Buscar

Informatização do Poder Judiciário e das serventias extrajudiciais

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 27 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 27 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 27 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Informatização do Poder Judiciário e 
das serventias extrajudiciais 
Apresentação
O mundo está vivendo uma verdadeira revolução digital. A tecnologia está em tudo. Inclusive, 
segundo o fundador da Microsoft, Bill Gates, “em alguns anos vão existir dois tipos de empresas: as 
que fazem negócios pela Internet e as que estão fora dos negócios”.
Analogicamente, o mesmo pensamento se aplica ao Poder Judiciário, de forma que se tornou um 
dever aplicar novas tecnologias ao Direito, para que a Justiça não se torne obsoleta.
Nesta Unidade de Aprendizagem, você vai conhecer as novas tecnologias aplicadas ao Direito, o 
uso da inteligência artificial e os Provimentos n.o 50/15 e n.o 74/18, do CNJ.
Bons estudos.
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Reconhecer a aplicação entre o Direito e as novas tecnologias.•
Analisar o uso da inteligência artificial pelo Poder Judiciário.•
Explicar os Provimentos no 50/2015 e n.o 74/2018 do CNJ.•
Desafio
Sabe-se que o Provimento n.o 74 de 2018 do CNJ trouxe orientações e requisitos às serventias 
notariais e registrais acerca da segurança da informação. Um dos requisitos exigidos pela norma é 
que as serventias deverão ter, por exemplo, um plano de continuidade de negócios que preveja 
ocorrências nocivas ao regular funcionamento dos serviços.
Considerando isso, Jane, tabeliã de notas de uma serventia do interior de São Paulo, pretendendo 
se adequar às exigências do referido Provimento, procura você, que já adequou sua serventia, para 
orientá-la a respeito dos pré-requisitos que deverá adotar em seu espaço físico para adequá-lo 
conforme o Provimento n.o 74.
Jane lhe informa que sua serventia tem média de arrecadação de R$ 450.000,00 (quatrocentos e 
cinquenta mil reais) por semestre.
Quais são os pré-requisitos que devem ser adotados por Jane? Liste pelo menos cinco deles. Qual 
profissional você aconselharia Jane a procurar para auxiliá-la no cumprimento desses pré-
requisitos?
Infográfico
O Provimento n.o 50/2015 veio para concretizar a substituição do papel por meio da tecnologia, 
considerando as necessidades impostas pela economia de tempo, esforços e custos.
O Provimento n.o 50 é aplicado às serventias extrajudiciais de todo o Brasil e permite que estas, de 
acordo com a temporalidade, eliminem determinados documentos de seus arquivos.
Conheça, no Infográfico, mais detalhes sobre o referido Provimento:
Aponte a câmera para o 
código e acesse o link do 
conteúdo ou clique no 
código para acessar.
Conteúdo do livro
Com a informatização do Poder Judiciário e das serventias extrajudiciais, os procedimentos tornam-
se mais céleres e menos dispendiosos.
Processo eletrônico, inteligência artificial, tabela de temporalidade, segurança da informação, entre 
outras, são expressões que recentemente passaram a fazer parte do dia a dia do Poder Judiciário e 
das serventias extrajudiciais.
No capítulo Informatização do Poder Judiciário e das serventias extrajudiciais, da obra Tecnologia da 
Informação no Poder Judiciário e na atividade extrajudicial cartorária, você vai aprender como esses 
setores têm feito o uso da tecnologia.
Boa leitura.
TECNOLOGIA DA 
INFORMAÇÃO NO 
PODER JUDICIÁRIO E 
NA ATIVIDADE 
EXTRAJUDICIAL 
CARTORÁRIA
Fernanda Ribeiro Souto
Informatização do 
Poder Judiciário e das 
serventias extrajudiciais 
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
  Reconhecer a aproximação entre o Direito e as novas tecnologias.
  Analisar o uso da inteligência artificial pelo Poder Judiciário.
  Explicar os Provimentos do Conselho Nacional de Justiça nº. 50/2015 
e nº. 74/2018.
Introdução
A tecnologia se iniciou a partir da ideia de programar uma máquina no 
século XVIII na tentativa de se criar um tear mecânico, com uma leitora 
automática de cartões, que permitisse uso de diversas cores. A partir 
de então, a tecnologia evoluiu de forma nunca imaginada.
