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N-2943 -08 2022 - Revestimento anticorrosivos

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Prévia do material em texto

-PÚBLICA-
N-2943 08 / 2022 
PROPRIEDADE DA PETROBRAS 2 páginas 
PÚBLICA 
CONTEC 
Comissão de Normalização
Técnica 
SC-14 
Pintura e Revestimentos 
Anticorrosivos 
Revestimentos Anticorrosivos 
4a Emenda
Esta é a 4a Emenda da PETROBRAS N-2943 e se destina a modificar o seu texto na(s) parte(s) 
indicada(s) a seguir: 
NOTA 1 A(s) nova(s) página(s) com a(s) alteração(ões) efetuada(s) está(ão) colocada(s) na(s) 
posição(ões) correspondente(s). 
NOTA 2 A(s) página(s) emendada(s), com a indicação da data da emenda, está(ão) colocada(s) no 
final da norma, em ordem cronológica, e não devem ser utilizada(s). 
CONTEÚDO DA 1ª EMENDA - 07/2020 
- Subseção 4.1.1 
Alteração do texto 
- Alínea G.1.2 do Anexo G 
Remoção da nota 
CONTEÚDO DA 2ª EMENDA - 03/2021 
- Seção 2 
Inclusão da norma ISO 16474-3 
- Anexo C (Alínea C.2.3a) 
Alteração do texto. 
CONTEÚDO DA 3ª EMENDA - 06/2021 
- Seção 2 
Inclusão da norma ISO 9227. 
- Anexo C (Alínea C.2.3 b) 
Inclusão da norma ISO 9227. 
-PÚBLICA-
N-2943 08 / 2022 
2 PÚBLICA 
CONTEÚDO DA 4ª EMENDA - 08/2022 
- Anexo A 
Inserção de Nota no item A.2.1. 
- Anexo E 
Alteração do título. 
-PÚBLICO- 
N-2943 06 / 2020 
PROPRIEDADE DA PETROBRAS 13 páginas e GT
Revestimentos Anticorrosivos 
Especificação 
Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do 
texto desta Norma. A Unidade da PETROBRAS usuária desta Norma é a 
responsável pela adoção e aplicação das suas seções, subseções e 
enumerações. 
CONTEC 
Comissão de Normalização 
Técnica 
Requisito Técnico: Prescrição estabelecida como a mais adequada e que 
deve ser utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma 
eventual resolução de não segui-la (“não-conformidade” com esta Norma) deve 
ter fundamentos técnico-gerenciais e deve ser aprovada e registrada pela 
Unidade da PETROBRAS usuária desta Norma. É caracterizada por verbos de 
caráter impositivo. 
SC - 14
Prática Recomendada: Prescrição que pode ser utilizada nas condições 
previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade de 
alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. A 
alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pela Unidade da 
PETROBRAS usuária desta Norma. É caracterizada por verbos de caráter 
não-impositivo. É indicada pela expressão: [Prática Recomendada]. 
Cópias dos registros das “não-conformidades” com esta Norma, que possam 
contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a 
CONTEC - Subcomissão Autora. 
Pintura e Revestimentos 
Anticorrosivos 
As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC - 
Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, a 
seção, subseção e enumeração a ser revisada, a proposta de redação e a 
justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas durante os 
trabalhos para alteração desta Norma. 
 “A presente Norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIRO 
S. A. - PETROBRAS, de aplicação interna na PETROBRAS e Subsidiárias, 
devendo ser usada pelos seus fornecedores de bens e serviços, 
conveniados ou similares conforme as condições estabelecidas em 
Licitação, Contrato, Convênio ou similar. 
A utilização desta Norma por outras empresas/entidades/órgãos 
governamentais e pessoas físicas é de responsabilidade exclusiva dos 
próprios usuários.” 
Apresentação 
As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho 
- GT (formados por Técnicos Colaboradores especialistas da Companhia e de suas Subsidiárias), são 
comentadas pelas Unidades da Companhia e por suas Subsidiárias, são aprovadas pelas 
Subcomissões Autoras - SC (formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as 
Unidades da Companhia e as Subsidiárias) e homologadas pelo Núcleo Executivo (formado pelos 
representantes das Unidades da Companhia e das Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS 
está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a 
cada 5 anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são 
elaboradas em conformidade com a Norma Técnica PETROBRAS N-1. Para informações completas 
sobre as Normas Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS. 
PÚBLICA 
http://nortec.petrobras.com.br/nortec/frame.asp?cod=N-0001
-PÚBLICO- 
N-2943 06 / 2020 
2 
1 Escopo 
1.1 Esta Norma fixa as características verificáveis em laboratório, exigíveis no recebimento dos 
revestimentos anticorrosivos utilizados na construção e manutenção das unidades da Petrobras. 
1.2 Esta Norma se aplica à especificações iniciadas a partir da data de sua edição. 
1.3 Esta Norma contém Requisitos Técnicos e Práticas Recomendadas. 
2 Referências Normativas 
Os documentos a seguir são citados no texto de tal forma que seus conteúdos, totais ou parciais, 
constituem requisitos para este documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as 
edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido 
documento (incluindo emedas). 
PETROBRAS N-13 - Requisitos Técnicos para Serviços de Pintura; 
PETROBRAS N-2680 - Tinta Epóxi, Sem Solventes, Tolerante a Superfícies Molhadas; 
ABNT NBR 8094 - Material Metálico Revestido e Não Revestido - Corrosão por Exposição 
à Névoa Salina; 
ABNT NBR 12103 - Tintas - Determinação do Descaimento; 
ABNT NBR 15442 - Pintura Industrial - Inspeção de Recebimento de Recipientes 
Fechados; 
ABNT NBR 15742 - Tintas e vernizes - Avaliação do tempo de vida útil da mistura; 
ABNT NBR 15877 - Pintura Industrial - Ensaio de Aderência por Tração; 
IMO Resolution MSC 215(82) - Performance Standard for Protective Coatings for 
Dedicated Seawater Ballast Tanks in all Types of Ships and Double-Side Skin Spaces of 
Bulk Carriers; 
ISO 2812-1 - Paints and Varnishes - Determination of resistance to liquids - Part 1: 
Immersion in liquids other than water; 
ISO 3233-1 - Paints and Varnishes - Determination of the Percentage Volume of Non-Volatile 
Matter - Part 1: Method Using a Coated Test Panel to Determine Non-Volatile Matter and to 
Determine Dry Film Density by the Archimedes Principle; 
ISO 4628-6 - Paints and Varnishes - Evaluation of degradation of coatings - Designation of 
quantity and size of defects, and of intensity of uniform changes in appearance - Part 6: 
Assessment of degree of chalking by tape method; 
ISO 6272-1 - Paints and Varnishes - Rapid-deformation (impact resistance) tests - Part 1: Falling-
weight test, large-area indenter 
ISO 8501-1 - Preparation of Steel Substrates Before Application of Paints and Related 
Products – Visual Assessment of Surface Cleanliness; 
ISO 9227 - Corrosion Tests in Artificial Atmospheres – Salt Spray Tests. 
