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Clínica Médica e Terapêutica de Pequenos Animais - Dermatologia

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DERMATOLOGIA 
 
VISÃO GERAL 
 
FUNÇÕES DA PELE 
 
- Barreira > não deixa sair água, eletrólitos; 
- Proteção contra agentes externos; 
- Regulação térmica; 
- Percepção sensorial; 
- Movimento e forma; 
- Ação antimicrobiana > existem bactérias normalmente, 
quando está tudo ok, ficam em um nível aceitável > se há 
disfunção sistêmica, bactérias se aproveitam; 
- Secreção glandular; 
- Produção de anexos > unhas; 
- Armazenamento (água, eletrólitos, vitaminas, gorduras, 
carboidratos e proteínas); 
- Pigmentação > melanina; 
- Produção de vitamina D; 
 
- Doenças bacterianas de pele são secundárias > a pele 
alterada nos dá indicação de doença sistêmica (na maioria 
das vezes). 
 
PROBLEMAS APRESENTADOS POR ANIMAIS COM 
DERMATOPATIAS 
 
- Alopecia; 
- Prurido; 
- Seborreia > úmida ou seca (descamação); 
- Feridas; 
- Crostas (mais aderidas). 
 
- Na maioria das vezes, doenças dermatológicas não tem 
diagnóstico clínico > necessários exames. 
 
DIAGNÓSTICO 
 
CLÍNICO: 
- Idade, raça, sexo (não tem muita relação com doenças de 
pele); 
- Anamnese + histórico (ambiente, tratamentos 
anteriores/doenças concomitantes, curso da doença, 
aspecto inicial e atual das lesões, prurido/ectoparasitas). 
 
Exame clínico: 
- Lesões primárias; 
- Lesões secundárias; 
- Lesões de pigmentação > hiperpigmentação, 
despigmentação (vitiligo, lúpus, leishmaniose > doenças 
imunomediadas); 
- Ficha de exame dermatológico; 
- Escala visual de prurido > normal, leve, moderado, 
intenso, extremamente intenso etc. 
 
 
 
 
 
LABORATORIAL: 
 
Raspado de pele/fita adesiva: 
- Detectar presença de ácaros, fungos (se encontra, não 
significa que é a causa da doença no cão) e sarna Notoedris, 
Demodex e Sarcoptica (muito difícil de pegar, mesmo no 
raspado). 
 
Lâmpada de Wood: 
- Específica para Microsporum canis > 
portador/disseminador é o gato (pode ser portador 
assintomático). 
 
Cultura: 
- Bactérias; 
- Fungos > padrão ouro; 
- Utiliza o pelo, caspa, crosta etc. 
 
Citologia: 
- Lesões nodulares, com volume; 
- PAAF; 
- Swab; 
- Fita; 
- Imprint (decalques) > tumor venéreo, lesão plana, 
ulcerada, aumentada de volume etc. 
 
Biópsia: 
- Punch > lâmina cortante; 
- Histopatologia. 
 
Testes alérgicos: 
- Não são para diagnóstico; 
- Geralmente para saber ao que o animal é alérgico, para 
realizar imunoterapia/vacina > torna o sistema imunológico 
mais tolerante. 
 
Testes complementares: 
- Para doenças sistêmicas; 
- Hemograma, bioquímica (perfil hepático, renal), urinálise, 
raio-x, dosagem hormonal. 
 
- KERION > lesão reação inflamatória ao fungo (em casos de 
dermatofitose), formando um granuloma. 
 
PROCEDIMENTO PATÓGENO OU PATOLOGIA 
Raspado Ectoparasitas, dermatófitos? 
Lâmpada de wood Miscrosporum canis 
Arrancamento de pelos Ectoparasitas, dermatófitos, 
estrutura do pelo 
Escovação Ectoparasitas superficiais 
Fita adesiva Estoparasitas superficiais, 
leveduras 
Esfregaço Citologia 
Cultura (swab, pelos, 
escamas) 
Bactérias ou fungos 
Biopsia Exame histopatológico ou 
cultura 
Teste intradérmico Atopia 
 
 
 
 
 
DERMATOSES FÚNGICAS 
 
DERMATÓFITOS 
 
- Cães e gatos (gatos possuem mais); 
- Qualquer raça e idade > jovens apresentam mais > relação 
com imunossupressão > comum em gatos peludos/persas. 
- Queratinofílicos > pele, pelos, unhas; 
- Microsporum > mais comum; 
- Trichophyton; 
- Epidermophyton > mais comum em humanos, zoonose. 
 
