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INTRODUÇÃO À ESTÉTICA 
E COSMETOLOGIA
A Faculdade Multivix está presente de norte a sul do 
Estado do Espírito Santo, com unidades presenciais 
em Cachoeiro de Itapemirim, Cariacica, Castelo, 
Nova Venécia, São Mateus, Serra, Vila Velha e Vitória, 
e com a Educação a Distância presente 
em todo estado do Espírito Santo, e com 
polos distribuídos por todo o país. 
Desde 1999 atua no mercado capixaba, 
destacando-se pela oferta de cursos de 
graduação, técnico, pós-graduação e 
extensão, com qualidade nas quatro 
áreas do conhecimento: Agrárias, Exatas, 
Humanas e Saúde, sempre primando 
pela qualidade de seu ensino e pela 
formação de profissionais com consciência 
cidadã para o mercado de trabalho.
Atualmente, a Multivix está entre o seleto grupo de 
Instituições de Ensino Superior que 
possuem conceito de excelência junto ao 
Ministério da Educação (MEC). Das 2109 
instituições avaliadas no Brasil, apenas 
15% conquistaram notas 4 e 5, que são 
consideradas conceitos de excelência em 
ensino. Estes resultados acadêmicos 
colocam todas as unidades da Multivix 
entre as melhores do Estado do Espírito 
Santo e entre as 50 melhores do país.
 MISSÃO
Formar profissionais com consciência cidadã para o 
mercado de trabalho, com elevado padrão de quali-
dade, sempre mantendo a credibilidade, segurança 
e modernidade, visando à satisfação dos clientes e 
colaboradores.
 VISÃO
Ser uma Instituição de Ensino Superior reconhecida 
nacionalmente como referência em qualidade 
educacional.
R E I TO R
GRUPO
MULTIVIX
R E I
2
MULTIVIX EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
3
MULTIVIX EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
BIBLIOTECA MULTIVIX (Dados de publicação na fonte)
Paulo Heraldo Costa do Valle
Introdução à Estética e Cosmetologia / Costa do Valle, Paulo H.. - Multivix, 2022
Catalogação: Biblioteca Central Multivix 
 2022 • Proibida a reprodução total ou parcial. Os infratores serão processados na forma da lei. 
4
MULTIVIX EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
LISTA DE QUADROS
UNIDADE 3
 Quadro 1 – Informações necessárias para a rotulação 55
 Quadro 2 – Ingredientes e funções dos cosméticos 65
5
MULTIVIX EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
LISTA DE FIGURAS
UNIDADE 1
 Figura 1 – Marilyn Monroe 16
 Figura 2 – Pele esbranquiçada 17
 Figura 3 – Espartilhos 18
 Figura 4 – Coco Chanel 20
 Figura 5 – Homem grego
UNIDADE 2 22
 Figura 1 – Início da profissão no Brasil 30
 Figura 2 – Brasão da Estética e Cosmética 32
 Figura 3 – Atuação do esteticista 34
 Figura 4 – Estética facial 35
 Figura 5 – Estética corporal 36
 Figura 6 – Estética capilar 37
 Figura 7 – Embelezamento 37
 Figura 8 – Estética corporal 42
 Figura 9 – Permeação de ativos cosméticos 46
UNIDADE 3
 Figura 1 – Cosmetologia 51
 Figura 2 – Rotulagem 54
 Figura 3 – Rotulagem específica para cosméticos 56
 Figura 4 – Funções dos cosméticos 58
 Figura 5 – Cosmético infantil 59
 Figura 6 – Guia 61
 Figura 7 – Base cosmética
6
MULTIVIX EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
UNIDADE 4 64
 Figura 1 – Máscara facial de carvão ativado 72
 Figura 2 – Cosméticos para cuidados especiais 74
 Figura 3 – Cosméticos 77
 Figura 4 – Vitamina A 78
 Figura 5 – Vitamina C 79
 Figura 6 – Dermatologia 80
 Figura 7 – Cosméticos Faciais 81
 Figura 8 – Protocolos corporais 83
 Figura 9 – Estrias 84
 Figura 10 – Tratamentos corporais 86
UNIDADE 5 
 Figura 1 – Perfume 94
 Figura 2 – Cosméticos 98
 Figura 3 – Espuma de limpeza 99
 Figura 4 – Lenços umedecidos 100
 Figura 5 – Sabonete líquido 101
 Figura 6 – Fracos de sabonete em pó 102
 Figura 7 – Gestante 103
 Figura 8 – Melasma 104
 Figura 9 – Homem 107
UNIDADE 6
 Figura 1 – Fitoterápicos na estética 112
 Figura 2 – Extratos vegetais 115
 Figura 3 – Extração de ativos 117
 Figura 4 – Pote com creme 118
 Figura 5 – Gel 119
 Figura 6 – Pós 120
 Figura 7 – Cosmetologia 121
 Figura 8 – Óleos 123
7
MULTIVIX EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
 Figura 9 – Firmadores 126
 Figura 10 – Vasoconstritores 126
 Figura 11 – Descongestionantes 127
 Figura 12 – Cuidados especiais 128
 Figura 13 – Maquiagem 128
8
MULTIVIX EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA 10
1 APLICAÇÃO DA ESTÉTICA 12
INTRODUÇÃO DA UNIDADE 12
1.1 INTRODUÇÃO À ESTÉTICA 12
1.2 HISTÓRIA E TEORIAS ESTÉTICAS 19
2 ATIVIDADES PROFISSIONAIS E PROCEDIMENTOS 29
INTRODUÇÃO DA UNIDADE 29
2.1 ATIVIDADES PROFISSIONAIS DO ESTETICISTA 29
2.2 PROCEDIMENTOS ESTÉTICOS 38
3 HISTÓRIA E LEGISLAÇÃO RELACIONADA AOS PRODUTOS COSMÉTICOS 51
INTRODUÇÃO DA UNIDADE 51
3.1 HISTÓRIA E LEGISLAÇÃO RELACIONADA AOS PRODUTOS 
COSMÉTICOS 51
3.2 DIVISÃO FUNCIONAL DOS PRODUTOS COSMÉTICOS 57
4 NOÇÕES EM DERMATOLOGIA 71
INTRODUÇÃO DA UNIDADE 71
4.1 CONCEITOS EM DERMATOLOGIA 71
4.2 NOÇÕES BÁSICAS DE DERMATOLOGIA 79
5 COSMÉTICOS DE HIGIENE 92
INTRODUÇÃO DA UNIDADE 92
5.1 CONHECIMENTOS SOBRE OS COSMÉTICOS DE HIGIENE 92
5.2 CONHECIMENTOS SOBRE COSMÉTICOS FEMININOS E MASCULIN 102
6 COSMÉTICOS DE HIGIENE 112
INTRODUÇÃO DA UNIDADE 112
6.1 UTILIZAÇÃO DOS FITOTERÁPICOS NA ESTÉTICA 112
6.2 CONHECIMENTO E QUALIDADE NA COSMETOLOGIA 120
1UNIDADE
2UNIDADE
3UNIDADE
4UNIDADE
5UNIDADE
6UNIDADE
9
MULTIVIX EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
ATENÇÃO 
PARA SABER
SAIBA MAIS
ONDE PESQUISAR
DICAS
LEITURA COMPLEMENTAR
GLOSSÁRIO
ATIVIDADES DE
APRENDIZAGEM
CURIOSIDADES
QUESTÕES
ÁUDIOSMÍDIAS
INTEGRADAS
ANOTAÇÕES
EXEMPLOS
CITAÇÕES
DOWNLOADS
ICONOGRAFIA
10
INTRODUÇÃO À ESTÉTICA E COSMETOLOGIA
MULTIVIX EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Nesta disciplina de Introdução à Estética e Cosmetologia, serão trabalhados 
assuntos fundamentais para a sua formação profissional, entre eles, estão: a 
aplicação da estética, as atividades profissionais e os procedimentos, a cos-
metologia e a legislação, as noções de dermatologia, os cosméticos de higie-
ne e os fitocosméticos na estética.
UNIDADE 1
OBJETIVO 
Ao final desta 
unidade, 
esperamos que 
possa:
11
MULTIVIX EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
INTRODUÇÃO À ESTÉTICA E COSMETOLOGIA
> compreender a 
introdução à estética. 
> conhecer a história e as 
teorias estéticas.
12
MULTIVIX EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
INTRODUÇÃO À ESTÉTICA E COSMETOLOGIA
1 APLICAÇÃO DA ESTÉTICA
INTRODUÇÃO DA UNIDADE
Nesta primeira unidade, será feita uma introdução sobre os mais diversos as-
suntos envolvidos com a estética e a cosmetologia ao longo dos vários perío-
dos da história.
Todos os assuntos abordados aqui nesta unidade vão servir de base para um 
maior entendimento das próximas, quando serão introduzidos vários outros 
conteúdos novos, assim como serão aprofundados os assuntos já abordados. 
1.1 INTRODUÇÃO À ESTÉTICA
Neste item, serão estudados em detalhes os principais conceitos de estética, 
evolução da história da estética e a importância da aparência.
1.1.1 PRINCIPAIS CONCEITOS DE ESTÉTICA
A palavra estética é originada do grego e tem como significado percepção 
e sensação. A busca incessante pela beleza está diretamente relacionada ao 
bem-estar, à autoestima e à autoimagem (HERWITZ, 2015).
Povos primitivos
Desde os povos primitivos, em diversas regiões do mundo, já era 
utilizada a maquiagem, além dos óleos e dos perfumes. Durante os 
mais diversos tempos, os padrões de estética foram se alterando, em 
função da evoluçãocultural e do desenvolvimento de tecnologias e de 
produtos mais novos, pertencentes à área da estética e da cosmética.
Grécia Antiga
É considerada um dos principais locais voltados para o culto à beleza, 
sendo que a estética surgiu como uma matéria da filosofia, junto 
com a lógica e a ética, constituindo os conceitos de bom e de belo, 
utilizados como os valores morais da humanidade.
