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Universidade Federal de Alagoas - UFAL INSTITUTO DE FÍSICA LABORATÓRIO DE ENSINO II ESHILLI SHAYANE FERREIRA DOS SANTOS ELIAS SANTOS DE LIMA Cuba de ondas MACEIÓ 2023 ESHILLI SHAYANE FERREIRA DOS SANTOS ELIAS SANTOS DE LIMA Cuba de onda Relatório apresentado ao curso de fı́sica da uni- versidade federal de alagoas como requisito para obtenção de nota parcial à disciplina de fı́sica experimental II. Orientador: Prof. Dr. Jadson Dantas Maceió 2023 Conteúdo 1 Resumo 3 2 Princı̀pios e Objetivo 4 3 Objetivos do Experimento 5 4 Experimento 1 – Verificação das Leis de Reflexão 6 4.1 Parte 1 – Reflexão de Ondas em Barreira Reta . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6 4.2 Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6 5 Objetivo 7 6 Materiais utilizados 8 7 Procedimento 9 7.1 parte1: Relação entre Força de tração e comprimento de Onda . . . . . . . . . 9 8 Parte 2 – Reflexão de Ondas em Barreira Côncava 11 8.1 introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11 8.2 Reflexão em espelhos esféricos / Distância focal . . . . . . . . . . . . . . . . . 12 8.3 Reflexão das ondas de água em uma barreira curva . . . . . . . . . . . . . . . 12 9 Objetivo 13 10 Material 14 11 Procedimento 15 12 Experimento 2 – Difração de Ondas Planas em uma Fenda Simples 17 12.1 Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17 13 Objetivo 18 14 Material 19 15 Procedimento 20 16 Anexo 21 17 Experimento 3 – Interferência 23 17.1 Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23 18 Objetivo 25 19 Material 26 20 Procedimento 27 21 Interferência por Fenda Dupla 29 21.1 Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29 2 22 Procedimento 30 23 Refração 32 23.1 Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32 24 Objetivo 34 25 Material 35 26 Procedimento 36 27 Conclusão 37 28 Referência 38 2 1 Resumo No laboratório de ensino II retratado de forma experimental do que certa “ Cuba de ondas “ . Nesta exemplificação foi analisado de forma objetiva o tópico que envolve a) reflexão. Incluindo objetos de barreiras. I) reflexão de ondas em um objeto reto em formato de um retângulo. II) Reflexão de ondas em um objeto em formato de um espelho côncavo. Esses objetos aplicados em barreiras de água . Logo , estruturamos uma base de análise desse fenômenos Ondulatórios, junto o que envolve a óptica , incluindo a completude dos meios de propagação junto ao efeito da óptica geométrica em relação ao estudo da luz e como se comporta em conjunto com este sistema. estudaremos os fenômenos de interferência que ocorrem quando duas ondas se combi- nam. Os efeitos que ocorrem quando muitas fontes de ondas estão simultaneamente presentes denominam-se fenômenos de difração; estudaremos esses efeitos em que também mostraremos que os efeitos de difração ocorrem quando as ondas passam através de uma fenda ou ao redor de um obstáculo. Esses efeitos são importantes nas aplicações práticas da ótica fı́sica, como as redes de difração 3 2 Princı̀pios e Objetivo • Verificar as leis da reflexão, refração, difração e outras propriedades ondulatórias utili- zando uma cuba de ondas mostrada na figura 1. 4 3 Objetivos do Experimento • Verificar, entre outros, os seguintes fenômenos ondulatórios e suas leis: Reflexão; • Refração; • Difração; • Interferência; • Variação da velocidade das ondas com a profundidade. 5 4 Experimento 1 – Verificação das Leis de Reflexão 4.1 Parte 1 – Reflexão de Ondas em Barreira Reta 4.2 Introdução Lei da Reflexão O comportamento de uma frente de ondas quando esta incide sobre uma barreira é análogo ao do raio da luz em uma superfı́cie polida. Quando a frente de ondas incide em direção à barreira que é colocada inclinada em relação à cuba, ela é refletida em uma direção diferente tal que o ângulo da frente de onda que se aproxima da barreira é igual ao ângulo em que a frente de onda reflete Lei da reflexão: O raio refletido está no plano de incidência e tem um ângulo de reflexão igual ao ângulo de incidência.Na figura 01 , isso significa que (Frequentemente, a plica é omitida quando se representa o ângulo de reflexão.) θ ′ 1 = θ1 (1) Fonte: InfoEscola fig(01) O Prı́ncio de Huygens Em 1678, Huygens