Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

Perguntas capítulo -63
1- Quais são as camadas do trato gastrointestinal?
R- Camada serosa; camada muscular lisa longitudinal; camada muscular lisa circular; submucosa e mucosa.
2- Qual é o tipo de músculo da parede intestinal?
R- Músculo liso.
3- Como ocorre a transmissão elétrica do potencial de ação no músculo do sistema gastrointestinal?
1- O músculo do tecido gastrointestinal é excitado por uma atividade elétrica contínua e lenta, nas membranas das fibras musculares;
2- Nessa atividade temos 2 tipos de ondas: ondas lentas e o potencial em espícula.
OBS: o potencial em repouso da membrana do músculo liso pode variar em diferentes níveis, e isso pode ter efeitos importantes no controle da atividade motora do trato gastrointestinal. 
Ondas lentas: grande parte das contrações gastrointestinais ocorre em um ritmo, o qual muitas vezes é determinado por essas ondas do potencial de membrana do músculo liso; são pequenas alterações do potencial de membrana em repouso.
Sua intensidade normalmente varia entre 5-15 milivolts; 
Sua frequência varia entre 3-12 por minuto, sendo: 
· 3 no corpo do estômago;
· 12 no duodeno;
· 8 a 9 no íleo terminal.
Parece que sua causa é a interação das células do músculo liso e as células especializadas (células intersticiais cajal) as quais irão atuar como um marca-passo elétrico das células do músculo liso.
O potencial da membrana das células de cajal ocorre de forma cíclica, por conta que os canais iônicos específicos, quando se abrem permitem que as correntes de influxo (marca passo) gerem a atividade da onda lenta.
OBS: geralmente elas não causam sozinhas a contração muscular, exceto talvez no estômago. Porém elas estimulam um disparo intermitente dos potenciais em espícula, então isso faz com que haja a contração.
Potencial em espícula: são os verdadeiros potenciais de ação e ocorre quando o potencial de membrana em repouso fica mais positivo (-40 milivolts) sendo que o normal é -50/-60 milivolts.
O potencial quanto mais a onda lenta, maior fica a sua frequência do potencial em espícula, geralmente entre 1 – 10 pontas por segundo;
Nas fibras do músculo gastrointestinal, os canais que são responsáveis pelo potencial de ação são diferentes, pois eles permitem que uma grande quantidade de íons de cálcio entre junto com uma pequena quantidade de íons de sódio, por isso que eles são chamados de canais de íons e sódio. 
Esses canais se fecham e se abrem de forma lenta cinética, e isso permite uma longa duração dos potenciais de ação 
Mudança na voltagem do potencial de ação:
Normalmente o potencial da membrana em repouso é -56, porém alguns fatores podem alterá-lo:
· Potencial menos negativo: despolarizado e mais excitável, ocorre por: 
1- Estriamento do músculo;
2- Estimulado pela acetilcolina, que vai ser liberada a partir de terminações nervosas dos nervos parassimpáticos;
3- Estimulação de diversos hormônios gastrointestinais específicos.
· Potencial mais negativo: hiperpolarizado e menos excitável, ocorre por:
1- Efeitos da norepinefrina ou epinefrina, na membrana das fibras;
2- Estimulação dos nervos simpáticos que secretam principalmente norepinefrina em seus terminais.
Contração tônica de alguns músculos lisos gastrointestinais:
ela é contínua, e não se associa ao ritmo básico das ondas lentas, geralmente dura minutos ou até mesmo horas;
as vezes ela aumenta ou diminui em espícula repetida, quanto maior sua frequência, maior seu grau de contração;
ela também pode ser causa por hormônios ou outros fatores que produzem a despolarização parcial contínua da membrana do músculo liso, sem provocar potenciais de ação;
sua terceira causa é a entrada contínua de íons de cálcio, que ocorre por modos não associados à variação do potencial da membrana.
Como ocorre o funcionamento do controle neural do trato gastrointestinal?
R- O sistema nervoso gastrointestinal é chamado de sistema nervoso entérico, e está localizado inteiramente na parede intestinal, começando do esôfago até o ânus. É muito importante para a secreção do muco gastrointestinal e realização dos seus movimentos.
Ele é formado por 2 plexos: 
Plexo mioentérico ou de Auerback: plexo mais externo, e está disposto entre as camadas circulares e longitudinais.
Controla quase todos os movimentos gastrointestinais.
Plexo submucoso ou de Meissner: plexo interno localizado na submucosa.
Controla a secreção gastrointestinal e o fluxo sanguíneo local.
As terminações nervosas sensoriais que se originam do epitélio gastrointestinal ou parede, enviam fibras aferentes para os dois plexos, como:
1- Gânglios pré vertebrais do sistema nervoso simpático;
2- Medula espinal;
3- Tronco cerebral pelos nervos vagos.