CLASSIFICAÇÃO: 
 
Hospedeiro principal: 
- Antropofílicos (Epidermophyton) > fungo tem tropismo 
por humanos; 
- Zoofílicos (M. canis, Trichophyton mentagrophytes - 
roedores) > entre animais, humano o hospedeiro errático; 
- Geofílicos (M. gypseum) > contaminação do solo. 
 
Posição dos esporos: 
- Importante na hora do diagnóstico > Potassa/KOH 
(clarifica o pelo e visualiza esporos); 
- Ectothrix (zoofílicos) > esporos fora do pelo; 
- Endothrix (alguns são antropofílicos). 
 
FATORES PREDISPONENTES: 
- Idade; 
- Estado nutricional e hormonal; 
- Maturidade sexual; 
- Doenças concomitantes; 
- Estresse. 
 
FATORES DE RESISTÊNCIA: 
- Não deixam o animal (por mais que seja portador) estar 
manifestando a doença; 
- Pele e mucosas; 
- Ação antifúngica do suor e secreção sebácea; 
- Fungos não gostam de pele infectada por bactéria > 
geralmente não há piodermite e dermatofitose juntas. 
 
SINAIS CLÍNICOS: 
- Dependem da raça, susceptibilidade individual e do 
agente causal; 
- Lesões localizadas ou generalizadas > nem sempre são 
circulares; 
- Prurido > nem sempre é comum; 
- “Tinha” > doença em humanos = área circular de rápido 
crescimento, alopecia parcial a total, pelos quebradiços; 
- Pele seca, descamação, seborreia; 
- Infecção bacteriana secundária – incomum; 
- KERION = nódulo que pode ser doloroso, pruriginoso > 
lesão inflamatória grave, com edema e secreção purulenta 
(bactérias e fungos) – pseudomicetoma. 
 
OBS.: esporos viáveis são transmitidos pelo contato com 
animal infectado, ambiente contaminado ou via aerógina > 
invadem a queratina; 
- Fungos não prosperam em pele inflamada ou com 
secreção purulenta; 
- Cuidado com portador assintomático! 
MICROSPORUM SP.: 
- M. canis; 
- M. gypseum; 
- M. persicolor; 
- Não precisa saber qual é para iniciar o tratamento! 
 
Microsporum canis: 
- Gatos: 
→ Portador assintomático/cronicidade > pode não 
ter lesões, apenas rarefação pilosa; 
→ Pequenas áreas descamativas; 
→ Lesões levemente elevadas, extensas, irregulares 
ou circunscritas com certa hiperpigmentação e 
descamação superficial; 
→ Lesões podem persistir por semanas, meses ou 
anos; 
→ Prurido nem sempre é comum nos animais > pode 
coçar ou não > é comum em humanos. 
- Cães: 
- Portador “assintomático” > pequenas áreas circulares 
descamativas e parcialmente alopécicas. 
 
TRICHOPHYTON: 
- T. mentagrophytes (cães e gatos); 
- T. verrucosum (cães); 
- T. terrestre (cães e gatos). 
 
T. mentagrophytes: 
- Reação inflamatória intensa, edema, supuração, alopecia; 
- Pode afetar as unhas (Onicomicose). 
 
DIAGNÓSTICO: 
 
Clínico: 
- Alopecia/rarefação pilosa, crostas, lesões circunscritas 
(em cães) e dispersas (em gatos), lesões circulares em 
humanos. 
 
Laboratorial: 
- Lâmpada de Wood: visualiza apenas M. canis; 
- Raspado de pele, unhas, pelos afetados (periferia da lesão 
– centrífuga, foge do centro): 
→ Exame direto em KOH 10%/lâmina corada; 
→ Não é 100% confiável > visualiza apenas esporos; 
→ Se aparece macroconídeas no raspado, é 
contaminante (não leva em consideração). 
- Cultura fúngica na placa: 
→ Padrão ouro, visualiza macroconídeas; 
→ Não é tão rápido > começa o tratamento antes de 
confirmar. 
- Biopsia; 
- Cultura + biopsia. 
 
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL: 
- Demodicose; 
- Dermatite de contato; 
- Piodermite; 
- Seborreia; 
- Doenças imunomediadas; 
- Doenças endócrinas; 
- Histiocitoma > semelhantes ao kerion. 
 
 
TRATAMENTO: 
- M. canis: autolimitante; 
- Tosa > piora inicial, mas é boa em casos de tratamento 
tópico, sem atrapalhar a aplicação; 
- Antifúngico tópico e/ou sistêmico > sistêmico pode 
resolver sozinho, mas por ser lesão na pele, tópico é mais 
eficaz > depende do caso > se está muito acometido, 
tratamento sistêmico agiliza a melhora. 
 