formulou um princı́pio de grande importância no estudo da propagação de ondas: todos os pontos de uma frente de ondas se comportam como fontes pontuais para ondas secundárias. Quando ondas retas ou circulares provenientes de uma fonte A encontram um obstáculo plano, produz-se reflexão de ondas porque cada ponto do obstáculo torna-se fonte de uma onda secundária, segundo o princı́pio de Huygens. As ondas refletidas se comportam como se emanassem de uma fonte A’, simétrica a A em relação ao obstáculo refletor. O prı́ncipio de Huygens auxilia nesse entendimento do que envolve a reflexão. Seja Q P1(figura 02) uma frente de onda incidente sobre a interface segundo θ1 ( que é também o ãngulo entre o raio incidente P1 P) Fonte: Moysés.vol(4) fig(02) O ponto P1 da frente incidente atinge a interface após um tempo d/v1 , onde d = P1P e v1 é a velocidade da onda no meio 1. Neste instante, a onda secundária gerada por Q já terá atingido o ponto Q′1, com QQ′1 = d ; a frente de onda refletida (envoltória das ondas secundárias geradas na interface ) é PQ1( A figua mostra outro ponto de contato C coma envoltória , correspondente ao raio ABC). 6 5 Objetivo • Demonstrar que o ângulo em que as ondas planas (pulsos retos) incidem na barreira é igual ao ângulo em que as ondas (pulsos) são refletidas da barreira (Lei da Reflexão). • Demonstrar que a distância objeto (p) é igual à distância imagem (q) para ondas esféricas (pulsos circulares) incidentes em uma barreira retilı́nea. 7 6 Materiais utilizados • Kit cuba de ondas (1) • Vibrador de uma ponta (1) • Vibrador de placa retangular (1) • Refletor plano (1) 8 7 Procedimento 7.1 parte1: Relação entre Força de tração e comprimento de Onda 1. Montar a cuba de ondas como mostrado na figura 5. Fonte: Autor(2023) fig(03) 2. Colocar água na cuba até uma altura de 5 a 7 mm (1000 ml aproximadamente). Certificar se o nı́vel da água nos quatro cantos da cuba está nivelado. 3. Fixar a tela de projeção aos “pés” da cuba e o espelho refletor por baixo da cuba. 4. Colocar o vibrador de paleta retangular tal que a extremidade inferior da paleta toque a superfı́cie da água. 5. Colocar a barreira retilı́nea de acrı́lico em forma triangular dentro da cuba. 6. Ligar o gerador mecânico de ondas, ajustando o ângulo de fase até obter um padrão definido de ondas transversais. Observe a imagem projetada, haverá a produção de pulsos retos que serão refletidos pela barreira. 7. Traçar uma reta perpendicular ao ponto de incidência, como indicado pela reta 3 8. Traçar uma reta indicando o sentido de propagação da frente de onda incidente, como a que está indicada na figura 6 pela reta 1. Fazer o mesmo, traçando a reta na direção e propagação da frente de onda refletida (reta 2). 9. Com um transferidor, medir os ângulos de incidência (ângulo entre o raio incidente 1 e a normal 3), i, e de reflexão (ângulo entre o raio refletido 2 e a normal), r, e anotando os valores na tabela 1. 10.Posicionar a barreira em uma nova posição e realizar novas medidas. MEDIDA 1 MEDIDA 2 θi 45o 45o θr 45o 45o Tabela 1: Reflexão de pulsos retos. 9 Fonte: Autor(2023) Fig(04) Questão 1.Qual a relação entre os ângulos de incidência e de reflexão? Ângulo de incidência é sempre igual ao Ângulo de reflexão, ou seja ,θ1 = θr. O raio incidente, o raio refletido e a reta normal á superfı́cie de separacão pertecem a um só plano ANÁLISENa primeira parte do experimento vimos no laboratório e na teoria as leis de reflexão. Então quando uma frente de onda incide com uma barreira ela é refletida em uma direção diferente tal que o ângulo da frente de onda que se aproxima da barreira é igual ao ângulo em que a frente de onda reflete. Assim mostramos na figura 1 imagem tirada no laboratório 10 8 Parte 2 – Reflexão de Ondas em Barreira Côncava 8.1 introdução Nos espelhos esféricos, tem-se que quando um feixe de raios paralelos incide sobre o espe- lho paralelamente ao eixo principal, origina um feixe refletido convergente, no caso do espelho côncavo, e divergente, no espelho convexo. Esses raios refletidos ou seus prolongamentos vão se encontrar em um ponto chamado foco principal, que se encontra no ponto médio entre o vértice e o centro de curvatura do espelho, ou seja, e = f/2, onde f é a