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Universidade Tecnológica Federal do Paraná _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ Cálculo Diferencial e Integral 1 Integrais Angela Olandoski Barboza 65 12 Estudo das Integrais Indefinidas 12.1 Introdução Dada uma função )x(f , vamos estudar como encontrar uma função )x(F tal que a sua derivada seja igual a )x(f , isto é: )x(f)x('F = 12.2 Primitiva de uma Função Definição: Diz-se que a função )x(F é uma primitiva da função )x(f sobre o segmento ]b,a[ se, em todo o ponto deste segmento tivermos a igualdade )x(f)x('F = . Exemplo Determinar uma primitiva da função 2x)x(f = . Solução Verifica-se imediatamente, segundo a definição, que a primitiva procurada é 3 3x )x(F = pois, 2 3 3 3 x x )x(F dx d == . Mas, 1 3 3 += x )x(F também é uma primitiva, assim como 2 3 3 −= x )x(F . Podemos observar que C x )x(F += 3 3 , com ℜ∈C é a forma ideal para expressar a primitiva de 2x)x(f = , pois 2 3 3 xC x dx d = + . Teorema Se )x(F1 e )x(F2 são duas primitivas da função )x(f sobre o segmento ]b,a[ , a sua diferença é uma constante. Demonstração Temos, em virtude da definição da primitiva que )x(f)x('F )x(f)x('F = = 2 1 (1) para qualquer x do segmento ]b,a[ . Façamos )x()x('F)x('F ϕ=− 21 (2) Usando (1), temos: Universidade Tecnológica Federal do Paraná _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ Cálculo Diferencial e Integral 1 Integrais Angela Olandoski Barboza 66 021 =−=− )x(f)x(f)x('F)x('F Fazendo agora, a derivada de )x(ϕ em (2), temos: [ ] 021 21 =−= −= )x('F)x('F)x(' ')x(F)x(F)x(' ϕ ϕ Logo, 0=)x('ϕ Usando o formulário de derivadas e a definição de primitiva de uma função, temos que C)x( =ϕ Para provar que )x(ϕ é uma constante, aplicamos, aplicamos o teorema de Lagrange. Sendo )x(F)x(F)x( 21 −=ϕ , ela é contínua e derivável em ]b,a[ . Então, para todo ]b,a[x∈ , temos: ( ) )d('.ax)a()x( ϕϕϕ −=− onde xda << Como 0=)d('ϕ , temos: 0=− )a()x( ϕϕ e )a()x( ϕϕ = Assim, a função )x(ϕ é igual à )a(ϕ em qualquer ponto do segmento ]b,a[ . Logo, C)a( =ϕ e temos: C)x(F)x(F =− 21 Definição Chama-se Integral Indefinida da função )x(f e denota-se por ∫ dx)x(f à toda expressão da forma C)x(F + , em que )x(F é uma primitiva de )x(f . Assim, por definição temos: ∫ =+= )x(f)x('FseC)x(Fdx)x(f Exemplo Sejam as funções 12 += xy , 52 −= xy e ℜ∈+= C,Cxy 2 . Suas diferenciais são: xdxdy 2= , xdxdy 2= e xdxdy 2= , respectivamente. Notamos que as funções dadas diferem apenas no termo constante e têm a mesma diferencial xdxdy 2= . Então: ∫ ∫ +== Cxxdxdy 22 12.2.1 Significado Geométrico da Constante de Integração Exemplo Seja x)x(f 2= . Sabemos que ( ) ( ) xdx)x(Fdoudx)x(f)x(Fd)x(F dx d )x(f 2==⇒= . Integrando, temos Cxxdx +=∫ 22 . Universidade Tecnológica Federal do Paraná _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ Cálculo Diferencial e Integral 1 Integrais Angela Olandoski Barboza 67 12.3 Propriedades P.1 Uma integral não se altera quando o fator constante é considerado antes ou depois do sinal de integral. Assim: ∫ ∫= dx)x(f.adx)x(f.a Exemplo ∫ ∫ +=+== CxC x .xdx.xdx 2 2 2 2 444 P.2 A integral de uma soma de diferenciais é igual à soma das integrais destes diferenciais. Assim: ( )∫ ∫ ∫ ∫−+=−+ dtdvdudtdvdu A integral da soma é igual à soma das integrais. Exemplo: ( )∫ ∫ ∫∫∫ ∫∫ =−+=−+=−+ dxdxxdxxdxdxxdxxdxxx 643643643 323232 CxxxCxC x .C x . +−+=+−+++= 66 4 4 3 3 4332 4 1 3 12.4 Integrais Imediatas 12.4.1 ∫ dxxn Seja a função C n x y n + + = + 1 1 , com 1−≠n . dxxdydx n x).n( dy n n =⇒ + + = −+ 1 1 11 22 += xy 12 += xy 2xy = 12 −= xy 22 −= xy Universidade Tecnológica Federal do Paraná _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ Cálculo Diferencial e Integral 1 Integrais Angela Olandoski Barboza 68 ⇒=⇒=∫ ∫∫ dxxydxxdy nn C n x dxx n n + + = + ∫ 1 1 , com 1−≠n Exemplos 1) ∫ −+−+− dxxx x xxx 2 1 568 3 23 2) ( )( )∫ +− dxx.x 2323 3) ( )∫ dxx32 12.4.2 ∫ += Cxx dx ln Seja a função Cxy += ln ∫ ∫∫ ⇒=⇒=⇒= x dx ydx x dydx x dy 11 ∫ += Cxx dx ln Exemplo ∫ =dxx 6 12.4.3 Introdução sob o Sinal da Diferencial Seja calcular a integral ∫ dxxf )( . Fazemos a mudança de variável )(tx ϕ= , onde )(tϕ é uma função contínua, bem como a sua derivada e inversível. Então dttdx )('ϕ= e demonstra-se que é válida a expressão: [ ]∫ ∫= dtttfdxxf )('.)()( ϕϕ Universidade Tecnológica Federal do Paraná _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ Cálculo Diferencial e Integral 1 Integrais Angela Olandoski Barboza 69 Exemplos 1) ( ) dxx 713∫ + 2) ∫ − 42x xdx 3) dx xsen xsen ∫ )( )2( 2 12.4.4 ∫ += Ca a dxa x x ln Seja a função C a a y x += ln . ∫ ∫∫ ⇒=⇒=⇒=⇒= dxaydxadydxadydxa aa dy xxx x ln ln ∫ += Ca a dxa x x ln Exemplo ∫ dxx53 Caso Particular: Ce e e dxe x x x +==∫ ln Universidade Tecnológica Federal do Paraná _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ Cálculo Diferencial e Integral 1 Integrais Angela Olandoski Barboza 70 Exemplos 1) ∫ xdxesenx cos. 2) dx a aa x xx ∫ −− 12.4.5 Cxsenxdx +−=∫ cos Seja a função Cxy +−= cos . ∫ ∫ ∫ ⇒=⇒=⇒= senxdxysenxdxdysenxdxdy Cxsenxdx +−=∫ cos Exemplo dxxsenx )3(. 