Anatomia Endodôntica: Conhecendo a Cavidade Pulpar

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07/05/2023
Anatomia
Endodôntica
Endodontia I
Anatomia Endodôntica
O conhecimento da anatomia da cavidade pulpar é a chave do sucesso;
Conhecimento da anatomia é preponderante e imprescindível;
É uma das etapas mais difíceis do tratamento;
Um local não visto , não conhecido, fonte de nova infecção;
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SUCESSO
Conhecimento
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Prática
Imaginologia
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Cavidade Pulpar
Constituída de duas porções: a câmara pulpar e canais radiculares;
Acompanha a morfologia da coroa;
Câmara Pulpar
Ocupa o centro da coroa dental
Circundada por dentina
É o local na qual se aloja a polpa coronária
Seu formato depende da coroa dental;
Possui mais faces em dentes posteriores;
 Apresentam divertículos e cornos pulpares;
Em dentes posteriores temos a presença de assoalho;
Pode modificar de maneira fisiológica, patólogica ou por oclusão;
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A: Assoalho
C:Cornos Pulpares
T: Teto
P: Paredes
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Divisão em Terços
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Nos dentes anteriores não teremos a presença de assoalho;
Canal Radicular
Área de constrição apical;
Formato variável:
Circular
Oval
Alongado
Gota
Rim
Ampulheta
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Classificação dos canais radiculares
Principal
Colateral
Lateral
Secundário
Acessório
Interconduto
Recorrente
Delta apical
Cavo-inter-radicular
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Canal Principal
Colateral: Paralelo ao canal principal, com menor diâmetro e pode terminar em forame único ou separadamente;
Lateral: Localizado no terço médio ou cervical da raiz, sai do canal principal e alcança o periodonto lateral;
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Secundário: Localizado no terço apical da raiz, sai do canal principal e alcança o periodonto lateral;
Acessório: Ramificação do canal secundário que chega a superfície externa do cemento apical;
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Interconduto: une dois canais entre si;
Recorrente: Sai do canal principal, percorre parte da dentina e volta ao principal sem exteriorizar-se;
Delta-apical: múltiplas terminações do canal principal, originando o aparecimento de vários forames;;
Cavo-inter-radicular: Sai do assoalho da câmara pulpar e termina na bifurcação ou trifurcação;
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Considerações
Ápice radicular 
Vértice radicular
Forame apical
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Forame Apical
Localização superfície externa da raiz;
Contorno Predominante circular;
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Zona de Risco
Zona de Segurança
Anomalias Dentárias
Taurodontia
Aumenta a espessura da câmara pulpar;
Dens in Dent
Estrutura mineralizada que parte do esmalte para câmara pulpar;
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ANATOMIA
INTERNA
Incisivo Central Superior
Tamanho pode varia entre 28, 22 e 18 mm. Média 22,6mm;
Câmara pulpar alargada no sentido M-D e estreita no sentido V-P;
Presença de dois divertículos bem pronunciados;
Pode apresentar canais laterais ou secundários;
Canal radicular: único, amplo e reto;
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Lemos, 2014;
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Incisivo Central Superior
Comprimento Médio: 22,6 mm
Número de raízes : 1
Número de canais: 1
Lemos, 2014;
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Incisivo Lateral Superior
Comprimento Médio: 22,6 mm
Número de raízes : 1
Número de canais: 1 (97%); 2 (3%)
Lemos, 2014;
Canino Superior
Dente mais longo da arcada;
Coroa pentagonal;
Raiz única de forma cônica-piramidal com secção aproximadamente triangular;