distância entre o ponto C e V, e é a distância entre o ponto F e V. A Figura (03) ilustra a reflexão dos raios de onda em espelhos côncavos. Fonte: Colégio Web fig(05) As superfı́cies dos elementos que se empregam nos instrumentos óticos são quase exclusi- vamente planas ou esféricas . A razão é de ordem prática: é muito mais fácil fabricar superfı́cie esférica côncava e outra convexa de mesmo raio permanecem sempre em contato quando uma desliza sobre a outra. Vamos Analisar agora a formação de imagens de superfı́cies curvas , começando com um espelho esférico côncavo. Fonte: Moisés. Vol(4) fig(06) O raio de curvatura do espelho é CV = R ; C é seu centro de curvatura e V o vértice , em relação ao qual mediremos as distâncias(fig.03). Consideramos um ponto objeto P no eixo e um raio PS que forma um ângulo θ com o eixo e incide sobre o espelho S, com ângulo de incidênci θ1, sendo refletido com o mesmo ângulo e cruzando o eixo em Q. Queremos relacionar a distância QV = q com PV = P e com θ Usando a lei dos senos no ∆ C S P , vem: p−R senθ1 = R senθ (2) Continuação do sistema de equacional encontra-se no livro do moisés volume(04) 11 8.2 Reflexão em espelhos esféricos / Distância focal Para determinar o foco em espelhos esféricos fazemos incidir raios paralelos ao eixo prin- cipal. Os raios refletidos interceptam o eixo principal em um ponto denominado foco.(figura 7). Geometricamente temos que a distância focal, f, é igual à metade do raio de curvatura, R. Fisicamente, o foco é onde estaria localizada a imagem de um objeto situado no infinito. 8.3 Reflexão das ondas de água em uma barreira curva Para simular a localização do foco em uma cuba de ondas usamos uma placa curvilı́nea de acrı́lico como anteparo, como mostra a figura 8.A direção do raio de luz é perpendicular à frente de ondas planas (pulsos retos) Após a reflexão, a frente de onda é refletida e a energia transportada converge para um ponto, que é denominado foco (figura 8). Os raios refletidos convergem também para o foco, desta forma, a barreira está funcionando como um espelho côncavo ou uma lente côncava. 12 9 Objetivo Observar a convergência de ondas e os pulsos refletidos Demonstrar a relação entre a distância focal e o raio de curvatura Demonstrar a lei da reflexão 13 10 Material Kit cuba de ondas (1) Vibrador de placa retangular (1) Refletor curvo (1) 14 11 Procedimento 1. Montar a cuba de ondas. 2. Colocar água na cuba até uma altura de 5 a 7 mm (1000 ml aproximadamente). Certificar se o nı́vel da água nos quatros cantos da cuba está nivelado. 3. Fixar a tela de projeção aos “pés” da cuba e o espelho refletor por baixo da cuba. 4. Colocar o vibrador de paleta retangular tal que a extremidade inferior da paleta toque a superfı́cie da água. 5. Colocar a barreira curvilı́nea de acrı́lico dentro da cuba. 6. Ligar o gerador mecânico de ondas, ajustando o ângulo de fase até obter um padrão definido de ondas transversais. Observar a imagem projetada, haverá a produção de pulsos retos que serão refletidos pela barreira. 7. Marcar a posição em que as frentes de onda convergem. Esta posição é denominada foco. 8. Traçar duas retas paralelas e equidistantes, indicando o sentido de propagação da frente de onda incidente. 9. Traçar a reta normal para cada reta do item anterior à barreira, de modo que elas se intercep- tem. Esta reta indica a direção do raio de curvatura, meça seu comprimento e anote-o na tabela 2. 10.Traçar o raio refletido do ponto de incidência ao foco. Meça seu comprimento e anote-o na tabela 2. 11. Medir os ângulos de incidência (i) e de reflexão (r) e anotar os valores na tabela 2. Fonte: Autor(2023) Fig(07) f(cm) r(cm) θi θr 8cm 16cm 30o 30o 8cm 16cm 30o 30o Tabela 2: Reflexão em barreira curva. 