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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DO TRAIRI GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM AUGUSTO DANTAS DOS SANTOS JUNIOR CUIDADOS DE ENFERMAGEM NA PÓS-PARADA CARDIORESPIRATÓRIA (PCR): UMA REVISÃO INTEGRATIVA SANTA CRUZ/RN 2022 Augusto Dantas Dos Santos Junior CUIDADOS DE ENFERMAGEM NA PÓS-PARADA CARDIORESPIRATÓRIA (PCR): UMA REVISÃO INTEGRATIVA Artigo Científico apresentado a Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, para obtenção do título de Bacharel em Enfermagem. Orientador (a): Prof. Dr. Luiz Alves Morais Filho SANTA CRUZ/RN 2022 Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN Sistema de Bibliotecas - SISBI Catalogação de Publicação na Fonte. UFRN - Biblioteca Setorial da Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi FACISA - Santa Cruz Junior, Augusto Dantas dos Santos. Cuidados de enfermagem na pós-parada cardiorespiratória (PCR): uma revisão integrativa / Augusto Dantas dos Santos Junior. - 2022. 25f.: il. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação) - Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi, Curso de Enfermagem. Santa Cruz, RN, 2022. Orientador: Luiz Alves Morais Filho. 1. Enfermagem - Trabalho de Conclusão de Curso. 2. Reanimação Cardiopulmonar - Trabalho de Conclusão de Curso. 3. Emergências - Trabalho de Conclusão de Curso. I. Morais Filho, Luiz Alves. II. Título. RN/UF/FACISA CDU 616-083 Elaborado por José Gláucio Brito Tavares de Oliveira - CRB-15/321 Augusto Dantas Dos Santos Junior CUIDADOS DE ENFERMAGEM NA PÓS-PARADA CARDIORESPIRATÓRIA (PCR): UMA REVISÃO INTEGRATIVA Artigo Científico apresentado a Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, para obtenção do título de Bacharel em Enfermagem. Aprovado em: _______ de __________________ de 2022 BANCA EXAMINADORA _____________________________________________________, nota_________ Prof. Dr. Luiz Alves Morais Filho – Orientador Universidade Federal do Rio Grande do Norte _____________________________________________________, nota_________ Profª. Ms. Maria Leonor Paiva da Silva Universidade Federal do Rio Grande do Norte ______________________________________________________, nota_________ Esp. Victor Medeiros de Araújo Xavier Universidade Federal do Rio Grande do Norte SUMÁRIO RESUMO ................................................................................................................ 6 INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 8 METODOLOGIA ................................................................................................ 10 RESULTADOS .................................................................................................... 13 DISCUSSÃO ........................................................................................................ 17 CONCLUÇÃO ..................................................................................................... 21 REFERÊNCIAS .................................................................................................. 22 RESUMO Os Cuidados pós-parada cardiorrespiratória (PCR) integrados deve incluir suporte cardiopulmonar e neurológico. Objetivo: Identificar na literatura os cuidados de enfermagem ao paciente após reanimação cardiopulmonar. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, no qual consiste em uma análise ampla dos estudos nas bases de dados, colaborando para uma melhor síntese e resultados de pesquisas. Resultados: A amostra final foi composta por 9 artigos. Os artigos incluídos na atual revisão abordam temas como cuidados com a PaCO2 do paciente para um melhor prognóstico neurológico; cuidados hemodinâmicos com a Pressão Arterial Média (PAM); a viabilidade da hipotermia terapêutica; o controle da temperatura após parada cardíaca; a importância do debriefing; a enfermagem na reabilitação; e os cuidados assistenciais e psicológicos aos pacientes. Considerações finais: Através desta revisão, foi possível identificar a importância dos cuidados de enfermagem aos pacientes após reanimação cardiopulmonar