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Formação Reticular Profa. Vivian Vasconcelos Costa Litwisnki Formação reticular • Um conjunto de células e fibras nervosas, agregação mais ou menos difusa de neurônios, de tamanhos e tipos diferentes e com características próprias, ocupantes de toda a do TE, embora se estendendo um pouco ao diencéfalo e aos níveis mais altos na medula, preenchendo espaços não ocupados pelos núcleos e feixes/tratos/fasciculos de fibras bem individualizados estudados na ME. Formação reticular • Não é uma estrutura homogênea (citoarquitetura ou do ponto de vista bioquímico). • Trata-se de uma área integradora do SN. Para ela convergem diversas informações vindas de numerosas estruturas neurais e dela partem projeções para praticamente todo o restante do SNC. Conexões Conexões • A FR não eh uma estrutura homogênea. Apresenta diferentes núcleos, com diferentes conexões e funções. • Conexões amplas e variadas • De maneira global podemos dividir: ✓ Conexões aferentes. ✓ Conexões eferentes. Funções • Controle da atividade elétrica cortical – Ciclo de vigília e sono; • Controle eferente da sensibilidade e da dor; • Controle da motricidade somática e postura; • Controle do SNA; • Controle neuroendócrino; • Integração de reflexos. Centro respiratório e vasomotor. Formação reticular • Controle da atividade elétrica cortical (ciclo vigília/sono); - SARA: Sistema ativador reticular ascendente: funcionaria com base nas eferências que a FR recebe (vias sensoriais diretas e indiretas) com o córtex cerebral por meio do tálamo. - A FR participa do controle do sono de maneira ativa “tônus cortical” - Lesões ou substancias que atuem na FR podem alterar os mecanismos de manutenção da consciência. eg: medicamentos contra insônia e anestésicos gerais podem atuar na FR. SARA: Sistema ativador reticular ascendente Formação reticular • Controle da motricidade somática e postural. - Fibras reticuloespinhais ipsilaterais ou cruzadas dirigem-se a ME. - Efeitos tanto excitatórios quanto inibitórios nos motoneurônios (eferências do córtex e cerebelo); - Manutenção da postura corporal, orientação da cabeça e do tronco em relação aos estímulos externos e mov. voluntários da m.m axial e apendicular proximal. Formação reticular • Controle eferente da sensibilidade - Controle aferente de entrada sensorial “atenção seletiva”; - Controle eferente de vias para as informações nociceptivas (sistema inibidor da dor); Formação reticular • Controle visceral e endócrino - Conexões reciprocas com áreas do hipotálamo e sistema límbico; - Fibras que terminarão em neurônios pré- ganglionares autonômicos na ME e TE; - Áreas reguladoras das funções cardiovascular (centro vasomotor) e respiratória (centro respiratório); - Participação em fenômenos neuroendócrinos – liberação de hormônios hipofisario (ACTH e hormônio antidiurético); Formação reticular • Controle dos movimentos oculares - Movimentos complexos e conjugados - Informações provenientes dos colículos superiores e núcleos vestibulares – FR – núcleos dos n.n oculomotor, troclear e abducente. - Área pontina da FR (próxima ao núcleo do abducente) controla os mov. Horizontais dos olhos - Área mesencefálica ( próxima ao n. do oculomotor), comanda os mov. Verticais dos olhos. AMBAS VIA FASCICULO LONGITUDINAL MEDIAL Formação reticular • Áreas aminergicas: utilizam como neurotransmissores aminas biogênicas. eg: noradrenalina, dopamina e adrenalina ( catecolaminas), a serotonina (indolamina). SISTEMAS AMINERGICOS: - Enviam axônios e terminações para praticamente todo o SNC - Funções moduladoras (excitatórias ou inibitórias); Formação reticular • Áreas e vias noradrenérgicas – “Locus ceruleus” - ativação cerebral, processo de vigília, atenção e memoria; Juntamente com o SNS – síndrome de emergência. Ansiedade. • Áreas e vias dopaminérgicas – Substancia negra e área tegmentar ventral no mesencéfalo – Vias mesolimbica e mesocortical. Mecanismos de recompensa. eg. Substancias que provocam dependência. Formação reticular • Áreas e vias serotoninérgicas - Núcleos da rafe: inervam estruturas do TE (área tegmentar ventral e substancia cinzenta periaquedutal), hipotálamo, estruturas límbicas e córtex. No bulbo e ponte enviam projeções ao TE , cerebelo e ME. - Vias serotoninérgicas descendentes: sistema inibidor da dor, regulação visceral e controle do neurônio motor somático. Formação reticular • Áreas e