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Exames de imagem para a coluna vertebral

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UNIT - Medicina P5- Bianca Lima de Souza
Exames de imagem da
coluna vertebral 
IMAGEM
● Ainda é o método de imagem
mais usado para o estudo das
doenças da coluna vertebral
(baixo custo, acesso, alta
resolução para as estruturas
ósseas, não ser operador
dependente).
● Desvantagens da técnica:
emissão de radiação ionizante,
baixa resolução para as
alterações de partes moles, não
identifica precocemente as
alterações da medula óssea e não
permite uma visão tridimensional.
● O estudo por imagem da coluna
vertebral inicia-se geralmente
pela radiografia (convencional ou
digital), mas é muitas vezes
complementada com TC ou RM. 
Comparação entre radiografia (A), TC com
janela de partes moles (B) e RM sagital
ponderada em T2 (e) da porção distal da
coluna lombar. O primeiro método demonstra
indiretamente a redução do espaço discal e
apresenta grande resolução para a estrutura
óssea.
Indicações da radiografia no estudo
da coluna vertebral: 
→ Avaliação inicial das síndromes
dolorosas agudas e crônicas com
provável origem espinhal. 
→ Suspeita de lesão traumática vertebral
ou fratura osteoporótica. 
→ Estadiamento de doenças
metastáticas. 
→ Diagnóstico e estadiamento de
curvaturas patológicas. 
→ Acompanhamento da espondilocliscite
subaguda / crônica. 
→ Pacientes jovens com suspeita de
espondiloartropatias;
→ Estudo dinâmico para avaliação de
instabilidade. 
→ Pacientes com clínica de canal
estreito. 
→ Programação dos procedimentos nas
salas de cirurgia.
→ Avaliação pós-operatória da coluna
vertebral. 
● A técnica radiográfica deve incluir
no mínimo incidências frontal e
lateral do segmento examinado
sendo também desejável o uso de
radiografias oblíquas para
melhor estudo dos forames de
conjugação e apófises articulares.
● Em virtude das particularidades
de cada segmento da coluna
1
Radiografia
2
vertebral, o estudo radiológico
deve ser individualizado.
REGIÃO CERVICAL:
● Na região cervical, utilizam-se
radiografias nas incidências
anteroposterior (AP), perfil e
oblíquas (com rotação de 45°)
e incidências conforme a área de
interesse e suspeita. 
Rotina básica de estudo radiográfico do
segmento cervical nas incidências em AP (A).
perfil (B) e oblíquas (C e D). Boa avaliação da
estrutura óssea, da altura dos espaços
discais, do canal raquidiano e forames de
conjugação e do alinhamento vertebral. 
● Na radiografia em perfil, utiliza-
se carga nas mãos, possibilitando
rebaixamento dos ombros. 
● A incidência em perfil oferece
excelente visão do processo
odontóide e sua relação com o
arco anterior de C1 (distância
entre eles não deve exceder 3
mm em adultos e 5 mm em
crianças). 
● As incidências AP e oblíquas
na coluna cervical permitem a
avaliação das articulações
uncovertebrais e de suas relações
com os forames neurais. 
A identificação das apófises unciformes
normais (setas) e do forame de conjugação
(círculo tracejado) nos planos frontal (A) e
oblíquo (B) é fundamental na análise da
doença degenerativa do segmento cervical.
● No nível cervical, os pedículos são
orientados obliquamente (de
anterior para posterior e de
medial para lateral). Assim, para
que os forames intervertebrais
sejam visualizados devem ser
obtidas radiografias com
incidências oblíquas.
Incidências especiais: 
→ Transoral (Boca Aberta): avaliação
das vértebras C1 e C2; boa
demonstração do processo odontóide,
corpo vertebral de C2, massas laterais
de C1 e articulações interapofisárias
entre C1 e C2.
Radiografias nas incidências transoral (A) e
perfil (B) da transição craniovertebral. Os
côndilos occipitais e as respectivas
articulações com as massas laterais de C1 só
são normalmente identificadas em cortes
2
3
tomográficos. 1. Odontóide. 2. Áxis (C2). 3.
Massas laterais do atlas (C1 ). 4. Arco
anterior de C1. 5. Arco posterior de C1.
