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Declaração de SALAMANCA

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Prévia do material em texto

Declaração de Salamanca
Apresentação
Você sabia que as políticas e as práticas voltadas à educação inclusiva obedecem a parâmetros 
estabelecidos por documentos e leis que visam não somente padronizá-las, mas torná-las 
ferramentas para se chegar a uma educação que seja satisfatória para todos? 
Um dos principais documentos que estabelecem diretrizes para a educação inclusiva é a Declaração 
de Salamanca, que tem como princípio a necessidade de se ampliar a inclusão dos alunos com 
deficiência nas escolas regulares e propõe uma pedagogia centrada na criança e que seja capaz de 
satisfazer as necessidades de todos.
Nesta Unidade de Aprendizagem você vai conhecer as diretrizes e as práticas propostas pela 
Declaração de Salamanca.
Bons estudos.
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Definir os parâmetros estabelecidos na Declaração de Salamanca para as políticas e as práticas 
voltadas à educação inclusiva.
•
Explicar a importância da inclusão do aluno com deficiência na escola regular.•
Sintetizar a estrutura de ação em educação especial.•
Desafio
Andreia é professora de uma turma de 4o ano do Ensino Fundamental em uma escola pública. 
Recentemente, recebeu em sua turma um aluno com paralisia cerebral. No entanto, ela não possui 
formação na área de educação especial e se sentiu bastante insegura com a possibilidade de 
atender a um aluno com necessidades educacionais especiais.
Então, relatou a situação à direção, que chamou os pais do aluno para uma reunião. Na reunião, a 
diretora sugeriu que o aluno fosse transferido para uma escola especial, pois com esta medida, ele 
teria um rendimento superior ao que estava alcançando na escola regular.
1) A atitude da escola em relação ao aluno com necessidades educacionais especiais está de acordo 
com a Declaração de Salamanca? Por quê?
2) Quais seriam as práticas mais adequadas para incluir o aluno?
Infográfico
O infográfico apresenta as principais diretrizes estabelecidas pela Declaração de Salamanca para a 
educação especial inclusiva.
Conteúdo do livro
Para que se chegue a uma educação especial inclusiva de qualidade e que seja satisfatória para 
todos, contemplando não somente as pessoas com deficiência, mas todos aqueles indivíduos que 
possuem necessidades educacionais especiais, é preciso que se pense em políticas e práticas 
centradas na criança.
A Declaração de Salamanca se propõe a balizar essas ações no sentido de promover uma educação 
inclusiva de qualidade na escola regular, assim como combater atitudes discriminatórias e promover 
a criação de uma comunidade escolar mais acolhedora e um sistema educacional mais eficaz.
Para aprofundar os seus conhecimentos sobre o assunto, faça a leitura do capítulo A Declaração de 
Salamanca, base teórica desta Unidade de aprendizagem.
EDUCAÇÃO 
INCLUSIVA: 
TEORIA E PRÁTICA
Michela Carvalho da Silva
A Declaração de Salamanca
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
 � Definir os parâmetros estabelecidos na Declaração de Salamanca para 
as políticas e práticas voltadas à educação inclusiva.
 � Explicar a importância da inclusão do aluno com deficiência na escola 
regular.
 � Sintetizar a estrutura de ação em educação especial.
Introdução
Você sabia que as políticas e práticas voltadas à educação inclusiva obe-
decem a parâmetros estabelecidos por documentos e leis? Eles visam 
não somente padronizá-las, mas torná-las ferramentas para se chegar a 
uma educação que seja satisfatória para todos.
Um dos principais documentos que estabelecem diretrizes para a 
educação inclusiva é a Declaração de Salamanca. Ela tem como princípio 
a necessidade de se ampliar a inclusão dos alunos com deficiência nas 
escolas regulares. Além disso, propõe uma pedagogia centrada na criança, 
capaz de satisfazer às necessidades de todos.
Neste capítulo, você conhecerá as diretrizes e práticas propostas pela 
Declaração de Salamanca.
A educação inclusiva de acordo com as diretrizes 
estabelecidas na Declaração de Salamanca
A Declaração de Salamanca (1994) é um dos principais documentos que 
propõem as diretrizes para a prática e o funcionamento da educação especial 
inclusiva. A partir desse documento, entre outros, foram redigidas as leis 
brasileiras sobre educação especial, levando em conta os seus moldes.