e sua contribuição para sobrevida do paciente. Palavras Chaves: Enfermagem; Reanimação Cardiopulmonar; Emergências Nursing; Cardiopulmonary Resuscitation; Emergencies Enfermería; Reanimación Cardiopulmonar; Urgencias Médicas Summary Integrated post-cardiac arrest (CRA) care should include cardiopulmonary and neurological support. Objective: To identify in the literature nursing care for patients after cardiopulmonary resuscitation. Methodology: This is an integrative literature review, which consists of a broad analysis of the studies in the databases, contributing to a better synthesis and research results. Results: The final sample consisted of 9 articles. The articles included in the current review address topics such as care with the patient's PaCO2 for a better neurological prognosis; hemodynamic care with Mean Arterial Pressure (MAP); the feasibility of therapeutic hypothermia; temperature control after cardiac arrest; the importance of debriefing; nursing in rehabilitation; and assistance and psychological care to patients. Final considerations: Through this review, it was possible to identify the importance of nursing care for patients after cardiopulmonary resuscitation and its contribution to patient survival. Keywords: Enfermagem; Reanimação Cardiopulmonar; Emergências Nursing; Cardiopulmonary Resuscitation; Emergencies Enfermería; Reanimación Cardiopulmonar; Urgencias Médicas 1 INTRODUÇÃO No Brasil, segundo a Sociedade brasileira de cardiologia (SBC) as doenças cardiovasculares têm uma taxa elevada de mortalidade e são responsáveis por milhares de mortes todos os anos. Dando destaque para a parada cardiorrespiratória (PCR) devido a sua grande incidência e alta taxa de mortalidade. Com isso podemos considerar a PCR como um dos principais problemas de saúde pública. Através das discursões foram criados protocolos e algoritmos internacionais onde possibilitou a padronização e organização da assistência (BRAGA RMN, 2018). A PCR caracteriza-se pela cessação súbita dos batimentos cardíacos, irresponsividade a estímulos, apneia ou respiração agônica, evidenciada por pulso não palpável e ausência de movimentos respiratórios (AHA,2010; BRAGA RMN, 2018). A vítima que sofre o PCR pode ter vários danos, dentre eles os neurológicos irreversíveis ou o próprio óbito, se medidas adequadas não forem tomadas a tempo. Na investida de instaurar a circulação espontânea do paciente, as manobras de ressuscitação cardiopulmonar (RCP) devem ser realizadas segundo as diretrizes de suporte básico de vida (SBV) e de suporte avançado de vida (SAV) (AHA, 2020). Muitos dos PCR’s ocorrem no âmbito extra-hospitalar com a predominância de dois ritmos cardíacos, sendo eles: Fibrilação ventricular (FV) e Taquicardia ventricular (TV). Isto se deve ao fato de a maioria decorrer de quadros isquêmicos agudos, como o infarto agudo do miocárdio (IAM). Em contrapartida, no ambiente intra-hospitalar a PCR ocorre devido à deterioração do quadro clínico do paciente, com prevalência dos ritmos de assistolia e atividade elétrica sem pulso (AESP). (SANTOS et al, 2019). Para deixar o protocolo de reanimação mais didático, a American Heart Association (AHA) propõe uma sequência de passos, denominados de Cadeiade sobrevivência. Ao logo das atualizações desse protocolo, esse órgão tem modificado a proposta de intervenções e do número de elos dessa cadeia. De 2005 para 2010 a cadeia de sobrevivência aumentou de quatro para cinco elos, sendo acrescentado o suporte de cuidados pós-PCR integrados (AHA, 2010, AHA 205; AHA, 2020). Assim, a cadeia de sobrevivência em 2010 apresentava 5 elos: 1 elo: reconhecimento imediato da PCR e acionamento do serviço de emergência/urgência; 2 elo: RCP precoce, com ênfase nas compressões torácica; 3 elo: Rápida desfibrilação; 4 elo: suporte avançado de Vida eficaz; e 5 elo: Cuidados pós-PCR integrados (AHA, 2010). Na atualização de 2015 a AHA construiu duas cadeias de sobrevivência, uma para o ambiente hospitalar e outra para o ambiente pré-hospitalar. Em 2020 aumentou para seis elos, acrescenta o elo da recuperação, mas mantem