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VMI EM PACIENTES NEUROCRÍTICOS AVE, TCE e lesão medular O QUE É VMI: É um método de suporte ventilatório para o paciente em insuficiência respiratória aguda ou crônica agudizada. OBJETIVOS: Manutenção das trocas gasosas; Diminuição do trabalho das musculaturas respiratórias; Evitar fadiga da musculatura respiratória; Diminuir o consumo de O2. VIAS AÉREAS: Intubação orotraqueal (ITO) VIAS AÉREAS: Intubação nasotraqueal (INT) VIAS AÉREAS: Cricotireotomia VIAS AÉREAS: Traqueostomia QUEM SÃO OS PACIENTES NEUROCRÍTICOS: São nomeados como pacientes neurocríticos, os pacientes que mostram insuficiência de um ou mais sistemas, com ataque do sistema neurológico. É utilizada a ventilação mecânica em pacientes neurocríticos, especialmente quando se tem comprometimento do nível de consciência, ou ainda, incapacidade de proteção das vias respiratórias. VENTILAÇÃO MECÂNICA EM NEUROCRÍTICOS: Regulação das pressões parciais de: - oxigênio (O2) - dióxido de carbono (CO2) . Controle da pressão intracraniana (PIC). Fatores de risco Nos pacientes neurocríticos o rebaixamento do nível de consciência é o principal fator de risco para broncoaspirações e infecções pulmonares Fase aguda do trauma A intubação endotraqueal e a ventilação mecânica tem um papel importante principalmente na fase aguda do trauma, uma vez que protege a via aérea, permite a sedação e evita a hipoxemia e a hipercapnia. AVE NA VMI: O mais indicado é que após feitos todos os exames de imagem, principalmente TC e de sangue e seja diagnosticado precisamente, o paciente seja levado a UTI. Para ter o controle da ventilação, controle da pressão arterial, controle da frequência arterial, controle da temperatura corporal e da glicemia. 2 Nos Centros de Atendimento de Urgência é seguido o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT). De acordo com o Hospital Sírio Libanês, as medidas terapêuticas, (em linhas gerais), são: • Contínuo monitoramento multiparamétrico nas primeiras 24 horas. • Contínuo monitoramento do nível glicêmico capilar. • Manter o indivíduo em decúbito elevado a 30º e com a temperatura corporal <38°C. • Preservar a saturação de oxigênio em 95% do modo pouco invasivo. • Proteger as vias aéreas com intubação orotraqueal (IOT). • Tratar a glicemia <60 mg /dl com infusão intravenosa de solução glicosada. • Tratar a hipovolemia e a hipotensão. • Preservar o paciente em jejum até os resultados diagnósticos definitivos. Segundo a diretriz de VMI de 2013, existem algumas recomendações para pacientes que tenham algum comprometimento do SNC: Troca gasosa - oxigênio Recomendação - Evitar hipoxemia em pacientes com lesão neurológica aguda, uma vez que leva ao aumento na morbidade e taxa de mortalidade Sugestão - Evitar hiperóxia em casos de encefalopatia anóxico-isquêmica Troca gasosa - gás carbônico Recomendação - Não utilizar hiperventilação profilática ou prolongada, e manter PaCO2 entre 35 e 40mmHg na fase aguda da injúria Recomendação - Indicar hiperventilação aguda em casos de herniação cerebral como tratamento de resgate. Recomendação - Monitorização de CO2 por capnografia. Na ausência desta, checar PaCO2 em gasometria com maior frequência na fase aguda. Sugestão - Nos pacientes com acidente vascular cerebral (AVC) isquêmico agudo, evitar PaCO2 TCE NA VMI: O Traumatismo Craniencefálico (TCE) é uma lesão não degenerativa ou congênita, causada por uma agressão ou iniciada por um processo de aceleração ou desaceleração de alta energia do cérebro dentro do crânio. - Pode ser provocado por acidentes de