A Conferência Mundial de Educação Especial, que aconteceu na cidade de 
Salamanca, na Espanha, entre 7 e 10 de junho de 1994, reuniu representantes 
de 88 governos e 25 organizações internacionais. A conferência teve como 
objetivo principal discutir as necessidades e as possíveis providências a serem 
tomadas com o intuito de oferecer educação especial inclusiva nos vários países 
participantes. No caso de esta já ter sido implantada, a discussão se focou em 
como melhorá-la (MENEZES; SANTOS, 2001).
A declaração proclama que (DECLARAÇÃO DE SALAMANCA, 1994):
 � Toda criança tem direito fundamental à educação e lhe deve ser dada 
a oportunidade de atingir e manter o nível adequado de aprendizagem.
 � Toda criança possui características, interesses, habilidades e necessi-
dades de aprendizagem que são únicas.
 � Sistemas educacionais devem ser designados e programas educacionais 
devem ser implementados no sentido de se levar em conta a vasta 
diversidade de tais características e necessidades.
 � Aqueles com necessidades educacionais especiais devem ter acesso à 
escola regular, que deve acomodá-los em uma pedagogia centrada na 
criança e capaz de satisfazer a tais necessidades.
 � Escolas regulares que possuam tal orientação inclusiva constituem os 
meios mais eficazes de combater atitudes discriminatórias. Assim, é 
possível criar comunidades acolhedoras, construir uma sociedade inclu-
siva e alcançar a educação para todos. Além disso, tais escolas provêm 
uma educação efetiva à maioria das crianças e aprimoram a eficiência e, 
em última instância, o custo da eficácia de todo o sistema educacional.
Essas diretrizes proclamam que a educação especial seja, a partir de então, 
inclusiva, com a matrícula de todos os alunos com necessidades educacionais 
especiais na escola regular. Esta, por sua vez, deve ser capaz de prover as 
necessidades por meio de adaptações no currículo, da formação dos professores 
envolvidos no processo, das metodologias de ensino, do material didático e 
das suas dependências físicas.
Você pode perceber, nessas diretrizes, a preocupação em inserir o educando com 
deficiência em um ambiente de onde ele se sinta parte. Dessa inserção deve resultar 
uma maior participação dessas pessoas na sociedade como um todo, uma vez que 
não ficam restritas aos ambientes exclusivos, como as escolas especiais.
3A Declaração de SalamancaA Declaração de Salamanca2
O papel da escola regular na educação inclusiva
A escola regular desempenha papel fundamental na proposta de educação 
inclusiva. A escola, enquanto espaço físico, precisa ser adaptada para receber 
os alunos com necessidades educacionais especiais. Da mesma forma, toda 
a equipe diretiva, os docentes e os próprios alunos com e sem deficiência 
precisam ser conscientizados de que as diferenças são positivas e as barreiras 
do preconceito precisam ser desfeitas em prol de uma educação inclusiva de 
qualidade para todos.
As práticas de sala de aula precisam ser repensadas e remodeladas de acordo com as 
necessidades dos alunos, criando uma pedagogia centrada na criança.
A seguir, você verá alguns pontos importantes sobre o papel da escola e 
da prática docente na implementação da educação inclusiva de acordo com a 
Declaração de Salamanca (1994).
 � O desafio da escola inclusiva é relativo ao desenvolvimento de uma 
pedagogia centrada na criança e capaz de educar a todas elas de forma 
bem-sucedida, incluindo aquelas que possuam desvantagens severas.
 � Por outro lado, a vantagem de tais escolas não reside somente no fato de 
que elas sejam capazes de prover uma educação de qualidade a todas ascrianças. O estabelecimento dessas instituições é um passo crucial no 
sentido de modificar atitudes discriminatórias, de criar comunidades 
acolhedoras e de desenvolver uma sociedade inclusiva.
 � A educação inclusiva é o modo mais eficaz para a construção da solida-
riedade entre crianças com necessidades educacionais especiais e seus 
colegas. O encaminhamento de crianças a escolas especiais ou a classes 
ou sessões especiais dentro da escola em caráter permanente deveria 
constituir exceções. Essa solução deveria ser recomendada somente 
naqueles casos em que fique claramente demonstrado que a educação 
na classe regular é incapaz de atender às necessidades educacionais ou 
sociais da criança, ou quando esteja em jogo o bem-estar da criança 
em questão ou das outras.
3A Declaração de SalamancaA Declaração de Salamanca2
 � Investimentos em escolas especiais existentes deveriam ser canalizados 
ao provimento de apoio profissional às escolas regulares, no sentido de 
atender às necessidades educacionais especiais.
 � Deveria ser requerido um esforço concentrado no sentido de se pro-
mover a alfabetização e o aprendizado da matemática e de habilidades 
básicas das pessoas portadoras de deficiências por meio de programas 
de educação de adultos.
