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Apostila_de_logística

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Logística Empresarial
É o conjunto de atividades que tratam da movimentação e armazenagem, no sentido de facilitar o fluxo de produtos desde o ponto de aquisição da matéria-prima até o ponto de consumo, assim como o fluxo de informações que colocam os produtos em movimento, objetivando proporcionar os melhores níveis de serviços aos clientes a um custo razoável.
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Logística Empresarial
 Divide-se em 4 processos:
Logística de suprimentos
Logística interna
Logística de distribuição
Logística reversa
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Logística Empresarial
 Logística de suprimentos
Trata da busca ou aquisição dos insumos ou materiais necessários à empresa.
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Logística Empresarial
 
 Logística interna
 Trata de todas as operações realizadas no interior da empresa.
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Logística Empresarial
 
 Logística de distribuição
 Trata das atividades realizadas da porta da empresa para fora, ou seja, a distribuição dos produtos acabados.
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Logística Empresarial
 
 Logística Reversa
 Trata do retorno, não só dos produtos ou quaisquer tipos de materiais, mas, fundamentalmente, as informações emitidas pelos clientes.
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 Logística Empresarial
“Logística é o processo de planejamento, implementação e controle do fluxo eficiente e economicamente eficaz de matérias-primas,estoque em processo, produtos acabados e informações relativas desde o ponto de origem até o ponto de consumo com o propósito de atender às exigências dos clientes”.
Council of Logistics Management - CLM
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Sua evolução
No início dos anos 90 o tempo médio para uma empresa processar e entregar mercadorias do estoque de um armazém até o cliente, variava de 15 a 30 dias.
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EVOLUÇÃO DA LOGÍSTICA
Fase 1: Atuação segmentada
Pós-guerra, foco nos estoques (elemento básico da cadeia), muitos estoques em processo, lotes econômicos nos transportes, Renovação de estoques pensando no custo de transporte e de compras, cada empresa tentando baixar seus custos ao máximo sem se preocupar nos outros elos da cadeia, mix de produtos pequeno, serviços precários (sem qualidade).
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EVOLUÇÃO DA LOGÍSTICA
Fase 2: Integração Rígida
Ambiente induzido por marketing, Diversidade de produtos, Mix ampliando, Pressão de aumento de estoques, Crise do petróleo 70, Aumento nos custos logísticos, Foco nos estoques, Muitos estoques em processo, Lotes econômicos nos transportes, Implantação de multimodalidade, Melhoria na gestão, informática, Aplicação de planejamento conjunto, Pesquisa operacional, MRP, MRPII, Poder na mão da manufatura, Planejamento rígido, Racionalização integrada na cadeia de suprimento muito rígida, sem atualização “real time”.
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EVOLUÇÃO DA LOGÍSTICA
Fase 3: Integração flexível
Integração na cadeia de suprimento de forma flexível, com atualização dinâmica, no entanto esta integração se dá de duas a duas empresas da cadeia. Fins dos anos 80, intercâmbio de informações por via eletrônica, EDI, integração dinâmica em função da tecnologia de telecomunicação, código de barras, foco no cliente, busca do estoque Zero, JIT, Kaizen, integração total entre os agentes somente em termos físicos e operacionais como troca de informações, dinheiro, acerto de dinheiro e de responsabilidades, etc.
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EVOLUÇÃO DA LOGÍSTICA
Fase 4: Integração Estratégica - SCM
Um salto qualitativo, logística de forma estratégica, soluções otimizantes para todos os elos da cadeia de suprimentos, ganhando competitividade e gerando novos negócios, os vários elos trocando informações ditas estratégicas, interpenetração das operações dos vários elos, busca de mercado novos, agregação de valor, concentração na competência principal (core competence) globalização, empresas virtuais, logística verde, logística reversa (alumínio, papel, etc), postergação, redução de custo e aumento do nível de serviço
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Gerenciamento da Cadeia de Suprimento
Globalização
1930
1950
1990
1970
Gerenciamento Logístico
Mercado Multinacional
Gerenciamento do Tráfego
Mercado Internacional
LOGÍSTICA
MERCADO
As Forças Convergem . . .