Esses nervos sensoriais podem provocar, reflexos locais na parede intestinal e outros reflexos são transmitidos para o intestino através dos gânglios pré vertebrais e regiões basais do cérebro.
Diferença dos plexos:
Plexo mioentérico: é a maior parte, e está em cadeia linear, que se estende por todo o comprimento do trato, camadas longitudinais e circulares e seus principais efeitos são:
1- Aumento do tônus muscular da parede gastrointestinal;
2- Aumento da intensidade das contrações rítmicas;
3- Ligeiro aumento no ritmo das contrações;
4- Aumento na velocidade da condução das ondas excitatórias ao longo da parede do intestino, causando o movimento mais rápido das ondas peristálticas intestinais.
Porém esse plexo não pode ser considerado somente excitatório, pois alguns de seus neurônios secretam substancias inibitórias, ex polipeptídio intestinal vasoativo (PIV) ou algum outro peptídeo inibitório.
Essas substancias são muito importantes para que alguns esfíncteres sejam inibidos e impeçam a movimentação do alimento para os próximos segmentos
Plexo submucoso: está basicamente envolvido na função de controle da parede interna. Muitos sinais sensoriais se originam do epitélio gastrointestinal e são integrados pelo plexo submucoso, o qual ajuda na secreção intestinal local do músculo submucoso, causando graus variados de dobramento da mucosa.
Quais são os neurotransmissores secretados pelos neurônios entéricos?
R- Há 12 substâncias neurotransmissoras, as quais são liberadas por diferentes terminais de neurônios entéricos, são elas: 
1- Acetilcolina;
2- Norepinefrina;
3- Trifosfato de adenosina;
4- Serotonina;
5- Dopamina;
6- Colecistocinina;
7- Substância P;
8- Polipeptídio intestinal vasoativo;
9- Somatostatina;
10- Leuencifalina;
11- Metencefalina;
12- Bombesina.
Acetilcolina: na maioria das vezes excita a atividade intestinal;
Norepinefrina: quase sempre inibe a atividade gastrointestinal, também causado pela epinefrina, chegando os tratos gastrointestinais pelo sangue, após ser secretada na circulação pela medula adrenal.
Controle e estímulos:
Estimulação parassimpática: aumenta à atividade do sistema nervoso entérico. Sua estimulação nos seus nervos causa o aumento geral da atividade de todo o sistema, fazendo com que a funcionalidade gastrointestinal fique mais intensa.
Estimulação simpática: inibe a atividade do trato gastrointestinal, e seus efeitos são exercidos de duas formas: 
1- Norepinefrina: inibe a musculatura lisa do trato (exceto do músculo liso que é excitado);
2- Em um grau maior, através dos efeitos da norepinefrina inibindo os neurônios do sistema nervos entérico
Com a sua intensa estimulação, pode inibir os movimentos motores do intestino, bloqueando a movimentação do alimento para o trato.
Fibras nervosas aferentes:
Muitas fibras nervosas sensoriais aferentes se originam no intestino, podendo ser estimuladas por: 
1- Irritação da mucosa intestinal;
2- Distensão excessiva do intestino;
3- Presença de substâncias químicas especificas do intestino.
Os sinais que são transmitidos para elas, podem causar excitação ou inibição dos movimentos ou secreções intestinais.
Eles transmitem sinais do trato gastrointestinal para o bulbo cerebral, o qual desencadeia sinais vagais e reflexos que retornam para o trato, realizando o controle de muitas de suas funções.
Reflexos gastrointestinais:
Há três tipos de reflexosessenciais para o controle gastrointestinal:
1- Reflexo completamente integrado na parede intestinal do sistema nervoso entérico.
Nesse reflexo está incluso os que controlam grande parte da secreção gastrointestinal, peristaltismo, contrações de mistura, efeitos inibidores locai.
2- Reflexos do intestino que vão para os gânglios simpáticos pré-vertebrais e voltam para o trato gastrointestinal. São sinais transmitidos para longas distancias.
Reflexo gastrocólico: sinais do estomago que causam a evacuação do colón, causando um estímulo para a ocorrência do reflexo de defecação.
Explicar como isso ocorre
Reflexo enterogástrico: sinais do colón e intestino para inibir a motilidade e secreção do estômago.
Reflexo colonoileal: reflexo do colón para inibir o esvaziamento de conteúdos do íleo para o cólon.
3- Reflexos do intestino para a medula ou tronco cerebral, e depois voltam para o trato.
Reflexo do estômago: ocorre através do nervo vago com a intenção de controlar a atividade motora e secretora gástrica.
Reflexo de dor: causa a inibição total de todo o trato gastrointestinal.
Reflexo de defecação: passa desde o cólon e reto, para a medula espinal, depois retornam realizando contrações colônicas, retais e abdominais, necessárias para a defecação.
Quais são os hormônios secretados pelo trato gastrointestinal?