 � O currículo deveria ser adaptado às necessidades das crianças, e não o 
contrário. As escolas deveriam, portanto, prover oportunidades curri-
culares que fossem apropriadas a crianças com habilidades e interesses 
diferentes.
 � O conteúdo da educação deveria ser voltado a padrões superiores e 
às necessidades dos indivíduos, com o objetivo de torná-los aptos a 
participar totalmente do seu desenvolvimento. O ensino deveria ser 
relacionado às experiências dos alunos e a preocupações práticas, no 
sentido de melhor motivá-los.
 � Tecnologia apropriada e viável, por meio de auxílio técnico, deveria ser 
usada, quando necessário, para aprimorar a taxa de sucesso no currículo 
da escola e para ajudar na comunicação, na mobilidade e na aprendizagem.
 � Os diretores de escola têm a responsabilidade de promover atitudes 
positivas por meio da comunidade escolar, arranjando uma cooperação 
efetiva entre professores de classe e pessoal de apoio.
 � A preparação apropriada de todos os educadores constitui um fator-chave 
na promoção de progresso, no sentido do estabelecimento de escolas 
inclusivas. Além disso, a importância do recrutamento de professo-
res que possam servir como modelo para crianças com deficiências 
torna-se cada vez mais reconhecida. Isso ocorre pois a oportunidade 
de interagir com adultos com deficiências que tenham obtido sucesso 
pode auxiliar os alunos a formar um padrão para seus próprios estilos 
de vida e aspirações, com base em expectativas realistas.
Você deve saber que no Brasil muitas dessas práticas já estão sendo implantadas, no 
intuito de transformar a educação especial (escolas especiais) em educação inclusiva. 
Essas diretrizes vêm sendo colocadas em prática de acordo com as possibilidades e 
investimentos dos governos na rede pública de ensino. Elas também variam de acordo 
com os estabelecimentos de ensino.
5A Declaração de SalamancaA Declaração de Salamanca4
A estrutura de ação em educação especial
A estrutura de ação em educação especial tem como objetivo principal informar 
sobre políticas e guias para ações governamentais. Ela atende a organizações 
internacionais ou agências nacionais de auxílio, organizações não governa-
mentais e outras instituições na implementação das diretrizes propostas na 
Declaração de Salamanca. Essa estrutura tem como base a experiência dos 
países participantes e as resoluções, recomendações e publicações do sistema 
das Nações Unidas e outras organizações intergovernamentais, especialmente 
o documento Procedimentos Padrões na Equalização de Oportunidades para 
Pessoas Portadoras de Deficiência. Leva em consideração, também, as pro-
postas, direções e recomendações originadas nos cinco seminários regionais 
preparatórios da Conferência Mundial.
Você verá a seguir os princípios orientadores dessa estrutura (DECLARAÇÃO 
DE SALAMANCA, 1994).
 � Qualquer pessoa com deficiência tem o direito de expressar seus de-
sejos com relação à sua educação, de acordo com as possibilidades de 
estes serem realizados. Da mesma maneira, os pais possuem o direito 
de serem consultados sobre a forma de educação mais apropriada às 
necessidades, circunstâncias e aspirações de suas crianças.
 � Todas as crianças têm o direito de serem acomodadas na escola regular, 
independentemente de suas condições físicas, intelectuais, sociais, emo-
cionais, linguísticas ou outras, incluindo as crianças com deficiência e 
superdotadas, as crianças de rua e que trabalham, as de origem remota ou 
de população nômade, as pertencentes a minorias linguísticas, étnicas ou 
culturais e as crianças de outros grupos desfavorecidos ou marginalizados.
 � O termo “necessidades educacionais especiais” se refere a todas aque-
las crianças ou jovens cujas necessidades educacionais especiais se 
originam de deficiências ou dificuldades de aprendizagem. Muitas 
crianças experimentam dificuldades de aprendizagem e, portanto, 
possuem necessidades educacionais especiais em algum ponto durante 
a sua escolarização.
 � A educação especial assume que as diferenças humanas são normais 
e que a aprendizagem deve ser adaptada às necessidades da criança. 
Portanto, não se deve adaptar a criança às ideias preconcebidas a respeito 
do ritmo e da natureza do processo de aprendizagem. Assim, se reduz a 
taxa de desistência e repetência escolar e, ao mesmo tempo, se garante 
índices médios mais altos de rendimento escolar.