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INTRODUÇÃO À ESTÉTICA E COSMETOLOGIA
MULTIVIX EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
Esse conceito de belo foi se modificando durante os diversos anos, em função 
das alterações da própria humanidade e em decorrência de todos os aconte-
cimentos vividos em cada momento da história.
Pode-se dizer que, praticamente, ao longo de todo o tempo, o homem sem-
pre esteve buscando uma melhor definição para o belo e para as formas ne-
cessárias para que atingir essa situação (GIAMBASTIANI et al., 2020).
A preocupação com a beleza acaba influenciando a vida de todos os indivídu-
os e, por conseguinte, o comportamento social deles.
De acordo com os relatos históricos, a preocupação com a beleza é bem an-
terior, por exemplo, à vida de Cristo, pois, em torno de 5000 a.C., já existiam 
alguns tipos de artefatos empregados para a maquiagem e os dispositivos 
para os cuidados com a beleza (HERWITZ, 2015).
No Antigo Egito, já eram aplicados vários tipos de cuidados para o corpo, como 
a esfoliação, a argila, a henna e a aromaterapia.
Enquanto, por exemplo, no século XX, o conceito de beleza estava pautado 
nos cuidados com o corpo, o rosto e os cabelos, contribuindo para um aumen-
to muito significativo da área química, somado à grande preocupação, nesse 
período, com a beleza, configurou um forte crescimento cada vez maior des-
sa importante área de atuação (HERWITZ, 2015). 
Todo esse século foi marcado pela existência de grandes mudanças e con-
quistas bastante significativas, assim como ocorreu o aparecimento de im-
portantes personalidades femininas (GIAMBASTIANI et al., 2020).
Entre algumas importantes personalidades femininas 
que se destacaram ao longo da história, estão:
• Helena Rubinstein, em 1908, na Inglaterra;
• Harriet Ayer, na virada do século XX;
• Elizabeth Arden, em 1909, nos Estados Unidos.
Todas as três personalidades deixaram seus nomes marcados na história, mon-
taram salões e foram consideradas referências na época, devido ao grande cui-
dado com a beleza (SILVA; SANTOS; OLIVEIRA, 2014).
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MULTIVIX EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
INTRODUÇÃO À ESTÉTICA E COSMETOLOGIA
Nesse período, os negócios voltados para a beleza foram crescendo mais ainda 
e, aos poucos, foram considerados como um tipo de investimento muito rentá-
vel. Além disso, as indústrias voltadas para esse segmento foram abertas e, com 
o passar do tempo, foram se solidificando, ganhando mais espaço no mercado.
1.1.2 EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA ESTÉTICA
Se olharmos para a história da humanidade, veremos como os padrões e os con-
ceitos de beleza foram sofrendo várias transformações, chegando à conclusão 
de que a preocupação do ser humano com a própria imagem é muito antiga.
Grécia Antiga
Era preconizada a realização de exercícios físicos e a prática de várias 
atividades, entre elas, o jejum, o banho frequente e a escovação dos 
dentes. Nesse período, as mulheres se maquiavam e costumavam pintar 
os cabelos de loiro.
Platão
Foi apontado como um dos primeiros indivíduos a demonstrar, de forma 
mais enfática, toda a sua preocupação pela beleza.
Idade Média
Foi durante a Idade Moderna que a mulher voltou a fazer uso da 
maquiagem e a demonstrar a sua sensualidade. Nesse período, o 
homem começou a ser visto como o centro do universo, e a preocupação 
com a beleza voltou com força total, podendo ser verificada por meio de 
diversas práticas, entre elas, a maquiagem, as perucas, os penteados e as 
máscaras (SILVA; SANTOS; OLIVEIRA, 2014).
Todas essas mudanças realizadas serviram para reforçar a grande preocupação 
com a beleza no período.
15
INTRODUÇÃO À ESTÉTICA E COSMETOLOGIA
MULTIVIX EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
No século XVI, foi criado um importante recurso 
responsável para dar destaque para a beleza 
feminina: o batom.
Enquanto, na reforma e na contrarreforma, o que era pregada era a existên-
cia de um completo abandono da vaidade; no século XVIII, pode ser observa-
do o retorno da preocupação com os cuidados voltados para a beleza, ficando 
praticamente obrigatória a utilização de pintura no rosto.
Durante os séculos XVI ao XVII e começo do século XVIII, a água passou a ser 
considerada uma grande transmissora de vários tipos de doenças, então os 
banhos em locais públicos foram proibidos, assim como os banhos nas re-
sidências foram reduzidos. Em decorrência disso, começou-se a utilizar em 
grandes quantidades os perfumes, a fim de afastar o mau cheiro dos indiví-
duos.
Já no século XIX, houve uma grande redução do emprego dos cosméticos, 
porém, mesmo assim, esses ainda continuaram a fazer parte da vida das pes-
soas, por meio do emprego de talco branco, mais conhecido como pó de ar-
roz, além da utilização de maquiagem (SILVA; SANTOS; OLIVEIRA, 2014).
No ano de 1911, nos Estados Unidos, foi criado o creme corporal e, com ele, a 
prática de hidratação. Na década de 1920, a estilista francesa Coco Chanel foi 
a responsável por alterar, de modo muito significativo, a forma como a mu-
lher se vestia e se apresentava para a sociedade.
Posteriormente à Segunda Guerra Mundial, em 1946, o engenheiro mecâni-
co francês Louis Reard lançou uma nova peça de roupa para as mulheres, o 
biquini, provocando, nesse período, um grande escândalo para boa parte da 
população. Várias atrizes famosas da época acabaram divulgando essa nova 
peça e a obsessão pelo corpo foi ficando cada vez maior.
O modelo hollywoodiano foi adotado por todas as mulheres com várias ver-
sões, passando a ser o grande objetivo a ser alcançado por todas as mulheres.
Na década de 1950, o símbolo foi a atriz Marilyn Monroe, toda maquiada e 
sensual, período em que houve um grande crescimento dos cosméticos.
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MULTIVIX EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
INTRODUÇÃO À ESTÉTICA E COSMETOLOGIA
FIGURA 1 – MARILYN MONROE
Fonte: Plataforma Pixabay (2022). 
#ParaTodosVerem: a imagem representa a ilustração em preto e branco de Marilyn Monroe.
Na década de 1960, ocorreu um destaque dos adolescentes de espírito ques-
tionador no cenário social e político, como foco na busca pela liberdade do 
próprio corpo e de sua sensualidade (HERWITZ, 2015).
1.1.3 IMPORTÂNCIA DA APARÊNCIA
Existem vários motivos apontados como responsáveis pela preocupação com 
a aparência, ainda considerada um assunto muito atual, entretanto, os estu-
dos mostram que ela já estava presente desde o início da civilização (LOPES 
et al., 2017).
Na história mundial, diversos padrões de beleza foram criados e alterados nas 
mais distintas épocas, sendo necessário, para alcançar um determinado pa-
drão, ser utilizados múltiplos artifícios, como técnicas de estética e cosméti-
cos. 
Como exemplo da longínqua preocupação das mulheres com a aparência, 
estas estavam sempre dispostas a fazer qualquer coisa que pudesse garantir 
uma melhora, como as mulheres europeias que, muitas vezes buscavam dei-
xar a pele mais branca possível, utilizando, para isso, uma série de produtos, 
incluindo até a tinta de chumbo branco. 
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INTRODUÇÃO À ESTÉTICA E COSMETOLOGIA
MULTIVIX EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
FIGURA 2 – PELE ESBRANQUIÇADA
Fonte: Plataforma Pixabay (2022). 
#ParaTodosVerem: a imagem representa a ilustração da rainha Elizabeth I e sua pele 
esbranquiçada.
Nesse período, a rainha Elizabeth I da Inglaterra criou uma aparência chama-
da de “máscara da juventude” (GIAMBASTIANI et al., 2020).
Outropadrão de beleza, hoje considerado estranho, 
registrado no século XIV, ao longo do período 
renascentista, na Itália, era a moda da testa grande, 
e muitas mulheres acabavam arrancando os 
cabelos da testa ou faziam uso de uma solução 
química, considerada perigosa atualmente, a fim 
de remover os fios de cabelo para ficarem com 
uma testa maior.
Durante os séculos XIV e XV, as mulheres gordas eram consideradas as mais 
belas e as dobras em volta da cintura representavam sensualidade. Essa apa-
rência, para muitos indivíduos, era um sinal de que a família era abastada. 
Após esse período, o padrão da mulher magra foi tomando conta, sendo, aos 
poucos, adotado pela maioria das modelos famosas em todo o mundo.
Já no século XVI, a moda na Europa estava voltada para as curvas mais acen-
tuadas e uma cintura desproporcionalmente fina. As mulheres na Inglaterra, 
para seguirem essa moda, começaram a usar o espartilho; e a peça foi consi-
derada indispensável para o vestuário feminino até o século XIX.
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MULTIVIX EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
INTRODUÇÃO À ESTÉTICA E COSMETOLOGIA
Além dos espartilhos, as mulheres também utilizavam corpetes por baixo dos 
vestidos, os quais eram tão apertados que provocavam desmaios, em função 
da falta de oxigênio, inclusive existindo relatos de mulheres com fraturas nas 
costelas. 
FIGURA 3 – ESPARTILHOS
Fonte: Plataforma Pixabay (2022). 
#ParaTodosVerem: a imagem representa a ilustração de três modelos de espartilhos.
Essas vestimentas eram utilizadas tanto pelas mulheres burguesas ricas e 
aristocratas, como também pelas mulheres operárias. A função dessas ves-
timentas era proporcionar o levantamento dos seios e a melhora da postura, 
tendo como principal objetivo fazer o afinamento da cintura, proporcionando 
ao corpo feminino o formato de uma ampulheta ou da letra “X”. 
No início da Idade Contemporânea e na Revolução 
Industrial, os cosméticos ficaram mais acessíveis à 
população, em decorrência da produção em larga 
escala, possibilitando a mudança de aparência para 
praticamente todas as mulheres, e, no passado, a 
utilização estava voltada apenas às classes sociais 
mais altas.
