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Dentística - restauração resina (1 e 2)

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Preparo e restaurações em resina composta 
Resina Composta:
· Capaz de restaurar estética e funcionalmente dentes anteriores e posteriores;
· Grande aplicação na “Era da Odontologia Estética”;
· Aproximação das características dos dentes naturais.
Indicações:
· Classe I, II, III, IV e V;
· Substituição de restaurações deficientes;
· Substituição de restaurações por estética;
· Cavidades amplas – fator econômico.
Limitações:
· Extensão da cavidade;
· Impossibilidade de isolamento absoluto;
· Possibilidade de manchamento.
Vantagens:
· Estética;
· Boas propriedades mecânicas;
· Adesão às estruturas dentárias;
· Preparo conservador;
· Possibilidade de reparo.
Restauração classe I 
1. Anamnese 
· Qual a queixa principal?
· Higienização: sangramento da gengiva? Quantas vezes escova por dia? Fio dental?
· Dor: quente? Frio? Doce?
· Alergia: medicamentos? Anestésicos?
· Distúrbios endócrinos: diabetes? Hipertireoidismo? Hipotireoidismo?
· Distúrbios cardiovasculares: infarto? Hipertensão?
· Endocardite bacteriana?
· Distúrbio gastrointestinais: refluxo?
· Distúrbios na ATM: dores articulares? Dificuldade de abrir a boca? Range os dentes a noite?
· Doenças transmissíveis: AIDS? Hepatite? Tuberculose?
· Antecedentes familiares: infarto? Diabete? Diabete? Câncer? Hipertensão?
· Diário alimentar
· Instruções de higiene oral
2. Profilaxia 
· Pedra pomes e água (não interfere na restauração) – não usar pasta profilática pois o óleo interfere na restauração; 
· Taca de borracha (faces livres) e escova de Robson (oclusais);
· Baixa rotação (instrumentos para serem acoplados na baixa rotação);
· Fio dental (regiões proximais).
3. Diagnostico 
· Fundamental para identificação e distinção das lesões;
· Exame visual;
· Exame radiográfico.
· Exame visual
· Atividade da lesão 
Lesão paralisada 
· Esmalte com manchas brancas brilhante ou pigmentadas e lisa;
· Tecido dentinário escurecido e duro.
Lesão ativa 
· Esmalte com manchas brancas, opacas e rugosas;
· Tecido dentinário amolecido, cor marrom-clara.
· Exame radiográfico
Interproximal
· Indispensável, fornece imagem:
· Coroa dentaria 
· Espaços interproximais
· Terço cervical da raiz
Periapical 
· Pulpite 
· Dente desvitalizados
· Traumatismo
4. Verificação dos contatos oclusais:
· Os contatos oclusais devem ser registrados e memorizados;
· Não devem existir contatos na região de interface esmalte-restauração;
· Paciente deve ocluir em MIH.
· Auxilia no ajuste oclusal final 
· Pinça miller, papel carbono, 
5. Seleção da resina composta
Seleção de cor:
· Escala de cor vita;
· Paredes do consultório com cores claras;
· Roupas de cores fortes nos pacientes – cobertas com cores claras (babador);
· Iluminação natural.
· Antes do isolamento, por conta da saliva – dente mais seco aparenta ser mais branco.
· Testar aplicando uma bolinha de resina sobre o dente (terço médio a cervical em dentes anteriores) e fotopolimerizar.
Cor:
· Matiz 
· Croma 
· Valor 
· Translucidez 
Viscosidade 
· Alta 
· Média
· Baixa
Método de ativação 
· Quimicamente ativadas 
· Fotoativadas 
Tamanho das partículas inorgânicas 
· Macroparticuladas (não estão mais disponíveis no mercado) 
· Microparticuldas (camada final de dentes anteriores)
· Hibridas 
· Micro-hibridas e nanohibridas (uso universal)
· Nanoparticuladas 
· Dentes posteriores: nanoparticuladas, nanohibridas e microhibridas.
6. Anestesia 
Nem todos os casos necessitam de anestesia 
7. Isolamento do campo operatório
· Isolamento relativo (impossibilidade de realizar o isolamento absoluto);
· Isolamento absoluto;
· Em dentes posteriores: sempre isolar 1 dente para trás do dente a ser tratado e 2 dentes para frente.
· Em dentes anteriores: isolar de canino a canino. Colocar grampos nos pré molares.
8. Preparo cavitário:
· Remoção de tecido desmineralizado;
· As paredes da cavidade devem estar suportadas por dentina sadia;
· Conservar ao máximo tecido sadio;
· Deixar o preparo limpo e seco/úmido para receber o sistema adesivo.
· Cavidades extensas: não remover dentina afetada nas paredes de fundo.
· Remoção do tecido cariado: Colher de dentina (nas paredes de fundo) e brocas esféricas lisas em baixa rotação (nas paredes circundantes), compatíveis com o tamanho da cavidade. Em cavidades profundas manter dentina afetado para não lesionar acidentalmente a polpa. A dentina infectada sempre deve ser removida. 
· Remoção de restaurações antigas: pontas diamantadas em alta rotação ou carbide. 
· Remoção do tecido cariado existente: fresas esféricas lisas em baixa rotação e colher de dentina 
· Sempre utilizar refrigeração quando usar brocas.
· Preparos tipo slot: horizontal e tipo túnel para preservar a crista marginal. Slot vertical compromete a crista. 
· Acesso: estritamente proximal – palatino – vestibular
· Utilizar sistema de matriz e cunha: proteger o dente vizinho com matriz e cunha para apoiar a matriz metálica. Durante a restauração a matriz deve ser colocado ao redor do dente a ser trabalhado e a cunha ente a matriz e o dente subsequente.
9. Limpeza da cavidade:
