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Questões Resolvidas da Disciplina Comunicação e Expressão Unip 2023

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Prévia do material em texto

APANHADO COMPLETO COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO UNIP 2023 
1. O diretor de uma gráfica enviou para um fornecedor o seguinte e-mail. No campo “assunto”, ele escreveu 
“Contato”. 
 
Prezado José Gomes, 
 
Venho solicitar o documento onde consta os novos valores da resma de 500 folhas de papel sulfite, pois houveram 
divergências entre o que foi acordado e o que está sendo cobrado. 
 
Atenciosamente, 
 
Paulo Fernandes 
Diretor da PF Gráfica 
 
Sobre o e-mail, analise as afirmativas. 
 
I. O e-mail escrito pelo diretor apresenta elementos composicionais do gênero, como vocativo, despedida e assinatura. 
II. O e-mail escrito pelo diretor apresenta erros de concordância verbal. 
III. O campo “assunto”, apesar de estar preenchido, é pouco específico em relação ao que é tratado na mensagem. 
 
É correto o que se afirma em: 
 
A) I, II e III. 
B) I e II, apenas. 
C) I e III, apenas. 
D) II e III, apenas. 
E) III, apenas. 
 
2. Considere o anúncio e analise as afirmativas. 
 
 
I. No alto da página à esquerda, os pontos finais não obedecem às regras da norma culta, pois a intenção é representar, por 
meio deles, as pausas para mudança de marcha. 
II. Na página à direita, deveria haver uma vírgula depois de “dirigir”, mas ela foi suprimida para não indicar pausa no 
movimento do carro. 
III. Há um erro de regência verbal, com o uso da preposição “em que”. 
 
É correto o que se afirma em: 
 
A) I, II e III. 
B) I e II, apenas. 
C) II e III, apenas. 
D) I e III, apenas. 
E) I, apenas. 
 
3. Considere os quadrinhos e analise as afirmativas. 
 
Disponível em: http://revide.blogspot.com/2015/03/charge-para-incoerencia-diaria.html. Acesso em: 26 fev. 2020. 
 
I. Os quadrinhos evidenciam e criticam a falta de compatibilidade entre o discurso e a prática de algumas pessoas. 
II. Os quadrinhos são incoerentes porque se oferece suborno ao guarda ao mesmo tempo que se defende o fim da 
corrupção. 
III. Os quadrinhos apresentam problema de coesão, pois os personagens adultos, que mantêm o diálogo, não estão 
inteiramente representados. 
 
É correto o que se afirma somente em: 
 
A) I. 
B) II. 
C) III. 
D) I e II. 
E) I e III. 
 
4. Leia o texto e analise as afirmativas. 
http://revide.blogspot.com/2015/03/charge-para-incoerencia-diaria.html
 
 
 
 
I. Predomina no título a função referencial da linguagem. 
II. O título não é claro, pois permite compreender que mortos-vivos estão andando de patinete em Belo Horizonte. 
III. Há um erro ortográfico em “flagrados”. 
 
É correto o que se afirma em: 
 
A) I, II e III. 
B) II, apenas. 
C) II e III, apenas. 
D) I e II, apenas. 
E) I e III, apenas. 
 
5. Leia os quadrinhos e analise as asserções e a relação proposta entre elas. 
 
Disponível em: https://escolakids.uol.com.br/portugues/funcao-fatica.htm. Acesso em: 12 jul.2019. 
 
I. A fala de Calvin é um exemplo do uso da função fática da linguagem. 
 
PORQUE 
 
II. Na situação de apresentada, o foco encontra-se em manter ativo o canal de comunicação. 
 
Assinale a alternativa correta: 
 
A) As asserções I e II são verdadeiras, e a II justifica a I. 
B) As asserções I e II são verdadeiras, e a II não justifica a I. 
C) A asserção I é verdadeira, e a II é falsa. 
D) A asserção I é falsa, e a II é verdadeira. 
E) As asserções I e II são falsas. 
 
6. Considere o texto de Rubem Alves e analise as afirmativas. 
 
Há escolas que são gaiolas e há escolas que são asas. 
Escolas que são gaiolas existem para que os pássaros desaprendam a arte do voo. Pássaros engaiolados são pássaros sob 
controle. Engaiolados, o seu dono pode levá-los para onde quiser. Pássaros engaiolados sempre têm um dono. Deixaram de 
ser pássaros. Porque a essência dos pássaros é o voo. 
Escolas que são asas não amam pássaros engaiolados. O que elas amam são pássaros em voo. Existem para dar aos pássaros 
coragem para voar. Ensinar o voo, isso elas não podem fazer, porque o voo já nasce dentro dos pássaros. O voo não pode ser 
ensinado. Só pode ser encorajado. 
 
I. O texto tem como tema o aprisionamento das aves em cativeiros. 
II. O autor defende um ponto vista sobre o papel da escola: ela deve estimular o desenvolvimento do aluno, sem aprisioná- 
lo. 
III. A argumentação do texto baseia-se na comparação do ensino com elementos concretos, como gaiolas e asas. 
 
É correto o que se afirma em: 
 
A) I, II e III. 
B) I e II, somente. 
C) I e III, somente. 
D) II e III, somente. 
E) II, somente. 
 
7. Considere a charge abaixo e analise as afirmativas. 
 
Disponível em: 
http://2.bp.blogspot.com/_aCdiMc1Bk9Y/RnRzMtfhdeI/AAAAAAAAAE8/nOxuRcyLBlU/s400/Hagar_UEL_01.jpg. Acesso em: 
14 out. 2010. 
 
I. O humor dos quadrinhos é construído pela ambiguidade presente na segunda pergunta formulada por Hagar no primeiro 
quadrinho”. 
II. O outro personagem, Eddie, interpretou a pergunta como se o referente do advérbio “aqui” fosse o bar. 
III. Há erro na grafia do “porque” no último quadrinho, pois, como se trata de uma pergunta, o correto é “por que”. 
 
É correto o que se afirma em: 
 
A) I, II e III. 
B) II e III, apenas. 
C) II, apenas. 
D) I e III, apenas. 
E) I e II, apenas. 
 
8. Considere os textos 1 e 2 e analise as afirmativas. 
 
Texto 1 
De Frente Pro Crime 
João Bosco 
http://2.bp.blogspot.com/_aCdiMc1Bk9Y/RnRzMtfhdeI/AAAAAAAAAE8/nOxuRcyLBlU/s400/Hagar_UEL_01.jpg
 
Tá lá o corpo estendido no chão 
Em vez de rosto, uma foto de um gol 
Em vez de reza, uma praga de alguém 
E um silêncio servindo de amém 
 
O bar mais perto depressa lotou 
Malandro junto com trabalhador 
Um homem subiu na mesa do bar 
E fez discurso pra vereador 
 
Veio o camelô vender 
Anel, cordão, perfume barato 
Baiana pra fazer 
Pastel e um bom churrasco de gato 
 
Quatro horas da manhã 
Baixou o santo na porta-bandeira 
E a moçada resolveu 
Parar, e então 
 
Sem pressa, foi cada um pro seu lado 
Pensando numa mulher ou no time 
Olhei o corpo no chão e fechei 
Minha janela de frente pro crime 
Disponível em: https://www.letras.mus.br/joao-bosco/46513/. Acesso em: 8 jul. 2019. 
 
Texto 2 
Os altos índices de violência no Brasil têm, como um dos seus efeitos, a banalização da morte. Segundo o Atlas da Violência 
de 2018, elaborado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública 
(FBSP), foram cometidos 62.571 assassinatos no país em 2016. Só na última década, 553 mil brasileiros foram vítimas de 
homicídios. 
Esse cenário faz com que, i nfelizmente, muitas pessoas, incluindo jovens e crianças, habituem-se a presenciar agressões e 
mortes no cotidiano. 
 
I. Os dois textos abordam a banalização da morte e pertencem ao mesmo gênero textual. 
II. O texto 2 apresenta, como argumento, dados estatísticos. 
III. No texto 1, as ações das pessoas, que se reúnem em torno do cadáver, contradizem a ideia defendida no texto 2. 
 
É correto o que se afirma somente em: 
A) I e II 
B) II e III. 
C) II. 
D) I e III. 
E) I. 
 