Os hormônios são secretados na circulação porta e irão exercer funções fisiológicas em células alvos com receptores específicos para cada hormônio. Seus efeitos se mantêm mesmo depois de todas as conexões nervosas do local de liberação e ação, mesmo depois de terem sido interrompidas.
Gastrina:
é secretada pela célula G no antro do estômago;
é uma resposta a estímulos associados a ingestão da refeição, como:
· Distensão do estômago;
· Produto da digestão de proteínas;
· Peptídeo liberador de gastrina (é liberado pelos nervos da mucosa gástrica, durante a estimulação vagal);
· Suas estimulações primárias são:
1- Estimulação da secreção gástrica de ácido;
2- Estimulação do crescimento da mucosa gástrica;
Colecistocinina (CCK)
é secretada pelas células I da mucosa do jejuno e duodeno;
ocorre em resposta aos produtos da digestão (ácidos graxos e monoglicerídeos dos conteúdos intestinais);
sua função é contrair fortemente a vesícula biliar, para expelir a bile para o intestino delgado. Ela também retarda a saída do alimento do estômago, fazendo com que saia no tempo correto, para que haja a digestão de gorduras no trato gastrointestinal superior.
ela também inibe o apetite para evitar excessos durante as refeições, estimulando as fibras sensoriais aferentes do duodeno, mandando sinais através do nervo vago realizando a inibição dos centros de alimentação do c
Secretina: 
é secretada pelas células S da mucosa do duodeno;
tem pequeno efeito na motilidade do trato gastrointestinal e promove a secreção de bicarbonato, o qual contribui para a neutralização do ácido no intestino delgado.
o “peptídeo insulinotrópico dependente de glicose” (peptídeo inibidor gástrico – GIP), é secretado pela mucosa do intestino delgado superior em resposta à ácidos graxos e aminoácidos, e as vezes em resposta aos carboidratos;
Resumo Fisiologia – N4
ele depende de insulina, então quando ela está em níveis inferiores aos necessários para inibir sua motilidade gástrica, ele ajuda a estimular a secreção de insulina.
ele tem efeito moderado na diminuição da função motora do estômago, e com isso, retardando esvaziamento do conteúdo gástrico do duodeno 
Motilina
é secretada pelo estômago e pelo duodeno superior durante o período de jejum;
sua única função é de aumentar a motilidade gastrointestinal;
quando ela é liberada, estimula os complexos mioelétricos interdigestivos, os quais irão se propagar pelo estômago e intestino delgado a cada 90 minutos durante o jejum. É inibida após a digestão.
Tipos de movimento do trato gastrointestinal:
1- Movimentos propulsivos (peristaltismo): faz o alimento percorrer todo o trato com a velocidade apropriada, para que ocorra a digestão e absorção corretamente.
· É um anel contrátil que surge na musculatura circular do intestino, após a ocorrência de qualquer estímulo;
· O seu estímulo usual é a distenção do trato gastrointestinal, provocando a contração da parede atrás do estímulo.
· Para que o alimento siga até a direção anal, é de suma importância a presença do plexo mioentérico.
2- Movimentos de mistura: mantêm os conteúdos intestinais bem misturados o tempo todo.
· São contrações constritivas intermitente locais, ocorrem por regiões separadas por poucos centímetros da parede intestinal;
· Geralmente dura apenas de 5-30 segundos;
· Novas constrições ocorrem em outros pontos do intestino, “triturando” e separando os conteúdos.
Anatomia do aporte de sangue gastrointestinal.
O plano geral da circulação de sangue arterial do intestino inclui:
· As artérias mesentéricas superior e inferior (que irão suprir as paredes dos intestinos delgado e grosso, através do sistema arterial arqueado. A artéria celíaca, que supre o estômago.
1- Dessas artérias perimetrais, outras menores penetram na parede e se espalham pelos:Feixes musculares;
2- Vilosidades;
3- Vasos submucosos sob o epitélio.
· Eles nutrem as funções secretoras e de absorção do intestino.
Capítulo – 64 - Propulsão e mistura dos alimentos.
Ingestão de alimentos
Mastigação:
· Os dentes incisivos (anterior) possibilitam cortar e os molares (posterior) triturar;
· Grande parte dos músculos da mastigação é inervado pelo ramo motor do 5º nervo craniano e o processo de mastigação é controlado pelo tronco encefálico;
· Grande parte do processo de mastigação é ocasionada pelo “reflexo da mastigação”;
· Ela é importante para a digestão de todos os alimentos, pelo fato de que as enzimas digestivas só agem em partículas pequenas dos alimentos, o que também facilita no transporte do alimento, do estômago para o intestino delgado e assim sucessivamente.
Deglutição:
Seus estágios são:
1- Estágio voluntário da deglutição: é quando o alimento está pronto para ser deglutido, e é comprimido e empurrado para trás da faringe, por conta da pressão da língua para cima e para trás contra o palato.
