PIM V NOTA 10

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UNIVERSIDADE PAULISTA
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA
GESTÃO PÚBLICA
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR V
Prefeitura Municipal da Estância Turística de Joanópolis
Telma Ione de Oliveira Tavares Lins – RA 0457211
José Valdemir Lins – RA 0457276
Alan de Lima dos Santos – RA 2130012
Joanópolis - SP
2022
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UNIVERSIDADE PAULISTA
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA
GESTÃO PÚBLICA
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR
Prefeitura Municipal da Estância Turística de Joanópolis
Projeto Integrado Multidisciplinar V Para
obtenção do título de tecnólogo em
Gestão Pública apresentado à
Universidade Paulista – UNIP Professor
orientador: José Nunes
Joanópolis
2022
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RESUMO
Este trabalho, Projeto Integrado Multidisciplinar, tem por finalidade
desenvolver a pesquisa acadêmica, ampliando os conhecimentos sobre análise e
encaminhamento de projetos públicos, matemática financeira e captação e
gerenciamento de recursos, analisando conceitos, práticas e técnicas utilizadas
na administração pública. No sistema de informação no setor público, será
investigado e analisado de que forma são elaborados os planejamentos
operacionais, táticos e estratégicos com a análise dos projetos e a utilização dos
recursos disponíveis, bem como a administração de suas finanças. Os métodos e
pesquisas referentes a este trabalho foram coletados na própria administração da
prefeitura de Joanópolis, com o Sr. Rodrigo Furquim, secretário municipal de
Administração e Finanças, que cordialmente nos prestou com clareza as
informações necessárias para o desenvolvimento deste trabalho.
Palavras-chave: Projetos, Recursos, Administração, Gestão Pública
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 1
2. REFERENCIAL TEÓRICO 2
2.1. Análise e encaminhamento de projeto 3
2.1.1. Projeto 3
2.1.2. Gerenciamento de projetos 3
2.1.2.1. Riscos e incertezas 4
2.2. Matemática Financeira 5
2.2.1 Juros 5
2.2.1.1 Taxa de juros 5
2.2.1.1.1. Porcentagem 6
2.2.1.2. Juros simples 6
2.2.1.3. Juros Composto 6
2.2.1.4. Amortização 7
2.3 Captação e Gerenciamento de Recursos 7
2.3.1. Captação de Recursos 8
2.3.2. Planejamento 8
2.3.3. Gerenciamento de Recursos 9
3. ESTUDO DO CASO 10
3.1. Descrição da Organização 10
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS 12
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 14
1. INTRODUÇÃO
É imprescindível que a administração pública desenvolva e amplie o
gerenciamento e a análise de seus projetos, a fim de alcançar resultados positivos
e satisfatórios, uma vez que é constante o crescimento de desafios no setor da
gestão pública em atender à grande demanda gerada pelas necessidades de
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diversas áreas como: educação, saúde, habitação, transporte, turismo, segurança
pública, infraestrutura, esporte, lazer e serviços de assistência social. E para se
alcançar este objetivo, deve-se adotar políticas públicas mais eficientes com
projetos mais bem elaborados, desenvolvidos e executados.
Nesse sentido, segundo a Constituição Federal de 1988, em seu artigo 37,
a Administração Pública direta e indireta de qualquer dos poderes da União dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, obedecerá aos princípios da
legalidade, da impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência, e baseado
nesses princípios, os administradores da Prefeitura de Joanópolis têm executado
a prestação dos serviços.
Sendo assim, neste trabalho serão expostos conceitos sobre análise e
encaminhamento de projetos públicos, captação e gerenciamento de
recursos, e os processos de avaliação financeira em função das necessidades
coletivas.
2. REFERENCIAL TEÓRICO
Atualmente, o tema Análise e Encaminhamento de Projetos tem se tornado
um dos maiores focos de discussão, principalmente no setor da Gestão Pública. E
para atender melhor à necessidade da população, a administração pública
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vem continuamente aprimorando suas técnicas de gerenciamentos para
atingir a qualidade na prestação de serviços.
