Aula 4 - Coleta e avaliação de semen

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15/4/13	
  
1	
  
Coleta	
  de	
  Sêmen	
  
	
  
04/2012	
  
Exame	
  do	
  Sêmen	
  
•  Coleta	
  de	
  sêmen	
  
– Métodos	
  
•  vagina	
  ar=ficial	
  
•  eletro-­‐ejaculador	
  
•  massagem	
  das	
  ampolas	
  
15/4/13	
  
2	
  
Vagina	
  Ar=ficial	
  
Vagina	
  Ar=ficial	
  em	
  Ovinos	
  
15/4/13	
  
3	
  
Eletro-­‐ejaculador	
  e	
  massagem	
  
Eletroejaculador	
  
15/4/13	
  
4	
  
Exame	
  Imediato	
  do	
  Sêmen	
  
•  No	
  local	
  onde	
  é	
  coletado	
  o	
  sêmen	
  
– Volume	
  
– Aspecto	
  
– pH	
  
– Turbilhonamento	
  
– Mo=lidade/Vigor	
  
Exame	
  Imediato	
  
•  Aspecto	
  -­‐	
  carneiro	
  
–  cremoso	
  muito	
  espesso	
  	
  
•  3x106/mm3	
  –	
  flocos	
  grandes	
  
–  cremoso	
  espesso	
  	
  
•  2,5x	
  3x106/mm3	
  -­‐	
  flocos	
  grandes	
  
–  cremoso	
  cremoso	
  	
  
•  2x106/mm3	
  -­‐	
  flocos	
  médios	
  
–  cremoso	
  fino	
  	
  
•  1x106/mm3	
  -­‐	
  flocos	
  finos	
  
–  leitoso	
  	
  
•  0,5	
  x106/mm3	
  -­‐	
  branco	
  opaco	
  
–  acinzentado	
  	
  
•  0,1	
  x106/mm3	
  -­‐	
  acinzentado	
  
15/4/13	
  
5	
  
Exame	
  Imediato	
  
•  Aspecto	
  -­‐	
  touro	
  
– cremoso	
   	
  	
  
•  acima	
  de	
  1x106/mm3	
  
– Leitoso	
  	
  
•  0,5x106/mm3	
  -­‐	
  1x106/mm3	
  
– opalescente	
  	
  
•  0,2x106/mm3	
  -­‐	
  0,5x106/mm3	
  	
  
– aquoso	
  	
  
•  menos	
  de	
  0,2x106/mm3	
  
15/4/13	
  
6	
  
Aspecto	
  do	
  sêmen	
  
Exame	
  Imediato	
  
•  pH	
  
– Cavalo 	
   	
  6,2	
  -­‐	
  7,8	
  
– Touro 	
   	
  6,4	
  -­‐	
  7,8	
  
– Carneiro 	
  5,9	
  -­‐	
  7,3	
  
– Porco 	
   	
  7,3	
  -­‐	
  7,9	
  
– Coelho	
   	
  6,5	
  -­‐	
  6,8	
  
– Galo 	
   	
  6,3	
  -­‐	
  7,8	
  
15/4/13	
  
7	
  
Exame	
  Imediato	
  
•  Avaliação	
  da	
  mo=lidade	
  e	
  turbilhonamento	
  
Exame	
  Imediato	
  
-­‐Citrato	
  de	
  sódio	
  
-­‐Solução	
  salina	
  
Aquecimento	
  da	
  lâmina	
  
15/4/13	
  
8	
  
Exame	
  Imediato	
  
Exame	
  Imediato	
  
15/4/13	
  
9	
  
Exame	
  Imediato	
  
Exame	
  Imediato	
  
•  Turbilhonamento	
  	
  
– Escala	
  de	
  0	
  a	
  4,	
  normalmente	
  expressa	
  em	
  +	
  
	
  
15/4/13	
  
10	
  
Exame	
  Imediato	
  
Mo=lidade	
  Vigor	
  
	
  Mo=lidade	
  0-­‐90%	
  
	
  Vigor	
  0-­‐5	
  
	
  
	
   	
  Material	
  
– lâmina	
  
– lamínula	
  
– citrato	
  de	
  sódio	
  2,9%	
  
Exame	
  Imediato	
  
15/4/13	
  
11	
  
Exame	
  Mediato	
  
•  Morfologia	
  espermá=ca	
  
– 1	
  -­‐	
  8	
  gotas	
  de	
  sêmen	
  em	
  1	
  ml	
  de	
  solução	
  formol-­‐
citrado	
  ou	
  formol	
  salina	
  tamponada	
  
– Diluição	
  1/200	
  –	
  ejaculado	
  
– Diluição	
  1/20	
  -­‐	
  congelado	
  
Exame	
  Mediato	
  
•  Concentração	
  espermá=ca	
  
– Espectofotômetro	
  
– Câmara	
  de	
  Neubauer	
  
15/4/13	
  
12	
  
Exame	
  Mediato	
  
•  Solução	
  de	
  citrato	
  de	
  sódio	
  formolado	
  (CSF)	
  