Após isso a deglutição passa a ser um processo quase que automático.
2- Estágio faríngeo involuntário da deglutição: quando o bolo alimentar atinge a parte posterior da cavidade bucal e faringe, ocorre a estimulação das áreas com receptores epiteliais da deglutição, e seus impulsos passam para o tronco encefálico, dando inicio a uma série de contrações musculares faríngeas automáticas.
· O palato mole é empurrado para cima, fechando a parte posterior nasal, evitando que ocorra o refluxo do alimento;
· As pregas palatofaríngeas são empurradas medialmente, e se aproximam, formando uma fenda por onde o alimento passa posteriormente à faringe.
· As cordas vocais se aproximam e a laringe é puxada para cima e para frente. Isso faz com que a epiglote se mova para trás, e tudo isso faz com que o alimento passe para o nariz ou traqueia;
· O movimento da laringe para cima dilata a abertura do esôfago, e o esfíncter esofágico superior (esfíncter faringeoesofágico) se relaxa.
Então primeiro o alimento se move da faringe posterior para o esôfago superior.
· Durante a deglutição o esfíncter permanece contraído, evitando que haja a entrada de ar no esôfago.
· Quando a laringe é elevada e os esfíncter esofágico superior é relaxado, toda a parede da faringe se contrai, impulsionando de forma peristáltica o alimento para o esôfago.
RESUMO:
· A traqueia se fecha o esôfago abre, e a onda peristáltica rápida que inicia pelo sistema nervoso da faringe, força o bolo alimentar para a parte superior do esôfago.
Resumo Fisiologia – N4
Função do esfíncter esofágico superior: quando a onda peristáltica da deglutição desce pelo esôfago, ocorre o “relaxamento receptivo” do esfíncter esofágico inferior, o qual permite a fácil propulsão do alimento deglutido para o estômago. A constrição tônica do esfíncter esofágico inferior, evita que ocorra refluxo do conteúdo gástrico para o esôfago.
·Alcalase: é quando não há o relaxamento do esfíncter esofágico inferior, pois houve uma lesão no plexo mioentérico, que está localizado 2/3 da porção esofágica.
Funções motoras do estômago.
As funções do estômago são:
1- Armazenamento de grande quantidade de alimento, até que ele possa ser processado no estômago e duodeno e nas demais partes do intestino delgado, e é nesse processo que ocorre a maior parte da digestão e absorção;
2- Realizar a mistura desse alimento com as secreções gástricas, afim de formar o quimo;
3- Esvaziar lentamente o quimo do estômago para o intestino delgado;
Os sucos digestivos do estômago são secretados pelas glândulas gástricas, então ele entra em contato com a porção do alimento nas proximidades da mucosa do estômago.
Enquanto o alimento está no estômago, há ondas constritivas peristálticas fracas, ondas de mistura, na porção média até a superior, e se deslocam na direção do antro a cada 15 a 20 segundos.
Esvaziamento do estômago.
O esvaziamento é promovido por intensas contrações gástricas que ocorrem no antro do estômago. Mas ele é reduzido por graus variados de resistência pela passagem do quimo para o piloro.
· Cerca de 20% do tempo que o alimento está no estômago as contrações ficam mais intensas, iniciando na porção média e progredindo no sentido caudal;
· As contrações peristálticas intensas, formam anéis de constrição, os quais serão responsáveis pelo esvaziamento do estômago;
· Essas ondas peristálticas além de causarem a mistura do alimento também promovem o bombeamento, “bomba pilórica”
· A abertura do esfíncter pilórico é muito importante para que haja a passagem de água e outros líquidos do estômago para o duodeno, e seu grau de contrição é denominado por sinais nervosos e hormonais.
Regulação do esvaziamento gástrico.
A velocidade que o estômago esvazia é regulada através de sinais do estômago e duodeno. Contudo os sinais do duodeno são mais potentes, e controlam o esvaziamento do quimo para o duodeno com intensidade não superior daquela que o quimo pode ser digerido e absorvido no intestino delgado.
Fatores que promovem o esvaziamento gástrico:
· Esvaziamento do volume gástrico de alimento no ritmo de esvaziamento;
· Efeitos do hormônio gastrina sobre o esvaziamento gástrico;
Fatores duodenais poderosos que inibem o esvaziamento gástrico.
· Quando o quimo entra no duodeno, ele desencadeia reflexos que são mediados por 3 vias:
1- Diretamente do duodeno para o estômago, pelo sistema nervoso entérico da parede intestinal;
2- Pelos nervos extrínsecos que vão até os gânglios simpáticos pré-vertebrais, e retornam pelas fibras nervosas simpáticas inibitórias que inervam o estômago;
3- Os nervos vagos que vão ao tronco encefálico, aonde inibem os sinais excitatórios normais que são transmitidos ao estômago pelos nervos eferentes do vago.