vias serotoninérgicas - Vias serotoninérgicas ascendentes: regulação do ciclo vigília/sono. - Controle da agressividade. eg: fármacos antidepressivos. COMA “Estado de inconsciência de si mesmo e do ambiente, mesmo apos estímulos de diversas modalidades e intensidades, em que o paciente permanece de olhos fechados” Vias reticulocorticais Escala de coma de Glasgow Sistema Nervoso Autônomo Profa Vivian Vasconcelos Costa Litwinski Sistema nervoso autônomo/visceral “escapar do controle voluntario exercido pelo SNC” Sistema Nervoso Sistema nervoso Somático “para a vida de relação” Músculos estriados Sistema nervoso visceral “para controle do meio interno” mm lisa, cardíaca e gls exócrinas Vias aferentes Centros Vias eferentes Vias aferentes Centros Vias eferentes = SNA SNS: Informa sobre o que se passa no Meio Ambiente. Leva a maior relacionamento//integração com o Meio Externo. SNV: Inerva Vísceras. Integração da atividade visceral para a Homeostase Interna. SNV: Conjunto de estruturas nervosas, centrais e periféricas, que controlam o Meio Interno. SNA = Porção Eferente do SN Visceral (Glândulas, Musculatura Lisa ou Cardíaca). Aferência Visceral Sensibilidade visceral: Dor Referida: dor deslocada de um órgão visceral sendo percebida na superfície do corpo É sentida na região da pele inervada pelo mesmo segmento medular que inerva o órgão afetado SNS Aferente SNV Aferente Origem do Impulso Receptores Periféricos Receptores Viscerais (Visceroceptores) Tipo de Impulso Gerado Consciente Inconsciente e Consciente Sensibilidade Específica Difusa Eg: Receptores nos corpos carotídeos, sensíveis as variações de PA ou teor de CO2 Muitos impulsos viscerais tornam-se conscientes... Manifestando- se sob a forma de sensações de: Centros Nervosos Viscerais • As informações aferentes são processadas no SNC em diferentes estruturas; • Reflexos autonômicos podem ser integrados na ME; • TE: Centros reguladores viscerais ; • Núcleo do Trato Solitário (Bulbo) : recebe Aferências Viscerais e envia fibras para níveis mais altos do SNC – informações processadas e utilizadas; • TE: Núcleo dos n. Cranianos: regiões em que se localizam os neurônios motores viscerais • Controle Visceral (Cérebro): Hipotálamo (Centro Controlador do SNA), Áreas Límbicas e Corticais (Córtex da Ínsula) Córtex da Ínsula Aferências viscerais para níveis superiores do SNC FR – centro reguladores da atividade visceral (reflexos da tosse ou vomito) e batimentos cardíacos/res piração Integração de respostas somáticas e viscerais em comportamen tos complexos – EMOCOES “Síndrome de emergência” Região responsável pelo controle interno - pp centro controlador do SNA Córtex da Insula: informações sensoriais viscerais conscientes SNA = SNS X SNPS 1. Posição das fibras pré-ganglionares e pós- ganglionares 2. Tamanho da fibra/ tamanho dos axônios 3. Farmacologia (NT) – sinapse neurônio pós-sináptico SNAS “Luta ou fuga” 1. Fibras pré- ganglionares Toracolombar (T1- L2) 2. Neurônio pós- ganglionar longe da víscera - Fibra pré-ganglionar curta – gânglio paravertebral 3. Neurônio pós- SNPS “Restauração ou manutenção” Funções orgânicas 1. Fibras pré- ganglionares – craniosacral (TE e S2,S3eS4) 2. Neurônio pós- ganglionar próximo ou dentro - Fibra pré- ganglionar longa 3. Neurônio pós- SNAS “Luta ou fuga” • Aumento da FC • Aumento da PA • Desvio do Fluxo sg para os m.m esqueléticos • Bronco dilatação• Midríase • Aumento da glicemia (glicogenolise, gliconeogenese) • Ejaculação SNPS “Restauração ou manutenção” Funções orgânicas • Diminuição da pressão • De munição da PA • Contração da bexiga • Relaxamento dos esfíncteres • Miose • Bronco constrição • Ereção • Aumento das secreções (gástricas, intestinais...) Síndrome de emergência: “Situação em que o individuo se encontra em perigo iminente e necessita elaborar respostas que garantam sua integridade” Simpático x Parassimpático • Critérios Anatômicos - Posição do Neurônio Pré-Ganglionar Simpático: Coluna Lateral da ME (T1-L2) Parassimpático: Núcleos de TE e ME (S2-S4) Simpático x Parassimpático - Posição do Neurônio Pós-Ganglionar Gânglios do SNA Simpático x Parassimpático • Critérios Químicos (Farmacológicos) Ach Nor ÓRGÃ O Ach Ach ÓRGÃ O Fibras Pré-ganglionares: a) Simpático: Acetilcolina b) Parassimpático: Acetilcolina Fibras Pós-ganglionares: a) Simpático: Noradrenalina b) Parassimpático: Acetilcolina
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