→ Perfil da transição cérvico-torácica
(Nadador): melhor avaliação da
transição cérvico-torácica quando não se
visualiza C7 e T1 na incidência em perfil
clássica ou quando suspeita de lesão em
vértebras torácicas superiores. 
Em pacientes com pescoço
constitucionalmente curto e/ou ombros
largos, a visualização radiográfica no plano
lateral da transição cervicotorácica é difícil
(A). O artifício técnico usado para
demonstração da região é a obtenção de
radiografias com um dos braços do paciente
elevado e o outro ombro abaixado.
→ Avaliação Dinâmica: incidências em
perfil em posição neutra, hiperflexão e
hiperextensão para avaliação da
instabilidade crônica seja em doença
degenerativa ou em artropatia
inflamatória tipo artrite reumatoide. Em
casos de instabilidade aguda pós-
traumática, há possibilidade de
desenvolvimento de lesão neurológica
durante as manobras. 
Incidências em perfil em posição de extensão
(A) e flexão (B) do pescoço. Observar a
retrolistese de C4-C5 (linhas tracejadas)
secundária a discoartrose e degeneração de
interapofisárias com redução do diâmetro
anteroposterior do canal vertebral ao nível de
C4-C5. Na flexão forçada, esses
desalinhamentos e a redução do canal são
corrigidos
REGIÃO TORÁCICA
● O segmento torácico pode ser
avaliado através das incidências
de rotina (AP e perfil). 
● Eventualmente, podem-se utilizar
projeções oblíquas. 
REGIÃO LOMBAR
● No nível lombar, as incidências
radiográficas básicas, assim como
na cervical, são A P, perfil e
oblíquas. 
● As incidências oblíquas da
coluna lombar são úteis para a
avaliação das estruturas dos
arcos posteriores, em particular
das articulações interapofisárias e
istmos intervertebrais.
● As radiografia em perfil dos
segmentos torácico e lombar
demonstra pedículos e forames
intervertebrais perpendiculares
ao longo eixo da coluna. 
● Na incidência AP os pedículos
são vistos "em face" como
estruturas arredondadas de cada
lado dos corpos vertebrais e a
ausência ou perda de definição da
imagem de suas corticais sugere
implante metastático.
3
4
Exame radiográfico de rotina da coluna
lombar nas incidências AP (A), perfil (B) e
oblíquas (C e D). Ao contrário do segmento
cervical, os forames de conjugação são mais
bem identificados na radiografia lateral,
enquanto as oblíquas servem para avaliar
melhor as articulações interapofisárias e seus
istmos.
● A estenose ou alargamento do
diâmetro transverso do canal
vertebral também pode ser
diagnosticado nessa projeção.
Apesar de haver perda de definição dos arcos
posteriores de T12 e L 1, chama mais a
atenção a ausência do contorno cortical do
pedículo esquerdo de L 1 (seta) por implante
metastático (A). Em (B), observa-se redução
do diâmetro transverso interpedicular em
canal estreito congênito em paciente
portador de displasia espondiloepifisária. 
● Em virtude da complexa
geometria do sacro esse osso
deveria ser estudado no plano
frontal com o raio central em
posição neutra, com inclinação
cefálica e inclinação caudal. 
● Alguns autores preconizam o uso
de incidências oblíquas
complementares. 
Radiografia em AP do sacro com inclinação
cefálica (A) e em perfil (B). As articulações
sacroilíacas e a maior parte dos forames
sacrais são bem demonstradas, mas a porção
mais distal se superpõe à sínfise pubiana.
● O estudo do cóccix é feito de
rotina nas projeções frontal e
lateral e em casos selecionados
incidências laterais com o
paciente sentado. 
● Alguns serviços recomendam a
limpeza intestinal nos estudos da
coluna lombossacra e coccígea. 
● Os estudos dinâmicos do
segmento com incidências
laterais ortostáticas em posição
neutra, hiperflexão e
hiperextensão para avaliação da
instabilidade são feitos para
estudo da doença degenerativa
lombar, avaliação do canal
estreito e no pós-operatório de
artrodeses do segmento.
● A avaliação da escoliose também
é feita com filmes panorâmicos
ortostáticos incluindoos diversos
segmentos da coluna.
