Buscar

listas de macro II maria isabel busato

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 33 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 33 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 33 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Teoria Macroeconômica II – Noturno 
Professora: Maria Isabel Busato 
Monitor: Ygor Freire 
1º semestre de 2015 
Primeira lista de monitoria - Monetaristas 
1- (ANPEC - 2005) Com base no modelo clássico (também chamado neoclássico),
julgue as 
afirmativas: 
Ⓞ Vigorando o salário real de equilíbrio, a economia estará em pleno emprego,
mas, 
ainda assim, haverá desemprego voluntário e desemprego friccional. 
① Considerando-se apenas uma função de produção convencional com retornos 
decrescentes, em que sejam dados o estoque de capital e o estado tecnológico,
nada pode 
ser inferido a respeito da elasticidade da função demanda de trabalho. 
② Se todo o estoque de moeda é útil apenas como meio de troca, ou seja, se não
h á 
entesouramento, então, os indivíduos não pouparão, nessa economia. 
③ Se o governo decide estabelecer um salário real superior ao salário de
equilíbrio, o 
desemprego aumentará por dois motivos: (i) trabalhadores serão demitidos e (ii)
parte dos 
trabalhadores desempregados passarão a procurar emprego. 
④ Se na economia os indivíduos não poupam, vigorará a lei de Say, que diz que
toda 
oferta encontra uma demanda correspondente. 
2- (ANPEC – 1994) Considerando o modelo (neo)clássico e a teoria quantitativa de
moeda, 
responda verdadeiro ou falso: 
Ⓞ O aumento da oferta de moeda pode elevar o nível de emprego, mas pr ovoca 
tensões inflacionárias. 
① Um choque adverso de oferta, em uma economia com oferta monetária fixa, 
provoca uma queda no nível de emprego e elevação do nível de preço. 
② O desemprego independe da situação da demanda agregada, sendo voluntário
o 
resultado da negativa dos trabalhadores em aceitar menores salários reais. 
③ Maior propensão a poupar da sociedade reduz taxa de juros, mas nada pode ser
afirmado em relação ao investimento, pois este depende, também, do nível de
ocupação da 
capacidade produtiva
④ (ANPEC - 1992) Um aumento da oferta de moeda aumenta na mesma
proporção o 
salário nominal e não tem qualquer impacto sobre o nível de emprego. 
3- Qual a regra de formação de expectativas para a escola Monetaristas? Como
funciona 
essa regra? 
4- Qual a causa da inflação para os Monetaristas? Explique 
5- Qual a recomendação de política monetária para a escola Monetarista? Ela
afeta o nível 
de emprego no curto prazo? E no longo prazo? 
6- (ANPEC - 2008) Com base na curva de Phillips aumentada de expectativas, e
pressupondo 
tudo o mais constante, julgue as afirmativas: 
Ⓞ Se a taxa de inflação é igual à taxa de inflação esperada, o desemprego é nulo.
② Um aumento não antecipado na taxa de inflação reduz o desemprego no curto
prazo. 
7- Explique a causa das flutuações econômicas para a escola Monetarista. Como
devem ser 
feitas as políticas econômicas para essa escola? 
8- (ANPEC 1995) - Indique se a proposição abaixo é verdadeira ou falsa: 
Para os monetaristas, a demanda de moeda é in stável. Este f ato é corroborado
pela teoria 
quantitativa da moeda. 
9- Verdadeiro ou falso: a) Os monetaristas, em virtude da existência de
defasagens n a 
percepção, elaboração e impacto de medidas de política econômica, sustentam
que a 
política econômica anti-cíclica é imprópria. Assim sendo, a política monetária é,
para todos 
os efeitos, ineficaz, e deveria manter apenas uma taxa constante de expansão da
moeda. 
b) Segundo Friedman, devido à defasagens em seus efeitos, políticas monetárias
ativas 
podem criar flutuações e desestabilizar a economia. 
c) Segundo Friedman, curva de Phillips de longo prazo é uma reta vertical. 
d)A redução da inflação esperada não tem impacto algum sobre a relação de
curto prazo 
entre inflação e desemprego. 
e) A curva de Phillips indica qu e a opção de inflação baixa é preferível à de
inflação alta 
devido à hipótese de neutralidade da moeda no curto prazo. 
) A reconstrução da teoria quantitativa da moeda p roposta por Friedman
demonstra q ue a 
política monetária não produz efeitos reais. 
g) Segundo a visão Friedmaniana, ciclos econômicos decorrem da insuficiência de
demanda 
agregada. 
10- Empregando os conceitos de curva de oferta agregada e de curva de Phillips,
julgue as 
proposições: 
a) Conforme a curva de oferta de Lucas, somente o componente não -antecipado
de uma 
expansão monetária afeta o produto real. 
b) A política monetária exerce impacto real sobre o p roduto de longo prazo
somente 
quando os agentes econômicos formam expectativas adaptativas. 
c) Dado que os agentes formam expectativas racionais, o viés inflacionário da pol
ítica 
monetária discricionária decorre da inconsistência intertemporal d o anúncio, por
parte 
da autoridade monetária, de que perseguirá uma inflação baixa. 
d) No longo prazo, a possibilidade de que p olíticas ativas de administração da
demanda 
sejam utilizad as para reduzir a taxa de desemprego, trazendo -a para um n ível
inferior à 
taxa natural, independe do formato da curva de Phillips. 
e) O custo, em termos de queda do produto real, de uma política econômica crível
de redução 
da taxa de inflação é menor quando os agentes econômicos formam expectativas
racionais do que 
quando formam expectativas adaptativas. 
11- Sobre o mercado de trabalho e a Curva de Phillips, pode- se afirmar que: 
a) O aumento da taxa de rotatividade no emprego tende a elevar a taxa natural
de 
desemprego. 
b) A adoção de políticas de seguro-desemprego tende a reduzir a taxa natural de 
desemprego. 
d) A existência de uma taxa natural de desemprego implica que a curva de Phillip
s de longo 
prazo é horizontal. 
e)Como a hipótese de expectativas racionais não implica previsão perfeita, ela é
compatível 
com a ocorrência de desvios da taxa de desemprego em relação a seu valor
natural. 