9. (SEDUC-SP-2013) 
http://www.letras.mus.br/joao-bosco/46513/
 
 
 
 
A charge acima se refere com humor à estrutura do silogismo aristotélico, com um tipo de argumento: 
 
A) Dedutivo válido e correto. 
B) Indutivo correto. 
C) Dedutivo válido e incorreto. 
D) Indutivo inválido. 
E) Dedutivo inválido. 
10. Considere o resumo do texto publicado na Revista Ouvindo Racionais MC'S 
Walter Garcia 
RESUMO 
 
A violência que estrutura a sociedade brasileira é o tema fundamental do Racionais mc’s. Seus raps são narrativas construídas 
a partir do ponto de vista da periferia, sem que se aceite a já histórica humilhação imposta ao negro pobre e com pouca 
instrução escolar. O principal valor artístico do grupo está na adequação entre a técnica de feitura da obra e o tema cantado. 
Da escolha das palavras à difusão, todos os elementos do trabalho provocam no ouvinte não apenas sentimentos e 
sensações, mas reflexão crítica sobre as origenseconômicas (capitalismo e generalização da forma mercadoria) e sociais 
(preconceito e segregação racial) dessa violência, e sobre a sua consequência inevitável (a morte). 
 
Palavras-chave: Racionais mc’s, Música Popular Brasileira, rap, composição 
 
GARCIA, W. (2003). Ouvindo Racionais MC’S. Teresa, n. 4-5, p. 166-180, 2003. Disponível em: 
http://www.revistas.usp.br/teresa/article/view/116377. 
 
I. O texto apresenta elementos constitutivos de um artigo científico, como resumo e palavras-chave. 
II. A linguagem do discurso acadêmico deve ser formal, como se observa no texto apresentado no enunciado. 
III. No resumo, observa-se o predomínio da função emotiva da linguagem, com o uso da primeira pessoa. 
 
É correto o que se afirma em: 
 
A) I, II e III. 
B) I e II, apenas. 
C) II e III, apenas. 
D) I e III, apenas. 
E) II, apenas. 
http://www.revistas.usp.br/teresa/article/view/116377
 
11. Leia o texto abaixo, que é um fragmento extraído de um vídeo protagonizado pelo dramaturgo Plínio Marcos e 
exibido na Casa de Detenção de São Paulo, para ensinar aos detentos formas de prevenção contra a Aids. Em seguida, 
analise as afirmativas. 
 
“Aqui é bandido: Plínio Marcos. Atenção, malandrage! Eu num vô pedir nada, vô te dá um alô! Te liga aí: Aids é uma praga 
que rói até os mais fortes, e rói devagarinho. Deixa o corpo sem defesa contra a doença. Quem pegá essa praga está ralado de 
verde e amarelo, de primeiro ao quinto, e sem vaselina. Num tem dotô que dê jeito, nem reza brava, nem choro, nem vela, 
nem ai, Jesus. Pegou Aids, foi pro brejo! Agora, sente o aroma da perpétua: Aids pega pelo esperma e pelo sangue, entendeu? 
Pelo esperma e pelo sangue! [...] Então, já viu: transá, só de acordo com o parceiro, e de camisinha!” 
 
I. O trecho tem estrutura narrativa com enredo, personagem e narrador em primeira pessoa. 
II. O nível de linguagem utilizado é um recurso do enunciador para deixar seu texto mais persuasivo, pois leva em 
consideração o universo do público-alvo. 
III. O texto dirige-se diretamente ao receptor e apresenta marcas de oralidade. 
 
É correto o que se afirma somente em: 
 
A) I e II. 
B) II e III. 
C) II. 
D) I. 
E) III. 
 
12. Considere o texto abaixo e analise as afirmativas. 
Doutor: temos um tipo de operação que vai fazer muito bem ao senhor. 
 
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I. Trata-se de um anúncio publicitário, com estrutura narrativa e narrador em segunda pessoa. 
II. O texto usa como argumento básico a analogia. 
III. Há um erro de regência verbal no texto. 
 
Assinale a alternativa correta: 
 
A) Nenhuma afirmativa é correta. 
B) Apenas a afirmativa III é correta. 
C) Apenas as afirmativas II e III são corretas. 
D) Apenas as afirmativas I e II são corretas. 
E) Todas as afirmativas são corretas. 
 
13. Foi solicitada a um aluno a paráfrase do trecho a seguir, de um ensaio do professor e crítico literário Antonio 
Candido. Considere o texto original e a paráfrase feita pelo estudante e analise as afirmativas. 
 
Texto original 
 
A composição da obra literária 
(ANTONIO CANDIDO, 1965) 
 
Antes, procurava-se mostrar que o valor e o significado de uma obra dependiam de ela exprimir ou não certo aspecto da 
realidade, e que este aspecto constituía o que ela tinha de essencial. Depois, chegou-se à posição oposta, procurando-se 
mostrar que a matéria de uma obra é secundária, e que a sua importância deriva das operações formais postas em jogo, 
http://www.bcn.com.br/
 
conferindo-lhe uma peculiaridade que a torna de fato independente de quaisquer condicionamentos, sobretudo social, 
considerado inoperante como elemento de compreensão. Hoje sabemos que a integridade da obra não permite adotar 
nenhuma dessas visões dissociadas; e que só a podemos entender fundindo texto e contexto numa interpretação 
dialeticamente íntegra, em que tanto o velho ponto de vista que explicava pelos fatores externos, quanto o outro, norteado 
pela convicção de que a estrutura é virtualmente independente, se combinam como momentos necessários do processo 
interpretativo. Sabemos, ainda, que o externo (no caso, o social) importa, não como causa, nem como significado, mas como 
elemento que desempenha um certo papel na constituição da estrutura, tornando-se, portanto, interno. 
 
Paráfrase feita pelo aluno 
Segundo Antonio Candido (1965), o valor e o significado de uma obra depende do seu grau de realidade, pois os aspectos 
externos são incorporados pelo texto. Sem a compreensão dos fatores sociais, a obra é inoperante, embora mantenha 
integridade. No plano virtual do texto, a estrutura é independente e necessária ao processo interpretativo. 
 
I. A paráfrase expressa corretamente as ideias apresentadas no trecho, e o aluno preocupou-se adequadamente com a 
referência ao autor. 
II. O aluno procurou usar algumas palavras presentes no trecho, mas não soube compreender e expressar corretamente as 
ideias do autor. 
III. O aluno comete um erro de concordância verbal na primeira linha: o correto seria “dependem”. 
 
É correto o que se afirma somente em: 
 
A) I. 
B) II. 
C) III. 
D) I e III. 
E) II e III. 
 
14. Leia o texto e analise as afirmativas. 
 
 
Texto verbal: Desde pequena eu já sabia o que eu queria. Eu me lembro até hoje, eu e minha melhor amiga num domingo 
ensolarado. A gente tinha uns 11 anos. “O que você quer fazer?”, ela perguntou. “Quero casar, quero ter dois filhos lindos, 
quero um apartamento na cidade, uma casa na praia ou no campo, mas tudo com louças e metais Deca, tudo lindo... quero 
aquele banheiro que é uma casa, que você entra e não quer mais sair, aquelas torneiras que parecem esculturas, aquela 
louça branquinha, tudo novo, desde o banheiro até a área de serviço”. E ela respondeu: “Hoje, Paulinha... Eu perguntei o 
que você quer fazer hoje, não daqui a 15 anos!” 
 
I. O texto tem narrador em primeira pessoa. 
II. Há um erro ortográfico, pois o correto é “daqui há 15 anos”. 
III. Trata-se de um anúncio publicitário, com estrutura argumentativa, pois a intenção é vender os produtos. 
 
É correto o que se afirma em: 
 
A) I, II e III. 
B) I e II, apenas. 
C) II e III, apenas. 
D) I e III, apenas. 
E) I, apenas. 
 
15. Considere o título jornalístico e as afirmativas. 
 
Alinne Araújo, famosa blogueira, comete suicídio após ser abandonada pelo noivo e ataques na internet 
 
Disponível em: https://www.otvfoco.com.br/alinne-araujo-famosa-blogueira-comete-suicidio-apos-ser-abandonada-pelo- 
noivo-e- 
ataques>internet/amp/?fbclid=IwAR39MhSI7U3whNVQyVaa6o3gJfUsv5qvogwNsHaIRggxh81J60YTx01pk9Eqa\zq. Acesso 
em: 25 jul. 2019. 
 