4
5
Estudo dinâmico pós-operatório em posição
neutra (A), flexão (B) e extensão (C) para
avaliação de artrodese posterior com hastes
e parafusos metálicos de L4 a Sl e colocação
de dispositivo intersomático (cage) no espaço
discai de L4-L5. Observar que não há sinais
de instabilidade do segmento ou de soltura
do material. O cage encontra-se levemente
desviado posteriormente, não se podendo
avaliar, somente com incidências laterais, se
para o interior do canal ou para um dos
forames interverlebrais.
● Exames de imagem com
contraste radiopaco injetado no
espaço subaracnóideo permitindo
a visualização indireta da medula
espinhal e das raízes nervosas.
● Com o intuito de melhorar a
sensibilidade da mielografia, após
a injeção do contraste, pode-se
realizar o exame no aparelho de
TC (mielotomografia). 
● Nesses procedimentos, um meio
de contraste hidrossolúvel e não
iônico é injetado no espaço
subaracnóideo após punção
(região lombar ou eventualmente
em região suboccipital). 
● A utilização desses métodos
praticamente desapareceu após o
advento da RM (maior
especificidade e sensibilidade
sem necessidade de injeção de
contraste.)
● A mielotomografia ainda é
indicada para alguns casos de
pós-operatórios complexos e em
pacientes nos quais a RM é
contraindicação absoluta.
Mielotomografia com reconstruções sagital
(A) e coronal (B). Apesar da extensa
instrumentação metálica, o exame permite
identificar, além da doença degenerativa de
L5-S1 , as múltiplas compressões do saco
dural e das raízes nervosas.
● A tomografia computadorizada é
um método radiográfico em que a
combinação de fontes emissoras
de raios X com múltiplos
detectores se traduz na formação
de imagens axiais milimétricas
computadorizadas com alta
resolução espacial. 
● A evolução dos tomógrafos
possibilita que a aquisição
volumétrica obtida seja
reformatada em qualquer plano
com reconstruções
tridimensionais sem perda de
qualidade e com tempo baixo. 
● Excelente definição da
anatomia óssea e uma boa
diferenciação entre o osso cortical
e o osso esponjoso.
5
2. Mielografia e
mielotomografia
3. Tomografia
computadorizada
6
TC da coluna lombar com reconstruções nos
planos sagital (A), coronal (B e C) e imagem
axial (D) em paciente com doença de Paget
do corpo e arco posterior de L4 e doença
degenerativa osteodiscal de L4-L5.
● O estudo tomográfico tradicional
da coluna consiste na aquisição
de vários cortes axiais passando
perpendicularmente ao longo eixo
da coluna.
● Nos equipamentos helicoidais
também se pode obter imagens
em bloco (toda a região analisada
é estudada na mesma aquisição)
inclusive dos espaços discais
● A espessura do corte é escolhida
em função da resolução desejada
e das características do aparelho .
● As imagens obtidas no estudo
tomográfico da coluna permitem
uma análise detalhada da
anatomia, estrutura e
alinhamento dos diversos
componentes ósseos
(diagnóstico mais preciso das
alterações na cortical e esponjosa
óssea).
Reconstruções tomográficas em equipamento
de multidetectores nos planos sagital (A) e
coronal (B) de paciente com aneurisma de
aorta levando a defeito de pressão da face
anterior do corpo vertebral de L4 com
escoliose congênita associada. 
● Devido a diferença de densidade
entre o disco intervertebral, o
liquor e o osso dos platôs
vertebrais é possível o
diagnóstico de herniações discais,
bem como de fragmentos discais
deslocados.
 Protrusões discais central e
centrolateral direita em L4-L5 e L5-S1
com janela de partes moles nos plano
sagital (A) e axial (B e C)
● Sua principal aplicação é nas
patologias traumáticas
(avaliação da extensão das
fraturas, identificar e mensurar
fragmentos ósseos intracanal e o
grau de compressão da medula).
6
7
 Estudo tomográfico com reconstruções
sagital (A), coronal (B) e imagens axiais (C e
D) demonstra fratura osteoporótica de T10
com acentuado colapso do corpo associado a
gás no interior da vértebra e do disco e
fragmento ósseo destacado do muro
posterior fazendo protrusão para o canal
vertebral.
Reconstruções sagitais com tomografia da
coluna cervical (A e B) demonstrando fratura
alinhada da base da odontóide com
exuberantes ossificações anteriores em
corpos vertebrais. 
 
● As anomalias congênitas e os
tumores ósseos são bem
identificados pelo método e a TC.