12- Considere uma economia descrita pelas seguintes equações: 
Curva de Phillips: πt - πt-1 = - (ut - 0,09) 
Lei de Okun: ut – ut-1 = 0,4 (gYt
– 0,03) 
Demanda Agregada: gYt
= gmt − π
em que π é a taxa de inflação, u a taxa de desemprego, gYt
a taxa de crescimento do 
produto e gmt
a taxa de crescimento monetário. 
Com base nesse modelo, julgue as afirmativas: 
a) Os agentes têm expectativas adaptativas. 
b) A taxa natural de desemprego é de 3%. 
c) Sendo a taxa de desemprego igual à taxa natural, a taxa de crescimento do
produto será 
de 3%. 
d) Sendo a taxa de desemprego igual à taxa natural e sendo de 8% a t axa de
inflação, a t axa 
de crescimento monetário será de 5%. 
e) Suponha que a taxa de desemprego esteja, inicialmente, em seu nível natural.
Uma 
redução da taxa de crescimento monetário provo ca um aumento da taxa de
desemprego 
(acima da taxa natural), mas esse movimento se reverte ao longo do tempo. 
13- Verdadeiro ou falso: Para os Novos Clássicos, as mudanças na oferta de
moeda afetam o 
produto no curto prazoapenas se os preços e salários são rígidos. 
14- Verdadeiro ou falso: Segundo os novos clássicos, a oferta aumentará se os
produtores, 
interpretarem como um aumento do preço relativo de seus produtos o que é de
fato um 
aumento geral de preços. 
15- Verdadeiro ou falso: Segundo a abordagem de Friedman, curva de Phillips
passa a 
explicar a aceleração da taxa de inflação (e não simplesmente a taxa de inflação).
eoria Macroeconômica II – Noturno 
Professora: Maria Isabel Busato 
Monitor: Ygor Freire 
1º semestre de 2015 
Segunda lista de monitoria – Novos-Clássicos, Novos-Keynesianos e flutuações
econômicas 
1- (Anpec 2002) Indique se as afirmações abaixo, relativas às teorias dos ciclos
reais e novo-
Keynesianas, são falsas ou verdadeiras: 
Ⓞ Uma das características da teoria dos ciclos reais é a rigidez de preços. Falso. N
a tradição 
dos novos clássicos, os teóricos do RBC adotam a hipótese de Market -clearing,
com preços e 
salários flexíveis. 
① De acordo com a teoria dos ciclos reais, a oferta de trabalho varia diretamente
com a 
taxa de juros. Verdadeiro, um aumento na taxa de juros real incentivaas famílias
a fornecer 
mais trabalho no período atual, uma vez que aumentaria o valor dos rendimentos
obtidos 
hoje em relação aos obtidos amanhã. Esse efeito deslocaria a curva de oferta de
trabalho 
para a direita. Ou seja, teóricos do RBC buscam sustentar a hipótese de
substituição 
intertemporal entre trabalho e lazer. Desse modo, um aumento na taxa de juros
presente 
incentiva o trabalho no presente, descolando, como dito, a curva de oferta de m
ão de obra 
para direita. Como resultado o produto também aumentará, visto que Y:f(K,L,A); e
o salário 
real cairá. 
② Segundo a teoria dos ciclos reais, a deterioração da tecnologia disponível é
uma das 
explicações para a ocorrência de períodos de queda no emprego agregado. Verd
adeiro, a 
teoria dos ciclos reais parte do pressuposto de que existem significativas
flutuações 
aleatórias na taxa de mudança tecnológica. Choques tecnológicos (mecanismo de
impulso) 
são normalmente seguidos mecanismos de propagação, desse modo, choques
tecnológic os 
positivos ou negativos são fundamentais para explicar as flutuações do produto e
emprego. 
O ciclo econômico é, de acordo com esta teoria, uma resposta natural e eficiente
(ótimas) 
da economia a mudança na produção de tecnologia disponível (as flutuações são
explicadas 
pelo lado da oferta). 
③ Nos modelos novos-Keynesianos, a moeda é neutra e endogenamente
determinada. 
Falso, a presença de imperfeições, mercados oligopolizados e rigidezes explica a
quebra da 
dicotomia clássica (não neutralidade da moeda) ao menos no curto prazo. 
④ Para os novos-Keynesianos, uma falha de coordenação pode suscitar rigidez de
preços e 
salários, da qual decorreriam situações de desemprego. Verdadeiro, uma redução
de preços 
neutralizaria os efeitos de uma queda de demanda. Contudo, uma redução do
nível de
preços é o resultado de decisões individuais. Se cada empresa imaginar que todas
as demais 
não vão reduzir seus preços, também não cortaria os seus. Tal atitude seria
racional, porque 
uma redução isolada de preços provocaria uma mudança de posição relativa de
mercado. 
Assim, os preços podem ser rígidos simplesmente porque cada firma espera que
sejam 
rígidos. O resultado é que uma recessão, na ótica novo-keynesiana, pode ser
conseqüência 
de uma falha de coordenação entre firmas que abandonaria um eventual processo
de 
redução de preços. 
2- (Anpec 2003) Avalie as proposições: 
Ⓞ É consenso entre as diferentes visões dos economistas que expectativas
racionais 
implicam pleno-emprego. Falso, essa é uma visão novo-clássica. Boa parte dos
novos 
keynesianos adota a HER e sustentam que o desemprego persiste involunt ário
até mesmo 
no logo prazo. 
① Segundo os novos clássicos, os choques de oferta explicam os ciclos
econômicos. 