ISO 12944-9 - Paints and Varnishes - Corrosion protection of steel structures by protective 
paint systems - Part 9: Protective paint systems and laboratory performance test methods 
for offshore and related structures; 
PÚBLICA 
http://nortec.petrobras.com.br/nortec/frame.asp?cod=N-0013
http://nortec.petrobras.com.br/nortec/frame.asp?cod=N-2680
https://www.abntcolecao.com.br/normavw.aspx?ID=5373
https://www.abntcolecao.com.br/normavw.aspx?ID=5835
https://www.abntcolecao.com.br/normavw.aspx?ID=111
https://www.abntcolecao.com.br/normavw.aspx?ID=337885
https://www.abntcolecao.com.br/normavw.aspx?ID=80224
http://ntbnet.engenharia.petrobras.com.br/normadt.aspx?ID=80224
http://www.imo.org/en/KnowledgeCentre/IndexofIMOResolutions/Maritime-Safety-Committee-(MSC)/Documents/MSC.215(82).pdf
https://www.abntcolecao.com.br/normavw.aspx?ID=382548
https://www.abntcolecao.com.br/normavw.aspx?ID=431785
https://www.abntcolecao.com.br/normavw.aspx?ID=88242
https://www.abntcolecao.com.br/normavw.aspx?ID=88032
https://www.abntcolecao.com.br/normavw.aspx?ID=22906
https://www.abntcolecao.com.br/normavw.aspx?ID=368433
https://www.abntcolecao.com.br/normavw.aspx?ID=385714
-PÚBLICO- 
N-2943 06 / 2020 
3
ISO 16474-3 - Paint and Varnishes – Methodsof Exposure to Laboratory Light Sources –
Part 3: Fluorescent UV Lamps;
ISO 17025 - General Requirements for the Competence of Testing and Calibration 
Laboratories; 
ASTM B 117 - Standard Practice for Operating Salt Spray (Fog) Apparatus; 
ASTM D 523 - Standard Test Method for Specular Gloss; 
ASTM D 562 - Standard Test Method for Consistency of Paints Measuring Krebs Unit (KU) 
Viscosity Using a Stormer-Type Viscometer; 
ASTM D 1141 - Standard Practice for the Preparation of Substitute Ocean Water; 
ASTM D 1308 - Standard Test Method for Effect of Household Chemicals on Clear and 
Pigmented Organic Finishes; 
ASTM D 1640/D 1640M - Standard Test Methods for Drying, Curing, or Film Formation of 
Organic Coatings; 
ASTM D 2485 - Standard Test Methods for Evaluating Coatings For High Temperature 
Service; 
ASTM D 4541 - Standard Test Method for Pull-Off Strength of Coatings Using Portable 
Adhesion Testers; 
ASTM D 4060 - Standard Test Method for Abrasion Resistance of Organic Coatings by the 
Taber Abraser; 
ASTM E 11 - Standard Specification for Woven Wire Test Sieve Cloth and Test Sieves;
ASTM G 8 - Standard Test Methods for Cathodic Disbonding of Pipeline Coatings; 
ASTM G 154 - Standard Practice for Operating Fluorescent Ultraviolet (UV) Lamp Apparatus 
for Exposure of Nonmetallic Materials; 
MIL-PRF 24667 - Performance Specification – Coating System, Non-Skid, for Roll, Spray,
or Self-Adhering Application. 
3 Condições Gerais 
3.1 Condições de aplicação e temperatura operação 
3.1.1 O fabricante deverá, em seu boletim técnico, informar as limitações de temperatura de operação 
de seu produto, explicitando quando o valor informado se refere à operação em condições de imersão 
ou emersão. Na omissão dessa informação, a temperatura mencionada, se houver, será considerada 
como sendo aplicável somente em condições emersas. 
NOTA Todo o revestimento aplicado sob isolamento térmico será considerado como operando em 
condições de imersão. É exceção o revestimento aplicado sob tintas para isolamento 
térmico e na solução de telas para proteção pessoal. 
3.1.2 Quando diferirem daqueles estabelecidos na Norma PETROBRAS N-13, os limites de 
temperatura ambiente, temperatura do substrato e umidade relativa do ar aceitáveis durante a aplicação 
das tintas devem ser informados no boletim técnico do produto. 
PÚBLICA 
https://www.abntcolecao.com.br/normavw.aspx?ID=382964
https://ewb.ihs.com/#/document/NWZPGGAAAAAAAAAA?qid=637595336808500846&sr=re-1-100&kbid=4%7C20027&docid=943855564#head828fa
https://ewb.ihs.com/#/document/MRFMKGAAAAAAAAAA?qid=637260003419651960&sr=re-1-10&kbid=4%7C20027%2C4%7C51580&docid=944162940
https://ewb.ihs.com/#/document/XSJDFGAAAAAAAAAA?qid=637595336316681664&sr=re-1-100&kbid=4%7C20027,4%7C51580&docid=943657165#heac91f22
https://ewb.ihs.com/#/document/UVOMGGAAAAAAAAAA?qid=637595341129802976&sr=re-1-100&kbid=4%7C20027,4%7C51580&docid=943792515#hcbcbc5b1
https://ewb.ihs.com/#/document/WNLSBFAAAAAAAAAA?qid=637595341548614858&sr=re-1-100&kbid=4%7C20027&docid=942159319#hff0aa85a
https://ewb.ihs.com/#/document/WNLSBFAAAAAAAAAA?qid=637260007866526652&sr=re-1-10&kbid=4%7C20027&docid=942159319
https://ewb.ihs.com/#/document/FWPCRGAAAAAAAAAA?qid=637595342280528048&sr=re-1-100&kbid=4%7C20027,4%7C51580&docid=944669600#h017abb4b
https://ewb.ihs.com/#/document/ERDHGGAAAAAAAAAA?qid=637595342710871084&sr=re-1-100&kbid=4%7C20027,4%7C51580&docid=943746471#haaca3294
https://ewb.ihs.com/#/document/HORWEGAAAAAAAAAA?qid=637595349493119308&sr=re-1-100&kbid=4%7C20027&docid=943469565#h8afa85ae
https://ewb.ihs.com/#/document/HORWEGAAAAAAAAAA?qid=637260005587318730&sr=re-1-10&kbid=4%7C20027&docid=943469565
https://ewb.ihs.com/#/document/HORWEGAAAAAAAAAA?qid=637260005587318730&sr=re-1-10&kbid=4%7C20027&docid=943469565
https://ewb.ihs.com/#/document/UUPECGAAAAAAAAAA?qid=637595351268036800&sr=re-1-100&kbid=4%7C20027,4%7C51580&docid=943287366#ha2ead53b
https://ewb.ihs.com/#/document/BGADJGAAAAAAAAAA?qid=637595351308630858&sr=re-1-100&kbid=4%7C20027,4%7C51580&docid=944100505#h96d9cb07
https://ewb.ihs.com/#/document/FOQVMGAAAAAAAAAA?qid=637595351749654962&sr=re-1-100&kbid=4%7C20027&docid=944216231#h3cdb5e65
https://ewb.ihs.com/#/document/OYXCIGAAAAAAAAAA?qid=637595353928632862&sr=re-1-100&kbid=4%7C20027&docid=944004335#h3fe93291
https://ewb.ihs.com/#/document/PQXBSFAAAAAAAAAA?qid=637595355486198616&sr=re-1-100&kbid=4%7C20027&docid=943273800#hfd7a1ec9
http://everyspec.com/MIL-PRF/MIL-PRF-010000-29999/MIL-PRF-24667C_8296/
https://www.abntcolecao.com.br/normavw.aspx?ID=459362
-PÚBLICO-
N-2943 06 / 2020 
4 
3.2 Marcação 
Os recipientes devem trazer no rótulo ou em seu corpo, no mínimo, as seguintes informações: 
a) norma PETROBRAS N-2943;
b) identificação do tipo de tinta, ou material;
c) identificação dos componentes (se aplicável);
d) diluente a utilizar (se aplicável);
e) quantidade contida no recipiente, em litros (se aplicável) e em kg;
f) nome e endereço do fabricante;
g) número ou sinal identificador do lote de fabricação;
h) data da validade de utilização do produto;
i) proporção de mistura em massa e volume (se aplicável).
3.3 Tintas Líquidas 
3.3.1 Aparência dos Componentes 
Os componentes devem se apresentar homogêneos, sem pele e espessamento, em lata 
recentemente aberta. Caso apresentem alguma sedimentação, esta deve ser facilmente 
homogeneizável (manualmente). 
3.3.2 Embalagem 
3.3.2.1 O formato das latas deve ser cilíndrico circular reto. 
3.3.2.2 Na vedação das embalagens não deve ser utilizado material passível de causar degradação 
ou contaminação da tinta. 