Tópico: 
- Evitar pomadas/cremes (Tiabendazol, Miconazol, 
Cetoconazol, Clotrimazol) > loções e spray são melhores; 
- Cetoconazol 2% spray® - uso veterinário > é um spray 
sutil; 
- Micolytic aerossol® (miconazol); 
- Vodol® loção (miconazol) – farmácia humana; 
- Clotrimazol spray® – farmácia humana; 
- Lamisil® (terbinafina, mas é creme) – farmácia humana. 
 
Banhos: 
- Clorexidine 3% (manipulação; hexadene, Spherulites®) 
- Miconazol 2% (shampoo – manipulação); 
- Tiuran sabonete/aerossol/solução® 
- Cetoconazol 2% (shampoo, spray); 
- Clorexidine 2% + miconazol a 2,5% (Cloresten shampoo®); 
- Cetoconazol + clorexidine (Micodine®/Cetodine 
shampoo®); 
- Recomendação: 2x por semana (cães). 
 
Sistêmico: 
- Imidazóis (ação antibacteriana, antiprotozoária, fungicida) 
> manter por 3 a 4 sem após cultura negativa; 
- Cetoconazol 10mg/kg/24h VO comalimento > 
hepatotóxico > evitar fazer em animais hepatopatas; 
- Itraconazol 10mg/kg/24h VO com alimento > menos 
tóxico > ITL® veterinário (manipulação); 
- Pulsoterapia (tratamento de tempo em tempo) semanal 
ou 2 dias/semana > não tem problema, pois não há relatos 
de resistência a antifúngicos em cães e gatos; 
- Terbinafina – 20-30 mg/kg/VO por 14/15 dias > fica no 
pelo e na pele por mais de semanas > poder curativo muito 
melhor (Lamisil® comprimido/creme/manipulação – 
farmácia); 
- Griseofulvina (micro 50 a 60 mg/kg/d VO com alimento 
gorduroso; ultramicro 5 a 10 mg/kg/d VO) 4 a 6 sem. > 
fungistática (demora mais), hepatotóxica, teratogênica 
(causa aborto) > em desuso. 
 
Associações: 
- Banhos 1 a 2x/semana por 4 semanas; 
- 6 semanas, até cultura negativa. 
 
Ambiente: 
- A cada 2 semanas; 
- Formol; 
- Hipoclorito de sódio. 
 
Sem eficácia: 
- Lufenuron > Program Plus > para pulgas; 
- BIOCAN M (vacina) > eficácia não comprovada > induz 
imunidade celular e não humoral (que produz anticorpos). 
 
Tratar todos os animais infectados e portadores assintomáticos! 
 
MALASSEZÍASE 
 
- Malassezia pachydermatis > levedura que está presente 
em pequenas quantidades no conduto auditivo e em 
regiões de pele úmida (dobras, perilabial etc.); 
- Acomete animais imunossuprimidos > doenças de 
hipersensibilidade ou supercrescimento de Malassezia; 
- Cães > doenças secundárias a endocrinopatias, 
demodicose, atopia (processo crônico, de difícil controle) 
etc.: 
→ Raças: West Highland White Terrier, Teckel, 
Cocker, Pastor Alemão, Labrador. 
- Gatos > doença cutânea rara > associada a doença de base 
(FIV/FeLV). 
 
DIAGNÓSTICO: 
 
Clínico: 
- Vermelhidão entre os coxins, odor rançoso. 
 
Laboratorial: 
- Coleta: swab ou fita; 
- Corante + microscopia. 
 
TRATAMENTO: 
- Mais indicado e necessário do que a dermatofitose; 
- Otite por Malassezia é desagradável, coça e cheira muito; 
 
- Começa com banhos > terapia sistêmica se faz necessária 
na maioria das vezes > banho + sistêmico. 
 
Banhos: 
- Clorexidine 3% (manipulação; Hexadene Spherulites®); 
- Miconazol 2% (Micolytic aerossol®); 
- Clorexidine2% + miconazol 2,5% (Cloresten shampoo®); 
- Cetoconazol2% (shampoo); 
- Clorexidine + cetoconazol (Micodine ® shampoo); 
 
Sistêmico: 
- Cetoconazol 10 mg/kg/24 h VO; 
- Itraconazol 10 mg/kg/24h VO; 
- Pulsoterapia – semanal ou 2 dias/semana; 
- Terbinafina - 20-30 mg/kg/VO 2-4 semanas; 
- Malassezia geralmente não se cura, mas sim melhora > 
tratamento é a longo prazo > também deve-se curar a 
doença de “base”. 
 