Verdadeiro, as principais explicações para os níveis de emprego e produto se
encontram 
pelo lado da oferta. Lembrando que na I Fase, dos ciclos monetários, as políticas 
discricionárias – supresa monetária – também explicam as flutuações econômicas.
No 
entanto, a assertiva é verdadeira porque choques de oferta também explicam
flutuações. 
② Para os novos keynesianos, a rigidez de preços pode ser ótima para as
empresas, em 
vista dos chamados custos de menu. Verdadeiro. O custo do menu, segundo
Mankiw, é um 
rigoroso microfundamento para explicar porque uma queda (ou expansão) de
demanda 
induz uma firma a cortar a produção em lugar de simplesmente reduzir os preços.
Explica, 
assim, porque seria lucrativamente compensador reduzir quantidades e manter
preços e 
não o contrário. Em outras palavras, o custo do menu pode esclarecer porque
firmas tomam 
decisões q ue n ão são restauradoras d o equilíbrio original diante d e uma queda
d e demanda. 
O custo de menu gera rigidezes nominais de preços e é ótima no sentido que o
reajuste de 
preço somente será efetuado se a receita marginal do reajuste supera o custo
marginal de 
reajustar. 
③ Para os novos clássicos, os mercados estão sempre em equilíbrio. Verdadeiro,
esse é um 
dos resultados do modelo. È preciso explicar esse resultado a partir da matriz te
órica do 
mesmo (HER, Microfundamentos + racionalidade; Market-clear; e curva de oferta
de Lucas). 
3- (Anpec 2004) Considerando as várias abordagens da questão das flutuações
econômicas, 
julgue as afirmativas: 
Ⓞ De acordo com a hipótese do salário de eficiência, a produtividade do trabalho
não é 
influenciada por variações no salário real. Falso. Segundo os novos-keynesianos,
os 
trabalhadores com salários reais mais baixos são menos leais à firma e os salários
reais mais 
baixos provocam a perda dos empregados mais eficientes. A redução de salários
reais 
geraria perda de produtividade do trabalho. Logo, quanto maior fosse esse efeito-
produtividade, menor seria o estímulo da firma para cortar salários; dessa forma,
seriam 
neutralizadas as forças da competição entre trabalhadores. 
① Segundo os “novos Keynesianos” , as mudanças tecnológicas são o princ ipal 
determinante das flutuações nas variáveis reais. Falso, para novos keynesianos a
rigidez 
nominal de preços (reforçada pela real de salário) explica as flutuações. Nas
versões mais 
modernas (novo consenso) as flutuações são explicadas tanto por choques de
demanda 
como por choques de oferta. 
② Segundo os modelos originais na tradição dos ciclos econômicos reais, variáveis
nominais, como a oferta de moeda, não exercem impacto sobre as variáveis reais,
como o 
produto e o emprego. Verdadeiro. a hipótese clássica é mantida, já que variáveis
nominais, 
como a oferta de moeda e o nível de preços, não exercem impacto sobre as
variáveis reais, 
como o emprego e a produção. Esse resultado também deve ser compreendido a
partir da 
matriz teórica da escola. 
③ A existência de custos de menu faz com que os salários nominais, mas não os
preços, 
sejam rígidos. Falso, os preços serão rígidos. Lembrando que diferentes empresas
possuem 
diferentes custos de reajustar, por isso alguma reajustam imediatamente e outras
n ão. Isso 
gera alteração nos preços relativos e rigidez nominal de preços, quebrando a
dicotomia 
clássica. 
④ De acordo com os modelos originais na tradição dos ciclos econômicos reais, as
flutuações econômicas são devidas a algum tipo de rigidez real do sistem a de
preços. Falso, 
as flutuações econômicas são fruto de choques tecnológicos em uma economia
competitiva 
e de mudanças nas preferências dos agentes. 
3- (ANPEC 2013) Analise as afirmativas: 
(0) Nos modelos de expectativas racionais a política monetária é neutra no curto
prazo. 
Falso. Muitos autores novos keynesianos adotam a HER e sustentam a não
neutralidade no 
curto prazo. 
(1) A teoria dos ciclos reais pressupõe que o produto esteja sempre no seu nível
natural. 
Verdadeira, é a hipótese básica dos ciclos reais. A economia flutua em equilíbrio. 
(2) Segundo os modelos Novos Keynesianos, quando há um aumento de preços
na 
economia, as firmas só irão aumentar seus próprios preços se os benefícios forem
maiores 
que os custos de reajustar os preços.
Verdadeira. É a hipótese básica do modelo: a existência de custos de menu leva a
alguns 
agentes a reajustar se o custo de fazê-lo for menor que a receita que resultará do
reajuste, 
conforme já explicado acima. 
(3) Segundo os modelos Novos Keynesianos, a política monetária antecipada é
neutra no 
curto prazo. 
Falso. Como eles supõem preços e salários rígidos no curto prazo, uma expansão
nominal da 
oferta de moeda resulta em aumento da oferta real que leva a uma queda na taxa
de juros , 
afetando produto e emprego. 
4- (ANPEC 1995) Tendo em vista o modelo dos novos clássicos e dos novos
keynesianos, 
indique se as proposições abaixo são falsas ou verdadeiras: 
(0)Um choque positivo e não antecipado de demanda gera, no modelo dos novos
clássicos, 
expansão darenda real, inflação e queda do salário real. Verdadeiro, o impacto
imediato de 
uma política monetária expansionista se dá primeiro na produção e emprego,
uma vez que 
os agentes são surpreendidos. Como leva algum tempo para eles se ajustarem à
nova 
demanda, reagirão inicialmente produzindo mais e trabalhando mais. O aumento
inicial de 
oferta de moeda leva ao deslocamento da demanda agregada para a direita,
elevando o 
nível de preços. Como este aumento não era esperado pelos agentes, isso leva a
erros de 
percepção e a decisões sub-ótimas pelos mesmos. Ao verem seus preços
aumentando os 
agentes não sabem de imediato se esse aumento nos preços decorre de
mudanças nas 
preferencias e, portanto em seus preços relativos ou se se trata de um aumento
no nível 
geral de preços. A crença de que houve aumento em seu preço relativo, leva a
ampliar a 
oferta. No caso dos trabalhadores, a elevação dos salários nominais é tida como
um 
aumento do salário real e os leva a oferecer maior quantidade de trabalho. Como
os salários 
reais na verdade estão se reduzindo as empresas contratam mais trabalhadores e
ampliam a 
produção. As flutuações só ocorrem porque os agentes foram surpreendidos. Para
novos 
clássicos a surpresa monetária é fundamental para explicar a não neutralidade no
curtíssimo 
prazo. 
