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Estruturas Narrativas em Storytelling

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Prof. Me. Carlos Zardo
UNIDADE II
Storytelling
Segundo Fiorin (2000), uma narrativa complexa estrutura-se numa sequência canônica que 
compreende quatro fases:
 1. Manipulação;
 2. Competência;
 3. Performance;
 4. Sanção.
Percurso narrativo
Fonte: Adaptado de: https://www.billboard.com/articles/news/super-bowl/8495287/cardi-
b-lil-jon-steve-carrell-pepsi-super-bowl-commercial-full-ad
1. Manipulação:
 A manipulação consiste em uma personagem induzir outra a fazer alguma coisa. O 
manipulador pode usar de vários expedientes para induzir uma personagem a agir: um 
pedido, uma ordem, uma provocação, uma sedução, uma tentação, uma intimidação etc.
Percurso narrativo | Manipulação
Fonte: Adaptado de: https://www.billboard.com/articles/news/super-
bowl/8495287/cardi-b-lil-jon-steve-carrell-pepsi-super-bowl-commercial-full-ad
2. Competência:
 Para agir, não basta que a personagem queira ou deva, mas também que saiba e possa.
Percurso narrativo | Competência
Steve Carell
Lil Jon
Cardi B
Fonte: Adaptado de: 
https://www.billboard.com/articles/news/supe
r-bowl/8495287/cardi-b-lil-jon-steve-carrell-
pepsi-super-bowl-commercial-full-ad
3. Performance:
 Fase em que se dá a transformação (mudança de um estado a outro) central da narrativa.
Percurso narrativo | Performance
Fonte: Adaptado de: https://www.billboard.com/articles/news/super-bowl/8495287/cardi-
b-lil-jon-steve-carrell-pepsi-super-bowl-commercial-full-ad
4. Sanção:
 Nela, ocorre a constatação de que a performance se realizou e, por conseguinte, o 
reconhecimento do sujeito que operou a transformação.
Percurso narrativo | Sanção
Fonte: Adaptado de: 
https://www.billboard.com/articles/news/supe
r-bowl/8495287/cardi-b-lil-jon-steve-carrell-
pepsi-super-bowl-commercial-full-ad
- Ok, o que aprendemos hoje? - Agora sim!
- Tenho que aprender a fazer o meu 
próprio barulho.
Criada pelo dramaturgo alemão do século XIX, Gustav Freytag, é um paradigma de estrutura
dramática que descreve as sete etapas principais da narrativa de sucesso:
 1. Exposição;
 2. Incidente incitante;
 3. Ação crescente/Crise;
 4. Clímax;
 5. Ação decrescente;
 6. Resolução;
 7. Desfecho.
Percurso narrativo | Pirâmide de Freytag
Fonte: https://www.clearvoice.com/blog/what-is-freytags-pyramid-dramatic-structure/
Exposição
Incidente incitante
Ação crescente
Crise
Clímax
Ação decrescente
Desfecho
1. Exposição:
 O contador de histórias define a cena e o plano de fundo do personagem.
Pirâmide de Freytag | Exposição
Fonte: http://steponemarket.com/en/the-hyundai-genesis-super-bowl-commercial-advertising-
analysis/
2. Incidente incitante:
 O personagem reage a algo que aconteceu e inicia uma reação em cadeia de eventos.
Pirâmide de Freytag | Exposição
Fonte: Adaptado de: http://steponemarket.com/en/the-hyundai-genesis-super-bowl-commercial-
advertising-analysis/
- Ei! Você vai levar minha filhinha para passear certo?
3. Ação crescente/Crise:
 A história se constrói. Muitas vezes, há uma complicação, o que significa que o problema
que o personagem tentou resolver se torna mais complexo.
Pirâmide de Freytag | Exposição
Fonte: Adaptado de: http://steponemarket.com/en/the-hyundai-genesis-super-bowl-commercial-
advertising-analysis/
4. Clímax:
 A história atinge o ponto de maior tensão entre o(a) protagonista e o(a) antagonista (ou, se 
houver, apenas, um personagem principal, a escuridão ou a leveza desse personagem
parecem assumir o controle).
Pirâmide de Freytag | Exposição
Fonte: Adaptado de: 
http://steponemarket.com/en/the-hyundai-
genesis-super-bowl-commercial-
advertising-analysis/ - Você mexeu com o pai errado!!!