19
INTRODUÇÃO À ESTÉTICA E COSMETOLOGIA
MULTIVIX EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
Já no início do século XX, surgiram vários tipos de aparelhos e de técnicas 
estéticas que são empregadas até os dias atuais, garantindo uma excelente 
aparência para todos os indivíduos que utilizam esses tipos de tratamentos 
(LOPES et al., 2017).
Entre os aparelhos e as técnicas que surgiram durante todo esse período, 
pode-se destacar os aparelhos de alta frequência e a técnica de drenagem 
linfática, desenvolvida por Emílio Vodder. Posteriormente, surgiu a técnica de 
iontoforese, possibilitando a permeação dos ativos cosméticos.
Já no final do século XX, em decorrência do desenvolvimento científico, ocor-
reram grandes melhoras na área da estética, como a utilização dos princípios 
ativos mais potentes e os aparelhos eletroestéticos aprimorados.
Um dos principais avanços, na área da estética, sem dúvidas, foi e é a utiliza-
ção dos nanocosméticos, responsáveis por melhorar a permeação dos princí-
pios ativos pela pele (LOPES et al., 2017).
1.2 HISTÓRIA E TEORIAS ESTÉTICAS
Abordaremos agora a história e os paradigmas em estética, os padrões de 
beleza na Antiguidade e as tendências contemporâneas nas diversas áreas 
da estética.
1.2.1 HISTÓRIA E PARADIGMAS EM ESTÉTICA
Desde a antiguidade, os padrões de estética foram se modificando e ficando 
cada vez mais refinados. As mulheres na Grécia, inicialmente, usavam palas, 
uma vestimenta simples, com braços despidos, e cinto na cintura ou na altu-
ra do peito. Posteriormente, foi adicionada uma barra bordada em algumas 
partes do pala, além da utilização de penteados, colares e bijuterias. Sendo a 
discrição considerada uma norma para as mulheres em Roma, as que exage-
ravam na maquiagem eram tidas como adúlteras ou prostitutas pela maioria 
da população. 
No início do século XIX, a preocupação com a estética voltou a estar focada 
na magreza, enquanto no século XX, mais especificamente no ano de 1920, 
iniciou-se um processo sem volta, de emancipação das mulheres (LOPES et 
al., 2017). Uma das mulheres que se destacou nesse período foi Coco Chanel, 
responsável por introduzir, por exemplo, as saias na altura dos joelhos.
20
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INTRODUÇÃO À ESTÉTICA E COSMETOLOGIA
FIGURA 4 – COCO CHANEL
Fonte: Plataforma Shutterstock (2022). 
#ParaTodosVerem: a imagem representa a ilustração do rosto e do colo de Coco Chanel, 
envolvido em colares.
A moda, nesse período, estava baseada na mulher com cabelos curtos e lisos, 
olhos delineados e a pele extremamente branca.
No período de 1920 a 1930, a mulher passou por um importante processo de 
liberdade, sendo observada uma série de mudanças, entre elas, uso de ma-
quiagem mais forte, lábios mais vermelhos, olhos marcados, sobrancelhas 
depiladas e marcadas a lápis. 
A moda, durante a década de 1930, descobriu o 
esporte, além da vida ao ar livre e a prática regular 
dos banhos de sol. Durante esse período, a mulher 
devia ser magra, bronzeada e praticar esportes.
Quanto aos cabelos, eram mais curtos (chanel), com uma franja e corte reto 
na altura das orelhas.
1.2.2 PADRÕES DE BELEZA NA ANTIGUIDADE
Os padrões estéticos de beleza são construções culturais e, portanto, altera-
dos de acordo com cada sociedade, que tem padrões específicos, levando 
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INTRODUÇÃO À ESTÉTICA E COSMETOLOGIA
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Em cada período da história, o corpo é construído 
e reconstruído das mais diversas formas possíveis. 
A moda é capaz de reunir vários aspectos de 
uma cultura, como: objetos de decoração, língua, 
atitudes, obras culturais, autores, ideias e gostos, 
que podem ser passageiros, ou não, em decorrência 
da alteração dos conceitos relacionados à beleza.
Os padrões de beleza atuais são muito diferentes dos padrões de beleza do 
passado. Os povos primitivos, por exemplo, faziam uso de substâncias para a 
maquiagem e o embelezamento, o que significa que já estavam preocupa-
dos com a aparência. Os corpos, e especialmente os rostos, eram pintados e 
tatuados, pois acreditavam que a prática era capaz de agradar os deuses e 
afastar os maus espíritos. 
Ao longo da pré-história, o corpo foi tido como a arma mais importante para 
a sobrevivência do homem, utilizado para a caça e para a fuga de predadores, 
sendo necessário, para tanto, estar bem magro e ser muito ágil. Quanto às 
mulheres, eram obesas (ideal estético) e se dedicavam apenas à fertilidade. 
Os egípcios foram os primeiros a realizar o culto à beleza, usando cosméticos 
para as cerimônias religiosas e o preparo dos mortos para o enterro (IFOULD; 
FORSYTHE-CONROY; WHITTAKER, 2015).
O ideal de beleza estava pautado no corpo esbelto, 
jovem e com traços finos. Já nos olhos, era dado um 
grande destaque pela delineação e pelo aumento, 
com o uso de carvão, e as pálpebras recebiam 
toques de índigo e um esfumaçado de sombra em 
pó colorido, feita de malaquita moída.
em consideração o que é agradável ou desejável em determinadas épocas. 
Assim, aquilo que é belo para um povo pode não ser para outro.
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Já para os gregos antigos, a beleza não era voltada para o corpo feminino, ou 
seja, a beleza era considerada apenas uma qualidade do corpo masculino, 
principalmente do homem rico, másculo e grego, sendo que, nesse período, 
apenas o homem tinha algum tipo de direito à cidadania, ou seja, à vida po-
lítica. 
A educação física era vista como um pilar da formação dos homens, que fre-
quentavam os ginásios(gymnasiums) – os atletas se exercitavam sem rou-
pas. Já a mulher na Grécia Antiga, não tinha qualquer direito político, vivia 
apenas dentro de casa, não podia ficar nua, como os homens, e seu corpo era 
coberto por uma túnica até os joelhos quando estava em casa ou com uma 
até os tornozelos ao sair.
FIGURA 5 – HOMEM GREGO
Fonte: Plataforma Pixabay (2022). 
#ParaTodosVerem: a imagem representa a foto de uma escultura de um homem grego.
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Hebreus
Empregavam o azeite de oliva e o óleo de semente de uva para a 
hidratação e proteção da pele.
Na Idade Média, a igreja condenava todo tipo de vaidade, um mau-hábito pa-
gão, sendo a estética considerada como um desrespeito às leis divinas. Assim, 
nesse período, foram esquecidos os cuidados de higiene que eram praticados 
pelos gregos e romanos, como os banhos e as massagens com óleos per-
fumados. As mulheres deviam cobrir o corpo com vestimentas longas, para 
esconder até os cabelos, e eram tão pesadas que não permitiam ver os con-
tornos dos seios e dos quadris. 
Já o Renascimento foi capaz de resgatar todos os valores humanistas e artísti-
cos, além do cuidado com os padrões de beleza da antiguidade. As mulheres 
agora podiam mostrar os seus longos cabelos, as formas roliças e voluptuosas 
e até a barriga. Nesse período, o corpo estava diretamente ligado ao dinheiro, 
isto é, as mulheres com mais posses tinham mais acesso a uma farta alimen-
tação e, portanto, eram mais cheias e consequentemente admiradas por to-
dos.
Quanto ao mundo romano, também tinha a estética centrada no homem, 
enquanto as mulheres usavam pala, um tipo de xale, para cobrir a cabeça. 
O padrão estético grego das romanas era a pele branca, com o uso do pó de 
giz e fezes de crocodilo moídas passadas no rosto. As mulheres plebeias, para 
disfarçar as sardas, utilizavam cinzas de caramujo.
Romanas nobres
Usavam muitas joias, como anéis, braceletes, brincos e colares. Outra 
prática muito comum, no períodoo, foram as casas de banho – 
enormes construções onde eram realizados os mais diversos tipos de 
tratamentos por meio da utilização de vapores, entre outros tipos de 
terapias.
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Em função desse grande desenvolvimento dos 
procedimentos cirúrgicos, foi também estimulada 
a prática de cirurgia, com o propósito de promover 
correções estéticas, tendo como principais regiões-
alvo: o nariz, os seios e o abdômen, modificando, de 
certa forma, os traços naturais.
Mais recentemente, ao longo das duas grandes guerras mundiais e devido 
ao enorme aumento das cirurgias reparadoras em função da necessidade de 
oferecer um bom tratamento para os soldados feridos, houve uma expansão 
sem precedentes anteriores quanto aos procedimentos cirúrgicos estéticos, 
em razão da necessidade de reparação de todos os soldados feridos ao longo 
da guerra.
Com todos os avanços na área da cosmetologia, o padrão de beleza começou 
a ficar cada vez maior, estando voltado para uma beleza praticamente perfei-
ta, tendo como foco sempre a mulher magra e feliz, surgindo um novo estere-
ótipo de mulher, sendo que esta deveria ser sofisticada, sedutora, provocante 
e estar maquiada e bronzeada artificialmente por meio de cabines. 
O corpo é, então, considerado como um campo muito rentável para todos os 
tipos de cuidados voltados para essa área; e a indústria com foco nesse ramo 
começou a crescer de forma muito significativa.
1.2.3TENDÊNCIAS CONTEMPORÂNEAS NAS 
DIVERSAS ÁREAS DA ESTÉTICA
Londres foi apontada como a responsável por ditar a moda; e a família Kenne-
dy, nos Estados Unidos, como o modelo de elegância. 
Ao longo desse período, surgiu o processo baseado em três etapas para o cui-
dado do rosto: a limpeza, a tonificação e a hidratação da pele.
Nos anos 1970, houve o movimento hippie e as revoltas contra a Guerra do 
Vietnã, enquanto, na França, a preocupação com a beleza estava cada vez 
maior, aumentando, de forma muito significativa, a utilização dos cosméti-
cos (IFOULD; FORSYTHE-CONROY; WHITTAKER, 2015).