(1) Um choque positivo e antecipado de demanda, de acordo com os novos
clássicos, gera 
apenas inflação, sem qualquer efeito real. Verdadeiro, flutuações em uma
economia 
perfeitamente competitiva são conseqüências de informações imperfeitas . 
(2) Um choque de demanda positivo produz, no modelo dos novos keynesianos,
inflação e 
aumento de renda, mas os salários reais são relativamente rígidos. Falso, os
Novos 
Keynesianos incorporam imperfeições de mercado e rigidez de preços e salários e
isso traz 
importantes conseqüências. A principal delas é que variações na demanda
afetarão 
principalmente emprego e produto. Se houver um choque positivo de demanda, o
ajuste 
será especialmente via aumento do emprego e não por aumento dos preços, ao
menos no 
curto prazo..
(ANPEC 2001) Sobre a controvérsia entre Novos Keynesianos e Novos Clássicos,
indique se 
as afirmações são falsas ou verdadeiras: 
(0) Para os Novos Clássicos, as mudanças na oferta de moeda afetam o produto
no curto 
prazo apenas se os preços e salário s são rígidos. Falso, de acordo com a visão
Novo-Clássica, 
uma política monetária no curto prazo só poderia ter efeitos reais se fosse
imprevista, visto 
que, de outra forma, os agentes agiriam antecipadamente e não haveria efeitos
defasados, 
uma vez que o aprendizado impediria efeitos mediatos. Ou seja, nenhuma relação
com 
preços e salários, que são flexíveis. 
(2) A hipóteses das expectativas racionais tem sido incorporada aos modelos dos
novos 
keynesianos. Verdadeiro, porém não implica na adoção de Market-clearing.
Teoria Macroeconômica II – Noturno 
Professora: Maria Isabel Busato 
Monitor: Ygor Freire 
1º semestre de 2015 
Primeira lista de monitoria - Monetaristas 
1- (ANPEC - 2005) Com base no modelo clássico (também chamado neoclássico),
julgue as 
afirmativas: 
Ⓞ Vigorando o salário real de equilíbrio, a economia estará em pleno emprego,
mas, 
ainda assim, haverá desemprego voluntário e desemprego friccional. 
Verdadeiro, o desemprego que o modelo clássico descarta é o chamado
desemprego 
involuntário. Ele pode ser definido como a existência de pessoas dispostas a
trabalhar ao 
nível de salário vigente no mercado, mas que mesmo assim não conseguem. 
① Considerando-se apenas uma função de produção convencional com retornos 
decrescentes, em que sejam dados o estoque de capital e o estado tecnológico,
nada pode 
ser inferido a respeito da elasticidade da função demanda de trabalho. 
Falso, a demanda de trabalho refletindo a PMgN é obtida com base na função de
produção. 
Desse modo, as mesmas varáveis que afetam a posição da função de produção 
determinarão a posição da curva de demanda por trabalho. 
② Se todo o estoque de moeda é útil apenas como meio de troca, ou seja, se não
h á 
entesouramento, então, os indivíduos não pouparão, nessa economia. 
Falso, para esta tradição não faz sentido entesourar moeda, já que ela não
renderia juros. 
Sendo assim, a abstenção do consumo ou redução da propensão a consumir com
equilente 
aumento da propensão a poupar levaria a uma queda na taxa de juros e aumento
do 
investimento. 
③ Se o governo decide estabelecer um salário real superior ao salário de
equilíbrio, o 
desemprego aumentará por dois motivos: (i) trabalhadores serão demitidos e (ii)
parte dos 
trabalhadores desempregados passarão a procurar emprego. 
Verdadeiro, se algo institui um salário acima do salário de equilíbrio neoclássico,
haverá 
desemprego involuntário, porque um dos requisitos para que o desemprego seja 
estabelecido ao nível de equilíbrio com pleno emprego neoclássico foi quebrado: a
perfeita 
flexibilidade de preços e salários. 
④ Se na economia os indivíduos não poupam, vigorará a lei de Say, que diz que
toda 
oferta encontra uma demanda correspondente. 
Falso, a Lei de Say vigorará onde não haja entesouramento pois não prevê
demanda de 
moeda pelo motivo portfólio, já que não supõe algum tipo de especulação
financeira. 
2- (ANPEC – 1994) Considerando o modelo (neo)clássico e a teoria quantitativa de
moeda, 
responda verdadeiro ou falso: 
Ⓞ O aumento da oferta de moeda pode elevar o nível de emprego, mas provoca 
tensões inflacionárias. 
Falso. A mudança no estoque só altera preços e salários nominais. É
imprescindível que haja 
perfeita flexibilidade de preços e salários com informação perfeita. 
① Um choque adverso de oferta, em uma economia com oferta monetária fixa, 
provoca uma queda no nível de emprego e elevação do nível de preço. 
Verdadeiro, o choque funciona como uma redução da PMgN, desloca para baixo a
demanda 
de trabalho, reduzindo o nível de emprego de equilíbrio. A quantidade ofertada
reduz, já 
que a oferta de moeda é a mesma, a demanda permanece igual. Pela TQM, com
um menor 
produto, há elevação de preços. 
② O desemprego independe da situação da demanda agregada, sendo voluntário
o 
resultado da negativa dos trabalhadores em aceitar menores salários reais. 