5. Ação decrescente:
 A história muda para a ação que acontece como resultado do clímax, que também pode
conter uma reversão (quando o personagem mostra como eles são alterados pelos
eventos do clímax).
Pirâmide de Freytag | Exposição
Fonte: http://steponemarket.com/en/the-hyundai-genesis-super-bowl-commercial-advertising-analysis/
6. Resolução:
 O personagem resolve o problema ou o conflito.
Pirâmide de Freytag | Exposição
Fonte: Adaptado de: http://steponemarket.com/en/the-hyundai-genesis-super-bowl-commercial-
advertising-analysis/
- Voltaram tão cedo!
7. Desfecho:
 Denominado originalmente como denouement, francês para “o final”, geralmente, é feliz se 
for uma comédia, e é sombrio e triste se for uma tragédia.
Pirâmide de Freytag | Exposição
Fonte: Adaptado de: http://steponemarket.com/en/the-hyundai-genesis-super-bowl-commercial-
advertising-analysis/
A estrutura narrativa tradicional apresenta as fases mencionadas a seguir (SANDRINI, 2021):
 Situação inicial: apresenta-se um panorama dos personagens, do cenário e da época;
 Conflito (ou complicação): quebra a estabilidade da situação inicial;
 Desenvolvimento: com base no conflito, a história continua com as atitudes dos 
personagens;
 Clímax: o clímax é o momento de maior tensão;
 Desfecho: o desfecho corresponde ao final da história, em que há uma solução (feliz ou
não) para o conflito.
Estrutura narrativa tradicional
Sobre a construção de um percurso narrativo para a conformação do storytelling, assinale a 
alternativa com a afirmação incorreta:
a) O percurso narrativo facilita a construção do entendimento da mensagem por parte do 
público-alvo.
b) O storytelling apresentado nos exemplos para as marcas demonstra a busca em alcançar 
emocionalmente o público-alvo, o que ocorre graças ao entendimento do percurso.
c) As ferramentas de construção de um percurso narrativo, apenas demonstram a 
movimentação dos personagens, não auxiliando no processo de construção de percepção 
do público-alvo.
d) Não adianta aplicar a construção da história utilizando as 
ferramentas de formatação do percurso narrativo, se não 
houver um objetivo de comunicação.
e) O percurso narrativo não é uma ferramenta de construção 
de humor, mas o humor pode ser utilizado como base da 
história construída.
Interatividade
Sobre a construção de um percurso narrativo para a conformação do storytelling, assinale a 
alternativa com a afirmação incorreta:
a) O percurso narrativo facilita a construção do entendimento da mensagem por parte do 
público-alvo.
b) O storytelling apresentado nos exemplos para as marcas demonstra a busca em alcançar 
emocionalmente o público-alvo, o que ocorre graças ao entendimento do percurso.
c) As ferramentas de construção de um percurso narrativo, apenas demonstram a 
movimentação dos personagens, não auxiliando no processo de construção de percepção 
do público-alvo.
d) Não adianta aplicar a construção da história utilizando as 
ferramentas de formatação do percurso narrativo, se não 
houver um objetivo de comunicação.
e) O percurso narrativo não é uma ferramenta de construção 
de humor, mas o humor pode ser utilizado como base da 
história construída.
Resposta
 Jornada é uma palavra com raiz francesa, journée, com o significado de “trajeto”, 
“percurso”, “rota”.
 Jornada pressupõe um processo e uma descoberta.
 Também conhecida como Monomito, a jornada do herói é um conceito de jornada cíclica
presente em mitos apresentado por Joseph Campbell.
 Joseph John Campbell foi um pesquisador com uma atração
irresistível pela construção dos mitos, por religião e psicologia: 
importantes ingredientes na composição de uma história.
Jornada do herói
 Mito (do grego mythós) é uma narrativa fantástica que possui o objetivo de explicar a origem
de tudo aquilo que existe e é considerado importante para determinado povo.
 A reunião dessas narrativas forma um conjunto de explicações sobre o mundo, chamado de 
mitologia (MENEZES, 2020).
 Existe para suprir aquele doloroso vazio existencial na psique humana: a nossa incapacidade 
de conhecer tudo (SANDRONI, 2021).