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Já no século XXI, por meio do desenvolvimento 
em massa dos cosméticos, surgiram os 
dermocosméticos, produtos voltados para o 
tratamento das camadas superficiais e profundas 
da pele, tendo uma importante vantagem, que é 
o maior poder de vedação e de isolamento para 
todos os tipos de substâncias externas.
A partir desse período, o silicone e o colágeno 
passaram a ser bastante usados, assim como a 
realização das cirurgias estéticas, agora acessíveis a 
mais pessoas.
Alguns importantes procedimentos foram surgindo nesse período, entre eles: 
esfoliação, peeling químico e a lipoaspiração.
Já a década de 1980 foi marcada pelo ganho da beleza por meio da prática 
de atividade física (ginástica) e, no caso das mulheres que não atingiam seus 
objetivos com ela, começaram a passar por processos cirúrgicos.
Em função de todas essas grandes mudanças, o mercado de beleza foi cres-
cendo cada vez mais, trazendo sempre importantes novidades e muito lucro 
para todos os envolvidos nessa área.
Um dos grandes destaques contra o envelhecimento foi o ácido retinóico, 
sendo o responsável por atuar contra os males do sol, causador do fotoenve-
lhecimento, além de ser um fator de risco para o câncer de pele.
Já na década de 1990, os avanços relacionados aos cosméticos e à estética se 
espalharam pelo mundo, acabando com qualquer tipo fronteira ou diferen-
ças culturais, tendo como foco o retardo do envelhecimento. Durante esse pe-
ríodo, foram lançados importantes produtos para a renovação celular e para o 
uso da vitamina C como combate aos radicais livres e envelhecimento da pele 
(IFOULD; FORSYTHE-CONROY; WHITTAKER, 2015).
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Esses produtos, por meio dos ativos poderosos, têm vários tipos de atuações: 
antioxidantes, tensores, renovadores celulares, antirrugas, clareadores e fir-
madores – todos voltados para a manutenção da beleza, proporcionando um 
retorno da juventude ou o retardo do envelhecimento. 
Em decorrência dos grandes avanços da dermocosmética nos últimos anos, 
a permeação de ativos é capaz de atingir as camadas mais profundas da pele, 
por meio das nanopartículas.
O principal objetivo de todos esses procedimentos, muitas vezes, é propor-
cionar uma aparência jovem e magra, quando o real foco deveria ser a busca 
por felicidade e saúde. Sem dúvidas, a busca pela felicidade deve começar 
pelo processo de aceitação, sentir-se bem consigo mesmo e com os demais 
do entorno.
É necessário tomar cuidado, pois a preocupação 
excessiva com o corpo e a tentativa para atingir 
algo pode acabar levando o indivíduo a um grande 
sofrimento, sendo necessário diferenciar, por 
exemplo, quando o indivíduo está querendo perder 
peso, se é por sua saúde ou por estar fora do padrão 
de beleza imposto pela sociedade, pois as duas 
situações são totalmente diferentes.
O ideal é que o indivíduo esteja sempre em harmonia consigo e não apenas 
para agradar outras pessoas ou seguir um padrão de beleza socialmente es-
tabelecido.
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CONCLUSÃO
Ao longo da unidade, foram trabalhados assuntos muito importantes relati-
vos à estética e à cosmetologia durante vários períodos da história.
Por meio dos assuntos abordados, você teve o contato com as mais diversas 
visões e práticas adotadas ao longo dos anos, conheceu o que os povos pri-
mitivos faziam quanto aos cuidados com a beleza, como também oque era 
realizado na Grécia Antiga, Roma Antiga, Idade Média, Renascimento e Idade 
Contemporânea, assim como estudou algumas tendências contemporâneas 
nas mais diversas áreas da estética e cosmetologia.
Todos esses assuntos trabalhados aqui nesta primeira unidade vão servir de 
base para um maior entendimento de todas as próximas, nas quais serão 
aprofundados vários assuntos já abordados, além do estudo de novos assun-
tos.
REFERÊNCIAS
GIAMBASTIANI, G. L. et al. Plástica e Estética. Porto Alegre: Grupo A, 2020. Disponível em: 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9786556900643/. Acesso em: 2 set. 2021.
HERWITZ, D. Estética. Porto Alegre: Grupo A, 2015. 
IFOULD, J.; FORSYTHE-CONROY, D.; WHITTAKER, M. Técnicas em estética. Porto 
Alegre: Grupo A, 2015. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/
books/9788582711590/. Acesso em: 2 set. 2021.
LOPES, F. M.; et al. Introdução e Fundamentos da Estética e Cosmética. Porto 
Alegre: Grupo A, 2017.
SILVA, K. M. D.; SANTOS, M. R. D.; OLIVEIRA, P. U. D. Estética e Sociedade. São 
Paulo: Saraiva, 2014.
UNIDADE 2
OBJETIVO 
Ao final desta 
unidade, 
esperamos que 
possa:
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> estudar as atividades 
desenvolvidas pelos 
esteticistas. 
> aprender sobre os 
procedimentos estéticos.
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2 ATIVIDADES PROFISSIONAIS E 
PROCEDIMENTOS
INTRODUÇÃO DA UNIDADE
Nesta unidade, vamos falar sobre a história da estética no Brasil e sobre como 
surgiu essa profissão. Anne Marie Klotz, ou apenas Madame Klotz, como ficou 
conhecida na época, era nordestina, filha de franceses e foi a principal res-
ponsável pelas primeiras técnicas em estética, sendo pioneira na profissão no 
Brasil. 
A profissão se solidificou nacionalmente e, com o decorrer do tempo e a alta 
demanda na área da estética, fez-se necessária sua regularização, tanto da 
profissão do esteticista, no seu campo de atuação, quanto o consumo, a pro-
dução e a industrialização dos cosméticos, temas que também serão aborda-
dos nesta unidade. 
Este estudo também apresentará algumas descrições e técnicas dos proce-
dimentos estéticos faciais e corporais associados a princípios ativos, assim 
como veremos que o cosmético empregado nos tratamentos estéticos pode 
permear a pele e chegar ao tecido-alvo, desempenhando o papel para o qual 
foi desenvolvido.
2.1 ATIVIDADES PROFISSIONAIS DO ESTETICISTA
A profissão esteticista, segundo estudos, derivou da enfermagem. Lopez 
(2020) afirma que, após o término da Segunda Guerra Mundial, havia um ce-
nário de muitos sobreviventes feridos com bastante gravidade, levando cirur-
giões plásticos e dermatologistas a se mobilizarem em grande escala. A fim 
de suprir a demanda, muitos enfermeiros foram acionados, para auxiliá-los 
com os curativos, surgindo, aqui, os chamados estétiques.
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FIGURA 1 – INÍCIO DA PROFISSÃO NO BRASIL
Fonte: Box Magenta ([s. d.], [n. p.]). 
#PraTodosVerem: a imagem representa a foto de uma paciente deitada, várias aprendizes 
ao seu redor e uma esteticista aplicando um cosmético sobre a face da paciente. 
Segundo Silva, Santos e Oliveira (2014), as competências do profissional este-
ticista estão diretamente ligadas ao uso de técnicas e de ferramentas profis-
sionais, além da aplicação de conhecimentos científicos. 
2.1.1 HISTÓRICO DA PROFISSÃO NO BRASIL
A profissão chegou ao Brasil na década de 1950, por meio de Anne Marie 
Klotz, popularmente conhecida como Madame Klotz. Nascida em Natal, no 
Rio Grande do Norte, Madame Klotz era filha de franceses e voltou a morar 
com eles na França pouco tempo depois. Já na vida adulta e casada, Madame 
Klotz decidiu voltar ao Brasil e foi residir no Rio de Janeiro. Lá, ela iniciou, em 
sua residência, atendimentos com as técnicas de estética que havia aprendi-
do na França e, devido ao sucesso e à grande receptividade de seus clientes, 
surgiu a primeira escola de estética, o Instituto France-Bel, localizado em Co-
pacabana, no Rio de Janeiro (LOPEZ, 2020). 
Madame Klotz importava os equipamentos da França, pois, no Brasil, não 
havia equipamentos estéticos nesse período e, devido à grande burocracia 
enfrentada para trazê-los ao Brasil, Madame Klotz inovou, realizando a indus-
trialização de equipamentos estéticos e sendo responsável pela primeira in-
dústria de equipamentos eletroterápicos para estética no Brasil, assim como, 
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juntamente com um químico, pela criação da primeira fábrica de cosméticos 
no Brasil. Sempre inovando e buscando o melhor para a profissão, ela partici-
pava de eventos, congressos e cursos, colocando o Brasil à frente na estética 
mundial (LOPEZ, 2020).
Na década de 1950, Janine Goossens juntamente com seu esposo, Jacques 
Janine, vindos da França, criaram um conceito denominado Beleza Comple-
ta, que unia cabelo, maquiagem e estética, englobando não apenas técnicas 
de estética, mas as associando ao embelezamento (LOPEZ, 2020).
O Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial 
(Senac) foi o primeiro a criar um curso técnico 
Estética facial no Brasil e, anos depois, criou o curso 
técnico Estética corporal.
Com tantos avanços na área da estética, no ano de 2002, o Ministério da Edu-
cação (MEC) autorizou o primeiro curso superior chamado de Tecnologia em 
estética e cosmetologia, de acordo com os Pareceres n. 436/2001 e n. 29/2002 
(BRASIL, 2001; 2002). 
O campo da estética e cosmética continuou evoluindo no país e, no ano de 
2012, foi sancionada a Lei n. 12.592, reconhecendo as profissões de cabeleirei-
ro, barbeiro, manicures e pedicures, depilador, maquiador e esteticistas (BRA-
SIL, 2012). 
No ano de 2018, a profissão deu um grande salto com a conquista da Lei n. 
13.643/2018, regulamentando as profissões de esteticistas e técnicos em esté-
tica. Essa Lei estabelece as exigências legais para que o profissional esteticista 
esteja apto ao exercício da profissão, assim como para o técnico em estética, 
desde que habilitados com diploma de graduação e com certificado de cur-
so técnico, respectivamente, em instituições de ensino credenciadas ao MEC 
(BRASIL, 2018). 