Todos os setores da sociedade, vivenciando essa verdadeira revolução 
digital, tiveram que se adaptar ao meio digital. O Poder Judiciário, por 
sua vez, não poderia ficar de fora, até mesmo porque, aquele que não 
se adaptar, estará na contramão do futuro.
Neste capítulo, você vai ler sobre a aproximação do Direito e as novas 
tecnologias, o uso da inteligência artificial (IA) no Poder Judiciário e, 
ainda, os Provimentos nº. 50/2015 e nº. 74/2018 do Conselho Nacional 
de Justiça (CNJ). 
Direito e as novas tecnologias
O Direito sempre foi remetido ao clássico e tradicional; em contrapartida, a 
tecnologia é inovadora; quebra barreiras e alavanca o futuro. Nós, de maneira 
geral, já estamos nos acostumando com a tecnologia e temos consciência de 
que ela mudará, de forma drástica, nossas vidas.
Estamos passando por uma verdadeira revolução digital, que trouxe inúme-
ras mudanças para a vida da sociedade, quanto à computação e comunicação, 
a partir do século XX. Vivemos a era da internet das coisas (IoT), realidade 
aumentada, blockchain e IA, por exemplo, de forma que a sociedade se tornou 
dependente da tecnologia. Claro está que, com toda essa mudança, ficar de fora 
dessa revolução pode trazer enorme prejuízo, inclusive ao Direito. Segundo 
Fontainha (2007, documento on-line):
Entender a relação do homem com a tecnologia e as novas mídias que se 
difundem em profusão nos dias de hoje requer um profundo diálogo com 
as ciências sociais. Nosso problema ainda mais se torna obscuro quando 
reinscrevemos nosso objeto em torno da invasão tecnológica na atividade 
judiciária no Brasil contemporâneo. Foi com estupefação que a nossa geração 
assistiu ao advento da telefonia celular, da rede global de computadores, enfim. 
Serão também canhestros nossos relatos aos do porvir acerca de uma justiça 
cartorial, escritural, estatal e altamente burocratizada. Uma pilha fétida de 
papéis, pedidos formulados em celulose e tinta e monumentais palácios onde 
se monopolizam as atividades da justiça profissional estão com os seus dias 
contados. A informatização dos tribunais brasileiros é uma realidade; uma 
realidade sobre a qual se deve debruçar e compreender a exata profundidade 
das transformações que propõe, extraindo dela uma inteligibilidade.
Assim, o Direito tem buscado se inovar, embora a passos ainda lentos, 
acompanhando as mais surpreendentes mudanças trazidas pela tecnologia. 
Um dos grandes exemplos quanto à tecnologia aplicada ao Direito tem sido 
o processo eletrônico.
Processo eletrônico
Recentemente, a era de processos físicos foi encerrada. Por meio da Lei nº. 
11.419, de 19 de dezembro de 2006, agora é possível consultar, peticionar e 
acessar processos de qualquer lugar do país ou do mundo. Conforme o art. 10 
da referida lei, por exemplo, a distribuição da petição inicial e a juntada da 
Informatização do Poder Judiciário e das serventias extrajudiciais2
contestação, dos recursos e das petições em geral, todos em formato digital, 
poderão ser feitas diretamente pelos advogados públicos e privados, sem 
necessidade da intervenção do cartório ou secretaria judicial, fornecendo-se 
recibo eletrônico de protocolo (BRASIL, 2006).
Além disso, os atos processuais a serem realizados por meio de petição 
eletrônica poderão ser realizados em até 24 horas do último dia do prazo, 
sendo que, se o sistema ficar indisponível por motivo técnico, o prazo fica 
automaticamente prorrogado para o primeiro dia útil seguinte à resolução do 
problema. Os documentos produzidos eletronicamente e juntados aos processos 
eletrônicos — com garantia da origem e do seu signatário, na forma estabe-
lecida nesta lei — serão considerados originais para todos os efeitos legais.
Ainda, os sistemas de informações pertinentes a processos eletrônicos 
devem possibilitar que advogados, procuradores e membros do Ministério 
Público cadastrados, mas não vinculados a processo previamente identificado, 
acessem automaticamente todos os atos e documentos processuais armazena-
dos em meio eletrônico,desde que demonstrado interesse para fins apenas de 
registro, salvo nos casos de processos em segredo de justiça.
Assim, o processo eletrônico — como meio de aproximação do Direito à 
tecnologia — trouxe celeridade e conforto a inúmeros procedimentos ante-
riormente realizados de forma física, que dependiam de papéis, carimbos e 
manuseio de grandes processos.