3.3.3 Estado e Enchimento dos Recipientes 
3.3.3.1 Os recipientes, com os componentes das tintas, devem se apresentar em bom estado de 
conservação, devidamente rotulados ou marcados na superfície lateral, conforme as exigências desta 
Norma e da ABNT NBR 15442. 
3.3.3.2 Os recipientes devem conter, no mínimo, a quantidade citada na respectiva indicação. 
3.3.4 Estabilidade em Armazenagem 
3.3.4.1 Os componentes devem apresentar estabilidade à armazenagem em recipiente fechado à 
temperatura inferior a 40 ºC, que garanta a sua utilização por, no mínimo, 
6 meses após a data de sua fabricação. 
3.3.4.2 É permitida a revalidação deste prazo de utilização por 2 períodos adicionais de 3 meses, 
mediante repetição e aprovação prévia dos ensaios executados por ocasião do fornecimento, 
conforme a norma PETROBRAS N-13. 
3.3.5 Diluição 
Quando necessário, para facilitar sua aplicação, as tintas podem ser diluídas conforme instruções do 
fabricante.
PÚBLICA 
-PÚBLICO-
N-2943 06 / 2020 
5 
4 Condições Específicas 
4.1 Requisitos para Realização dos Ensaios de Laboratório 
4.1.1 Os materiais ou sistemas especificados nos anexos desta norma devem ser qualificados em 
atendimento aos critérios de desempenho estabelecidos. Os ensaios especificados devem ser 
realizados em laboratórios acreditados conforme a norma ISO/IEC 17025. Deve ser apresentado 
certificado de produto emitido por entidade de terceira parte, reconhecida pelo INMETRO (Brasil) ou 
por entidade signatária "acreditada e/ou reconhecida" ou de “notória competência" no país de 
localização. 
4.1.2 Os ensaios a serem executados são descritos nos respectivos anexos desta norma. 
4.1.3 Para a realização dos ensaios, devem ser observadas as seguintes condições: 
4.1.3.1 A aplicação das tintas nos painéis de ensaio deve ser feita respeitando-se o tempo de 
indução, se aplicável, e o pot life recomendado pelos seus fabricantes. 
4.1.3.2 Caso não exista orientação contrária, para os ensaios desta norma os produtos, ou sistemas, 
devem ser aplicados diretamente sobre chapas de aço-carbono AISI-1020. A preparação da 
superfície deve ser feita por meio de jateamento abrasivo ao metal quase branco (mínimo), grau 
Sa 2 1/2 da ISO 8501-1. O perfil de ancoragem deve ser de 50 m a 100 m, do tipo angular. As 
dimensões da chapa devem ser de 150 mm x 100 mm, e espessura entre 4 mm e 6,5 mm. 
4.1.3.3 Os ensaios devem ser realizadosem, no máximo, 7 dias após a aplicação dos materiais 
sobre os painéis, podendo ser menos tempo conforme orientação do fabricante. Durante este 
período, os painéis devem ser mantidos à temperatura de 25 ºC  2 ºC e umidade relativa de 
60 %  5 %. 
NOTA O tempo de cura observado entre o término da aplicação dos materiais sobre os painéis e 
o início dos ensaios será o considerado como tempo necessário para os equipamentos
retornarem à operação, sendo de especial importância no caso de revestimento interno de 
tanques e equipamentos, bem como revestimento externo de equipamentos, com ou sem 
isolamento térmico. 
4.1.3.4 Recomenda-se que os painéis sejam pintados por meio de pistola, e mantidos na posição 
vertical. [Prática Recomendada] 
4.1.3.5 Para os ensaios de resistência à névoa salina conforme a norma ABNT NBR 8094, deve ser 
feito um único entalhe no centro do corpo-de-prova, paralelo à sua maior dimensão e a uma distância 
de 30 mm das bordas superior e inferior. 
4.1.3.6 As bordas dos painéis de ensaio devem ser protegidas adequadamente, a fim de evitar o 
aparecimento prematuro de processo corrosivo nestes locais. 
4.1.3.7 Quando solicitada a execução de teste de aderência (Pull-off Test) conforme a norma ABNT 
NBR 15877 ou ASTM D 4541, os equipamentos permitidos são os do tipo pneumático ou hidráulico 
automático. 
PÚBLICA 
-PÚBLICO-
N-2943 06 / 2020 
6 
Anexo A – Requisitos para qualificação de Esquemas de Pintura DTM (Direct to Metal) 
A.1 Requisitos Gerais 
A.1.1 Os esquemas de pintura DTM devem ser compostos por, no máximo, duas demãos. 
NOTA Conforme o material, demãos de elevada espessura são obtidas por meio da técnica de 
aplicação wet-on-wet (molhada sobre molhada), na qual uma única demão é aplicada em 
vários passes cruzados. 
A.1.2 Os requisitos para o ensaio de aderência, bem como o método a ser utilizado, estão descritos 
na Tabela A.1. 
Tabela A.1 – Requisitos para o Ensaio de Aderência do Esquema 
Ensaios 
Requisitos mínimos e 
Tipos de Falhas 
Normas a utilizar 
Aderência à Tração (Pull-Off Test) Inicial, 
MPa Ver notas 1 e 2 
ABNT NBR 15877, 
ou ASTM D 4541 
NOTA 1 No caso das tintas ricas em Zinco, o critério mínimo de aceitação é de 5,0 MPa 
para falhas do tipo B e 8,0 MPa para as demais falhas, exceto do tipo A/B. Não são aceitas 
falhas do tipo A/B para as tintas ricas em Zinco. 
NOTA 2 O ensaio de aderência por tração deve ser realizado conforme a ABNT NBR 
15877 usando equipamento pneumático ou hidráulico automático, conforme figuras do 
Anexo A, ou ASTM D4541, utilizando equipamento pneumático Tipo IV - Método de Teste D 
ou Equipamento Hidráulico Automático Tipo V - Método de Teste E. 
Valores e tipos de falhas aceitáveis no ensaio de aderência à tração: 
a) 10,0 MPa < Falhas B, –/Y, Y ou Y/Z < 20,0 MPa;
b) > 20,0 MPa - para qualquer tipo de falha.
PÚBLICA 
-PÚBLICO-
N-2943 06 / 2020 
7 
A.2 Requisitos para a Tinta de Fundo 
A.2.1 A tinta de fundo deve atender aos requisitos estabelecidos na norma ISO 12944-9 para a 
condição CX e Im4, além dos requisitos adicionais descritos na Tabela A.2. 
NOTA Para tintas aplicáveis com 1 mm de espessura seca por demão deve ser anexado o relatório 
do ensaio de descaimento conforme a ABNT NBR 12103, e os corpos de prova submetidos ao “ageing 
test “ prescrito na ISO 12944-9 devem ser preparados nas mesmas condições de espessura seca final, 
e demão única. 
Tabela A.2 - Características da Película Seca 
Ensaios 
Requisitos mínimos 
Normas a utilizar 
Mín. Máx. 
Resistência à abrasão, mg / 1 000 ciclos Ver nota 5 100 ASTM D 4060 (ver Nota 1) 
Aderência à Tração (Pull-Off Test) inicial 
ao substrato, MPa Ver nota 3 - ABNT NBR 15877, 
ou ASTM D 4541 Aderência à Tração (Pull-Off Test) ao 
final do ensaio cíclico, MPa Ver nota 4 - 
NOTA 1 O ensaio de resistência à abrasão deve ser efetuado utilizando rebolo do tipo 
CS-17, com carga de 1 kg. 
NOTA 2 No caso das tintas ricas em Zinco, o critério mínimo de aceitação é de 5,0 MPa para 
falhas do tipo B e 8,0 MPa para as demais falhas, exceto do tipo A/B. Não são 
aceitas falhas do tipo A/B para as tintas ricas em Zinco. 
NOTA 3 O ensaio de aderência por tração(“pull off”) deve ser realizado conforme a ABNT 
NBR 15877 usando equipamento pneumático ou hidráulico automático, conforme figuras do 
Anexo A, ou ASTM D4541, utilizando equipamento pneumático Tipo IV - Método de Teste D 
ou Equipamento Hidráulico Automático Tipo V - Método de Teste E. 