2∫ 12.4.6 Csenxxdx +=∫ cos Seja a função Csenxy += . ∫ ∫ ∫ ⇒=⇒=⇒= xdxyxdxdydxdy coscoscos Csenxxdx +=∫ cos Exemplo dxx∫ 2cos Universidade Tecnológica Federal do Paraná _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ Cálculo Diferencial e Integral 1 Integrais Angela Olandoski Barboza 71 12.4.7 Cxtgxdx +−=∫ cosln Seja xy cosln−= ⇒=⇒=⇒=⇒=⇒ − −= ∫∫∫ tgxdxytgxdxdytgxdxdydxx senx dydx x senx dy coscos Cxtgxdx +−=∫ cosln 12.4.8 Csenxxdx +=∫ lncotg Seja senxy ln= ⇒=⇒=⇒=⇒= ∫∫∫ xdxyxdxdyxdxdydxsenx x dy cotgcotgcotg cos Csenxxdx +=∫ lncotg 12.4.9 ∫ += Ctgxxdx2sec 12.4.10 ∫ +−= Cxxdx cotgcsc2 Exemplos 1) ∫ xdxtg 2 2) ∫ xdxetgx 2sec. 12.4.11 ∫ += Cxtgxdxx sec.sec 12.4.12 Cxxdxx +−=∫ csccotg.csc Exemplos 1) ∫ xdxsec Universidade Tecnológica Federal do Paraná _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ Cálculo Diferencial e Integral 1 Integrais Angela Olandoski Barboza 72 2) ∫ xdxcsc 12.4.13 C a x arcsen xa dx += − ∫ 22 Seja a função C a x arcseny += , com 22 xa > ∫∫ ⇒ − =⇒ − =⇒ − =⇒ − = dx xa dydx xa dydx a a xa dydx a a x dy 2222 222 2 2 111 . 11 . 1 1 C a x arcsen xa dx += − ∫ 22 Exemplo ∫ − 2416 x dx 12.4.14 ∫ +=+ Ca x arctg axa dx 1 22 Seja a função C a x arctg a y += . 1 . ∫∫ ⇒+=⇒+=⇒+=⇒ + = 2222 2 222 2 2 111 . 1 11 xa dx dy xa dx dydx a xaa dydx a a xa dy C a x arctg a y += . 1 Universidade Tecnológica Federal do Paraná _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ Cálculo Diferencial e Integral 1 Integrais Angela Olandoski Barboza 73 Exemplos 1) ∫ + 25 x dx 2) ∫ + 416 2 x xdx 3) ∫ ++ 942 xx dx 12.4.15 ∫ +− + = − C xa xa axa dx ln 2 1 22 Seja C xa xa a y + − + = ln 2 1 . ( ) ( ) ( ) ⇒ − =⇒ − =⇒ − =⇒ − + − −+−− = ∫∫ dxxadydxxadyxa a a dy xa xa xa xaxa a dy 222222 2 112 . 2 1 )1.(1. . 2 1 ∫ +− + = − C xa xa axa dx ln 2 1 22 Exemplo ∫ − 2916 x dx Universidade Tecnológica Federal do Paraná _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ Cálculo Diferencial e Integral 1 Integrais Angela Olandoski Barboza 74 12.4.16 Caxx ax dx +±+= ± ∫ 2222 ln Seja Caxxy +±+= 22ln . ⇒ ± =⇒ ± = ⇒ ±+± +± =⇒ ±+ ± +± =⇒ ±+ ± + = ∫∫ 2222 2222 22 22 22 22 22 22 1 . .2 2.2.2 2.2 2 2 1 ax dx dy ax dx dy dx axxax xax dydx axx ax xax dydx axx ax x dy Caxx ax dx +±+= ± ∫ 2222 ln Exemplo ∫ − 42x dx 12.5 Integração por Partes Se u e v designam duas funções deriváveis de x, sabe-se que o diferencial do produto u.v é: vduudvvud +=).( Integrando-se, temos: ⇒+= ∫∫ vduudvvu. ∫∫ −= vduvuudv . Exemplos 1) ∫ senxdxx. Universidade Tecnológica Federal do Paraná _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ Cálculo Diferencial e Integral 1 Integrais Angela Olandoski Barboza 75 2) ∫ xdxx ln. Obs.: O método de integração por partes é empregado com muita freqüência. Pode ser utilizado para calcular integrais dos seguintes tipos: ∫ dxaxsenxk )( ; ∫ dxaxxk )cos( ; ∫ dxex axk ; ∫ dxxxk )ln( Também é aplicado ao cálculo de integrais nos quais estejam presentes, as funções trigonométricas inversas. Exemplo ∫ arctgxdx Fazendo: xvdxdv xa dx duarctgxu =⇒= + =⇒= 2 Então: Cxxarctgxarctgxdx x dx xxarctgxarctgxdx ++−=⇒ + −= ∫∫∫ 22 1ln2 1 . 1 .. Às vezes, para reduzir a integral dada a uma imediata, é preciso empregar várias vezes a fórmula de integração por partes. Em alguns casos, valendo-se da integração por partes, obtém-se uma equação na qual se determina a integral procurada. Exemplos 1) xdxex cos∫ Universidade Tecnológica Federal do Paraná _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ Cálculo Diferencial e Integral 1 Integrais Angela Olandoski Barboza 76 2) ∫ dxex x2 3) ( )∫ −+ dxxxx )2cos(.572 4) ∫ − dxxa 22 Universidade Tecnológica Federal do Paraná _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ Cálculo Diferencial e Integral 1 Integrais Angela Olandoski Barboza 77 12.6 Integração usando Substituição de Variável Supondo )(tx ϕ= , onde t é uma nova variável e ϕ uma função contínua diferenciável ( )0)(' ≠tϕ , teremos: [ ]∫ ∫= dtttfdxxf )('.)()( ϕϕ (3) Deve-se escolher a função ϕ de tal maneira que, o segundo membro da fórmula (3) tome uma forma mais adequada para a integração. Exemplo ∫ − dxxx 1 12.7 Integrais Elementares que contém o Trinômio ax2+bx+c 12.7.1 Integrais do tipo ∫ ++ + dx cbxax nmx 2 O procedimento principal de cálculo consiste em reduzir o trinômio do segundo grau à forma: lkxacbxax ++=++ 22 )( (4) onde k e l são constantes. Para efetuar a transformação, o mais fácil é separar o quadrado exato do trinômio de segundo grau. Pode-se também empregar a substituição tbax =+2 Vamos então analisar dois casos: 1º Caso: m = 0 Pode-se reduzir o trinômio do segundo grau à forma (4), obtendo-se uma das duas integrais imediatas a seguir. ∫ +=+ Ca x arctg aax dx 1 22 , com 0≠a ou ∫ ++ − = − C ax ax aax dx ln 2 1 22 , com 0≠a Exemplo ∫ +− 752 2 xx dx Universidade Tecnológica Federal do Paraná _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ Cálculo Diferencial e Integral 1 Integrais Angela Olandoski Barboza 78 2º Caso: m ≠ 0 Do denominador separa-se a derivada bax +2 do trinômio cbxax ++2 , como mostrado a seguir: ( ) ∫∫∫ ++ −+++= ++ −++ = ++ + cbxax dx a mb ncbxax a m dx cbxax a mb nbax a m dx cbxax nmx 2 2 22 2 ln 2 2 2 2 Desta forma, chegamos ao caso anterior. Exemplo ∫ −− − dx xx x 1 1 2 12.7.2 Integrais do Tipo dx cbxax nmx ∫ ++ + 2 Por transformações algébricas, reduzimos a uma das duas integrais a seguir: ∫ +++= + Caxx ax dx 22 22 ln ou ∫ += − C a x arcsen xa dx 22 Exemplos 1) ∫ −+ 2232 xx dx 2) dx xx x ∫ ++ + 22 3 2 Universidade Tecnológica Federal do Paraná _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ Cálculo Diferencial