I. Há um problema de falta de paralelismo sintático na construção do título. 
II. O problema do título seria consertado se fosse acrescentado o verbo “sofrer” antes de “ataques na internet”. 
III. O erro de pontuação provoca ambiguidade no título. 
 
É correto o que se afirma em: 
 
A) I, II e III. 
B) II e III, apenas. 
C) I e II, apenas. 
D) I e III, apenas. 
E) II, apenas. 
 
16. Considere os períodos a seguir e assinale a alternativa correta. 
 
I. O chefe quis saber por que o funcionário estava atrasado. 
II. Se não fosse a chuva, ele não teria chego atrasado. 
III. Faziam dois meses que ele não se atrasava. 
 
A) Apenas o período I está de acordo com a norma culta. 
B) Apenas o período III está de acordo com a norma culta. 
C) Apenas os períodos II e III estão de acordo com a norma culta. 
D) Apenas os períodos I e III estão de acordo com a norma culta. 
E) Apenas os períodos I e II estão de acordo com a norma culta. 
 
17. Leia o texto da filósofa MarilenaChauí e analise as afirmativas. 
http://www.otvfoco.com.br/alinne-araujo-famosa-blogueira-comete-suicidio-apos-ser-abandonada-pelo-
 
O antropólogo Claude Lévi-Strauss estudou o “pensamento selvagem” para mostrar que os chamados selvagens não são 
atrasados nem primitivos, mas operam com o pensamento mítico. O mito e o rito, escreve Lévi-Strauss, não são lendas nem 
fabulações, mas uma organização da realidade a partir da experiência sensível enquanto tal. Para explicar a composição de 
um mito, Lévi-Strauss refere-se a uma atividade que existe em nossa sociedade e que, em francês, se chama bricolage. O que 
faz um bricoleur, ou seja, quem pratica bricolage? Produz um objeto novo a partir de pedaços e fragmentos de outros objetos. 
Vai reunindo, sem um plano muito rígido, tudo o que encontra e que serve para o objeto que está compondo. O pensamento 
mítico faz exatamente a mesma coisa, isto é, vai reunindo as experiências, as narrativas, os relatos, até compor um mito geral. 
Com esses materiais heterogêneos, produz a explicação sobre a origem e a forma das coisas, suas funções e suas finalidades, 
os poderes divinos sobre a Natureza e sobre os humanos. O mito possui, assim, três características principais, citadas a seguir. 
1. Função explicativa: o presente é explicado por alguma ação passada cujos efeitos permaneceram no tempo. Por exemplo, 
uma constelação existe porque, no passado, crianças fugitivas e famintas morreram na floresta e foram levadas ao céu por 
uma deusa que as transformou em estrelas; as chuvas existem porque, nos tempos passados, uma deusa apaixonou-se por um 
humano e, não podendo unir-se a ele diretamente, uniu-se pela tristeza, fazendo suas lágrimas caírem sobre o mundo etc. 
2. Função organizativa: o mito organiza as relações sociais (de parentesco, de alianças, de trocas, de sexo, de idade, de poder, 
etc.) de modo a legitimar e garantir a permanência de um sistema complexo de proibições e permissões. Por exemplo, um mito 
como o de Édipo existe (com narrativas diferentes) em quase todas as sociedades selvagens e tem a função de garantir a 
proibição do incesto, sem a qual o sistema sociopolítico, baseado nas leis de parentesco e de alianças, não pode ser mantido. 
3. Função compensatória: o mito narra uma situação passada, que é a negação do presente e que serve tanto para compensar 
os humanos de alguma perda como para garantir-lhes que um erro passado foi corrigido no presente, de modo a oferecer uma 
visão estabilizada e regularizada da Natureza e da vida comunitária. Por exemplo, entre os mitos gregos, encontra-se o da 
origem do fogo, que Prometeu roubou do Olimpo para entregar aos mortais e permitir-lhes o desenvolvimento das técnicas. 
Numa das versões desse mito, narra-se que Prometeu disse aos homens que se protegessem da cólera de Zeus realizando o 
sacrifício de um boi, mas que se mostrassem mais astutos do que esse deus, comendo as carnes e enviando-lhe as tripas e 
gorduras. Zeus descobriu a artimanha e os homens seriam punidos com a perda do fogo se Prometeu não lhes ensinasse uma 
nova artimanha: colocar perfumes e incenso nas partes dedicadas ao deus. 
CHAUÍ, M. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 1994. Adaptado. 
 
I. De acordo com o antropólogo Lévi-Strauss, os mitos são fabulações que correspondem a uma explicação racional e 
verdadeira do universo e, por isso, não se pode considerar que os povos indígenas são atrasados. 
II. O texto tem como tema os mitos e seu objetivo é expor uma visão antropológica deles. 
III. No trecho “entre os mitos gregos, encontra-se o da origem do fogo, que Prometeu roubou do Olimpo para entregar aos 
mortais e permitir-lhes o desenvolvimento das técnicas”, há um problema de concordância, pois o pronome “lhes” deveria 
estar no singular. 
 
Assinale a alternativa correta: 
 
A) Nenhuma afirmativa é correta. 
B) Apenas a afirmativa II é correta. 
C) Apenas as afirmativas II e III são corretas. 
D) Apenas as afirmativas I e II são corretas. 
E) Todas as afirmativas são corretas. 
 
18. Considere a hipotética redação de um aluno em um processo seletivo e analise as afirmativas. 
 
Os refugiados 
 
Atualmente muitos países recebem muitos refugiados, que vem de lugares onde há guerras, conflitos, desastres naturais ou 
sem condições para uma vida com qualidade. Eles normalmente procuram países democráticos e desenvolvidos. Por isso, a 
Europa é o destino de muitos imigrantes. 
No entanto, a presença de refugiados causam problemas para os países que hospedam eles pois eles disputam empregos 
e como muitos não dominam o idioma, criam situações de miséria. 
 
Esse quadro é um reflexo das relações líquidas, como afirma o sociólogo Bauman, pois as pessoas não criam vínculo com 
seu país de origem. Antigamente as pessoas eram mais patriotas, agora não tem mais raízes. Tratam-se de consequências 
da globalização. 
Deveriam haver políticas públicas para que cada um fique no seu país e ajude a melhorar ele, pois essa situação não é boa 
nem para os refugiados nem para os demais países. 
 
I. O texto tem estrutura argumentativa, pois defende um ponto de vista em relação ao tema. 
II. O texto apresenta erros gramaticais, como, por exemplo, um problema de concordância verbal em “deveriam haver”, no 
último parágrafo. 
III. O texto apresenta falhas argumentativas, como, por exemplo, afirmações sem sustentação e generalizações. 
 
É correto o que se afirma em: 
 
A) I e II, apenas. 
B) II e III, apenas. 
C) I e III, apenas. 
D) I, II e III. 
E) I, apenas. 
 
19. Considere o trecho a seguir e analise as afirmativas. 
 
As quatro amostras de morango testadas apresentaram resíduos de agrotóxicos. Em metade, as substâncias encontradas não 
são autorizadas no cultivo dessa fruta. Em uma dessas, foi verificado resíduos acima do limite máximo permitido. O teste reitera 
a classificação da Anvisa, após testes do Programa Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos (PARA), de que o morango 
é o segundo produto com maior teor de agrotóxicos. Assim como nas amostras de morango, 100% das amostras de soja 
continham resíduos de pesticidas. 
Disponível em: https://www.proteste.org.br/alimentacao/seguranca-alimentar/noticia/teste-identifica-alto-teor-de- 
pesticidas-em-alimentos. Acesso em: 26 fev. 2020. 
 
I. Trata-se de um texto argumentativo sobre o uso de agrotóxicos na agricultura brasileira. 
II. Há um erro de concordância no trecho “foi verificado resíduos acima do limite máximo permitido”. 
III. Na expressão “em uma dessas”, o pronome “dessas” refere-se a “substâncias”. 
 
É correto o que se afirma em: 
 
A) I, II e III. 
B) I e II, apenas. 
C) I e III, apenas. 
D) II e III, apenas. 
E) II, apenas. 
 