Jornada do herói | Mitos
Fonte: 
https://www.umsabadoqualquer.com/
category/deuses/
- Não entendo porque todos 
acreditam em Deus e ninguém maisacredita em mim.
- Como 
assim?
- Deus disse que um dia iria eliminar 
todas as pessoas más do planeta.
- Eu disse que iria eliminar todos os 
gigantes de gelo.
- Você vê algum gigante de gelo 
por ai?
 Mitos conhecidos, nas mais diversas culturas, tratam de aspectos como a criação da espécie 
humana, da Terra e do Universo, são o que chamamos de “mitos de criação” ou “mitos 
de origem”.
 Não é um elemento que existe sozinho, necessitando da combinação dos elementos que o 
compõe (SANDRONI, 2021).
Jornada do herói | Mitos
A ideia de monomito, em Campbell, explica a sua ubiquidade por meio de uma mescla entre o 
conceito junguiano de arquétipos, forças inconscientes da concepção freudiana, e a 
estruturação dos ritos de passagem por Arnold van Gennep:
 Arquétipos: conjuntos de imagens primordiais que dão sentido às histórias passadas entre 
as gerações, formando o conhecimento e o imaginário do inconsciente coletivo;
 Ritos de passagem: fazer passar um indivíduo de uma situação determinada a outra
situação igualmente determinada.
Jornada do herói 
Fonte: amazon.com.br
 Vogler (2006) elenca as fases de construção de personagens e os momentos necessários 
para escrever uma boa história.
 Analisa, ainda, roteiros de sucesso de grandes sucesso de bilheteria hollywoodianos, com o 
olhar de jornada.
Jornada do herói | Christopher Vogler
Fonte: amazon.com.br
 Campbell vs. Vogler.
Jornada do herói
Fonte: autoria própria.
Partida, Separação .1 1. Ato I
- Mundo cotidiano - Mundo Comum
- Chamado à aventura - Chamado da aventura
- Recusa do Chamado - Recusa do Chamado
- Ajuda Sobrenatural
- Ajuda Sobrenatural/Encontro com o Mentor
- Travessia do Primeiro Limiar
- Barriga da baleia
- Travessia da Primeira Limiar
Descida, Iniciação, Penetração .2 2. Ato II
- Estrada de Provas
- Provações, aliados e inimigos ou A Barriga da Baleia
- Aproximação da Caverna Profunda
- Encontro com o Deusa - Provocação difícil ou traumática
- A mulher como Tentação
- Sintonia com o Pai
- Apoteose
- A Grande Conquista - Recompensa
Retorno .3 3. Ato III
- Recusa do Retorno - Caminho de Volta
- Voo Mágico
- Resgate Interior
- Travessia do Limiar
- Senhor de Dois Mundos - Ressureição do Herói
- Liberdade para Viver - Regresso com o Elixir
 O mundo normal do herói antes da história começar.
 O herói vive, aqui, uma vida normal patética, sem a projeção ou a possibilidade de realizar
os seus sonhos.
Jornada do herói | Mundo comum
Fonte: Matrix, Warner Bros.
 O mundo normal do herói antes da história começar.
 O herói vive, aqui, uma vida normal patética, sem a projeção ou a possibilidade de realizar
os seus sonhos.
Jornada do herói | Mundo comum
Fonte: Harry Potter, Warner Bros.
 Um problema se apresenta ao herói: um desafio ou uma aventura.
 É a chance do herói sair daquela vida chata e realizar os seus sonhos e viver grandes
aventuras.
Jornada do herói | O chamado da aventura
Fonte: Matrix, Warner Bros.
 Robert McKee (2017) direciona que o incidente incitante é o primeiro evento principal da 
narrativa e a principal causa de tudo o que se segue, gerando o movimento.
 Episódio inesperado: situação desagradável que altera a ordem normal das coisas.
Jornada do herói | O chamado da aventura: incidente incitante
Fonte: Senhor dos Anéis, New Line Cinema.
 O herói recusa ou demora a aceitar o desafio ou a aventura, geralmente, porque tem medo.
 A recusa serve para nos identificarmos com os personagens.
Jornada do herói | Recusa do chamado
Fonte: Harry Potter, Warner Bros.
 É o momento do protagonista de ponderar sobre a missão à frente, questionar-se, e receber
incentivos ou obstáculos dos outros personagens. 