e Integral 1 Integrais Angela Olandoski Barboza 79 12.7.3 Integrais do Tipo ( )∫ +++ cbxax.nmx dx 2 Fazendo-se a substituição da fração linear t nmx = + 1 , estas integrais reduzem-se às da seção 17.7.2. Exemplo ( )∫ ++ 11 2x.x dx 12.7.4 Integrais do Tipo dxcbxax∫ ++2 Separando-se o quadrado exato no trinômio, podemos reduzir esta integral a C a x arcsen a xa x dxxa ++−=−∫ 22 2 2222 , com 0>a ou Caxxln a ax x dxax +++++=+∫ 22 2 2222 22 Universidade Tecnológica Federal do Paraná _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ Cálculo Diferencial e Integral 1 Integrais Angela Olandoski Barboza 80 Exemplo dxxx∫ −− 221 12.8 Integração de Funções Racionais(Método dos Coeficientes Indeterminados) A integração de uma função racional, depois de separar-se a parte inteira, se reduz à integração de uma função racional própria )x(Q )x(P (4) onde )x(P e )x(Q são polinômios inteiros e o grau do numerador )x(P é menor que o do denominador )x(Q . Se ( ) ( )λα lx....ax)x(Q −−= , onde l,...,a são diferentes raízes reais do polinômio )x(Q e λα ,..., são números naturais, a fração (4) poderá decompor-se em frações simples ( ) ( ) ( ) ( )λ λ α α lx L ... lx L lx L ... )ax( A ... ax A ax A )x(Q )x(P − ++ − + − ++ − ++ − + − = 2 21 2 21 (5) Para calcular os coeficientes indeterminados λL,...,A,A 21, efetua-se o mínimo múltiplo comum do segundo membro. A seguir, simplificam-se os denominadores de ambos os membros, que são iguais e, por fim, se igualam os coeficientes de cada uma das potências iguais da variável x, obtendo-se um sistema de equações lineares. Pode-se também, após simplificamos os denominadores, substituir x, por certos números devidamente escolhidos. Exemplos: 1) ( ) ( )∫ +− 211 x.x xdx Universidade Tecnológica Federal do Paraná _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ Cálculo Diferencial e Integral 1 Integrais Angela Olandoski Barboza 81 2) ∫ +− xxx dx 23 2 3) dx x xx ∫ − −+ 8 8 3 34 Universidade Tecnológica Federal do Paraná _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ Cálculo Diferencial e Integral 1 Integrais Angela Olandoski Barboza 82 12.9 Integração de Funções Trigonométricas Integrais do Tipo dxxcosxsen nm∫ , com Zn,m ∈ 1) Se 12 += km é um número ímpar e positivo, então: ( ) )senxdx.(xcos.xcos)dxsenx.(xcos.xsen senxdx.xcos.xsenxdxcos.xsendxxcos.xsen k nk nknknm −−−=−− === ∫∫ ∫ ∫∫ + 22 212 1 2) Se 12 += kn é um número ímpar e positivo, então: ( ) ( ) )dx.x.(cosxsenxsen xdxcos.xcos.xsenxdxcos.xsendxxcos.xsen k m kmkmnm ∫ ∫ ∫∫ − === + 2 212 1 Exemplo ∫ xdxcos.xsen 310 3) Se m e n são números pares e positivos, usamos as transformações tringonométricas ( )xcosxsen 21 2 12 −= , ( )xcosxcos 21 2 12 += e xsenxcossenx 2 2 1 = Exemplo: ( )∫ − dxxsenxcos 33 42 Universidade Tecnológica Federal do Paraná _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ Cálculo Diferencial e Integral 1 Integrais Angela Olandoski Barboza 83 12.10 Substituição Trigonométrica Este método é aplicado, geralmente, às integrais, cujos integrandos contém fator do tipo ( ) 2122 ±± xa ou ( ) 2122 ±± ax que não recaem em potência ou a x arcsen . Exemplos 1) ∫ + 22 xa dx Solução Para auxiliar a solução, vamos utilizar o triângulo retângulo a seguir: Substituindo, temos: Ctgseclndsec seca dseca xa dx ++=== + ∫ ∫∫ ααααα αα2 22 Voltando à variável x, vem: C a xxa lnC a x a xa ln xa dx + ++ =++ + = + ∫ 2222 22 2) dx x ax ∫ − 4 22 Solução α 22 xa + x a α α α αα αα seca cos a xa xa a cos dsecadx tg.ax a x tg ==+ ⇒ + = = =⇒= 22 22 2 Universidade Tecnológica Federal do Paraná _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ Cálculo Diferencial e Integral 1 Integrais Angela Olandoski Barboza 84 12.11 Integrais dos Binômios Diferenciais São integrais do tipo ( )∫ + dxbxa.x pnm onde n,m e p são números racionais. Condições de Tchebichev A integral ( )∫ + dxbxa.x pnm pode ser expressa por meio de uma combinação finita de funções elementares somente nos seguintes três casos: 1) quando p é um número inteiro; 2) quando n m 1+ é um número inteiro. Aqui, emprega-se a substituição sn zbxa =+ , onde s é o denominador da fração p; 3) Quando p n m + +1 é um número inteiro. Neste caso, emprega-se a substituição sn zbax =+− . Exemplo ∫ + dx x x3 41 Universidade Tecnológica Federal do Paraná _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ Cálculo Diferencial e Integral 1 Integrais Angela Olandoski Barboza 85 12.12 Integração de Funções Racionais de Senos e Cossenos 1°°°° Caso: Usamos a substituição t x tg = 2 e temos 21 2 t t senx + = , 2 2 1 1 t t xcos + − = e 21 2 t dt dx + = . Desta forma, transforma-se a integral de funções racionais em uma integral na nova variável t. Exemplo: ∫ ++ xcossenx dx 1 Solução 2°°°° Caso: Se substituindo senx por senx− e xcos por xcos− , a integral não se alterar, fazemos a substituição ttgx = e temos 21 t t senx + = , 21 1 t xcos + = , arctgtx = e 21 t dt dx + = . Exemplo ∫ + xsen dx 21 Solução Universidade Tecnológica Federal do Paraná _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ Cálculo Diferencial e Integral 1 Integrais Angela Olandoski Barboza 86 13 Integrais de Funções Hiperbólicas Fórmulas das integrais de funções hiperbólicas diretas são: ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ +−= +−= +−= += += += Ccschuhuducschu.cotg Csechudusechu.tghu