Valores e tipos de falhas aceitáveis no ensaio de aderência à tração: 
a) 10,0 MPa < Falhas B, –/Y, Y ou Y/Z < 20,0 MPa;
b) > 20,0 MPa - para qualquer tipo de falha.
NOTA 4 O ensaio de aderência por tração(“pull off”) deve ser realizado conforme a ABNT 
NBR 15877 usando equipamento pneumático ou hidráulico automático, conforme figuras do 
Anexo A, ou ASTM D4541, utilizando equipamento pneumático Tipo IV - Método de Teste D 
ou Equipamento Hidráulico Automático Tipo V - Método de Teste E. 
Valores e tipos de falhas aceitáveis no ensaio de aderência à tração: 
a) 5,0 MPa < Falhas B, –/Y, Y ou Y/Z < 20,0 MPa;
b) > 20,0 MPa - para qualquer tipo de falha.
NOTA 5 O ensaio de abrasão não se aplica para tintas ricas em zinco.
A.3 Requisitos para a Tinta de Acabamento 
A.3.1 Quando aplicável, a tinta de acabamento do esquema de pintura deve atender aos requisitos 
estabelecidos no Anexo B. 
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8 
Anexo B – Requisitos para qualificação de Tintas de Acabamento para Corrosão 
Atmosférica 
B.1 Requisitos Gerais 
B.1.1 As Tintas de Acabamento para Corrosão Atmosférica têm como objetivo proteger o restante do 
sistema de pintura da radiação UV e conferir cor. 
B.1.2 Como tinta de acabamento estão incluídas, mas não se limitando, as tintas poliaspárticas, 
polisiloxanos, fluorpoliméricas e poliuretanos. 
B.2 Requisitos para a Película Seca 
B.2.1 Para a realização do ensaio de aderência, os corpos de prova devem ser preparados 
aplicando-se a tinta de acabamento sobre uma demão de tinta especificada na PETROBRAS N-2680, 
com 150 µm de espessura como tinta de fundo, ou sobre uma demão da tinta especificada no Anexo 
A. 
B.2.2 A tinta de acabamento deve atender aos ensaios descritos na Tabela B.1. 
Tabela B.1 - Características da Película Seca 
Ensaios Requisitos mínimos Normas a utilizar 
Aderência à Tração (Pull-Off Test) Inicial, 
MPa 
8,0 (permitida falha 
B/C, -/Y, Y ou Y/Z) 
20,0 (permitida 
qualquer tipo de falha)
ABNT NBR 15877, 
ou ASTM D 4541 
Brilho inicial a 60º, UB (ver Nota 2) ASTM D 523 
Resistência à radiação UV-A e condensação 
de umidade, h 1440 
ASTM G 154 
(ver Nota 1) 
NOTA 1 Neste ensaio o ciclo a ser utilizado é o de 8 h sob radiação UV-A e 4 h sob 
condensação de umidade. Decorrido o tempo de exposição, a película não deve 
apresentar gizamento acima do grau 2 da norma ISO 4628-6, e a redução de 
brilho não deve ser superior a 10% do valor inicial. 
NOTA 2 Para as tintas de acabamento à base de resinas poliaspárticas, o requisito mínimo 
são 60 UB. Para as demais, o requisito mínimo são 85 UB.
PÚBLICA 
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N-2943 06 / 2020
9 
Anexo C – Sistemas de Revestimentos para Áreas Críticas 
C.1 Requisitos Gerais 
C.1.1 São consideradas áreas críticas flanges, válvulas, suportes, porcas, parafusos, áreas de 
estagnação de eletrólito, drenos, vents e frestas. 
C.1.2 Os revestimentos para áreas críticas devem, obrigatoriamente, apresentar as seguintes 
propriedades: 
a) Efetiva barreira contra a ação dos meios corrosivos em que serão aplicados;
b) Temperatura de trabalho adequada à condição de operação;
c) Apresentar estabilidade dimensional, sem apresentar trincas na região de aplicação;
d) Ser isento de solventes orgânicos e compatível com a pintura existente;
e) Fácil remoção, não interferindo nos processos de montagem e desmontagem das estruturas
e equipamentos.
C.1.3 Para aplicação desta norma são considerados os seguintes materiais: 
a) Fitas compostas por, ou impregnadas com materiaisgraxosos ou cerosos, tais como
petrolatos, ceras e ceras micro cristalinas;
b) Fitas à base de materiais viscoelásticos;
c) Fitas elastoméricas, contendo inibidores de corrosão ou não;
d) Elastômeros aplicados à frio e à quente, termoplásticos ou não, aditivados com inibidores
de corrosão ou não;
e) Silicones e seus derivados;
f) Massas poliméricas.
C.2 Requisitos para o Sistema de Revestimento 
C.2.1 Para o ensaio mencionado no item C.2.3, os corpos de prova devem ser preparados em chapas 
de aço carbono AISI-1020, com dimensões de 100 mm x 150 mm x 4 mm de espessura, e grau C de 
intemperismo conforme a norma ISO 8501-1. A preparação da superfície deve ser feita por meio de 
ferramentas mecânicas até atingir o grau C St 3 da norma ISO 8501-1. Os painéis devem ser lavados 
com água doce e limpa, utilizando escova de nylon, antes e após o tratamento. 
NOTA Os corpos de prova para avaliação de sistemas de revestimento para áreas críticas devem 
ser ensaiados sem entalhe. 
C.2.2 O revestimento, ou sistema de revestimento, deve ser aplicado diretamente sobre as chapas de 
aço mencionadas em C.2.1, conforme instruções de seu fabricante. 
C.2.3 Os corpos de prova devem ser submetidos à ensaio cíclico composto por 25 ciclos de: 
a) 24 horas de ensaio de resistência à radiação UV e umidade, conforme a norma
ASTM G 154 (ciclo 1 da Tabela X.2.1) ou norma ISO 16474-3 (ciclo 1 da tabela 4);
b) 144 horas de exposição à névoa salina, conforme a norma ABNT NBR 8094 ou norma
ISO 9227.
C.2.4 Ao término dos 25 ciclos (25 semanas), os corpos de prova devem ser avaliados visualmente 
quanto à ocorrência de craqueamento, empolamento e corrosão que atinjam o substrato metálico. Será 
considerado reprovado o material, ou sistema, que apresentar qualquer uma dessas falhas 
mencionadas, em qualquer quantidade ou intensidade, em um ou mais corpos de prova. 
Espectrogramas e laudos relativos às análises de Espectroscopia na Região do infravermelho de cada 
componente do sistema de revestimento devem ser anexados ao relatório de ensaio. 
PÚBLICA 
-PÚBLICO-
N-2943 06 / 2020 
10 
Anexo D- Requisitos para Qualificação de Revestimentos para Superfícies que 
Apresentam Condensação Permanente 
D.1 A tinta deve atender aos requisitos dos ensaios descritos na Tabela D.1. 
D.1.1 Para os ensaios de descolamento catódico, aderência inicial do revestimento e imersão (água 
destilada e água do mar sintética), a aplicação do revestimento deve ser feita em laboratório com 
temperatura ambiente de 25 ºC ± 2 ºC e umidade relativa de 70 % ± 10%. 
D.1.2 Deve-se garantir que, durante a aplicação e nos 14 dias seguintes, os corpos de prova sejam 
mantidos em temperatura de 10 ºC ± 3 ºC, com condensação de umidade do ar permanente na 
superfície. 
NOTA Essa condição pode ser alcançada, dispondo os painéis de ensaio sobre uma serpentina 
dentro da qual circule líquido refrigerado. 
D.1.3 Os requisitos do revestimento pronto para aplicação devem atender aos critérios estabelecidos 
na Tabela D.1. 
Tabela D.1 - Características da Película Seca 
Ensaios 
Espessura película 
seca (µm) 
Requisitos 
Normas a utilizar
Mín. Máx. 