Inobstante, partindo desse princípio, uma das formas aplicadas para
aprimorar as técnicas de trabalho na área pública, foi a inserção da análise de
projetos por meio da medida adotada pelo Governo Federal quanto à exigência da
elaboração de projetos para a liberação de verbas para atender à demanda dos
Municípios conforme dispõe a seguir:
Art. 165, § 5º; IX - “a instituição de fundos de qualquer natureza,
sem prévia autorização legislativa. § 1º - Nenhum investimento cuja
execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado
sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a
inclusão, sob pena de crime de responsabilidade”.
Desde então, todas as redes públicas municipais passaram a
desenvolver o PPA (plano plurianual), a LDO (lei das diretrizes orçamentárias) e
a LOA (lei orçamentária anual).
Para o Professor José Alfredo Pareja Gomes de La Torre é através dos
projetos públicos que o Estado pode encaminhar recursos aos municípios, a fim de
atender às necessidades e interesses da sociedade.
Vale ressaltar que a preocupação com a qualidade dos serviços prestados
na gestão pública, atualmente, está sendo equiparada ao setor privado, uma vez
que temos uma população mais consciente de seus direitos e consequentemente
mais exigente.
E sendo assim, se levanta a necessidade de inovar e melhorar a qualidade
dos serviços, com melhor elaboração, análise de projetos e com a aplicação mais
específica dos recursos captados, atendendo assim à demanda da comunidade
com serviços de qualidade.
2.1. Análise e encaminhamento de projeto
A análise e encaminhamento de projetos é uma atividade cada vez mais
explorada no cotidiano das empresas, tanto públicas quanto privadas. A análise
de projetos pode ser definida como a avaliação minuciosa e intensa de um
empreendimento a ser realizado, com intuito de compreender todos os detalhes
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envolvidos na sua elaboração. Essa análise determinará quais as opções entre as
diversas possibilidades ou parâmetros para a tomada de decisões.
A importância dessa estratégia está em aumentar a eficiência do planejamento
e execução de projetos, convergindo para objetivos estratégicos e a maximização
na utilização dos recursos captados.
2.1.1. Projeto
Segundo Vargas, “o projeto é um empreendimento não repetitivo, caracterizado por
uma sequência clara e lógica de eventos, com início, meio e fim, que se destina a atingir um
objetivo claro e definido, o qual é conduzido por pessoas dentro dos parâmetros predefinidos
de tempo, custos e recursos envolvidos com qualidade”. Já na designação do
PMBOK, um projeto é um esforço temporário empreendido para criar um produto,
serviço ou resultado exclusivo.
Na administração pública, a gestão de projetos é de extrema importância,
uma vez que traz possibilidades de inovação no setor público com padronização
de ações e metodologias, além de indicadores distintos na esfera administrativa.
Sendo assim, na gestão pública, os projetos são direcionados diretamente
ao benefício da sociedade, com geração de rendas, fornecimento de bens e
serviços que possam aumentar o bem-estar geral da coletividade.
Destarte, oportuno registrar que, atualmente muitas empresas baseiam
seus projetos no PMBOK, o que tem surtido efeitos excelentes no
gerenciamento de projetos.
2.1.2. Gerenciamento de projetos
Sob o ponto de vista de Frame (1994) o gerenciamento de projetos é a arte
de coordenar atividades com o objetivo de atingir as expectativas dos
stakeholders, que são as partes interessadas do projeto, e todos os envolvidos no
processo. Ainda para muitos autores o gerenciamento de projetos é uma área
profissional praticamente nova, pois várias empresas, tanto privadas quanto
públicas, estão em busca de novos métodos de administração nos quais o
conhecimento, a capacitação, as metodologias, as práticas e ferramentas
utilizadas, são fundamentais para um bom desempenho dos projetos, atendendo
assim às necessidades da organização em prestar serviços de qualidade.