DERMATOSES PARASITÁRIAS 
 
PULGAS (PULICOSE) 
 
ETIOLOGIA/EPIDEMIOLOGIA: 
- Ctenocephalides felis; 
- Crenocephalides canis; 
- Parasitos facultativos; 
- 90% dos casos: prurido devido à irritação mecânica; 
- As pulgas sobrevivem sem alimento até 4 meses; 
- Hematófagas > são transmissoras do Dypilidium caninum 
(ao ser ingerido > deve-se fazer tratamento contra pulgas e 
Dypilidium), Mycoplasma hemocanis, M. hemofelis, 
Rickeltsia spp. 
DIAGNÓSTICO: 
- Visualização das pulgas, ovos e fezes no pelo (com 
presença de sangue). 
 
TRATAMENTO: 
 
Inseticidas (banhos): 
- Piretróides (Butox®, Deltacid®, Deltametrina®, Pulvex®); 
- Amitraz; 
- Organofosforados (Neguvon®, Assuntol®) – CUIDADO! 
- Benzoato de benzila (Acarsan®, Matacura®) não é 
licenciado para uso em gatos! 
- Tratar apenas com banhos não é o ideal/suficiente! 
 
Inseticidas (tópicos): 
- Talcos: Bolfo®, Pulvex ® – cães; 
- Coleiras: 
→ Cães: Preventef® (diazinon), Preventic® (amitraz), 
Leevre® (deltametrina, propoxur), Seresto® 
(flumetrina, imidacloprida); 
→ Gatos: Seresto® (flumetrina, imidacloprida). 
- Pour on: 
→ Cães: Pulfim (organofosfosforados), Pulvex®, 
Vectra 3D® (permetrina, dinotefuran, piriproxifen), 
Advocate® (imidacloprida e moxidectina), 
Advantage/Advantage Max 3®, Bravecto® 
transdermal; Revolution®, Frontline®, Effipro®, 
Fiprolex® Drop spot (fipronil); 
→ Gatos: Vectra, Advocate, Frontline, Revolution, 
Bravecto transdermal. 
- Spray: Frontline®, Mypet® (piriproxifen, fenotrina), 
Defendog® (permetrina). 
 
Dedetização do ambiente: 
- Específica contra pulgas; 
- Aspirador de pó; 
- Fleeguard®, Mypet aerossol®. 
 
Profilático: 
- Program plus® cães (lufenuron e milbemicina - 1 
comprimido/mês); 
- Advantage® (imidacloprida - larvicida e adulticida - age 
durante 40 dias); 
- Frontline®, Defendog®; 
- Efeito imediato: Capstar®; Invicto® (Nitempiram - 
adulticida - 1 mg/kg VO), e/ou Program plus® (cães); 
- Comprimido: Nexgard®, Nexgard Spectra® (30 dias), 
Credeli® (30 dias), Simparic® (35 dias), Bravecto® cães, 
Bravecto plus gatos® transdermal (12 semanas), Comfortis 
(Spinosad – 30 dias), Revolution (Selamectina), Feline 
Endospot (Praziquantel + ivermectina) 
 
Antialérgicos: 
- Em casos de dermatite alérgica à picada de pulgas (DAPP); 
- Necessário manter o animal e o ambiente sempre sem a 
pulga, já que é alérgico. 
 
 
 
 
 
 
PEDICULOSE (PIOLHOS) 
 
ETIOLOGIA/EPIDEMIOLOGIA: 
- Felicola subrostraturs (piolho mastigador) > gatos; 
- Trichodectes canis (piolho mastigador) > cães; 
- Linognathus setusus (piolho sugador) > cães; 
 
- Parasitos obrigatórios (reprodução no hospedeiro); 
- Prevalência maior em cães do que gatos; 
- Comum em gatos imunossuprimidos; 
- Em filhotes pode causar anemia; 
- Prurido na cabeça, pescoço etc. > coça, lambe, morde, 
tremores nas costas; 
- Presença de crostas e descamação > confunde-se com 
caspa. 
 
DIAGNÓSTICO: 
- Visualização de piolhos adultos/ovos > coleta por fita e 
visualiza no microscópio; 
- Diferencial para seborreia seca. 
 
TRATAMENTO: 
 
Inseticidas: 
- Acarsan®, Kwell®, Deltacid®, Escabin®, Advocate®, 
Advantage Max 3®, Revolution ®, Pulvex®, Bravecto Plus 
(Fluralaner e Moxidectina). 
- Piretroides em geral. 
 
