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ACE - Sustentabilidade (UniFatecie)

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ACE: SUSTENTABILIDADE
Material Didático organizado por: 
Professor Me. Renan Gonçalves da Silva
2
AUTOR
 Professor Me. Renan Gonçalves da Silva
 ● Mestre em Agroecologia (Universidade Estadual de Maringá – UEM);
 ● Bacharel em Engenharia Ambiental (Universidade Estadual de Mato Grosso do 
Sul – UEMS);
 ● Especialista em Engenharia de Segurança do Trabalho (UNINGÁ); 
 ● Especialista em auditoria, perícia e educação ambiental (UNIFATECIE);
 ● Especialista em educação a distância (UniBF);
 ● Licenciado em Geografia (UNIJALES); 
 ● Professor do Curso de Engenharia Civil e Arquitetura e Urbanismo 
 (UNIFATECIE); 
 ● Consultor Ambiental e Segurança do Trabalho. 
Possui ampla experiência como professor lecionando as disciplinas de Saneamento 
Ambiental, Licenciamento Ambiental, Sistemas de Informações Geográficas, Recuperação 
de Áreas Degradadas, Avaliação de Impactos Ambientais e Análise de Investimentos Am-
bientais, Gestão de Resíduos, Química Aplicada ao Meio Ambiente entre outras. Coordena-
dor da especialização pós-técnica em gestão de resíduos ofertada pela Secretaria de Estado 
de Educação (SEED). E ainda com consultoria ambiental para empresas e prefeituras. 
CURRÍCULO LATTES : http://lattes.cnpq.br/6149238437676530 
http://lattes.cnpq.br/6149238437676530 
3
Prezado aluno(a), neste material você observará que promover a redução dos 
impactos ambientais é sem dúvidas um dos maiores desafios do mundo contemporâneo. 
Com o processo de globalização e desenvolvimento de um grande processamento de 
matéria prima o mundo experimentou diversos tipos de impactos de ordem negativa. Estes 
impactos se manifestam em graves acidentes, desastres naturais, contaminação do solo, 
da água e do ar. Todos estes fatores colaboram para que a saúde e o bem-estar dos seres 
humanos sejam afetados. 
Assim, este material contém as principais ferramentas para a promoção da sus-
tentabilidade em diversas áreas do saber. No primeiro tópico você irá estudar o histórico 
e o conceito de sustentabilidade, onde serão abordados os principais movimentos am-
bientalistas que geraram os conceitos de sustentabilidade conhecidos na atualidade. Na 
sequência você conhecerá o que é o desenvolvimento sustentável e como este modelo 
tem impactado as políticas públicas. Em seguida, você observará as principais legislações 
ambientais aplicadas no Brasil. No tocante será apresentado os principais conceitos do 
saneamento básico. Você conhecerá ainda a importância da educação ambiental e cidada-
nia. Neste material, será discutido também a sustentabilidade empresarial, produção limpa 
e econômica circular. E por fim, será abordado os conceitos da agricultura sustentável e o 
impacto do uso dos agrotóxicos na saúde humana. 
Este material foi preparado no formato de uma revisão bibliográfica, e contém os 
principais conteúdos para contribuir com sua formação acadêmica no que diz respeito à 
sustentabilidade. Vale ressaltar que o estudo da sustentabilidade é importante para promo-
ver a redução dos impactos ambientais, e criar mecanismos capazes de proteger a saúde 
humana e promover a preservação dos recursos naturais, ao mesmo tempo que se gera 
riquezas econômicas, promovendo assim o desenvolvimento sustentável. Espero que este 
material contribua com sua formação profissional e que você venha se tornar um agente de 
disseminação de práticas sustentáveis. 
 
APRESENTAÇÃO DO MATERIAL
4
Plano de Estudo:
Tópico 1: Histórico do meio ambiente e conceito de sustentabilidade;
Tópico 2: Desenvolvimento Sustentável;
Tópico 3: Legislação ambiental; 
Tópico 4: Saneamento básico; 
Tópico 5: Educação ambiental e cidadania;
Tópico 6: Sustentabilidade empresarial, produção mais limpa (P+L) e Economia Circular;
Tópico 7: O impacto do uso dos agrotóxicos na saúde humana e o agronegócio 
sustentável.
SUMÁRIO
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TÓPICO 1 HISTÓRICO DO MEIO AMBIENTE E CONCEITO DE SUSTENTABILIDADE
TÓPICO
HISTÓRICO DO MEIO 
AMBIENTE E CONCEITO
DE SUSTENTABILIDADE
Prezado aluno(a), a discussão sobre o meio ambiente e a sustentabilidade faz parte 
da nossa rotina contemporânea. No entanto, o debate sobre esta temática é algo novo. Por 
muito tempo, a humanidade vivenciou uma sociedade baseada na agricultura de subsistên-
cia, artesanato e criação de animais (PAULA; WALTRICK; PEDROSO, 2017). Esta forma 
de sobrevivência, causava impactos ambientais de pequena magnitude, uma vez que a 
população era menor e os meios de processamento de matéria prima não ocorriam em 
larga escala como conhecemos nos dias atuais. Existia assim, uma falsa percepção de que 
não ocorreria o esgotamento dos recursos naturais. Mesmo após a revolução industrial que 
ocorreu por volta de 1850, com o advento da descoberta da máquina a vapor e da energia 
elétrica, que transformou os processos produtivos, a mesma percepção era mantida (PAU-
LA; WALTRICK; PEDROSO, 2017).