o elo do cuidado pós-PCR. (AHA, 2015; AHA, 2020) Segundo a AHA O Cuidados pós-PCR integrados deve incluir suporte cardiopulmonar e neurológico. Nesse contexto se propõe Hipotermia terapêutica e intervenções coronárias percutâneas (ICPs) que devem ser executadas, quando indicadas. Como convulsões são comuns após a PCR, deve-se realizar um eletroencefalograma (EEG) para o diagnóstico das convulsões, com pronta interpretação tão logo quanto possível e monitorização frequente ou contínua em pacientes comatosos após o RCE. (AHA,2010) Principais objetivos iniciais e subsequentes dos cuidados pós-PCR. Otimizar a função cardiopulmonar e a perfusão de órgãos vitais após o RCE. Transportar/transferir para um hospital apropriado ou UTI com completo sistema de tratamento pós-PCR. Identificar e tratar SCAs e outras causas reversíveis. Controlar a temperatura para otimizar a recuperação neurológica. Prever, tratar e prevenir a disfunção múltipla de órgãos. Isto inclui evitar ventilação excessiva e hiperóxia A principal meta de uma estratégia conjugada de tratamento do paciente após a PCR é um plano de tratamento abrangente a ser executado com consistência em um ambiente multidisciplinar treinado até o retorno do estado funcional normal ou próximo do normal. Com foco renovado em melhorar o resultado funcional, a avaliação neurológica é um componente fundamental na avaliação de rotina dos sobreviventes (AHA,2010). O reconhecimento precoce de distúrbios neurológicos possivelmente tratáveis, como as convulsões, é importante. O diagnóstico das convulsões pode ser desafiador, especialmente no cenário de hipotermia e bloqueios neuromusculares. Por isso, a monitorização eletroencefalográfica se tornou uma importante ferramenta de diagnóstico nessa população de pacientes. A avaliação prognóstica no cenário de hipotermia está mudando, razão pela qual especialistas qualificados em avaliação neurológica nessa população de pacientes e a integração de ferramentas de prognóstico adequadas são essenciais para pacientes, prestadores de socorro e famílias. (AHA,2010). É função prioritária do enfermeiro prestar assistência ao paciente grave, porém sua função frente a uma RCP é bem mais extensa, devendo dar suporte à equipe, providenciando recursos materiais e treinamento continuado, visando a adequadas condições de atendimento em qualquer âmbito hospitalar (LINO, 2006) A constatação imediata da PCR, assim como o reconhecimento da gravidade da situação, é fundamental, permitindo iniciar, prontamente, as manobras de reanimação, antes mesmo da chegada de outras pessoas e de equipamento adequado. Evita-se, dessa forma, uma maior deterioração do SNC e de outros órgãos nobres (HOSPITAL SÍRIO LIBANÊS, 2005). Diante desse contexto da reanimação cardiopulmonar e da atuação da enfermagem nessa assistência, nosso objetivo foi identificar na literatura os cuidados de enfermagem ao paciente após reanimação cardiopulmonar. 2 METODOLOGIA Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, no qual consiste em uma análise ampla dos estudos nas bases de dados, colaborando para uma melhor síntese e resultados de pesquisas. Para sua construção foi realizada as etapas de elaboração da pergunta norteadora; pesquisa dos estudos na literatura; coleta de dados; análise dos artigos; discussão dos resultados e apresentação da pesquisa. (SOUSA et al.,2010). O estudo visa responder à seguinte questão norteadora da pesquisa: “quais os cuidados de enfermagem após a reanimação cardiopulmonar?”