· Esses reflexos tem dois efeitos sobre o esvaziamento do estômago: inibição da bomba pilórica e aumento do tônus do esfíncter pilórico.
· Há alguns fatores que desencadeiam esses reflexos: 
1- Distensão do duodeno;
2- Presença de qualquer irritação da mucosa duodenal;
3- Acidez no quimo duodenal;
4- Osmolaridade do quimo;
5- Presença de determinados produtos de degradação química do quimo, principalmente de suas proteínas, e em menor escala das gorduras.
Feedback hormonal a partir do duodeno, inibe o esvaziamento gástrico - Papel das gorduras e do hormônio colecitocinina (CCK).
· O estímulo para que haja a liberação dos hormônios no trato intestinal é basicamente a entrada de gordura no duodeno;
· Isso ocorre através da ligação à receptores nas células epiteliais;
· Eles são transportados pelo sangue até o estômago, onde inibem a bomba pilórica, e ao mesmo tempo aumentam a contração do esfíncter pilórico;
· A CCK é liberada pela mucosa do jejuno, em resposta a substâncias gordurosas presentes no quimo;
· Inibe a gastrina, e consequentemente a motilidade gástrica;
· O CCK, principalmente atua inibindo o esvaziamento gástrico, quando há no quimo, presenças excessivas de ácido ou gordura.
RESUMO DO CONTROLE DO ESVAZIAMENTO GÁSTRICO.
O esvaziamento gástrico é controlado apenas em grau moderado através de fatores, como: grau do seu enchimento e efeito excitatório da gastrina sobre o peristaltismo;
Provavelmente o controle mais importante é os sinais de feedback inibitórios do duodeno, e eles incluem os reflexos nervosos enterogástricos de feedback inibitório e feedback hormonal pela CCK;
Esses sinais retardam o esvaziamento quando:
1- Já existe muito quimo no intestino delgado;
2- Quando o quimo está muito ácido, proteína ou gordura 
Com isso a intensidade do esvaziamento gástrico é limitada pela quantidade de quimo que o intestino delgado pode processar.
Movimentos do intestino delgado.
Contrações de mistura (contração de segmentação).
· Quando uma parte do intestino é distendida pela passagem do quimo, e isso faz com que haja contrações concêntricas e espaçadas;
· Essas contrações dividem o intestino em segmentos;
· As contrações dividem o quimo duas ou três vezes por minuto, promovendo a mistura do alimento com as secreções do intestino delgado;
· A frequência máxima dessas contrações é determinada por ondas elétricas lentas;
1- Duodeno e jejuno proximal: frequência não passa de 12 por minuto;
2- Íleo terminal: frequência normalmente é de 8 a 9 contrações por minuto;
Essas contrações ficam fracas quando sua atividade excitatória é bloqueada pelo fármaco “atropina”, pois essas contrações não são efetivas sem a excitação do fundo do plexo mioentérico.
Movimentos propulsivos.
· O quimo é impulsionado através de ondas peristálticas;
· Elas ocorrem em qualquer parte do intestino delgado, e se movem na direção do ânus com velocidade de 0,5 a 2,0 cm/s;
· São mais rápidas no intestino proximal e lentas no terminal;
· Normalmente são muito lentas e param depois de percorrer em 3 a 5 centímetros;
· Com essa velocidade, significa que o deslocamento do quimo do piloro até a valva ileocecal, leva em média 3 a 5 horas;
· A atividade peristáltica do intestino delgado é muito intensa após a refeição;
· Ela é aumentada pela distensão da parede na passagem do quimo e também pelo reflexo gastroentérico (provoca a distensão do estômago);
· A CCK, serotonina, insulina e motilina também estão presentes nesse processo, intensificando a motilidade intestinal, sendo secretadas em fases no processo alimentar;
· A secretina e o glucagon inibem a motilidade do intestino delgado;
· Ao chegar na valva ileocecal, as vezes o quimo fica retido por algum tempo, até que a pessoa faça outra refeição;
· Nesse momento o reflexo gastroileal intensifica o peristaltismo, fazendo com que o quimo passe pela valva ileocecal indo para o ceco no intestino grosso.
Surto peristáltico: ocorre quando há uma irritação da mucosa intestinal, por exemplo em casos graves de diarreia infecciosa, causando peristalse intensa e rápida. É causada parte pelos reflexos que envolvem o SNV autônomo e o tronco cerebral, e outra parte, pela intensificação intrínseca de reflexos do plexo mioentérico. 
As intensas contrações fazem com que seja aliviado o intestino delgado do quimo irritativo e da distensão excessiva.
· A válvula ileocecal é fechada, se abre através da pressão feita no ceco que empurra o conteúdo contra ela;
· O esfíncter ileocecal permanece levemente contraído, retardando o esvaziamento do conteúdo ileal no ceco;
· A resistência ao esvaziamento ajuda a absorção, por conta da prolongação da permanecia do quimo no íleo.