A noção de sustentabilidade nasce em duas vertentes, a primeira na biologia 
relacionado a capacidade de reprodução dos ecossistemas, e a segunda na economia 
relacionado com o padrão de consumo em expansão no mundo (NASCIMENTO, 2012). 
É evidente que as duas vertentes que originaram o conceito de sustentabilidade estão 
intimamente relacionadas. Se o ambiente natural não consegue se regenerar de modo a 
atender os padrões de desenvolvimento humano, obviamente ocorrerá uma escassez de 
matéria prima que afetará a disponibilidade de materiais de consumo. Ao mesmo tempo 
que o consumo exacerbado leva ao esgotamento dos recursos naturais. 
7TÓPICO 1 HISTÓRICO DO MEIO AMBIENTE E CONCEITO DE SUSTENTABILIDADE
Após a revolução industrial, o mundo observou um modelo de processamento 
de matéria prima que não ocorreu antes das novas invenções, fato que colocava em 
xeque a manutenção da capacidade de suporte regenerativa do meio ambiente. Este 
fenômeno começou a ser observado primeiro por intelectuais da época, e posteriormen-
te externada para a sociedade em geral. Assim, os primeiros registros sobre o tema 
desenvolvimento sustentável, ocorreram em 1972, na Conferência de Estocolmo, este 
evento originou o documento chamado “Nosso Futuro Comum” – Relatório Brundtland 
(PAULA; WALTRICK; PEDROSO, 2017).
O relatório Brundtland estabelece que o “desenvolvimento sustentável é aquele 
que atende às necessidades do presente sem comprometer a capacidade das gerações 
futuras de atenderem as suas próprias necessidades” (CMED, 1988, p. 46,apud IPIRAN-
GA; GODOY; BRUNSTEIN, 2011). Além da conferência de Estocolmo ocorreu também a 
reunião conhecida como RIO +20 ou Eco 92, ambas foram eventos globais que tiveram 
por finalidade discutir em nível global o meio ambiente. Nascia assim, um novo modelo de 
desenvolvimento. Para Nascimento (2012, p.5), o desenvolvimento sustentável tem, além 
de um cerceamento ambiental, uma dimensão social. Ainda de acordo com o autor supra-
citado, está contida a ideia de que a pobreza é provocadora de agressões ambientais e, 
por isso, a sustentabilidade deve contemplar a equidade social e a qualidade de vida dessa 
geração e das próximas (NASCIMENTO, 2012). O novo modelo de desenvolvimento, assu-
me uma visão crítica ao modelo de desenvolvimento adotado pelos países industrializados 
e reproduzido pelas nações em desenvolvimento, destacando que progresso econômico 
e social não pode ser alicerçado na exploração indiscriminada e devastadora da natureza 
(IPIRANGA; GODOY; BRUNSTEIN, 2011).
Assim, o meio ambiente passa a ser visto como um organismo vivo, dotado de 
elementos que afetam diretamente a qualidade de vida da humanidade em seus mais 
variados aspectos. Por meio desta visão, o meio ambiente é definido como o conjunto de 
condições, leis, influências e interações de ordem física, química e biológica, que permite, 
abriga e rege a vida em todas as suas formas (BRASIL, 1981). Desta maneira, o meio 
ambiente é o local onde ocorre a inter-relação entre os seres bióticos e abióticos em seus 
mais variados sentidos. Para Campos (2022), meio ambiente é o conceito que expressa 
diferentes relações estabelecidas entre os seres vivos, envolvendo a inter-relação entre os 
elementos naturais e os espaços humanos. 
Desta maneira, as relações que são estabelecidas neste meio ambiente podem afetar 
diretamente o seu equilíbrio ecológico trazendo diversos impactos negativos que podem 
colocar em risco a sobrevivência humana e dos demais seres que compõem a biosfera. 
https://www.youtube.com/watch?v=zdCp4U8fw6g 
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A revolução Industrial ocorrida no século XVIII foi o grande precursor do capitalismo, 
esta revolução transformou a vida das pessoas daquela época e até na atualidade seus 
reflexos continuam impactando o dia-a-dia das pessoas. (CAVALCANTE e SILVA, 2011). 