15 Questões: 1) Qual a forma do pulso depois de refletido da barreira? O pulso de onda acontece por meio de uma perturbação que se propaga através de um meio. Uma onda pode ser mecânica se ela se propaga em um meio material (como o som, ou a onda em uma corda), ou não (como a luz, que é uma onda eletromagnética, e que se propaga no vácuo). Após refletida na barreira o pulso é uma perturbação que se propaga através de um meio, conhecida como ondas mecânicas, pois se propaga através de um meio material 2) Qual a relação entre a distância focal e o raio de curvatura da barreira? Pela operação da resolução da equação e fazendo- se uma analogia da figura (04) de forma geométrica extraı́mos de forma matematica que há uma relação na distância . Logo, podemos afirmar que : p−R senθ1 = R sen(θ+2θ1) (3) ou seja, a distância da imagem q está relacionada com distância com o objeto p e com raio de curvatura R. Concluı́mos também , que há uma simetria na imagem Q que estár perı́odicamente relacionada a p e q. 3) Pelos valores encontrados dos ângulos de incidência e reflexão, é válida a lei da reflexão? Experimentalmente os valores foram exatamente iguais , ou seja o ângulo de incidência e reflexão são iguais o que significa que de forma geral obdecem a lei da reflexão. 16 12 Experimento 2 – Difração de Ondas Planas em uma Fenda Simples 12.1 Introdução Quando a luz proveniente de uma fonte puntiforme incide sobre um contorno retilı́neo, o contorno da sombra projetada sobre um plano nunca é perfeitamente retilı́neo. Algumas ondas surgem na área da sombra, e na área iluminada podem surgir franjas brilhantes e escuras. Em geral, ao passar por uma abertura, a luz não se comporta precisamente de acordo com o modelo da propagação retilı́nea fornecido pela ótica geométrica. Fonte: Sears Zemansky. vol.4(2014) Fig(01) Definimos difração, sem muito rigor, como o alargamento sofrido por um feixe luminoso ao passar por uma fenda estreita. Algo mais acontece, porém, já que a difração, além de alargar um feixe luminoso, produz uma figura de interferência conhecida como figura de difração. Quando a luz monocromática de uma fonte distante (ou de um laser) passa por uma fenda estreita e é interceptada por uma tela de observação, aparece na tela uma figura de difração .A figura é formada por um máximo central largo e intenso (muito claro) e uma série de máximos mais estreitos e menos intensos (que são chamados de máximos secundários ou laterais) dos dois lados do máximo central. Os máximos são separados por mı́nimos. A luz também chega a essas regiões, mas as ondas luminosas se cancelam mutuamente. 17 13 Objetivo Observar o efeito da difração quando a largura da fenda e o comprimento de onda são variados. 18 14 Material Kit cuba de ondas (1) Barreiras retilı́neas (2) Vibrador de placa retangular (1) 19 15 Procedimento 1. Montar a cuba de ondas. 2. Colocar água na cuba até uma altura de 5 a 7 mm (1000 ml aproximadamente). Certificar se o nı́vel da água nos quatro cantos da cuba está nivelado. 3. Fixar a tela de projeção aos “pés” da cuba e o espelho refletor por baixo da cuba. 4. Colocar o vibrador de paletaretangular tal que a extremidade inferior da paleta toque a superfı́cie da água. 5. Ligar o gerador mecânico de ondas, ajustando a frequência e o ângulo de fase até obter um padrão definido de ondas transversais. Medir o comprimento da onda gerada tal como ilustrado em 11.a. 6. Posicionar duas barreiras retilı́neas separadas de uma distância, d, maior que o com- primento de onda observado, como mostra a figura 12. Observar a imagem 7. Ajustar as barreiras de modo obter uma aberturada mesma ordem do comprimento de onda. Haverá a produção de pulsos que serão difratados pela barreira. Medir o compri- mento da onda difratada tal como ilustrado na figura 11.b. 8. Repetir o procedimento diminuindo a distância entre as duas barreiras retilı́neas. 9. Repetir o procedimento permanecendo constante a distância d, e aumentando a frequência. projetada. d(cm) λ(cm) λ/d 2,5 5,0 2 4,0 7 1,75 9,7 7 0,7 Tabela 3: Fenômenos de difração. 20 16 Anexo (a) Imagem 1. (b) Imagem 2. (a) Imagem 3. (b) Imagem 4. ANÁLISE observando que as ondas secundárias de Huygens provenientes de bordas opostas da fenda percorrem aproximadamente a mesma distância para chegar ao centro da figura e, portanto, estão em fase nessa região. Quanto às outras franjas claras, podemos dizer apenas que se en- contram aproximadamente a meio caminho das franjas escuras mais próximas 21 Questões 1) A curvatura da frente de onda difratada é maior quando passam por aberturas grandes ou por aberturas pequenas?? A maior ou menor capacidade que uma onda tem de sofrer difração está relacionada ao tamanho do obstáculo a ser contornado