e pélvis para liberação das vísceras • deslocamento do útero • Colocação das vísceras em mesas 02/09/2019 Evisceração 1. Tubo gastrintestinal (amarra porção caudal do esôfago e duodeno) 2. Fígado 3. Pulmões e coração Evisceração 02/09/2019 Subprodutos • Bile: usada em produtos farmacêuticos • Tripas • Estômagos : bucharia suja e bucharia limpa Lavagem das carcaças • Remoção dos rins, rabo, gorduras e medula • Lavagem com água a 38-40°C • Eliminar esquírolas ósseas, coágulos e pelos • Reduzir a contagem microbiana da carne fresca • Aspersão de ácidos orgânicos (ác. Lático, acético, cítrico e ascórbico): uso não regulamentado 02/09/2019 Desossa 02/09/2019 Maturação sanitária obrigatória 24 horas Temperatura final das carcaças: 7ºC Temperatura da câmara: entre 2C e 7C Métodos de Conservação de Alimentos Fluxogramade abate de suínos 02/09/2019 Manejo pré abate • Suíno tem muita predisposição ao estresse • Estresse em longo prazo: coleta, embarque, transporte • Estresse em curto prazo: (seleção, espera, condução). Jejum e dieta hídrica • Objetivo: minimizar risco de contaminação • Entre 16 e 24h (da granja ao abate, 12-18h) • Pleno acesso à água fresca • Antes do embarque: diminuição de mortalidade e vômitos • Previne liberação e disseminação de contaminação bacteriana • Jejum de 24h: perdas de 5-6% peso vivo 02/09/2019 Coleta e embarque • Tratadores que estejam acostumados com os animais. • Evitar juntar animais de grupos diferentes (agressões) • Porteiras divisórias móveis nos caminhões, grupos pequenos, processo próximo ao momento de embarque. Coleta e embarque • Embarque e desembarque são os momentos mais estressantes do transporte por conta da maior interação homem-animal e mudança de ambiente. • Animais tendem a refugar e devem ser encorajados com o uso de “pranchas”. 02/09/2019 Transporte • Causas de mortalidade (síndrome do estresse suíno): • Brigas • Doenças • Ferimentos • Estresse térmico 02/09/2019 Transporte • Independente da predisposição, condições adequadas no transporte (qualidade do veículo, densidade, tempo de percurso). • Sensibilidade do motorista • Carrocerias compartimentadas: definição do espaço interno, evita mistura de grupos diferentes. • Piso revestido. Ventilação do veículo • Natural ou mecanizada • Para garantir conforto térmico, eliminação de gases indesejáveis (dióxido de carbono, amônia), suprimento adequado de oxigênio. • Climas quentes: molhar os animais por 5 minutos após o embarque. • Água disponível no veículo (max. 24h viagem) 02/09/2019 Recepção, seleção e espera • Descarregamento deve ser o mais rápido possível. • Estresse igual ao embarque. Preocupação com a condução dos animais. • Área de desembarque protegida da chuva. • Área de espera: permite que os animais se recuperem do estresse do transporte e desembarque. (importante para evitar PSE). Recepção, seleção e espera • Descanso de 2h • Facilita a condução ao atordoamento • Identificar e separar animais doentes. • Baias bem iluminadas, estreitas e longas, com poucas curvas, piso antiderrapante, pintura uniforme: menos estresse. • Oferta de água/ nebulização de água. 02/09/2019 Condução ao abate • Velocidade do abate depende da condução eficiente dos animais. • Características estruturais (baias, corredores, distancia até o ponto de atordoamento); Banho de aspersão • Remover sujidades superficiais, odor e contaminação; • Refrescas os animais (água a 9°C no verão). • Acalma (reduz comportamentos agressivos) • Aumenta a eficiência da insensibilização elétrica. 