Ambiente/utensílios: 
- Limpeza. 
 
CARRAPATOS 
 
- Poucos causam doenças de pele. 
 
ETIOLOGIA/EPIDEMIOLOGIA: 
- Rhipicephalus sanguineus (pode se reproduzir no 
ambiente); 
- Hematófagos, sobrevivem muito tempo sem alimento; 
- Vetores de doenças parasitárias como a Babesia canis, 
Hepatozoon canis e Ehrlichia canis; 
- Causam doenças que são consideradas piores do que a 
própria infestação pelo carrapato; 
- Extremamente raro em gatos, a não ser que esteja 
imunossuprimido; 
- Comum em cães. 
 
TRATAMENTO: 
- Remoção manual; 
- Coleiras: Kiltix®, Preventef®, Leevre®, Seresto®; 
- Banhos; 
- Pulverização do ambiente (semanalmente): Deltacid®, 
Butox®, Triatox®; 
- Pour on: Vectra 3D®, Revolution®, Advocate®, Certifect®, 
Advantage Max 3® etc.; 
- Via Oral: Mectimax® (ivermectina), Nexgard®, Spectra, 
Bravecto plus, Simparic®, Credeli®, Dorax Pet© 
(doramectina). 
 
 
 
OTOCARÍASE (SARNA OTODÉCICA) 
 
ETIOLOGIA /EPIDEMIOLOGIA: 
- Otodectes cynotis – sarna otodécica – parasito obrigatório 
do meato auditivo externo de cães, gatos, raposas e furões; 
- Comum em gatos persas; 
- Apesar de contagiosa, nem todos os animais que 
convivem juntos são acometidos. 
 
SINAIS CLÍNICOS: 
- Prurido intenso; 
- Otite externa ceruminosa > escura e seca (diferente da 
Malassezia, que é úmida); 
- Dermatite periauricular (pode causar lesão por conta do 
prurido, tenta coçar dentro da orelha, mas não consegue); 
- Não tem cheiro, não dói, não é úmida. 
 
DIAGNÓSTICO: 
- Visualização a olho nu ou otoscópio/esfregaço em lâmina; 
- Não é necessário corar a lâmina em caso de gatos > é fácil 
de visualizar normalmente. 
 
TRATAMENTO: 
- Tiabendazol (Foldan® loção - durante 3 semanas nos 
ouvidos e arredores); 
- Otodem plus® > interno, utilizar por 3 semanas; 
- Natalene® > interno, utilizar por 3 semanas - cuidado! > 
possui diazenom (organofosforado, tóxico para gatos); 
- Frontline® > extra-bula, pouco eficaz > 1 vez por semana; 
- Advocate®; 
- My pet spray®; 
- Selamectina (Revolution®) – seguro para gatos; 
- Ivermectina (Mectimax®) – apenas para cães; 
- Simparic® – VO para cães; 
- Nexgard Spectra® - VO para cães; 
- Bravecto plus® - transdermal para gatos; 
- Necessário limpeza do conduto aditivo para cães e gatos > 
utilizar produtoscerominolíticos. 
 
ESCABIOSE 
 
ETIOLOGIA/EPIDEMIOLOGIA: 
- Sarcoptes scabiei canis; 
- Prevalência maior em cães do que gatos, raposas e 
homem (não é uma zoonose comprovada, mas se sabe que 
causa reação inflamatória/alérgica); 
- Extremamente contagiosa. 
 
SINAIS CLÍNICOS: 
- Prurido intenso > antecede a lesão; 
- Hiperemia > lesões avermelhadas; 
- Pápulas crostosas avermelhadas; 
- Pode haver infecção bacteriana secundária (de tanto 
coçar) levando a linfoadenomegalia (principalmente em 
filhotes); 
- Hiperpigmentação > em casos de lesões crônicas; 
- Espessamento da pele; 
- Localiza-se principalmente nas orelhas, cotovelos 
(articulação) e abdômen. 
 
 
 
DIAGNÓSTICO: 
- Raspado de pele > difícil detectar a presença do ácaro > 
deve ser profundo, de múltiplos locais, de áreas não 
escoriadas; 
- Fita adesiva > não pega; 
- Visualização de fezes e/ou ovos de ácaro no raspado; 
- O aspecto clínico é mais importante que um resultado 
positivo no raspado de pele. 
 
Diferencial: 
- Alergias (contato, alimentar e atopia); 
- Pediculose; 
- Seborreia (desqueratinização); 
- Piodermite > geralmente não é diagnóstico, pode estar 
junto. 
 