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No desenvolvimento de projetos podem haver diversos casos de
incertezas, muitas vezes ligadosàs estimativas de custos e prazos dos projetos,
fatores determinantes que geram a necessidade de uma maior preocupação com
a análise e a gestão de riscos envolvidos no projeto.
Alencar e Schmitz (2012, doc. 583) conceituam fator de risco de um projeto
como “[...] qualquer evento que possa prejudicar, total ou parcialmente, as
chances de sucesso do projeto, isto é, as chances de o projeto realizar o que foi
proposto dentro do prazo e fluxo de caixa que foram estabelecidos”.
2.1.2.1. Riscos e incertezas
Para que um projeto obtenha sucesso é necessário a análise dos riscos e
incertezas envolvidos, uma vez que estes são requisitos fundamentais para um
projeto bem gerenciado.
As incertezas por sua vez estão intimamente ligadas ao dia a dia de um
projeto e devem ser consideradas quando se projeta um futuro com objetivos
satisfatórios.
E é imprescindível que os gerentes de projetos elaborem estimativas mais
exatas dos recursos, custos e retornos esperados nos projetos sob sua
responsabilidade, mesmo sabendo que geralmente o nível de incertezas seja
grande.
Com o objetivo de auxiliar o desenvolvimento de projetos através do
gerenciamento, em 1996 foi criado pelo Project Management Institute (PMI) o guia
PMBOK.
E seu estilo de gerenciamento de projetos podem ser aplicados
praticamente em todas as formas de projeto, por tratar-se de um guia de caráter
generalista, isto é, que não se atém a apenas uma área de conhecimento,
permitindo assim que a abordagem de gerenciamento seja mais elaborada.
2.2. Matemática Financeira
O estudo da linguagem matemática é imprescindível no ramo da
administração pública, uma vez que a função desse setor é lidar com o dinheiro
do contribuinte, representado pelo município.
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Segundo Araújo (1992, p. 13), a matemática financeira é um ramo da
matemática aplicada, mais precisamente o ramo da matemática que estuda o
comportamento do dinheiro no tempo”, já Hazzan e Pompeo (2004, p. 1) afirmam
que “a matemática financeira visa estudar o valor do dinheiro no tempo [...].”
Então pode-se concluir que matemática financeira nada mais é que um
conjunto de conhecimentos que estuda a mudança de valor do dinheiro com o
decorrer do tempo, e que nesta disciplina se aplicam os conceitos de finança
como juros, taxa de juros, porcentagem, juros simples, juros compostos etc.
2.2.1 Juros
De acordo com o dicionário Aurélio (2013), juros significa prêmio de dinheiro
emprestado, ou seja, representam a remuneração de qualquer título, atribuída ao
capital. Conforme Castanheira e Serenato (2014, p.19) “o Regime de
Capitalização é que determina a forma de se acumular os juros”, e na concepção
de Gimenez (2009), as operações financeiras são baseadas em duas formas de
capitalização: a simples e a composta.
Segundo Castanheira e Serenato (2008), o juro é calculado por intermédio de
uma taxa percentual aplicada sobre o capital que sempre se refere a uma unidade
de tempo, como dia, mês, bimestre, semestre, ano etc.
2.2.1.1 Taxa de juros
Taxa de juros trata-se do índice que estabelece o valor do juro e pode ser
definida como a razão entre os juros, pagável ou cobrável, no final de um período
de tempo e o dinheiro devido no início do período.
A taxa de juros pode ser fixa ou variável e indica qual a porcentagem em
que um capital é investido numa unidade de tempo. Segundo Mathias e Gomes
(2013), a Taxa de Juros é determinada por meio de um coeficiente referido a um
intervalo de tempo. Este coeficiente corresponde à remuneração do capital
empregado por um prazo igual àquele da taxa. A taxa de juros é a relação entre o
capital emprestado e o juro devido.