•  citrato	
  de	
  sódio	
  2,94% 	
  96	
  ml	
  
•  formol	
  40% 	
   	
   	
  	
  	
  4	
  ml	
  
•  Concentração	
  espermá=ca	
  
–  Bovinos	
  	
  
•  diluição	
  de	
  1:200	
  20	
  ul	
  em	
  4	
  ml	
  CSF	
  
–  Ovinos	
  	
  
•  diluição	
  de	
  1:400	
  20	
  ul	
  em	
  8	
  ml	
  CSF	
  
–  Eqüinos	
  e	
  suínos	
  	
  
•  diluição	
  de	
  1:100	
  20	
  ul	
  em	
  2	
  ml	
  CSF	
  
Exame	
  Mediato	
  
•  Camara	
  de	
  Neubauer	
  
15/4/13	
  
13	
  
Exame	
  Mediato	
  
•  Cálculo	
  Concentração	
  
	
  	
  
•  Diferença	
  entre	
  os	
  lados	
  da	
  câmara	
  <5%	
  
No	
  (média	
  câmara)	
  
1
10	
  
5
25	
  
1
200	
  
[	
  	
  	
  	
  ]	
  ml	
  	
  	
  =	
  
x	
   x	
  
x	
  	
  1000	
  
Sptz	
  contados	
  em	
  5	
  
quadrados	
  (média)	
  
Altura	
  da	
  
câmara	
  mm	
   Quadrados	
  
contados	
  
diluição	
  
1:200	
  Média	
  *	
  
10.000	
  =	
  	
  
Espermatozódies	
  /
mm3	
  
MORFOLOGIA	
  
ESPERMÁTICA	
  
15/4/13	
  
14	
  
IMPORTÂNCIA 
•  Parâmetro importante para 
estimar a fertilidade potencial 
•  Diagnóstico de alterações dos 
testículos, epidídimos, etc. 
•  Determinar tolerância ao 
resfriamento e congelamento 
 
Acrossoma 
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15	
  
Estrutura da Peça 
Intermediária do 
Espermatozóide 
15/4/13	
  
16	
  
HISTÓRICO 
•  WILLIAMS e SAVAGE (1925) – 
Relacionaram alterações com problemas 
de fertilidade 
•  LAGERLÖF (1934) – Espermograma 
•  BLOM (1950) – Classificou os defeitos em 
primários e secundários 
 
15/4/13	
  
17	
  
•  RAO (1971) – Redefiniu o espermograma; 
“minor defects” e “major defects” 
•  BLOM (1971) – Sugeriu limites para os 
defeitos 
•  GARCIA (1971) – trouxe o modelo sueco de 
espermograma para o Brasil. Relacionou os 
grupos de anormalidades por região: defeitos 
de cabeça, peça intermediária, cauda, 
acrossoma, gota citoplasmática e cabeças 
isoladas. SIMPLIFICAÇÃO DO DIAGNÓSTICO 
•  BARTH & OKO (1989) – revisaram a patologia 
espermática 
15/4/13	
  
18	
  
ANORMALIDADES 
•  Malformações Primárias: 
–  origem nos testículos - espermatogênese 
•  Malformações Secundárias: 
–  originadas a partir do epidídimo – maturação e 
transporte espermático 
Visualização 
•  Esfregaço corado 
•  Preparação úmida 
15/4/13	
  
19	
  
Esfregaço Corado 
•  2 a 3 esfregaços 
bem delgados em 
lâmina 
•  Examinar para 
observar disposição 
das células 
Método de Williams (1920) 
1.  Sêmen na lâmina e secar 
2.  Fixação 
3.  Álcool absoluto – 3 a 4 min 
4.  Dissolver muco – Cloramina T 0,5% - 
2 a 5 min 
5.  Água destilada e álcool 96% 
6.  Corante eosina-fucsina – 2 a 10 
minutos 
7.  Lavar e secar 
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20	
  
Coloração Cerovsky (1976) 
1.  Sêmen na lâmina e secar 
2.  Vermelho congo – 1 minuto 
3.  Lavar em água 
4.  Secar ao ar 
5.  Violeta de genciana 0,5% - 30 seg 
6.  Lavar em água 
7.  Secar ao ar 
Preparação Úmida 
•  Gotas de sêmen – até obter aspecto 
turvo, em solução formol-salina 
tamponada 
•  Laboratório 
– Coloca 1 gota na lâmina, cobre com 
lamínula 
– Microscópio com contraste de fase 
– Aumento de 1000x, conta 200 células 
15/4/13	
  