Atos processuais
Além do processo eletrônico, os atos processuais também passaram a ser 
efetuados eletronicamente com a publicação da Lei nº. 11.419/2006. Conforme 
previsto no art. 4º do diploma legal, os tribunais poderão criar um Diário da 
Justiça eletrônico, disponibilizado em sítio da rede mundial de computadores, 
para publicação de atos judiciais e administrativos próprios e dos órgãos a eles 
subordinados, bem como comunicações em geral, que deverão ser assinados 
digitalmente com base em certifi cado emitido por autoridade certifi cadora 
credenciada na forma da lei específi ca (BRASIL, 2006).
Além disso, a publicação nesses termos substitui qualquer outro meio, à ex-
ceção dos casos que, por lei, exigem intimação ou vista pessoal, considerando-
-se como data da publicação o primeiro dia útil seguinte ao da disponibilização 
da informação no Diário da Justiça eletrônico.
3Informatização do Poder Judiciário e das serventias extrajudiciais
Sistemas Bacenjud, Infojud e Renajud
As seguintes tecnologias também são exemplos do Direito aliado à tecno-
logia, de forma que, conveniados ao Poder Judiciário, auxiliam na busca de 
informações bancárias, propriedade de veículos e/ou informações na Receita 
Federal sobre determinada pessoa:
  Bacenjud (Sistema de Comunicação do Poder Judiciário e Instituições 
Financeiras); 
  Renajud (Restrições Judiciais de Veículos Automotores); 
  Infoseg (Rede de Integração Nacional de Informações de Segurança 
Pública e Justiça);
  Infojud (Sistema de Informações ao Judiciário).
Uso de programas de software e plataformas jurídicas
Além do processo eletrônico e dos sistemas Bacenjud, Renajud e Infojud, 
muitos são os programas de software e as plataformas jurídicas que trazem 
facilidades para o dia a dia do profi ssional do Direito. São inúmeros os pro-
gramas de software de gestão, de estatísticas, banco de dados, resolução de 
confl itos, entre outros.
Para pesquisas de jurisprudência e artigos, por exemplo, além do próprio site dos 
tribunais estaduais, podemos encontrar a prestação desses serviços em plataforma 
como o Jusbrasil, que também consegue ligar advogado e cliente.
Para a gestão de escritório de advocacia, com controle de prazos, número de clientes, 
parte financeira e andamentos processuais, temos, por exemplo, os programas de 
software AdvBox, EasyJur, Legal One, entre outros. Para a resolução de conflitos, surgiram 
startups, como a Sem Processo, Juster e Mediação On-line. 
Evolução tecnológica e as novas áreas do Direito
Com as inovações tecnológicas, o Direito vem ganhando novas áreas e novas 
demandas. Hoje, muitos casos sobre Direito Digital têm ganhado força. Quanto 
ao Direito brasileiro aplicado à internet, por exemplo, surgiram questões como: 
Informatização do Poder Judiciário e das serventias extrajudiciais4
  crimes digitais contra a honra; 
  pirataria; 
  difamação, calúnia e injúria;
  direitos autorais;
  anúncio incorreto na Web;
  divulgação de imagens de terceiros; 
  acesso de conteúdo de smartphones.
Além disso, há discussões a respeito do Direito Tributário aplicado para 
e-books e criptomoedas, por exemplo. Ainda, quanto ao Direito Civil, são dis-
cutidos outros temas, como responsabilidade civil na internet e herança digital.
Inteligência artificial no Poder Judiciário
A IA é, para o dicionário Michaelis on-line, um projeto e desenvolvimento 
de programas de computador que simulam o pensamento humano, capaz de 
desenvolver um comportamento inteligente. Segundo Luger (2013, p. 21):
A inteligência artificial (IA) pode ser definida como ramo da ciência da 
computação que se ocupa da automação do comportamento inteligente. Essa 
definição é particularmente apropriada a este livro porque enfatiza nossa 
convicção de que a IA faz parte da ciência da computação e que, desse modo, 
deve ser baseada em princípios teóricos e aplicados sólidos nesse campo. 
Esses princípios incluem as estruturas de dados usadas na representação do 
conhecimento, os algoritmos necessários para aplicar esse conhecimento 
e as linguagens e técnicas de programação usadas em sua implementação.