 Evolução da Logística e Mercado
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O que é Supply Chain
Significa Cadeia de abastecimento: corresponde ao conjunto de processos necessários para obter materiais, agregar-lhes valor de acordo com a concepção dos clientes e consumidores, disponibilizando-os no lugar certo, na quantidade certa, na qualidade certa e a preços competitivos. 
(SCM)
 Portanto, Supply Chain Management é o gerenciamento de toda essa cadeia de suprimento.
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O impacto do Supply chain nas estruturas empresariais 
 
 
 O bom gerenciamento da cadeia de suprimento é fundamental para o sucesso empresarial.
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LOGÍSTICA E O E-COMMERCE
As origens do comércio moderno
Escambo como forma de troca de bens;
Fase colonial: comércio feito nos armazéns gerais
Pedidos de comerciantes supridos por caixeiros viajantes
Comercialização por catálogos e encomendas postais
1872 – EUA – Montgomory Ward – primeira empresa a comercializar por catálogos 
1886 – Sears - “ satisfação garantida ou seu dinheiro de volta” 
Maior rapidez na distribuição dos produtos ao consumidor final
Maior variedade de tipos, marcas,cores e tamanhos;
Eliminação de intermediários(caixeiros,lojistas)
Possibilidade de redução de preços e conseqüentemente absorção de maior fatia de mercado.
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LOGÍSTICA E O E-COMMERCE
Origens e-commerce: julho/1995 - www.amazon.com
Produtos comercializados: CD, brinquedos e eletroeletrônicos.
Brasil: Siciliano e Livcultura - pioneiras 
Empresas utilizam e-commerce B2C:
Empresas virtuais – ex: submarino.com, americanas.com
Empresas tradicionais – ex: Ponto frio, Americanas.com,Zona Sul.com; Saraiva.com
Empresas de entrega: Correios, Varig log, Fedex, DHL....
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INTERNET
Usuários		
1993 – 3 milhões
1999 – 159 milhões
2003 – 200 milhões
50 milhões de usuários
Internet em 4 anos
Televisão em 13 anos
Rádio em 38anos
EUA (receita)
1999 – US$ 1,371 trilhões
2003 – US$ 2,073 trilhões
74% das compras de automóveis são precedidas por consulta na internet
57% das empresas nos EUA já vendem pela internet
52% já obtêm lucro
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DESAFIOS E-COMMERCE - B2C NO BRASIL
Volume de vendas limitado
Custo de entrega alto
Dilema entre variedade/diversidade de produtos e disponibilidade imediata;
Capacidade limitada dos serviços logísticos;
Operação diferenciada nos centros de distribuição;
Maior espaço horizontal, layout diferenciado
Maior atividade de picking e pack (coleta e embalagem).
Maior número de pessoas, menos empilhadeiras
Estantes ao alcance do operador – facilidade para separação de pedidos;
Nível de penetração da internet nas classes C e D.
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DESEMPENHO DO VAREJO VIRTUAL DA AMÉRICA LATINA
Receita gerada B2B (2001): US$ 1.517
Receita gerada B2C (2001): US$ 473,8
Média do ciclo do pedido: 5,1 dias
Produtos com avarias: 5,7% (2000)
Empresa de entrega preferencial: correios (75%)
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E-commerce
A era digital traz mudanças revolucionárias inspiradas pelo casamento entre informática e comunicação.
Hoje fabricantes competem menos por sua habilidade de fabricação e mais por sua capacidade de se conectar eletronicamente a fornecedores e clientes e implementar a tecnologia de informação para aperfeiçoar processos.
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Trata de todas atividades de movimentação e armazenagem que facilitam o fluxo de produto desde o ponto de aquisição da matéria prima até o ponto de consumo final”.
CONCEPÇÃO LOGÍSTICA
AGRUPAR CONJUNTAMENTE AS ATIVIDADES RELACIONADAS AO FLUXO DE PRODUTOS E SERVIÇOS PARA ADMINISTRÁ-LOS DE FORMA COLETIVA.
Os ganhos potenciais resultantes de se rever a administração das atividades logísticas está transformando a disciplina numa área de importância vital para as empresas.”