TRATAMENTO: 
- Tosa; 
- Antisseborreicos (enxofre, Sastid®); 
- Acaricidas tópicos > é mais demorado que banhos: 
→ Deltacid® (filhotes); 
→ Tetmosol®, Sarnasol®; 
→ Butox® (1 ml/1 litro de água) > não é o ideal, mas 
ajuda; 
→ Amitraz (4 mL/1 litro de água, banhos semanais) – 
utilizar com muito cuidado! 
→ Cuidados: não deixar o animal se lamber, não 
deixar o animal exposto ao sol e não usar secador. 
- Ivermectina > dose: 200-400 microgramas/SC/VO 7/7 dias; 
- Simparic® > apenas cães; 
- Bravecto plus > gatos; 
- Off label/fora da bula: Nexgard, Bravecto, Credeli; 
- Corticosteroides > Prednisona 1 mg/kg/dia VO durante 2-3 
dias > evita coceira, mas não resolve o tratamento da sarna. 
 
NOTOÉDRICA 
 
ETIOLOGIA/EPIDEMIOLOGIA: 
- Notoedres cati > mais superficial > pode ocorrer em cães; 
- Escabiose felina; 
- Prevalência maior em gatos de que cães; 
- Parasito obrigatório > fica no animal o tempo todo; 
- Extremamente contagiosa. 
 
SINAIS CLÍNICOS: 
- Prurido intenso > pode ter ou não; 
- Espessamento da pele > muito comum; 
- Presença de crostas na cabeça, pescoço, borda de orelha 
(pina) e ao redor dos olhos; 
- Quanto mais crosta, menos prurido irá apresentar. 
 
DIAGNÓSTICO: 
- Clínico; 
- Fita adesiva (primeira tentativa, menos invasivo); 
- Raspado de pele (não é necessário, tenta como última 
alternativa); 
- Visualização do ácaro. 
 
 
 
 
 
TRATAMENTO: 
- Amolecer as crostas com vaselina liquida > desnecessário, 
tratamento sistêmico faz com que as crostas desapareçam; 
- Xampu de enxofre/sulfeto de selênio a 1% (parasiticida e 
antisseborréico) – aplicar 1x por semana até 4-6 semanas; 
- Amitraz > não é aprovado para gatos (depressor do SNC), 
além de precisar ficar fora do sol; 
- Butox > cuidado, mas não precisa ficar fora do sol; 
- Piretróides (Deltacid shampoo/sabonete) > cuidado! 
- Ivermectina (off label); 
- Selamectina (Revolution)/Moxidectina (Advocate e 
Bravecto plus) pour on > gatos (não utiliza nada VO para 
gatos). 
 
DEMODICOSE 
 
ETIOLOGIA/EPIDEMIOLOGIA: 
- Demodex canis; 
- Demodex cati/gatoi > pruriginoso e contagioso; 
- Parasito obrigatório de folículo piloso; 
- Acomete animais jovens e idosos devido a 
imunossupressão > mais grave em jovens; 
- Possível predisposição genética – atua deprimindo a 
função das células T > indica-se a castração; 
- Período de incubação muito longo; 
- Transmissão pode ocorrer durante a lactação, pelo 
contato íntimo com a mãe > nem todos tem predisposição 
para apresentar doença clínica; 
- Duas formas: 
→ Localizada (poucas lesões e mais frequente em 
animais adultos); 
→ Generalizada (ocorre em animais jovens). 
 
SINAIS CLÍNICOS: 
- Alopecia; 
- Eritema; 
- Hiperqueratose; 
- Seborreia; 
- Prurido > apenas se tiver infecção bacteriana; 
- Edema de membros; 
- Hipotricose; 
- Hiperpigmentação; 
- Pústulas, comedos; 
- Ao espremer, sai pus (bactéria acometendo o local). 
 
DIAGNÓSTICO: 
- Visualização do ácaro no raspado de pele (profundo e 
escarificado – não tem necessidade) + lesões de pele; 
- Beliscamento (espreme o folículo) + lâmina (sem corar); 
- Biopsia: presença de células inflamatórias > infiltrado de 
histiócitos, fibroblastos, neutrófilos, mastócitos, linfócitos e 
plasmócitos, furunculose, hiperqueratose e foliculite; 
- Exame de fezes > melhor diagnóstico para Demodex gatoi. 
 
Diferencial: 
- Dermatofitose; 
- Piodermite > dificilmente será “só” piodermite > 
geralmente acompanha doença de base; 
- Escabiose; 
- Seborreia; 
- Alergia. 
 