A IA foi criada em 1956, com pesquisas e exploração de resolução de 
problemas e métodos simbólicos. Hoje em dia, popularizou-se em virtude dos 
algoritmos mais avançados e crescentes armazenamento de dados. De acordo 
com Costa (1991, documento on-line):
A IA tem suas raízes nos ensaios especulativos sobre o poder dos compu-
tadores, realizados por Turing, em 1950 (Turing, 1950). Como coloca R.E. 
Shannon (1985), a IA como é conhecida hoje é resultado de um encontro de 
dez cientistas, interessados em computação simbólica, realizado em Dartmouth 
College, New Hampshire, em 1956. Entretanto, somente nos últimos anos a 
IA tornou-se comercial, atuando em áreas bastante restritas.
5Informatização do Poder Judiciário e das serventias extrajudiciais
Para o Judiciário, com a mechanical jurisprudence e a jurimetrics, na 
década de 1960, que se iniciou de fato a informatização do Direito.
Apesar disso, apenas em 2016 é que de fato a IA começou a ser efetivamente 
utilizada no Direito, bem como em outros ramos da economia e sociedade. 
Com o crescimento de startups, maior capacidade de processamento de dados 
e custo mais baixo, iniciou-se a criação desse ambiente digital. 
Fato é que não há mais como discutir a respeito da evolução e existência 
da IA, ela já se encontra no dia a dia da vida em sociedade e agora também 
sendo aplicada ao Direito. O Direito, todavia, apenas recentemente iniciou 
o uso e aplicação da IA. Como exemplo, tem-se o Sistema Victor, projeto 
desenvolvido em 2018 pelo Supremo Tribunal Federal.
Além desse sistema, muitas startups do ramo jurídico (lawtechs) vêm 
surgindo com ideias inovadoras e utilizando-se de IA. Como exemplos temos 
algumas startups que oferecem programas de gestão jurídica, com análise de 
dados, pesquisa avançada de jurisprudência e acompanhamento de processos 
e automação de agendamentos que reduzem de meses para segundos o tempo 
de alguns processos.
Sistema Victor
Falando em IA, temos como exemplo o sistema Victor, que é o software de 
IA do Supremo Tribunal Federal (STF), que, mesmo em fase inicial, poderá 
fazer a leitura de todos os recursos extraordinários e identifi car quais estão 
vinculados a determinados temas de repercussão geral. Além disso, o sistema 
poderá ter novas funções, que vem sendo discutidas e avaliadas.
Conforme descrito no site do próprio STF: 
O nome do projeto, VICTOR, é uma clara e merecida homenagem 
a Victor Nunes Leal, ministro do STF de 1960 a 1969, autor da obra 
Coronelismo, Enxada e Voto e principal responsável pela sistematização 
da jurisprudência do STF em Súmula, o que facilitou a aplicação dos 
precedentes judiciais aos recursos, basicamente o que será feito por 
VICTOR (BRASIL, 2018a, documento on-line).
Informatização do Poder Judiciário e das serventias extrajudiciais6
Sistema Sócrates
O sistema Sócrates, por sua vez, é o software de IA do Superior Tribunal de 
Justiça (STJ), ainda em desenvolvimento, que, segundo o próprio órgão, tem 
como objetivo reduzir em 25% o tempo entre a distribuição e a primeira decisão 
no recurso especial, tendo em vista que seu objetivo é oferecer ao relator do 
processo informações mais acessíveis e relevantes.
Demais robôs do sistema Judiciário
Em alguns tribunais brasileiros, o uso de robôs (IA) já é realidade. Esses robôs, 
que são em verdade linhas de código e algoritmos, buscam dar celeridade e 
diminuir a quantidade acumulada de processos no Judiciário, por meio da 
otimização de tarefas repetitivas, que demandam tempo para serem executadas.Além disso, tem havido aprimoramento de sistemas para acompanha-
mento dos processos eletrônicos, uso da IA para gestão de números e atos 
processuais, o que tem ocorrido também não apenas nos tribunais, mas nas 
Procuradorias, Ministério Público e outros órgãos. Um exemplo são os casos 
recentes dos Tribunais de Justiça de Minas Gerais e do Rio Grande do Norte, 
que começaram a utilizar ferramentas para prestação de um serviço mais ágil 
e eficiente à sociedade: o sistema Radar e o sistema Poti.