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2.1.2 LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA DO 
ESTETICISTA
Há relatos de que os cursos superiores em estética e cosmética começaram 
a ser ofertados a partir do ano 2001. Em 2002, como vimos anteriormente, o 
MEC autorizou o primeiro curso de estética e cosmetologia, mesmo ano em 
que estabeleceu as diretrizes curriculares nacionais gerais para a organização 
e o funcionamento dos cursos de tecnologia, os chamados tecnólogos. 
FIGURA 2 – BRASÃO DA ESTÉTICA E COSMÉTICA
Fonte: Pinimg ([s. d.], [n. p.]). 
#PraTodosVerem: a imagem representa a ilustração do brasão da Estética e Cosmética.
A luta pela regulamentação da profissão perdurou por anos, entre idas e vin-
das ao Plenário, Câmara dos deputados, passeatas organizadas pelas associa-
ções e sindicatos e diversos projetos de lei sendo analisados. 
Depois de tanta luta pela regulamentação da profissão, com grande apoio 
e intervenção da deputada Soraya Santos, do Rio de Janeiro, e tantos outros 
profissionais envolvidos, o até então Projeto de Lei n. 2332 (BRASIL, 2015) se 
tornou lei em 3 de abril de 2018, com a regulamentação da profissão esteticis-
ta e cosmetólogo (BRASIL, 2018). 
Década de 1950
A estética chega ao Brasil por Anne Marie Klotz.
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Década de 1960
Cursos técnicos chegam ao país.
1976
Registrado o primeiro projeto de lei para regulamentar a profissão.
2001
Registrado o primeiro curso superior de estética no MEC.
2015
Registrado o PL n. 2332/2015, pela deputada Soraya Santos, que apoiou 
o mutirão pela regulamentação profissional.
2016
Aprovado o PL n. 2332/2015 no Plenário e encaminhamento ao Senado.
2017
Aprovado o PLC n. 77/2016 (BRASIL, 2016b) no Plenário do Senado.
3 de abril de 2018
Lei n. 13643/2018, que regulamenta a profissão de esteticista e 
cosmetólogo.
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O curso Estética e Cosmética foi classificado no eixo tecnológico Ambiente e 
Saúde, no Catálogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia (CNCST), de 
2016 (BRASIL, 2016a, [n. p.]), com os seguintes quesitos: 
O eixo tecnológico de AMBIENTE E SAÚDE compreende tecnologias 
associadas à melhoria da qualidade de vida, à preservação e 
utilização da natureza, desenvolvimento e inovação do aparato 
tecnológico de suporte e atenção à saúde. Abrange ações de 
proteção e preservação dos seres vivos e dos recursos ambientais, 
da segurança de pessoas e comunidades, do controle e avaliação de 
risco e programas de educação ambiental.
O graduado em estética e cosmética poderá prosseguir com os estudos em 
pós-graduação, a nível lato sensu e/ou stricto sensu em área interdisciplinar 
na área da saúde e ciências biológicas, entre outras (BRASIL, 2016a).
2.1.3 ÁREAS DE ATUAÇÃO DO ESTETICISTA
Os egressos dos cursos de estética e cosmética poderão atuar em agências 
de modelos, casas de repouso, clínicas e centros de estética, empresas de 
produtos cosméticos, estâncias hidrominerais, salões de beleza, institutos e 
centros de pesquisa, instituições de ensino; ou mesmo poderão empreender, 
mediante formação requerida pela legislação vigente (BRASIL, 2016a). 
FIGURA 3 – ATUAÇÃO DO ESTETICISTA
Fonte: Plataforma Freepik (2022). 
#PraTodosVerem: a imagem representa a foto de uma paciente deitada com os 
olhos fechados e uma esteticista segurando discos de algodão em ambas as mãos e 
posicionadas sobre seu rosto. 
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De acordo com o CNCST (BRASIL, 2016a), o profissional esteticista deve saber 
identificar, selecionar e executar procedimentos estéticos faciais, corporais e 
capilares; associar produtos cosméticos, técnicas e equipamentos específi-
cos; reconhecer e aplicar técnicas de visagismo e maquiagem; realizar ava-
liação do paciente, a fim de empregar procedimentos estéticos adequados 
e individualizados; propor e participar de estudos científicos para o desen-
volvimento de tecnologias inovadoras; assim como estar apto ao exercício da 
profissão para planejar, organizar e gerenciar empresas da área de estética e 
cosmética. Também fica sob sua responsabilidade avaliar e elaborar parece-
res técnicos na área de estética (BRASIL, 2016a). 
Estética facial
Nesse campo, o esteticista realiza procedimentos estéticos manuais, 
com auxílio de equipamentos eletroterápicos e cosméticos e/
ou cosmecêuticos, para o tratamento de afecções estéticas, de 
rejuvenescimento, tratamentos para o controle de quadros acneicos, 
tratamentos clareadores, tratamentos para a hipermelanose 
periorbicular, entre outros.
FIGURA 4 – ESTÉTICA FACIAL
Fonte: Plataforma Freepik (2022). 
#PraTodosVerem: a imagem representa a foto de uma paciente deitada, com os olhos 
fechados e cabelos envoltos em uma toalha, enquanto a esteticista posiciona um 
equipamento estético e um disco de algodão sobre sua pele.
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Estética corporal
O esteticista realiza procedimentos com associações cosméticas, 
eletroterápicas e manuais nos tratamentos de fibroedema geloide, 
lipodistrofia localizada, estrias rubras e alvas, edema, flacidez tissular e 
muscular, entre outros.
FIGURA 5 – ESTÉTICA CORPORAL
Fonte: Plataforma Freepik (2022).
#PraTodosVerem: a imagem representa a foto de uma paciente deitada em decúbito dorsal 
e a esteticista com as mãos sobre suas costas.
Estética capilar
A atuação do esteticista nessa área é para o tratamento de afecções, 
como alopecia, caspa, queda, seborreia, entre outros.
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FIGURA 6 – ESTÉTICA CAPILAR
Fonte: Plataforma Freepik (2022). 
#PraTodosVerem: a imagem representa a foto de uma paciente com a cabeça posicionada 
no lavatório e a esteticista com o chuveirinho posicionado sobre seus cabelos.
Embelezamento
Nesse campo de atuação, estão listadas as técnicas de maquiagem, 
modelagem de sobrancelhas, visagismo, alongamento de cílios, entre 
outras.
FIGURA 7 – EMBELEZAMENTO
Fonte: Plataforma Freepik (2022).
#PraTodosVerem: a imagem representa a foto de uma paciente deitada, com os olhos 
fechados e utilizando uma touca descartável, enquanto a esteticista está posicionando 
uma pinça sobre a região das sobrancelhas.
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2.2 PROCEDIMENTOS ESTÉTICOS 
Segundo Borges e Scorza (2017), é de extrema importância que o profissional 
de estética realize corretamente a avaliação, a fim de escolher o protocolo de 
tratamento mais adequado a cada paciente; e é fundamental que, depois, 
realize a limpeza de pele, preparando-a para o tratamento estético facial defi-
nido. Nesse momento, é necessário expor ao paciente o tratamento que mais 
se adequa ao seu caso, levando em consideração as observações do paciente 
e o orientando sobre a correta utilização de fotoprotetor. 
2.2.1 PROCEDIMENTOS ESTÉTICOS FACIAIS
São diversos os tratamentos estéticos faciais que podem ser realizados, en-
globando desde a limpeza de pele simples ou profunda aos tratamentos 
mais inovadores, como o microagulhamento, entre outros. Os tratamentos 
estéticos faciais podem ser realizados apenas com técnicas manuais ou com 
o auxílio de equipamentos específicos, porém, em todos eles, são emprega-
dos os cosméticos, para auxiliar nos resultados desejados. 
Um dos tratamentos estéticos mais procurados, em clínicas de estética, é 
para tratar acne, que é uma afecção dermatológica com aspecto inestético, 
em virtude das lesões apresentadas, por causa das quais, posteriormente, 
pode-se apresentar cicatrizes deprimidas e hipertróficas. 
A acne é uma afecção cutânea prevalente em 
adolescentes, mas que pode se manifestar na vida 
adulta em menor escala (HARRIS, 2016).
Os tratamentos de acne incluem protocolos de controle da oleosidade e de 
bactérias; e tratamentos para as sequelas (cicatrizes). As associações são di-
versas: 
• limpeza de pele: realizada com maior frequência nos quadros acneicos;
• desincruste: é um equipamento estético de corrente galvânica que visa a 
remover o excesso de oleosidade. Exige o uso de produto com pH alcalino 
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que produz a saponificação do sebo (PEREIRA, 2013);
• alta frequência: é um equipamento de corrente alternada, com um porta 
eletrodo, onde são encaixados os eletrodos de vidro com gás, normalmente 
o neon, que, em contato com a pele do paciente, produz ozônio (BORGES; 
SCORZA; JAHARA, 2010);
• vapor de ozônio: é um equipamento e é empregado na limpeza de pele, 
por exemplo, com a finalidade de causar emoliência, além de ter efeito 
bactericida, fungicida e germicida (BORGES; SCORZA; JAHARA, 2010);
• microcorrente: é um equipamento de baixa intensidade que estimula o 
metabolismocelular, favorecendo a cicatrização (PEREIRA, 2013);
• Light Emitting Diode (LED): o equipamento diodo emissor de luz, utilizado 
nos quadros de acne, é o azul, com ação anti-inflamatória, analgésica e 
oxigenante, ele age diretamente sobre as bactérias (PEREIRA, 2013);
• Laser: para os tratamentos dos quadros acneicos, são utilizados os de baixa 
potência, que promovem reparação tecidual, analgesia e diminuição de 
edema; e são anti-inflamatórios e cicatrizantes.
Princípios ativos
Os princípios ativos mais eficazes e, consequentemente, mais 
utilizados são: ácido azeláico; betapur; óleo de melaleuca; enxofre;
Fatores de crescimento
Refere-se a proteínas que promovem renovação celular e reparação 
tecidual. São utilizadas para os tratamentos de sequelas de acne, 
normalmente associadas às técnicas de microagulhamento.