20. Leia o trecho a seguir, do livro A hora da estrela, de Clarice Lispector, e analise as afirmativas. 
 
Quando Olímpico lhe dissera que terminaria deputado pelo estado da Paraíba, ela ficou boquiaberta e 
entre os namorados versavam sobre farinha, carne de sol, carne-seca, rapadura, melado. Pois esse era o passado de ambos e 
eles esqueciam o amargor da infância porque esta, já que passou, é pensou: quando nos casarmos então serei uma deputada? 
Não queria, pois deputada parecia nome feio. (Como eu disse, essa não é uma história de pensamentos. Depois provavelmente 
voltarei para as inominadas sensações, até sensações de Deus. Mas a história de Macabéa tem que sair senão eu estouro.) 
As poucas conversas sempre acre-doce e dá até nostalgia. Pareciam por demais irmãos, coisa que - só agora estou percebendo 
- não dá para casar. Mas eu não sei se eles sabiam disso. Casariam ou não? 
Ainda não sei, só sei que eram de algum modo inocentes e pouca sombra faziam no chão. 
Não, menti, agora vi tudo: ele não era inocente coisa alguma, apesar de ser uma vítima geral do mundo. Tinha, descobri agora, 
dentro de si a dura semente do mal, gostava de se vingar, este era o seu grande prazer e o que lhe dava força de vida. Mais do 
que ela, que nãotinha anjo da guarda. 
http://www.proteste.org.br/alimentacao/seguranca-alimentar/noticia/teste-identifica-alto-teor-de-
 
Enfim o que fosse acontecer, aconteceria. E por enquanto nada acontecia, os dois não sabiam inventar acontecimentos. 
Sentavam-se no que é de graça: banco de praça pública. E ali acomodados, nada os distinguia do resto do nada. Para a grande 
glória de Deus. 
 
Ele: - Pois é. 
Ela: - Pois é o quê? 
Ele: - Eu só disse pois é! 
Ela: - Mas “pois é” o quê? 
Ele: - Melhor mudar de conversa porque você não me entende. 
Ela: - Entender o quê? 
Ele: - Santa Virgem, Macabéa, vamos mudar de assunto e já! 
Ela: - Falar então de quê? 
Ele: - Por exemplo, de você. 
Ela: - Eu?! 
Ele: - Por que esse espanto? Você não é gente? Gente fala de gente. 
Ela: - Desculpe, mas não acho que sou muito gente. 
Ele: - Mas todo mundo é gente, meu Deus! 
Ela: - É que não me habituei. 
Ele: - Não se habituou com quê? 
Ela: - Ah, não sei explicar. 
Ele: - E então? 
Ela: - Então o quê? 
Ele: - Olhe, eu vou embora porque você é impossível! 
 
I. A função fática da linguagem na conversa do casal é importante para mostrar a incapacidade da personagem em 
estabelecer, com desenvoltura, um diálogo. 
II. O texto tem estrutura narrativa, com narrador em terceira pessoa, que observa o comportamento dos personagens. 
III. Há vários elementos no texto que permitem que o leitor trace um perfil dos personagens. 
 
É correto o que se afirma somente em: 
 
A) I. 
B) II. 
C) III. 
D) I e II. 
E) I e III. 
 
21. Considere os raciocínios expressos nos enunciados I e II. 
 
I. Todo italiano gosta de vinho. Pedro gosta de vinho. Logo, Pedro é italiano. 
II. Meu namorado é negro e nunca foi alvo de preconceitos. Logo, o racismo não existe no Brasil. 
 
Assinale a alternativa correta: 
 
A) O raciocínio expresso em I é um exemplo de silogismo com dedução correta em relação às premissas. 
B) Em I, aplica-se o raciocínio por analogia e parte-se de uma premissa consensual. 
C) Os enunciados I e II apresentam falhas argumentativas. Em I, a conclusão não é válida em relação às premissas e, em II, 
faz-se uma afirmação geral com base apenas na experiência pessoal. 
D) Os enunciados I e II apresentam raciocínios válidos, consistentes do ponto de vista da lógica. 
E) Em II, aplica-se corretamente o raciocínio dedutivo, em forma de silogismo. 
 
22. Considere os anúncios a seguir, publicados no século XIX, ainda na época da escravidão. 
 
Texto 1 
 
 
 
 
Texto 2 
 
 
Com base na leitura, analise as afirmativas. 
 
I. O texto 2 tem estrutura descritiva, com o objetivo de que o escravo fugitivo fosse identificado. 
II. As características do escravo, no texto 2, são apresentadas de forma totalmente objetiva, com ausência de subjetividade. 
III. O escravo é apresentado, no texto 1, como uma mercadoria a ser comercializada. 
IV. O texto 1 tem estrutura narrativa, com narrador em terceira pessoa. 
 
É correto o que se afirma somente em: 
 
A) I, II e III. 
B) II, III e IV. 
C) II e III. 
D) I e III. 
E) I, II e IV. 
 
23. Leia a história em quadrinhos e analise as asserções e a relação proposta entre elas. 
 
 
Disponível em: https://br.pinterest.com/pin/629448485388732260/?lp=true/. Acesso em: 26 fev. 2020. 
 
I. O garoto consegue dar uma boa desculpa ao adulto para atingir seu objetivo, comer goiabas, sem, no entanto, 
desobedecer ao que está escrito literalmente no aviso pregado na árvore. 
 
PORQUE 
 
II. A fala do garoto demonstra que ele não domina a norma culta da língua portuguesa, motivo pelo qual ele não foi capaz 
de entender o aviso pregado na árvore. 
 
Assinale a alternativa correta: 
 
A) As duas asserções são verdadeiras, e a segunda justifica a primeira. 
B) As duas asserções são verdadeiras, e a segunda não justifica a primeira. 
C) A primeira asserção é verdadeira, e a segunda é falsa. 
D) A primeira asserção é falsa, e a segunda é verdadeira. 
E) As duas asserções são falsas. 
 
24. Leia o fragmento do texto “Direito ao delírio”, de Eduardo Galeano. 
 
A publicidade manda consumir e a economia proíbe. As ordens de consumo, obrigatórias para todos, mas impossíveis para a 
maioria, são convites ao delito. Sobre as contradições de nosso tempo, as páginas policiais dos jornais ensinam mais do que as 
páginas de informação política e economia. 
Este mundo, que oferece o banquete a todos e fecha a porta no nariz de tantos, é ao mesmo tempo igualador de desigual: 
igualador nas ideias e nos costumes que impõe e desigual nas oportunidades que proporciona. 
Disponível em: https://www.cartamaior.com.br/?/Editoria/Politica/Galeano-na-Carta-Maior/4/15005. Acesso em: 26 fev. 
2020. 
 
Assinale a alternativa que expressa corretamente a ideia do trecho: 
 
A) As páginas policiais dos jornais têm mais qualidade do que as que abordam política ou economia porque a sociedade 
de hoje é marcada pelo crime e pelo descrédito nos governos. 
B) A globalização permite que todos tenham acesso ao banquete do consumo, embora haja desigualdades. 
C) A publicidade tem mais força que a lei e impõe o consumo; essa é a causa de todos os crimes praticados. 
D) A sociedade atual é marcada pela igualdade nas ideias e nos costumes, reforçados pela publicidade, e pela desigualdade 
socioeconômica, que impede o acesso de muitos a diversos bens e gera crimes. 
E) O acesso aos bens de consumo é oferecido a todos, mas é necessário mérito para ter um bom padrão de vida, o que 
não acontece para a maioria da população. 
 
25. Considere os textos a seguir. 
 
 
 
 
I. No texto 1, observa-se um erro de concordância verbal - o correto, de acordo com a norma culta, é “corrompem”. 
II. O gênero a que pertence o texto 1, o meme, trabalha com linguagem não verbal e verbal e utiliza o nível informal de 
linguagem. 
III. No texto 2, o prolongamento da letra “a” tem como objetivo reproduzir graficamente a entonação da fala. 
IV. O mau uso da pontuação no texto 2 é uma característica comum do gênero textual em questão e, no caso, impede a 
compreensão adequada da mensagem. 
 
É correto o que se afirma em: 
 
A) I, II, III e IV. 
B) I, II e III, apenas. 
C) II e III, apenas. 
D) I, III e IV, apenas. 
E) I e IV, apenas. 
 
26. Leia o texto e analise as afirmativas. 
 
Hora de dormir 
Fernando Sabino 
 
-Por que não posso ficar vendo televisão? 
- Porque você tem de dormir. 
- Por quê? 
- Porque está na hora, ora essa. 
- Hora essa? 
- Além do mais, isso não é programa para menino. 
- Por quê? 
- Porque é assunto de gente grande, que você não entende. 
- Estou entendendo tudo. 
 