ou à largura da passagem a ser transposta e o seu comprimento de onda. A difração será tanto mais intensa quanto maior for o compri- mento de onda quando comparado ao tamanho do obstáculo.”Então a onda contorna mais facilmente os obstáculos quando estes são pequenos, se comparados ao comprimento de ondas das ondas 2) A curvatura das frentes de onda difratadas mostrou-se maior para frequências maiores ou menores? Justifique a resposta. Usamos a mesma frequência para todo experimento, como mostrado nas figuras 1,2 e 3 3) Para qual valor de λ/d o fenômeno da difração é mais acentuado? Na primeira iamgem , pois a medida que o tamanho da fenda pela qual a onda passa aumenta, o fenômeno da difração ocorrerá de forma menos acentuada, e a medida que diminuı́mos o tamanho da fenda pela qual a onda passa diminuir, o fenômeno da difração ocorrerá de forma mais acentuada 22 17 Experimento 3 – Interferência 17.1 Introdução Interferência Termo interferência indica a superposição de duas ou mais ondas na mesma região do espaço. Quando isso ocorre, a onda resultante em qualquer ponto em um dado instante é deter- minada pelo princı́pio da superposição, no estudo das ondas em cordas vibrantes. O princı́pio da superposição afirma o seguinte: Quando duas ou mais ondas se superpõem, o deslocamento resultante em qualquer ponto em um dado instante pode ser determinado somando-se os des- locamentos instantâneos que seriam produzidos no ponto pelas ondas individuais se cada onda estivesse presente sozinha. Interferência em duas ou três dimensões Os efeitos da interferência podem ser estuda- dos com mais facilidade quando combinamos ondas senoidais com uma única frequência f e comprimento de onda l. A Figura (01) mostra um “instantâneo” ou “figura estacionária” de uma única fonte S1 de ondas senoidais e algumas frentes de onda produzidas por essa fonte. A figura mostra apenas as frentes de onda que correspondem às cristas das ondas, de modo que a distância entre duas ondas é igual a um comprimento de onda. O material que circunda a fonte S1 é uniforme; assim, a velocidade da onda é a mesma em todas as direções e, portanto, não existe nenhuma refração (ou seja, as frentes de onda não sofrem nenhum desvio). Quando as ondas se propagam em duas dimensões, como na superfı́cie de um lı́quido, as circunferências da Figura representam frentes de onda circulares; quando as ondas se propagam em três di- mensões, as circunferências representam frentes de onda esféricas que se espalham a partir da fonte S1. Fonte: Sears Zemansky. Vol(04) Fig(01) Interferências construtiva e destrutiva A Figura (02) mostra duas fontes idênticas de ondas monocromáticas, S1 e S2. As duas fon- tes produzem ondas com a mesma amplitude e o mesmo comprimento de onda l. Além disso, as duas fontes estão permanentemente em fase — elas vibram em sincronia. Analogamente, nota- mos que a distância de S2 até b é exatamente dois comprimentos de onda maior que a distância de S1 até b. Uma crista de onda proveniente. Dizemos que duas fontes monocromáticas com a mesma frequência são coerentes quando há uma relação de fase constante entre elas (as duas fontes não precisam estar necessariamente em fase). Usamos também a expressão ondas coe- rentes (no caso da luz, luz coerente) para designar as ondas emitidas por duas dessas fontes. Se as ondas emitidas pelas duas fontes coerentes são transversais, como no caso de ondas eletro- magnéticas, devemos também supor que as perturbações produzidas por ambas as fontes têm a mesma polarização (ou seja, são polarizadas na mesma direção ou paralelamente) 23 Fonte: Sears Zemansky. Vol(04) Fig(02) Em geral, quando ondas provenientes de duas ou mais ondas chegam a um ponto em fase, elas se reforçam mutuamente: a amplitude resultante é a soma das amplitudes das ondas indi- viduais. Esse efeito constitui a interferência construtiva. A amplitude resultante é a diferença das amplitudes das duas ondas individuais. Se as amplitudes das ondas individuais são iguais, então a amplitude resultante é igual a zero! Esse cancelamento completo ou parcial das ondas individuais é chamado de interferência destrutiva. Essas curvas são chamadas de curvas anti- nodais. Elas são diretamente análogas aos ventres ou antinós existentes nas configurações de ondas estacionárias. As curvas nodais correspondem aos pontos nos quais ocorre interferência destrutiva. 