A LOGÍSTICA EMPRESARIAL
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ERP
Entrerprise Resource Planing
 Em português adota-se: 
 (SIGE) Sistema Integrado de Gestão Empresarial
 Termo genérico para um conjunto de atividades (programa ou software), que tem por objetivo auxiliar o fabricante ou o gestor
de uma empresa nas importantes fases do seu negócio.
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ERP
 DEFINIÇÃO:
 É uma arquitetura de software que facilita o fluxo de informações entre todas as atividades de uma empresa, como fabricação, logística, finanças, RH
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Origens da Logística
Atividade econômica das mais antigas
Desde que o homem começou a trocar bens, ele foi obrigado a se utilizar: 
estoques
armazenagem			Sistema Logístico
transporte 
Origem logística: 
Área militar : Logística – derivado do cargo maréchal des logis - exército francês no séc. XVII
Logis (aquartelamento)
Papel da logística nas grandes guerras - Independência dos EUA, II Guerra Mundial, Guerra Golfo....
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OBJETIVO DA LOGÍSTICA INTEGRADA
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MODERNA LOGÍSTICA (integrada) 
Procura Incorporar:
Prazos previamente acertados e cumpridos integralmente, ao longo de toda a cadeia de suprimento; 
Integração efetiva e sistêmica entre todos os setores da empresa;
Integração efetiva e estreita (parcerias) com fornecedores e clientes;
Busca a otimização global, envolvendo a racionalização dos processos e a redução de custos em toda a cadeia de suprimentos;
Satisfação plena do cliente, mantendo nível de serviço preestabelecido e adequado.
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LOGÍSTICA
A logística deve ser vista como o elo de ligação entre o mercado e a atividade operacional da empresa, tendo seu raio de ação sobre toda a organização até a entrega do produto final.
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LOGÍSTICA
A logística é o processo de gerenciar estrategicamente a aquisição, movimentação e armazenagem de materiais, peças e produtos acabados (e os fluxos de informações correlatas) através da organização e seus canais de marketing, de modo a poder maximizar as lucratividades presente e futura através do atendimento dos pedidos a baixo custo.
Os Valores Agregados por um “Sistema Logístico” :
	Valor Lugar;
Valor Tempo;
Valor Qualidade; e
Valor da Informação.
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 Evolução da Logística e Mercado
Gerenciamento do Tráfego
Mercado Internacional
1930
1950
1990
1970
As Forças Convergem . . .
LOGÍSTICA
MERCADO
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Gerenciamento da Cadeia de Suprimento
Globalização
1930
1950
1990
1970
Gerenciamento Logístico
Mercado Multinacional
Gerenciamento do Tráfego
Mercado Internacional
LOGÍSTICA
MERCADO
As Forças Convergem . . .
 Evolução da Logística e Mercado
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Relacionamento tradicional (comercial) desafiado
Aumento da participação dos importados no varejo (produtos e know-how)
 Novos participantes ditando novas regras
Abertura comercial
Competição mais acirrada = busca diferenciação
Os novos padrões de exigência dos consumidores
Estabilidade dos preços
 Estímulos para Mudanças
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 Ferramentas Disponíveis para a Mudança
 Emissão automática de pedidos
 Gerenciamento por categorias
 Reposição contínua
 EDI
 ABC - Custeio por atividades
 Paletização
 Cross docking
 Just in time
 Nota Fiscal Eletrônica
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MUDANÇAS
Quando os ventos das mudanças chegam, alguns constroem abrigos outros constroem moinhos
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MUDAR: O DESAFIO
“É COMO TENTAR RECONSTRUIR UM AVIÃO EM PLENO VÔO”
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TENDÊNCIAS
“ Concorrência moderna tornou muito mais difícil manter vantagem em relação aos seus concorrentes. As empresas passaram a imitar umas as outras, em ritmo acelerado. Restando apenas 2 caminhos:
 Diferenciação ou preço baixo” 
Michael PORTER
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TENDÊNCIAS
Clientes passam a ser incorporados aos processos de projetos de desenvolvimento, produção e vendas
Deixam de vender apenas produtos para passar a vender serviços 
Mercado ultra segmentado e muito competitivo
Mudanças permanentes nos canais de distribuição
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TENDÊNCIAS
Os prognósticos e pesquisa não conseguem apresentar um modo de ação claro
Ciclo de vida de produtos e serviços cada vez mais curtos
O novo mercado trata de: gente, troca de valores, troca de conhecimento
Relacionamento
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A Nova Economia a Logística
As regras do jogo no setor industrial e de serviços estão se alterando rapidamente e, por este motivo, é preciso a adoção de novos modelos mentais que repensem os conceitos até então vigentes. (Hagel et. al, 1999).