- Mas não serve para você. É impróprio. 
- Vai ter mulher pelada? 
- Que bobagem é essa? Ande, vá dormir que você tem colégio amanhã cedo. 
- Todo dia eu tenho. 
- Está bem, todo dia você tem. Agora desligue isso e vá dormir. 
- Espera um pouquinho. 
- Não espero não. 
- Você vai ficar aí vendo e eu não vou. 
- Fico vendo não, pode desligar. Tenho horror de televisão. Vamos obedeça a seu pai. 
- Os outros meninos todos dormem tarde, só eu que durmo cedo. 
- Não tenho nada que ver com os outros meninos; tenho que ver com o meu filho. Já para a cama. 
- Também eu vou para a cama e não durmo, pronto. Fico acordado a noite toda. 
- Não comece com coisa não, que eu perco a paciência. 
- Pode perder. 
- Deixe de ser malcriado. 
- Você mesmo que me criou. 
- O quê? Isso é maneira de falar com seu pai? 
- Falo como quiser, pronto. 
- Não fique respondendo não: cale essa boca. 
- Não calo. A boca é minha. 
- Olha que eu ponho de castigo. 
- Pode pôr. 
- Venha cá! Se der mais um pio, vai levar umas palmadas. 
- ... 
- Quem é que anda lhe ensinando esses modos? Você está ficando é muito insolente. 
- Ficando o quê? 
- Atrevido, malcriado. Eu com sua idade já sabia obedecer. Quando é que eu teria coragem de responder a meu pai como 
você faz. Ele me descia o braço, não tinha conversa. Eu porque sou muito mole, você fica abusando.....Quando ele falava 
está na hora de dormir, estava na hora de dormir. 
- Naquele tempo não tinha televisão. 
- Mas tinha outras coisas. 
- Que outras coisas? 
- Ora, deixe de conversa. Vamos desligar esse negócio. Pronto, acabou-se. Agora é tratar de dormir. 
- Chato. 
- Como? Repete, para você ver o que acontece. 
- Chato. 
- Tome para você aprender. E amanhã fica de castigo, está ouvindo? Para aprender a ter respeito a seu pai. 
- ... 
- E não adianta ficar aí chorando feito bobo. Venha cá. 
- Amanhã eu não vou ao colégio. 
- Vai sim senhor. E não adianta ficar fazendo essa carinha, não pense que me comove. Anda, venha cá. 
- Você me bateu ... 
- Bati porque você mereceu. Já acabou, pare de chorar. Foi de leve, não doeu nem nada. Peça perdão a seu pai e vá dormir. 
- ... 
- Por que você é assim, meu filho? Só para me aborrecer. Sou tão bom para você, você não reconhece. Faço tudo que você 
me pede, os maiores sacrifícios. Todo dia trago para você uma coisa da rua. Trabalho o dia todo por sua causa mesmo, e 
quando chego em casa para descansar um pouco, você vem com essas coisas. Então é assim que se faz? 
- ... 
- Então você não tem pena de seu pai? Vamos! Tome a benção e vá dormir. 
- Papai. 
- Que é? 
- Me desculpe. 
- Está desculpado. Deus o abençoe. Agora vai. 
- Por que não posso ficar vendo televisão? 
 
I. O texto tem estrutura dissertativo-argumentativa, uma vez que o pai tenta convencer o filho a dormir. 
II. O texto trabalha com elementos concretos e, por isso, é figurativo. 
III. O texto apresenta trechos predominantemente descritivos, que embasam o enredo. 
 
É correto o que se afirma em: 
 
A) I, II e III. 
B) II e III, apenas. 
C) II, apenas. 
D) I e III, apenas. 
E) I e II, apenas. 
 
27. Leia o texto e analise as afirmativas. 
 
O fim do trabalho? 
Thomaz Wood Jr. 
 
O trabalho é ideia milenar nem sempre muito apreciada. A Grécia antiga não o tinha em grande conta e o considerava um 
inimigo da virtude, a cercear os homens de suas mais nobres aptidões, as quais deveriam ser desenvolvidas na filosofia e na 
política. As sociedades industrializadas modernas, contrariamente aos gregos, celebram o trabalho como valor central, algo 
capaz de gerar riqueza e bem-estar, beneficiando o indivíduo e a sociedade. 
Algumas tendências em curso sinalizam o declínio dos empregos estáveis, de tempo integral. A crise econômica do fim dos 
anos 2000 e a presente recessão brasileira nos levam a relembrar o drama do desemprego. Quando cortam quadros ou 
encerram atividades, as empresas projetam uma sombra sobre as comunidades. A arrecadação diminui, o consumo cai, os 
serviços básicos são afetados, a coesão cultural é enfraquecida e multiplicam-se patologias sociais e dramas pessoais. 
Os últimos séculos foram marcados por reinvenções sucessivas do trabalho, da agricultura para a indústria e desta para os 
serviços. As transições foram traumáticas, mas cada estado final representou uma evolução em relação ao seu ponto de partida, 
com mais empregos e mais riqueza. As tendências atuais apontam, entretanto, para a criação de uma massa paralela de 
destituídos, sem emprego ou competências para subsistir em um mundo intensivo em tecnologia. 
Podemos identificar três grandes tendências. A primeira delas é a superação do trabalho pelo capital. Desde os anos 1980, as 
empresas investiram em reestruturações e em automação industrial, na busca de formas eficientes para organizar o trabalho 
e automatizar seus processos. O resultado foi o enxugamento dos quadros e uma perda progressiva do poder de barganha do 
trabalho diante do capital. A segunda tendência é o desaparecimento progressivo do trabalhador. Estatísticas norte-americanas 
indicam um aumento inexorável do porcentual de homens que não estão trabalhando ou procurando por trabalho. A terceira 
tendência relaciona-se ao avanço das tecnologias de informação e comunicação. Os impactos de mudanças tecnológicas 
podem demorar anos para se manifestar, mas, quando ocorrem, são contundentes. Vendedores, caixas, atendentes e 
funcionários de escritórios são os primeiros na linha de fogo. 
O trabalho preenche três funções sociais: é uma forma pela qual a economia produz bens, um meio de as pessoas garantirem 
seu sustento e uma atividade que provê sentido e propósito à vida das pessoas. O que ocorrerá se as tendências acima 
mencionadas se aprofundarem? A primeira função social parece cada vez menos dependente de trabalhadores. A economia 
poderá continuar produzindo bens, com menor número de empregos. Mas sem salários, quem irá consumi-los? A terceira 
função social poderá ser substituída, uma vez que há outras atividades passíveis de prover sentido e propósito para os 
indivíduos. Mas o que ocorrerá com a segunda função social? Como continuar a garantir o sustento sem uma oferta condizente 
de empregos? 
Muitas pessoas detestam sua profissão, seu emprego ou ambos. Porém perder o ganha-pão pode ser trágico. Nos países 
desenvolvidos, a infraestrutura madura e as redes de proteção social, aliadas a certa criatividade individual e doses crescentes 
de empreendedorismo, poderão tornar a vida na informalidade laboral passável, até recompensadora. Nos países em 
desenvolvimento, a transição poderá ser mais dura e trágica. Entretanto, o pessimismo necessário deve ser temperado com 
doses homeopáticas de otimismo. Trabalhos estáveis e de tempo integral talvez sejam vistos no futuro como peculiaridade de 
uma época. Os nostálgicos lamentarão seu desaparecimento. Outros celebrarão seu declínio como uma porta aberta ao cultivo 
das virtudes, como desejavam os antigos gregos. 
Disponível em: http://www.cartacapital.com.br/revista/860/o-fim-do-trabalho-5512.html. Acesso em: 3 ago. 2015. 
Adaptado. 
http://www.cartacapital.com.br/revista/860/o-fim-do-trabalho-5512.html
 
Com base na leitura, analise as afirmativas. 
 
I. Segundo o texto, as novas tecnologias melhoram a produção e a vida dos trabalhadores, que poderão se dedicar a outras 
atividades mais virtuosas. 
II. Depreende-se do texto que a virtude humana sempre esteve associada ao trabalho e à produtividade, uma vez que o 
trabalho enobrece e dignifica o homem. 
III. O texto tem estrutura narrativo-descritiva, pois tem como objetivo contar a história do trabalho ao longo da história. 
 