02/09/2019 Insensibilização Insensibilização • Condução dos animais até o local do atordoamento: • Esteiras de retenção (menos chances de fraturas, porém, mais estresse) • box de atordoamento (coletivo) • Eletronarcose (corrente elétrica 300volts por 6-10 segundos) 02/09/2019 Insensibilização • Nível de estresse: • Excelente: nenhum suíno vocaliza • Aceitável: até 1% dos suínos vocaliza durante a contenção mas nenhum durante a insensibilização • Não aceitável: 2-5% vocaliza em qualquer etapa • Problema sério: acima de 5% de vocalização Sangria • Deve ser rápida (máximo 30 segundos) • 5antes (15 seg): evita salpicamentos por promover alívio da pressão sanguínea. • Sangria horizontal diminui o tempo entre as duas etapas. • Legislação: vertical 02/09/2019 Sangria • Túnel de sangria (período mínimo de 3 min) Escaldagem e depilação • Afrouxamento do folículo piloso para a etapa seguinte • 62-72°C- 2-5 min • Tanques de imersão ou túneis de aspersão 02/09/2019 Escalda • Risco de acesso de bactérias pela ferida da sangria, pelos pulmões: necessidade de renovação da água. • Temperatura não é suficiente para eliminar todas as células vegetativas e esporos. Depilação • Túneis com hélices giratórias providas de dedos de borracha flexíveis • Após: acabamento ou toalete da depilação. 02/09/2019 Chamuscameto • Remoção de unhas • Antes: finalização da depilação com raspador. 02/09/2019 Lavagem • Última atividade da área suja • Remover resíduos da epiderme, pelos aderentes, • Resfriar a carcaça. Evisceração • Abertura ventral da papada (inspeção) • Abertura das cavidades abdominal e torácica (faca apropriada) 02/09/2019 Remoção e oclusão do tubo digestivo Serragem das carcaças e toalete • Inspeção; • Lavagem; • Carimbagem • Resfriamento 02/09/2019 Resfriamento: • Não tão rápido para não causar encurtamento pelo frio, • Diminuição das enzimas proteolíticas (calpaína e catepsina), responsáveis pela maciez. • Ideal: 2-4°C em 24h Resfriamento • Remoção de calor da carcaça após o abate • Se for lenta: chance de PSE • Alta temperatura e baixo pH induz a desnaturação proteica, menor CRA (coeficiente de retenção de água) e perda por gotejamento. 02/09/2019 Etapas do abate de aves 02/09/2019 Operações pré-abate Fatores que desencadeiam estresse ou outras consequências para a qualidade da carne. Operações pré-abate 1.1 Jejum e dieta hídrica: Para minimizar um problema comum na linha de abate de aves: contaminação acidental da carcaça por conteúdo intestinal: Salmonella Campilobacter 02/09/2019 1.1 Jejum e dieta hídrica: Reduz o conteúdo intestinal e a pressão que este exerce sobre o abdômen; ruptura acidental Apanha e embarque: Apanha ou captura: Perdas e depreciação podem chegar a 25% das carcaças e cortes; Lesões como: hematomas, hemorragias, fraturas (vísíveis apenas após a depenagem). 02/09/2019 Apanha Apanha 02/09/2019 1.2 Apanha e embarque: Verão: 39 kg/m2 16 frangos Inverno: 46 kg/ m2 20 1.3 Transporte: Exposição brusca a várias mudanças: estresse; Depende de: 1. sistema de confinamento; 2. Distâncias; 3. Tempo de viagem.; 4. Ventilação; 5. Condições ambientais; 02/09/2019 1.3 Transporte: Estresse térmico difícil de ser detectado; Considerar as condições climáticas, Estado e comportamento das aves; Temperatura crítica: 16°C; Ótimo: 22 °C e 24°C; Maior que 38°C crítico. 