O conceito de mercado único, onde as fronteiras geográficas e sócio-culturais são minimizadas já é uma realidade.
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A Nova Economia a Logística 
Conectividade, virtualidade, capacidade de adaptação, rapidez, emoção e inovação são palavras chaves para qualquer organização que queira participar da Internet.
O maior salto é dado por aquelas empresas que entenderam o novo conceito de “valor”, como este pode ser criado, disperso e administrado nas organizações.
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A Nova Economia a Logística 
A Internet traz uma mudança do equilíbrio de poder dos fornecedores para os clientes.
Marketing, logística e distribuição são os departamentos que mais estão mudando.
Surgem novos modelos de venda (B2B, B2C, pay as you use) e mensuração de performance (page view, etc).
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A Nova Economia a Logística 
A essência da Internet está em estabelecer e reforçar conexões entre as pessoas – com base na troca de informações. Assim, a entrega da declaração do Imposto de Renda pela Internet é cômoda ao cidadão, e mais fácil de ser manuseada pela Secretaria da Receita Federal. Da mesma forma, os serviços bancários passam a ter outra dimensão (Ex: pagar contas sem sair de casa).
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A Nova Economia a Logística 
A Internet é interativa, e propicia que os próprios consumidores façam a maior parte do trabalho.
A Internet traz uma mudança do modelo da estratégia de mídia – por permitir uma comunicação um a um.
Os usuários vão proativamente ao site procurar um produto, informação ou serviço.
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A Nova Economia a Logística.
O que muda?
1.PRODUTO/ SERVIÇO
1.1.O produto precisa ser fisicamente experimentado antes da decisão da compra? 
ex: Carro, roupa, verduras 
Em casos onde é necessário a experiência física, o MKT on-line deve focar o estímulo, o interesse e o desejo, conduzindo o comprador ao local da venda ou tentando gerar uma experiência.
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A Nova Economia a Logística. 
O que muda?
PRODUTO/ SERVIÇO
1.2.O produto/oferta é simples ou complexo de ser entendido? 
Produtos complexos e que necessitam de especialistas para orientar seu manuseio/funcionamento são menos prováveis de serem vendidos pela web.
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A Nova Economia a Logística. 
O que muda?
PRODUTO/ SERVIÇO
1.3. Qual a natureza da oferta? É um produto físico ou virtual?
Ex: livros, CDs e artigos, podem ser despachados pela web. Em suma, tais produtos possuem uma parte de seu conteúdo que independe de ser manuseado no ponto-de-venda. Ex: O volume 5 da série Harry Potter.
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A Nova Economia a Logística. 
O que muda?
PRODUTO/ SERVIÇO
1.4. O produto é de alta ou baixa tecnologia?
Os usuários da Internet são inovadores tecnológicos. Produtos de alta tecnologia tendem a ser mais demandados pela WEB. Ex: eletro-eletrônicos
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A Nova Economia a Logística. 
O que muda?
PRODUTO/ SERVIÇO
1.5. A Marca ou Produto são conhecidos?
Produtos padronizados e de grande conhecimento dos compradores têm maior probabilidade de serem vendidos pela WEB.
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A Nova Economia a Logística. 
O que muda?
PRODUTO/ SERVIÇO
1.6. A oferta é focalizada em nichos globais?
A WEB é eficaz para o atingir nichos específicos (comunidades virtuais). Ex: CDs raros, mobílias antigas, interessados em genealogia...
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A Nova Economia a Logística.
O que muda?