Ccotghuuducsch Ctghuudusech Csenhucoshudu Ccoshusenhudu 2 2 Exemplos 1) =∫ .coshxdxxsenh5 2) ∫ =tghxdx Fórmulas das integrais de funções hiperbólicas inversas ∫ +++=+= + CuuCarcsenhu u du 1ln 1 2 2 1,1lnarccos 1 2 2 >+−+=+= − ∫ uCuuChu u du ∫ +− + = >+ <+ = − C u u uCghuarc uCarctghu u du 1 1 ln 2 1 1,cot 1, 1 2 10, 11 lnsec 1 2 2 <<+ −+ −=+−= − ∫ uCu u Cuharc uu du 0, 11 lncsc 1 2 2 ≠+ ++ −=+−= + ∫ uCu u Cuharc uu du Exemplo Calcule ∫ > − 2 1 , 14 2 x x dx Universidade Tecnológica Federal do Paraná _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ Cálculo Diferencial e Integral 1 Integrais Angela Olandoski Barboza 87 14 Estudo da Integrais Definidas 14.1 Área Antigamente, o procedimento mais usado para se determinar áreas era o método da exaustão, que consiste em aproximar a figura dada por meio de outras, cujas áreas são conhecidas. Exemplo Para determinar a área de um círculo, consideramos um polígono regular inscrito de n lados, que denotamos por nP . Seja nA a área do polígono nP . Temos que: nTn A.nA = onde nT A é a área do triângulo de base nI e altura nh , como mostra a figura. Quando ∞→n , nP torna-se uma aproximação do círculo. O perímetro np aproxima-se do comprimento do círculo rπ2 e a altura nh , aproxima-se do raio r. Temos então: 2 2 2 r r.r Alim n n π π == ∞→ , que é a área do círculo. Consideremos agora o problema de definir a área de uma região plana S, delimitada pelo gráfico de uma função contínua não negativa f, pelo eixo dos x e por duas retas ax = e bx = . Para isso, fazemos uma partição do intervalo [ ]b,a , isto é, dividimos o intervalo [ ]b,a em n subintervalos, escolhendo os pontos bx...xx...xxa nii =<<<<<<= −110 nI nh nn nnnn n nn T Pp h.ph.I .nA h.I A n de perímetro o sendo 22 então , 2 Como == = S Universidade Tecnológica Federal do Paraná _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ Cálculo Diferencial e Integral 1 Integrais Angela Olandoski Barboza 88 Seja 1−−=∆ iii xxx o comprimento do intervalo [ ]1−ii x,x . Em cada um destes intervalos [ ]1−ii x,x , escolhemos um ponto qualquer ic . Para cada n,...,,i,i 21= , construímos um retângulode base ix∆ e altura )c(f i , conforme mostra a figura A soma das áreas do n retângulos, que representamos por nS é dada por: ∑ = ∆=∆++∆+∆= n i iinnn x).c(fx).c(f...x).c(fx).c(fS 1 2211 Esta soma é chamada soma de Riemann da função f(x). Podemos observar que à medida que n cresce muito e cada n,...,,i,xi 21=∆ torna-se muito pequeno, a soma das áreas retangulares aproxima-se do que intuitivamente entendemos como a área de S. 14.1.1 Definição Seja )x(fy = uma função contínua, não negativa em [ ]b,a . A área sob a curva )x(fy = , de a até b, é definida por: ∑ = →∆ ∆= n i ii xmax x).c(flimA i 1 0 onde para cada ic,n,...,,i 21= é um ponto arbitrário do intervalo [ ]ii x,x 1− . É possível provar que o limite desta definição existe e é um número não negativo. 14.2 Integral Definida A integral definida está associada ao limite da definição 13.1.1. Ela nasceu com a formalização matemática dos problemas de áreas. De acordo com a terminologia introduzida na seção anterior, temos a definição a seguir. Definição Seja f uma função definida no intervalo [ ]b,a e seja P uma partição qualquer de [ ]b,a . A integral definida de f de a até b, denotada por ∫ b a dx)x(f é dada por ∑∫ = →∆ ∆= n i ii xmax b a x).c(flimdx)x(f i 1 0 22110 xcxcax = iii xcx 1− nnni xcx 1− y x 0 Universidade Tecnológica Federal do Paraná _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ Cálculo Diferencial e Integral 1 Integrais Angela Olandoski Barboza 89 desde que o limite exista. Se ∫ b a dx)x(f existe, dizemos que f é integrável em [ ]b,a . Na notação ∫ b a dx)x(f , os números a e b são chamados limites de integração (a é o limite inferior e b é o limite superior). Se f é integrável em [ ]b,a , então ∫ ∫∫ == b a b a b a ds)s(fdt)t(fdx)x(f , isto é, podemos usa qualquer símbolo para representar a variável independente. Quando a função f é contínua e não negativa em [ ]b,a , a definição da integral definida coincide com a definição da área (definição 13.1.1). Portanto, neste caso, a integral definida ∫ b a dx)x(f é a área da região sob o gráfico de f de a até b. 14.2.1 Definição (a) Se ba > , então ∫∫ −= a b b a dx)x(fdx)x(f ,se a integral à direita existir; (b) Se ba = e )a(f existe, então ∫ = b a dx)x(f 0 . 14.2.2 Teorema Se f é contínua em [ ]b,a , então f é integrável em [ ]b,a . 14.2.3 Propriedades da Integral Definida P.1 Se f é integrável em [ ]b,a e k é um número real arbitrário, então k.f é integrável em [ ]b,a e ∫ ∫= b a b a dx)x(f.kdx)x(f.k . Demonstração Como f é integrável em [ ]b,a , existe o limite ∑ = →∆ ∆ n i ii xmax x).c(flim i 1 0 e portanto, podemos escrever que ∫∑∑∫ =∆=∆= = →∆ = →∆ b a n i ii xmax n i ii xmax b a dx)x(f.kx).c(flim.kx).c(f.klimdx)x(f.k ii 1 0 1 0 P.2 Se f e g são funções integráveis em [ ]b,a , então f + g é integrável em [ ]b,a e [ ] [ ] [ ]∫ ∫∫ +=+ b a b a b a dx)x(gdx)x(fdx)x(g)x(f . Demonstração Se f é integrável em [ ]b,a , existe o limite ∑ = →∆ ∆ n i ii xmax x).c(flim i 1 0 que é ∫ b a dx)x(f . Universidade Tecnológica Federal do Paraná _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ Cálculo Diferencial e Integral 1 Integrais Angela Olandoski Barboza 90 Se g é integrável em [ ]b,a , existe o limite ∑ = →∆ ∆ n i ii xmax x).c(glim i 1 0 que é ∫ b a dx)x(g . Escrevemos então: [ ] [ ] ∫∫∑∑ ∑∫ +=∆+∆ =∆+=+ = →∆ = →∆ = →∆ b a b a n i ii xmax n i ii xmax n i iii xmax b a dx)x(gdx)x(fx).c(glimx).c(flim x.)c(g)c(flimdx)x(g)x(f ii i 1 0 1 0 1 0 Este teorema é válido também para um número finito de funções e também para diferença de funções. P.3 Se bca << e f é integrável em [ ]c,a e em [ ]b,c , então f é integrável em [ ]b,a e ∫ ∫∫ += b a b c c a dx)x(fdx)x(fdx)x(f . Demonstração Consideremos uma partição no intervalo [ ]b,a de tal forma que o ponto c ( bca << ) seja um ponto de partição, isto é, ixc = , para algum i. ... ... b=xnx0=a x1 x2 c=xi Podemos dizer que [ ]c,a ficou dividido em r subintervalos e [ ]b,c em n – r subintervalos. Escrevemos as respectivas somas de Riemann ∑ = ∆ r i ii x).c(f 1 e ∑ += ∆ n ri ii x).c(f 1 Então: ∑∑∑ +=== ∆+∆=∆ n ri ii r i ii n i ii x).c(fx).c(fx).c(f 111 Usando a definição da integral definida, vem: ∫∫∑∑ ∑∑∑∫ +=∆+∆ = ∆+∆=∆= += →∆ = →∆ +== →∆ = →∆ b c c a n ri ii xmax r i ii xmax n ri ii r i ii xmax n i ii xmax b a dx)x(fdx)x(fx).c(flimx).c(flim x).c(fx).c(flimx).c(flimdx)x(f ii ii 1 0 1 0 11 0 1 0 Universidade Tecnológica Federal do Paraná _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ Cálculo Diferencial e Integral 1 Integrais Angela Olandoski Barboza 91 P.4 Se f é integrável e se 0)( ≥xf , para todo x em [ ]ba, , então ∫ ≥ b a dxxf 0)( . Demonstração Como ( ) 0≥icf para todo ic em [ ]ii xx ,1− , segue que ( )∑ = ≥∆ n i ii xcf 1 0. . Portanto, ( ) 0.lim 1 0max ≥∆∑ = →∆ n i ii x xcf i e dessa forma ∫ ≥ b a dxxf 0)( . P.5 Se f e g são integráveis em [ ]ba, e )()( xgxf ≥ , para todo x em [ ]ba, , então: ∫∫ ≥ b a b a dxxgdxxf )()( Demonstração Fazemos ∫∫ −= b a b a dxxgdxxfI )()( . Devemos mostrar que 0≥I . Usando P.2, temos: [ ]∫∫∫ −=−= b a b a b a dxxgxfdxxgdxxfI )()()()( . Como )()( xgxf ≥ , para todo x em [ ]ba, , temos [ ]baxxgxf ,,0)()( ∈∀≥− . Usando P.4, concluímos que 0≥I . P.6 Se f é uma função contínua em [ ]ba, , então ∫∫ ≤ b a b a dxxfdxxf )()( . Demonstração Se f é contínua em [ ]ba, , então: a) f é integrável em [ ]ba, ; b) f é contínua em [ ]ba, ; c) f é integrável em [ ]ba, . Sabemos que )()()( xfxfxf ≤≤− . Usando P.4, escrevemos: ( ) ∫∫∫ ≤≤− b a b a b a dxxfdxxfdxxf )()()( . Usando P.1, temos: ∫∫∫ ≤≤− b a b a b a dxxfdxxfdxxf )()()( . Por propriedade de módulo, temos que: ∫∫ ≤ b a b a dxxfdxxf )()( P.7 Teorema do Valor Médio Se f é uma função contínua em [ ]ba, , existe um ponto c entre a e b tal que )().()( cfabdxxf b a −=∫ Universidade Tecnológica Federal do Paraná _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ Cálculo Diferencial e Integral 1 Integrais Angela Olandoski Barboza 92 Se [ ]baxxf ,,0)( ∈≥ , podemos visualizar geometricamente esta proposição. Ela nos diz que a área abaixo da curva )(xfy = , entre a e b, é igual à área de um retângulo de base ab − e altura )(cf . 14.3 Teorema Fundamental do Cálculo O teorema fundamental do cálculo nos permite relacionar as operações de derivação e integração. Conhecendo-se uma primitiva de uma função contínua [ ] ℜ→baf ,: , pode-se calcular a sua integral definida ∫ b a dttf )( . Com isso, obtém-se uma maneira rápida e simples de resolver inúmeros problemas práticos que envolvem o cálculo da integral definida. Para apresentar formalmente o teorema, inicialmente será definida uma importante função auxiliar, a seguir. Toma-se a integral definida ∫ b a dttf )( . Fixa-se o limite inferior a e faz-se variar o limite superior. Então, o valor da integral dependerá desse limite superior variável, que será indicado por x. Fazendo-se x variar no intervalo [ ]ba, , obtém-se uma função )(xG , dada por ∫= x a dttfxG )()( . Intuitivamente, pode-se compreender o significado de)(xG , através de uma análise geométrica. Se [ ]baxxf ,,0)( ∈∀≥ , a integral ∫ b a dttf )( representa a área abaixo do gráfico de f, entre a e b (Figura). Da mesma forma, ∫= x a dttfxG )()( nos dá a área abaixo do gráfico de f, entre a e x (Figura). Pode-se observar que 0)( =aG e )(bG nos dá a área abaixo da curva de a até b. Universidade Tecnológica Federal do Paraná _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ Cálculo Diferencial e Integral 1 Integrais Angela Olandoski Barboza 93 Vamos agora determinar a derivada de )(xG . 14.3.1 Proposição Seja f uma função contínua num intervalo fechado [ ]ba, . Então a função [ ] ℜ→baG ,: , definida por ∫= x a dttfxG )()( tem derivada em todos os ponto [ ]bax ,∈ que é dada por )()(' xfxG = , ou seja: )()( xfdttf dx d x a =∫ Demonstração Vamos determinar a derivada )(' xG , usando a definição x xGxxG xG x ∆ −∆+ = →∆ )()( lim)(' 0 Temos: ∫= x a dttfxG )()( ∫ ∆+ =∆+ xx a dttfxxG )()( ∫∫ −=−∆+ ∆+ x a xx a dttfdttfxGxxG )()()()( Usando P.3 podemos escrever: ∫∫∫ ∆+∆+ += xx x x a xx a dttfdttfdttf )()()( e então ∫∫∫∫ ∆+∆+ =−+=−∆+ xx x x a xx x x a dttfdttfdttfdttfxGxxG )()()()()()( Como f é contínua em [ ]xxx ∆+, , pelo teorema do valor médio, existe um ponto x entre x e xx ∆+ , tal que ( ) xxfxfxxxdttfxx x ∆=−∆+=∫ ∆+ ).()(.)( Portanto: )(lim ).