· Realizada por produtos químicos: clorexidina 2% com bolinha de algodão e em seguida, secagem.
· Remover resíduos do preparo cavitário;
· Propriedade antimicrobiana;
· Não prejudica a adesão.
10. Proteção do complexo dentinopulpar
*CIV de presa química – não utilizar ácido fosfórico diretamente no cimento.
*terço médio do pré-molares inferiores apresenta o corno pulpar – tomar cuidado com cavidades profundas.
*profundidade é medida em relação a distância da câmera pulpar e o final da restauração, pois com a idade há a diminuição da câmera pulpar.
*exposição pulpar = acidental.
11. Aplicação do sistema adesivo
Condicionamento ácido: (ácido fosfórico 35 a 37%)
· Esmalte: 20 a 30s
· Dentina: 15s 
· Lavar: 30 a 60s
· Se deixar por muito tempo, o paciente terá sensibilidade.
· Aplicado em toda a cavidade e 2 mm além dos limites externos.
· Secagem: total do esmalte (jatos de ar), parcial da dentina (papel absorvente).
· Colocar papel absorvente ou bolinha de algodão na dentina antes da secagem.
Aplicação do adesivo:
· De acordo com as instruções do fabricante 
· Suaves jatos de ar 
· Fotopolimerizar
· Adper single bond 2 (3M): Aplicação duas camadas consecutivas de adesivos, aplicar jato de ar para evaporação do solvente e Fotopolimerizar por 20 segundos.
· Ambar (FGM): Aplicação idem Single Bond 2 e Fotopolimerizar por 10 segundos.
Aplicação do adesivo/ Fotopolimeralização 
· Aplicar uma camada 
· Aplicar suaves jatos de ar
· Aplicar uma segunda camada 
· Fotopolimerizar
12. Inserção da resina composta 
Técnica incremental oblíqua:
· Inclusão de pequenos incrementos de resina composta
· Incrementos de no máximo 2mm de resina.
· Devem tocar apenas 2 paredes 
· Incrementos oblíquos
· Devem ser polimerizados individualmente
· Quando em classes 2, começar primeiro com as paredes proximais para reestabelecer o ponto de contato. Cunha e matriz posicionada primeiro em uma face proximal a ser trabalhada e depois na outra para que as forças não sejam anuladas e ponto de contato seja reestabelecido. No amalgama isso não é necessário, pois o material cristaliza todo de uma vez.
· Em dentes anteriores utilizar matriz de poliéster. 
Técnica de Viera:
Inserção de resina de acordo com a anatomia.
· Anatomia ou “arquitetura” dental 
· Aspecto relevante, pois, além da reconstrução da forma anatômica correta, está relacionado ao controle adequado dos detalhes de superfície com textura e brilho.
Contração de polimerização
Partículas que se aproximam durante a Fotopolimeralização causando diminuição do volume da resina. Isso pode levar o surgimento de fendas (Gap).
Fator de configuração cavitária 
Fator C = 5/1
5 = paredes aderidas 
1 = Oclusal = parede não aderida 
Fator C = área de união entre a cavidade e resina/ áreas da resina livre do contato com a cavidade
13. Ajuste oclusal 
· Checar os contatos oclusais;
· Pode ser comparado com os contatos registrados antes do procedimento restaurador. 
· Evitar contatos na região de interface.
· Paciente deveocluir em MIH.
14. Acabamento e polimento
· Remoção da porção mais grosseira, devolvendo a anatomia que foi perdida (mesma sessão);
· Faz parte integrante do ajuste oclusal;
· Sua correta realização é de no mínimo 24hrs após a confecção da restauração, a resina está terminando sua polimerização;
· brocas diamantadas e multilaminadas, discos, feltros com pastas de polimento.
· É a faze de obter o brilho e lisura superficial;
· Nem sempre brilho corresponde a lisura. 
Protocolo clínico – restaurações classe II
1. Preparo cavitário 
· Deve- se tentar o acesso direto;
· Formas de acesso alternativas;
· Conservação da crista marginal
· Proteção do dente vizinho com o sistema matrizes e cunhas.
· Matriz no dente vizinho e cunha entre o dente a ser restaurado e a matriz.
Acesso a lesão cariosa proximal:
· Direto;
· Através da ameia vestibular ou palatina/lingual;
· Através da superfície oclusal.
2. Proteção do complexo dentinhopulpar 
3. Aplicação de sistema adesivo 
Utilizar tira de poliéster para proteger os dentes vizinhos.
4. Inserção da resina composta
Cunhas e matriz
· Conferem à cavidade o contorno correto da porção proximal da restauração;
· Utilizadas para não deixar excessos interproximais;
· Ponto de contato.
Cunha 
· Posicionamento da cunha = triangular na ameia gengival (ápice voltado para o ponto de contato e base voltada para a gengiva);
· Tamanho determinada pela cor;
· Entre a matriz e o dente vizinho;
· Pode ser adaptada com broca diamantada ou lâmina de bisturi.
 *Primeira face a ser incrementada é as proximais
 
Técnica incremental 
Vantagens:
· Controle do fator C;
· Menor infiltração e menor formação de fendas;
· Anatomia final favorecida.
1) Reconstrução da dentina com compósitos mais saturados e menos translúcidos;
2) Reconstrução do esmalte com compósitos menos saturados e mais translúcidos, em fina camada.
5. Ajuste oclusal
6. Acabamento e polimento
 *Inserir lixa pelo ponto neutro.
Considerações finais:
· Restaurações de resina composta podem ser bem indicadas para o uso em dentes posteriores.
· Respeitar o protocolo clinico, conhecendo técnicas de execução e materiais utilizados.
Caso Clínico:

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