Verdadeiro, tanto a curva de demanda como de oferta de trabalho são
determinadas por 
variáveis reais. A demanda agregada apenas define o nível de preços, sem
impacto sobre as 
variáveis reais. 
③ Maior propensão a poupar da sociedade reduz taxa de juros, mas nada pode ser
afirmado em relação ao investimento, pois este depende, também, do nível de
ocupação da 
capacidade produtiva. 
Falso, pelo modelo neoclássico, o nível de poupança determina o nível de
investimento, 
com as oscilações da tx de juros garantindo que a demanda por investimento seja
igual à 
oferta de poupança. Com um maior nível de poupança, o investimento aumentará
por conta 
da queda da tx de juros. 
④ (ANPEC - 1992) Um aumento da oferta de moeda aumenta na mesma
proporção o 
salário nominal e não tem qualquer impacto sobre o nível de emprego. 
Verdadeiro, variáveis nominais não afetam a determinação do emprego, haverá
apenas 
elevação de preços, segundo a TQM. 
3- Qual a regra de formação de expectativas para a escola Monetaristas? Como
funciona 
essa regra? 
Os Monetaristas utilizam a regra de expectativas adaptativas. Sob Expectativas
adaptativas 
os agentes formulam suas expectativas sobre a variável objetivo a partir da
variável 
defasada, olhando para o passado – expectativas adaptativas são backward
looking. Por 
exemplo, a inflação esperada, em um modelo simplificado, é função da inflação
no período 
anterior. Em um modelo um pouco mais complexo baseado na HEA, pode-se
incluir um 
ermode correção “a”, do erro cometido no período anterior, tal que [dPet
= dPet-1
+ a( dPt-1 
- dPet-1 )]. 
4- Qual a causa da inflação para os Monetaristas? Explique 
Para os Monetaristas, a TQM vale, ainda que Friedman tenha feito uma
reestruturação 
desta. A persistência da inflação decorre de taxas de expansão monetárias não
consistentes 
com a taxa de expansão do produto potencial. Os Mo netaristas acreditam que, no
curto 
prazo, a política monetária pod e ter efeitos reais, n o longo prazo vale a
neutralidade da 
moeda e o efeito permanente se dará sobre a inflação. 
5- Qual a recomendação de política monetária para a escola Monetarista? Ela
afeta o nível 
de emprego no curto prazo? E no longo prazo? 
Friedman propõe regras de atuação na política monetária. Sua proposta é que a
taxa de 
expansão monetária seja aproximadamente compatível com o crescimento do
produto 
potencial. 
6- (ANPEC - 2008) Com base na curva de Phillips aumentada de expectativas, e
pressupondo 
tudo o mais constante, julgue as afirmativas: 
Ⓞ Se a taxa de inflação é igual à taxa de inflação esperada, o desemprego é nulo.
Falso, se a taxa de inflação é igual à taxa de inflação esperada a taxa de
desemprego 
corresponde à taxa de desemprego de pleno emprego (ou taxa natural de
desemprego , 
também NAIRU), que não é nula, pois abarca duas categorias de desemprego:
friccional e 
voluntário. 
② Um aumento não antecipado na taxa de inflação reduz o desemprego no curto
prazo. 
Verdadeiro, um aumento não antecipado da inflação reduz salários reais do ponto
de vista 
da empresa e aumenta o nível de emprego. 
7- Explique a causa das flutuações econômicas para a escola Monetarista. Como
devem ser 
feitas as políticas econômicas para essa escola? 
A escola monetarista explica as flutuações econômicas como decorrência,
essencialmente, 
de choques monetários, e chamam de flutuação os desvios da taxa de
crescimento do 
produto efetivo de sua taxa de crescimento potencial. Não se deve esquecer que
o 
monetaristo adota a ideia de que as economias capitalistas são estáveis e tendem
para suas 
trajetórias de longo prazo (produto potencial e taxa natural de desemprego) caso
não haja 
perturbações. 
8- (ANPEC 1995) - Indique se a proposição abaixo é verdadeira ou falsa:
Para os monetaristas, a demanda de moeda é instável. Este fato é corroborado
pela teoria 
quantitativa da moeda. 
Falso, A TQM é uma teoria da d emanda por moeda e não uma teoria da geração
de renda, 
Friedman chega à conclusão, similarmente à T QM clássica, de que a demanda
por moeda 
guarda uma relação estável com a renda nominal. 
1) Os monetaristas, em virtude da existência de defasagens na percepção,
elaboração e 
impacto de medidas de polít ica econômica, sustentam que a política econômica
anti-cíclica 
é imprópria. Assim sendo, a política monetária é, para todos os efeitos, ineficaz, e
deveria 
manter apenas uma taxa constante de expansão da moeda. 
Falso, o problema do enunciado é a afirmativa de que a política monetá ria é
ineficaz 
2) Segundo Friedman, devido à defasagens em seus efeitos, políticas monetárias
ativas 
podem criar f lutuações e desestabilizar a economia. Verd adeiro, Friedman
acreditava em 
ciclos econômicos a partir de mudanças na oferta monetária. Se as po líticas
monetárias 
mexem na oferta monetária, haverá instabilidade na economia. 
3) Se gundo Friedman, curva de Ph illips de l ongo p razo é uma reta vertical.
Verdadeiro.
4)A re dução da inflação esperada não t em impacto algum sobre a relação de
curto prazo 
entre inflação e d esemprego. Falso, como visto na curva de Phillips acima, uma
redução da 
inflação causaria um aumento no desemprego no curto prazo. 
5) A curva de Phillips indica q ue a opção de inflação baixa é p referível à de
inflação alta 
devido à h ipótese de neutralidade da mo eda no cu rto prazo. Falso, se a mo eda
é neutra, 
não há motivo para os agentes guardarem dinheiro. Portanto, a hipótese
considera a moeda 
apenas como meio de troca. Sendo assim, é preferível baixa inflação. 