Assinale a alternativa correta: 
 
A) Apenas a afirmativa I é correta. 
B) Apenas a afirmativa III é correta. 
C) Apenas as afirmativas II e III são corretas. 
D) Nenhuma afirmativa é correta. 
E) Apenas as afirmativas I e II são corretas. 
 
28. Leia o texto e analise as afirmativas. 
 
 
I. O texto analisa o romance de Clarice Lispector e, por isso, tem estrutura narrativa. 
II. O texto pertence ao gênero artigo científico. 
III. A linguagem do texto é formal e predomina nele a função emotiva da linguagem. 
 
É correto o que se afirma em: 
 
A) I e II, apenas. 
B) II e III, apenas. 
C) I e III, apenas. 
D) II, apenas. 
E) I, II e III. 
 
29. Considere os quadrinhos e analise as afirmativas. 
 
Disponível em: https://descomplica.com.br/artigo/saiba-tudo-sobre-ambiguidade-polissemia-tipos-de-discurso-e- 
intertextualidade/4kG/. Acesso em: 26 fev. 2020. 
 
I. O humor dos quadrinhos é construído pela ambiguidade do verbo “vendo”, que pode ser entendido como o presente de 
“vender” e como o gerúndio de “ver”. 
II. O fato de o menino segurar uma placa contribui para a interpretação do adulto que mostra curiosidade sobre a venda. 
III. O objetivo dos quadrinhos é demonstrar que as pessoas não sabem se expressar corretamente e isso provoca mal- 
entendidos. 
 
É correto o que se afirma em: 
 
A) I, II e III. 
B) II e III, apenas. 
C) I e III, apenas. 
D) I e II, apenas. 
E) II, apenas. 
 
30. Leia o texto e a charge. 
 
Certas expressões populares se tornam de tal forma parte de nosso vocabulário e repertório que é como se sempre tivessem 
existido. Dor de cotovelo, choraras pitangas, dar com os burros n’água, engolir um sapo ou salvo pelo gongo, tudo é dito como 
se fosse a coisa mais natural e normal do mundo. 
 
Mas se mesmo as palavras mais corriqueiras têm uma história e sua própria árvore etimológica, naturalmente que toda e 
qualquer expressão popular, das mais sábias e profundas às mais bestas e sem sentido, tem uma origem, ora curiosa e 
interessante, ora sombria e simbólica de um passado sinistro. 
Pois muitas das expressões que usamos no dia a dia e que hoje comunicam somente seu sentido funcional - aquilo que 
atualmente a frase “quer dizer” - são originárias de um vergonhoso e longo período da história do Brasil: a escravidão. 
Ainda que os sentidos originais tenham se diluído em algo trivial, essa origem permanece, como em toda palavra ou frase 
comum, feito um DNA marcando nossa própria história. 
O Brasil foi o país que mais recebeu escravos no mundo, e o último país independente do continente americano a abolir a 
escravidão. Conhecer o sentido original e a história de uma expressão é saber, afinal, o que é que estamos falando. Por isso 
esta seleção de expressões populares criadas durante o período da escravidão no Brasil - uma época que faz parte de nosso 
passado, mas que exerce ainda forte influência sobre nossa realidade atual. 
Tem caroço nesse angu 
A expressão, que significa que alguém estaria escondendo algo, tem sua origem em um truque realizado pelos escravos para 
melhor se alimentarem. Se geralmente o prato servido era composto exclusivamente de uma porção de angu de fubá, a escrava 
que lhes servia por vezes conseguia dar um jeito de esconder um pedaço de carne ou alguns torresmos embaixo do angu. A 
expressão nasceu do comentário de um ou outro escravo a respeito de certo prato que lhe parecesse suspeito. 
Para inglês ver 
Essa expressão tem sua origem na escravidão e também no mau hábito ainda atual brasileiro de aprovar leis que não “pegam” 
(que ninguém cumpre e nem é punido por isso). Em 1830, a Inglaterra exigiu que o Brasil criasse um esforço para acabar com 
o tráfico de escravos e impusesse enfim leis que coibissem tal prática. O Brasil acatou a exigência inglesa, mas as autoridades 
daqui sabiam que tal lei simplesmente não seria cumprida - eram leis existentes somente em um papel, “para inglês ver”. 
Bucho cheio ou encher o bucho 
Expressões mais comuns em Minas, eram usadas tanto pelos escravos quanto por seus exploradores, evidentemente que com 
outra conotação da que se usa hoje. Atualmente significam estar bem alimentado, de barriga cheia; na época, significavam a 
obrigação que os escravos que trabalhavam nas minas de ouro tinham de preencher com ouro um buraco na parede, conhecido 
como “bucho”, para só então receber sua tigela de comida. 
Meia-tigela 
A partir da expressão anterior, a história segue, dando origem à expressão “meia-tigela”, que significa algo sem valor, medíocre, 
desimportante. Quando o escravo não conseguia preencher o “bucho” da mina com ouro, ele só recebia metade de uma tigela 
de comida. Muitas vezes, o escravo que com frequência não conseguia alcançar essa “meta” ganhava esse apelido. Tais hábitos 
não eram, porém, restritos às minas, e a punição de retirar parte da comida era comum na maioria das obrigações dos escravos. 
Lavei a égua 
Por fim, a expressão “lavar a égua”, que quer dizer aproveitar, se dar bem, se redimir em algo, vem também da exploração do 
ouro, quando os escravos mais corajosos tentavam esconder algumas pepitas debaixo da crina do animal, ou esfregavam ouro 
em pó em sua pele. Depois pediam para lavar o animal e, com isso, recuperar o ouro escondido para, quem sabe, comprar sua 
própria liberdade. Os que eram descobertos, porém, poderiam ser açoitados até a morte. 
Disponível em: https://www.hypeness.com.br/2016/09/9-expressoes-populares-com-origens-ligadas-a-escravidao-e-voce- 
nem-imaginava/. Acesso em: 26 fev. 2020. Adaptado. 
http://www.hypeness.com.br/2016/09/9-expressoes-populares-com-origens-ligadas-a-escravidao-e-voce-
 
 
Disponível em: http://proximap.blogspot.com/2008/02/porque-me-ufano-de-ribeiro-ou-o-que-bom.html. Acesso em: 26 
fev. 2020. 
 
Com base na leitura, analise as afirmativas. 
 
I. Na charge, a expressão “lavar a égua” não pode ser compreendida com o sentido explicado no texto. 
II. O texto mostra a origem escravocrata de expressões populares e atribui a alteração de sentido delas ao fim do racismo 
na sociedade brasileira. 
III. A charge é uma crítica a políticos que agem de forma antiética e se beneficiam financeiramente de obras públicas, como 
no caso da transposição do rio São Francisco. 
 
É correto o que se afirma somente em: 
 
A) I. 
B) II. 
C) III. 
D) I e III. 
E) II e III. 
 
31. Leia os quadrinhos e analise as asserções e a relação proposta entre elas. 
 
http://proximap.blogspot.com/2008/02/porque-me-ufano-de-ribeiro-ou-o-que-bom.html
 
I. O humor dos quadrinhos é provocado pela incoerência entre a proposta e a intenção expressas pelo primeiro personagem. 
 
PORQUE 
 
II. Sua proposta para reduzir a violência do mundo é violenta. 
 
Assinale a alternativa correta: 
 
A) As duas asserções são verdadeiras, e a segunda justifica a primeira. 
B) As duas asserções são verdadeiras, e a segunda não justifica a primeira. 
C) A primeira asserção é verdadeira, e a segunda é falsa. 
D) A primeira asserção é falsa, e a segunda é verdadeira. 
E) As duas asserções são falsas. 
 
32. O anúncio abaixo segue o padrão coloquial da linguagem, pois procura estabelecer um contato mais próximo 
com o consumidor. Leia-o e assinale a alternativa que apresenta uma reformulação que esteja de acordo com a 
norma culta. 
 
Aqui você tem o dinheiro que precisa. 
 
A) Aqui você tem o dinheiro o qual precisa. 
B) Aqui você tem o dinheiro de que precisa. 
C) Aqui você tem o dinheiro no qual precisa. 
D) Aqui você tem o dinheiro onde precisa. 
E) Aqui você tem o dinheiro na qual precisa. 
 