TRATAMENTO: 
- Em cães jovens há relatos de regressão espontânea; 
- O melhor seria produtos tópicos (banhos) que fazem 
limpeza do folículo e matem o ácaro; 
- Tosa + banhos com Amitraz > usar produtos 
antisseborréicos (peróxido de benzoíla 2,5%) antes da 
aplicação do Amitraz; 
- Ivermectina (0,3 a 0,6 mg/kg/d VO por 60 dias no mínimo, 
4 a 6 meses); 
- Doramectina (off label); 
- Moxidectina (Cydectin®) 0,2 a 0,4 mg/kg/d VO por 2 a 5 
meses (off label), Pro Heart ® para cães (off label); 
- Milbemicina (Interceptor) 2 mg/Kg/d VO por 60 a 90 dias; 
- Simparic® - 0, 35 dias; 
- Pedilúvio – pododemodicose; 
- Nexgard expectra (off label); 
- Bravecto plus > para gatos; 
 
- Tratamento complementar: antibioticoterapia sistêmica, 
coleiras à base de Amitraz (não foram feitas para 
Demodex), vitamina E; 
- Cuidado: não usar corticosteroides (tópicos e sistêmicos) e 
não colocar os animais portadores para reprodução. 
 
- Só libera do tratamento após 2 raspados negativos 
consecutivos (com 30 dias de intervalo). 
 
DEMODICOSE FELINA: 
- Demodex cati – imunossupressão; 
- Demodex gatoi – contagioso, prurido > exame de fezes! 
 
DERMATOSES BACTERIANAS 
 
- Dobras em cães os deixam susceptíveis a piodermites > 
conformação do animal predispõem a essas doenças; 
- Diferenciar quem precisa de tratamento tópico e quem 
precisa de tratamento sistêmico > superficiais (tópico) x 
profundas (sistêmico); 
- Geralmente causadas por bactérias da própria pele. 
 
ESPÉCIES PRINCIPAIS: 
- Cão: Staphylococcus pseudointermedius; 
- Gato: Streptococcus spp. 
 
FATORES PREDISPONENTES: 
- Manejo (dieta, ambiente sujo, banhos em excesso); 
- Predisposição genética (conformação do animal); 
- Alergias > tende a ter a barreira cutânea desequilibrada > 
favorece proliferação bacteriana; 
- Doenças endócrinas; 
- Imunodeficiências; 
- Parasitos (Demodex) e fungos (maioria das vezes, não há 
infecção conjunta de fungos e bactérias). 
 
CLASSIFICAÇÃO: 
- Superficial (folículo piloso intacto) > nem sempre é assim > 
está com pelo ou está sem infecção? 
- Profunda (formação de abscessos); 
- Pseudopiodermites; 
- Diferencia pelo histórico, anamnese, exame físico etc. 
 
 
CARACTERÍSTICA CÃO HOMEM 
Camadas de pele 5 camadas 15 camadas 
Glândulas 
sudoríparas 
exócrinas 
(excretoras) 
Concentradas 
apenas no plano 
nasal e coxins 
palmares e 
plantares 
Em toda superfície 
cutânea 
pH 5,5 Em torno de 7,0 
Crescimento de 
pelos 
Em ciclos Contínuo 
Renovação celular Em torno de 20 
dias 
Em torno de 28 
dias 
 
- Importante não utilizar shampoos de humanos em 
animais > desequilibra o pH; 
- Lipídeos intracelulares > extrema importância em manter 
a integridade da pele > perda = falha na barreira > excesso 
de banhos prejudica a integridade da barreira cutânea. 
 
FOLICULITE SUPERFICIAL 
 
- Predisposição racial > Dinamarquês, Doberman, Teckel, 
Setter irlandês, Golden retriever, Labrador; 
- Idiopática ou secundária a alergias, demodicose e 
endocrinopatias. 
 
SINAIS: 
- Colaretes epidérmicos – aspecto “roído de traça”; 
- Não há contaminação do folículo; 
- Há pústulas minúsculas na entrada do folículo > não drena 
pus > visualiza apenas uma crosta/colarete epitélico (resto 
de pus ressecado da pústula rompida); 
- Prurido relativo > depende se pústula já rompeu ou não. 
 
DIAGNÓSTICO: 
- Clínico > aspecto das lesões; 
- Diferencial: demodicosee dermatofitose; 
- Não há um diagnóstico exato; 
- PAAF > citologia para observar células (neutrófilos, muito 
sinal de inflamação); 
- Raspado (verifica se há demodicose); 
- Exame direto (verifica se há dermatofitose). 
 