Pelo sistema Radar, 280 processos foram julgados em menos de um se-
gundo. Os desembargadores já tinham elaborado um voto padrão, a partir 
de teses fixadas pelo próprio Tribunal, e o sistema separou os recursos que 
tinham idênticos pedidos. 
Pelo sistema Poti, os bloqueios, os desbloqueios e as certidões do Bacen-
jud são executadas, agilizando solicitação de informações e envio de ordens 
judiciais ao Sistema Financeiro Nacional, via internet, em segundos. 
Provimentos do Conselho Nacional de Justiça
A seguir, serão detalhados os Provimentos do CNJ nº. 50/2015 e nº. 74/2018.
Provimento nº. 50/2015
O Provimento nº. 50/2015, em síntese, dispõe sobre a conservação de docu-
mentos pelas serventias notariais e registrais. Pelo referido provimento, as 
7Informatização do Poder Judiciário e das serventias extrajudiciais
seguintes organizações poderão adotar tabela de temporalidade de documentos 
para observância do prazo mínimo, para o qual devem manter arquivados os 
documentos físicos (BRASIL, 2015):
  cartórios de notas;
  protestos de letras e títulos;
  registros de imóveis;
  registros civis de pessoas naturais;
  registros civis de pessoas jurídicas;
  registro de títulos e documentos.
Segundo o Provimento nº. 50/2015, os documentos descartados devem ser 
devidamente desfigurados, de modo que não seja possível identificar dados, 
detalhes e assinaturas constantes nos documentos. Além disso, a eliminação 
de documentos deve ser comunicada semestralmente ao juízo competente.
Provimento nº. 74/2018
O Provimento nº. 74/2018 (BRASIL, 2018b), por sua vez, dispõe sobre padrões 
mínimos de tecnologia da informação para a segurança, integridade e dispo-
nibilidade de dados para a continuidade da atividade pelos serviços notariais 
e de registro do Brasil. O dispositivo traz requisitos mínimos que envolvem 
a segurança da informação em serventias notariais e registrais brasileiras. 
Segundo Lima (2016, p. 73): “De nada adianta formidáveis softwares antivírus 
instalados e fi rewalls bem confi gurados se aquele que utiliza a rede clica em 
qualquer aplicativo sugerido ou informa dados sensíveis, sem se certifi car do 
local onde se encontra”.
Hoje, os dados (informações) trazem consigo enorme valor. Há o entendimento de que a 
monetização dos dados pode eventualmente se tornar tão valiosa para as organizações 
quanto os seus respectivos produtos e serviços. Logo, considerando a importância 
das informações no mundo atual, as violações cibernéticas em grande escala estão 
se tornando extremamente frequentes, resultando em grandes perdas financeiras 
para várias empresas, razão pela qual se deve buscar protegê-las o máximo possível. 
Informatização do Poder Judiciário e das serventias extrajudiciais8
Nos termos do art. 2º do Provimento nº. 74/2018 (BRASIL, 2018b), os 
serviços notariais e de registro deverão adotar políticas de segurança de in-
formação com relação à confidencialidade, disponibilidade, autenticidade, 
integridade e a mecanismos preventivos de controle físico e lógico, devendo: 
  ter um plano de continuidade de negócios que preveja ocorrências 
nocivas ao regular funcionamento dos serviços;
  atender a normas de interoperabilidade, legibilidade e recuperação a 
longo prazo na prática dos atos e comunicações eletrônicas.
Nas serventias, todos os livros e atos eletrônicos deverão ser arquivados, de 
forma a garantir a segurança e a integridade de seu conteúdo, devendo ser realizada 
cópia de segurança (backup), feita em intervalos não superiores a 24 horas, que 
deve ser realizada tanto em mídia eletrônica de segurança quanto em serviço de 
cópia de segurança na internet (backup em nuvem), sendo que a mídia eletrônica 
de segurança deverá ser armazenada em local distinto da instalação da serventia.
Além disso, os seguintes usuários devem possuir formas de autenticação 
por certificação digital própria ou por biometria, além de usuário e senha 
associados aos perfis pessoais com permissões distintas, de acordo com a 
função, não sendo permitido o uso de usuários genéricos:
  titular delegatário ou interino/interventor; 
  escreventes; 
  prepostos;
  colaboradores do serviço notarial e de registro.
Ainda, o sistema informatizado dos serviços notariais e de registro deverá ter 
trilha de auditoria própria que permita a identificação do responsável pela confecção 
ou por eventual modificação dos atos, bem como da data e hora de efetivação.