. A pesquisa dos dados ocorreu entre os meses de maio e abril de 2022. As bases de dados utilizadas foram: MEDLINE/PubMeded, Scopus, BDENF e Web of Science. Quanto aos critérios de inclusão do estudo: artigos de pesquisas originais e open access. Os critérios de exclusão: estudos como relatos de caso, reflexões, recomendações, revisões e literatura cinzenta (trabalho de conclusão de curso, teses, dissertações e resumos publicados em anais). Os descritores utilizados foram identificados no Medical Subject Headings (MESH) e utilizado a palavra-chave Post-resuscitation care. A estratégia de busca foi mediante o cruzamento dos descritores por meio do operador booleano AND e OR. A busca nas bases de dados seguiu o protocolo disposto no Quadro 1. Quadro 1 – Estratégia de busca nas bases de dados. Santa Cruz, Rio Grande do Norte, Brasil, 2021. Base de dados Estratégia de busca Quantidade dos estudos MEDLINE/PubMeded Nursing Care AND (Post-resuscitation care OR Post-Cardiac Arrest Syndrome OR Heart Arrest OR Cardiac arrest) AND Clinical Protocols 68 SCOPUS Nursing Care AND (Post-resuscitation care OR Post-Cardiac Arrest Syndrome OR Heart Arrest OR Cardiac arrest) AND Clinical Protocols 286 WEB OF SCIENCE (ALL=(Nursing Care AND (Post-resuscitation care OR Post-Cardiac Arrest Syndrome OR Heart Arrest OR Cardiac arrest))) AND ALL=(Nursing Care AND (Post-resuscitation care OR Post-Cardiac Arrest Syndrome OR Heart Arrest OR Cardiac arrest) AND Clinical Protocols ) 82 EMBASE Nursing Care AND (Post-resuscitation care OR Post-Cardiac Arrest Syndrome OR Heart Arrest OR Cardiac arrest) AND Clinical Protocols 60 Total 492 Fonte: Elaborado pelos autores, 2021. Após a seleção dos textos pelos pesquisadores, 18 artigos foram selecionados para leitura na íntegra, perfazendo um total de 10 artigos na revisão final. Seguiu-se a recomendação do Preferred ReportingItems for Systematic Reviews and Meta-Analyses (PRISMA) conforme apresenta a Figura 1 (MOHER et al., 2015). Figura 1: Fluxograma de seleção dos estudos primários, elaborado a partir da recomendação PRISMA. Fonte:(MOHER et al., 2015) com adaptação. O nível de evidência utilizado para atribuir aos estudos, foi o dos autores Melnyk et al. (2021), com a seguinte classificação: nível I - evidências derivadas de revisões sistemáticas ou metanálises de estudos clínicos; nível II: evidências de pelo menos um ensaio clínico randomizado bem delineado; nível III: ensaios clínicos sem randomização; nível IV - estudos de coorte e caso-controle bem delineados; nível V - revisão sistemática de estudos descritivos e qualitativos; nível VI - evidências de um único estudo descritivo e qualitativo; nível VII - evidências baseadas em opinião de autoridades ou comitês de especialistas (MELNYK et al., 2010). Referências identificadas através da busca nas bases eletrônicas, atendendo os critérios de elegibilidade (n = 497) Referências identificadas por busca manual em outras fontes (n = 0) Referências após remoção das duplicadas (n =113) Referências selecionadas (n=384) N. de artigos excluídos após leitura do resumo (n= 367) Artigos completos analisados (n= 17) N. de estudos incluídos em síntese qualitativa (n= 10) N. de artigos excluídos após leitura do texto completo por não atenderem ao objetivo proposto (n= 7) Estudos incluídos (n= 10) S E L E Ç Ã O IDE N T IF IC A Ç Ã O E L E G IB IL ID A D E IN C L U S Ã O 3 RESULTADOS No tocante a amostra, os estudos tiveram como população enfermeiros e paciente sobreviventes de pós-parada cardiorrespiratória. Em relação ao ano de publicação, os estudos datam de 2015 a 2022, sendo eles em sua maioria publicados nos últimos cinco anos. Os 10 artigos selecionados foram elaborados nos seguintes países: Reino Unido (2), Estados Unidos (1), Austrália (1), Suécia (2), Canadá (1), Bélgica (1), Holanda (1) e Dinamarca (1). Todos tiveram publicação no idioma inglês. Sobre o tipo da pesquisa dos artigos examinados: estudo observacional (1), observacional multicêntrico (1), ensaio clínico randomizado longitudinal (5), transversal descritivo (1), coorte prospectivo (1) e qualitativo exploratório (1). Observamos que quanto ao método utilizado o ensaio clinico randomizado foi o que teve maior prevalência. E o tipo de abordagem mais utilizada foi a quantitativa. Em relação ao nível de evidência, todos os 10 estudos apontam nível II (5) e nível VI (5), conforme apresenta o Quadro 2. AUTOR/ ANO OBJETIVO/ MÉTODO REVISTA/ PAÍS NÍVEL DE EVIDÊNCIA PRINCIPAIS RESULTADOS Clarka, McLeanb, 2018 identificar as necessidades dos enfermeiros para o debriefing após o envolvimento em uma parada cardíaca/ Qualitativo exploratório Intensive and Critical Care Nursing/ Reino Unido VI Os