● A avaliação de exames de
colunas no pós-operatório com
colocação de materiais metálicos
(como próteses, parafusos)
melhorou com o advento dos
aparelhos de tomografia
multidetectores, enquanto na RM
os artefatos de susceptibilidade
magnética podem impossibilitar
uma avaliação adequada.
● A injeção intravenosa de material
de contraste é indicada quando
enfermidades como tumores
primários ou secundários, ou
processos inflamatórios são
pesquisados. 
● Os agentes de contraste
utilizados em TC contém iodo. 
● A RM é uma modalidade de
imagem com base em interação
entre pulsos de radiofrequência e
ondas de núcleos do hidrogênio
sob a influência de um forte
campo magnético. 
● Por apresentar excelente
resolução espacial e de contraste,
o método consegue visualizar
diretamente os discos
intervertebrais, os tecidos
moles do interior do canal
vertebral (ligamentos, tecido
adiposo, dura-máter, líquor,
medula, raízes nervosas e vasos
sanguíneos) e as partes moles
que circundam o mesmo. 
● Permite identificar precocemente
as alterações da medula
gordurosa / medula vermelha
esponjosa óssea e que apresenta
alta sensibilidade aos contrastes
paramagnéticos como o
gadolínio. 
● É um procedimento de imagem
assistido por computador, mas
sem a utilização de radiação
iônica. 
● A RM é considerada a melhor
modalidade de imagem para
avaliação global da coluna
vertebral, devido à sua
capacidade em demonstrar todos
os seus componentes com
excelente resolução de contraste.
● Ela é o método atual de escolha
para o estudo das alterações
degenerativas do disco
intervertebral e na síndrome de
compressão da medula. 
7
4. Ressonância magnética
8
Dois casos de compressão medular
traumática avaliados por RM . Imagens
sagitais T2 (A) e T1 (B) mostrando alterações
traumáticas por hiperflexão com
anterolistese de C6 sobre C7 (cabeça de seta)
e hérnia discal traumática, além de foco de
hipersinal na medula espinhal representando
contusão medular. O caso representado pelas
imagens sagitais T2 (C), T1 (D) e T2 STIR (E)
mostra fratura com clivagem do corpo
vertebral de C7. Notar que não existe
desalinhamento significativo entre os corpos
vertebrais, mas há desvio anterior
importante da lâmina/processo espinhoso
(seta) comprimindo a medula espinhal.
A utilização de contraste
paramagnético intravenoso não é
realizada de rotina e as principais
indicações para seu uso são: 
→ Suspeita de lesões tumorais - o
contraste contribui na delimitação da
lesão tumoral e facilita a identificação
dos compartimentos envolvidos:
localização paravertebral, vertebral,
peridural, intradural- extramedular e
intramedular. 
→ Lesões desmielinizantes da medula
espinhal. 
→ Suspeita diagnóstica de
espondilodiscite ou infecção dos tecidos
moles adjacentes. 
→ Hemorragia espontânea intraespinhal. 
→ Demonstração de malformações
vasculares. 
→ Doenças reumatológicas inflamatórias:
artrite reumatoide e
espondiloartropatias. 
→ Pós-operatório de cirurgia de coluna. 
PADRÕES DE INTENSIDADE DE SINAL
NA RM:
→ Corticais ósseas: contêm poucas
moléculas de água, apresentando baixo
sinal nas diversas sequências de RM; 
→ Medula óssea: depende do conteúdo
de gordura e de água em seu interior e
da sequência selecionada. O osso
medular tem maior intensidade de sinal
que osso cortical em TI e T2. 
→ Tecido fibroso compacto do anel
externo e as fibras de Sharpey: têmum sinal baixo (escuro) em TI e T2;
→ Núcleo pulposo: composto por tecido
fibrocartilaginoso com matriz mucóide,
tem uma intensidade elevada do sinal
em T2.
Imagens de RM no plano sagital ponderadas
em T2 (A), T1 (B), coronal (C) e axial (C)
ponderadas em T2 evidenciando o padrão de
sinal normal, em paciente jovem , dos
componentes do disco intervertebral (cabeça
de seta: anel fibroso; asterisco: núcleo
pulposo). 
→ Raízes: Em imagens ponderadas em
T2, estas raízes aparecem escuras em
contraste com o líquor que apresenta
alto sinal enquanto em imagens
ponderadas em T1 têm sinal de
8
9
intensidade moderada em comparação
com o Líquor escuro. 