33. Leia o texto e analise as afirmativas. 
 
Coringa 
POR EM PAUTA · PUBLICADO EM 13/10/2019 
 
Por Graça Vignolo de Siqueira 
 
 
Sinopse: 
“Arthur Fleck (Joaquin Phoenix) trabalha como palhaço para uma agência de talentos e, toda semana, precisa comparecer a 
uma agente social, devido aos seus conhecidos problemas mentais. Após ser demitido, Fleck reage mal à gozação de três 
homens em pleno metrô e os mata. Os assassinatos iniciam um movimento popular contra a elite de Gotham City, da qual 
Thomas Wayne (Brett Cullen) é seu maior representante.” 
Aguardado há algum tempo, Coringa chega com muitas filas e sessões lotadas aos cinemas. Mas não espere ver um filme 
de super-herói tradicional. Nada de ficção. Muita realidade, numa cidade sem regras, com um povo transgressor e censura 
de 16 anos. 
Toddy Phillips, o diretor, nos apresenta um filme tenso, com trilha sonora, ora em violoncelo dissonante, ora em música 
pura. E alta. Penetrante. Não há quem saia indiferente a Joaquin Phoenix e sua entrega. Ele é o Coringa. 
 
Sem qualquer referência aos outros filmes, essa é uma história original. Em que você é jogado na vida de Arthur com tanta 
precisão, que fica preso a ela por 2h02. Sem perceber. 
A começar com a risada, incontrolável de Arthur. Que mesmo lutando, não tem qualquer controle sobre isso. E o mais 
importante: a risada evolui. Até que ele mesmo se sinta confortável com ela. Um trabalho artístico impressionante. 
Assisti à cópia dublada, infelizmente as sessões legendadas estavam lotadas, e adorei que as páginas do diário de Arthur, 
em que ele anota suas piadas e sentimentos, são todas em português. Não me lembro de já ter visto isso antes. Ajudem aí, 
por favor, citando outro filme em que isso aconteça. 
A construção de Arthur em Coringa é um exemplo do que um bom roteiro é capaz de fazer. Ele não nasceu pronto. A vida, 
a doença e a realidade o transformam, pouco a pouco, de palhaço em assassino. Suas reações nos fazem a todo o momento 
perguntar:ele já está Coringa? 
Outro aspecto positivo do filme é a admirável ambientação de época, anos 70. Tudo perfeito. E um elenco competente, 
inclusive com o astro Robert de Niro, aqui completamente ofuscado pelo brilho de Phoenix. 
Aos poucos somos levados ao início de Batman, pois o candidato à Prefeitura de Gothan, provocador do levante do povo 
oprimido, é nada mais nada menos do que Thomas Wayne, pai de Bruce. 
Coringa é muito real. Sua transformação poderia acontecer em qualquer cidade, de qualquer país. Seu estado psicológico 
demente cresce conforme as respostas às reações que provoca. 
Talvez muitos se lembrem do personagem na pele de Jack Nicholson ou do memorável Heath Ledger. Para mim, Joaquin 
está em igual condição à de Heath. Ou até melhor. O físico, a risada, a dança, os trejeitos… Tudo está perfeito. 
Atentem para a cena no banheiro. Emblemática. Era uma cena simples, em que ele se olharia no espelho e tiraria a 
maquiagem. Faltava algo. Então, após uma hora com toda a equipe esperando, Toddy Phillips mostra a Phoenix um trecho 
de uma das composições de Hildur Gudnadottir. O ator simplesmente começou a dançar, dando origem à cena. 
Coringa é perturbador. Comovente. Fantástico. O melhor trabalho de Joaquin Phoenix. Não é sorumbático somente (palavras 
usadas por meu irmão), mas é um prêmio para nós, espectadores (nas palavras de meu primo). 
Não há previsão de sequência, pois o diretor informou antes da estreia que “apresentei para a Warner Bros. a ideia de um 
filme. Ele existe no seu próprio mundo. É isso”. Mas o público quer mais. 
No fim de semana de estreia, nos EUA, arrecadou mais de US$ 93 milhões. E lá tem um público limitado, pois a censura é 
18 anos. Por aqui vai lotando sessões. Vá logo, confira, mas deixe as crianças em casa! 
 
Disponível em: https://wp.ufpel.edu.br/empauta/resenha-coringa/. Acesso em: 26 fev. 2020. 
 
I. O texto é uma resenha crítica do filme Coringa e tem como objetivo apresentar e defender um ponto de vista sobre a 
obra. 
II. A sinopse, apresentada no início do texto, tem estrutura narrativa. 
III. O texto tem caráter argumentativo, com efeito de objetividade, marcado pelo pouco uso de palavras valorativas. 
 
É correto o que se afirma em: 
 
A) I, II e III. 
B) I e II, apenas. 
C) I e III, apenas. 
D) II e III, apenas. 
E) I, apenas. 
 
34. Considere o cartaz e as afirmativas a seguir. 
 
 
 
I. A mensagem é bem construída e compreensível, pois o cartaz cumpre o seu papel de comunicação. 
II. Há falta de paralelismo entre os itens que são proibidos no local. 
III. A expressão “sem camisa” parece referir-se a “animais”, o que causa problema na mensagem. 
IV. Se a ordem dos itens fosse “sem camisa, animais, fumar”, o texto não apresentaria nenhum problema de construção. 
 
É correto o que se afirma somente em: 
 
A) I e IV. 
B) II, III e IV. 
C) II e III. 
D) I, II e III. 
E) III e IV. 
 
35. Considere o texto e as afirmativas. 
 
 
 
I. O texto pertence ao gênero meme, que tem como uma de suas características a combinação da linguagem verbal com a 
não verbal. 
II. A estrutura do texto apresentado compõe-se de três partes, todas em linguagem formal, típica dos gêneros textuais 
acadêmicos, que expõem ideias de pensadores. 
III. O efeito de humor do texto encontra-se na comparação de duas formas de expressão de uma ideia: a primeira, coloquial 
e vaga, e a segunda, formal, com precisão vocabular. 
 
É correto o que se afirma em: 
 
A) I, II e III. 
B) I e II, apenas. 
C) I e III, apenas. 
D) II e III, apenas. 
E) I, apenas. 
 
36. Leia o título e o subtítulo jornalísticos a seguir e analise as afirmativas. 
 
Bloco de carnaval não é lugar para mulher direita’, diz 49% dos homens em pesquisa 
Estudo feito sobre o que pensam os homens acerca das mulheres que vão ao carnaval surpreende. 
Disponível em: https://br.blastingnews.com/brasil/2016/02/bloco-de-carnaval-nao-e-lugar-para-mulher-direita-diz-49- 
dos-homens-em-pesquisa-00777277.html. Acesso em: 25 jun. 2016. 
 
I. Há um erro de concordância verbal no título, pois o correto é “dizem” no lugar de “diz”. 
II. Há um erro ortográfico em “acerca”. 
 
III. Há um erro de pontuação no subtítulo, pois deveria haver uma vírgula depois de carnaval. 
 
É correto o que se afirma em: 
 
A) I e III, apenas. 
B) I, apenas. 
C) II e III, apenas. 
D) I e II, apenas. 
E) I, II e III. 
 
37. Leia um trecho da notícia a seguir e analise as afirmativas. 
 
A Vai-Vai e a Acadêmicos do Tucuruvi não conseguiram se manter no Grupo Especial do Carnaval e desfilarão no Grupo de 
Acesso no ano que vem. A apuração das notas dos desfiles das escolas de São Paulo ocorreu hoje no Sambódromo do 
Anhembi. 
(...) 
Apesar de elogiada por suas alegorias e energia na avenida, a escola teve um mau desempenho no quesito comissão de 
frente, onde obteve duas notas 9,7. A escola também perdeu pontos no quesito fantasia. 
Disponível em: https://noticias.uol.com.br/carnaval/2019/noticias/redacao/2019/03/05/vai -vai-e-tom-maior-sao- 
rebaixadas-para-o-grupo-de-acesso-em-sao-paulo.htm?cmpid. Acesso em: 5 mar. 2019. 
 
I. O texto tem estrutura argumentativa, com uso de dados numéricos na defesa da tese. 
II. O conectivo “onde” está empregado corretamente, de acordo com a norma culta. 
III. A expressão “apesar de elogiada” pode ser substituída, sem alteração de sentido, por “embora tenha sido elogiada”. 
 