enfermeiros entrevistados destacaram dois temas-chave sobre a prestação de cuidados pós-parada: “necessidades profissionais” como a oportunidade aprender a partir da experiência e a melhoria da prática; e a “necessidade pessoais” para garantia e validação. Além disso, identificaram as barreiras na melhoraria do desempenho e na prestação de cuidado, como a falta de orientações, incertezas, o tempo e a falta de protocolos organizacionais Kilgannon et al./ 2019 Testar a associação entre PaCO2 após reanimação de parada cardíaca e desfecho neurológico/ Coorte prospectivo Resuscitation/ Estados Unidos VI A pesquisa descobriu que a PaCO2 média teve uma associação quadrática (em forma de “U” invertido) e com bom resultado neurológico. Os pacientes pós-parada cardiorrespiratória quando apresentavam uma PaCO2 média de 68 mmHg tinham uma maior probabilidade preditiva de bom resultado neurológico; PaCO média de 2 com pior resultado neurológico; e a PaCO 2 de 51 mmHg com a maior probabilidade preditiva de bom resultado neurológico entre os pacientes com acidose metabólica. McKenzie et al./ 2021 Determinar os pontos de corte ótimos de PaCO 2 para sobrevivência após parada cardíaca fora do hospital/ Estudo observacional multicêntrico Resuscitation/ Austrália VI Os pacientes que tiveram uma parada cardíaca fora do hospital e apresentaram sua pressão com dióxido de carbono no sangue em valores considerados normais (normocapnia) foram associados a uma melhora na sobrevida à alta hospitalar significativamente melhor em comparação com hipocapnia ou hipercapnia. Israelsson et al./ 2016 Descrever os atuais cuidados pós-parada cardíaca e acompanhamento na Suécia/Transversal descritivo BCM Enfermagem /Suécia VI Cerca da metade dos hospitais da Suécia possuem suas diretrizes locais para os cuidados e acompanhamento pós-parada cardíaca, mas 39% deles relataram que essas diretrizes nem sempre foram aplicadas. A rotina dos hospitais é a realização das consultas de acompanhamento dos pacientes nas clínicas cardiológicas. Sendo notório uma fragilidade no apoio neurológico e psicológico. Além do incentivo na inclusão dos familiares as consultas de acompanhamento. Dougherty, Thompson e Lewis/ 2015 Determinar os benefícios a longo prazo de participar de uma intervenção telefônica educacional estruturada de 8 semanas, realizada por enfermeiros especialistas em doenças cardiovasculares pós-CID/ Ensaio clínico randomizado longitudinal PACE/Canadá/ Estados Unidos II O estudo se baseia em uma intervenção de enfermagem por telefone para os pacientes que foram submetidos a reanimação com desfibrilador cardíaco. Os resultados apontam apresentaram melhoras nos meses seguintes sobre as preocupações do paciente, ansiedade, medo de morrer, autoeficácia e conhecimento. Os resultados da pesquisa podem não se aplicar a indivíduos com insuficiência cardíaca congestiva. Yonis et al./ 2020 Investigar: (1) sobrevida em 30 dias e fatores associados à sobrevida após IHCA; (2) a incidência de 1 ano do desfecho composto de dano cerebral ou internação em casa de repouso entre os sobreviventes de 30 dias com mortalidade como o risco competitivo e (3) a incidência de 1 ano de necessidade Resuscitation/Dina marca VI A após parada cardíaca intra- hospitalar pode acarretar risco de comprometimento neurológico devido a danos cerebrais que podem afetar a qualidade de vida e levar à necessidade de cuidados em casa ou em uma casa de repouso, sendo importante fornecer cuidados especiais a essas pessoas que passaram por esse processo. No entanto, a maioria dos sobreviventes de 30 dias da parada cardíaca está viva em um ano de acompanhamento sem danos cerebrais, internação em casa de repouso ou necessidade de atendimento domiciliar. de cuidados em casa, danos cerebrais ou admissão em casa de repouso entre os sobreviventes de 30 dias/ Estudo observacional Dankiewi cz et al./2019 Investidar a Hipotermia direcionada versus Normotermia direcionada após parada cardíaca fora do hospital /Ensaio clínico randomizado American Heart Journal II A febre tem sido um fator de risco após parada cardíaca. Uma