→ Na sequência T2 pesada as imagens
obtidas apresentam efeito mielográfico,
sem a necessidade de contraste venoso
ou intratecal.
→ Imagens no plano sagital, tanto em
ponderações T1 quanto T2 proporcionam
uma boa análise das estruturas
espinhais. No entanto, em T1 o contraste
entre os discos, medula óssea, saco
dural, líquor e raízes nervosas não é tão
bom quanto em T2. 
→ Discos intervertebrais: Com a
idade, os discos degeneram, perdem
altura e desidratam, tendendo a perder
sinal em imagens ponderadas em T2,
resultando em um disco "preto". 
Imagens sagitais T2 de dois pacientes (A e B)
mostrando grau leve (cabeça de seta) e grau
acentuado (seta) de desidratação de discos
vertebrais lombares. 
→ Medula espinhal: aparece como uma
estrutura cinza escura na sequência T2 e
mais brilhante do que o líquor em
imagens ponderadas em T1. 
→ Tecido adiposo: aparece brilhante
em T1 e T2, já a medula óssea possui
sinal dependente da idade do paciente.
Em indivíduos mais jovens, com mais
medula vermelha, aparece mais escura.
Já em idosos com predomínio de medula
amarela aparece mais brilhante.
Comparação da intensidade de sinal da
medula óssea (asterisco) do jovem e do
idoso. Imagens sagitais nas ponderações T2 e
T1 em paciente jovem (A e B) e em paciente
idoso (e e D). Com o aumento da idade
acentua-se o predomínio do conteúdo
adiposo na medula óssea do corpo vertebral. 
→ Veias basivertebrais: em forma de Y
que fornecem drenagem venosa para os
corpos vertebrais, são comumente vistas
como linhas brilhantes que entram nos
corpos vertebrais pelo conteúdo
gorduroso.
O alto sinal em torno das veias basivertebrais
nas ponderações T1 (A) e T2 (B) não deve ser
confundido com condições patológicas. Após
9
10
a injeção do contraste, a sequência T1 com
saturação de gordura de outro paciente (C)
mostra a impregnação vascular e do sistema
venoso epidural (setas). 
● A RM é de baixa sensibilidade
para a detecção de calcificação.
● Contraindicações: pacientes
portadores de implante coclear,
alguns tipos de marca-passos e
dispositivos eletromagnéticos tais
como neuroestimuladores e
cardioversores automáticos.
● Os estudos por RM são
rotineiramente realizados com o
paciente em posição supina,
portanto sem a carga normal da
posição ereta. 
● Com os pacientes deitados, pode
haver redução do volume das
lesões e, consequentemente, dos
achados no exame de imagem. 
● Em alguns casos, os sintomas são
provocados justamente pela
carga gerada pelo peso corporal
em ortostase. 
● Exames dinâmicos em flexão e
extensão da coluna cervical
podem ser obtidos
DESVIO QUÍMICO:
● É um artefato causado por
diferenças nas frequências de
precessão de prótons da gordura
e da água, causando uma
mudança na intensidade do sinal
e artefatos ao longo das
interfaces água-gordura na
direção de frequência de
codificação de uma imagem. 
SATURAÇÃO INCOMPLETA DE
GORDURA
● Uma interface ar-gordura
promove variação no campo
magnético, fazendo com que os
prótons de lipídios tenham uma
frequência Larmour que não
coincide com a do pulso de
saturação, levando a elevação do
sinal da gordura.
ARTEFATOS METÁLICOS
● É causado pela presença de
implantes feitos de ligas
metálicas que promovem
susceptibilidade magnética e
geram heterogeneidades do
campo levando a distorção de
sinal espacial com ausência de
sinal ao nível do implante e
hiperintensidade em sua periferia.
 
● Apesar de pouco específica, é
extremamente sensível para
detecção de áreas de
neoformação óssea ou de
hipervascularização na coluna
vertebral, além de ser o único
método capaz de avaliar
simultaneamente todo o
esqueleto axial e periférico. 
● Pode fornecer informações
fisiológicas importantes que
muitas vezes antecedem as
anormalidades anatômicas. 
● Principais indicações: pesquisa
e estadiamento de focos
metastáticos e infecciosos. 