2.2.1.1.1. Porcentagem
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Há mais de dois mil anos, a porcentagem já era utilizada para cálculos
matemáticos. Na cidade de Roma eram cobrados impostos denominados
“Centésimo Verum Venalium”, dando origem ao termo “Porcentagem” e segundo
Jacques (2010, p. 168), “a palavra porcentagem ou percentagem significa,
literalmente, por cento, isto é, por centésimo.
E sendo assim, os cálculos de porcentagem tiveram grandes expansão no
mundo da matemática, originou o símbolo % para representação dessa operação.
2.2.1.2. Juros simples
Segundo Samanez (2010), o regime de capitalização simples no qual os
juros incidem apenas sobre o capital, não gerando capitalização de juros, ou seja,
não é cobrado juro sobre juro, fazendo com que a evolução da dívida ou
montante, seja linear.
E para cálculo dos juros simples utiliza-se a fórmula:
J = c. i .t Onde J = Juros
c = Capital
i = taxa de juros
t = tempo
2.2.1.3. Juros Composto
Para Ferreira (2019, p.42), no regime de juros compostos há capitalização
de juros sobre juros, onde os juros capitalizados em um período são acrescidos
ao valor principal e produzem juros nos períodos seguintes. Onde a taxa de juros
incide sobre o valor aplicado e sobre o valor dos juros ganhos a cada período de
capitalização.
E para cálculo dos juros compostos utiliza-se a fórmula:
M = c . (1 + i)n
2.2.1.4. Amortização
De acordo com Raymundo e Franzin, 2003, “amortização é um processo
financeiro pelo qual uma obrigação (ou o principal) é sanada progressivamente
por meio de pagamentos periódicos, de tal forma que, ao término do prazo
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estipulado, o débito seja liquidado”. Também pode-se dizer que a amortização é o
processo de adiantamento do pagamento de operações de financiamentos a fim
de quitar a dívida, no qual é preciso incluir o conceito de valor atual e futuro.
Tem se vários sistemas de amortização e dentre eles os principais são:
● Sistema de amortização constante (SAC): a amortização da dívida é
constante e igual em cada período.
Sistema francês (PRICE): as prestações são iguais
● Sistema de amortização misto (SAM): os pagamentos são as médias
dos sistemas SAC e PRICE.
● Sistema americano (SAA): pagamento no final com juros calculados
período a período.
● Sistema de amortização crescente: sistema misto de cálculos do
SFH, onde utiliza-se a metodologia do SAC, mas sem adicionar o
valor da TR (Taxa Referencial).
● Sistema de pagamentos variáveis: vários pagamentos diferenciados.
Em todos os sistemas de amortização, cada parcela é a soma do valor
amortizado com os juros do saldo devedor.
2.3 Captação e Gerenciamento de Recursos
A captação de recursos é considerada uma atividade estratégica no ramo
de obter recursos financeiros para a realização das funções institucionais.
Na prática desta atividade necessita de planejamento e gerenciamento
orientados, diversificados, qualificados e objetivos, com a finalidade de diminuir
riscos de falta ou de uso indevido desses recursos no atendimento de todas as
necessidades financeiras da instituição.
2.3.1. Captação de Recursos
É notório que a captação de recursos é de suma importância na
administração do setor público, pois é através desses recursos que são atendidas
as demandas da sociedade.
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Segundo Rabelo (2013), a captação de recursos é o modo de identificar
oportunidades e viabilizar seu aproveitamento, seja através de recursos
financeiros, humanos, tecnológicos, materiais ou imateriais podendo voltar-se
para o apoio direto à instituição como um todo, para temas específicos de
interesse da instituição, para regiões selecionadas, ou para projetos.
Para Santos (2019),” a captação de recursos indica um processo e não
uma atividade extra, e deve ser planejado antes de se executar uma ação. O
processo está diretamente ligado às etapas de planejamento”, ou seja, a captação
de recursos está sempre relacionada a um planejamento.