Por fim, nos termos do art. 7º do Provimento nº. 74/2018 (BRASIL, 2018b), os 
serviços notariais e de registro deverão adotar rotina que possibilite a transmissão 
de todo o acervo eletrônico pertencente à serventia, inclusive banco de dados, sof-
twares e atualizações que permitam o pleno uso, além de senhas e dados necessários 
ao acesso a tais programas, garantindo a continuidade da prestação do serviço 
de forma adequada e eficiente, sem interrupção, em caso de eventual sucessão. 
Alguns requisitos tecnológicos mínimos para cartórios são (BRASIL, 2018b):
  energia estável;
  rede elétrica devidamente aterrada;
9Informatização do Poder Judiciário e das serventias extrajudiciais
  link de comunicação;
  endereço eletrônica unidade;
  local técnico (centro de processamento de dados) isolado dos demais 
ambientes;
  local técnico com refrigeração;
  unidade de alimentação ininterrupta;
  dispositivo de armazenamento (storage), físico ou virtual;
  backup em nuvem;
  servidor com sistema de alta disponibilidade;
  impressoras e scanners (multifuncionais);
  switch para a conexão de equipamentos internos;
  roteador para controlar conexões internas e externas;
  programas de software licenciados para uso comercial;
  software antivírus e antissequestro;
  firewall;
  proxy;
  banco de dados;
  pelo menos dois funcionários do cartório treinados na operação do 
sistema.
Ademais, o Provimento nº. 74/2018 (BRASIL, 2018b) prevê que será criado 
um Comitê de Gestão da Tecnologia da Informação dos Serviços Extrajudiciais 
(Cogetise), que deverá atualizar anualmente os padrões mínimos da segurança 
da informação em cartórios.
O Cogetise deve divulgar, estimular, apoiar e detalhar a implementação das 
diretrizes de segurança da informação previstos no Provimento nº. 74/2018 e 
fixar prazos para tanto. Além disso, será formado por:
  Corregedoria Nacional de Justiça, na condição de presidente;
  Corregedorias de Justiça dos Estados e do Distrito Federal;
  Associação dos Notários e Registradores do Brasil (Anoreg/BR);
  Colégio Notarial do Brasil — Conselho Federal (CNB/CF);
  Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais do Brasil 
(Arpen/BR);
  Instituto de Registro Imobiliário do Brasil (Irib/BR);
  Instituto de Estudos de Protesto de Títulos do Brasil (IEPTB/BR); 
  Instituto de Registro de Títulos e Documentos e de Pessoas Jurídicas 
do Brasil (IRTDPJ/BR).
Informatização do Poder Judiciário e das serventias extrajudiciais10
O Provimento nº. 74/2018 (BRASIL, 2018b) do CNJ trará inúmeros be-
nefícios à segurança das serventias extrajudiciais. Essas serventias já são 
conhecidas pela sua confiabilidade e segurança, mas deverão se adaptar 
para oferecer um serviço de melhor qualidade ao usuário, protegendo-se de 
ataques cibernéticos, perda de dados, vírus e outros riscos mais presentes no 
atual mundo virtual.
O descumprimento das disposições do presente provimento pelos serviços 
notariais e de registro ensejará a instauração de procedimento administrativo 
disciplinar, sem prejuízode responsabilização cível e criminal.
Para saber mais sobre a suspensão, por meio do CNJ, dos efeitos do Provimento nº. 
74/2018 pelo prazo de 90 dias, acesse o link a seguir.
https://qrgo.page.link/a6g1K
BRASIL. Conselho Nacional de Justiça. Provimento nº. 50, de 28 de setembro de 2015. 
Dispõe sobre a conservação de documentos nos cartórios extrajudiciais. Diário Ofi-
cial da União, 2015. Disponível em: http://cnj.jus.br/files/atos_administrativos/provi-
mento-n50-28-09-2015-corregedoria.pdf. Acesso em: 16 set. 2019.
BRASIL. Conselho Nacional de Justiça. Provimento nº. 74, de 31 de julho de 2018. Dispõe 
sobre padrões mínimos de tecnologia da informação para a segurança, integridade e 
disponibilidade de dados para a continuidade da atividade pelos serviços notariais e 
de registro do Brasil e dá outras providências. Diário Oficial da União, 2018b. Disponível 
em: https://www.cnj.jus.br/busca-atos-adm?documento=3517. Acesso em: 16 set. 2019.