6) A reconstrução d a teoria quantitativa da moeda proposta por Friedman
demonstra que a 
política monet ária não produz efeitos reais . Falso, a p olítica monetária é eficaz
no curto 
prazo. 
7) Segundo a visão Friedmaniana, ciclos econ ômicos decorrem da insuficiência de
d emanda 
agregada. Falso, segundo Friedman, os ciclos ecônomicos decorrem de problemas
do lado 
da oferta monetária. 
14) Empregando os conceitos de curva de oferta agregada e de curva de Phillips,
julgue as 
proposições: 
a) Conforme a curva de oferta de Lucas, somente o compon ente não -antecipado
de u ma 
expansão monetária afeta o produto real. Verdadeiro, os agentes d evem ser 
surpreendidos por uma política monetária para esta surtir efeito. 
b) A política monetária exerce impacto real sobre o produto de longo praz o
somente 
quando os agentes econômicos formam expectativas adaptativas. Falso, no longo
prazo, 
a moeda é neutra tanto para monetarista, como para novos clássicos. 
c) Dado que os agentes formam expectativas racionais, o viés inflacionário d a p
olítica 
monetária discricionária decorre da inconsistência intertemporal d o anúncio, por
parte 
da autoridade monetária, de q ue perseguirá uma inflação baixa . Verdadeiro,
existe a 
ideia de q ue a autoridade terá incentivo para se desviar da meta anunciada,
criando um 
viés inflacionário, já que a surp resa monetária é capaz de f azer o produto
desviar da taxa 
de longo prazo. 
d) No longo prazo, a possibilidade de que políticas ativas de ad ministração da
demanda 
sejam utilizadas p ara reduzir a taxa de desemprego, trazendo -a p ara um nível
inferior à 
taxa natural, independe do formato da curva de Phillips. Falso, no longo prazo, as 
políticas de administração da demanda (políticas fiscal e monetária) tendem a
não alterar 
a taxa de desemprego da economia, de modo que a mesma permaneça na taxa
natural. 
e) O custo, em termos de queda do produto real, de uma política econ ômica
crível de 
redução da taxa de inflação é menor quando os agen tes econômicos formam
expectativas 
racionais do que quando formam expectativas adaptativas. Verdadeiro, pois os
agentes 
racionais possuem uma reação mais rápida ao custo dessa p olítica econômica. 
15) Sobre o mercado de trabalho e a Curva de Phillips, pode-se afirmar que:
a) O aumento da taxa de rotatividade no emprego tende a elevar a taxa natural
de 
desemprego. Verdadeiro, tende a elevar o desemprego friccional. 
b) A adoção de políticas de seguro-desemprego tende a reduzir a taxa natural de 
desemprego. Falso, tende a aumentar o voluntário e talvez o friccional. 
d) A existência de uma taxa natural de desemprego implica que a curva de
Phillips de longo 
prazo é horizontal. Falso, implica que a curva de Phillips de longo prazo é vertical. 
e)Como a hipótese de expectativas racionais não implica previsão perfeita, ela é
compatível 
com a ocorrência de desvios da taxa de desemprego em relação a seu valor
natural. 
Verdadeiro, essa é a proposição básica presente na curva de oferta de L ucas. 
18) Considere uma economia descrita pelas seguintes equações: 
Curva de Phillips: πt - πt-1 = - (ut - 0,09) 
Lei de Okun: ut – ut-1 = 0,4 (gYt
– 0,03) 
Demanda Agregada: gYt
= gmt − π 
em que π é a taxa de inflação, u a taxa de desemprego, gYt
a taxa de crescimento do 
produto e gmt
a taxa de crescimento monetário. 
Com base nesse modelo, julgue as afirmativas: 
a) Os agentes têm expectativas ad aptativas. Verdadeiro, segundo a Curva de
Phillips e os 
pressupostos monetaristas, os agentes têm expectativas adaptativas. 
b) A taxa natural de desemprego é de 3%. 
Falso, 
πt - πt-1 = - (ut - 0,09); 0 = - (ut - 0,09); ut = 0,09; 9% 
c) Sendo a taxa de desemprego igual à taxa n atural, a t axa d ecrescimento d o
produto será 
de 3%. Verdadeiro, 
Pela lei de Okun vemos que: Ut -Ut -1 = 0, logo: 0 = 0,4 (gYt
– 0,03); 0= 0,4g
Yt -0,12; g
Yt 
= 0,03; 
ou seja, o produto deverá crescer em 3%. 
d) Sendo a taxa de desemprego igual à taxa natural e sendo de 8% a t axa de
inflação, a t axa 
de crescimento monetário será de 5%. Falso, gYt
= gmt
– π; 0,03 = gmt
– 0,08; gmt = 0,11 = 11% 
e) Suponha que a taxa de desemprego esteja, inicialmente, em seu n í vel natural.
Uma
redução da taxa de crescimento monetário provoca um aumento da taxa de
desemprego 
(acima d a taxa natural), mas esse movimento se reverte ao longo do t empo.
Verdadeiro, é a 
chamada taxa de sacrifício. A desaceleração da inflação no longo pr azo está
associada a u ma 
redução da produção de bens e serviços por um certo período, até que os agentes
econômicos adaptem-se à nova realidade de formação de preços e reestruturem
suas 
expectativas quanto à economia. Portanto, o custo social d o comba te à inflação
é a re dução 
do crescimento e a elevação da taxa de desemprego. 
② Para os Novos Clássicos, as mudanças na oferta de moeda afetam o produto no
curto 
prazo apenas se os preços e salários são rígidos. Falso, n a verdade, um dos postu
lados da 
teoria novo clássica é a hipótese de market clear, ou seja, os preços são
perfeitamente 
flexíveis. 
