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PROTOCOLOS DE DISFAGIA EM AMBIENTE HOSPITALAR

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PROTOCOLOS DE DISFAGIA EM AMBIENTE HOSPITALAR
Matheus Phellipe Santos Felix da Silva1; Aline Samara Silva de Freitas2; Manassés Felix da Silva Júnior3
matheus.phellipe@ufpe.br
Introdução: A inserção do profissional da fonoaudiologia dentro dos hospitais é considerada recente, sobretudo quando se referem ao acompanhamento de paciente em estados críticos. São inúmeras as alterações que os indivíduos dentro desse contexto podem apresentar no sistema estomatognático, tanto nas estruturas constituintes, quanto nas funções desempenhadas, principalmente a deglutição. A dificuldade de deglutição é denominada disfagia, sendo considerada um distúrbio que pode pôr em risco a vida. Com isso, o fonoaudiólogo faz uso de protocolos para realização do diagnóstico e avaliação de risco. Objetivo: Investigar e apresentar os protocolos utilizados no ambiente hospitalar para o diagnóstico de disfagia. Metodologia: Revisão integrativa da literatura realizada a partir de um levantamento bibliográfico nas bases de dados: Google Acadêmico, PubMed, UpToDate, Periódico CAPES, Biblioteca Virtual em Saúde e Scientific Eletronic Library Online (SciELO). Para identificação dos artigos utilizou-se os descritores “Fonoaudiologia”, “Avaliação”, “Protocolo” e “Disfagia” em português e inglês cruzados com o operador booleano AND. Conforme as publicações eram encontradas, realizava-se a leitura do título e resumo como forma de triagem. O critério de inclusão consistiu em artigos de intervenção, avaliação ou protocolos. Resultados e Discussão: Avaliar a funcionalidade da deglutição é competência do profissional da fonoaudiologia, pois não consiste em uma tarefa fácil, sendo necessário um rápido raciocínio, tendo em vista que são 4 fases avaliadas de forma minuciosa, a preparatória oral, oral, faríngea e esofágica que ocorrem em aproximadamente entre 7 a 8 segundos. São necessários protocolos específicos e de boa sensibilidade para que auxiliem no diagnóstico da disfagia de forma precisa, desde os pacientes pediátricos aos idosos. Os protocolos utilizados atualmente nos ambientes hospitalares de evidências clínicas e recomendados são: Functional Oral Intake Scale (FOIS), Eat Assessment Tool (EAT-10), Protocolo Fonoaudiológico de Avaliação do Risco para Disfagia (PARD), Water-Swallowing Test (WST), Protocolo para Avaliação Clínica da Disfagia Pediátrica (PAD-PED), Instrumento de Rastreio para o Risco de Disfagia Pediátrica (IRRD-Ped), American Speech-Language-Hearing Association National Outcome Measurement System (ASHA-NOMS) e o Protocolo de Introdução e Transição da Alimentação por Via Oral (PITA). Esses protocolos cruzam-se no caminho em busca do mesmo achado, diagnóstico de disfagias. São protocolos que apresentam alta sensibilidade e especificidade na prática fonoaudiológica. Conclusão: A utilização de protocolos formais para o diagnóstico de disfagia pelo profissional da fonoaudiologia é extremamente importante no ambiente hospitalar, tendo em vista que os cuidados se tornam mais direcionados e promovem maior qualidade de vida por serem protocolos validados mediante pesquisas cientificas.
Palavras-chave: Disfagia. Fonoaudiologia. Hospital.
Área Temática: Livre.

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