FP090-Trab-CO-

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FP090 – Avaliação de aprendizagem
Trabalho conv. Ordinária
Nomes e sobrenomes: 
Antonia Clea Alves Morais 
Francisca Martins Bezerra 
Priscila Silva Mendonça 
Sidennya Mercya Lima de Sousa Pires 
Código: 
BRFPMME4750730
BRFPMME4747303
BRFMME4747271
BRFPMME4747275 
Curso: Mestrado em Educação
Data: 30/04/2023
“EXPERIÊNCIA DOCENTE: CONSTRUÇÃO DE UM PLANO DE AVALIAÇÃO COM BASE NAS DIRETRIZES ESPECÍFICAS DOS CONTEÚDOS DO SITE EDUCACIONAL BRASILEIRO PORVIR”.
SUMÁRIO
Introdução...............................................................................................................................03
Avaliação Mediadora..............................................................................................................04
Avaliação Formativa...............................................................................................................04
Plano de Avaliação.................................................................................................................06
Considerações Finais.............................................................................................................08
Referências Bibliográficas......................................................................................................09
Anexos....................................................................................................................................10
INTRODUÇÃO
Refletindo as diferentes formas de aprendizagem em sala de aula, a avaliação deve ter como principal objetivo facilitar esse processo de regulação, capacitar os alunos a identificar suas próprias dificuldades e fornecer estratégias para que possam atravessá-las e superá-las. Essa evolução da aprendizagem do educando, vem sendo otimizada na relação professor x aluno e empregando as metodologias mais eficientes para a formação de um conhecimento significativo. Segundo De Aquino (2007), a aprendizagem refere-se à “aquisição cognitiva, física e emocional, e ao processamento de habilidades e conhecimento em diversas profundidades, ou seja, o quanto uma pessoa é capaz de compreender, manipular, aplicar e ou comunicar esse conhecimento e essas habilidades” De Aquino, (2007, p. 6). Fala que a aprendizagem requer mudanças, assim como na evolução humano, pois, Segundo; Illeris (2013), “qualquer processo, em organismos vivos, leva a uma mudança permanente em capacidades e que não se deva unicamente ao amadurecimento biológico ou ao envelhecimento” Illeris, (2013, p. 3). 
A avaliação é uma valiosa ferramenta de treinamento, que fornece dados importantes sobre as relações estabelecidas pelos alunos, entre conhecimento prévio e novas construções propostas pelo ambiente escolar.
Entretanto a apropriação do saber a construção do conhecimento do aluno e através do professor e de todos os demais mecanismos de conhecimento, como ação-reflexão-ação que acontece na sala de aula em direção a um saber alinhado, significativo, cheio de saberes diversos uma conexão aprofundada de vários aspectos como a compreensão do aluno sobre o objeto do conhecimento. Assim, para Chauí, “O confronto que se passa na sala de aula não se passa entre alguém que sabe um conteúdo (o professor) e alguém que não sabe (o aluno), mas entre pessoas e o próprio conteúdo, na busca de sua apropriação”. Chauí, (1980), in: Wachowicz, (1991,p.42). 
Portanto, é compreendido o quanto é mais complexo e muito mais amplo essa relação epistemológica, onde não essencial através de diálogos enquanto meio de comunicação verbal com o educando. 
1- AVALIAÇÃO MEDIADORA
Para Jussara Hoffman, a Avaliação Mediadora é Relação Dialógica na construção do conhecimento. O paradigma de avaliação que opõe ao paradigma sentencioso, chamado de classificatório é o que ela denomina de “Avaliação Mediadora.” Com um cenário da ação avaliativa, como uma das intervenções pela qual se estimularia a estruturação do saber. A ação professor e aluno tentando organizar seus pontos de vista, socializados ideias e experiências, reestruturando-as na formação eficaz do conhecimento. Para; Hoffmann, (1991, p.67), entende que tal, paradigma pretende opor-se ao modelo do “transmitir-verificar-registrar”, para evoluir no sentido de uma ação avaliativa reflexiva e desafiadora do educador em termos de contribuir, elucidar, favorecer a troca de ideias entre e com seus alunos, num movimento de superação do saber transmitido a uma produção de saber enriquecido, construído a partir da compreensão dos fenômenos estudados. O acontecimento gera na maioria das vezes, a reprodução muitas vezes mecanicamente de práticas avaliativas permissivas ou reprovativas que apresentam exorbitante índices de reprovação. Muitos professores nem percebem que estão agindo de forma inconscientes a reprodução de uma prática que não traz um resultando satisfatório. Assim, Hoffmann destaca em sua percepção de que os professores estariam considerando a concepção de avaliação mediadora uma ação complicada ou até mesmo impossível, pois essa ação exigiria deles mais tempo em contato com os seus alunos, em atendimentos individualizados, intensificando uma boa e clara comunicação por meio de explicações, mediações e intervenções.