alternativa é a Hipotermia em pacientes pós-parada, uma estratégia clínica que visa neuroproteção para as vítimas de parada cardíaca. No qual uma temperatura alvo de 33°C após a parada cardíaca é comparada com uma estratégia para manter a normotermia e tratamento precoce da febre (≥37,8 °C). Ameloot et al./2020 Determinar a pressão arterial média (PAM) ótima em pacientes com IAM e choque após parada cardíaca. / Ensaio clínico randomizado longitudinal Journal Of The American College Of Cardiology II A PAM é considerada um dos parâmetros hemodinâmicos dos cuidados pós parada cardíaca. Uma PAM ótima entre 80/85 e 100 mmHg com o uso de inotrópicos e vasopressores durante as primeiras 36h de internação na UTI, foi associado a redução de lesão miocárdica. Rozemeij er et al./2021 investigar se o tratamento de curto prazo com vitamina C intravenosa suplementar ou muito alta reduz a falência de órgãos em pacientes pós- parada cardíaca/ Ensaio clínico randomizado longitudinal Trials II Primeiro estudo duplo-cego, multicêntrico, randomizado e controlado por placebo para comparar os efeitos de altas doses precoces de vitamina C na disfunção orgânica em pacientes após parada cardíaca, pois a vitamina C intravenosa é capaz de eliminar e diminuir a produção de radicais livres que são nocivos e gerados durante a isquemia/reperfusão pós parada cardíaca. Nolan et al./2022 Resumir as evidências sobre os principais aspectos do controle da temperatura em pacientes com parada cardíaca em coma./ Ensaio clinico randomizado longitudinal. Current Opinion/Reino unido II O consenso da Força-Tarefa ILCOR ALS e o ERC e ESICM são que, a temperatura corporal do paciente comatoso devem ser monitorados de perto e a febre sendo prevenida ativamente (37,5 C) por pelo menos 72 h. Se alguns pacientes que permanecem em coma após A parada cardíaca se beneficiaria do controle de temperatura na faixa de 32a 36 °C é incerto. Tem que haver mais estudos sobre. Fonte: Elaboração pelo autor, 2021. A partir da análise dos dados através da leitura dos artigos, os autores buscaram responder à questão norteadora da revisão: “Quais os cuidados de enfermagem na pós- parada cardiorrespiratória?”. Os artigos incluídos na atual revisão abordam temas como cuidados com a PaCO2 do paciente para um melhor prognóstico neurológico; cuidados hemodinâmicos com a Pressão Arterial Média (PAM); a viabilidade da hipotermia terapêutica; o controle da temperatura após parada cardíaca; a importância do debriefing; a enfermagem na reabilitação; e os cuidados assistenciais e psicológicos aos pacientes. 4 DISCUSSÃO Segundo as diretrizes da American Heart Association, os cuidados pós-PCR incluem condições cardiopulmonares adequadas e perfusão de órgãos vitais, a temperatura corporal adequada, ventilação mecânica para limitar lesão pulmonar, reconhecer e tratar a isquemia miocárdica aguda; avaliar prognostico de recuperação neurológica; reduzir instabilidade hemodinâmica e limitar falência de múltiplos órgão; como também atuar na promoção da reabilitação do sobrevivente (MAURICIO et al., 2018; MERCHANT et al., 2020; AHA, 2020). Dentre esses cuidados, ressalta-se que após uma reanimação realizada de forma satisfatória, o enfermeiro junto com a equipe médica deve controlar os sinais vitais e os parâmetros hemodinâmicos do paciente. Assim como a manipulação das trocas gasosas durante a ventilação mecânica, o que torna uma das terapias potenciais na recuperação do paciente (KILGANNON et al., 2019; PEREIRA et al., 2021). Segundo Kilgannon et al. (2019), a PaCO2 está associada ao regulador do fluxo sanguíneo cerebral pós lesão, no qual a hipocapnia pode induzir a vasoconstricção cerebral, alternativamente a hipercapnia leva a aumento do fluxo sanguínea. Assim, em seu estudo, a hipercapnia leve induzida durante o período pós-ressuscitação inicial resultou em aumento da saturação de oxigênio no tecido cerebral em comparação com normocapnia (KILGANNON et al., 2019; PEREIRA et al., 2021). Em contra partida com o estudo de McKenzie et al. (2021), a relação de PaCO2 e a normocapnia estão associados a