Nunca antes na história da humanidade ocorreu de forma tão intensa uma transformação 
de matéria prima como vista após a revolução industrial. O modelo de produção passou 
de manufatura para a escala industrial. A partir da implantação das novas tecnologias foi 
possível criar riquezas, novos produtos, produção de alimentos em grande escala entre 
outros benefícios. A revolução industrial foi sem dúvidas um acontecimento que mudou 
os processos produtivos, e permitiu uma produção em massa, reduzindo preços e com 
isso a população aumentou o poder de compra e obteve melhoria da qualidade de vida 
(CAVALCANTE e SILVA, 2011).
Esse modelo seria ideal caso os recursos naturais fossem inesgotáveis. A conta 
do modelo desenvolvimentista baseado no extrativismo começou a chegar. A resultante do 
processamento de matéria prima em grande escala e o descarte inadequado de resíduos, 
poluentes atmosféricos, efluentes entre outros fizeram o mundo experimentar uma grande 
onda de desastres naturais, acidentes e exploração exacerbada dos recursos naturais e ou-
tras consequências negativas para o meio ambiente e para o homem. Segundo estudos de 
Scwinzekel et al (2022, p. 5), a revolução Industrial é grande contribuinte para os índices de 
poluição atuais, visto que, as indústrias da época não tinham preocupação com o presente 
tema, e descartam os resíduos no ar, na água e no solo. Além da degradação dos recursos 
naturais, o modelo de desenvolvimento extrativista levou a exploração do ser humano e 
TÓPICO 2 DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
 2 DESENVOLVIMENTOSUSTENTÁVELTÓPICO
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TÓPICO 2 DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL 9
a estratificação da população em camadas sociais. Segundo Oliveira (2004, p. 92), o ser 
humano passou a viver em função deste sistema, o qual precisa excluir de seus benefícios 
boa parte da população para continuar se mantendo.
É evidente que não existia mais a possibilidade de voltar à manufatura. Foi então 
necessário pensar em um modelo que conseguisse garantir o conforto adquirido com a 
revolução industrial aliado à preservação dos recursos naturais. Tudo isso, reduzindo a 
desigualdade social e eliminado a pobreza. A partir desta ideia surge então o modelo de 
desenvolvimento sustentável. 
Este modelo é baseado em três esferas principais. Para que haja desenvolvimento 
sustentável é necessário que ocorra a integração das dimensões econômicas, sociais e 
ambientais em todos os níveis da sociedade, inclusive as cooperativas (HOFF, 2008). Tra-
ta-se então de um pacto global, que vislumbra garantir o equilíbrio. 
No ano de 2015, líderes globais e representantes da sociedade civil reuniram- se na 
ONU e pactuaram objetivos para erradicar a pobreza, proteger o planeta e garantir que as 
pessoas alcancem a paz e a prosperidade (UNODC, 2023). O plano ficou conhecido como 
Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, na ocasião foram criados 17 objetivos 
para o Desenvolvimento Sustentável baseados nos antigos Objetivos de Desenvolvimento 
do Milênio (ODM) (UNODC, 2023).
“Os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e 169 metas que estamos 
anunciando hoje demonstram a escala e a ambição desta nova Agenda uni-
versal. Eles se constroem sobre o legado dos Objetivos de Desenvolvimento 
do Milênio e concluirão o que estes não conseguiram alcançar. Eles buscam 
concretizar os direitos humanos de todos e alcançar a igualdade de gênero 
e o empoderamento das mulheres e meninas. Eles são integrados e indivi-
síveis, e equilibram as três dimensões do desenvolvimento sustentável: a 
econômica, a social e a ambiental” (ONU, 2015). 
O desenvolvimento sustentável não trata apenas da preservação ambiental. O 
modelo enxerga o mundo por meio de um prisma sistêmico, onde todos os elementos 
acabam influenciando todo o sistema. Este modelo trata-se de uma conciliação dos ecode-
senvolvimentistas em que se baseia na manutenção do crescimento econômico eficiente 
(sustentado) no longo prazo, acompanhado da melhoria das condições sociais (distribuindo 
renda) e respeitando o meio ambiente (ROMEIRO, 2012). 
Desta maneira, as esferas tidas como antagônicas passam a compor elementos 
em que se apoiam mutuamente. Imagine uma cadeira com três pernas, caso uma delas 
venha a cair a plataforma não ficará em pé e ruirá. Como visto o desenvolvimento susten-
tável, é formado por um pilar ambiental, econômico e social, quando um destes pilares não 
funciona é inaugurado então um ciclo de crises e todo o sistema acaba não se mantendo 
a longo prazo. Desta forma, observa-se que este modelo é buscado por grande parte das 
lideranças mundial, porque apresenta-se como sistema capaz de atender as necessidades 
da humanidade, por meio do equilíbrio, respeito e diálogo entres os povos. 