BRASIL. Lei nº. 11.419, de 19 de dezembro de 2006. Dispõe sobre a informatização do 
processo judicial; altera a Lei nº. 5.869, de 11 de janeiro de 1973 — Código de Processo Civil; 
e dá outras providências. Diário Oficial da União, 20 dez. 2006. Disponível em: http://www.
planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11419.htm. Acesso em: 16 set. 2019.
BRASIL. Superior Tribunal de Justiça. Inteligência artificial vai agilizar a tramitação de 
processos no STF. Notícias STF, 2018a. Disponível em: http://www.stf.jus.br/portal/cms/
verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=380038. Acesso em: 16 set. 2019.
11Informatização do Poder Judiciário e das serventias extrajudiciais
COSTA, M. A. B. Uma abordagem sobre inteligência artificial e simulação, com uma 
aplicação na pecuária de corte nacional. Produção, v. 2, n. 1, p. 51-59, 1991. Disponível 
em: http://www.scielo.br/pdf/prod/v2n1/v2n1a04.pdf. Acesso em: 16 set. 2019.
FONTAINHA, F. C. Informatização da vida e do direito no Brasil. Revista Direito GV, v. 3, n. 1, 
p. 57-74, 2007. Disponível em: http://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/revdireitogv/
article/view/35197/34000. Acesso em: 16 set. 2019.
LIMA, G. F. Manual de Direito digital. 1. ed. Curitiba: Appris, 2016.
LUGER, G. F. Inteligência artificial. 6. ed. São Paulo: Person Education do Brasil, 2013.
Informatização do Poder Judiciário e das serventias extrajudiciais12
Dica do professor
O Provimento no 74/2018 do CNJ tomou por base requisitos mínimos de segurança da informação 
para exigi-los das serventias extrajudiciais, garantindo, assim, a autenticidade, a integridade, a 
disponibilidade e a confidencialidade das informações movimentadas nessas instituições.
Conheça, na Dica do Professor, mais detalhes a respeito da relação entre esse Provimento e a 
segurança da informação:
Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.
Exercícios
1) Uma das aplicações da tecnologia junto ao Direito se deu por meio da Lei no 11.419/2006, 
do processo eletrônico. Dito isso, suponha que Diogo, advogado cível, pretenda ingressar 
com uma petição inicial por meio do sistema de processo eletrônico e também apresentar 
uma petição intermediária em outro processo eletrônico já em andamento. A respeito da 
atitude de Diogo, e conforme a Lei n.o 11.419/2006, assinale a alternativa correta:
A) A distribuição da petição inicial é feita pelo advogado Diogo, mas a secretaria judicial deve 
fazer a juntada desta nos autos.
B) A juntada da petição intermediária que Diogo fará o protocolo deve ser feita pela secretaria 
judicial.
C) A juntada de petição intermediária poderá ser feita pelo advogado Diogo, sem intervenção da 
secretaria.
D) O advogado Diogo somente poderia fazer a juntada da petição intermediária se advogado 
privado.
E) O advogado Diogo somente poderá fazer a distribuição da inicial em formato digital se for 
advogado público.
2) Sabe-se que a inteligência artificial é um ramo da computação e se ocupa com a automação 
do comportamento inteligente. Considerando que João tenha um processo que dependa de 
julgamento em última instância, de um recurso extraordinário que seu advogado interpôs, 
qual sistema de inteligência artificial pode ser utilizado para ajudar na vinculação do tema de 
repercussão geral? Assinale a alternativa correta.
A) O sistema utilizado será o Sistema Victor, um software de inteligência artificial do STJ.
B) O sistema utilizado será o Sistema Sócrates, um software de inteligência artificial do STJ.
C) O sistema utilizado será o Sistema Radar, um software de inteligência artificial do STF.
D) O sistema utilizado será o Sistema Victor, um software de inteligência artificial do STF.
E) O sistema utilizado será o Sistema Poti, um software de inteligência artificial do STJ.
3) A Tabela de Temporalidade para conservação dos documentos determina quanto tempo um 
documento deve ficar arquivado fisicamente em uma serventia. Acerca dessa tabela e do 
Provimento n.o 50/2015 do CNJ, assinale a alternativa correta:
A) Os Cartórios poderão adotar tabela para observância do prazo máximo para o qual devem 
manter arquivados os documentos físicos.