5A Declaração de SalamancaA Declaração de Salamanca4
 � O desenvolvimento de estratégias que procuram promover a genuína 
equalização de oportunidades deveria ser incentivado.
 � Medidas legislativas deveriam ser adotadas nos campos de saúde, bem-
-estar social, treinamento vocacional e trabalho. O objetivo disso é 
promover apoio e gerar total eficácia à legislação educacional, reconhe-
cendo o princípio de igualdade de oportunidade para crianças, jovens e 
adultos com deficiências na educação primária, secundária e terciária, 
sempre que possível em ambientes integrados.
 � Para as crianças com necessidades educacionais especiais, uma rede 
contínua de apoio deveria ser providenciada, com variação desde a 
ajuda mínima na classe regular até programas adicionais de apoio à 
aprendizagem dentro da escola.
 � O treinamento pré-profissional deveria fornecer a todos os estudantes 
de pedagogia, de ensino primário ou secundário, orientação positiva 
frente à deficiência, desenvolvendo um entendimento daquilo que pode 
ser alcançado nas escolas por meio dos serviços de apoio disponíveis 
na localidade.
 � O treinamento especializado em educação especial deveria ser integrado 
com ou precedido de treinamento e experiência como uma forma regular 
de formação de professores.
 � A educação de crianças com necessidades educacionais especiais é uma 
tarefa a ser dividida entre pais e profissionais, pois aqueles necessitam 
de apoio para que possam assumir seus papéis de pais de uma criança 
com necessidades especiais.
 � O envolvimento comunitário deveria ser buscado no sentido de su-
plementar atividades na escola, de prover auxílio na concretização de 
deveres de casa e de compensar a falta de apoio da família.
 � A mídia possui papel fundamental na promoção de atitudes positivas 
frente à integração de pessoas portadoras de deficiência na sociedade. 
Ela deve contribuir para a superação de preconceitos e má informação e 
difundir com mais otimismo e imaginação as capacidades das pessoas 
portadoras de deficiência.
O objetivo dessas propostas é tornar a educação um direito que abranja real-
mente todas as pessoas, no sentido de dar visibilidade às pessoas com deficiência 
e garantir os seus direitos. Por meio de uma educação que inclua e integre, esses 
indivíduos alcançarão uma maior participação na sociedade.Isso ocorre por meio 
da escolarização, da prática da cidadania e da preparação e inserção dessas pessoas 
no mercado de trabalho, garantindo a igualdade de direitos e oportunidades.
7A Declaração de SalamancaA Declaração de Salamanca6
DECLARAÇÃO DE SALAMANCA. Salamanca: Nações Unidas, 1994. Disponível em: 
<http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/salamanca.pdf>. Acesso em: 06 dez. 2016
MENEZES, E. T. de; SANTOS, T. H. dos. Verbete declaração de Salamanca. In: MENEZES, 
E. T. de; SANTOS, T. H. dos. Dicionário Interativo da Educação Brasileira - Educabrasil. São 
Paulo: Midiamix, 2001. Disponível em: <http://www.educabrasil.com.br/declaracao-
-de-salamanca/>. Acesso em: 06 dez. 2016.
7A Declaração de SalamancaA Declaração de Salamanca6
 
Dica do professor
O vídeo apresenta uma breve discussão sobre as principais recomendações constantes na 
Declaração de Salamanca.
Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.
https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/cee29914fad5b594d8f5918df1e801fd/5de4a8a75b2b7adba6846c3a3673a9a7
Exercícios
1) A Declaração de Salamanca consiste em: 
A) Um documento internacional que propõe diretrizes para a implantação da educação especial 
inclusiva na escola regular.
B) Um acordo entre os países europeus que estabelece regras para a implantação da educação 
inclusiva.
C) Um documento internacional que estabelece diretrizes básicas para a implantação e o 
funcionamento de escolas especiais.
D) Um documento que estabelece a obrigatoriedade da oferta do ensino especial em escolas 
especiais.
E) Uma lei que delimita o investimento dos municípios, do Estado e da União na educação 
especial.
2) A Declaração de Salamanca proclama que: 
A) Todas as crianças possuem características, interesses, habilidades e necessidades de 
aprendizagem semelhantes.
B) As crianças com necessidades educacionais especiais devem ter acesso à escola regular, que 
deveria acomodá-las dentro de uma pedagogia centrada na criança, capaz de satisfazer a tais 
necessidades.
C) A implementação de sistemas e programas educacionais não necessita levar em conta a vasta 
diversidade de características e necessidades das crianças e dos adolescentes.
D) As escolas regulares que possuam orientação inclusiva não influem no combate a atitudes 
discriminatórias e não contribuem para a criação de comunidades acolhedoras.