21	
  
15/4/13	
  
22	
  
15/4/13	
  
23	
  
15/4/13	
  
24	
  
15/4/13	
  
25	
  
ANORMALIDADES 
ESPERMÁTICAS 
15/4/13	
  
26	
  
Avaliação de defeitos de cabeça 
1 - gota proximal 
2 - gota distal 
3 - cabeça solta 
4, 5, 6, 7 - defeitos de acrossoma 
8, 9, 10, 11 - defeitos de peça intermediária 
15/4/13	
  
27	
  
12 - cauda dobrada 
13 - cauda enrolada porção terminal 
14 - cauda fortemente dobrada com gota distal 
15 - cauda fortemente enrolada 
16 - cuada fortemente dobrada 
17 - implantação retroaxial 
18 - diadem defect 
 
Avaliação da morfologia 
espermática 
19 - normal 
20 - cabeça estreita na base 
21a - cabeça periforme 
21b, 22, 23 - subdesenvolvido 
24 - pequeno anormal 
25 - cabeça solta anormal 
26 - cabeça contorno anormal 
27 - cabeça estreita 
Avaliação da morfologia 
espermática 
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28	
  
 
28 - forma teratológicas 
29 - cabeça pequena 
30 - cabeça larga 
31 -cabeça gigante 
32 cabeça pequena 
33 - implantação abaxial 
34 - implantação paraaxial 
Avaliação da morfologia 
espermática 
Defeitos Maiores 
•  Subdesenvolvido 
•  Formas duplas 
•  Piriforme 
•  Cabeça estreita na base 
•  Cabeça contorno anormal 
•  Cabeça pequena anormal 
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29	
  
Defeitos Maiores 
•  Cabeça solta anormal 
•  Defeito de peça intermediária 
•  Gota citoplasmática proximal 
•  Cauda fortemente dobrada ou enrolada 
•  Defeitos de acrossoma 
Defeitos Menores 
•  Cabeça estreita 
•  Cabeça larga, curta, grande, pequena 
•  Cabeça solta normal 
•  Implantação abaxial 
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30	
  
Defeitos Menores 
•  Gota citoplasmática distal 
•  Cauda dobrada 
•  Cauda enrolada porção terminal 
•  Outros 
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31	
  
Defeitos da cabeça 
•  Acrossoma 
•  Pequena 
•  Gigante 
•  Subdesenvolvido 
•  Isolada 
•  Delgada 
•  Piriforme 
•  Delgada na base 
•  Vacúolos nucleares 
•  Contorno anormal 
•  Dupla15/4/13	
  
32	
  
Defeitos da cauda – PI 
•  Colo irregular 
•  Dobrada (gota) 
•  Dobrada na 
extremidade 
•  Enrolada 
•  Parcialmente 
desnuda 
•  Totalmente desnuda 
•  Saca rolha 
•  Espessada 
•  Irregular 
•  Outras 
Defeitos da cauda – PP 
•  Simplesmente 
dobrada 
•  Fortemente 
dobrada 
•  Enrolada 
•  Outras 
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33	
  
Defeitos da cauda – outras 
•  Pseudo-gotas 
•  Gota proximal 
•  Gota distal 
•  Retro axial 
•  Dupla 
•  Inserção abaxial 
•  Enrolada na cabeça 
15/4/13	
  
34	
  
15/4/13	
  
35	
  
15/4/13	
  
36	
  
15/4/13	
  
37	
  
15/4/13	
  
38	
  
15/4/13	
  
39	
  
15/4/13	
  
40	
  
15/4/13	
  
41	
  
15/4/13	
  
42	
  
15/4/13	
  
43	
  
15/4/13	
  
44	
  
15/4/13	
  
45	
  
15/4/13	
  
46	
  
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47	
  
Análise de laudos 
•  Defeitos de cabeça 15 a 20 % 
•  Defeitos de acrossoma e cauda até 25 
% 
•  Total 30 % 
•  Defeitos maiores e menores 
Análise de laudos 
•  Monta natural 
•  Céls com morfologia normal 70% 
•  Sêmen congelado 
•  10 X 106 
–  Totais 30% 
–  Maiores 20 % 
•  6 X 106 a 10 X 106 
–  Totais 20% 
–  Maiores 10 % 
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Defeitos espermáticos com 
influência na motilidade 
•  Subdesenvolvido 
•  Cabeça isolada patológica 
•  Cabeça isolada normal 
•  Def. de peça intermediária 
•  Cauda fortemente dobrada ou enrolada 
•  Cauda dobrada 
•  Cauda enrolada 
•  Cauda dobrada em ângulo reto 
 
Defeitos sem influência na 
motilidade 
•  Periforme, estreito na base 
•  Formas duplas 
•  Contorno anormal, pequeno anormal, 
delgado 
•  Curto, largo, gigante, pequeno 
•  Pequeno normal 
•  “knobbed sperm” / Defeitos de 
acrossomo 
•  Gota citoplasmática proximal e distal 
•  Abaxial 
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49	
  
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