Porcão apical da raiz possui curvatura no sentido D, e as vezes, sentido V-D;
Tamanhos: 38mm, 26,4 mm, 20 mm, média de 27,2mm;
Divertículo bem pronunciado;
Canal radicular único, amplo , com dimensão V-P bem maior que a M-D;
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Lemos, 2014;
Canino Superior
Comprimento Médio: 27,2 mm
Número de raízes : 1
Número de canais: 1
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Lemos, 2014;
1º Pré-molar Superior
Coroa cuboide, com dimensão V-P maior que a M-D , com duas cúspides (V e P);
Duas raízes ( V e P)- 61% dos casos;
Tamanho médio 21,4 mm;
Câmara acompanha a forma externa da coroa, forte achatamento M-D e bastante alongada no sentido V-P;
2 divertículos pronunciados;
Canais estreitos, quase sempre retilíneos;
Dois canais, mesmo quando apresenta 1 só raiz;
Podem ser encontrados ate 3 canais, bastante finos;
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Lemos, 2014;
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1º Pré-molar Superior
Comprimento Médio: 21,4 mm
Número de raízes : 1 (35,5%); 2 (61%); 3 (3,5%)
Número de canais: 1 (8,3%); 2 (84,2%); 3 (7,5%)
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2º Pré-molar Superior
Comprimento Médio: 21,8 mm
Número de raízes : 1 (94,6%); 2 (5,4%)
Número de canais: 1 (53,7%); 2 (46,3%)
Lemos, 2014;
1º Molar Superior
Coroa tetracuspidada, com cúspides bem definidas e volumosas;
Três raízes bem diferenciadas (2V e 1P);
Tamanho médio: 21,5 mm;
Câmara pulpar trapezoidal, ampla;
4 divertículos bem definidos;
3 a 4 ´(70%) raízes;
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Lemos, 2014;
Raiz Mésio-vestibular: achatada no sentido M-D e ampla no sentido V-P, apresentado curvatura para distal;
Secção transversal: ovóide;
Raiz disto-vestibular: menores dimensões, forma cônica;
Secção transversal: circular;
Não apresenta curvatura acentuada;
Palatina: é a mais volumosa e cônica
Secção transversal: circular ou ovóide;
Quando curva, a curvatura é para vestibular;
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Lemos, 2014;
1º Molar Superior
Canal palatino: amplo, de fácil acesso, podendo ser retilíneo ou apresentar leve curvatura para vestibular;
Canal disto-vestibular: bastante atresiado, pode ou não apresentar curvatura;
Dois canais na raiz M-V(70%): presença de canal MV e MP,; unem-se em alturas variáveis e terminam em forame único ou independentes; mais atresiados e difícil tratamento;
07/05/2023
Lemos, 2014;
1º Molar Superior
Assoalho pulpar
Triangular ou trapezoidal com base maior para a vestibular;
Assoalho convexo e aspecto regular;
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Lemos, 2014;
1º Molar Superior
Localização dos Canais
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Lemos, 2014;
1º Molar Superior
07/05/2023
1º Molar Superior
Comprimento Médio: 21,5 mm
Número de raízes : 3
Número de canais: 3 (30%); 4 (70%)
Lemos, 2014;
2º Molar Superior
Coroa pode assumir conformações variadas- tetra ou tricuspidada;
Três raízes (2V e 1P), não são tão separadas quando as do 1ºMS;
Frequentemente pode haver fusão de raízes;
Tamanho médio: 21 mm;
Câmara pulpar com morfologia diferentes, forma de compressão, com achatamento nas proximais;
3 a 4 divertículos;
3 a 4 canais, porem com menor frequencia comparado ao 1ºM;
2 ou 1 canal em raras ocasiões;
Assoalho triangular com achatamento proximal;
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Lemos, 2014;
Localização dos Canais
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Lemos, 2014;
2º Molar Superior
07/05/2023
2º Molar Superior
Comprimento Médio: 21,0mm
Número de raízes : 3
Número de canais: 3 (50%); 4 (50%)
Lemos, 2014;
Incisivo Central Inferior
Menor dente da arcada;
Coroa trapezoidal;
Raiz fortemente achada no sentido M-D, com sulcos longitudinais em suas faces proximais;
Tamanho 27mm, 21mm, 17 mm, média de 21 mm;
Câmara pulpar achatada no sentido M-L no nível incisal. Achatada inversamente no sentido M-D nas proximidades do colo anatômico;