Ensaio cíclico de corrosão 300-450 (ver Nota 1) ISO 12944-9 
Descolamento catódico, mm (Ver Nota 3) 300-450 - 10 ASTM G8 
Aderência à Tração (Pull-Off Test) inicial 
do revestimento, MPa 300-450 (ver Nota 2) 
ABNT NBR 15877
ou ASTM D4541
Aderência à Tração (Pull-Off Test) final do 
revestimento (após ensaio cíclico de 
corrosão), MPa 
300-450 (ver Nota 2) ABNT NBR 15877ou ASTM D4541 
Imersão em água destilada a 40 °C 300-450 2 000 - ISO 2812-1 
Imersão em água do mar sintética a 40 °C 300-450 2 000 - ASTM D1141 
NOTA 1 Deve ser realizado o ensaio cíclico descrito na ISO 12944-9 para a condição CX, com 
avanço máximo de corrosão permitido de 10 mm. Como alternativa, deve ser realizado o ensaio da 
IMO Resolution MSC.215 (82):2006. 
NOTA 2 O ensaio deve ser realizado com um corte circular no revestimento ao redor do carretel 
(dolly) até atingir o substrato. 
- Os critérios de aceitação são os seguintes: 
a) Aderência Inicial: 8 MPa < Falha B, Falha B/C, –/Y, Y ou Y/Z < 10,0 MPa;
 ≥ 10 MPa – Aceitável qualquer tipo de falha; 
b) Aderência Final (Após 25 ciclos do ensaio): ≥ 7 MPa – Aceitável qualquer tipo de falha.
NOTA 3 No ensaio de descolamento catódico, a ser realizado conforme a ASTM G8 (Método B), os 
painéis de ensaio devem ser submetidos a uma faixa de potencial eletroquímico entre -1,45 V e -
1,55 V, medidos em relação a um eletrodo de referência de Cu/CuSO4, utilizando um sistema de 
corrente impressa ou um anodo de sacrifício galvânico de magnésio. O eletrodo de referência de 
calomelano saturado pode ser usado tendo o seu valor de potencial convertido para Cu/CuSO4, 
pela adição de – 0,072 V. O painel de ensaio e o anodo de sacrifício devem estar imersos em um 
eletrólito com temperatura na faixa de 21 ºC a 25 ºC e com a seguinte composição química: 1 % de 
cloreto de sódio + 1 % de sulfato de sódio + 1 % de carbonato de sódio. 
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11 
Anexo E - Requisitos para Revestimentos para Altas Temperaturas (Acima de 200ºC) 
E.1 Requisitos para a Película Seca 
E.1.1 A tinta deve atender aos ensaios descritos na Tabela E.1. 
Tabela E.1 - Características da Película Seca 
Ensaios Requisitos Normas a utilizar 
Aquecimento à 538 °C , seguido de 
resfriamento à 23 °C Isento de Falhas 
ASTM D2485 
(Método A) 
Aderência à Tração (Pull-off Test), MPa 2,0 (Não aceitável falha do tipo A/B) 
ABNT NBR 15877 
ou ASTM D 4541 
PÚBLICA 
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12 
Anexo F - Requisitos para Tintas Antiderrapantes 
F.1 Condições Gerais 
F.1.1 Quando utilizadas como revestimento de demão única, ou seja, aplicado diretamente sobre o 
aço, as tintas antiderrapantes devem atender também aos requisitos estabelecidos no Anexo A dessa 
norma. 
F.1.2 As propriedades antiderrapantes devem ser obtidas mediante a dispersão de grãos de quartzo, 
ou outros materiais inertes, que possuam granulometria entre 2 mm e 4 mm (peneiras 10 e 5, 
respectivamente), conforme a norma ASTM E 11. 
F.1.3 Os corpos de prova, preparados de acordo com o item 4.1.2.2, devem ter a tinta antiderrapante 
aplicada com espessura máxima de 2 mm de película seca. 
NOTA Para a realização dos ensaios não deve ser feita a texturização da superfície do 
revestimento. 
F.2 Requisitos para a Película Seca 
F.2.1 A tinta de antiderrapante deve atender aos ensaios descritos na Tabela F.1. 
Tabela F.1 - Características da Película Seca 
Ensaios 
Requisitos
Normas a utilizar 
Min. Máx.
Resistência a Névoa Salina, h 4 000 - ASTM B117 
Resistência à Imersão em NaOH a 30 % 
a 25 ºC, h 1 000 - ASTM D1308 
Coeficiente de fricção (Superfície 
Molhada) 0,75 - MIL-PRF-24667C 
Resistência à imersão em Xileno, h 2 000 - ASTM D1308 
Resistência ao Impacto, J 3,0 - ISO 6272-1
F.2.2 Ao término dos ensaios de imersão e de resistência à névoa salina não devem ser observadas 
falhas de qualquer natureza nos corpos de prova, tais como empolamento, fendimento ou corrosão. 
PÚBLICA 
-PÚBLICO-
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13 
Anexo G – Requisitos para Revestimento Poliaspártico 
G.1 Condições Gerais 
G.1.1 Revestimento aplicado em demão única, “low VOC”, semibrilhante de base poliuretano 
poliaspártico. Deve ser aplicado por pistola sem ar ou por trincha, com espessura mínima de película 
seca entre 200 µm e 300 µm. 
G.1.2 As características e propriedades do revestimento são apresentadas na Tabela G.1. 
Tabela G.1 - Características do Revestimento Poliaspártico 
Ensaios Requisitos Normas a Utilizar 
Sólidos por volume, % 70,0 mínimo ISO 3233-1 
Consistência, UK 130 máximo ASTM D-562 
Descaimento, µm 240 ABNT NBR 12103 
Aderência à Tração (Pull-Off-Test), 
MPa 
8 mínimo. 
Não permitida falha do 
Tipo A/B 
ABNT NBR 15877 
Anexo A.2 ou ASTM D4541 - 
Método “D” Equipamento Tipo IV 
ou conforme N-13 com o 
dispositivo de acionamento 
hidráulico de alinhamentoautomático. 
Avanço da Corrosão pela Incisão 
após 10 Ciclos do Ensaio de 
Envelhecimento, mm 
10 máximo ISO 12944- 9 
Resistência à radiação UVA e 
Condensação de Umidade, h 1440 
ASTM G 154 
(ver nota 2 da ASTM G 154) 
Tempo de vida útil da mistura (Pot-
life), h 1 h mínimo ABNT NBR 15742 
Brilho a 60º, UB 60 mínimo ASTM D 523 
Tempo de secagem ao toque (Set-
To-Touch Time), minutos 60 máximo ASTM D1640/D1640M (item 7.2) 
Tempo de secagem livre de 
pegajosidade (Tack-Free Time), h 3 máximo ASTM D1640/D1640M (item 7.4) 
PÚBLICA 
-PÚBLICA- 
N-2943 06 / 2020 
 
PÚBLICA 
GRUPO DE TRABALHO - GT-14-53 
Segue link para consultar os membros do GT: 
Subcomissão da Contec (petrobras.com.br) 
https://nam10.safelinks.protection.outlook.com/?url=http%3A%2F%2Fnortec.petrobras.com.br%2Fnortec%2Fnovosite%2Fsubcomsel.aspx%3Fcod%3D14%26strgtid%3D3175%26strgt%3D53&data=05%7C01%7Cchrispazine.MONTREAL%40petrobras.com.br%7C863c891af5e0481df14808da7f7b516b%7C5b6f62419a574be48e501dfa72e79a57%7C0%7C0%7C637962464863481873%7CUnknown%7CTWFpbGZsb3d8eyJWIjoiMC4wLjAwMDAiLCJQIjoiV2luMzIiLCJBTiI6Ik1haWwiLCJXVCI6Mn0%3D%7C3000%7C%7C%7C&sdata=seHR83UlxgTwFErJyaKVLaQCg5vVNZ8l1nkHkuyCad4%3D&reserved=0
-PÚBLICO- 
N-2943 07 / 2022 
7 
A.2 Requisitos para a Tinta de Fundo 
A.2.1 A tinta de fundo deve atender aos requisitos estabelecidos na norma ISO 12944-9 para a 
condição CX e Im4, além dos requisitos adicionais descritos na Tabela A.2. 