Ⓞ Segundo os novos clássicos, a oferta aumentará se os produtores,
interpretarem 
como um aumento do preço relativo de seus produtos o que é de fato um
aumento geral de 
preços. Verdadeira, os novos clássicos acreditam nos agentes racionais. 
Curva de oferta de Lucas: Y = Y* + a(P-Pe). Um aumento em P, interpretado como
um 
aumento de preços relativos, dado P esperados, induz os produtores a aumentar a
produção. 
① Segundo a abordagem de Friedman, curva de Phillips passa a explicar a
aceleração da 
taxa de inflação (e não simp lesmente a t axa de inflação). Verdadeira, a aceler
ação da 
inflação decorre da correção das expect ativas e incorporação da mesma nas
novas 
negociações dos agentes.
Teoria Macroeconômica II – Noturno 
Professora: Maria Isabel Busato 
Monitor: Ygor Freire 
1º semestre de 2015 
Terceira lista de monitoria – Consumo e escolha intertemporal 
01 - (ESAF/AFC-STN/2000) - Considere o consumo das famílias e os gastos do
governo num modelo 
de escolha intertemporal de 2 períodos: presente e futuro. Suponha que as
decisões de consumo 
das famílias possam ser expressas a partir da seguinte equação, também
conhecida como restrição 
orçamentária intertemporal das famílias num modelo de 2 períodos: 
C1 + C2/(1 + r) = (Q1 - T1) + (Q2 - T2)/(1 + r) 
onde (para i = 1,2): Ci = consumo no período i; Qi = produção no período i; Ti =
impostos no período 
i; r = taxa real de juros. 
Suponha ainda que o governo se depare com a seguinte restrição orçamentária
intertemporal: 
G1 + G2/(1 + r) = T1 + T2/(1 + r) 
onde (para i = 1,2): Gi = gastos do governo no período i 
Podemos afirmar então que: 
a) um corte nos impostos no presente tem maiores efeitos no consumo futuro,
caso es te corte 
não seja acompanhado por alterações no padrão de gastos do governo 
b) um corte nos impostos no presente com certeza altera o consumo presente,
independente 
de alterações no padrão de gastos do governo no presente e futuro 
c) um corte nos impostos no presente atua no modelo de escolha intertemporal
como no 
modelo keynesiano: o consumo é estimulado pelo aumento da renda disponível 
d) se o governo corta os impostos no presente sem que ocorram alterações no
padrão de seus 
gastos, presente e futuro, tanto o consumo presente quanto futuro ficam
inalterados 
e) um corte nos impostos não causa alterações no consumo, já que, em um
modelo de escolha 
intertemporal, o consumo é exógeno 
Letra D. Vamos cortar T1 em x. Se G1 e G2 permanecem constantes, podemos
afirmar que T2 
aumenta em x*(1 + r). Substituindo essas alterações na primeira equação,
podemos observar que C1 
e C2 não se alteram. 
A letra c) está errada pois o modelo de consumo intertemporal vem substituir o
modelo keynesiano 
de consumo, quebrando alguns paradigmas, como por exemplo o fato de Keynes
supor que a 
propensão média a consumir era decrescente. Ou seja, um corte nos impostos
não gera impacto no 
consumo, uma vez que o governo irá aumentar, no futuro, tributos para
compensar esse déficit 
(equivalência ricardiana), levando o consumidor racional a não consumir. No
entanto, se o governo 
altera seu padrão de gasto futuro (cobrindo o déficit com com excesso de
arrecadação, por exemplo), 
o corte presente terá efeito sobre o consumo. 
02 - (ESAF/AFC-STN/2000) - Considerando o modelo de escolha intertemporal de
consumo da 
questão anterior e a existência de estruturas de preferências, representadas por
curvas de 
indiferenças tradicionais, uma elevação nas taxas de juros apresenta dois efeitos:
renda e 
substituição. Supondo que a família é poupadora no presente e que o consumo
seja de bens normais, 
podemos afirmar que: 
a) os efeitos necessariamente se anulam, já que a família é poupadora 
b) pelo fato da família ser poupadora, somente o efeito renda é relevante 
c) tanto o efeito renda quanto o efeito substituição tendem a elevar o consumo
nos dois 
períodos 
d) tanto o efeito renda quanto o efeito substituição reduzem o consumo no
primeiro período e 
aumentam o consumo no segundo período 
e) o e feito renda tende a atuar no sentido de aumentar o consumo nos dois
períodos ao passo 
que o efeito substituição tende a reduzir o consumo no primeiro período e
aumentá-lo no segundo 
período 
Letra E. Pelo efeito-renda, o consumo aumenta em ambos os períodos. Se a
família empres ta mais 
do que toma emprestado, uma taxa de juros maior eleva a renda pemanente. Já o
efeito-
substituição, o aumento da taxa de juros torna o consumo futuro mais barato e
onera o consumo 
presente, desestimulando o consumo presente. 
03 - (ESAF/AFRF – 2002) - Considere a seguinte equação, também conhecida
como restrição 
orçamentária intertemporal de um consumidor num modelo de dois períodos: 
C1 + C2/(1+r) = (Y1 - T1) + (Y2 - T2)/(1+r) 
onde Ci = consumo no período i (i = 1,2); Yi = renda no período i (i = 1,2); r =
taxa real de juros; Ti = 
impostos no período i (i = 1,2) 
Com base nesse modelo, é correto afirmar que 
a) as restrições de crédito pioram a situação do consumidor, independente de sua
estrutura de 
preferências intertemporal. 
b) se vale a equivalência ricardiana, um aumento em T1 reduz o consumo no
período 1.
) se o consumidor é poupador, um aumento na taxa real de juros eleva o consumo
no segundo 
período. 
d) no equilíbrio, o consumidor irá escolher consumir nos dois períodos quando a
taxa marginal de 
substituição intertemporal for igual a zero. 
e) Se Ti = 0 (i = 1,2) a restrição orçamentária intertemporal apresentada se reduz
à função consumo 
keynesiana. 