24 18 Objetivo • Observar a interferência de ondas planas, variando a distância entre as fontes e a frequência. • Fazer a medida do comprimento de onda 25 19 Material Kit coba de ondas (1) Vibrador com duas fontes pontuais (1) 26 20 Procedimento 1. Montar a cuba de ondas 2. Colocar água na cuba até uma altura de 5 a 7 mm (1000 ml aproximadamente). Certificar se o nı́vel da água nos quatro cantos da cuba está nivelado. 3. Fixar a tela de projeção aos “pés” da cuba e o espelho refletor por baixo da cuba. 4. Colocar o vibrador de fontes pontuais ajustando as extremidades inferiores ao nı́vel da água. 5. Ligar o gerador mecânico de ondas, ajustando a frequência e o ângulo de fase até obter um padrão definido de pulsos de ondas circulares das duas fontes. 6. Observar a imagem projetada. Identifique os pontos de máximos e mı́nimos no padrão de interferência gerado. 7. Ajustar um novo valor de frequência, observando e identificando os pontos de máximo e mı́nimo. 8. Calcular através da expressão (4) o valor do comprimento de onda λ para as frequências utilizadas. 9. Medir o comprimento de onda, com o auxilio de uma régua, compare os resultados obtidos. 27 (a) Medição (b) Formas das linhas nodais (a) Máximos(Azul) e Mı́nimos(Vermelho) (b) Máximos e Mı́nimos teoria ANÁLISE Vimos através desse experimento que quando duas ondas se superpõem temos;Duas cristas, duas depressão.Uma crista encontra uma depressão e produz uma região que não há desloca- mento.E as linhas de pertubação nulas são conhecidas como linhas nodais,sendo mostras nas imagens 1,2,3 e um exemplo teorico na imagem 4 28 21 Interferência por Fenda Dupla 21.1 Introdução As figuras mostra uma das primeiras experiências quantitativas para revelar a interferência da luz proveniente de duas fontes, realizada em 1800 pelo cientistainglês Thomas Young. Va- mos mencionar essa experiência importante em detalhes de acordo com os experimentos feitos em laboratório Fonte: Sears Zemansky. vol(04) Fig(03) Experiência de Young para mostrar a interferência da luz que passa através de duas fendas. Um padrão de áreas brilhantes e escuras aparece sobre a tela (veja a Figura a baixo) Fonte: Sears Zemansky. vol(04) Fig(04) (b) Análise geométrica da experiência de Young. No caso mostrado aqui,r2 > r1, e tanto y quanto u são positivos. Se o ponto P estiver do outro lado do centro da tela, r2 < r1, e tanto y quanto u são negativos. Fonte: Sears Zemansky. vol(04) Fig(05) (c) Geometria aproximada quando a distância R é muito maior que a distância d entre as fendas 29 22 Procedimento 1.Montar a cuba de ondas 2. Colocar água na cuba até uma altura de 5 a 7 mm (1000 ml aproximadamente). Certi- ficar se o nı́vel da água nos quatro cantos da cuba está nivelado. . Fixar a tela de projeção aos “pés” da cuba e o espelho refletor por baixo da cuba. 4. Colocar o vibrador de paleta retangular tal que a extremidade inferior da paleta toque a superfı́cie da água. 5. Ligar o gerador mecânico de ondas, ajustando a frequência e o ângulo de fase até obter um padrão definido de ondas transversais. 6. Posicionar duas barreiras retilı́neas separadas de uma distância, D, maior que o com- primento de onda observado. 7. Posicionar as demais barreiras retilı́neas separadas de uma distância d, agora menor que a distância da primeira barreira. Ajustar as distâncias para que a projeção possa ser visualizada. 8. Observar a imagem projetada. Haverá a produção de pulsos que serão difratados pela primeira barreira que por sua vez sofrerão difração pelas duas outras fendas. 9. Identificar os pontos onde houve interferência. Ilustrar ou destacar em imagem tais pontos. 