2. PREÇO
2.1. Quanto ao valor monetário. 
Itens muito caros ou muito baratos tendem a ter maior dificuldade de vendas pela WEB. 
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A Nova Economia a Logística. 
O que muda?
PREÇO
2.2. Flexibilidade de Mudança de Preços
A pesquisa on-line permite grande comparação de preços entre produtos/ serviços. Produtos que possuem grande flexibilização de preços tendem a ser melhor sucedidos que produtos com preços estáveis. Ex: Leilões.
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A Nova Economia a Logística.
 O que muda?
PREÇO
2.3. Entram em jogo os conceitos de valor agregado e valor percebido – em função da customização e do relacionamento.
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A Nova Economia
a Logística. 
O que muda?
3. PONTO DE DISTRIBUIÇÃO
3.1.Ausência do PDV físico e ações de merchandising (definido como o empurrão final no PDV).
3.2.Exige uma logística ágil e eficiente como o processo de venda. Por exemplo, a Amazon remete uma segunda entrega em caso de reclamação.
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A Nova Economia a Logística.
O que muda?
 PONTO DE DISTRIBUIÇÃO
3.3. Hipermediação. Ex: Apple, Amazon.
3.4. Alcance global: a mensagem não tem barreira geográfica, a entrega sim. Desse modo, certos produtos se prestam mais que outros ao comércio eletrônico.
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A Nova Economia a Logística. 
O que muda?
4. PROMOÇÃO
4.1. Propaganda como estímulo e gerador de transações no próprio meio de divulgação.
4.2. Relações públicas – A Internet propicia o surgimento de comunidades virtuais.
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A Nova Economia a Logística. 
O que muda?
PROMOÇÃO
4.3. Marketing interativo, ao invés da comunicação unilateral.
4.4. Maior grau de segmentação, pode-se falar de marketing one-to-one.
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Gestão integrada dos processos do negócio,
desde o consumidor ou usuário final, até o
fornecedor da matéria prima básica, 
incluindo os serviços e informações que
agregam valor aos membros da cadeia.
GERENCIMENTO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS
(Supply Chain Management) 
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LOGÍSTICA e SCM
Missão do gerenciamento logístico e o planejar e coordenar todas as atividades necessárias para alcançar níveis desejáveis dos serviços e qualidade ao custo mais baixo possível.
Esta lógica de integração da logística dentro da empresa deve ser levada até os clientes e fornecedores, e com essa extensão criamos o conceito de Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos, ou seja, o Supply Chain Management. 
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SINERGIA DA CADEIA DE SUPRIMENTOS
Situação atual de muitas empresas
Empresas voltadas para o mercado
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FORNECEDORES
INDÚSTRIAS
CENTROS DE
DISTRIBUIÇÃO
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Desenvolvimento da Cadeia de Suprimentos
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Execução do
Transporte e
Gestão de CD´s
Sistema
de
Manufatura
SCM
Planejamento
avançado
e Programação
Compras
Transporte e
Planejamento de estoques
Planeja.
Demanda
CRM e
Força de vendas
Suprimentos
Manufatura
Distribuidor
Varejista
Cliente
Cadeia de Suprimentos 
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CRM(customer relationship Management)
-Gerenciamento de relacionamento com Clientes-
 A definição mais simples e ampla está no próprio nome: CRM é um meio abrangente de gerenciar o relacionamento com clientes — inclusive com os clientes em potencial — para benefício mútuo e duradouro. Mais especificamente, os modernos sistemas de CRM capacitam-no a capturar informações relativas às interações com cliente e a integrá-las em toda função relacionada a cliente e ponto de dados. 
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 O desafio da cadeia é procurar 
desenvolver estratégias que permitam 
buscar um diferencial competitivo 
na qualidade do produto e do
serviço prestado e vantagens de custos. 
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Propósitos da gestão da cadeia de
 suprimentos envolvem :
 Os insumos corretos.
 Nas quantidades corretas.
 Nas condições corretas.
 No lugar correto.
 No tempo certo.
 Ao menor custo.