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 3 LLEGISLAÇÃO AMBIENTALTÓPICO
 
 A legislação ambiental brasileira é baseada nos preceitos do desenvolvimento sus-
tentável. A própria constituição federal traz a ideia da busca de um ambiente equilibrado 
para que o ser humano desenvolva suas atividades sem que ocorra a degradação do meio 
ambiente. O Art. 225 da Constituição Federal determina que “todos têm direito ao meio 
ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia 
qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo 
e preservá-lo para as presentes e futuras gerações” (BRASIL, 1988). É evidente que o 
artigo constitucional foi elaborado com base nos termos do desenvolvimento sustentável, 
vislumbrando uma nação que protege seus recursos naturais e garante ao seu povo um 
ambiente saudável. Além disso, estabelece que todos os cidadãos possuem uma missão, 
que é proteger o meio ambiente para esta geração e para a geração futura. A constituição 
resgata a ideia da sustentabilidade estabelecida no relatório Brundtland. 
 A partir da carta magna surgem as demais legislações ambientais ordenando como 
deverá ocorrer a manutenção deste ambiente equilibrado, bem como sua preservação. O 
ordenamento jurídico dita como deverá ser o comportamento dos variados atores sociais 
em relação ao meio ambiente. A legislação ambiental é vasta e está em constante modifi-
cação e adequação atendendo a dinâmica da sociedade. 
10TÓPICO 3 LEGISLAÇÃO AMBIENTAL
 Um dos dispositivos jurídicos de maior importância sem dúvidas é a Lei 6.938 de 
1981, esta legislação dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente (PNMA). Os obje-
tivos desta lei são promover a preservação, melhoria e recuperação da qualidade ambiental 
propícia à vida, visando assegurar, no País, condições ao desenvolvimento socioeconômico, 
aos interesses da segurança nacional e à proteção da dignidade da vida humana (BRASIL, 
1981). A PNMA criou importantes instrumentos para garantir a preservação ambiental como 
o Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), licenciamento ambiental das atividades 
potencialmente poluidoras, multas entre outros. 
 Outro mecanismo de grande relevância no rol de leis ambientais é a lei 9.605 de 1988 é 
conhecida como Lei de Crimes Ambientais. Esta legislação é um importante marco pois impõe 
as sanções penais e administrativas para aqueles que têm condutas lesivas ao meio ambiente. 
A pena para os infratores condenados por crimes ambientais levará em conta a gravidade do 
fato, levando em conta as consequências para a saúde pública e para o meio ambiente, os 
antecedentes criminais do infrator e a situação econômica do infrator (BRASIL, 1988). Esta 
legislação é importante para a promoção da sustentabilidade, pois pune os infratores, corrige 
ações agressivas ao meio ambiente e coíbe que estas ações voltem a ocorrer. 
Uma legislação de destaque, sem dúvidas, é a Lei das Águas. A lei 9433/1997 institui a Polí-
tica Nacional de Recursos Hídricos (PNRH). Esta política entende que a água é um bem de 
domínio público, é um recurso limitado e de valor econômico, que em situação de escassez 
o uso prioritário deve ser o consumo humano e a dessedentação de animais, a gestão dos 
recursos hídricos deve sempre proporcionar o uso múltiplo das águas, a bacia hidrográfica 
é a unidade territorial para implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos e 
atuação do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos e que a gestão dos 
recursos hídricos deve ser descentralizada e contar com a participação do Poder Público, 
dos usuários e das comunidades (BRASIL, 1997). A lei das águas é um importante meca-
nismo na busca da sustentabilidade e a preservação dos recursos naturais. Esta legislação 
tem por objetivo assegurar à atual e às futuras gerações a necessária disponibilidade de 
água, em padrões de qualidade adequados aos respectivos usos, a utilização racional e 
integrada dos recursos hídricos, incluindo o transporte aquaviário, com vistas ao desenvol-
vimento sustentável, a prevenção e a defesa contra eventos hidrológicos críticos de origem 
natural ou decorrentes do uso inadequado dos recursos naturais, incentivar e promover a 
captação, a preservação e o aproveitamento de águas pluviais (BRASIL, 1997).
11TÓPICO 3 LEGISLAÇÃO AMBIENTAL
 No debate sobre as legislações de grande relevância, pode ser observado também 
a Lei que ficou conhecida como o Novo Código Florestal. Esta legislação foi bastante po-
lêmica e foi resultado de um amplo debate nacional. A Lei 12651/2012 determina normas 
gerais sobre a proteção da vegetação, áreas de Preservação Permanente e as áreas de 
Reserva Legal, a exploração florestal, o suprimento de matéria-prima florestal, o controle 
da origem dos produtos florestais, prevenção dos incêndios florestais, e prevê instrumentos 
econômicos e financeiros para o alcance de seus objetivos (BRASIL, 2012). 
 Outra legislação que ficou bastante conhecida na área ambiental é a Lei 12.305/2010. 