● O isótopo mais frequentemente
usado é o Tecnécio que é injetado
por via venosa, com obtenção das
imagens 2-3 horas após a injeção.
● O tempo de distribuição do
Tecnécio demonstra a
atividade dos osteoblastos e o
" turnover" celular. 
● Nos casos suspeitos de infecção
pode ser usado o Ga. 
10
5. Cintilografia
11
Estudos cintilográficos com Tecnécio em três
pacientes mostrando a alta sensibilidade do
método para detecção precoce de lesões
ósseas. O aspecto cintilográfico de cada um
dos focos de hipercaptação do radiofármaco
é semelhante nos três casos: metástase de
carcinoma de pulmão (A); múltiplas fraturas
osteoporóticas (B) e focos múltiplos de
espondilodiscite (C)
● É um método de imagem mais
recente que combina um
aparelho de TC acoplado ao
PET-scan, permitindo a análise
metabólica dos diversos tecidos e
possibilitando o mapeamento de
diferentes substâncias químicas
no organismo. 
● A substância química (fármaco)
utilizada é a 2-[F18]-fluoro-2-
deoxi-gLicose, (FDG), com
maior utilização na especialidade
de oncologia. 
● O FDG é uma substância similar à
glicose que representa uma das
principais fontes de energia
celular. 
● O exame é realizado inicialmente
com um bom preparo prévio e
inclusive um controle rígido da
glicemia, pois as alterações nos
níveis de glicose sanguínea
interferem com a captação do
fármaco. 
● Após injeção no paciente de uma
pequena quantidade do FDG
(glicose radioativa) e após um
período de circulação pelo
organismo, haverá a captação do
FDG pelas células e após esse
intervalo são obtidas as imagens.
● Esse exame vai captar os sinais
de radiação emitidos pelo Flúor-
18 transformando-os em imagens
e determinando assim os locais
onde há maior ou menor
consumo de glicose. 
● O metabolismo da glicose é
diferente nos diversos tecidos de
células normais com valores
diferentes de atividade
metabólica entre os órgãos. (a
maioria das células tumorais
apresenta maior consumo de
glicose).
● Esse método é de fundamental
importância na avaliação da
resposta terapêutica dos diversos
tumores. 
● Seu custo-benefício tem se
mostrado excelente,
principalmente na avaliação do
estadiamento dos tumores e na
resposta terapêutica.
● É um método menos
frequentemente utilizado na
investigação das enfermidades da
coluna, devido ao alto custo.
● Sua aplicação maior é no
estadiamento dos tumores e
eventual comprometimento
vertebral. 
11
6. PET-TC (Tomografia com
emissão de pósitrons
associado à TC)
12
Composição de múltiplas imagens de PET-TC
(A, B e C) demonstrando múltiplas áreas de
alto metabolismo nas diversas vértebras
compatíveis com metástases. As lesões são
mais bem evidenciadas no estudo conjugado
PET-TC do que apenas na TC.
● Raramente utilizada como
método de diagnóstico nos
exames de rotina.
● Suas aplicações principais são nas
malformações vasculares ou
tumores da medula espinhal com
alta vascularização,
eventualmente lesões meníngeas
ou da coluna vertebral. 
● Pode, eventualmente, seguir a
angiografia cerebral negativa na
investigação de hemorragia
subaracnóide.
● É mais utilizada nos
procedimentos de embolização
terapêutica. 
● Alguns neurocirurgiões solicitam
ademonstração de suprimento
arterial principal para a medula
espinhal antes de qualquer
cirurgia nessas regiões. 
● Utilizada em alguns centros
ortopédicos, principalmente como
diagnóstico preliminar, antes da
artrodese vertebral para o
tratamento de dor lombar ou
cervical. 
● Realiza-se a inserção de uma
agulha espinhal de calibre 22
para o centro do disco com uma
abordagem oblíqua, sob controle
fluoroscópico, por via anterior no
pescoço e posterior na coluna
lombar. 
● O canal medular e forames
intervertebrais são evitados. 
● Uma pequena quantidade de
contraste não iônico é injetada na
parte central do disco, sendo
obtidas radiografias em
incidências AP e laterais. 
● O teste é muitas vezes seguido
de estudos por TC. 