1.3 Transporte: 02/09/2019 1.4 Recepção, seleção e espera: Espera no matadouro: correlacionado com mortes; Reduzir tempo de espera; melhorar instalações; Padronizar procedimentos: espera para pesagem e descarregamento em área coberta; Galpões ventilados (se mais de 1 hora); 1.4 Recepção, seleção e espera: Jejum e dieta hídrica: Portaria 210/98: Descarregamento em ordem de chegada; recolocação dos engradados no veículo pesagem; Lavagem do veículo; 02/09/2019 1.5 Pendura: Tensão aplicada sobre as articulações; Pode ocasionar quebras; Treinamento dos operadores. Ganchos: tamanhos adequados para as espécies; Posição correta 02/09/2019 1.5 Pendura: Baixa iluminação (luz azul ou vermelha); Etapa estressante: animal fica de cabeça para baixo; Minimizar o tempo de pendura a insensibilização: Porém: reduzir batidas das asas; 12 segundos Perus: 25 segundos 1.5 Pendura: Ocorrência de lesões hemorrágicas nas pernas; (articulação tibiometatarsiana ) 02/09/2019 Operações de abate Insensibilização: O abate sem insensibilização só é permitido para atender preceitos religiosos ou requisitos de países importadores. Insensibilização Evitar sofrimento animal; Facilitar a sangria; Processo de eleição no Brasil: eletronarcose. 02/09/2019 Insensibilização Inconveniente Hemorragias e fraturas ósseas Sangria 12 segundos após a insensibilização; 5 a 10 seg: aliviar a pressão sanguínea, garantir a morte do animal inconsciente; Corte das artérias carótidas e veias jugulares logo abaixo da mandíbula; Manual ou automatizado. 02/09/2019 Tempo de sangria: 3 minutos (portaria 210/98) Sangriamal feita Mais de 3 minutos: dificulta a depenagem; 02/09/2019 Escaldagem “ aquecimento úmido da carcaça visando o aumento da densidade das penas e da área de fricção, bem como uma maior abertura dos poros da epiderme, facilitando a etapa seguinte (depenagem)”. Deve ser obrigatoriamente executada ao final da sangria; Não são permitidas a introdução de aves vivas ao sistema; 02/09/2019 Escaldagem Quanto maior a temperatura de escalda, mais fácil a depenagem; Temperatura acima de 65°C para aves jovens enfraquecimento e rompimento da pele; Queimaduras peito e coxa; 02/09/2019 Escaldagem Escaldagem branda: Confere pigmentação amarelada a pele; Evita rompimento; Menos eficiente na redução da microbiota contaminante; Maior dificuldade na remoção de penas; Escaldagem Escaldagem por imersão: imersão da ave em um tanque com água quente agitada; 02/09/2019 Depenagem Retirada da maior quantidade possível de penas sem danificar o tecido cutâneo. Depenagem 02/09/2019 Depenagem 02/09/2019 Transpasse Após a depenagem transpasse: mudança das carcaças da nória de sangria (área suja) para nória de evisceração (área limpa). Escalda dos pés. Lavagem Remoção de resíduos da depenagem Redução de microrganismos contaminantes presentes nas dedeiras. 02/09/2019 Evisceração “completa retirada das vísceras da carcaça” Obrigatoriamente com as aves penduradas por trilhagem aérea; Sob calha de aço inoxidável; Evisceração 02/09/2019 Evisceração Abertura do abdômen; Exposição de vísceras (tracionamento cuidadoso das vísceras para o exterior da cavidade); Cuidados para evitar perfurações e contaminação da carcaça; Rompimento da vesícula biliar: cor e gosto condenação. Lavagem Remoção de sangue coagulado; Remoção de vísceras remanescentes; Desenganche (retirada do pescoço do gancho); Remoção da cabeça e pescoço; Remoção dos pés; Carcaças caem em uma calha e são direcionadas ao chiller de carcaça para pré- resfriamento; 02/09/2019 Pré-resfriamento Nesta etapa a carcaça encontra-se a 35 °C e deverá ser rapidamente resfriada a fim de inibir o crescimento bacteriano; Resfriamento: Imersão em água Resfriadores lineares contínuos tipo rosca sem fim ou tambores rotativos preenchidos com água gelada: chiller. 