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PREVISÕES DE VENDAS
PEDIDOS DE COMPRAS
TRANSPORTE
PREVISÕES DE VENDAS
PEDIDOS DE COMPRAS
TRANSPORTE
ESTOQUE
FINAL
MATÉRIAS
PRIMAS
PRODUTOS 
EM PROCESSO
PRODUTOS 
EM PROCESSO
ESTOQUE
NO DEPÓSITO
ESTOQUE
NA LOJA
FORNECEDOR
FABRICANTE
VAREJISTA
CADEIA DE SUPRIMENTOS
MATÉRIAS
PRIMAS E INSUMOS
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PRODUTOR
ADMINISTRAÇÃO
DE MATERIAIS
DO HOSPITAL
CLINICAS DO
HOSPITAL
DISTRIBUIDOR
PACIENTES
GRANDES
DESPACHOS
ENTREGAS
INTERNAS
ENTREGAS
CONSOLIDADAS
Uma cadeia de suprimentos e a geração de estoques
intermediários - Efeito Forrester
Formação de estoques ao longo
da cadeia de suprimentos
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 Mudanças nos hábitos de consumo :
 Redução da fidelidade do consumidor
 Aumento da freqüência das compras
 Valorização dos serviços de conveniência
 Diminuição do tamanho da família
 Redução do número de refeições preparadas em casa
A Cadeia de Suprimentos e as mudanças no mercado
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OBJETIVOS BÁSICOS DA
CADEIA DE SUPRIMENTOS
 Reduzir tempos dos ciclos
 Reduzir estoques e lotes de entrega
 Assegurar datas das entregas
 Fortalecer parcerias com fornecedores e clientes
 Melhorar produtividade e garantia de qualidade
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FORNECEDOR
CREDENCIADO
SISTEMA DESCENTRALIZADO
SISTEMA CENTRALIZADO
Cadeia de Suprimentos 
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 Barganha
 Discussão do preço
 Ganho é só na compra
 Estoque é fonte de lucro
 Esconder informações
 Vários fornecedores para
 reduzir risco
 Comprar mais cedo
 Atender requisições
 Uma questão funcional
 Parceria
 Objetivo é o custo total
 Ganhos em toda a
cadeia de suprimentos
 Estoque é fonte de custo
 Compartilhar informações
 Comprar mais tarde
 (postponent production)
 Participar do projeto
 Uma questão de negócio
CADEIA DE
SUPRIMENTOS
ANTES
DEPOIS
Enfoques da Cadeia de Suprimentos
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Projeto de integração da cadeia de suprimentos
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Integração : Custos x Benefícios
ATENDIMENTO
OPERAÇÃO
GESTÃO
INVESTIMENTO
PROCESSOS
RETORNOS
Equipamentos
Aplicativos
Recursos Humanos
Satisfação do Cliente
Produtividade
Lucratividade
Part. no Mercado
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Supply Chain Management
Distribuidor
Fornecedor
Fábrica
Distribuidor
Varejista
Cliente
Suprimento = inbound
Distribuição Física = outbound
Fluxo produtos e serviços
Fluxo informações
Atividades vinculadas a Logística
 Transporte
 Armazenagem
 Manuseio
 Embalagem
 Processamento de pedidos
 Processamento de informações
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DEFINIÇÃO:
“Conjunto de etapas de um processo de fabricação que envolve desde fornecedores de matérias-primas, montadores intermediários até redes de distribuição, chegando ao consumidor final”
EM SENTIDO AMPLO:
“O Gerenciamento da Cadeia de Suprimento utiliza a Logística, para colocar o produto adequado, na hora certa, na quantidade exata, no lugar correto, ao menor custo possível”
“Supply Chain Management”
(Gerenciamento da Cadeia de Suprimento)
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O PLANEJAMENTO LOGÍSTICO PODE SER DIVIDIDO EM TRÊS PILARES BÁSICOS:
AS DECISÕES DE LOCALIZAÇÃO
AS DECISÕES DE ESTOQUES
AS DECISÕES DE TRANSPORTE
“Supply Chain Management”
(Gerenciamento da Cadeia de Suprimento)
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AS DECISÕES EM LOCALIZAÇÃO ENVOLVEM DETERMINAÇÃO DE NÚMERO DE INSTALAÇÕES, DE SUA LOCALIZAÇÃO E DO TAMANHO DAS INSTALAÇÕES.