 Essa é a hora em que o protagonista se revela (SNYDER, 2005).
Jornada do herói | Recusa do chamado: debate
Fonte: StarWars.com
 O herói encontra um mentor que o faz aceitar o chamado, e o informa e o treina para a 
sua aventura.
Jornada do herói | Encontro com o mentor ou ajuda sobrenatural
Fonte: http://www.adorocinema.com/noticias/series/noticia-152528/
 O herói encontra um mentor que o faz aceitar o chamado, e o informa e o treina para a 
sua aventura.
Jornada do herói | Encontro com o mentor ou ajuda sobrenatural
Fonte: Batman Begins, Warner Bros.
Sobre o que acabamos de discutir sobre a jornada do herói, podemos afirmar que:
a) É a solução de todos os problemas em construir narrativas como propósito.
b) É um método que vem sendo aplicado com sucesso em diferentes contextos, com grande 
visibilidade na indústria do entretenimento.
c) Pode ser aplicada, apenas, nas construções de super-heróis e/ou super-heroínas.
d) É uma metodologia usada, exclusivamente, em filmes e séries, não tendo aplicação em 
outras manifestações culturais humanas.
e) Não gera resultados narrativos significativos.
Interatividade
Sobre o que acabamos de discutir sobre a jornada do herói, podemos afirmar que:
a) É a solução de todos os problemas em construir narrativas como propósito.
b) É um método que vem sendo aplicado com sucesso em diferentes contextos, com grande 
visibilidade na indústria do entretenimento.
c) Pode ser aplicada, apenas, nas construções de super-heróis e/ou super-heroínas.
d) É uma metodologia usada, exclusivamente, em filmes e séries, não tendo aplicação em 
outras manifestações culturais humanas.
e) Não gera resultados narrativos significativos.
Resposta
 O herói abandona o mundo comum para entrar no mundo especial ou mágico.
Jornada do herói | 5. Cruzamento do primeiro portal
Fonte: Harry Potter, Warner Bros.
 O herói abandona o mundo comum para entrar no mundo especial ou mágico.
Jornada do herói | 5. Cruzamento do primeiro portal
Fonte: Mulan, Disney.
 O herói enfrenta testes, encontra aliados e enfrenta inimigos, de forma que aprende as 
regras do mundo especial.
 Sensação de conforto no mundo especial, uma vez que ele foi criado para estar lá.
Jornada do herói | 6. Provações, aliados e inimigos
Fonte: Batman The Dark Knight, Warner Bros.
 O herói enfrenta testes, encontra aliados e enfrenta inimigos, de forma que aprende as 
regras do mundo especial.
 Sensação de conforto no mundo especial, uma vez que ele foi criado para estar lá.
Jornada do herói | 6. Provações, aliados e inimigos
Fonte: Matrix, Warner Bros.
 O herói tem êxitos durante as provações e tem uma pausa na jornada. 
 Tem a possibilidade de retornar aos seus questionamentos iniciais e ao enfrentamento dos 
medos, reassumindo o comprometimento com o objetivo da jornada.
Jornada do herói | 7. Aproximação da caverna escura
Fonte: O Corvo, Buena Vista Films.
 O herói tem êxitos durante as provações e tem uma pausa na jornada. 
 Tem a possibilidade de retornar aos seus questionamentos iniciais e ao enfrentamento dos 
medos, reassumindo o comprometimento com o objetivo da jornada.
Jornada do herói | 7. Aproximação da caverna escura
Fonte: https://gifer.com/en/gifs/rocky-1976
 A maior crise da aventura, de vida ou da morte.
 Momento “o outro lado da montanha”.
Jornada do herói | 8. Provação difícil ou traumática
Fonte: https://biblia.com.br/perguntas-biblicas/a-cruz-de-jesus-cristo-ou-a-sua-cruz/
 A maior crise da aventura, de vida ou da morte.
 Momento “o outro lado da montanha”.
Jornada do herói | 8. Provação difícil ou traumática
Fonte: https://gifer.com/en/gifs/nooo
- NOOOOOOOOOO!!!!!!!!
 O herói enfrentou a morte, se sobrepõe ao seu medo e agora ganha uma recompensa
(o elixir).
Jornada do herói | 9. Recompensa
Fonte: 
https://oblogbocabendita.blogspot.
com/2017/12/3-trilogias-
obrigatorias-para-voce.html
 O herói deve voltar para o mundo comum.