Tabela A.2 - Características da Película Seca 
Ensaios 
Requisitos mínimos 
Normas a utilizar 
Mín. Máx. 
Resistência à abrasão, mg / 1 000 ciclos Ver nota 5 100 
ASTM D 4060 
(ver Nota 1) 
Aderência à Tração (Pull-Off Test) inicial 
ao substrato, MPa Ver nota 3 - 
ABNT NBR 15877, 
ou ASTM D 4541 Aderência à Tração (Pull-Off Test) ao final 
do ensaio cíclico, MPa Ver nota 4 - 
NOTA 1 O ensaio de resistência à abrasão deve ser efetuado utilizando rebolo do tipo CS-
17, com carga de 1 kg. 
NOTA 2 No caso das tintas ricas em Zinco, o critério mínimo de aceitação é de 5,0 MPa para 
falhas do tipo B e 8,0 MPa para as demais falhas, exceto do tipo A/B. Não são 
aceitas falhas do tipo A/B para as tintas ricas em Zinco. 
NOTA 3 O ensaio de aderência por tração(“pull off”) deve ser realizado conforme a ABNT 
NBR 15877 usando equipamento pneumático ou hidráulico automático, conforme figuras do 
Anexo A, ou ASTM D4541, utilizando equipamento pneumático Tipo IV - Método de Teste D 
ou Equipamento Hidráulico Automático Tipo V - Método de Teste E. 
Valores e tipos de falhas aceitáveis no ensaio de aderência à tração: 
a) 10,0 MPa < Falhas B, –/Y, Y ou Y/Z < 20,0 MPa;
b) > 20,0 MPa - para qualquer tipo de falha.
NOTA 4 O ensaio de aderência por tração(“pull off”) deve ser realizado conforme a ABNT 
NBR 15877 usando equipamento pneumático ou hidráulico automático, conforme figuras do 
Anexo A, ou ASTM D4541, utilizando equipamento pneumático Tipo IV - Método de Teste D 
ou Equipamento Hidráulico Automático Tipo V - Método de Teste E. 
Valores e tipos de falhas aceitáveis no ensaio de aderência à tração: 
a) 5,0 MPa < Falhas B, –/Y, Y ou Y/Z < 20,0 MPa;
b) > 20,0 MPa - para qualquer tipo de falha.
NOTA 5 O ensaio de abrasão não se aplica para tintas ricas em zinco. 
A.3 Requisitos para a Tinta de Acabamento 
A.3.1 Quando aplicável, a tinta de acabamento do esquema de pintura deve atender aos requisitos 
estabelecidos no Anexo B. 
PÚBLICA 
-PÚBLICO- 
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11 
Anexo E - Requisitos para Revestimentos para Altas Temperaturas e Sob Isolamento 
E.1 Requisitos para a Película Seca 
E.1.1 A tinta deve atender aos ensaios descritos na Tabela E.1. 
Tabela E.1 - Características da Película Seca 
Ensaios Requisitos Normas a utilizar 
Aquecimento à 538 °C, seguido de 
resfriamento à 23 °C Isento de Falhas 
ASTM D2485 
(Método A) 
Aderência à Tração (Pull-off Test), MPa 
2,0 (Não aceitável falha do 
tipo A/B) 
ABNT NBR 15877 
ou ASTM D 4541 
PÚBLICA 
-PÚBLICO- 
N-2943 06 / 2020 
2 
1 Escopo 
1.1 Esta Norma fixa as características verificáveis em laboratório, exigíveis no recebimento dos 
revestimentos anticorrosivos utilizados na construção e manutenção das unidades da Petrobras. 
1.2 Esta Norma se aplica à especificações iniciadas a partir da data de sua edição. 
1.3 Esta Norma contém Requisitos Técnicos e Práticas Recomendadas. 
2 Referências Normativas 
Os documentos a seguir são citados no texto de tal forma que seus conteúdos, totais ou parciais, 
constituem requisitos para este documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as 
edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido 
documento (incluindo emedas). 
PETROBRAS N-13 - Requisitos Técnicos para Serviços de Pintura; 
PETROBRAS N-2680 - Tinta Epóxi, Sem Solventes, Tolerante a Superfícies Molhadas; 
ABNT NBR 8094 - Material Metálico Revestido e Não Revestido - Corrosão por Exposição 
à Névoa Salina; 
ABNT NBR 12103 - Tintas - Determinação do Descaimento; 
ABNT NBR 15442 - Pintura Industrial - Inspeção de Recebimento de Recipientes 
Fechados; 
ABNT NBR 15742 - Tintas e vernizes - Avaliação do tempo de vida útil da mistura; 
ABNT NBR 15877 - Pintura Industrial - Ensaio de Aderência por Tração; 
IMO Resolution MSC 215(82) - Performance Standard for Protective Coatings for 
Dedicated Seawater Ballast Tanks in all Types of Ships and Double-Side Skin Spaces of 
Bulk Carriers; 
ISO 2812-1 - Paints and Varnishes - Determination of resistance to liquids - Part 1: 
Immersion in liquids other than water; 
ISO 3233-1 - Paints and Varnishes - Determination of the Percentage Volume of Non-Volatile 
Matter - Part 1: Method Using a Coated Test Panel to Determine Non-Volatile Matter and to 
Determine Dry Film Density by the Archimedes Principle; 
ISO 4628-6 - Paints and Varnishes - Evaluation of degradation of coatings - Designation of 
quantity and size of defects, and of intensity of uniform changes in appearance - Part 6: 
Assessment of degree of chalking by tape method; 
ISO 6272-1 - Paints and Varnishes - Rapid-deformation (impact resistance) tests - Part 1: Falling-
weight test, large-area indenter 
ISO 8501-1 - Preparation of Steel Substrates Before Application of Paints and Related 
Products – Visual Assessment of Surface Cleanliness; 
ISO 12944-9 - Paints and Varnishes - Corrosion protection of steel structures by protective 
paint systems - Part 9: Protective paint systems and laboratory performance test methods 
for offshore and related structures; 
PÚBLICA 
http://nortec.petrobras.com.br/nortec/frame.asp?cod=N-0013
http://nortec.petrobras.com.br/nortec/frame.asp?cod=N-2680
https://www.abntcolecao.com.br/normavw.aspx?ID=5373
https://www.abntcolecao.com.br/normavw.aspx?ID=5835
https://www.abntcolecao.com.br/normavw.aspx?ID=111
https://www.abntcolecao.com.br/normavw.aspx?ID=337885
https://www.abntcolecao.com.br/normavw.aspx?ID=80224
http://ntbnet.engenharia.petrobras.com.br/normadt.aspx?ID=80224
http://www.imo.org/en/KnowledgeCentre/IndexofIMOResolutions/Maritime-Safety-Committee-(MSC)/Documents/MSC.215(82).pdf
https://www.abntcolecao.com.br/normavw.aspx?ID=382548
https://www.abntcolecao.com.br/normavw.aspx?ID=431785
https://www.abntcolecao.com.br/normavw.aspx?ID=88242
https://www.abntcolecao.com.br/normavw.aspx?ID=88032
https://www.abntcolecao.com.br/normavw.aspx?ID=22906
https://www.abntcolecao.com.br/normavw.aspx?ID=385714
-PÚBLICO- 
N-2943 06 / 2020 
9 
Anexo C – Sistemas de Revestimentos para Áreas Críticas 
C.1 Requisitos Gerais 
C.1.1 São consideradas áreas críticas flanges, válvulas, suportes, porcas, parafusos, áreas de 
estagnação de eletrólito, drenos, vents e frestas. 