· O grau de contração do esfíncter ileocecal e a intensidade do peristaltismo no íleo terminal, são controlados por reflexos originados no ceco;
· Qualquer irritação no ceco retarda o esvaziamento;
· Os reflexos são mediados pelo plexo mioentérico, nervos autônomos extrínsecos e gânglios simpáticos pré-vertebrais
.
Movimentos do cólon.
As principais funções do cólon são:
· Absorção de água e eletrólitos do quimo, para formar fezes sólidas;
· Armazenar o material fecal, até o momento que ele possa ser expelido.
· Seus movimentos geralmente são lentos, podendoser divididos em de mistura e propulsivos.
 
Movimentos de mistura – Haustrações.
· Em cerca de 2,5 centímetros do músculo liso ocorre sua contração, as vezes podendo levar até a oclusão do lúmen do cólon;
· Ao mesmo tempo o músculo longitudinal do cólon se reúne em três faixas, tênias cólicas, e se contrai.
· Esse processo é chamado de haustração;
· Ela normalmente atinge a intensidade máxima em cerca de 30 segundos e desaparece nos próximos 60 segundos;
· As vezes ela se move lentamente em direção ao ânus, fazendo com que o conteúdo colônico se mova adiante;
· Com a ocorrência de todo esse processo, o material fecal é exposto à superfície da mucosa do intestino grosso, para que os líquidos e substancias dissolvidas sejam absorvidas.
Movimentos propulsivos – Movimentos de massa.
· Do ceco até o sigmoide, os movimentos em massa, podem assumir o papel propulsivo;
· Ele é um tipo modificado do peristaltismo, caracterizado pela sequência de eventos:
1- Um anel constritivo ocorre em resposta à uma distensão ou irritação em um ponto do cólon (geralmente no cólon trasnverso);
2- Depois nos 20 cm do colón distal ao anel constritivo, as haustrações desaparecem, e o segmento se contrai como unidade, impulsionando o material fecal em massa para mais regiões adiante do cólon;
· Essas contrações se devolvem em volta de 30 segundos e seu relaxamento nos próximos 2 a 3 minutos;
· Essa série de movimentos se mantém por volta de 10 a 30 minutos e cessa para voltar mais ou menos meio dia depois;
Defecação:
· Quando a massa fecal está sendo forçada, ocorre a vontade de defecar, com a contração reflexa do reto e relaxamento dos esfíncteres anais;
· A passagem do material fecal pelo ânus é impedida pela contrição tônica dos: esfíncter anal interno e (espesso e formado por músculo liso, com vários centímetros de comprimento na região anal) e esfíncter anal externo (composto por músculo estriado voluntário que circunda o esfíncter interno e se estende distalmente); é controlado por fibras nervosas do nervo pudendo, ficando sob controle voluntário, consciente ou inconsciente, mantendo-se contraído a menos que sinais conscientes inibam sua constrição;
Reflexo de defecação:
· É um reflexo intrínseco mediado pelo sistema nervoso entérico local da parede do reto;
1- Quando as fezes entram no reto, a distensão da parede local desencadeia sinais aferentes que se propagam pelo plexo mioentérico;
2- Com isso ocorre ondas peristálticas no cólon descendente, sigmoide e reto, empurrando as fezes na direção retal;
3- A medida que a onda se aproxima o esfíncter anal interno relaxa, através de sinais inibidores do plexo mioentérico;
4- Se o esfíncter externo estiver relaxado consciente e de forma voluntária ocorre a defecação;
· Quando as terminações nervosas do reto são estimuladas, os sinais são transmitidos para a medula espinal e volta ´para o cólon descendente, sigmoide, reto e ânus;
· Isso faz com que as ondas peristálticas fiquem intensas relaxando o esfíncter interno, realizando a defecação.
Capítulo 65 – Funções secretoras do trato alimentar.
Princípios gerais da secreção no trato alimentar:
Tipos de glândulas do trato alimentar:
Dentro do nosso trato alimentar, temos a presença de várias células, as quais irão produzir vários tipos de secreções.
· Células caliciformes: estão localizadas superfície de nosso epitélio, as quais irão atuar contra uma resposta de irritação local do epitélio.
Função: sua proteção ocorre através de sua secreção de muco, a qual tem a finalidade de proteger a superfície de uma escoriação e digestão.
· Criptas de Lieberkuhn: são invaginações na superfície do epitélio, localizada na submucosa, são profundas.
Função: elas contêm células secretoras especializadas.
· Glândulas tubulares profundas: está localizada no estômago e duodeno superior.
Função: secretar ácido e pepsinogênio no estômago.
· Glândulas acinares: estão presentes nas glândulas salivares e no pâncreas, se situando fora das paredes do trato alimentar 
Função: produzir secreções para a digestão e emulsificação dos alimentos.
Mecanismos básicos da estimulação das glândulas do trato alimentar.