 É um momento de reflexão, em que o nosso herói poderá ser exposto à necessidade de 
uma escolha entre a realização de um objetivo pessoal ou um bem coletivo maior.
Jornada do herói | 10. O caminho de volta
Fonte: Assassin’s Creed, 20th Century Fox.
 O herói deve voltar para o mundocomum.
 É um momento de reflexão, em que o nosso herói poderá ser exposto à necessidade de 
uma escolha entre a realização de um objetivo pessoal ou um bem coletivo maior.
Jornada do herói | 10. O caminho de volta
Fonte: O Corvo, Buena Vista Films.
 Outro teste no qual o herói enfrenta a morte e deve usar tudo o que foi aprendido.
 É o momento da batalha final.
Jornada do herói | 11. Ressurreição do herói
Fonte: https://gamingatheart.com/learning-about-film/
 O herói volta para casa com o “elixir” e o usa para ajudar todos no mundo comum.
 É a resolução do objetivo inicial da aventura, demonstrando que o herói possui algo de 
diferente se comparado ao início.
Jornada do herói | 12. Regresso com o elixir
Fonte: 
https://br.pinterest.com/pin
/142848619403290483/
- My friends, you how to no one.
 O herói volta para casa com o “elixir” e o usa para ajudar todos no mundo comum.
 É a resolução do objetivo inicial da aventura, demonstrando que o herói possui algo de 
diferente se comparado ao início.
Jornada do herói | 12. Regresso com o elixir
Fonte: https://gifs.com/gif/mulan-bowing-vbBEJA
Dando continuidade aos entendimentos sobre a jornada do herói, não podemos afirmar que:
a) A jornada do herói é confusa, fazendo o protagonista sair do lugar comum e passar por 
muitas situações desnecessárias até o retorno com o elixir.
b) A jornada do herói é um método estruturado, porém flexível, fazendo o protagonista sair do 
lugar comum e passar por muitas situações até o retorno com o elixir.
c) O momento do retorno com o elixir é uma representação da vitória do protagonista, ainda 
que momentânea, caso a história tenha sequências.
d) A aproximação da caverna escura, apesar do nome, 
direciona apenas aos contextos de problemas para o 
protagonista, é também um momento de preparação para 
o que está por vir.
e) O momento das provações de aliados e inimigos é também 
um momento em que o protagonista percebe a si próprio 
como parte do novo contexto.
Interatividade
Dando continuidade aos entendimentos sobre a jornada do herói, não podemos afirmar que:
a) A jornada do herói é confusa, fazendo o protagonista sair do lugar comum e passar por 
muitas situações desnecessárias até o retorno com o elixir.
b) A jornada do herói é um método estruturado, porém flexível, fazendo o protagonista sair do 
lugar comum e passar por muitas situações até o retorno com o elixir.
c) O momento do retorno com o elixir é uma representação da vitória do protagonista, ainda 
que momentânea, caso a história tenha sequências.
d) A aproximação da caverna escura, apesar do nome, 
direciona apenas aos contextos de problemas para o 
protagonista, é também um momento de preparação para 
o que está por vir.
e) O momento das provações de aliados e inimigos é também 
um momento em que o protagonista percebe a si próprio 
como parte do novo contexto.
Resposta
Existem elementos comuns às histórias, por mais diferentes que sejam (SANDRINI, 2021). 
São eles:
 Enredo;
 Narrador;
 Personagens;
 Espaço;
 Tempo.
Elementos constitutivos da narrativa
 É formado pelo conjunto de ações que acontecem ao longo da narrativa.
Discurso x História (TODOROV, 2008):
 O âmbito do discurso é o da composição, que depende do trabalho com o narrador que 
conta a história, valendo-se de distintos modos narrativos;
 A história corresponde aos eventos em ordem cronológica, implicando ações e 
personagens que as executam; o discurso corresponde à palavra real dirigida pelo 
narrador ao leitor.
Elementos constitutivos da narrativa | Enredo
 O elemento estruturador do enredo é o conflito, pois ele é o responsável pela criação de 
tensão, necessária à boa narrativa.