Outro tratamento que demanda bastante do esteticista é o de melasma e de 
outras manchas afins. Os tratamentos são basicamente formados por clare-
adores e peelings à base de ácidos; e podem ser associados a equipamentos 
como os de LED e laser, que promovem a inibição da tirosinase, responsável 
pela síntese de melanina e a técnicas de microagulhamento. 
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Microdermoabrasão é uma técnica de esfoliação 
mecânica, que pode ser feita com o auxílio dos 
equipamentos de peeling de cristal e peeling de 
diamante (BORGES; SCORZA; JAHARA, 2010). 
Peeling ultrassônico é uma técnica de esfoliação 
mecânica, menos agressiva que a anterior. A técnica 
é realizada com o auxílio de alta frequência e uma 
espátula que promove vibração na pele (BORGES; 
SCORZA; JAHARA, 2010).
Os princípios ativos mais eficientes e que são empregados nos tratamentos 
de hipercromias podem ser: os inibidores da tirosinase, por exemplo, ácido 
kójico, hidroquinona etc.; os redutores de formação de radicais livres, por 
exemplo, a vitamina C, Resveratrol etc.; e os inibidores da transferência de 
melanossomos, por exemplo, a niacinamida (MATIELLO et al., 2019).
Peelings químicos
Ácido glicólico, ácido mandélico, ácido málico, ácido fítico, ácido 
láctico, ácido cítrico, ácido tartárico, ácido kójico e ácido salicílico 
(BORGES; SCORZA, 2017).
Peelings enzimáticos
Papaína, bromelina e pumpkins enzyme (BORGES; SCORZA, 2017).
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INTRODUÇÃO À ESTÉTICA E COSMETOLOGIA
O envelhecimento é um processo biológico e pode ser causado também por 
fatores externos, sendo o principal agente causador o sol ou a radiação ultra-
violeta. Os tratamentos rejuvenescedores são muito procurados e estão cada 
vez mais inovadores. 
Os tratamentos mais utilizados são os peelings – mecânicos, físicos, químicos 
e enzimáticos. Normalmente, mais de uma técnica são associadas, a fim de 
tratar as linhas de expressão superficiais e profundas, assim como a flacidez. 
• Eletrolifting: equipamento de corrente galvânica que promove reparo 
tecidual e síntese de colágeno pela estimulação dos fibroblastos (AGNE, 
2015);
• Galvanopuntura: equipamento que usa uma pequena agulha acoplada a 
um eletrodo emissor de corrente galvânica, que é inserida na camada derme 
e em toda a extensão da ruga (BORGES; SCORZA, 2017);
• Radiofrequência: equipamento de corrente elétrica alternada de alta 
frequência que estimula a proteína com choque térmico, promovendo a 
síntese de novas células de colágeno (AGNE, 2015);
• Microagulhamento: equipamento que pode ser manual ou elétrico, dotado 
de diversas agulhas com diferentes tamanhos e quantidades. Promove 
síntese de colágeno e auxilia na permeação de ativos. 
• Destaca-se que os radicais livres são substâncias endógenas ou exógenas; 
e a exposição prolongada a essas substâncias causa o estresse oxidativo, 
causando danos que levam ao envelhecimento da pele (VENTURI; 
SANT'ANNA, 2020). 
2.2.2 PROCEDIMENTOS ESTÉTICOS 
CORPORAIS
Para realizar ou propor ao paciente qualquer protocolo de tratamento estéti-
co corporal, é necessário realizar a anamnese e a avaliação física, assim como 
observar as indicações e as contraindicações de cada tratamento, para, en-
tão, fornecer um atendimento personalizado e assertivo, conforme as quei-
xas apresentadas pelo paciente. 
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FIGURA 8 – ESTÉTICA CORPORAL
Fonte: Plataforma Freepik (2022). 
#PraTodosVerem: a imagem representa a foto de uma paciente deitada em decúbito dorsal, 
enquanto uma esteticista posiciona as mãos sobre o músculo trapézio. 
A massagem modeladora é um método 
considerado antigo e ainda é muito utilizado nos 
protocolos de tratamentos de Fibroedema Geloide 
(FEG) e de gordura localizada. Seus principais 
benefícios são: melhora da circulação local, ativação 
do metabolismo local, promoção de vasodilatação, 
melhora da resposta neuromuscular, entre outros.
Os procedimentos estéticos destinados ao tratamento do FEG (celulite) e da 
lipodistrofia (gordura localizada) são diversos, como: 
Radiofrequência
O equipamento conta com diferentes tipos de manoplas (monopolar, 
bipolar, tripolar e multipolar); e a técnica é indicada para a diminuição 
da camada de tecido adiposo e melhora do aspecto “casca de laranja” 
(BORGES, SCORZA, 2017).
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Vacuoterapia ou endermologia
O equipamento produz pressão negativa e gera um vácuo em contato 
com a pele. O principal objetivo é gerar sucção e mobilização da pele 
e do tecido subcutâneo. A pressão adotada é conforme o grau de FEG 
(AGNE, 2015).
Terapias por ondas de choque
O equipamento atua com ação mecânica, com a formação de 
microbolhas que eclodem; é analgésico, gerando um estímulo intenso 
no local, liberando enzimas que atuam na fisiologia da dor vascular e 
aumentando a circulação local e angiogênese.
Eletrolipólise
Conhecida como eletrolipoforese, atua na diminuição da camada 
adiposa, melhora da circulação local, redução do acúmulo de 
metabólitos e melhora da oxigenação tecidual (AGNE, 2015).
Ultrassom
O equipamento produz dois efeitos, o mecânico, com cavitação no 
tecido adiposo; e o térmico, com efeito tixotrópico, aumento do fluxo 
sanguíneo local, da permeabilidade da membrana e estímulo da 
angiogênese.
Ultracavitação
O equipamento de ultrassom com onda variável de MHz promove 
cavitação instável a uma profundidade definida (BORGES; SCORZA, 
2017).
Detox corporal
Promove desintoxicação, melhora da oxigenação e circulação local, 
auxilia na redução de medidas e melhora o contorno corporal e o 
aspecto celulítico.
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Os procedimentos estéticos, para quadros de flacidez tissular e muscular, são: 
• microcorrentes: promove o aumento da síntese de colágeno e de elastina 
(BORGES; SCORZA; JAHARA, 2010);
• radiofrequência: promove a neocolagênese, o aumento da elasticidade e a 
melhora na densidade do colágeno;
• criofrequência: promove a neocolagênese, o aumento da elasticidade e a 
melhora na densidade do colágeno, causando choque térmico no tecido 
(SILVA et al., 2019);
• corrente russa: melhora o tônus muscular. A intensidade da corrente deve 
ser tolerada pelo paciente sem que haja dor (BORGES; SCORZA; JAHARA, 
2010);
• corrente aussie: melhora dos quadros de flacidez muscular (BORGES; 
SCORZA; JAHARA, 2010). 
É de extrema importância que os equipamentos 
estejam corretamente calibrados e com a 
manutenção em dia, a fim de evitar quaisquer 
danos à integridade física do paciente.
As estrias são disfunções dermatológicas caracterizadas pela formação de le-
sões lineares e atróficas. Os tratamentos mais utilizados são:• laser fracionado: promove aumento do número de fibras colágenas e 
elásticas e da tensão epidérmica (GUIRRO; GUIRRO, 2004);
• carboxiterapia: promove efeito químico, mecânico e traumático (pela ação da 
agulha) e, consequentemente, reparo tecidual, estimulação de fibroblastos 
e síntese de fibras de elastina (BORGES; SCORZA; JAHARA, 2010);
• eletrolifting: é um equipamento de micropuntura e promove reparo tecidual 
e a formação de um novo tecido na região tratada;
• microagulhamento: refere-se à indução percutânea de colágeno, gera 
processo inflamatório e estimula a angiogênese e a formação de um novo 
tecido no local (BORGES; SCORZA, 2017). 
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Drenagem linfática
São diversas as técnicas utilizadas, porém elas têm o mesmo objetivo 
de promover a diminuição de edema corporal, provenientes de 
cirurgias, ou não (BORGES, SCORZA, 2017).
Bambuterapia
Pode ser utilizada na estética corporal ou facial, associada às técnicas 
de massagem modeladora, massagem relaxante, drenagem linfática, 
entre outras. Os benefícios serão de acordo com a técnica escolhida e 
pode promover relaxamento e bem-estar (BARROCO; TOMBI, 2019).
Massagem com pedras quentes
Tem o objetivo de promover relaxamento profundo. Adota entre 20 e 
30 pedras de diversos tamanhos, as quais são aquecidas previamente 
a uma temperatura suportável (BARROCO; TOMBI, 2019).
2.2.3 TÉCNICAS UTILIZADAS PARA A 
PERMEAÇÃO DOS COSMÉTICOS
A pele é fisiologicamente uma barreira natural contra o meio externo, cha-
mada de permeabilidade seletiva. Alguns fatores influenciam as condições 
de permeação, como sua integridade, sua patologia, seu metabolismo, sua 
espessura e sua hidratação (PEREIRA, 2013).
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FIGURA 9 – PERMEAÇÃO DE ATIVOS COSMÉTICOS
Fonte: Plataforma Freepik (2022). 
#PraTodosVerem: a imagem representa a foto de uma esteticista aplicando, com uma 
das mãos, um equipamento de microagulhamento elétrico na lateral do rosto de uma 
paciente.
Existem muitas formas de auxiliar a permeação dos cosméticos na pele e uma 
das propostas é utilizar promotores de permeação, que atuam na interação 
com o estrato córneo, facilitando a permeação dos ativos que podem ser físi-
cos, químicos ou por sistema de liberação programada (PEREIRA, 2013).
Promotores químicos
Promovem a permeação pela via intercelular, diminuindo 
consideravelmente a resistência do estrato córneo, para que o 
cosmético seja absorvido de maneira mais eficaz. Exemplo: ácido 
retinóico, ácido salicílico etc.
Promotores físicos
Modificam a propriedade da barreira cutânea (PEREIRA, 2013). 