( lim )()( lim)(' 000 xf x xxf x xGxxG xG xxx →∆→∆→∆ = ∆ ∆ = ∆ −∆+ = Como x está entre x e xx ∆+ , segue que xx→ quando 0→∆x . Como f é contínua, temos: )()(lim)(lim 0 xfxfxf xxx == →→∆ Logo: )()(' xfxG = Pode-se observar que quando x é um dos extremos do intervalo [ ]ba, , os limites utilizados na demonstração serão limites laterais. )(' aG será uma derivada à direita e )(' bG uma derivada à esquerda. Universidade Tecnológica Federal do Paraná _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ Cálculo Diferencial e Integral 1 Integrais Angela Olandoski Barboza 94 Uma importante conseqüência desta proposição é que toda função f(x) contínua num intervalo [ ]ba, possui uma primitiva que é dada por: ∫= x a dttfxG )()( E pode-se então enunciar o Teorema Fundamental do Cálculo. 14.3.2 Teorema Se f é contínua sobre [ ]ba, e se F é uma primitiva de f nesse intervalo, então: ∫ −= b a aFbFdttf )()()( Demonstração Como f é contínua em [ ]ba, , pela proposição 14.3.1, temos que ∫= x a dttfxG )()( é uma primitiva de f nesse intervalo. Seja )(xF uma primitiva qualquer de f em [ ]ba, . Então: [ ]baxCxGxF ,,)()( ∈∀+= . Como ∫ == a a dttfaG 0)()( e ∫= b a dttfbG )()( , calculando a diferença )()( aFbF − , obtemos: [ ] ∫∫ =−=−=+−+=− b a b a dttfdttfaGbGCaGCbGaFbF )(0)()()()()()()( Pode-se então escrever: )()(|)()( aFbFxFdxxf b a b a −==∫ Exemplos Calcular as integrais definidas a seguir: 1) ∫ 3 1 xdx 2) ∫ 20 cos π tdt 3) ( )∫ +− 1 0 23 14 dxxx 4) ∫ + 1 0 2 1 dx x x Universidade Tecnológica Federal do Paraná _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ Cálculo Diferencial e Integral 1 Integrais Angela Olandoski Barboza 95 15 Aplicações das Integrais Definidas 15.1 Cálculo de Áreas Planas Seja 0)( >= xfy , diferenciável no intevalo [ ]ba, . Então, a área da superfície limitada pelo gráfico da curva )(xfy = , pelo eixo dos x e pelas retas ax = e bx = é obtida pela integral definida ∫= b a dxxfA )( onde dxxf )( é a área de um retângulo elementar. Caso 1: Cálculo da área da figura plana limitada pelo gráfico de f, pelas retas ax = e bx = e o eixo dos x, onde é contínua e [ ]baxxf ,,0)( ∈∀≥ . Neste caso, a área é dada por ∫= b a dxxfA )( Exemplo Vamos encontrar a área da superfície limitada pela curva 22 += xy , pelo eixo dos x e pelas retas 1−=x e 2=x . Solução Universidade Tecnológica Federal do Paraná _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ Cálculo Diferencial e Integral 1 Integrais Angela Olandoski Barboza 96 Caso 2: Cálculo da área da figura plana limitada pelo gráfico de f, pelas retas ax = e bx = e o eixo dos x, onde f é contínua e [ ]baxxf ,,0)( ∈∀≤ . Neste caso, a área é dada por ∫= b a dxxfA )( Exemplo Calcule a área limitada pela curva 42 −= xy , o eixo dos x e as retas 2−=x e 2=x . Solução Caso 3: Cálculo da área da figura plana limitada pelos gráficos de f e g e pelas retas ax = e bx = onde f e g são funções contínuas em [ ]ba, e [ ]baxxgxf ,),()( ∈∀≥ . Neste caso, pode ocorrer uma situação particular onde f e g assumem valores não negativos [ ]bax ,∈∀ . Neste caso, a área é calculada por [ ]∫ ∫∫ −=−= b a b a b a dxxgxfdxxgdxxfA )()()()( . Universidade Tecnológica Federal do Paraná _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ Cálculo Diferencial e Integral 1 Integrais Angela Olandoski Barboza 97 Para o caso geral, obtemos o mesmo resultado. Basta imaginar o eixo dos x deslocado de tal maneira que as funções se tornem não negativas, [ ]bax ,∈∀ . Se descermos o eixo dos x, h unidades abaixo, podemos observar que a área A da região, não se altera. Então, se calcularmos a área usando o plano cartesiano com o eixo x’, temos: [ ] [ ] [ ] [ ]∫∫∫∫ −=−−+=+−+= b a b a b a b a dxxgxfdxhxghxfdxhxgdxhxfA )()()()()()(' Ainda, como 'AA = , temos: [ ]∫ −= b a dxxgxfA )()( Exemplos 1) Encontre a área limitada por 2xy = e 2+= xy . -2 -1 0 1 2 3 4 5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 Universidade Tecnológica Federal do Paraná _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ Cálculo Diferencial e Integral 1 Integrais Angela Olandoski Barboza 98 2) Encontre a área da região limitada pelas curvas 3,6 xyxy =+= e 2 x y −= . 3) Calcule a área da superfície limitada por um ciclo da ciclóide −= −= θ θθ cos1y senx . -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 -8 -6 -4 -2 0 2 4 -2 -1 0 1 2 3 -2 -1 0 1 2 3 4 5 6 7 8 Universidade Tecnológica Federal do Paraná _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ Cálculo Diferencial e Integral 1 Integrais Angela Olandoski Barboza 99 4) Calcule a área do laço da curva ( )xxy += 2.42 . -3 -2 -1 0 1 2 3 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 Universidade Tecnológica Federal do Paraná _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ Cálculo Diferencial e Integral 1 Integrais Angela Olandoski Barboza 100 15.2 Comprimento de Arcosde Curvas Planas 15.2.1 Na forma y = f(x) Seja C uma curva de equação y = f(x), onde f é contínua e derivável em [ ]ba, . Queremos determinar o comprimento do arco da curva C, de A até B. Seja P uma partição de [ ]ba, , dada por: bxxxxxxa nii =<<<<<<<= − ...... 1210 Sejam nii QQQQQQ ,...,,,...,,, 1210 − os correspondentes pontos sobre a curva C. Unindo os pontos nii QQQQQQ ,...,,,...,,, 1210 − , obtemos uma poligonal, cujo comprimento nos dá uma aproximação do comprimento do arco da curva C, de A até B. O comprimento da poligonal, denotado por nl , é dado por: ( ) ( )∑ = −− −+−= n i iiiin xfxfxxl 1 2 1 2 1 )()( (1) Como f é derivável em [ ]ba, , podemos aplicar o teorema do valor médio em cada intervalo [ ] nixx ii ,...,2,1,,1 =− e escrever )).