2.3.2. Planejamento
Para melhor compreensão do quanto a ser aduzido, oportuno trazer à baila
que, o planejamento consiste na criação de um plano que otimize o alcance de um
objetivo, preparando e organizando as tomadas de decisões na execução dos
serviços de maneira mais efetiva, transformando estratégias em resultados
favoráveis e que tragam satisfação aos stakeholders.
Na concepção de Chiavenato (2004), o planejamento consiste na tomada
prévia dedecisões sobre o que fazer antes de uma ação ser necessária sob o
aspecto formal e que o planejamento se constitui na primeira função do processo
administrativo, permitindo a instituição dos objetivos organizacionais em função
dos recursos necessários para atingi-los de forma eficaz.
Já para Drucker (REZENDE, 2008, p. 18), o planejamento é o processo
contínuo de tomar decisões atuais que envolvam riscos, organizar
sistematicamente as atividades necessárias para execução dessas decisões e
medir o resultado dessas decisões em confronto com as expectativas alimentadas.
Na concepção de Maximiano (2004, p. 131), o Planejamento é o processo
de tomar decisões sobre o futuro. As decisões que procuram, de alguma forma,
influenciar o futuro, ou que serão colocadas em prática no futuro.
A elaboração do planejamento estratégico é peça fundamental para a
continuidade operacional da organização, ele estabelece a diretriz para onde a
empresa quer chegar, destacando seus objetivos e metas e qual a direção a ser
tomada. Sendo também responsável por gerar indicadores para acompanhar o
nível de desempenho no mercado, bem como as práticas de gestão interna da
empresa.
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2.3.3. Gerenciamento de Recursos
O gerenciamento de recursos é um fator decisivo em qualquer operação
que objetiva ao sucesso.
Nesta atuação deve-se analisar, documentar e definir bem os recursos
necessários à realização do projeto, para que tenha aproveitamento dos recursos
em sua totalidade e assim evitar orçamentos deficitários e gastos desnecessários.
Portanto é fundamental que os gestores de recursos atentem para os
métodos operacionais, compreendendo a importância e o impacto que a captação
e a alocação de recursos têm no âmbito da administração financeira.
3. ESTUDO DO CASO
3.1. Descrição da Organização
A Prefeitura da Estância Turística de Joanópolis se encontra no centro da
cidade folclórica de Joanópolis, conhecida como a “Terra do Lobisomem”. O
município de Joanópolis pertencente ao Estado de São Paulo, tendo 375,1 km² de
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extensão territorial e, segundo o último censo realizado, contava com 13.220
habitantes e uma densidade demográfica de 35,1 habitantes por km². A
prefeitura de Joanópolis está situada à Rua Francisco Wolhers, nº. 170 – Centro
Na administração da Prefeitura da Estância Turística de Joanópolis segue
uma hierarquia onde o poder executivo é dirigido pelo Prefeito Municipal Adauto
Batista de Oliveira e auxiliado pelo Vice-Prefeito Walter Ricanelo Filho e pelos
demais órgãos estipulados por lei.
Assim, cabe ao prefeito, através do planejamento dos recursos previstos
nas leis federais como o Plano Plurianual (PPA), Lei de Diretrizes Orçamentárias
(LDO), e Lei Orçamentária Anual (LOA), administrar e decidir onde aplicar os
recursos captados na arrecadação de impostos, taxas, IPTU, ISS e recursos
recebidos através das transferências do Estado e da União.
A equipe administrativa da prefeitura de Joanópolis objetiva ao atendimento
das necessidades do contribuinte, ao melhor aproveitamento dos recursos
disponíveis, ao controle das finanças e principalmente à qualidade dos serviços
prestados, bem como à melhoria do atendimento ao cidadão, pois a gestão deste
setor acredita que o fortalecimento da economia reflete no desenvolvimento do
município. A administração participa ativamente nos processos de planejamento,
liderança, organização, controle dos colaboradores, gestão e alocação de
recursos disponíveis, a fim de alcançar objetivos satisfatórios.