O QUE OBSERVAR NUM EXAME DE
IMAGEM DA COLUNA VERTEBRAL:
→ Eixo:
● Coronal→ normal reto (avaliar se
tem escoliose);
● Sagital → curvaturas fisiológicas
(cifose e lordose);
→ Densidade óssea:
● No raio X é possível identificar
perda da densidade óssea;
● O raio X não difere osteopenia da
osteoporose;
● Lesões líticas: lesão de
destruição do osso
→ Corpos vertebrais: 
● Achatamento do corpo vertebral
também é denominado fratura;
● Funsionamento: Avaliar se há
junção de vértebras;
● Osteófitos: (bicos de papagaio);
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7. Angiografia espinhal
8. Discografia
9. ANOTAÇÕES DA AULA
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→ Espaços intervertebrais:
● Onde se localiza o disco vertebral;
● Espaço reduzido é sinal de disco
ruim;
● O espaço intervertebral dos
discos inferiores é um pouco
maior que os níveis superiores;
● Os discos podem sofrer
diminuição da sua altura devido a
um processo de desidratação;
ESPINOGRAFIA:
● Exame de radiografia da coluna
vertebral capaz de vê-la
inteiramente para a avaliação de
escoliose;
RAIO X:
● O melhor exame para avaliação
inicial e panorâma geral é o raio X
● Qualidade do osso: densidade,
fraturas, degeneração; 
● Avaliação de escoliose;
● Não avalia parte neurológica;
TOMOGRAFIA:
● Feito em cortes, ou seja não há
sobreposição;
● Avaliação da parte óssea +
fraturas;
● Limitado para avaliação discal; 
● Partes moles;
● Partes ósseas;
● Estudo multiplanar;
● Não avalia saco dural e estruturas
nervosas;
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA:
● Parte neurológica;
● Hérnias discais: localização,
tamanho, compressão;
● Infecções: com ou sem uso de
contraste;
● Avaliação dos discos; 
DISCO INTERVERTEBRAL E MEDULA
ESPINHAL
● A ressonância e o melhor exame
para a avaliação do disco e da
medula; 
● Incidências T1, T2 e STIR são as
principais;
● T1: água escuro (hipossinal);
gordura branca (hipersinal);
● T2: água branca (hipersinal);
gordura branca (hipersinal);
● STIR: água branca (hipersinal) e
gordura suprimida (hipossinal);
PRINCIPAIS ESTRUTURAS
ANATÔMICAS
● Osso normal na RM pode ter
grande quantidade de gordura
tanto em adultos como em
crianças;
● A medula termina em nível
variável (mais ou menos em L1);
● O canal vertebral fica em contato
com o saco dural (membrana de
dura máter que segura o líquido
cefalorraquidiano); 
● Em níveis mais baixos de um
corte axial é possível ver a água
em hipersinal no canal vertebral
(líquor) e também a medula
juntamente com as raízes em
hipossinal;
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● Forame neural ou forame
intervertebral ou neuroforame; 
● A visualização de várias bolinhas
no canal vertebral são os nervos; 
● O saco dural tem formato
ovalado; 
● Hérnias de disco podem
comprimir as raízes dos nervos
que saem pelo forame
intervertebral;
DISCO INTERVERTEBRAL
● Ânulo fibroso: parte periférica;
na ressonância é mais escuro em
todos os tipos de ponderação;
● Núcleo pulposo: mais hidratado
e tem hipersinal em T2;
● Disco envelhecidos e
degenerados: perdem água, fica
desidratado e fica preto em T2 →
black disc; perde um pouco da
sua função de amortecimento; 
● Formato do disco: A parte
posterior se adequa ao formato
ovalado do saco dural. Assim, se
o disco estiver completamente
redondo significa alguma
alteração; 
● Abaulamento de disco: diminui
o espaço do forame intervertebral
e comprime o saco dural; O
abaulamento pode ser difuso ou
pode ser assimétrico;
● Pode comprimir os nervos que
passam pelo forame e o saco
dural;
● Ao lado do corpo vertebral tem o
músculo iliopsoas;
● Listese: é um desalinhamento; 
● A listese sempre vai ser da
vértebra superior e também deve
ser dividida em anterolistese e
retrolistese.