B) O Provimento n.o 50/2015 aplica-se tão somente aos Cartórios de Notas, aos Protestos de 
Letras e Títulos e aos Registros de Imóveis.
C) O Provimento n.o 50/2015 aplica-se tão somente aos Cartórios de Notas, aos Registros de 
Imóveis e aos Registros Civis de Pessoas Naturais.
D) Segundo o Provimento n.o 50/2015, os documentos descartados devem ser incinerados para 
evitar uso de má-fé por terceiros.
E) Segundo o Provimento n.o 50/2015, o descarte dos documentos deve ser informado 
semestralmente ao juízo competente.
4) Os padrões mínimos a serem adotados para segurança da informação nas serventias 
extrajudiciais estão previstos no Provimento n.o 74/2018 do CNJ. Sobre esse Provimento, e 
considerando que Tatiana seja tabeliã de uma serventia extrajudicial e que seu Cartório 
passará a atender aos requisitos do referido Provimento, assinale a alternativa correta a 
respeito do cumprimento desses requisitos por Tatiana:
A) As cópias de segurança (backup) da serventia de Tatiana poderão ser realizadas apenas em 
pen drives e HDs apropriados.
B) As cópias de segurança (backup) da serventia de Tatiana deverão ser feitas em intervalos não 
superiores a 24 horas.
C) Tatiana, como delegatária da serventia, é obrigada a cadastrar biometria como forma de 
autenticação.
 
 
D) Tatiana tem a faculdade de se adaptar aos requisitos do Provimento n.o 74, que não têm 
cumprimento obrigatório.
E) Tatiana deve se apressar para cumprir os requisitos, pois o Provimento n.o 74 entrou em 
vigor 90 dias após sua publicação.
5) Ter um plano de continuidade de negócios que preveja ocorrências nocivas ao se regular 
funcionamento dos serviços e atender a normas de interoperabilidade, legibilidade e 
recuperação a longo prazo na prática dos atos e das comunicações eletrônicas é 
requisito exigido pelo Provimento n.o 74/2018 do CNJ. Sobre os demais requisitos previstos 
nessa norma, assinale a alternativa correta:
A) Serventias com arrecadação de até R$ 100 mil por semestre devem ter energia estável, rede 
elétrica devidamente aterrada e link de comunicação de dados mínimo de 10 megabits.
B) Serventias com arrecadação entre R$ 100 mil e R$ 500 mil por semestre devem ter energia 
estável, rede elétrica devidamente aterrada e link de comunicação de dados mínimo de 
2 megabits.
C) Serventias com arrecadação entre R$ 100 mil e R$ 500 mil por semestre devem ter energia 
estável, rede elétrica devidamente aterrada e link de comunicação de dados mínimo de 
10 megabits.
D) Serventias com arrecadação entre R$ 100 mil e R$ 500 mil por semestre devem ter energia 
estável, rede elétrica devidamente aterrada e link de comunicação de dados mínimo de 
4 megabits.
E) Serventias com arrecadação acima de R$ 500 mil por semestre devem ter energia estável, 
rede elétrica devidamente aterrada e link de comunicação de dados mínimo de 4 megabits.
Na práticaO Provimento n.o 74 de 2018 do CNJ trouxe inúmeros requisitos para adaptação pelas serventias 
extrajudiciais. Todavia, com o cumprimento dessas exigências, o armazenamento eletrônico de 
livros e documentos será uniformizado e garantirá mais segurança a todos os usuários dos serviços 
prestados por essas serventias.
Conheça, Na Prática, o caso de uma serventia do interior de Goiás que busca o cumprimento dos 
requisitos previstos no Provimento n.o 74/2018:
Aponte a câmera para o 
código e acesse o link do 
conteúdo ou clique no 
código para acessar.
Saiba +
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do professor:
A tecnologia vai impactar o Direito e seus profissionais
O artigo do Desembargador aposentado Vladimir Passos de Freitas comenta, de forma magnífica, 
casos jurídicos surpreendentes surgidos em razão do avanço tecnologia.
Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.
Informatização do Poder Judiciário: benefício que amplia o 
acesso à Justiça ou um obstáculo ao incentivo de métodos 
extrajudiciais de solução de conflitos
Este artigo discute a informatização dos procedimentos judiciais e sua relação com os métodos de 
solução de conflitos, bem como a importância do acesso à Justiça.
Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.

Outros materiais