trânsito, quedas, agressões, perfuração por arma branca ou de fogo, grandes catástrofes e atividades esportivas. - Apresenta deficiências e incapacidades que podem ser temporárias ou permanentes. VENTILAÇÃO MECANICA INVASIVA Tem o objetivo: - Manutenção da vida e o não agravamento da lesão cerebral - Prevenir ou tratar atelectasia (colapso dos alvéolos pulmonares), - Otimizar a área de superfície de trocas gasosas - Reduzir trabalho respiratório - Promoverá a hiperventilação para reduzir a PIC na fase aguda CUIDADOS: - O “segundo trauma”, que é causado por hipóxia e/ou hipercapnia. - “terceiro trauma”, sendo após a hospitalização, devido a má assistência ventilatória, surgem picos de elevação de PIC (Pressão Intracraniana) agravando o edema cerebral. - Pode causar broncoaspiração, consequentemente pneumonias por aspiração. -É necessária a ventilação mecânica nos pós-traumas imediatos para que se possam regular os gases sanguíneos - Deve manter valores aceitáveis de oxigenação. - Posicionamento do leito, a cabeceira deve estar posicionada a 30º e a cabeça retificada, - Modalidades controladas a volume sejam utilizadas, pois garantem uma vasoconstrição encefálica reduzindo a Pressão Intracraniana. LESÃO MEDULAR NA VMI: LESÃO MEDULAR NA VMI: LESÃO MEDULAR NA VMI: FIO2 necessária para manter a SatO2 entre 93 a 97%; VC 6ml/kg/peso predito inicialmente; Modo assistido-controlado, ciclado a volume (VCV) ou ciclado a tempo e limitado á pressão (PCV), reavaliando nas primeiras horas de acordo com o quadro clinico; Regular FR, entre 16-20 incursões respiratórias por minuto (irpm), com fluxo inspiratório visando manter uma relação I:E em 1:2 a 1:3; Utilizar PEEP entre 5 e 10 cmH2O; Sensibilidade do ventilador deve ser ajustada para o valor mais sensível a fim de evitar autodisparo. De acordo com Barreto et al (2000), no II Consenso Brasileiro de Ventilação Mecânica, as complicações da ventilação mecânica são: Intubação traqueal Infecciosas Aparelho digestivo Cardiovasculares Metabólicas Neurológicas Neuromusculares Barotrauma e volutrauma COMPLICAÇÕES: O que é desmame ventilatorio? É o processo de transição da ventilação artificial para a espontânea, nos pacientes que permanecem em ventilação mecânica invasiva por mais de 24 horas. DESMAME: O protocolo utilizado para a retirada da ventilação mecânica: Os pacientes que apresentavam um quadro hemodinâmico estável; Escala de Coma de Glasgow > 8; Que necessitavam de oferta de oxigênio suplementar inferior á 40%; Que precisavam de uma PEEP (Pressão Positiva Expiratória Final) de 5 cmH20, sem sinais de febre nas últimas 12 horas; Hemoglobina maior ou igual á 7; Com necessidade de aspiração nasotraqueal superior á 2 horas; Apresentando força muscular respiratória satisfatória por meio da manovacuometria (Pressão Inspiratória Máxima < – 30 cmH2O e Pressão Expiratória Máxima > + 30 cm H2O); Com Índice de respiração rápida e superficial (IRRS) < 70; Sem dependência de sedativos; Apresentando uma relação PaO2/FiO2 superior á 150,; Com adequado balanço hídrico. Os métodos utilizados são: SIMV (ventilação mandatória intermitente sincronizada); PSV (pressão de suporte ventilatório); CPAP (pressão positiva e contínua nas vias aéreas); Tubo T. TÉCNICAS: VMI UTI TCE AVC isquêmico Traqueostomia Desmame Neurocrítico Comprometimento Motor Grupo: Bianca Graziella Inojosa Oliveira Galindo Juciane Thamires Barbosa Santos Laiane Araújo Luciene Farias Maria Eduarda Santana de Assunção Rafaele Bezerra de França Tayná Gabrielle Ferreira Yasmim Kellaynne da Silva Miranda
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