((')()( 11 −− −=− iiiii xxcfxfxf , onde ( )iii xxc ,1−∈ Substituindo em (1), temos: ( ) [ ]( ) [ ] ( )⇒−+=⇒−+−= − == −− ∑∑ 1 1 2 1 2 1 2 1 )('1)(' ii n i in n i iiiiin xxcflxxcfxxl [ ] 1 1 2 ,.)('1 − = −=∆∆+=∑ iiii n i in xxxxcfl (2) A soma que aparece em (2) é uma soma de Riemann da função [ ]2)('1 icf+ . Podemos observar que à medida que n cresce muito e cada ),...,2,1( nixi =∆ torna-se muito pequeno, nl aproxima-se do que intuitivamente entendemos como o comprimento do arco da curva C, de A até B. y x 0 a=x0 x1 x2 x3 xi-1 xi xn-1 b=xn A=Q0 Q1 Q2 Q3 Qi-1 Qi Qn-1 B=Qn Universidade Tecnológica Federal do Paraná _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ Cálculo Diferencial e Integral 1 Integrais Angela Olandoski Barboza 101 Definição Seja C uma curva de equação )(xfy = , onde f é uma função contínua e derivável em [ ]ba, . O comprimento do arco da curva C, do ponto ( ))(, afaA ao ponto ( ))(, bfbB , que denotamos por s, é dado por: [ ]∑ = →∆ ∆+= n i ii x xcfs i 1 2 0max .)('1lim , se o limite existir. Pode-se provar que, se )(' xf é contínua em [ ]ba, , o limite existe. Então, temos: [ ]∫ += b a dxxfs 2)('1 Exemplos 1) Calcular o comprimento do arco da curva dada por 42 3 −= xy , de )3,1( −A até )4,4(B . Solução 2) Calcule o comprimento da catenária = 10 cosh10 x y de 10−=x a 10=x . Universidade Tecnológica Federal do Paraná _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ Cálculo Diferencial e Integral 1 Integrais Angela Olandoski Barboza 102 15.2.2 Na forma x = g(y) Podem ocorrer situações em que a curva C é dada por )(ygx = , em vez de )(xfy = . Neste caso, o comprimento do arco da curva C de ( )ccgA ),( até ( )ddgB ),( , é dado por: [ ]∫ += d c dyygs 2)('1 . Exemplo Calcular o comprimento do arco dado por 1 6 1 2 1 3 −+= y yx , 31 ≤≤ y . Solução a b y x 0 c d A B Universidade Tecnológica Federal do Paraná _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ Cálculo Diferencial e Integral 1 Integrais Angela Olandoski Barboza 103 15.2.3 Na Forma Paramétrica Vamos agora, calcular o comprimento do arco de uma curva C, dada na forma paramétrica pelas equações [ ]10 ,)( )( ttt tyy txx ∈ = = onde )(txx = e )(tyy = são contínuas com derivadas contínuas e 0)(' ≠tx para todo [ ]10 , ttt∈ . Estas equações definem uma função )(xfy = , cuja derivada é dada por )(' )(' tx ty dx dy = . Para calcular o comprimento do arco de C, vamos fazer uma mudança de variáveis na fórmula do comprimento. Substituindo )(txx = e dttxdx )('= , obtemos: [ ] ∫∫ +=+= 1 0 )(' )(' )(' 1)('1 2 2 t t b a dttx tx ty dxxfs , onde atx =)( 0 e btx =)( 1 . Portanto [ ] [ ]∫ + 1 0 22 )(')(' t t dttytx Exemplo Calcular o comprimento da hipociclóide = = ty tsenx 3 3 cos2 2 . Solução Universidade Tecnológica Federal do Paraná _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ Cálculo Diferencial e Integral 1 Integrais Angela Olandoski Barboza 104 15.3 Volume de um Sólido de Revolução Consideremos agora o problema de definir o volume do sólido T, gerado pela rotação em torno do eixo dos x, da região plana R, conforme mostra a figura. Suponhamos que y = f(x) é contínua e não negativa em [ ]ba, . Consideremos uma partição P de [ ]ba, , dada por: bxxxxxxa nii =<<<<<<<= − ...... 1210 . Seja 1−−=∆ iii xxx o comprimento do intervalo [ ]ii xx ,1− . Em cada intervalo [ ]ii xx ,1− , escolhemos um ponto qualquer ic . Para cada nii ,...,2,1, = , construímos um retângulo iR , de base ix∆ e altura )( icf . Fazendo cada retângulo iR girar em torno do eixo dos x, o sólido de revolução obtido é um cilindro, cujo volume é dado por [ ] ii xcf ∆.)(. 2π , conforme mostra a figura. A soma dos volumes dos n cilindros, que representamos por Vn, é dada por [ ] [ ] [ ] [ ]∑ = ∆=∆++∆+∆= n i iinnn xcfxcfxcfxcfV 1 22 2 2 21 2 1 .)(.)(.....)(..)(. ππππ e nos dá uma aproximação do volume do sólido T. y=f(x) a b y x 0 f(ci) ci xi-1 xi Universidade Tecnológica Federal do Paraná _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ Cálculo Diferencial e Integral 1 Integrais Angela Olandoski Barboza 105 Podemos observar que à medida que n cresce muito e cada nixi ,...,2,1, =∆ torna-se muito pequeno, a soma dos n cilindros aproxima-se do que intuitivamente entendemos como volume do sólido T. Definição Seja y = f(x) uma função contínua não negativa em [ ]ba, . Seja R a região sob o gráfico de f de a até b. O volume do sólido T, gerado pela revolução de R em torno do eixo x, é definido por [ ]∑ = ∆ ∆= → n i ii x xcfV i 1 2 max .)(.lim 0 π (3) A soma que aparece em (3) é uma soma de Riemann da Função [ ]2)(xf . Como f é contínua, o limite em (3) existe e então, pela definição da integral definida, temos: [ ]∫= b a dxxfV 2)(.π Alguns casos devem ser analisados. 1º Caso: A função f(x) é negativa em alguns pontos de [ ]ba, O sólido gerado pela rotação da Figura 1 em torno do eixo dos x, coincide com o sólido gerado pela Figura 2 da função )(xf . Como [ ]22 )()( xfxf = , a fórmula para cálculo de volumes continua válida. 2º Caso: A região R está entre os gráficos de duas funções )(xf e g(x) de a até b. Supondo [ ]baxxgxf ,),()( ∈∀≥ , o volume do sólido T, gerado pela rotação de R em torno do eixo dos x, é dado por [ ] [ ]{ }∫ −= b a dxxgxfV 22 )()(.