AS INSTALAÇÕES INCLUEM PONTOS NODAIS NA REDE DA CADEIA DE SUPRIMENTOS TAIS COMO PLANTAS, PORTOS, FORNECEDORES, ARMAZÉNS, FILIAIS DE VAREJO E CENTROS DE SERVIÇO. 
DECISÕES DE LOCALIZAÇÃO
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EM CONTRASTE COM O TRANSPORTE, A ARMAZENAGEM E O MANUSEIO OCORREM NOS PONTOS NODAIS DA REDE DA CADEIA DE SUPRIMENTOS. ESTAS ATIVIDADES EM MÉDIA PODEM CONSUMIR 26 % DOS CUSTOS LOGÍSTICOS DA EMPRESA.
AS PRINCIPAIS DECISÕES:
SISTEMAS DE ARMAZENAGEM E MANUSEIO;
PREVISÃO DE DEMANDA POR SERVIÇOS LOGÍSTICA;
POLÍTICA DE ESTOQUES;
COMPRAS E PROGRAMAÇÃO DE SUPRIMENTOS;
DECISÕES EM ARMAZENAGEM E MANUSEIO
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À EXCEÇÃO DOS CUSTOS DE AQUISIÇÃO DE BENS, O TRANSPORTE CONSOME EM MÉDIA O MAIOR VALOR PERCENTUAL DOS CUSTOS, EM SI COMPARANDO COM OUTROS ATIVIDADES LOGÍSTICAS.
AS PRINCIPAIS DECISÕES:
SELEÇÃO DO MODAL;
ROTERIZAÇÃO DO TRANSPORTE;
PROMOGRAMAÇÃO DE VEÍCULOS;
CONSOLIDAÇÃO DE CARGAS;
DECISÕES EM TRANSPORTE
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Interface da Logística com a Administração, 
o Marketing e a Produção
Produção
Logística
Atividades de
Interface
 Promoção
 Pesquisa de marketing
 Mix de produtos
 Força de vendas
Marketing
 Transporte.
 Estoque.
 Ordem de Processamento
 Movimentação de materiais
Transporte
 Estoque
 Ordem de Processamento
 Movimentação de materiais
Padrões de serviço ao cliente.
Preço.
Embalagem.
Varejo.
Programação do produto
Localização da planta
Compras
Atividades de
Interface
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 Tomada de Decisão em Supply Chain 
Fonte: CAPACINO, Willian C.
Gerência da Cadeia de Suprimentos
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A Supply Chain representa: em Horizonte de tempo
Fonte: CAPACINO, Willian C.
Gerência da Cadeia de Suprimentos
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Cadeia de Valor
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O conceito de cadeia de valor é um dos pilares do moderno gerenciamento de cadeia de suprimentos.
Num ambiente competitivo o valor é o montante que os compradores
estão dispostos a pagar por aquilo que a empresa ou pessoa quer lhes oferecer.
O valor não é medido pelo custo final, mas sim pela receita total, resultado do preço que a empresa estabelece para o produto, em função do mercado e do número de unidades que ela pode vender.
Cadeia de Valor
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APOSTA:
“Ofereço algo ao mundo gastando X para isso, e aposto que o mundo perceberá valor na minha oferta e pagará Y por ela”
“como aposto que Y>X , tenho lucro e o direito de continuar existindo”
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GERAÇÃO DE VALOR COMO ESTRATÉGIA COMPETITIVA
VALOR ?
UMA NOÇÃO QUE RELACIONA PREÇO COM “BENEFÍCIO”
“Um BigMac por $1 é um bom valor, eu pago”
“Um BigMac por $10? eu não pago” 
“(...é abstrato sim ,mas...é muito concreto, entendeu?)
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Que tipos de 
OFERTAS DE VALOR 
existem?