melhores resultados de sobrevida do paciente em comparação com hipocapnia e/ou hipercapnia na pós-ressuscitação. Essas recomendações estão de acordo com as diretrizes da American Heart Association (2020) que recomenda a ventilação mecânica protetora visando a normocapnia (PaCO2 entre 35 e 45 mmHg) e normoxemia (SpO2 entre 94% e 98%) (MCKENZIE et al., 2021; MERCHANT et al., 2020). Outro cuidado terapêutico discutido nos artigos é a Hipotermia em pacientes pós- parada. Um tema ainda conflitante, que discute benefícios e danos cerebrais. A fundamentação teórica, atualmente, indica que é uma estratégia clínica que visa neuroproteção para as vítimas de parada cardíaca. Estudos de baixa evidência indicam a temperatura de 33ºC, enquanto estudos de evidência moderada indicam que não há diferença entre 33ºC e 36ºC na hipotermia terapêutica (DANKIEWICZ et al., 2019). Para os autores, a febre tem sido um fator de risco após parada cardíaca, uma solução seria a terapia de hipotermia. No entanto, se faz necessário a realização de mais estudos confirmatórios para investigar e determinar os potenciais benefícios e a eficácia nesse cenário (DANKIEWICZ et al., 2019). Visando identificar a otimização dos métodos de resfriamento, duração, abordagem do reaquecimento, minimização e soluções dos efeitos adversos, de forma a maximiza o potencial terapêutico (DRABEK; KOCHANEK, 2020). Segundo Nolan et al. (2022), em sua pesquisa randomizada, a prática de resfriar pacientes e controlar a temperatura em um valor constante na faixa de 32-36 C por pelo menos 24 horas, está sendo bastante contestada. O estudo Target Temperature Management 2 (TTM-2) não documentou a diferença na mortalidade em 6 meses entre pacientes tratados á 33 C. O comitê Internacional de Reanimação (ILCOR) concluiu que o controle de temperatura com uma meta de 32-34 C não melhorou a sobrevida dos pacientes após parada cardíaca. Um consenso é que a temperatura dos pacientes deve ser monitorada de perto, e a febre sendo prevenida ativamente, por pelo menos 72 horas. (NOLAN et al., 2022). Segundo Ameloot et al. (2020), em sua pesquisa randomizada, com objetivo determinar a PAM ótima em pacientes com Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) e choque após parada cardíaca. Discute que o uso de inotrópicos e vasopressores para atingir a PAM entre 80/85 e 100 mmHg durante as primeiras 36h de internação na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), foi associado a redução de lesão miocárdica, quando comparado a metas hemodinâmicas convencionais (PAM > 65 mmHg) (AMELOOT et al., 2020; WALKER; JOHNSON, 2018). Uma nova pesquisa em andamento está sendo realizada por Rozemeijer et al. (2021), é o primeiro estudo duplo-cego, multicêntrico, randomizado e controlado por placebo para comparar os efeitos de altas doses precoces de vitamina C na disfunção orgânica em pacientes após parada cardíaca. Busca estudar se o tratamento a curto prazo com Vitamina C intravenosa suplementar ou em doses mais altas, realizada na fase inicial pós parada cardíaca, pode ajudar a limitar danos aos órgãos (ROZEMEIJER et al., 2021). A vitamina C intravenosa é capaz de eliminar e diminuir a produção de radicais livres que são nocivos e gerados durante a isquemia/reperfusão pós parada cardíaca. Dessa forma, a terapia com vitamina C tem como objetivo atua após os cuidados da recuperação da circulação, como a terapia de hipotermia, visando diminuir lesões de isquemia/reperfusão no paciente (ROZEMEIJER et al., 2021). Alguns cuidados vão além de assistenciais e metódicos, como controle de sinais vitais, cuidados com a ventilação mecânica protetora e seus parâmetros, que são essenciais para o bom prognóstico do paciente. O enfermeiro precisa ter uma visão holística e atuar na promoção da reabilitação do paciente que passou por um estresse pós- traumático e ajuda em suas fragilidades (ISRAELSSON et al., 2016). Paciente que passaram uma experiência de quase morte, podem tornam-se mais conscientes de suas fragilidades e vulnerabilidades. Paciente em recuperação de doenças críticas e internado em terapia