Um dos grandes desejos de Hoffmann, é proferir uma importante investigação sobre o significado da avaliação enquanto relação dialógica na construção do conhecimento, priorizando a mediação sobre a informação na avaliação do aluno, buscando o entendimento da ação avaliativa dos professores.
2- AVALIAÇÃO FORMATIVA
Diante dos estudos, percebemos que tanto a Avaliação Mediadora com a Avaliação Formativa, estão em consonância e contesta a avaliação Tradicional uma vez que a avaliação tradicional se manifesta de forma unilateral, voltada a produção do conteúdo assimilado e não possibilita para os alunos apontarem os feedbacks aos professores a sobre suas aulas, oportunizando o mínimo de protagonismo no processo de aquisição do conhecimento. Entretanto, a avaliação Formativa, é uma atividade de natureza contínua e sistemática, que fornece informações sobre o processo educacional, a fim de reajustar os objetivos de ensino e aprendizagem, promover a revisão crítica de currículos, programas, métodos e recursos empregados, a fim de orientar os alunos, com feedback de seu próprio processo. Assim a avaliação foge do modelo tradicional e traz o aluno para o centro de sua formação com características bastante peculiares em sua “Avaliação Formativa” como: autoavaliação, nos testes tradicionais, seminários, simulados, trabalhos em grupo e individual, que são métodos utilizados por essa avaliação, que tem objetivo avaliar o desempenho dos alunos em determinadas matérias ou por períodos específicos. “A autoavaliação” é um método avaliativo diferente dos convencionais, pois, ela possibilita que os educandos sejam mais atuantes em seus processos de ensino- aprendizagem, pois é um processo simultâneo entre alunos e professores. Deste modo, encontramos maior comprometimento de ambos. O protagonismo é essencial, pois é um dos principais pilares da Base Nacional Comum Curricular- BNCC, perpassando por todos os níveis de ensino. Quando os alunos se auto avaliam, também estão participando da autogestão, organização da disciplina e sinceridade do aprendizado. “Os testes tradicionais” também podem ser usados como avaliação formativa, como tradicionais exames avaliativos, já que pelo método de avaliação formativa o erro é parte do processo e que pode ajudar no processo de ensino aprendizagem. “Os Seminários” também são um dos instrumentos avaliativos que promovem a auto avaliação e protagonismo dos alunos, uma estratégia eficiente e gera com que os alunos expressem sua opinião. “Os Simulados” também estão inseridos nos tipos de avaliação formativa não só para avaliar, como também para preparar os alunos para um exame ou prova específicas, como a do ENEM, que é uma alternativa para os alunos do ensino Médio, onde se direcionam para a escolha de sua profissão. “Os Trabalhos em Grupos e Individuais”estabelecem a curiosidade e o protagonismo dos alunos, onde eles aprendem a lidar com opiniões diversas e importantes auxiliando os colegas na pesquisa, estigando os alunos para que eles possam solicitar ajuda quando não compreenderem, orientando e promovendo a autonomia e oferecendo condições para que os alunos possam atuarem por si mesmo, apresentando o planejamento o que eles devem fazer, na apresentação dos grupos, que pode ser separado os assuntos como auto avaliação do aluno, avaliação do processo de ensino aprendizagem ou avaliação do professor do objetivo pedagógico esperado. Aprendemos em nossos estudos que temos inúmeras formas de avaliar com atividades apresentadas e fornecidas pelo Site Educacional Brasileiro Porvir, um” Plano de Avaliação” onde podemos utilizar várias possibilidades como portfólios virtuais, trabalhos reais, lideranças virtuais, desafios e games, como forma de avaliação educacional. Dessa forma, a avaliação formativa ocorre durantes o processo de ensino aprendizagem e seu principal objetivo é revelar as dificuldades e o progresso dos alunos. 
3- PLANO DE AVALIAÇÃO
Escolaridade: Ensino Fundamental
Ano Acadêmico: 6º, 7º e 8º Anos do Ensino Fundamental.