02/09/2019 Resfriamento: Imersão em água Efeitos do pré-resfriamento: Redução das alterações microbiológicas e químicas; Recuperação da água perdida no transporte e abate; Agitação excessivaabsorção de água acima do permitido. Gotejamento “escorrimento do excesso de água absorvida pela carcaça na etapa de pré-resfriamento”; Caso contrário este excesso é liberado em outras etapas subseqüentes, trazendo inconvenientes; Excesso de água pode evidenciar lesões na carcaça resfriada; 02/09/2019 Gotejamento Limite máximo de absorção de água: 8% ; União européia: 2,0% (aspersão) a 4,5%; Processo: imediatamente após o pré-resfriamento; Dependuram-se as carcaças pelas coxas, asas ou pescoço em ganchos numa linha contínua; 3 a 4 min. Drenagem da água recolhida em calhas. Velocidade de abate A velocidade de abate tem implicação sobre todos os trabalhos, abrangendo os aspectos tecnológicos, higiênicos e sanitários. Assim sendo, deverá estar ajustada à área útil de trabalho, à capacidade do equipamento e ao número e qualificação técnica dos operários encarregados das diferentes tarefas. 02/09/2019 Classificação Mesa de classificação e embalagem: Direcionamento para: Carcaça, cortes; Classificações de acordo com: Peso, tamanho, conformação (tamanho do peito, coxa); Acabamento: existência de lesões, hematomas, penugens. Carcaças com danos visíveis são removidas e destinadas à seção de cortes e desossa; Espostejamento e Desossa Corte manual ou mecânico dos cortes comerciais nobres e os de valor comercial mais baixo; Desossa; Filetagem; Embalagem; Resfriamento ou congelamento. 02/09/2019 Espostejamento e Desossa Cortes de baixo valor comercial podem ser submetidos à desossa mecânica, obtendo-se a CMS; Dependências climatizadas a 15 ° C; Carnes devem estar a 7 ° C; 02/09/2019 Processamento do frango Processamento do frango 02/09/2019 Embalagem, Estocagem e expedição 6.5. Nas câmaras de resfriamento, não será permitida a estivagem de carcaças, entendendo- se como tal, a deposição das carcaças sem seus recipientes (caixas, bandejas, etc.); 6.6. As carcaças depositadas nas câmaras de resfriamento, deverão apresentar, temperatura ao redor de 0ºC (zero grau centígrado), tolerando-se, no máximo, variação de um grau centígrado: Embalagem, Estocagem e expedição Miúdos (coração, fígado e moela) depois de lavados e resfriados, podem ser embalados, juntamente com os pés e pescoço e inseridos dentro da carcaça. Embalados em bandejas; Embalagem secundária; Enviados para as câmaras: Resfriamento : - 1 a 4 ° C validade 12 dias; Congelamento : -12 ° C : 12 meses. 02/09/2019 Embalagem, Estocagem e expedição Derivados da carne de frango 02/09/2019 Derivados da carne de frango Frango temperado 02/09/2019 Frango temperado No varejo (2619/11): 9.11. No comércio varejista de carnes, somente será permitido empanar e adicionar temperos em carnes quando existir local que atenda os mesmos requisitos da área de pré-preparo. O responsável pelas atividades deve estar devidamente treinado em manipulação de carnes. 02/09/2019 Frango temperado CMS 2.1. Definição: Entende-se por Carne Mecanicamente Separada (CMS) a carne obtida por processo mecânico de moagem e separação de ossos de animais de açougue, destinada a elaboração de produtos cárneos específicos. 2.2. Classificação: Trata-se de um Produto Resfriado ou Congelado. 02/09/2019 Nuggets
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