Basicamente 2:
- As centradas em custo (in)
- As centradas no mercado (out)
Ambas têm o mesmo objetivo. Ter margem: Receita > Custo
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A COMPETIÇÃO É SEMPRE COM BASE NO VALOR
McDonald’s
VALOR
CUSTO RELATIVO
 ALTO	 BAIXO
ALTO
BAIXO
Antiquarius
La Molle
Pizza Hut
(atenção perigo)
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DUAS PERGUNTAS FUNDAMENTAIS
PARA QUEM?
OU
COMO?
OU
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O MAPA DE ATIVIDADES
 O ESQUELETO DE SUA PROPOSTA DE VALOR
- OFEREÇA DEMAIS E VOCÊ MORRE,... DE MENOS E... MORRE TAMBÉM.
- A EMPRESA TEM DE DOMINAR PROFUNDAMENTE UM CONJUNTO DE COMPETÊNCIAS 
- HÁ COISAS QUE VOCÊ TEM QUE OFERECER; OUTRAS, É BOM OFERECER; OUTRAS AINDA, VOCÊ NÃO DEVE OFERECER
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A LEI DO SACRIFÍCIO
TRADE OFF
“A FIM DE SE CONSEGUIR ALGUMA COISA É PRECISO DESISTIR DE ALGUMA COISA”
*
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ESTRATÉGIA E IMPLEMENTAÇÃO
 SÃO ESSENCIAIS
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As atividades de valor são formadas pelos processos físico-operacionais tecnologicamente distintos que uma empresa lança mão para criar um produto com certo valor para o mercado.
A cadeia de suprimentos é formada por uma seqüências de cadeias de valor, cada uma corresponde a uma das empresas que formam o sistema. A cadeia de valor é um conjunto de atividades interdependentes, esta interdependência é criada pelas interligações entre as atividades de valor, que são chamados de elos e correspondem as relações dentro e fora dela.
Todas as atividades que não agreguem valor ao produto devem ser eliminadas. 
Cadeia de Valor 
*
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“ A vantagem competitiva não pode ser compreendida olhando-se uma firma como um todo. Ela deriva das muitas atividades discretas que uma organização desempenha projetando, produzindo, comercializando, entregando e apoiando seu produto. Cada uma dessas atividades pode contribuir para a posição de custo relativo da organização e criar a base de diferenciação...”
“Uma organização ganha vantagem competitiva quando executando estas atividades estrategicamente importantes de maneira mais barata ou melhor do que seus concorrentes.” 				Michel Porter
Cadeia de Valor
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Pode-se dizer que o gerenciamento logístico tem potencial para auxiliar a organização a alcançar tanto a vantagem competitiva em custos e produtividade como a vantagem em valor, ou seja, valor percebido pelo comprador:
Melhor utilização de capacidades;
Redução de estoques;
Maior integração com os fornecedores;
Co-programação/integração de programação;
Serviço personalizado (diferenciação) ;
Estratégia do canal de distribuição;
Relacionamentos com os clientes;
Cadeia de Valor
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 A CONCORRÊNCIA DESTRUTIVA pode e deve ser evitada pela DIFERENCIAÇÃO dos produtos. 
A concorrência destrutiva pode ser simplesmente a busca incessante por redução de custos.
A logística e o SCM podem fornecer a diferenciação necessária aos produtos, garantindo a perenidade das empresas em ambientes competitivos.
Cadeia de Valor 
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Entidades participantes da cadeia;
Propriedade das entidades participantes (integração vertical);
Participação das entidades em outras cadeias (integração horizontal);
Relações de dependência;
Subsistemas físico e de informações e planejamento das operações;
Consumidor Final
Fornecedor
Industria
Produção 
Distribuição Física
Cadeia de Valor 
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PONTOS-CHAVE
VALOR - É CONCRETO PORQUE É O QUE DETERMINA SE O CLIENTE VAI OU NÃO COLOCAR A MÃO NO BOLSO E COMPRAR DE VOCÊ; 
POSICIONAMENTO - QUAL SUA POSIÇÃO COMPETITIVA NA MENTE DO CONSUMIDOR;
ESTRATÉGIA - QUAL E COMO SERÁ A SUA APOSTA;
VANTAGEM COMPETITIVA SUSTENTÁVEL - O QUE FAZ COM QUE O CONSUMIDOR OPTE PELA SUA OFERTA

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