Esta lei instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), esta legislação revo-
lucionou a forma como a gestão de resíduos deveria ocorrer no Brasil. Esta legislação 
reúne o conjunto de princípios, objetivos, instrumentos, diretrizes, metas e ações adotados 
pelo Governo Federal, isoladamente ou em regime de cooperação com Estados, Distrito 
Federal, Municípios ou particulares, com vistas à gestão integrada e ao gerenciamento 
ambientalmente adequado dos resíduos sólidos, a Política Nacional de Resíduos Sólidos 
integra a Política Nacional do Meio Ambiente e articula-se com a Política Nacional de Edu-
cação Ambiental, a Política Federal de Saneamento Básico (BRASIL, 2012). Além disso, 
um dos destaques é a previsão para a extinção de lixões e aterros controlados no país. 
Recentemente, foi promulgado também a Lei 14.026 de 2020, conhecida como Marco Legal 
do Saneamento Básico. Um dos destaques desta legislação é que: 
“Art. 11B - Os contratos de prestação dos serviços públicos de saneamento 
básico deverão definir metas de universalização que garantam o atendimento 
de 99% (noventa e nove por cento) da população com água potável e de 90% 
(noventa por cento) da população com coleta e tratamento de esgotos até 31 
de dezembro de 2033, assim como metas quantitativas de não intermitência 
do abastecimento, de redução de perdas e de melhoria dos processos de 
tratamento” (BRASIL, 2020). 
 Caro aluno(a), como você pode observar a legislação ambiental em suas variadas 
áreas possui o grande objetivo que é preservar os recursos naturais com vistas à susten-
tabilidade. Que se fundamenta então no uso racional dos recursos naturais, promovendo a 
preservação e acesso para as futuras gerações. Para isso, são estabelecidos mecanismos 
para forçar a sustentabilidade, e determinadas metas a serem cumpridas pelo país para 
que ocorra o avanço na sustentabilidade. Para que isso ocorra é necessário que todos os 
cidadãos estejam engajados na missão constitucional na busca pela sustentabilidade. 
12TÓPICO 3 LEGISLAÇÃO AMBIENTAL
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TÓPICO 4 SANEAMENTO BÁSICO
 4 SANEAMENTO BÁSICOTÓPICO
Na busca pela sustentabilidade é importante implementar mecanismos legais e 
administrativos que garantam a preservação dos recursos naturais, como as legislações 
observadas no tópico anterior. Além disso, é necessário criar alternativas tecnológicas que 
sejam capazes de garantir que a população tenha acesso a estes recursos. 
Assim, o saneamento básico pode ser definido como o conjunto de ações socioe-
conômicas que vislumbra alcançar a salubridade ambiental, por meio de abastecimento 
de água potável, coleta de disposição sanitária de resíduos sólidos, líquidos e gasosos, 
promoção do uso sanitário adequado do solo, drenagem urbana, controle de doenças trans-
missíveis e outros serviços e obras com a finalidade de proteger e melhorar as condições 
de vida urbana e rural (FUNASA, 2006). 
De maneira geral, o saneamento básico atua sobre quatro esferas que são elas: 
água, esgoto, drenagem e resíduos sólidos. Segundo o Ministério da Saúde a cada um real 
investido em saneamento básico ocorre uma economia de 4 reais investidos em saúde pública 
(FUNASA, 2006). Isso ocorre porque investir em saneamento básico é investir na prevenção 
de doenças. Este tipo de investimentos faz com que a população tenha menor exposição a 
agentes causadores de doenças como vírus, bactérias, fungos, ratos, entre outros. 
Dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento, mostram que 
83,7% da população em áreas urbanas é atendida com cobertura de redes de água potável 
e 54% com redes de esgotamento sanitário (BRASIL, 2023). Estes dados são importantes 
e demonstram que ainda existe um longo caminho a ser percorrido com relação a distri-
buição da água potável no país, sendo que o desafio ainda é maior no que diz respeito ao 
tratamento de esgoto no país. 
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TÓPICO 4 SANEAMENTO BÁSICO
Com relação aos resíduos sólidos, o país registrou um total de 76,1 milhões de 
toneladas coletadas, levando a uma cobertura de 93% (BRASIL, 2023). Ainda de acordo 
com o levantamento supracitado, o Brasil registrou 39,5% dos resíduos destinados de forma 
inadequada no ano de 2022, e 60,5% ocorreu de forma adequada, onde a maior parte deste 
material foi encaminhado para o aterro sanitário (BRASIL, 2023). Estes dados demonstram 
que ainda existe muito trabalho a ser feito no Brasil. Assim, observa-se que é necessário 
vencer o descarte inadequado de resíduos e promover o aproveitamento do potencial deste 
material por meio da reciclagem ou reaproveitamento de materiais. 
Conforme mencionado, outra frente que o saneamento básico atual é com relação 
à drenagem urbana. Por sua vez, a drenagem urbana é o conjunto de obras de engenharia 
que tem por objetivo retirar as águas de um ponto transpondo-as a outro ponto de forma 
rápida evitando os eventos de enchentes e inundações. Os projetos de drenagem urbana 
têm como filosofia o escoamento da água precipitada o mais rápido possível para fora da 
área projetada (SUDERHSA, 2002). 