C.1.2 Os revestimentos para áreas críticas devem, obrigatoriamente, apresentar as seguintes 
propriedades: 
a) Efetiva barreira contra a ação dos meios corrosivos em que serão aplicados;
b) Temperatura de trabalho adequada à condição de operação;
c) Apresentar estabilidade dimensional, sem apresentartrincas na região de aplicação;
d) Ser isento de solventes orgânicos e compatível com a pintura existente;
e) Fácil remoção, não interferindo nos processos de montagem e desmontagem das
estruturas e equipamentos.
C.1.3 Para aplicação desta norma são considerados os seguintes materiais: 
a) Fitas compostas por, ou impregnadas com materiais graxosos ou cerosos, tais como
petrolatos, ceras e ceras micro cristalinas;
b) Fitas à base de materiais viscoelásticos;
c) Fitas elastoméricas, contendo inibidores de corrosão ou não;
d) Elastômeros aplicados à frio e à quente, termoplásticos ou não, aditivados com inibidores
de corrosão ou não;
e) Silicones e seus derivados;
f) Massas poliméricas.
C.2 Requisitos para o Sistema de Revestimento 
C.2.1 Para o ensaio mencionado no item C.2.3, os corpos de prova devem ser preparados em 
chapas de aço carbono AISI-1020, com dimensões de 100 mm x 150 mm x 4 mm de espessura, e 
grau C de intemperismo conforme a norma ISO 8501-1. A preparação da superfície deve ser feita por 
meio de ferramentas mecânicas até atingir o grau C St 3 da norma ISO 8501-1. Os painéis devem ser 
lavados com água doce e limpa, utilizando escova de nylon, antes e após o tratamento. 
NOTA Os corpos de prova para avaliação de sistemas de revestimento para áreas críticas devem 
ser ensaiados sem entalhe. 
C.2.2 O revestimento, ou sistema de revestimento, deve ser aplicado diretamente sobre as chapas 
de aço mencionadas em C.2.1, conforme instruções de seu fabricante. 
C.2.3 Os corpos de prova devem ser submetidos à ensaio cíclico composto por 25 ciclos de: 
a) 24 horas de ensaio de resistência à radiação UV e umidade, conforme a norma
ASTM G 154 (ciclo 1 da Tabela X.2.1) ou norma ISO 16474-3 (ciclo 1 da tabela 4);
b) 144 horas de exposição à névoa salina, conforme a norma ABNT NBR 8094.
C.2.4 Ao término dos 25 ciclos (25 semanas), os corpos de prova devem ser avaliados visualmente 
quanto à ocorrência de craqueamento, empolamento e corrosão que atinjam o substrato metálico. 
Será considerado reprovado o material, ou sistema, que apresentar qualquer uma dessas falhas 
mencionadas, em qualquer quantidade ou intensidade, em um ou mais corpos de prova.
Espectrogramas e laudos relativos às análises de Espectroscopia na Região do infravermelho de 
cada componente do sistema de revestimento devem ser anexados ao relatório de ensaio
PÚBLICA 
-PÚBLICO- 
N-2943 06 / 2020 
3 
ISO 17025 - General Requirements for the Competence of Testing and Calibration 
Laboratories; 
ASTM B 117 - Standard Practice for Operating Salt Spray (Fog) Apparatus; 
ASTM D 523 - Standard Test Method for Specular Gloss; 
ASTM D 562 - Standard Test Method for Consistency of Paints Measuring Krebs Unit (KU) 
Viscosity Using a Stormer-Type Viscometer; 
ASTM D 1141 - Standard Practice for the Preparation of Substitute Ocean Water; 
ASTM D 1308 - Standard Test Method for Effect of Household Chemicals on Clear and 
Pigmented Organic Finishes; 
ASTM D 1640/D 1640M - Standard Test Methods for Drying, Curing, or Film Formation of 
Organic Coatings; 
ASTM D 2485 - Standard Test Methods for Evaluating Coatings For High Temperature 
Service; 
ASTM D 4541 - Standard Test Method for Pull-Off Strength of Coatings Using Portable 
Adhesion Testers; 
ASTM D 4060 - Standard Test Method for Abrasion Resistance of Organic Coatings by the 
Taber Abraser; 
ASTM E 11 - Standard Specification for Woven Wire Test Sieve Cloth and Test Sieves; 
ASTM G 8 - Standard Test Methods for Cathodic Disbonding of Pipeline Coatings; 
ASTM G 154 - Standard Practice for Operating Fluorescent Ultraviolet (UV) Lamp 
Apparatus for Exposure of Nonmetallic Materials; 
MIL-PRF 24667 – Performance Specification – Coating System, Non-Skid, for Roll, Spray, 
or Self-Adhering Application. 
3 Condições Gerais 
3.1 Condições de aplicação e temperatura operação 
3.1.1 O fabricante deverá, em seu boletim técnico, informar as limitações de temperatura de 
operação de seu produto, explicitando quando o valor informado se refere à operação em condições 
de imersão ou emersão. Na omissão dessa informação, a temperatura mencionada, se houver, será 
considerada como sendo aplicável somente em condições emersas. 
NOTA Todo o revestimento aplicado sob isolamento térmico será considerado como operando 
em condições de imersão. É exceção o revestimento aplicado sob tintas para isolamento 
térmico e na solução de telas para proteção pessoal. 
3.1.2 Quando diferirem daqueles estabelecidos na Norma PETROBRAS N-13, os limites de 
temperatura ambiente, temperatura do substrato e umidade relativa do ar aceitáveis durante a 
aplicação das tintas devem ser informados no boletim técnico do produto. 
PÚBLICA 
https://www.abntcolecao.com.br/normavw.aspx?ID=382964
https://compass.astm.org/EDIT/html_annot.cgi?B117+19
https://ewb.ihs.com/#/document/MRFMKGAAAAAAAAAA?qid=637260003419651960&sr=re-1-10&kbid=4%7C20027%2C4%7C51580&docid=944162940
https://compass.astm.org/EDIT/html_annot.cgi?D523+14(2018)
https://compass.astm.org/EDIT/html_annot.cgi?D562+10(2018)
https://compass.astm.org/EDIT/html_annot.cgi?D1141+98(2013)
https://ewb.ihs.com/#/document/WNLSBFAAAAAAAAAA?qid=637260007866526652&sr=re-1-10&kbid=4%7C20027&docid=942159319
https://compass.astm.org/EDIT/html_annot.cgi?D1308+02(2013)
https://compass.astm.org/EDIT/html_annot.cgi?D1640+14(2018)
https://compass.astm.org/EDIT/html_annot.cgi?D2485+18
https://ewb.ihs.com/#/document/HORWEGAAAAAAAAAA?qid=637260005587318730&sr=re-1-10&kbid=4%7C20027&docid=943469565
https://ewb.ihs.com/#/document/HORWEGAAAAAAAAAA?qid=637260005587318730&sr=re-1-10&kbid=4%7C20027&docid=943469565
https://compass.astm.org/EDIT/html_annot.cgi?D4541+17
https://compass.astm.org/EDIT/html_annot.cgi?D4060+19
https://compass.astm.org/EDIT/html_annot.cgi?E11+20
https://compass.astm.org/EDIT/html_annot.cgi?G8+96(2019)
https://compass.astm.org/EDIT/html_annot.cgi?G154+16
http://everyspec.com/MIL-PRF/MIL-PRF-010000-29999/MIL-PRF-24667C_8296/
-PÚBLICO- 
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Anexo C – Sistemas de Revestimentos para Áreas Críticas 
C.1 Requisitos Gerais 
C.1.1 São consideradas áreas críticas flanges, válvulas, suportes, porcas, parafusos, áreas de 
estagnação de eletrólito, drenos, vents e frestas. 
C.1.2 Os revestimentos para áreas críticas devem, obrigatoriamente, apresentar as seguintes 
propriedades: 
a) Efetiva barreira contra a ação dos meios corrosivos em que serão aplicados;
b) Temperatura de trabalho adequada à condição de operação;
c) Apresentar estabilidade dimensional, sem apresentar trincas na região de aplicação;
d) Ser isento de solventes orgânicos e compatível com a pintura existente;
e) Fácil remoção, não interferindo nos processos de montagem e desmontagem das
estruturas e equipamentos.