Exemplo: microagulhamento.
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A decisão por uma forma ou outra de promotor de permeação levará em 
consideração as condições de cada paciente.
CONCLUSÃO
Esta unidade objetivou apresentar o início da profissão esteticista no Brasil, 
com pessoas que lutaram bravamente pela profissão, como Madame Klotz, 
com a qual a profissão ganhou força e espaço, ganhando o reconhecimento 
e a tão sonhada regulamentação, com legislação específica. 
Esta unidade trouxe, ainda, um compilado de informações a respeito do cam-
po de atuação do esteticista, bem como a exemplificação de procedimentos 
estéticos faciais e corporais. Para melhor compreensão da atuação dos cos-
méticos e dos princípios ativos na pele, também vimos diferentes formas de 
permeação cutânea. 
REFERÊNCIAS
AGNE, J. E. Eletrotermofototerapia. São Paulo: Andreoli, 2015. 
BARROCO, C. D. A.; TOMBI, E. C. N. D. A. Terapias alternativas em estética. Grupo A, 2019. Dispo-
nível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788595027633/. Acesso em: 2 jun. 
2022.
BORGES, F. S.; SCORZA, F. A.; JAHARA, R. S. Modalidades terapêuticas nas disfunções estéticas. 
São Paulo: Phortes, 2010.
BORGES, F. S.; SCORZA, F. A. Terapêutica em estética: conceitos e técnicas. São Paulo: Phortes, 
2017. 
______. Câmara dos Deputados. Legislação Informatizada. Lei n. 13.643, de 3 de abril de 2018. 
Publicação Original. disponível em: https://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/2018/lei-13643-
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______. Câmara dos Deputados. PL n. 2332/2015. Disponível em: https://www.camara.leg.br/pro-
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de 2001. Disponível em: https://normativasconselhos.mec.gov.br/normativa/view/CNE_PAR_CNE-
CESN4362001.pdf?query=INOVA%C3%87%C3%83O. Acesso em: 2 jun. 2022.
______. Conselho Nacional de Educação. Parecer CNE/CP n. 29/2002, aprovado em 3 de dezem-
bro de 2002. Disponível em: https://normativasconselhos.mec.gov.br/normativa/view/CNE_cp29.
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nologia. [2016a]. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_
docman&view=download&alias=98211-cncst-2016-a&category_slug=outubro-2018-pdf-
1&Itemid=30192. Acesso em: 2 jun. 2022.
______. Presidência da República. Lei n. 12.592, de 18 de janeiro de 2012. Disponível em: http://
www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/l12592.htm. Acesso em: 2 jun. 2022.
______. Senado. Projeto de Lei da Câmara n. 77, de 2016. [2016b]. Disponível em: 
https://www25.senado.leg.br/web/atividade/materias/-/materia/127527. Acesso em: 
2 jun. 2022.
GUIRRO, E. C. O.; GUIRRO, R. R. Fisioterapia dermatofuncional: fundamentos, 
recursos, patologias. São Paulo: Manole, 2004.
HARRIS, M. I. Pele: do nascimento à maturidade. São Paulo: Senac, 2016.
LOPEZ, D. A História da Legislação da Estética e Cosmetologia no Brasil. São 
Paulo: Clube dos Autores, 2020.
MATIELLO, A. et al. Princípios ativos em estética. Grupo A, 2019. Disponível em: 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/reader/books/9788595027329/. Acesso 
em: 2 jun. 2022.
PEREIRA, M. F. L. (Org). Cosmetologia. São Caetano do Sul: Difusão, 2013. 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/reader/books/9788595027329/
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tora Saraiva, 2014. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/
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flancos. 2019. Disponível em: https://app.periodikos.com.br/journal/mtprehab/arti-
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VENTURI, I.; SANT’ANNA, L. C. Nutrição aplicada à estética. Grupo A, 2020. Dis-
ponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9786581492687/. 
Acesso em: 2 jun. 2022.
https://app.periodikos.com.br/journal/mtprehab/article/doi/10.17784/mtprehabjournal.2018.16.551
https://app.periodikos.com.br/journal/mtprehab/article/doi/10.17784/mtprehabjournal.2018.16.551
UNIDADE 3
OBJETIVO 
Ao final desta 
unidade, 
esperamos que 
possa:
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> estudar a história e a 
legislação dos produtos 
cosméticos. 
> conhecer a divisão 
funcional dos produtos 
cosméticos.
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3 HISTÓRIA E LEGISLAÇÃO 
RELACIONADAAOS PRODUTOS 
COSMÉTICOS
INTRODUÇÃO DA UNIDADE
Neste item, veremos a história da cosmetologia, as definições e os conceitos 
relativos aos cosméticos e às propriedades e às classificações.
3.1 HISTÓRIA E LEGISLAÇÃO RELACIONADA AOS 
PRODUTOS COSMÉTICOS
Neste item, veremos a história da cosmetologia, as definições e os conceitos relativos 
aos cosméticos e às propriedades e às classificações. 
3.1.1 HISTÓRIA DA COSMETOLOGIA
Já foi apontada, de forma bastante detalhada, a história da cosmetologia ao 
longo dos vários períodos em todo o mundo (povos primitivos, Grécia Antiga, 
Roma Antiga, Idade Média, Renascimento e Idade Contemporânea) (GIAM-
BASTIANI et al., 2020).
FIGURA 1 – COSMETOLOGIA
Fonte: Pixabay (2022). 
#PraTodosVerem: a imagem representa a foto de um frasco pequeno de vidro incolor com 
óleo essencial à frente de uma fatia de kiwi.
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Assim, destacamos que os avanços, na cosmetologia, presentes, atualmente, 
decorrem das experiências vivenciadas em diferentes períodos da história em 
todo o mundo – desde os avanços com os povos primitivos até muitos outros, 
que ainda vão ocorrer, em função das novas pesquisas com nanotecnologia.
3.1.2 DEFINIÇÕES E CONCEITOS 
RELACIONADOS AOS COSMÉTICOS
No site da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), estão disponí-
veis todas as informações relacionadas à regularização dos cosméticos, como 
também as informações relativas às autorizações e às licenças de funciona-
mento, às boas práticas de fabricação e às suas respectivas certificações, ao 
registro e à comunicação prévia de fabricação (ALLEMAND; DEUSCHLE, 2019).
O registro de um produto se trata do ato legal que 
reconhece sua adequação à legislação sanitária; e a 
sua concessão é dada pela Anvisa.
Para que um produto possa ser registrado, ele precisa passar por uma série 
de critérios preestabelecidos, de acordo com as leis e as regulamentações 
vigentes (GIAMBASTIANI et al., 2020). Tais critérios têm a função de diminuir 
possíveis riscos relacionados a um determinado produto.
A responsabilidade pela qualidade e pela segurança dos produtos registrados 
junto à Anvisa fica a cargo da empresa fabricante e/ou da importadora – nesse 
caso, o detentor do produto deve possuir todos os dados comprobatórios que 
confirmem a qualidade, segurança, eficácia e confiabilidade dos dizeres pre-
sentes no rótulo, além de atender a todos os requisitos técnicos estabelecidos 
pela Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) n. 7, de 2015, os quais devem ser 
sempre apresentados junto aos órgãos de vigilância sanitária, quando solici-
tados ou na inspeção (BRASIL, 2015). 
Também é necessária a garantia de que o produto não apresenta riscos à saú-
de, quando empregado de acordo com as recomendações de uso e com as 
demais informações existentes na embalagem de venda durante o período 
de validade (GIAMBASTIANI et al., 2020).
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A empresa também deve anexar o Termo de 
Responsabilidade, disponível na RDC, devidamente 
assinado pelo responsável técnico e pelo 
representante legal da empresa.
Todos os critérios relativos aos produtos são definidos em decorrência da pro-
babilidade de efeitos não desejados, em função de: utilização não adequada, 
formulação, finalidade de utilização, áreas do corpo humano às quais são des-
tinados e cuidados que devem ser levados em consideração durante a sua 
utilização.
Na classificação para fins de registro ou notificação, os cosméticos devem es-
tar identificados em: grau 1 ou grau 2 (ALLEMAND; DEUSCHLE, 2019).
Produtos grau 1
São caracterizados por apresentarem propriedades básicas ou 
elementares, sua comprovação não é inicialmente necessária, não 
precisam de informações mais detalhadas em relação ao modo e 
às restrições de utilização, em função das características intrínsecas 
do produto. Nesse caso, esses cosméticos não podem apresentar 
indicações específicas, como ações anticaspa, antiqueda, antiacne, 
anticelulite e antirrugas etc.
Produtos grau 2
Apresentam indicações específicas, sendo necessários: comprovação 
quanto à segurança e/ou eficácia, informações e cuidados sobre 
os modos e as restrições de uso, visto que estão sujeitos aos 
procedimentos de registro.
Os produtos que fazem parte do grau 2 que estão sujeitos ao registro são os 
seguintes: bronzeador, protetor solar, protetor solar infantil, gel antisséptico 
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para as mãos, produto para alisar os cabelos, produto para alisar e tingir os 
cabelos, repelente para insetos e repelente de insetos infantil.
Já os outros produtos de higiene pessoal, cosméticos e perfumes estão isen-
tos de registro, ficando apenas sujeitos aos procedimentos de comunicação 
prévia junto à Anvisa – procedimento administrativo que deve ser realizado 
para fazer a comunicação quanto à intenção da comercialização de um pro-
duto isento de registro (IFOULD; FORSYTHE-CONROY; WHITTAKER, 2015).
As legislações podem passar por modificações, 
como, por exemplo, alterações ou revisões; ou 
então podem ser revogadas, sendo, portanto, 
fundamental estar sempre atualizado, assim como 
realizar consultas periódicas ao portal da Anvisa, 
para a verificação de todas as normas quanto ao 
seu respectivo status.
A função da rotulagem é explicitar todos os esclarecimentos necessários 
quanto às informações que precisam estar presentes nos produtos em rela-
ção ao seu emprego e a todas as indicações necessárias para a sua utilização; 
e nesse contexto, a RDC n. 7 traz o regulamento básico quanto à rotulagem 
obrigatória geral referente aos cosméticos (IFOULD; FORSYTHE-CONROY; 
WHITTAKER, 2015).