Na atualidade é comum sobretudo no verão situações de enchentes e alagamentos. 
Segundo a ONU, o Brasil ocupa a 6° posição entre os países que mais sofrem com catás-
trofes climáticas (MORAIS, 2023). O país passou por um processo de crescimento desorde-
nado dos grandes centros urbanos. E a ocupação irregular, somados a impermeabilização 
dos solos, retiradas das matas pressionam os eventos de inundações e alagamentos. Além 
disso, outro fator que corrobora para os eventos de inundações e alagamentos é a falta 
de investimentos em redes de coletores de águas pluviais que acabam favorecendo as 
situações de risco. 
Sendo assim, para que o Brasil avance na sustentabilidade é fundamental que 
ocorra investimento na área de saneamento básico. Desta forma, será possível promover o 
desenvolvimento do país, sendo essencial que a população tenha acesso a água e esgoto 
tratado, coleta de resíduos e drenagem urbana. 
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TÓPICO 5 EDUCAÇÃO AMBIENTAL E CIDADANIA
 5 EDUCAÇÃO AMBIENTAL E CIDADANIATÓPICO
Uma das maiores dificuldades que existe na atualidade é sem dúvidas promover 
a sensibilização ambiental. Uma das grandes dificuldades é convencer o ser humano a 
mudar suas posturas e atitudes com relação ao meio ambiente. Até os dias de hoje, é 
perceptível atitudes irresponsáveis e extrativistas que carecem de atuações em conjunto 
para mudar essa realidade. Essas atitudes se relevam de diversas formas, desde o cidadão 
comum que lança seus resíduos em terrenos baldios e em vias públicas, como para aquelas 
empresas ou grandes latifundiários que lançam seus dejetos em corpos hídricos, causam 
contaminação do solo, desmatamento, emissão de poluentes entre vários exemplos que 
poderiam ser citados. 
A legislação ambiental brasileira possui as medidas punitivas para quem degrada 
o meio ambiente, conforme foi observado no tópico anterior. No entanto, o processo de 
educação ambiental torna-se uma das maiores ferramentas no combate à degradação do 
meio ambiente e na busca pela sustentabilidade. Regulamentada pela Lei 9.795/1999 a 
Política Nacional de Educação Ambiental (PNEA), entende que a educação ambiental são 
os processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, 
conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio 
ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua susten-
tabilidade (BRASIL, 1999).
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TÓPICO 5 EDUCAÇÃO AMBIENTAL E CIDADANIA 16
Assim, o PNEA reafirma o compromisso de missão da sociedade brasileira que é o 
de promover a preservação dos recursos naturais. Para isso, o Art. 2° da referida legislação 
determina que a educação ambiental é um componente essencial e permanente da educação 
nacional, devendo estar presente, de forma articulada, em todos os níveis e modalidades do 
processo educativo, em caráter formal e não-formal (BRASIL, 1999). Sendo assim, em todos 
os níveis de educação, desde o primário ao pós-doutorado é necessário trabalhar a educação 
ambiental. Além disso, a educação ambiental deve estar presente não somente no ambiente 
escolar, ela deverá perpassar os muros das escolas e chegar onde a população em geral 
está. Desta forma, a Educação ambiental deverá atuar também nas empresas, indústrias, 
igrejas, comércios, prestadores de serviços, nos setores públicos entre outros. Neste sentido, 
a Educação Ambiental configura-se em um processo de formação dinâmico, permanente 
e participativo, onde os indivíduos envolvidos passam a ser agentesda transformação, na 
busca incansável de alternativas para promover a redução dos impactos ambientais e para o 
controle social dos recursos naturais (MARCATTO, 2002). 
Desta maneira, por meio da educação ambiental o cidadão consegue enxergar 
seus direitos, deveres e reconhecer que suas ações influenciam todo o sistema. Desta 
forma, o cidadão identifica que o homem e meio ambiente não se separam, existe sim um 
valor intrínseco onde o ser humano é apenas um dos filamentos da teia da vida (MANEIA; 
CARMO, KROHLING, 2014). 
Assim, por meio desta perspectiva ocorre a mudança dos comportamentos sociais 
e culturais dos cidadãos. Como as empresas, os grandes latifúndios e o poder público são 
formados por pessoas, a tendência é que com a inclusão das ações de educação ambiental 
o comportamento destes entes também acaba sendo transformado. Assim, vislumbra-se 
que tanto a pessoa física como a pessoa jurídica, assumam a postura de agentes da trans-
formação no cumprimento de sua missão, que é promover a preservação do meio ambiente 
para esta e para as futuras gerações. 