- Objetivos de Aprendizagem
 
· Perceber-se integrante, dependente e agente transformador do ambiente, identificando seus elementos e as interações entre eles, contribuindo ativamente para a melhoria do meio ambiente.
· Replanejar a partir do diagnóstico proposto nas novas mediações sobre o meu lugar.
· Saber utilizar diferentes fontes de informação e recursos tecnológicos para adquirir e construir conhecimentos;
· utilizar a linguagem para estruturar a experiência e explicar a realidade, operando sobre as representações construídas em várias áreas do conhecimento:
- Conteúdos a serem trabalhados de acordo com as seguintes disciplinas: Língua Portuguesa, História e Geografia.
· O turismo da Região Nordeste, (HISTÓRIA)
· Estudar a Região Nordeste do Brasil, território, clima, vegetação, relevo, população e PIB, (GEOGRAFIA)
· Leitura e interpretação de texto, (construção de textos coletivos e individual), LÍNGUA PORTUGUESA
- Habilidades da BNCC, Trabalhadas em Sequência.
(EF35LP15) Opinar e defender ponto de vista sobre tema polêmico relacionado a situações vivenciadas na escola e/ou comunidade, utilizando registro formal e estrutura adequada a argumentação, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto.
(EF04LP22) Planejar e produzir, com certa autonomia, verbetes de enciclopédia infantil, digitais ou impressos, considerando a situação comunicativa e o tema/ assunto/finalidade do texto.
(EF05H104) Associar a noção de cidadania com os princípios de respeito à diversidade, à pluralidade e aos direitos humanos.,
(EF05GE11) Identificar e descrever problemas ambientais que ocorrem no entorno da escola e da residência (lixões, indústrias poluentes, destruição do patrimônio histórico etc.), propondo soluções (inclusive tecnológicas) para esses problemas identificando o contexto da região nordeste.
- Trabalhos a serem desenvolvidos:
· Através da criação de sites e blogs, mostrar as belezas do nordeste com fotos de pontos turísticos da Região.
· Por meio do site, publicar toda a pesquisa feita sobre a Região Nordeste.
· Criar vídeos com os problemas ambientais nas adjacências da escola, mostrando soluções para o problema detectado, que é o grande acúmulo de Lixo, que a comunidade coloca todos os dias próximo a escola.
· Participação do grupo em conjunto, nas atividades realizadas dentro e fora de sala de instituição educacional.
· Organização de ideias e construção dos textos coletivos e individuais, utilizando todos os conteúdos trabalhados nas disciplinas de português, História e Geografia.
- Tipos de avaliação (de acordo com o conteúdo):
* Lideranças Virtuais: Estudantes mundo afora estão realizando trabalhos incríveis, Mas não na escola. Eles estão fazendo vídeos virais, escrevendo textos ou publicando seus próprios blogs etc. Considerado um paradigma atual, o problema é muitas escolas ainda não entenderam que podem contar com a internet e as tecnologias móveis para potencializar o talento de seus alunos. O que acaba acontecendo é que o mundo da escola e o virtual ficam totalmente separados e muitos talentos deixam de ser valorizados. Um exemplo que ilustra isso é o caso da menina Isadora Faber, que criou um blog para denunciar os problemas de sua escola e inspirou inúmeros Diários de Classe no Brasil. Já em uma matéria apresentada pelo Porvir, é possível saber como professores devem lidar com jovens talentosos. O que os alunos fazem no universo virtual podem e devem ser considerados nas disciplinas de comunicação e expressão.
*Portifólios virtuais – Os portifólios virtuais podem ser uma boa opção para que os estudantes reúnam suas produções – sejam músicas, desenhos, textos vídeos etc. Esses materiais podem ser hospedados em um blog, na internet da escoa ou até mesmo em programas gratuitos adotados pelo professor para compartilhamento de arquivos. Uma plataforma nova que pode ajudar os alunos a construírem seus portifólios. O Provir escreveu uma matéria sobre os blogs, que podem ser usados como portifólios online, são boas ferramentas para melhorar a escrita dos alunos e também ajudam professores a trabalhar temas como uso de mídias sociais, cidadania digital e direitos autorais.
- Descrição do plano de sala de Avaliação:
O trabalho será desenvolvido com alunos dos 6º,7º e 8º Anos, na construção de texto coletivo, associando a noção de cidadania com os princípios de respeito à diversidade, à pluralidade da Região Nordeste. Estudaremos também os Pontos Turísticos desta Região e as transformações Culturais e Sociais. Também será organizado meios de identificar e descrever problemas ambientais que ocorrem na adjacência da escola e das residências (lixões, destruição do patrimônio histórico etc.), propondo soluções (inclusive tecnológicas) para esses problemas identificando o contexto da região nordeste.