É correto o que se afirma somente em: 
 
A) I. 
B) II. 
C) III. 
D) I e II. 
E) II e III. 
 
38. Considere o anúncio do Ministério da Saúde e analise as afirmativas. 
 
 
Texto verbal: O autoexame pode identificar o câncer no início, quando as chances de cura são muito maiores. Por isso, 
toque-se, conheça seu corpo. Faça o autoexame todo mês. É um cuidado simples que pode salvar sua vida. 
 
I. O publicitário explorou o duplo sentido (conotativo e denotativo) da expressão “está nas suas mãos”. 
II. A conjunção “por isso” estabelece uma relação de adversidade com o período anterior. 
III. Os verbos no imperativo e o uso de pronomes, como “suas”, são marcas da presença da função apelativa da linguagem. 
 
É correto o que se afirma em: 
 
A) I, II e III. 
B) I e II, apenas. 
C) II e III, apenas. 
D) I e III, apenas. 
E) I, apenas. 
 
39. Considere os quadrinhos. 
 
O humor dos quadrinhos é construído: 
 
A) Pelo uso de uma máquina de escrever no século XXI. 
B) Pela inadequação da linguagem e da estrutura textual em uma declaração de amor. 
C) Pelo simples fato de alguém fazer uma declaração de amor na pós-modernidade. 
D) Pelo teor burocrático e pelo nível coloquial de linguagem na declaração. 
E) Pela estrutura narrativa e pelo narrador em primeira pessoa. 
 
40. Considere o trecho da reportagem “Nossa cidade”, de José Carlos Marão, publicada na revista Realidade, sobre a cidade 
de Conceição de Mato Dentro. 
Zezé da Ubaldina não é homem que perca tempo. Mal vê o ônibus vir chegando, lá em cima, corre para o ponto. Ainda mais 
naquele dia, sabendo que muita gente podia chegar para o sábado, queria colocar sua pensão diretamente às ordens. Mas 
Zezé nunca oferece diretamente seu hotel: 
 
- Eu fico ali, tentando cruzar meu olhar com o dos estranhos. Até que o fulano me pergunta qual é o melhor hotel. Eu digo que 
sou suspeito prá dizer, pois até tenho um. E pronto. 
O resto da cidade, sem o mesmo interesse do Zezé, está curiosíssimo para ver quem chega. Únicas desinteressadas são algumas 
mocinhas que passeiam perto do ponto de desembarque. Todos os dias, por coincidência na hora da chegada do ônibus, elas 
estão por ali, bem arrumadinhas, como quem não quer nada. É como diz o seu Nico Floresta, fazendeiro, funcionário e pai de 
moça solteira: 
- Tenho muito dó das moças de Conceição. Os moços vão embora. As moças se formam na escola normal, ficam lecionando, 
e não têm com quem casar. A solução é mesmo esperar o ônibus, quem sabe desce algum viajante solteiro? 
 
Com base na leitura,analise as afirmativas. 
 
I. O texto tem estrutura argumentativa, com narrador em terceira pessoa. 
II. Na reprodução da fala dos entrevistados em discurso direto, mantém-se a coloquialidade. 
III. A palavra “mal”, no primeiro parágrafo, poderia ser substituída por “assim que”. 
 
É correto o que se afirma em: 
 
A) I, II e III. 
B) I e II, apenas. 
C) II e III, apenas. 
D) I e III, apenas. 
E) III, apenas. 
 
41. Considere a placa e as afirmativas. 
 
Disponível em: https://brainly.com.br/tarefa/12774389. Acesso em: 26 fev. 2020. 
 
I. O texto é bem redigido, pois expressa claramente a mensagem. 
II. A expressão “sem alvará” deveria ser deslocada para depois de “ambulante”. 
III. O texto apresenta problema de concordância. 
 
É correto o que se afirma em: 
 
A) I. 
B) II. 
C) III. 
D) II e III. 
E) I e III. 
 
42. Observe o texto e analise as afirmativas. 
 
Disponível em: https://muitobacana.com/memes-engracados-para-whatsapp. Acesso em: 28 jun. 2019. 
 
I. O gênero a que pertence o texto, o meme, trabalha com linguagem não verbal e verbal e utiliza o nível informal de 
linguagem. 
II. No meme do enunciado, há um erro de concordância verbal, o correto, pela norma culta, é “sobraram”. 
III. O humor é uma das principais características desse gênero textual. 
 
Assinale a alternativa correta: 
 
A) Apenas a afirmativa I é correta. 
B) Apenas a afirmativa II é correta. 
C) Apenas as afirmativas I e III são corretas. 
D) Apenas as afirmativas I e II são corretas. 
E) Todas as afirmativas são corretas. 
 
43. Considere o texto e as afirmativas. 
 
Caro Paulo boa tarde! 
Escrevo para confirmar a minha presença na reunião da próxima quinta-feira, às 15h. 
Segue anexo as cópias dos documentos solicitados. 
Atenciosamente, 
Ricardo. 
 
I. O texto apresenta elementos constitutivos do gênero, como vocativo, despedida e assinatura. 
II. Há problemas de pontuação no texto, como a falta de vírgula depois de “Paulo”. 
III. Há erro de concordância, pois o correto é “seguem anexas”. 
 
É correto o que se afirma em: 
 
A) I, II e III. 
B) I e II, apenas. 
C) II e III, apenas. 
D) I e III, apenas. 
E) I, apenas. 
 
44. Considere o período e as afirmativas. 
 
O acúmulo de placas de gordura nas paredes das artérias levam ao estreitamento das mesmas, já que facilita o aparecimento 
da hipertensão, onde ocasiona problemas ao indivíduo. 
 
I. Há um erro de concordância verbal - o correto é “leva”. 
II. O conectivo “já que”, que indica relação de causa, é adequado no período. 
III. O conectivo “onde” está empregado de forma adequada. 
 
É correto o que se afirma em: 
 
A) I, II e III. 
B) I e II, apenas. 
C) I e III, apenas. 
D) II, apenas. 
E) I, apenas. 
 
45. Considere o post veiculado em rede social e analise as afirmativas. 
 
 
I. Infere-se que o interlocutor intencionava que “linda” fosse vocativo, mas a moça compreendeu como um predicativo seu. 
II. A falta de vírgula antes de “linda” na pergunta torna possível a interpretação da moça. 
III. Trata-se de uma conversa por meio de um aplicativo, marcada pelo uso do nível informal de linguagem. 
 
É correto o que se afirma em: 
 
A) I, II e III. 
B) I e II, apenas. 
C) II e III, apenas. 
D) I e III, apenas. 
E) III, apenas. 
 
46. (Enade- Letras-2014) Os casos de interpretação ambígua em textos jornalísticos ocorrem muitas vezes porque o 
leitor só lê a manchete, não o texto total. 
Considerando o exposto, avalie as manchetes transcritas a seguir. 
 
I. Jovem tenta assaltar PM com arma de brinquedo e é baleado na zona sul de São Paulo. (http://noticias.r7.com) 
 
II. A ONU está à procura de um técnico para ocupar o cargo de diretor daquele centro de estudos sobre a pobreza que vai 
instalar no Rio. (http://pagina20.uol.com.br) 
III. Macarrão levou Eliza Samudio para ser morta por amar Bruno, diz advogado do goleiro. (http://noticias.uol.com.br) 
IV. Governo inclui vacina contra hepatite A no calendário de vacinação do SUS. (http://g1.globo.com.br) 
 
É correto afirmar que há ambiguidade apenas em: 
 
A) I e IV. 
B) II e III. 
C) III e IV. 
D) I, II e III. 
E) I, II e IV. 
 
47. Considere o post e as afirmativas. 
 
Disponível em: 
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=2871874666186330&set=a.483663895007431&type=3&theater. Acesso em: 
10 jun. 2019. 
 
I. O post baseia-se no raciocínio por analogia para defender sua ideia. 
II. Há um erro de concordância verbal. 
III. O post vale-se de elementos abstratos para sugerir que os indivíduos bem adaptados são os mais prejudicados. 
 
É correto o que se afirma em: 
 
A) I, II e III. 
B) I e II, apenas. 
C) I e III, apenas. 
D) I, apenas. 
E) III, apenas. 
http://www.facebook.com/photo.php?fbid=2871874666186330&set=a.483663895007431&type=3&theater

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