30 (a) dimensão entre ”d”e ”λ” (b) Distância entre a barreira. (a) pontos construtivo (b) pontos destrutivos ANÁLISE As imagens adquiridas obtem o resultado de que podemos compreender como as ondas se comportam dentro da difração,segundo crı́terios da interferência. As ondas que passam pelas duas fendas se superpõem e formam e formam uma figura de intência. Em relação a imagem b) conclui- se que a Difração de uma onda. Para um dado comprimento de onda λ, quanto menor a largura ”d”da fenda, mais pronunciada é a difração. O Experimento de Young neste relatório há alegações comprendidas do estudo de young. Neste Thomas Yong provou através de um experimento de Dupla Fenda a natureza on- dulatória. Quando a luz chega ao anteparo é difratada pelas fendas d1 e d2 , que se comportam como duas fontes luminosas pontuais. As ondas que deixam as fendas d1 e d2 se combinam e sofrem interferência, formando um padrão de interferência, composto de máximos e mı́nimos. Na fı́gura a) pontos construtivo: forma-se uma frente de onda. destrutivas: A onda estar contraria a frente de onda 31 23 Refração 23.1 Introdução Quando uma onda de luz atinge uma superfı́cie lisa separando dois meios transparen- tes (como o ar e o vidro ou a água e o vidro em geral a onda é parcialmente refletida e parcialmente refratada (transmitida) para o outro material. Descrevemos as direções d ), os raios incidentes, refletidos e refratados (transmitidos) em uma interface lisa sepa- rando dois meios transparentes em relação ângulos que esses raios formam com a normal (perpendicular) à superfı́cie no ponto de incidência, como mostra a (Figura 06) Fonte: Sears Zemansky. Vol(04) Fig(06) Quando a superfı́cie é rugosa, os raios transmitidos e refletidos são espalhados em diver- sas direções e não existe um único ân aos gulo de reflexão ou de refração. Dizemos que ocorre reflexão especular (da palavra em latim para “espelho”) em uma superfı́cie lisa quando existe um único ângulo de reflexão; quando os raios refletidos são espalhados em diversas direções em uma superfı́cie rugosa, dizemos que ocorre reflexão difusa. O ı́ndice de refração de um material ótico (também chamado de ı́nd fundamental na ótica geométrica: n = c v (4) A luz sempre se propaga mais lentamente através de um material que no vácuo; portanto, o valor de n em qualquer meio material é sempre maior que 1. No vácuo , n 1. Como n é a razão entre duas velocidades, ele é um número puro sem unidades LEI DA REFRAÇÃO na.senθa = nb.senθb (5) Esse resultado, com a observação de que os raios incidente e refratado e a normal à su- perfı́cie no ponto de incidência estão t sobre o mesmo plano, constitui a chamada lei da refração, ou lei de Snell, em homenagem ao cientista holandês odos Willebrord Snell (1591 - 1626) . As equações (04) e (05) mostram que, quando um raio passa de um material a para um material b que tenha um ı́ndice de refração maior (nb > na) e, con- sequenteme nte, uma velocidade de onda menor, o ângulo ub com a normal no segundo material é menor que o ângulo ua com a normal no primeiro material; logo, o raio se desvia aproximando o segundo material possui ı́ndice de refração mse da normal (Figura 32 06). Quando enor que o ı́ndice de refração do primeiro material (nb < uma velocidade de onda maior, o raio se desvia afastandose da normal. As leis da reflexão e da refração se aplicam independentemente do lado da interface de onde provém o ra io incidente. Se um raio de luz se aproximar da interface , vindo do lado direito em vez do esquerdo, novamente existirão raios refletidos e raios ref ratados; esses dois raios estão dispostos no mesmo plano como o raio incidente e a normal à superfı́cie. Além disso, a trajetória seguida por um raio refratado é reversı́vel; ou seja, quando vai de a para b, ele segue o mesmo caminho de b para a. O ı́ndice de refração depende não só da substância, mas também do comprimento de onda da luz. Essa Índice de refração e aspectos ondulatórios da luz dependência denominase dispersão Índice de refração e aspectos ondulatórios da luz Em primeiro lugar, a frequência f da onda não varia quando ela passa de um material para outro. Ou seja, o número de ciclos q chega por unidade de tempo deve ser igual a ue o mesmo número que sai por unidade de tempo; isso decorre da constatação de que uma superfı́cie de contorno não pode criar nem destruir uma onda. Em segundo lugar, o comprimento de onda l da luz geralmente é diferente quando a onda passa de um material para outro. Isso porque, para qualquer material, v lf; como f em qualquer material é a mesma que no vácuo e a velocidade é sempre menor que a velocidade c no vácuo, o valor de l também fica reduzido de modo