Quando temos a presença de alimento no segmento do trato gastrointestinal, estimula as glândulas da região a produzirem quantidades moderadas até mesmo grandes de sucos.
A estimulação epitelial que ocorrem também ativa do sistema nervoso entérico, a partir de:
1- Estimulação tátil;
2- Irritação química;
3- Distensão da parede do trato gastrointestinal.
Com isso os reflexos resultantes desse estímulo fazem com que as glândulas do trato gastrointestinal aumentem sua secreção.
· A estimulação dos nervos parassimpáticos no trato alimentar faz com que aumente a secreção em sua porção superior;
· A secreção no restante do intestino delgado e nos 2 primeiros terços do intestino grosso, irá ocorrer por conta de uma resposta à estímulos neurais locais e hormonais, em determinado segmento do intestino;
· Já a estimulação nos nervos simpáticos, causa um aumento moderado da secreção, ela pode ter dois tipos de efeitos:
1- Estimulação simpática por si só, causando pouco aumento da secreção;
2- Nos casos em que a estimulação simpática ou hormonal já está realizando uma significativa secreção das glândulas, o sistema simpático, irá reduzir, principalmente por conta da redução do suprimento de sangue pela vasoconstrição.
Quando temos a presença de alimento no lúmen do trato gastrointestinal, os hormônios gastrointestinais (polipeptídeos) serão liberados pela mucosa, e eles que irão regular o volume e características químicas das secreções.
Eles são liberados no sangue e quando chegam nas glândulas, elas começam a realizar a secreção, mas também, esse estímulo é muito importante para a produção de suco gástrico e suco pancreático.
A serotonina será muito importante para a regulação dos movimentos intestinais, e também tem relação com a saciedade, muitas vezes influencia o processo de náusea.
Mecanismos básicos de secreção pelas células glandulares.
1- O material nutriente que irá formar a secreção, é transportado dos capilares até a base da célula glandular;
2- As mitocôndrias usam a energia derivada da oxidação, para então formar ATP;
3- A energia do ATP mais os substratos, são usados para sintetizar as substâncias orgânicas, e esse processo ocorre no retículo endoplasmático e complexo de golgi da célula glandular;
4- No complexo de golgi, as substancias serão modificadas e secretadas no citoplasma no formato de vesículas secretoras, as quais estão armazenadas na região apical das células secretoras;
5- Os sinais de controle do sistema nervoso ou hormonal, demoram um período para realizar a secreção dos conteúdos vesiculares. Mas depois que os sinais são liberados e realizam o estímulo, ocorre o aumento da permeabilidade da membrana celular para os íons de cálcio, o qual quando entra na célula, faz com que ela e muitas vesículas de fundam com a membrana apical da célula, se 
abrindo e liberando seu conteúdo (exocitose).
Secreção gástrica:
Quando estamos tratando sobre a secreção gástrica, temos a presença de células as quais secretam muco, mas também temos a presença de duas glândulas muito importantes: glândula oxíntica (glândula gástrica) e a glândula pilórica.
Glândulas oxínticas:
· São responsáveis por secretar: ácido clorídrico; pepsinogênio, fator instrínseco e muco.
· Estão localizadas no fundo do estômago (80%) e na parte distal (20%)
· É composta por 3 camadas:
1- Células mucosas do cólon (secretam basicamente muco);
2- Células principais (secretam grandes quantidades de pepsinogênio);
3- Células parietais (irão secretar ácido clorídrico e fator intrínseco).
Processo de secreção gástrica de ácido clorídrico (HCL):
Na célula parietal, nos temos a presença da bomba de prótons em sua membrana, processo no qual temos a entrada de hidrogênio e saída de potássio, processo pelo temos o controle e produção de ácido clorídrico.
Temos receptores de gastrina, histamina e acetilcolina, os quais serão responsáveis pelo controle da secreção de ácido clorídrico.As células parietais liberam hidrogênio, o qual se une ao cloro, formando o cloro 
Quando temos o excesso de ácido clorídrico no estomago, temos um estimulo para a liberação do pepsinogênio pelas células principais, responsáveis pela produção da pepsina, que é responsável pela digestão das proteínas.
A bomba de prótons é responsável por secretar HCL para o lúmen gástrico
Como ocorre o estimulo da secreção gástrica:
1- A pessoa se alimentou, tendo a presença de peptídeos e aminoácidos;
2- As células G são estimuladas na presença desses fatores ou pela acetilcolina, e produzem gastrina;
3- O hormônio da gastrina é liberado na circulação, integre com as ás células cromafins que produzem histamina ou também esse processo pode ocorrer pela interação com acetilcolina.
4- A histamina interage com os receptores, da célula parietal (oxitica);
5- Mas também a gastrina de forma direta, interage com os seus receptores na célula parietal;
6- Também tem a interação de acetilcolina.
7- Esse processo então estimula a produção de HCL pela bomba de prótons.
