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PRÉ- NATAL ALTO RISCO SÍNDROMES HIPERTENSIVAS NA GRAVIDEZ Hipertensão anterior a 20 semanas de gestação ou após 12 semanas de parto. Na hipertensão crônica a gestante não apresenta edema e proteinúria (a não ser que haja dano renal anterior à gravidez). Se não houver pré-eclâmpsia ou se a pré-eclâmpsia não estiver sobreposta, não há necessidade de avaliação fetal extensa. Se houver evidência de crescimento fetal restrito ou se a pré-eclâmpsia não puder ser excluída, o bem-estar fetal deve ser avaliado pelos testes usuais. HAS após a 20ª semana, sem proteinúria, podendo ser definida como ?transitória? (quando a pressão retorna ao normal até 12 semanas após o parto) ou ?crônica? (quando a elevação da pressão arterial persiste além de 12 semanas após o parto.). HAS e proteinúria (> 300 mg/24h) após a 20ª semana de gestação em mulheres previamente normotensas; Na ausência de proteinúria, há suspeita quando o aumento da pressão aparece acompanhado por cefaleia, distúrbios visuais, dor abdominal, plaquetopenia e aumento de enzimas hepáticas. Na presença de convulsões que não são atribuídas a outras causas, é denominada eclâmpsia. PRÉ-ECLÂMPSIA LEVE <40 semanas: admissão hospitalar por 24?48 horas; Avaliação das condições maternas e fetais. Retorno imediato ao hospital na presença de: PA ? 150/100mmHg; Proteinúria na fita ++ ou mais; Aumento exagerado de peso; Cefaleia grave e persistente; Dor abdominal persistente, na região epigástrica e hipocôndrio direito; Sangramento vaginal; Presença de contrações uterinas regulares. Condições materno/ fetais comprometidas, ou gestação >40 semanas: Parto pela via apropriada. PRÉ-ECLÂMPSIA GRAVE <34 semanas: admissão hospitalar; Avaliação materno-fetal por 24 horas; Sulfato de magnésio; Anti-hipertensivos se PAS ? 160 e/ou PAD?110mmHg; Corticoides para maturidade pulmonar. Caso apresente: Eclâmpsia, edema pulmonar insuficiência renal aguda, coagulopatia, estado fetal comprometido, síndrome HELLP, sintomas persistentes, trombocitopenia, trabalho de parto, realizar parto pela via apropriada. ?34 semanas realizar parto pela via adequada. ECLÂMPSIA Estabilização do quadro materno, avaliação das condições de bem-estar fetal e a antecipação do parto, em qualquer idade gestacional. A terapia anticonvulsivante é indicada para prevenir convulsões recorrentes em mulheres com eclâmpsia, assim como o aparecimento de convulsões naquelas com pré-eclâmpsia. O sulfato de magnésio é a droga indicada, podendo ser utilizado durante o trabalho de parto, parto e puerpério. Se iniciado antes do parto, deve ser mantido por 24 horas após o parto. Elevação aguda da PA + proteinúria, trombocitopenia ou anormalidades da função hepática, em gestantes hipertensas crônicas com idade gestacional superior a 20 semanas; HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA CRÔNICA HIPERTENSÃO GESTACIONAL PRÉ-ECLÂMPSIA/ECLÂMPSIA PRÉ-ECLÂMPSIA SUPERPOSTA À HAS CRÔNICA SÍNDROME HELLP É o quadro clínico caracterizado por hemólise (H = ?hemolysis?), elevação de enzimas hepáticas (EL = ?elevated liver functions tests?) e plaquetopenia (LP = low platelets count ?). Embora acompanhe outras doenças, em Obstetrícia é considerada como agravamento do quadro de pré-eclâmpsia. Se ? 34 semanas, a via de parto preferencial é a cesárea, sendo a opção pela via vaginal também factível dependendo das condições maternas e amadurecimento cervical que permitam indução rápida do parto. SÍNDROME HELLP COMPLETA: Plaquetopenia grave (< 100.000 plaquetas/mm3), presença deesquizócitosno sangue periférico, aumento da desidrogenase láctica (DLH > 600U/l), bilirrubina total > 1,2mg/dl, TGO > 70U/l. SÍNDROME HELLP INCOMPLETA: Quando a paciente apresenta apenas um ou dois dos resultados descritos acima. O parto vaginal é preferível à cesariana para mulheres com pré-eclâmpsia/ eclâmpsia, desse modo evitando o estresse adicional de uma cirurgia em uma situa ção de alterações fisiológicas múltiplas. Se o parto vaginal não puder ser efetuado dentro de um período razoável de tempo, deve-se realizar a cesariana.
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