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Como observado nos capítulos anteriores, logo após a criação do novo paradigma 
do desenvolvimento sustentável, a humanidade passou a buscar uma nova forma de pro-
duzir. Que é justamente aliar o desenvolvimento econômico com a preservação do meio 
ambiente, estereotipadas outrora como esferas antagônicas. No contexto contemporâneo, 
não é mais possível empreender sem que haja vistas ao meio ambiente, seja por meio da 
conscientização ambiental, concorrência de mercado ou por imposição legal. 
Neste sentido, a sustentabilidade empresarial se baseia em um modelo de negó-
cio, que por meio de uma abordagem ampla, possibilita o equilíbrio financeiro, preserva 
o meio ambiente e adota práticas que fomentam o desenvolvimento social (SANTOS 
e SILVA, 2017). A empresa sustentável é aquela que tem seus objetivos alinhados aos 
preceitos do desenvolvimento sustentável, para isso existe a incorporação de estratégias 
de negócio e atividades que consigam atender as necessidades atuais, sustentando os 
recursos humanos e naturais que serão necessários no futuro (BOLZAN, 2012). Desta 
maneira, a empresa sustentável não planeja ações de forma imediatista, ela trabalha 
sob a ótica sistêmica e como ela fará diferença, no local onde está inserida e como isso 
contribuirá com seu impacto global. 
Para que a empresa alcance a competitividade por meio da sustentabilidade é ne-
cessário a implementação de tecnologias que permitam a redução dos impactos ambientais. 
Neste sentido, a adoção de Produção Mais Limpa (P+L) torna-se indispensável, esta meto-
dologia indica a aplicação de forma contínua de estratégia ambiental preventiva e integradas 
TÓPICO 6 SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL, PRODUÇÃO MAIS LIMPA (P+L) E ECONOMIA CIRCULAR
 6 SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL , PRODUÇÃO MAIS LIMPA (P+L) E ECONOMIA CIRCULARTÓPICO
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TÓPICO 6 SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL, PRODUÇÃO MAIS LIMPA (P+L) E ECONOMIA CIRCULAR 18
aos processos e produto, com a finalidade de aumentar a eficiência produtiva, reduzindo os 
impactos ambientais e sociais (WERNER; BACARJI; HALL, 2021). A prática P+L também 
preconiza a redução de desperdício, redução de custos, inovação, otimização de processos 
vislumbrando ganhos econômicos e competitividades (WERNER; BACARJI; HALL, 2021). 
Em termos econômicos, a empresa que investe em P+L acaba obtendo certificações como 
a ISO 14000 (que trata sobre sistema de gestão ambiental) ambientais e consegue ganhar 
mercado atendendo o setor público, e organizações privadas mais exigentes. 
Assim, uma das práticas que devem ser inseridas e compreendidas pelo empreen-
dedor é sem dúvidas a economia circular. A economia circular é baseada em três pilares 
básicos que consiste em preservar e aumentar o capital natural, controlando os recursos 
finitos e controlando os fluxos de recursos renováveis (CNI, 2018). Este pilar é baseado nos 
Princípios ReSOLVE: regenerar, virtualizar, permuta (CNI, 2018). O segundo pilar consiste 
em otimizar o rendimento dos recursos naturais promovendo a circulação de produtos, 
componentes e materiais sempre em seu nível máximo de utilidade em seus ciclos técnicos 
e biológicos Princípios ReSOLVE: regenerar, compartilhar, otimizar e retornar (CNI, 2018). 
E o terceiro pilar consiste em melhorar a efetividade do sistema através da identificação 
e entendimento das externalidades negativas (CNI, 2018). Assim, aplica-se todos os prin-
cípios ReSOLVE (CNI, 2018). Assim, a economia circular funciona como um sistema de 
entradas e saídas onde utiliza-se os recursos naturais de forma consciente, ao mesmo tem-
po em que se respeita a regeneração destes insumos. Por outro lado, a economia circular 
vislumbra promover também a máxima efetividade dos sistemas produtivos atenuando os 
impactos ambientais de ordem negativa em todas as esferas. Esta visão compreende que 
suas ações irão refletir em toda a saúde do sistema em suas variadas áreas, sejam elas 
econômicas, ambientais ou sociais. 
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TÓPICO 7 O IMPACTO DO USO DOS AGROTÓXICOS NA SAÚDE HUMANA E AGRONEGÓCIO SUSTENTÁVEL
 7 O IMPACTO DO USO DOS AGROTÓXICOS NA SAÚDE HUMANA E AGRONEGÓCIO SUSTENTÁVELTÓPICO
A revolução verde teve início na década de 1950, nos Estados Unidos, sendo que 
seu objetivo principal foi aumentar a produtividade e modernizar a agricultura (LAZZARI 
e SOUZA, 2017). Este processo foi marcado por uma intensa modificação nos meios de 
produção e a introdução de tecnologias no campo. Este processo foi caracterizado pela in-
trodução da agricultura intensiva através do melhoramento genético de espécies, utilização 
de maquinários agrícolas, introdução de adubos, modernização do sistema de irrigação, 
fertilizantes e agrotóxicos (GUITARRARA, 2023). De fato, a modernização dos meios foi 
importante para garantir a seguridade alimentar no mundo, visto que a população mundial 
está crescendo a cada dia. 