● Espondilolistese: quando uma
vértebra está desalinhada em
relação a de baixo, podendo
comprimir o nervo que sai pelo
forame;
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● Na protrusão e extrusão de
hérnia, o disco está herniado em
pontos específicos (focal);
● Protrusão: a base é larga e faz
contato com o disco; 
● Extrusão: base estreita com
pouco contato com o disco;
● Classificação de acordo como
local onde ocorre a herniação:
serve tanto para protrusão como
para extrusão.
● Extraforaminal;
● Intraforaminal:
○ Zona central 
○ Zona subarticular 
○ Zona foraminal
○ Zona extra foraminal 
○ Na zona anterior, indo
para a parte abdominal
também é extraforaminal;
HÉRNIA EXTRUSA:
● O pedículo e mais estreito;
● No sagital não é possível
identificar;
● Migração: a hérnia pode dobrar
um pouco pra cima ou pra baixo
sem desprendimento
● Pelo conceito apenas hérnias
extrusas que sofrem migração.
● Sequestro: e uma migração que
se rompe e se desconecta da
hernia, mas sempre ficando ali
por perto 
● Hernia de schmorl ou herniacao
intervertebral: defeito na vertebra
que faz com que o disco invada o
osso da vertebra
● Discos degenerados causam
tambem alteracoes osseas
○ Modic I: edemaossseo;
perto em T1 e branco em
T2p
○ Modic II: degeneracao
gordurosa; ossso branco
em T1 e branco em T2
○ Modic III: Escerosse
osssea; preto em T1 e
preto em T2
MEDULA ESPINAL
● Na região central encontra-se a
substância cinzenta, que forma o
H medular.
● A região periférica é formada por
feixes de fibras, que consistem na
substância branca.
● O canal central,por onde passa o
LCR, pode estar dilatado pelo
acometimento de algumas
patologias.
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● Os exames de raio X, tomografia
e ultrassom são pouco usados
para a avaliação da medula;
● O melhor exame para a avaliação
da medula e a ressonância
magnética; 
● A imagem normal da medula tem
formato arredondado, tamanho
específico e hipossinal em
relação ao líquido ao redor; 
● A medula é considerada
aumentada quando não é possível
ver o líquido ao seu redor,
ocupado toda a parte do saco
dural;
● Melhor de ser visto em T2:
medula com hipossinal e
líquido com hipersinal; 
● Em T1 tanto a medula quando o
líquido ficam com hipossinal; 
● No corte sagital é possível ver
bem a medula, bem como o
líquido à sua frente e atrás.
● Abaixo dos níveis de T1 e T2 não
é mais possível observar a
medula, somente as raízes da
cauda equina;
MIELITES
● Mielite: alteração da medula que
pode ter causa inflamatória,
tumoral, vascular compressiva e
etc;
● Medula com mielite tem um
hipersinal em T2; 
● Muitas vezes, os achados são
inespecíficos;
● A distribuição do hipersinal
ajudará no diagnóstico, através
dos padrões de acometimento. 
● A aparição de hipersinal na
medula completa (segmento
longo/ > 2 corpos vertebrais);
● A aparição de hipersinal em
apenas um ponto (segmento
curto/ <= 2 corpos
vertebrais);
● Esclerose múltipla: causa
mielite com acometimento
posterior e lateral, de formato
tipicamente triangular; 
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● Doenças autoimunes: causa
mielite transversa; O centro da
medula é comprometido, mas a
periferia é preservada;
Geralmente envolvem quase todo
o diâmetro;
● Infarto (Isquemia da medula):
isquemia primeiro o local mais
frágil, ou seja com menor
irrigação sanguínea acometendo
geralmente os cornos anteriores;alteração de hipersinal na
medula; 
● Herpes: Padrão de
acometimento da região central,
lateral e periférica juntos,
característico de doenças
infecciosas; 
● Deficiência de B12: é uma
alteração metabólica, tem
alterações nas colunas
posteriores.
● Compressão: geralmente
causada por fratura de corpo
vertebral; tumores dentro da
medula ou dentro do canal
vertebral;
● O T1 com o realce localiza-se o
tumor, já no T2 podemos ver a
inflamação generalizada causada
pelo tumor (Mielite compressiva); 
● Astrocitoma é um tumor de
infiltração difusa, que não é
semelhante a uma massa. Em
geral, há algum realce irregular.
Tumor- Astrocitoma
● É possível também analisar
anormalidades cerebrais
associadas que podem ajudar a
fechar um diagnóstico, já que são
alterações mais específicas;
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