π Universidade Tecnológica Federal do Paraná _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ Cálculo Diferencial e Integral 1 Integrais Angela Olandoski Barboza 106 3º Caso: Ao invés de gerar ao redor do eixo dos x, a região R gira em torno do eixo dos y. Neste caso, temos [ ]∫= d c dyygV 2)(.π 4º Caso: A rotação se efetua ao redor de uma reta paralela a um dos eixoscoordenados. Se o eixo de revolução for a reta Ly = , temos [ ]∫ −= b a dxLxfV 2)(.π Se o eixo de revolução for a reta Mx = , temos [ ]∫ −= d c dyMygV 2)(.π Universidade Tecnológica Federal do Paraná _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ Cálculo Diferencial e Integral 1 Integrais Angela Olandoski Barboza 107 Exemplos 1) A região R, limitada pela curva 2 4 1 xy = , o eixo dos x e as retas 1=x e 4=x , gira em torno do eixo dos x. Encontrar o volume do sólido de revolução gerado. Solução 2) Calcular o volume do sólido gerado pela rotação, em torno do eixo dos x, da região limitada pela parábola ( )23 4 1 xy −= e pela reta ( )5 2 1 += xy . Solução -2 -1 0 1 2 3 4 5 6 -2 -1 0 1 2 3 4 5 6 -2 -1 0 1 2 3 4 5 -5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 5 Universidade Tecnológica Federal do Paraná _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ Cálculo Diferencial e Integral 1 Integrais Angela Olandoski Barboza 108 3) Calcular o volume do sólido gerado pela rotação em torno do eixo dos x, da região entre o gráfico da função senxy = e o eixo dos x, de 2 π − até 2 3π . Solução 4) A região R, delimitada pela parábola 1 2 1 2 += yx e pelas retas 1−=x , 2−=y e 2=y gira em torno da reta 1−=x . Determinar o volume do sólido de revolução obtido. -2 -1 0 1 2 -5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 5 -2 -1 0 1 2 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 Universidade Tecnológica Federal do Paraná _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ Cálculo Diferencial e Integral 1 Integrais Angela Olandoski Barboza 109 15.4 Área de uma Superfície de Revolução Quando uma curva plana gira em torno de uma reta no plano, obtemos uma superfície de revolução. Vamos considerar o problema de determinar a área da superfície de revolução S, obtida quando uma curva C, de equação [ ]baxxfy ,),( ∈= , gira em torno do eixo dos x. Vamos supor que [ ]baxxf ,,0)( ∈∀≥ e que é uma função derivável em [ ]ba, . Como foi feito para o cálculo do volume, dividimos o intervalo [ ]ba, em n subintervalos bxxxxxxa nii =<<<<<<<= − ...... 1210 . Sejam nii QQQQQ ,...,.,,...,, 110 − os correspondentes pontos sobre a curva C. Unindo os pontos nii QQQQQ ,...,.,,...,, 110 − , obtemos uma linha poligonal que aproxima a curva C. Fazendo cada segmento de reta desta linha poligonal girar em torno do eixo dos x, a superfície de revolução obtida é um tronco de cone. y=f(x) a b y x 0 C y x 0 a=x0 x1 x2 x3 xi-1 xi xn-1 b=xn A=Q0 Q1 Q2 Q3 Qi-1 Qi Qn-1 B=Qn Universidade Tecnológica Federal do Paraná _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ Cálculo Diferencial e Integral 1 Integrais Angela Olandoski Barboza 110 ( ) grrAT .. 21 +=π , onde: troncodogeratrizg maiorbasedaraior menorbasedaraior → → → 2 1 Logo, ( ) ( )[ ] iiii sxfxfA ∆−= − .. 1π . Sendo ( ) ( ) ( ) 2 1 ii i xfxf cf + = − , pelo teorema do valor médio, temos ( ) iii scfA ∆= ..2π . Como iii QQx 1−=∆ . Usando o Teorema de Pitágoras, temos ( ) ( ) ( )( )21 2 1 −− −+−=∆ iiiii xfxfxxs (4) Como f é derivável no intervalo [ ]ba, , podemos aplicar o Teorema do Valor Médio em cada [ ] nixx ii ,...,2,1,,1 =− . Então para cada ni ,...,2,1= , existe um ponto ( )iii xxd ,1−∈ tal que ( ) ( ) ( )( )11 .' −− −=− iiiii xxdfxfxf e então ( ) ( ) ( ) iiii xdfxfxf ∆=− − .'1 . Substituindo em (4), temos: ( ) ( )[ ]( ) ( )[ ] iiiiiii xdfsxdfxs ∆+=∆⇒∆+∆=∆ .'1' 222 Substituindo em iA , temos: ( ) ( )[ ] iiii xdfcfA ∆+= .'1..2 2π Podemos observar que quanto n cresce muito e cada ix∆ torna-se muito pequeno, a soma das áreas laterais do n troncos de cone, aproxima-se do que intuitivamente entendemos como a área da superfície S. Definição Seja C uma curva de equação )(xfy = , onde f e f’ são funções contínuas em [ ]ba, e [ ]baxxf ,,0)( ∈∀≥ . A área da superfície de revolução S, gerada pela rotação da curva C ao redor do eixo dos x, é definida por ( ) ( )[ ]∑ = →∆ ∆+= n i iii x xdfcfA i 1 2 0max .'1..2lim π Esta soma não é exatamente uma soma de Riemann da função [ ]2)('1).( xfxf + , pois aparecem dois pontos distintos ic e id . No entanto, é possível mostrar que o limite acima é a integral desta função. Temos então ( ) ( )[ ]∫ += b a dxxfxfA .'1..2 2π Observamos que, se ao invés de considerarmos a curva )(xfy = girando em torno do eixo dos x, considerarmos uma curva [ ]dcyygx ,),( ∈= , girando em torno do eixo y, a área será dada por: ( ) ( )[ ]∫ += d c dyygygA .'1..2 2π Universidade Tecnológica Federal do Paraná _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ Cálculo Diferencial e Integral 1 Integrais Angela Olandoski Barboza 111 Exemplos 1) Calcular a área da superfície de revolução obtida pela rotação, em torno do eixo dos x, da curva dada por 4 4 1 ,4 ≤≤= xxy . Solução 2) Calcular a área da superfície de revolução obtida pela rotação, em torno do eixo dos y, da curva dada por 10,3 ≤≤= yyx . -9 -8 -7 -6 -5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 -2 -1 0 1 2 3 4 5 6 -1 0 1 2 -2 -1 0 1 2
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