4- CONSIDERAÇÕES FINAIS
Os Tipos de Avaliação aplicada em Sala de aula trazem melhores práticas vindas do conhecimento partilhado dos estilos de aprender e ensinar permite ao educador uma melhor interação com o educando, o que trará resultados significativos para gerar mais aprendizagem. 
Contudo a Avaliação aplicada como instrumento na avaliação Mediadora e Formativa, ambas fogem do tradicional e traz o aluno para o centro da sua formação. Todavia em nossos estudos temos diversas formas de avaliar, como atividades listadas e fornecidas pelos critérios de Avaliação do Porvir onde em nosso trabalho escolhemos Lideranças Virtuais e portifólios virtuais: Criando site, blogs com fotos de pontos turístico da Região Nordeste, publicando toda a pesquisa feita sobre a região nordeste, produzindo vídeos com problemas ambientais no entorno da escola sugerindo soluções para o problema encontrado. Usando o portifólio daremos ênfase a escrita com meio de comunicação unindo imagens e textos, que farão com que haja entendimento sobre as imagens apresentadas. Assim, o professor conhecendo o aluno poderá adaptar o estilo de ensinar para as preferências e, ao mesmo tempo, preparar o ensino em função de estilos opostos para estimular o desenvolvimento de competências e habilidades que podem ser desenvolvidas nos alunos. No Plano de Avaliação realizado em uma aula show, com recursos inovadores, mas desencontrados com os objetivos de aprendizagem e os estilos dos educandos pode diminuir a eficácia das aulas. Vale investir em atualizar as estratégias didáticas em geral, sem se conformar com a mesma aula, a fim de aperfeiçoar a participação e a interação educador-educando na tarefa de ensino-aprendizagem.
5- REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
FUNIBER, Avaliação da Aprendizagem, 2023
BNCC - http://basenacionalcomum.mec.gov.br/
 DCRC - Documento Curricular Referencial do Ceara 
CHAUÍ e WACHOWICK, Chauí. Marilena. O que é ideologia. 2ª Edição: São Paulo, Editora: Brasiliense,1980. Coleção primeiros passos. Wachowski 1991,O Método
Didático Editora: Papirus Porto Alegre 1991.
DE AQUINO, C. Como aprender: Andragogia e as habilidades de aprendizagem. 1ª Ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.
JUSSARA HOFFMANN “Avaliação Mediadora”: Uma prática em construção da pré-escola a Universidade. Porto Alegre; Editora: Mediação (1991)
KNUD. Illeris, Teoria	Contemporâneas de Aprendizagem. 1º Edição Editora: Penso,2013, p.16 página.280
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6- ANEXOS
6.1 - Plano de Aula: Ensino Fundamental II.
Disciplina: L. Portuguesa, História e Geografia
Tema da aula: Conhecendo a história da Região Nordeste
Objetivo Geral
· Levar os alunos a conhecerem a história do lugar onde eles habitam, Cultura e a história da comunidade contando a partir de investigações, despertando o seu interesse da pesquisa e tornando-o sujeito de sua própria história.
· Trabalhando também a interdisciplinaridade entre as disciplinas de Português, Geografia e história.
Objetivos Específicos
· Refletir sobre possibilidades de mudança e aprofundamento através da interdisciplinaridade.
· Perceber-se integrante, dependente e agente transformador do ambiente, identificando seus elementos e as interações entre eles, contribuindo ativamente para a melhoria do meio ambiente.
· saber utilizar diferentes fontes de informação e recursos tecnológicos para adquirir e construir conhecimentos;
· utilizar a linguagem para estruturar a experiência e explicar a realidade, operando sobre as representações construídas em várias áreas do conhecimento
· Replanejar a partir do diagnóstico proposto nas novas intervenções sobre o meu lugar.
Procedimentos Didáticos
· Apresentação oral sobre o conteúdo que abrange o tema, e vídeos com fotos sobre como era e como é hoje a Região Nordeste;
· Diálogos sobre a Região Nordeste atualmente, fazendo uma ligação entre passado e presente.
· Entrevista com moradores da comunidade, para colher dados quais foram as mudanças ocorridas no decorrer dos anos em relação a espaço economia, turismo, etc.
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