Como a acetilcolina age no processo de digestão?
Aumentando a secreção gástrica; aumento do peristaltismo, aumentando a movimentação do alimento.
Como ocorre a regulação gástrica pelas células parietais?
A acetilcolina, gastrina e histamina estimulam a célula parietal. Com isso inicia todo o processo de estimulação para a secreção.
Quando temos o excesso da gastrina (por conta de muita interação de acetilcolina ou muito alimento).
Então a gastrina pode ser inibida na própria célula G pelos receptores do hormônio da somatostatina (produzido pelas células D, que são estimuladas por alta quantidade de oxigênio) Feedback negativo, com a função de controle.
Funcionamento da bomba de prótons:
1- A bomba de prótons é uma proteína presente na membrana das células parietais, responsáveis pela troca de cloreto e potássio.
2- A célula parietal possui co2 e h20 no seu interior, e por ação da anidrase carbônica se transforma em ácido carbônico que se ioniza e produz bicarbonato e H+, os quais terão destinos diferentes. 
3- O H+ saí para a luz do estomago, através da bomba de prótons e um mecanismo anti-porte, e o potássio adentra para o interior da célula.
4- Já o bicarbonato é transportado por um sistema de anti-porte para o plasma, e temos a entrada de cloreto (derivado do tampão plasmático).
5- Para que haja o processo de interação do H+ e Cloreto (Cl+), o potássio que está em excesso dentro da célula tem que ser retirado, então quando temos essa saída de K+ o Cl+ sai junto;
6- Com isso temos a união de Cl+ e H+, formando o ácido clorídrico.
Obs: O hidrogênio e o bicarbonato fazem parte do anti-porte do tampão plasmático;
O bicarbonato vai para o plasma para manter o pH.
Anti-porte: saída para locais diferentes;
Simporte: entrada pelo mesmo lugar.
Obs: O hidrogênio e o bicarbonato fazem parte do anti-porte do tampão plasmático;
O bicarbonato vai para o plasma para manter o pH.
Anti-porte: saída para locais diferentes;
Simporte: entrada pelo mesmo lugar.
	
Secreção pancreática:
· O pâncreas é uma glândula muito importante para realizar o processo de digestão. 
· Para que o pâncreas inicie suas funções, é importante que o estômago libere os estímulos necessários, ou seja:
1- A pessoa ingeriu os alimentos;
2- Chegou no estômago, e quando o alimento está passando para o duodeno, o pâncreas inicia sua função.
· Nós temos a região dos ácinos, que é responsável pela liberação de enzimas:
1- Amilase (digestão de amido);
2- Lipase digestão de lipídeos;
3- Tripsinogênio (digere proteínas).
· E os ductos, que são responsáveis pela liberação de bicarbonato para diminuir a acidez.
· Porém as enzimas produzidas no pâncreas estão inativadas, para evitar que causem danos ao pâncreas;
· Quando passa para o duodeno, através da colecistocinina (CCK), que as enzimas são ativadas, para então realizar seu papel.
· A colecistocinina tanto age na liberação de enzimas do pâncreas, quanto na inibição do esvaziamento gástrico, para que não haja o acúmulo de alimento no duodeno.
· Ela promove a contração da vesícula biliar para liberar enzimas que degradam os alimentos 
Como ocorre?
1- As células S percebe que o conteúdo alimentar que está indo para o duodeno está muito ácido, então ela estimula a secreção de secretina;
2- Então a secretina induz a abertura do canal CFTR (que está no pâncreas) que libera cloreto;
3- Então o cloreto vai para a região do ducto pancreático;
4- Quando ele chega no ducto temos uma troca antiporte, na qual o cloreto vai para a região do ácino e o bicarbonato vai para o ducto;
5- Do ducto o bicarbonato vai para o duodeno com a finalidade de diminuir a acidez do quimo.
Secreção e função da colecistocinina:
1- Células I percebem a presença de nutrientes no duodeno (lipídeos, carboidratos, proteínas, aminoácidos;
2- Então essas células estimulam a secreção de colecistocinina;
3- A colecistocinina age diretamente no pâncreas, fazendo com que os ácinos pancreáticos (juntamente de acetilcolina e cálcio), liberem as enzimas amilase lipase, indo até o duodeno para realizar o processo de digestão.
Secreção da vesícula biliar:
1- A bile é produzida no fígado e armazenada na vesícula. 
2- No momento em que está ocorrendo o processo de digestão, a colecistocinina age também na vesícula, fazendo com que ela se contraia, relaxando o esfíncter de oddi;
3- Então é liberado o conteúdo biliar, o qual é muito importante no processo de digestão de lipídeos (emulsificando) as gorduras, facilitando esse processo.
Os três estímulos importantes para a secreção pancreática são:
1- Acetilcolina;
2- Colecistocinina;
3- Secretina.
4-

Mais conteúdos dessa disciplina