intensiva correm riscos de desenvolver problemas psicológicos e transtornos de estresses pós-traumáticos, que afetam as atividades da vida cotidiana e a participação na sociedade (ISRAELSSON et al., 2016). Segundo Israelsson et al. (2016), os hospitais na Suécia têm como método de reabilitação cardíaca tradicional com visitas de acompanhamento ao paciente. No entanto, os coordenadores não têm conhecimento de como se organiza os cuidados após aparada- cardiorrespiratória, o que deixa os sobreviventes em um estado de negligência. Dessa forma é importante que os enfermeiros estejam cientes que tanto os pacientes quantos os familiares podem não receber os cuidados adequados após a parada-cardiorrespiratória. Dentre os cuidados pós-PCR. está a realização do debriefing, que refere-se a reunião da equipe após todos os cuidados ao paciente em parada cardiorrespiratória, uma oportunidade para equipe refletir sobre a melhora do seu desempenho na RCP. A pesquisa de Clark e McLean (2018), aponta que os participantes identificaram que o método debriefing oferecia a oportunidade de melhorar/mudar a prática, entendo o porquê a parada cardíaca aconteceu, e por que a ressuscitação não foi eficaz, transformando uma experiência negativa em positiva (CLARK; MCLEAN, 2018). Sendo assim, a atualização da equipe de enfermagem sobre as diretrizes de RCP e padronização das condutas, são essenciais para realização de um atendimento potencialmente eficaz e com um bom resultado para o paciente. As universidades de enfermagem atuam nesse aspecto, no processo ensino-aprendizagemcom a teoria e aspectos clínicos, bem como a habilidade prática. Dessa forma atualizando o conhecimento dos profissionais que atuam em cenários reais, quanto aos alunos que atuarão nesses cuidados (KAWAKAME; MIYADAHIRA, 2020). 5 CONCLUSÃO Através desta revisão, foi possível identificar a importância dos cuidados de enfermagem aos pacientes após reanimação cardiopulmonar e sua contribuição para sobrevida do paciente. Entre os cuidados mais discutidos nos estudos está o mecanismo de ação na hipotermia terapêutica, o controle da PaCO2 e da PAM, cuidados na reabilitação do paciente e a realização do debriefing para melhorar a estratégia de ações durante a reanimação cardiopulmonar. O estudo limitou-se à pouca quantidade de artigos encontrados na literatura, tendo em conta publicações insuficientes referentes à temática durante o período estabelecido pelos autores, o que limitou a discussão do artigo de revisão sobre a temática em questão. Os artigos que abordavam os demais cuidados assistenciais com os pacientes eram inferiores ao período de cinco anos estabelecidos pelos autores. Assim, o atual estudo torna-se importante pois traz um compilado das publicações recentes sobre as novas pesquisas dos cuidados pós parada cardiorrespiratória. Dessa forma, torna-se imprescindível a produção de estudos, dado que os cuidados pós-PCR é uma prática assistencial com necessidades aprimoradas. Apesar dos limites mencionados, foi possível a realização da revisão para descrever o propósito do objetivo da pesquisa. Tais estudos foram analisados de acordo com as novas diretrizes da American Heart Association de Cardiologia, visando contribui de forma significativa para o campo da urgência e emergência. REFERÊNCIAS American Heart Association (AHA) Destaques das Diretrizes da American Heart Association 2010 para RCP e ACE. 2010. AMERICAN HEART ASSOCIATION (AHA). Destaques da American Heart Association 2015. Atualização das Diretrizes de RCP e ACE. 2015. AMERICAN HEART ASSOCIATION (AHA). Destaques das Diretrizes de RCP E ACE de 2020 da American Heart Association 2020. https://cpr.heart.org/-/media/cpr-files/cpr- guidelines-files/highlights/hghlghts_2020eccguidelines_portuguese.pdf AMELOOT, Koen et al. Optimum Blood Pressure in Patients With Shock After Acute Myocardial Infarction and Cardiac Arrest. Journal Of The American College Of Cardiology, [S.L.], v. 76, n. 7, p. 812-824, ago. 2020. Elsevier BV. http://dx.doi.org/10.1016/j.jacc.2020.06.043. 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