04- (ESAF/AFC-STN/1997) - Suponha um consumidor que pode escolher comprar
um bem hoje ou 
amanhã. O consumidor tem uma renda fixa nos dois períodos. Se ele consumir
hoje um valor menor 
que sua renda hoje, a diferença é aplicada e rende juros, que pode aumentar seu
consumo amanhã. 
Se, por outro lado, ele consumir hoje um valor maior que sua renda, ele pode
tomar a diferença 
emprestada, e pagar juros por ela amanhã, diminuindo seu consumo amanhã.
Indique a afirmação 
falsa dentro deste contexto. 
a) Um aumento da taxa de juros terá o efeito de reduzir o consumo presente
relativamente ao 
consumo futuro. 
b) A riqueza total do consumidor hoje é expressa pela sua renda hoje, mais sua
renda amanhã 
descontada pela taxa de juros. 
c) Um aumento da taxa de juros terá o efeito de aumentar o consumo presente
relativamente 
ao consumo futuro. 
d) Se existe inflação entre hoje e amanhã, o valorda taxa de juros relevante para
calcular a 
riqueza do consumidor hoje deve levar em conta esta alteração dos preços. 
e) Se o consumidor consome hoje exatamente a renda que recebe hoje, uma
alteração na taxa 
de juros pode levá-lo a decidir consumir hoje menos que esta renda que recebe
hoje. 
05 – (ESAF/AFC/STN-2002) - Considere um modelo de escolha intertemporal de
dois períodos com 
restrição de crédito. Considere três "tipos" de consumidores com os seguintes
perfis: 
• Consumidor tipo I - prefere poupar no primeiro período; 
• Consumidor tipo II - prefere consumir exatamente o que a renda permite em
cada período; 
• Consumidor tipo III - prefere ser devedor no primeiro período. 
Considerando que o consumidor é racional e possui curva de indiferença
intertemporal com 
concavidade voltada para cima, é correto afirmar que: 
a) as restrições de crédito não têm influência sobre os três consumidores já que a
curva de 
indiferença intertemporal é "bem comportada". 
b) as restrições de crédito só afetam o bem-estar do consumidor III. 
c) as restrições de crédito afetam o bem-estar dos três tipos de consumidores. 
d) as restrições de crédito reduzem o consumo no segundo período para os três
tipos de 
consumidores. 
e) somente o consumidor II não é afetado pelas restrições de crédito. 
06 - (ESAF/Analista de Comércio Exterior/2002) - Considere o seguinte modelo de
consumo: 
C1 = - C2/(1 + r) + (Y1 - T1) + (Y2 - T2)/(1 + r) 
Onde: C1 = consumo no período 1; C2 = consumo no período 2; Y1 = renda no
período 1; Y2 = renda 
no período 2; T1 = impostos no período 1; T2 = impostos no período 2; r = taxa
de juros. 
Com base neste modelo, é incorreto afirmar que: 
a) o consumo no período 1 depende da renda nos dois períodos. 
b) alterações na taxa de juros não alteram o consumo no período 1. 
c) se o consumidor depara com uma curva de indiferença intertemporal com
concavidade 
voltada para cima, as restrições de crédito podem piorar o seu bem -estar. 
d) a equação apresentada é conhecida como restrição orçamentária intertemporal
do consumidor 
em um modelo de dois períodos. 
e) desde que exista um sistema eficiente de poupança e crédito, o consumidor
pode consumir mais 
no primeiro período do que a sua renda permite neste período. 
07 – (ANPEC 1995) - Indique se as proposições abaixo são falsas ou verdadeiras: 
(1) De acordo com as teorias de consumo voltadas para o futuro, o anúncio de
uma futura 
redução de impostos não aumentará o consumo corrente. 
Falso, o anúncio crível da redução nos impostos leva os consumidores a recalcular
sua renda 
permanente afetando o consumo ao longo da vida. 
(2) Segundo a função consumo Keynesiana simples, a propensão marginal a
consumir de curto 
prazo é maior que a propensão marginal a consumir de longo prazo. 
Falso, a função de Consumo Keynesiana não faz uma distinção entre a propensão
marginal a 
consumir de curto prazo e propensão marginal a consumir de longo prazo. Na
Análise Keynesiana, a 
renda disponível corrente é o principal determinante do consumo agregado:
quanto maior a renda, 
maior tende a ser o dispêndio das famílias em consumo, mas este tende a crescer
menos que o 
aumento da renda. A relação entre a renda e o consumo é dado pela propensão
marginal a consumir, 
definida como a proporção de unidades monetárias adicionais destinadas ao
consumo. Segundo o 
que Keynes chama de “lei Psicológica fundamental”, a propensão marginal a
consumir estaria entre 
zero e um, significando que as pessoas aumentam o consumo quando a renda se
eleva mais não na 
mesma proporção. 
08 – (ANPEC 2006) - Determine o valor da poupança de um consumidor dadas as
seguintes 
informações: função utilidade: U = , em que 
0
c
é o consumo presente e 
1
c
, o 
consumo futuro; a renda é de $100 no presente e de $50, no futuro; a taxa de
juros de mercado é 
0%; e não há imperfeições no mercado de crédito. 
Y0 =$ 100 Y1=$ 50 Juros = 0 U= 
- Sabemos que a poupança no período 1 é igual a S0 =Y0-C0 →Substituindo a
renda Y0 na fórmula : 
Co= 100–S0 
- No 2º Período o consumo é dado por C1= (1+r)S +Y1; Temos que a taxa de juros
é zero e Y1=50 
C1= (1+0) S +50=> C1=S +50 U= 
Para determinar a poupança: 
MAX ln (100 – S) + ln (S + 50) ln (100-S)=1/(100-S) ; ln (S-50)= 1/(S+50) 
(s)-1/(100-S) + 1/ (S+50)=0 S+50 =100 -S 2S=100 -50 S=50/2= 25

Continue navegando