Os recursos captados pela prefeitura passam pelo setor de administração e
finanças e posteriormente são destinados à execução de projetos sociais, saúde,
educação, cultura, esporte, eventos, lazer, turismo, infraestrutura, obras,
saneamento básico, iluminação e muitas outras atividades que estão dentro das
despesas orçamentárias.
A captação de recursos deste município não se limita apenas à obtenção
de arrecadação e transferências do Estado e da União, mas também conta com o
investimento de empresas através de parceria e incentivo fiscal.
A prefeitura de Joanópolis encontra-se livre de ônus em relação a
empréstimos e financiamentos, uma vez que atualmente tem trabalhado em
parceria com municípios vizinhos em áreas que necessitam de um maior
dispêndio financeiro, tem-se como exemplo a aquisição de máquinas agrícolas.
Levando em consideração que na gestão deste município não há dívidas
de empréstimos ou financiamentos, não há como exemplificar os sistemas de
amortização aplicados nesses sistemas.
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4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
A elaboração deste Projeto Integrado Multidisciplinar foi baseada nas
disciplinas elencadas no 2º bimestre, referentes à Análise e Encaminhamento de
projetos públicos, matemática financeira e captação e gerenciamento de recursos.
Na prática do planejamento estratégico da Prefeitura Municipal de
Joanópolis, verificou-se que a administração dos recursos independe da vontade
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do dirigente em sua aplicação, uma vez que a elaboração dos projetos está
embasada na lei, determinada pela Constituição Federal de 1988, através do PPA,
LDO e LOA. Joanópolis tem atuado dentro dos padrões estabelecidos por lei, bem
como seguido um foco definido e alinhado às políticas governamentais, obtendo
resultados significativos para o atendimento das necessidades populacionais.
Quanto ao gerenciamento de projetos, seria interessante adotar métodos
flexíveis de atuação na coordenação e execução de projetos juntamente com os
agentes envolvidos e os recursos disponíveis para atender a demanda do
município.
Nesta pesquisa ficou evidente a importância do planejamento e do
gerenciamento dos recursos captados (pelas arrecadações do município e
transferências obtidas do Estado e da União), a fim de reduzir os riscos que
possam comprometer a qualidade dos serviços e o atendimento das necessidades
da população, atentando sempre para a identificação de problemas e tomadas de
medidas solucionáveis para a obtenção das metas esperadas através de um
trabalho qualificado e a diminuição da desigualdade social.
Embora a prefeitura deste município siga as normas determinadas por lei,
ainda há um déficit na organização da instituição fazendo-se necessário a adoção
de métodos mais modernos em planejamento e análise de projetos.
Entretanto, mesmo com algumas falhas na gestão pública de Joanópolis, o
foco principal dessa administração tem sido o contribuinte, e os gestores têm se
esforçado para manter sob controle todas as despesas e gastos do município para
evitar o endividamento além disso estão cada vez mais empenhados em fazer o
melhor para obter maior qualidade nos serviços prestados e a satisfação da
comunidade.
No que tange à matemática financeira, ainda dentro deste contexto
podemos mencionar a captação de recursos através da coleta de impostos como
IPTU, ITR, IRRF, ITBI, ISS, além de taxas de inspeção, controle e fiscalização,
dentre outros.
Sendo assim a prefeitura de Joanópolis, no intuito de trazer melhorias para
o Município, realizou uma revisão tributária do IPTU e a atualização da planta
genérica dos imóveis utilizando métodos de cálculos baseados em juros e
porcentagem, e com essa medida aumentou a captação de recursos para a
Cidade.
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Na administração pública é imprescindível que haja investimentos de
qualificação profissional dos colaboradores, a fim de obter melhoria no
planejamento dos projetos, bem como a sua execução e consequentemente
eliminar déficits no aproveitamento dos recursos captados.
Concluindo, toda gestão pública tem por obrigatoriedade trabalhar de
acordo com a LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal), articulando sua gestão
política e social de maneira clara e objetiva, a fim de tornar seus serviços mais
eficientes e qualificados.
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