Canal radicular: bastante achatado no sentido M-D e acentuada dimensão V-L;
Divertículos não nítidos;
Canal de pequenas dimensões , quase sempre único (73,4%) e retilíneo;
Canais radiculares ou serão dois em um único forame ou, dois, com forames diferentes;
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Lemos, 2014;
07/05/2023
Incisivo Central Inferior
Comprimento Médio: 21,0mm
Número de raízes : 1
Número de canais: 1 (73,4%); 2 (26,6%)
Lemos, 2014;
07/05/2023
Incisivo Lateral Inferior
Comprimento Médio: 22,0mm
Número de raízes : 1
Número de canais: 1 (85%); 2 (15%)
Lemos, 2014;
Canino Inferior 
Semelhante ao canino superior, proporcionalmente menor;
Raiz única, maioria das vezes achatada no sentido M-D;
Pode ocorrer duplicidade de raízes (V e L)-6%;
Tamanhos : 32mm, 25mm, 19 mm, média de 25mm;
Possui divertículo;
Cavidade pulpar semelhante ao do superior , porém mais achatada no sentido M-D;
Canal radicular único (88,25),c, com dimensão V-P maior que a M-D;
O achatamento da raiz contribui , para a divisão do canal em dois- seguem trajetórias independentes ou se unem em alturas variáveis terminando em um único forame;
07/05/2023Lemos, 2014;
07/05/2023
Canino Inferior
Comprimento Médio: 25,0mm
Número de raízes : 1 (94%); 2 (6%)
Número de canais: 1 (88,2%); 2 (11,8%)
Lemos, 2014;
1º Pré-molar Inferior
Coroa ovoide, bicuspidada;
Raiz achatada no sentido M-D, geralmente única (82%) dos casos;
Pode haver divisão da raiz em nível apical;
Raramente 3 raízes: 2V e 1L;
Tamanho médio: 21,6mm;
Câmara pulpar cuboide – canal único com amplo, maior diâmetro V-L;
Pode apresentar 2 ou 3 canais (raro), divisão ao nível médio ou apical, dificultando o tratamento;
Dois divertículos pronunciados, porem o L e mais reduzido.
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07/05/2023
1º Pré-molar Inferior
Comprimento Médio: 25,0mm
Número de raízes : 1 (82%); 2 (18%)
Número de canais: 1 (66,6%); 2 (31,3%); 3 (2,1%)
Lemos, 2014;
07/05/2023
2º Pré-molar Inferior
Comprimento Médio: 22,1mm
Número de raízes : 1 (92%); 2 (8%)
Número de canais: 1 (89,3%); 2 (10,7%)
Lemos, 2014;
1º Molar Inferior
Dente mais volumoso da arcada;
Coroa com 5 cúspides (3V e 2 L);
Duas raízes bem diferenciadas (M e D), com achatamento no sentido M-D e amplas no sentido V-L;
Raiz mesial com acentuada curvatura e raiz distal reta ou levemente encurvada;
Tamanho médio: 21 mm;
Câmara Pulpar semelhante a um cubo, com divertículos marcados;
07/05/2023
Lemos, 2014;
1º Molar Inferior
Assoalho convexo de forma trapezoidal, com base maior para mesial e menor pata distal;
3 canais (56%): 2 na raiz mesial, 1 na raiz distal;
Canal D amplo, de forma oval (V-L) e com suave curvatura ou reto;
Há frequência de 36% do quarto canal, sendo 2 na raiz mesial e 2 na raiz distal; 
07/05/2023
Lemos, 2014;
07/05/2023
1º Molar Inferior
Comprimento Médio: 21,0 mm
Número de raízes : 2 (97,5%); 3 (2,5%)
Número de canais: 2 (53,7%); 3 (46,3%); 4 (36%)
Lemos, 2014;
2º Molar Inferior
Semelhante ao 1ºMI, porém menor;
Coroa com 4 cúspides;
Duas raízes- não tão diferenciadas podem fusionar-se total ou parcial;
Tamanho médio: 21,7 mm;
Anatomia da cavidade pulpar semelhante ao 1ºMI;
Câmara pulpar semelhante a um cubo, com divertículos bem marcados;
07/05/2023
Lemos, 2014;
2º Molar Inferior
3 canais (72,5%): 2 na raiz mesial, 1 na raiz distal;
Canal D amplo, de forma oval (V-L) e com suave curvatura ou reto;
2 canais com certa frequência de 16%- um na raiz mesial e outro na raiz distal;
4 canais, sendo dois na raiz mesial e 2 na raiz distal;
Raramente pode apresentar apenas 1 canal.
07/05/2023
Lemos, 2014;
07/05/2023
2º Molar Inferior
Comprimento Médio: 21,7 mm
Número de raízes : 2 (98,5%); 3 (1,5%)
Número de canais: 2 (16,2%); 3 (72,5%); 4 (11,3%)
Lemos, 2014;
07/05/2023
Referências
LEMOS, M. E. Anatomia Interna. (endo-e.com)
SOARES, I. J.; GOLDBERG, F. Configuração interna do elemento dental. In: Endodontia: técnicas e fundamentos. 2. ed. Porto Alegre: ARTMED. 2011. Cap. 4, p. 41-55