Fábula x Trama:
 A fábula é composta pela sucessão cronológica dos acontecimentos, conjunto de 
acontecimentos ligados entre si, que nos são comunicados no decorrer da obra;
 A trama é constituída pela ordem e pela forma com que os acontecimentos são 
apresentados ao leitor, respeita a sua ordem de aparição na obra e a sequência das 
informações que se nos destinam.
Elementos constitutivos da narrativa | Enredo
Fonte: https://escolakids.uol.com.br/portugues/a-fabula.htm
 É aquele que conta a história.
 Não deve ser confundido com o autor, ainda que o narrador, por vezes, se posicione 
desta forma.
A classificação básica do narrador é feita em três tipos:
 Narrador-personagem: quem narra também participa da história;
 Narrador-observador: não participa da história, nem sabe o que se passa no íntimo dos 
personagens;
 Narrador-onisciente: quem narra não participa da história, e tem acesso aos
pensamentos e às emoções dos personagens.
Elementos constitutivos da narrativa | Narrador
São as responsáveis pelas ações da história e podem ser classificadas de acordo com 
diferentes critérios:
 Em relação ao papel desempenhado: protagonistas, antagonistas e secundárias;
 Em relação aos protagonistas: heróis ou anti-heróis.
Elementos constitutivos da narrativa | Personagens
Fonte: Folha de S.Paulo.
 O formalista Vladimir Propp dedicou-se a identificar a estrutura básica de contos folclóricos
russos. Em 1928, publicou a Morfologia do conto maravilhoso, obra que pretende classificar
personagens e funções narrativas desses textos (SANDRINI, 2021).
 Propp “demonstrou que os contos populares se constituem sempre em torno de um núcleo
simples. O herói sofre um dano ou tem uma carência, e as tentativas de recuperação do 
dano ou de superação da carência constituem o corpo da narrativa” (LAFETÁ, 2004).
Elementos constitutivos da narrativa | Personagens e contos maravilhosos
Propp identificou sete papéis ou personagens fixos, com as suas esferas de ação:
 O herói;
 O antagonista (ou agressor);
 O doador;
 O auxiliar;
 A princesa (ou o seu pai);
 O mandante;
 O falso herói.
Elementos constitutivos da narrativa | Personagens e contos maravilhosos
Fonte: http://noset.com.br/podcast/setcast-x-men-apocalipse/
 Além disso, estabeleceu 32 funções (ações) constantes: afastamento, proibição, 
transgressão da proibição, interrogatórios, informação sobre o herói, embuste, cumplicidade, 
dano, carência, mediação, início da reação, partida, primeira função do doador, reação do 
herói, recepção do objeto mágico, deslocamento no espaço, combate, marca do herói, 
vitória, reparação do dano ou carência, regresso do herói, perseguição, salvamento, retorno
incógnito, falsa pretensão, tarefa difícil, tarefa cumprida, reconhecimento, desmascaramento, 
transfiguração, castigo e casamento.
 É possível que um conto maravilhoso não apresente todas as funções, mas a ordem delas
não se altera.
Elementos constitutivos da narrativa | Personagens e contos maravilhosos
Fonte: 
https://www.mundodasartes.com.br
/objetos-decorativos/aparador-de-
livros-harry-potter-plataforma
 São os lugares em que a história acontece.
 É um elemento fundamental nas construções narrativas e deve ser compreendido em sua 
amplitude, carrega o entendimento dos termos “espaço” – que diz respeito ao lugar físico 
onde ocorrem os fatos – e “ambiente”, usado para designar um lugar psicológico, social ou 
econômico, pode, também, refletir os conflitos vividos por pelos personagens.
 “O barco balançou, quase virou, se endireitou, mergulhou corajosamente nos redemoinhos
traiçoeiros e continuou a seguir pela rua Witcham em direção ao sinal de trânsito que 
indicava a interseção dela com a Jackson.” (KING, 2014).
Elementos constitutivos da narrativa | Espaço
Fonte: amazon.com.br
 Toda história acontece em um período de tempo, que pode ser, mais ou menos, 
determinado, seja pela época em que ela ocorre, assim como pela sua duração.
 Nas construções narrativas, ele não precisa ser linear. Ex.: flashbacks.
 “É uma boa estação para escrever sobre coisas antigas, diz-me Igraine, por isso, ela me 
trouxe um lote de peles novas, um frasco de tinta recém-preparada e um feixe de penas. 