correspondente. Logo, o comprimento de onda l da luz em um material é menor que o comprimento de onda l0 da mesma luz no vácuo Comprimento de onda da luz em um material λ = λ0 n (6) Quando uma onda passa de um material para outro com ı́ndice de refração maior, de modo que nb ¿ na, a velocidade da onda diminui. O comprimento de onda lb l0/nb no segundo materia l é então menor que o comprimento de onda la l0/na no primeiro material. Quando, ao contrário, o segundo material possui ı́ndice de refração inferior, de modo que nb ¡ na, a velocidade aume Então o comprimento de onda lb no segundo material é maior que nta. o comprimento de onda la no primeiro material. Intuitivamente vemos que isso faz sentido: quando a velocidade da onda diminui, ela é “comprimida” (o comprimento de onda torna quando a velocidade aumenta, a onda se “dilata” (o comprimento de o nda tornase maior) 33 24 Objetivo • Observar a refração de ondas e os pulsos refratados. • Medir as velocidades na parte funda e na parte rasa. • Demonstrar a lei de Snell-Descartes. 34 25 Material Kit cuba de onda (1) Retroprojetor (1) Vibrador de placa retangular (1) Refrator de placa retangular e triangular (1) 35 26 Procedimento 1. Montar a cuba de ondas 2. Coloque a barreira de acrı́lico na posição indicada nafigura 23. 3. Colocar água na cuba até uma altura de 10 mm (2000 ml aproximadamente) ou até formar uma lâmina d’água por cima da barreira (2 a 3 mm). Certificar se o nı́vel da água nos quatro cantos da cuba está nivelado. 4. Fixar a tela de projeção aos “pés” da cuba e o espelho refletor por baixo da cuba. 5. Colocar o vibrador de paleta retangular tal que a extremidade inferior da paleta toque a superfı́cie da água. 6. Ligar o gerador mecânico de ondas, ajustando a frequência e o ângulo de fase até obter um padrão definido de ondas transversais. 7. Observe como a frente de onda se comporta. (Se possı́vel, capture uma imagem para uma posterior análise). 8. Repetir o procedimento para outra frequência. (a) Refração (b) Refração ilustrativa ANÁLISE No laboratório: no momento da refração observamos que quando inserido 2 meios dife- rentes, então vemos como se o objeto estivesse quebrado, e o momento que a onda passa de um meio A para o meio B então acontece o desvio de trajetória quando a velocidade de propagação de um deles é diferente da velocidade do outro.. É necessário fazer está comparação coma imagem b). 36 27 Conclusão De maneira teórico, a emblemática desse relatório “Cuba de Ondas foi realizado por meio de observação crı́ticas vista no dia do experimento captado de maneira fotográfica cada detalhes, a partir disso analisamos cada comportamento de onda referente a barreira . No tópico deste : envolvendo as leis de refração. Logo , aprofundado fazendo- se relação com o estudo á experimentação. Logo , realizando – se a mediação análoga da reflexão, assim sabendo – se o ângulo que incidi a reflexão e o ângulo de incidência, tanto do primeiro e o segundo. A mediação consistente em análise matemática á óptica geométrica. Além disso ,foi visto como cada princı́pio faz parte desta constatação analógica , tanto o principal de Fermat e Princı́pio de Huygens 37 28 Referência [1] Curso de Fı́sica básica- Vol.4/H.Moysés Nussenzveig.1ª edição - São Paulo: Edi- tora Blucher, 1998. [2] Manual de roteiros experimentais da Pasco. [3] Roteiro experimental obtido em: ¡http://educar.sc.usp.br/otica/cuba.html¿ [4]P, Renata.Cuba de ondas. Relatório Final versão 3.UNICAMP 38 Resumo Princìpios e Objetivo Objetivos do Experimento Experimento 1 – Verificação das Leis de Reflexão Parte 1 – Reflexão de Ondas em Barreira Reta Introdução Objetivo Materiais utilizados Procedimento parte1: Relação entre Força de tração e comprimento de Onda Parte 2 – Reflexão de Ondas em Barreira Côncava introdução Reflexão em espelhos esféricos / Distância focal Reflexão das ondas de água em uma barreira curva Objetivo Material Procedimento Experimento 2 – Difração de Ondas Planas em uma Fenda Simples Introdução Objetivo Material Procedimento Anexo Experimento 3 – Interferência Introdução Objetivo Material Procedimento Interferência por Fenda Dupla Introdução Procedimento Refração Introdução Objetivo Material Procedimento Conclusão Referência