E) As crianças com necessidades educacionais especiais têm direito à educação, contanto que 
seja em escolas especializadas para atendê-las.
3) De acordo com as orientações para ações em níveis regionais e internacionais contidas na 
Declaração de Salamanca, podemos afirmar que: 
A) A inclusão e a participação social são essenciais à dignidade humana, mas não fazem parte 
dos direitos humanos.
B) É somente dentro do contexto da escola especial que os alunos com necessidades 
educacionais especiais podem atingir o máximo progresso educacional de integração social.
C) O princípio fundamental da escola inclusiva é o de que todas as crianças devem aprender 
juntas, sempre que possível, independentemente de quaisquer dificuldades ou diferenças que 
elas possam ter.
D) Não se faz necessário que, dentro das escolas inclusivas, as crianças com necessidades 
educacionais especiais recebam qualquer suporte extra requerido para assegurar uma 
educação efetiva.
E) Os países que possuem poucas ou nenhuma escola especial não são, em geral, aconselhados a 
concentrar seus esforços no desenvolvimento de escolas inclusivas e serviços especializados.
4) Sobre a formação dos professores para a prática inclusiva, a Declaração de Salamanca afirma 
que: 
A) O recrutamento de professores que possam servir como modelo para crianças com 
deficiências não é uma prática aconselhada.
B) A preparação dos professores para que exercitem sua autonomia e apliquem suas habilidades 
na adaptação do currículo e da instrução no sentido de atender as necessidades especiais dos 
alunos é uma prática que deve ser feita na rotina da sala de aula.
C) Materiais escritos e seminários organizados para administradores locais, supervisores, 
diretores e professores não são muito úteis no sentido de desenvolver suas capacidades de 
prover liderança nesta área e de treinar o pessoal menos experiente.
D) A preparação apropriada de todos os educadores constitui-se um fator-chave na promoção 
de progresso no sentido do estabelecimento de escolas inclusivas.
E) Não se faz necessário o envolvimento ativo de pessoas com deficiência em pesquisa e em 
treinamento para os profissionais envolvidos em educação inclusiva.
5) Sobre o envolvimento da comunidade e a conscientização pública podemos afirmar que: 
A) A descentralização e o planejamento não favorecem maior envolvimento de comunidades na 
educação e no treinamento de pessoas com necessidades educacionais especiais.
B) A mídia não possui papel relevante na promoção de atitudes positivas frente à integração de 
pessoas portadoras de deficiência na sociedade.
C) Não é essencial que os políticos, incluindo os do nível da escola, reafirmem o seu 
compromisso para com a inclusão e promovam atitudes positivas entre as crianças, os 
professores e o público em geral, no que diz respeito aos que possuem necessidades 
educacionais especiais.
D) Não há a necessidade de que as organizações de pessoas portadoras de deficiências ou 
aquelas que possuam influência decisiva sejam convidadas a tomar parte na identificação das 
necessidades das pessoas com deficiência.
E) O envolvimento comunitário deveria ser buscado no sentido de suplementar atividades na 
escola, de prover auxílio na concretização de deveres de casa e de compensar a falta de apoio 
familiar.
Na prática
Você sabia que a implantação da educação inclusiva nos estabelecimentos de ensino brasileiro 
obedece às diretrizes propostas por vários documentos internacionais, sendo o principal deles a 
Declaração de Salamanca?
A LDB 9394/96 traz, na forma da lei, as metas e as propostas estabelecidas na Declaração de 
Salamanca como substrato para a implantação de políticas públicas, investimentos em educação 
inclusiva e para a formação dos profissionais da área da educação inclusiva, assim como orientações 
a respeito das práticas pedagógicas.
Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino!
Saiba +
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do professor:
Declaração de Salamanca
Sobre Princípios, Políticas e Práticas na Área das Necessidades Educativas Especiais.
Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.
Hospedar o aluno: dar acesso, permanência e participação
Veja esta apresentação da pedagoga Maria Teresa Égler Mantoan, no TEDx Talks, na qual ela 
aborda a importância de entender a inclusão nos ensinos básico e superior.
Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.
Público-privado no financiamento da educação especial: quem 
ganha e quem perde no mercado da benemerência?
Leia, no artigo a seguir, a respeito das disputas e negociações pelo fundo público no financiamento 
da educação especial.
Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.
http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/salamanca.pdf 
https://www.youtube.com/embed/C_soyoRgilo
https://preprints.scielo.org/index.php/scielo/preprint/view/4607/8842

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