Falede Artur, diz ela, do Artur dourado, nossa última e melhor esperança, nosso rei que 
nunca foi rei, o Inimigo de Deus e flagelo dos saxões. Fale de Artur” (CORNWELL, 2002).
Elementos constitutivos da narrativa | Tempo
Fonte: amazon.com.br
 Do latim creare, é entendida como a capacidade de criar, produzir ou inventar coisas novas.
 “Criatividade é o processo de tornar-se sensível a problemas, deficiências, lacunas no 
conhecimento, desarmonia; identificar a dificuldade, buscar soluções, formulando hipóteses
a respeito das deficiências; testar e retestar estas hipóteses; e, finalmente, comunicar os
resultados” (TORRANCE, 1976).
 A alimentação constante do repórtório é um elemento fundamental da criatividade.
Elementos constitutivos da narrativa | Criatividade
Fonte: Shutterstock.
 Seelig (2016) define a criatividade como: “não apenas algo que você pensa a respeito, é algo 
que você faz”.
 O exercício é necessário para o desenvolvimento criativo.
Elementos constitutivos da narrativa | Criatividade
Fonte: Shutterstock
Ao analisarmos os elementos construtivos da narrativa, podemos afirmar que:
a) Narrativas são formas soltas de se contar uma história, não possuindo elementos comuns 
entre elas.
b) História e discurso são a mesma coisa.
c) Só podemos considerar como conflitos o duelo entre dois personagens.
d) Papéis de personagens são válidos, apenas, no contexto das histórias fantásticas ou 
maravilhosas, não sendo um elemento de análise no contexto jornalístico.
e) Criatividade é um elemento inerente ao ser humano, que 
deve ser constantemente fomentado e trabalhado, para a 
construção e melhores narrativas.
Interatividade
Ao analisarmos os elementos construtivos da narrativa, podemos afirmar que:
a) Narrativas são formas soltas de se contar uma história, não possuindo elementos comuns 
entre elas.
b) História e discurso são a mesma coisa.
c) Só podemos considerar como conflitos o duelo entre dois personagens.
d) Papéis de personagens são válidos, apenas, no contexto das histórias fantásticas ou 
maravilhosas, não sendo um elemento de análise no contexto jornalístico.
e) Criatividade é um elemento inerente ao ser humano, que 
deve ser constantemente fomentado e trabalhado, para a 
construção e melhores narrativas.
Resposta
 ACEVEDO, A. Cardi B, Lil Jon & Steve Carell in Pepsi Super Bowl Commercial: Watch | 
Billboard. Disponível em: https://www.billboard.com/articles/news/super-bowl/8495287/cardi-
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 CAMPBELL, J. O Herói de Mil Faces. São Paulo: Cultrix/Pensamento, 2004. 
 CORNWELL, B. O inimigo de Deus – As crônicas de Artur, v. 2. Record. Kindle Edition, 2002.
 FIORIN, J. L. Elementos de Análise do Discurso. São Paulo: Editora Contexto, 2000. 
 KING, S. It: a coisa. Suma (Kindle Edition), 2014.
 LAFETÁ, J. L. A dimensão da noite e outros ensaios. São Paulo: Duas Cidades/Ed. 34, 2004.
 MCKEE, R. Story: substância, estrutura, estilo e os princípios
da escrita de roteiro. Curitiba: Arte & Letra, 2017. 
 MENEZES, P. O que é mito? Toda Matéria. 2020. Disponível
em: https://www.todamateria.com.br/o-que-e-mito/. Acesso
em: 20 mar. 2021.
Referências
 SANDRONI, T. Storytelling – Curso de Jornalismo. [s.l.] Universidade Paulista, 2021.
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 SNYDER, B. Save the Cat!: The Last Book on Screenwriting You’ll Ever Need. Studio City: 
Michael Wiese Productions, 2005. 
 THE Hyundai Genesis Super Bowl Commercial – Advertising Analysis. Disponível em: 
http://steponemarket.com/en/the-hyundai-genesis-super-bowl-commercial-advertising-
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 TODOROV, T. As estruturas narrativas. 5 ed. São Paulo: Perspectiva, 2008.
 TORRANCE, E. P. Criatividade: medidas, testes e avaliações. São Paulo: Ibrasa, 1976. 
 VOGLER, C. A jornada do escritor: estrutura mítica para 
escritores. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2006.
Referências
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