No entanto, com o avanço tecnológico houve também vários impactos ambientais 
e sociais com a utilização dos agrotóxicos. Estudos de Rodrigues (1988), demonstram que 
existe uma relação entre a utilização de agrotóxico e a contaminação do ar, das águas e 
do solo, bem como sobre os efeitos da saúde da população.Segundo Santos (2023), os 
agrotóxicos podem ser responsáveis por diversas doenças ocasionando lesões nos rins, 
desenvolvendo diversos tipos de cânceres, reduzindo a fertilidade, provocando problemas 
no sistema nervoso, convenções e envenenamentos. Estudos de Moraes (2019), expressa 
que os agrotóxicos causam uma série de danos na saúde humana que vão desde simples 
náuseas, dores de cabeça e irritações na pele até problemas crônicos, como diabetes, 
malformações congênitas e vários tipos de câncer (MORAES, 2019). 
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TÓPICO 7 O IMPACTO DO USO DOS AGROTÓXICOS NA SAÚDE HUMANA E AGRONEGÓCIO SUSTENTÁVEL 20
Para atenuar essa problemática causada pelo uso dos agrotóxicos é necessário 
também implementar a visão conciliadora da sustentabilidade. Por meio deste evidente que 
existe a necessidade de produzir em larga escala e ao mesmo tempo é necessário proteger 
o meio ambiente e a saúde da população. É necessário romper o velho paradigma que 
prega o antagonismo entre o agronegócio e o meio ambiente. 
“A agricultura sustentável não constitui algum conjunto de práticas especiais, 
mas sim um objetivo: alcançar um sistema produtivo de alimento e fibras que: 
aumente a produtividade dos recursos naturais e dos sistemas agrícolas, per-
mitindo que os produtores respondam aos níveis de demanda engendrados 
pelo crescimento populacional e pelo desenvolvimento econômico; produza 
alimentos sadios, integrais e nutritivos que permitam o bem-estar humano; 
garanta uma renda líquida sufi ciente para que os agricultores tenham um 
nível de vida aceitável e possam investir no aumento da produtividade do 
solo, da água e de outros recursos; e corresponda às normas e expectativas 
da comunidade (SEMA, 2014, p. 120). 
Por meio da agricultura sustentável é possível inserir tecnologias que permitam o 
desenvolvimento da agricultura e promovam a preservação do meio ambiente. Desta forma, 
a preservação dos recursos naturais deve andar em conjunto com a produtividade agrícola. 
Para que o agronegócio sustentável ocorra o produtor poderá atuar em algumas frentes 
como: agroenergia, manejo sustentável das águas, uso eficiente da terra, biodiversidade e 
produção orgânica (FILHO e CARTAXO, 2015). Todas essas frentes são necessárias para 
promover a produção de alimentos saudáveis ao mesmo tempo que são geradas riquezas 
econômicas. Vale ressaltar, que os produtos advindos das produções em base sustentável 
como a agricultura orgânica possuem um valor diferenciado de mercado. 
Desta maneira, é possível que o agronegócio continue sendo viável do ponto de 
vista econômico, ao mesmo tempo em que se preserva os recursos naturais e proteja a 
saúde humana. 
21
Caro(a) aluno(a), chegamos ao final dessa jornada, ao longo deste estudo você 
pode observar que os impactos ambientais estão presentes em todas as atividades huma-
nas. Sendo que estes impactos causam graves problemas para a humanidade. 
A degradação ambiental não causa somente prejuízo ao meio ambiente, ela 
também causa perdas sociais e econômicas. Visto isso, o desenvolvimento sustentável 
tem por objetivo conciliar o desenvolvimento das atividades humanas juntamente com a 
preservação do meio ambiente. 
Ao longo desse material você pode observar que foram criadas legislações e re-
gulamentos que tem por finalidade obrigar a preservação ambiental. No entanto, o melhor 
caminho para promover a preservação do meio ambiental sem dúvidas é por meio da edu-
cação ambiental onde o ser humano passa a se reconhecer como parte do meio. 
Sendo assim, é possível desenvolver empresas e agronegócio com vistas para 
o desenvolvimento sustentável. Isso porque o meio ambiente e o desenvolvimento das 
atividades são interdependentes e todas as ações influenciam todo o sistema. 
Prezado(a) aluno(a), creio que este material despertou sua visão para o cumpri-
mento de sua missão cidadã, que é o dever de preservar o meio ambiente para esta e para 
as futuras gerações. Espero ter contribuído com seus estudos e sua formação profissional, 
até breve. 
CONSIDERAÇÕES FINAIS
22
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23
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