FIGURA 2 – ROTULAGEM
Fonte: Pixabay (2022). 
#PraTodosVerem: a imagem representa a foto de um creme bege em um pequeno pote de 
vidro, ainda sem rótulo.
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REF. ITEM EMBALAGEM
1
Nome do produto e grupo/tipo ao qual pertence, no 
caso de não estar implícito no nome
Primária e secundária
2 Marca Secundária
3 Número de registro do produto Primária
4 Lote ou partida Primária
5 Prazo de validade Secundária
6 Conteúdo Secundária
7 País de origem Secundária
8 Fabricante/importador/titular Secundária
9 Domicílio do fabricante/importador/titular Secundária
10 Modo de uso (se for o caso) Primária e secundária
11 Advertências e restrições de uso (se for o caso) Primária e secundária
12 Rotulagem específica Primária e secundária
13 Ingredientes/composição Secundária
Destaca-se que, na rotulagem, não devem estar presentes as indicações tera-
pêuticas, as denominações ou qualquer informação que possa levar ao erro 
ou à confusão, quanto à sua procedência, à sua origem, à sua composição, à 
sua finalidade ou à sua segurança.
A seguir, veja as informações que devem constar na rotulação obrigatória.
QUADRO 1 – INFORMAÇÕES NECESSÁRIAS PARA A ROTULAÇÃO
Fonte: Allemand e Deuschle (2019, p. 41).
Algumas recomendações devem ser sempre consideradas nas rotulagens, 
veja um exemplo a seguir.
Quando a embalagem é pequena e, portanto, não 
existe espaço para a inclusão das advertências ou 
restrições quanto ao seu emprego, também deve 
estar presente uma indicação na embalagem 
primária, informando que informações estão 
contidas no folheto anexo (LOPES et al., 2017).
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Além disso, caso não haja uma embalagem secundária, toda a informação 
necessária deve estar presente na embalagem primária (LOPES et al., 2017).
3.1.3 PROPRIEDADES E CLASSIFICAÇÃODOS 
PRODUTOS
No anexo VI da RDC n. 7 (BRASIL, 2015), está presente o regulamento técnico 
referente à rotulagem específica para os cosméticos, no qual podem ser ob-
servadas as suas propriedades, elencadas a seguir.
FIGURA 3 – ROTULAGEM ESPECÍFICA PARA COSMÉTICOS
Fonte: Pixabay (2022). 
#PraTodosVerem: a imagem representa a foto de diversos produtos cosméticos já rotulados.
• Aerossóis: por serem inflamáveis, não podem ser pulverizados próximos ao 
fogo nem perfurados, incinerados, expostos ao sol ou a temperaturas maiores 
que 50ºC. Durante a aplicação, os olhos devem ser sempre protegidos e 
precisam estar longe do alcance das crianças (HERWITZ, 2015);
• Neutralizantes: são os produtos utilizados para ondular e alisar os cabelos 
e que não devem ser aplicados quando o couro cabeludo estiver irritado 
ou com algum tipo de lesão, como também devem ficar sempre longe do 
alcance das crianças;
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Destaca-se que, após a utilização dos produtos, as 
mãos devem ser lavadas com água em abundância, 
a fim de remover qualquer resquício.
3.2 DIVISÃO FUNCIONAL DOS PRODUTOS 
COSMÉTICOS
Agora, serão abordados, em detalhes: a classificação dos produtos cosméti-
cos, de acordo com as suas funções, a importância da utilização adequada de 
cada produto e a finalidade da utilização real, conforme a indicação do fabri-
cante (MATIELLO; HIGUCHI; FARIAS, 2019).
3.2.1 CLASSIFICAÇÃO DOS PRODUTOS 
COSMÉTICOS DE ACORDO COM AS SUAS 
FUNÇÕES
É necessário que todos os produtos possuam uma série de advertências es-
pecíficas em sua rotulagem, além de ser precisa a inserção de dizeres prede-
terminados nas embalagens primária e secundária, conforme pode ser ob-
servado a seguir.
• Agentes clareadores de cabelos e tinturas capilares: esses produtos podem 
provocar algum tipo de reação alérgica, sendo, portanto, indicada a prova de 
toque; não devem ser utilizados na região dos cílios e das sobrancelhas; assim 
como não podem ser aplicados no couro cabeludo, quando este apresenta 
algum tipo de irritação ou lesão; no caso de contato com os olhos, deve-se 
usar água em abundância; e devem ser mantidos sempre fora do alcance 
das crianças;
• Tinturas capilares com acetato de chumbo: não podem ser aplicadas 
quando o couro cabeludo estiver irritado ou com algum tipo de lesão; a 
utilização inadequada pode levar à intoxicação, em razão da absorção pelo 
chumbo (MATIELLO; HIGUCHI; FARIAS, 2019).
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FIGURA 4 – FUNÇÕES DOS COSMÉTICOS
Fonte: Pexels (2022). 
#PraTodosVerem: a imagem representa a foto de uma bancada com diversos produtos 
cosméticos.
Aerossóis
É necessário evitar a inalação de produtos dessa categoria.
Neutralizantes, produtos para ondular e alisar os cabelos
Essas preparações devem, obrigatoriamente, ser usadas exatamente 
para a finalidade à qual se destinam, sendo bastante perigosa a 
adoção para outro fim.
Agentes clareadores de cabelos e tinturas capilares
Os rótulos das tinturas e dos agentes clareadores de cabelos que 
contenham substâncias capazes de produzir intoxicações agudas ou 
crônicas devem conter as advertências: “Cuidado. Contém substâncias 
passíveis de causar irritação na pele de determinadas pessoas. Antes 
de usar, faça a prova de toque.”.
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Bronzeadores simulatórios
Os rótulos dos produtos destinados a simular o bronzeamento da pele 
deverão conter a advertência “Atenção: não protege contra a ação 
solar.” (BRASIL, 2014).
Destaca-se que todos os produtos comercializados precisam atender ao que 
determina a Anvisa, sobre a rotulagem obrigatória geral, a rotulagem especí-
fica e as outras obrigatoriedades sobre rotulagem, previstas em uma emba-
lagem primária, a qual deve ficar em contato direto com o produto (BRASIL, 
2018).
Também é relevante pontuar que, no caso de não existir uma embalagem 
secundária, toda a informação necessária precisa estar contida nessa emba-
lagem primária (ALLEMAND; DEUSCHLE, 2019).
3.2.2 IMPORTÂNCIA DA UTILIZAÇÃO 
ADEQUADA DE CADA PRODUTO
Um dos principais exemplos, quanto à utilização adequada de um determi-
nado produto, são os cosméticos voltados às crianças.
FIGURA 5 – COSMÉTICO INFANTIL
Fonte: Plataforma Deduca (2022). 
#PraTodosVerem: a imagem representa a foto de uma criança de roupão branco, sentada, 
com bobes nos cabelos e rodeada de cosméticos, enquanto pinta as próprias unhas.
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Os cosméticos são cada vez mais utilizados pela maior parte da população, e 
o Brasil é considerado um dos maiores mercados mundiais desses produtos, 
incluindo as maquiagens, os esmaltes, os sabonetes, os batons, entre outros 
produtos (SILVA; SANTOS; OLIVEIRA, 2014, LYON; SILVA, 2015).
O grande cuidado que deve ser tomado, nesse caso, 
é que as crianças só devem utilizar os produtos 
infantis, visto que são elaborados, levando em 
consideração todas as necessidades específicas 
para cada uma das faixas etárias.
Por meio da RDC n. 15, de 24 de abril de 2015, assim como de suas posteriores 
atualizações, você terá contato com todos os requisitos técnicos obrigatórios 
para a rotulagem dos produtos infantis e de sua formulação (SILVA; SANTOS; 
OLIVEIRA, 2014).
A empresa fabricante do cosmético é responsável por toda a segurança do 
produto, de acordo com o termo de responsabilidade disponível no Anexo VII 
da RDC n. 7, de 2015, devendo ser apresentado no momento do ato da regu-
larização, além da declaração, atestando a eficácia e a segurança do produto 
(SILVA; SANTOS; OLIVEIRA, 2014).
A avaliação da segurança deve sempre preceder à inserção do produto cos-
mético no mercado. Com o objetivo de não limitar as empresas de apresenta-
rem alternativas em relação às avaliações, a Anvisa criou um Guia para a Ava-
liação da Segurança de Produtos Cosméticos, no qual há sugestões quanto 
aos critérios necessários para a avaliação da segurança dos produtos, além de 
haver o fornecimento de subsídios para essa finalidade (BRASIL, 2020a). 
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FIGURA 6 – GUIA
Fonte: Plataforma Deduca (2022). 
#PraTodosVerem: a imagem representa a ilustração de uma pessoa marcando itens em um 
checklist, em alusão ao guia da Anvisa.
O texto obrigatório presente nos produtos está relacionado às advertências e 
às restrições quanto à sua utilização, devendo sempre estarem bem elabora-
dos, conforme os resultados apresentados por eles posteriormente à realiza-
ção dos testes necessários para a avaliação da segurança. 
A análise deve estar pautada na avaliação do risco e levar em consideração 
os parâmetros toxicológicos de todas as substâncias presentes nos produtos, 
sempre baseados em dados atualizados, além das condições de utilização do 
produto cosmético e o perfil do consumidor-alvo (SILVA; SANTOS; OLIVEIRA, 
2014).
Para a avaliação dos riscos, devem ser levados em consideração a existência 
de perigo, a possibilidade de dano e qual é esse risco.
Perigo
Propriedade intrínseca de um ingrediente. É o potencial de causar um 
dano, sem relação com a dosagem ou com a exposição.
Dano
É a lesão ou a reação causada pelo ingrediente ou pela associação de 
ingredientes de um produto.
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Risco
Probabilidade de ocorrência do dano, em função do nível de exposição 
(ANVISA, 2012).
Os produtos cosméticos são preparações elaboradas por meio da utilização

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