C.1.3 Para aplicação desta norma são considerados os seguintes materiais: 
a) Fitas compostas por, ou impregnadas com materiais graxosos ou cerosos, tais como
petrolatos, ceras e ceras micro cristalinas;
b) Fitas à base de materiais viscoelásticos;
c) Fitas elastoméricas, contendo inibidores de corrosão ou não;
d) Elastômeros aplicados à frio e à quente, termoplásticos ou não, aditivados com inibidores
de corrosão ou não;
e) Silicones e seus derivados;
f) Massas poliméricas.
C.2 Requisitos para o Sistema de Revestimento 
C.2.1 Para o ensaio mencionado no item C.2.3, os corpos de prova devem ser preparados em 
chapas de aço carbono AISI-1020, com dimensões de 100 mm x 150 mm x 4 mm de espessura, e 
grau C de intemperismo conforme a norma ISO 8501-1. A preparação da superfície deve ser feita por 
meio de ferramentas mecânicas até atingir o grau C St 3 da norma ISO 8501-1. Os painéis devem ser 
lavados com água doce e limpa, utilizando escova de nylon, antes e após o tratamento. 
NOTA Os corpos de prova para avaliação de sistemas de revestimento para áreas críticas devem 
ser ensaiados sem entalhe. 
C.2.2 O revestimento, ou sistema de revestimento, deve ser aplicado diretamente sobre as chapas 
de aço mencionadas em C.2.1, conformeinstruções de seu fabricante. 
C.2.3 Os corpos de prova devem ser submetidos à ensaio cíclico composto por 25 ciclos de: 
a) 24 horas de ensaio de resistência à radiação UV e umidade (8 h sob radiação UV-A e 4 h
sob condensação de umidade), conforme a norma ASTM G 154;
b) 144 horas de exposição à névoa salina, conforme a norma ABNT NBR 8094.
C.2.4 Ao término dos 25 ciclos (25 semanas), os corpos de prova devem ser avaliados visualmente 
quanto à ocorrência de craqueamento, empolamento e corrosão que atinjam o substrato metálico. 
Será considerado reprovado o material, ou sistema, que apresentar qualquer uma dessas falhas 
mencionadas, em qualquer quantidade ou intensidade, em um ou mais corpos de prova. 
Espectrogramas e laudos relativos às análises de Espectroscopia na Região do infravermelho de 
cada componente do sistema de revestimento devem ser anexados ao relatório de ensaio. 
PÚBLICA 
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4 Condições Específicas 
4.1 Requisitos para Realização dos Ensaios de Laboratório 
4.1.1 Os materiais ou sistemas devem ser qualificados em atendimento aos critérios de desempenho 
estabelecidos por laboratórios de ensaios certificados em conformidade com a norma NBR ISO 
17025 e acreditados pelo INMETRO, ou pelo IAF (International Accreditation Forum). 
NOTA Também são aceitos para a qualificação dos materiais, ou sistemas, os relatórios de 
ensaios realizados por laboratórios que façam parte de universidades públicas, ou 
particulares, bem como de institutos de pesquisas nacionais ou estaduais, mesmo que não 
atendam ao descrito no item 4.1.1. 
4.1.2 Os ensaios a serem executados são descritos nos respectivos anexos desta norma. 
4.1.3 Para a realização dos ensaios, devem ser observadas as seguintes condições: 
4.1.3.1 A aplicação das tintas nos painéis de ensaio deve ser feita respeitando-se o tempo de 
indução, se aplicável, e o pot life recomendado pelos seus fabricantes. 
4.1.3.2 Caso não exista orientação contrária, para os ensaios desta norma os produtos, ou sistemas, 
devem ser aplicados diretamente sobre chapas de aço-carbono AISI-1020. A preparação da 
superfície deve ser feita por meio de jateamento abrasivo ao metal quase branco (mínimo), grau 
Sa 2 1/2 da ISO 8501-1. O perfil de ancoragem deve ser de 50 m a 100 m, do tipo angular. As 
dimensões da chapa devem ser de 150 mm x 100 mm, e espessura entre 4 mm e 6,5 mm. 
4.1.3.3 Os ensaios devem ser realizados em, no máximo, 7 dias após a aplicação dos materiais 
sobre os painéis, podendo ser menos tempo conforme orientação do fabricante. Durante este 
período, os painéis devem ser mantidos à temperatura de 25 ºC  2 ºC e umidade relativa de 
60 %  5 %. 
NOTA O tempo de cura observado entre o término da aplicação dos materiais sobre os painéis e 
o início dos ensaios será o considerado como tempo necessário para os equipamentos
retornarem à operação, sendo de especial importância no caso de revestimento interno de 
tanques e equipamentos, bem como revestimento externo de equipamentos, com ou sem 
isolamento térmico. 
4.1.3.4 Recomenda-se que os painéis sejam pintados por meio de pistola, e mantidos na posição 
vertical. [Prática Recomendada] 
4.1.3.5 Para os ensaios de resistência à névoa salina conforme a norma ABNT NBR 8094, deve ser 
feito um único entalhe no centro do corpo-de-prova, paralelo à sua maior dimensão e a uma distância 
de 30 mm das bordas superior e inferior. 
4.1.3.6 As bordas dos painéis de ensaio devem ser protegidas adequadamente, a fim de evitar o 
aparecimento prematuro de processo corrosivo nestes locais. 
4.1.3.7 Quando solicitada a execução de teste de aderência (Pull-off Test) conforme a norma ABNT 
NBR 15877 ou ASTM D 4541, os equipamentos permitidos são os do tipo pneumático ou hidráulico 
automático. 
PÚBLICA 
-PÚBLICO-
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Anexo G – Requisitos para Revestimento Poliaspártico 
G.1 Condições Gerais 
G.1.1 Revestimento aplicado em demão única, “low VOC”, semibrilhante de base poliuretano 
poliaspártico. Deve ser aplicado por pistola sem ar ou por trincha, com espessura mínima de película 
seca entre 200 µm e 300 µm. 
G.1.2 As características e propriedades do revestimento são apresentadas na Tabela G.1. 
NOTA A tinta deve ser qualificada, em atendimento aos critérios de desempenho estabelecidos, 
por laboratórios de ensaios certificados em conformidade com a ISO/IEC 17025 e 
acreditados no âmbito do “International Acreditation Forum” (IAF) ou do INMETRO. 
Tabela G.1 - Características do Revestimento Poliaspártico 
Ensaios Requisitos Normas a Utilizar 
Sólidos por volume, % 70,0 mínimo ISO 3233-1 
Consistência, UK 130 máximo ASTM D-562 
Descaimento, µm 240 ABNT NBR 12103 
Aderência à Tração (Pull-Off-Test), 
MPa 
8 mínimo. 
Não permitida falha do 
Tipo A/B 
ABNT NBR 15877 
Anexo A.2 ou ASTM D4541 - 
Método “D” Equipamento Tipo IV 
ou conforme N-13 com o 
dispositivo de acionamento 
hidráulico de alinhamento 
automático. 
Avanço da Corrosão pela Incisão 
após 10 Ciclos do Ensaio de 
Envelhecimento, mm 
10 máximo ISO 12944- 9 
Resistência à radiação UVA e 
Condensação de Umidade, h 1440 
ASTM G 154 
(ver nota 2 da ASTM G 154) 
Tempo de vida útil da mistura (Pot-
life), h 1 h mínimo ABNT NBR 15742 
Brilho a 60º, UB 60 mínimo ASTM D 523 
Tempo de secagem ao toque (Set-
To-Touch Time), minutos 60 máximo ASTM D1640/D1640M (item 7.2) 
Tempo de secagem livre de 
pegajosidade (Tack-Free Time), h 3 máximo ASTM D1640/D1640M (item 7.4) 
PÚBLICA

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