TRATAMENTO: 
- Tópico: banhos semanais com xampus queratolíticos, 
antissépticos; 
- Clorexidine, peróxido de benzoíla, permanganato de 
potássio (roxo, cuidado com pelo branco, mas é barato), 
água sanitária (diluída); 
- Cuidado para não ressecar muito a pele. 
 
Terapia tópica: 
- Solução de hipoclorito/água sanitária no banho ou 
diariamente > várias diluições: 
→ 0,25 ml/litro de água = 1/40 (0,025%) nos dígitos; 
→ 0,05% (Banovich et al., 2017); 
→ 0,5% = Líquido de Dakin. 
→ Banho com 1 ml/litro (0,1%) e enxague; 
→ Banho a cada 2 dias com 10 ml/litro (1%). 
- Clorexidine 2% spray/mousse/lenços umedecidos; 
- Mupirocina 2% spray; 
- Banhos e lavagem dígitos com Protex (sabonete). 
 
DERMATITE PUSTULAR (IMPETIGO) 
 
- Antes estava no folículo, agora está superficial em região 
sem pelo > não necessita de antibiótico sistêmico. 
 
ETIOLOGIA/EPIDEMIOLOGIA: 
- Agente: Staphylococcus sp. 
 
SINAIS CLÍNICOS: 
- Cães jovens > pústulas nas regiões de pele fina e de 
poucos pelos; 
- Gatos > localizam-se no dorso; 
- Pústulas melhores visualizadas > colaretes/crostas quando 
pústulas rompem e secam. 
 
DIAGNÓSTICO: 
- Clínico > aspecto das lesões; 
- Laboratorial: 
→ PAAF (presença de células inflamatórias); 
→ Esfregaço das pústulas (presença dos 
microrganismos); 
→ Diferenciar de dermatose pustular superficial 
farmacodérmica (sem microrganismos). 
 
Diagnóstico diferencial: 
- Parasistismo; 
- Cinomose. 
 
TRATAMENTO: 
- Eliminar a causa. 
 
Tópico: 
- Permanganato de potássio; 
- Clorexidine; 
- Peróxido de benzoíla; 
- Protex sabonete líquido. 
 
PIODERMITE DAS DOBRAS 
 
EPIDEMIOLOGIA: 
- Prevalência maior em cães do que gatos; 
- Dobras em excesso diminuem a ventilação provocando 
um acúmulo de debris e secreções com consequente 
crescimento bacteriano e exsudação; 
- Localização: lábios, face, cauda, vulva. 
 
SINAIS CLÍNICOS: 
- Aumento de volume na região; 
- Edema; 
- Inflamação; 
- Erosão; 
- Exsudação; 
- Odor necrótico (diferenciar do odor dos dentes e da boca). 
 
TRATAMENTO: 
- Tópico: 
→ Peróxido de benzoíla 2,5%; 
→ Shampoo (Sanadog, Peroxydex); 
→ Clorexidine spray; 
→ Antibióticos – spray, creme. 
- Cirúrgico > “diminui” as dobras. 
 
PIODERMITE DOS CALOS 
 
EPIDEMIOLOGIA: 
- Acomete principalmente as raças gigantes > Dog Alemão, 
Pastor Alemão, Fila etc. 
 
SINAIS CLÍNICOS: 
- Localização: cotovelos, dedos e região do esterno; 
- Perda de pelos por lambedura e consequente exsudação 
primária (serosanguinolenta); 
- Ao apertar, sai pus > infecção profunda. 
 
DIAGNÓSTICO: 
- Clínico. 
 
TRATAMENTO: 
- Reduzir o atrito – cremes com ureia (Repivel); 
- Soluções adstringentes mornas; 
- Antibioticoterapia – mínimo 15 dias: 
→ Amoxicilina com clavulanato – 22 mg/Kg/BID; 
→ Enrofloxacina – 5mg/Kg/SID; 
→ Marbofloxacina - 2,75 mg/kg SID (Marbopet, 
Marbocyl P); 
→ Cefalosporinas: Cefovecina (Convenia injetável) - 
8mg/kg dose única (age por 14 dias), Cefalexina 
(Celesporin, Rilexine, Petsporin) - 30mg/kg BID. 
 
PODODERMATITE 
 
- Dermatite no coxim, entre os dígitos. 
 
EPIDEMIOLOGIA/ETIOLOGIA: 
- Prevalência maior em cães do que gatos; 
- Fatores predisponentes; 
- Agentes irritantes e químicos; 
- Presença de corpo estranho; 
- Parasitos (demodicose, dermatofitose, tungíase etc.); 
- Anormalidades pilosas. 
 
SINAIS CLÍNICOS: 
- Eritema; 
- Dor – claudicação; 
- Cistos que rompem (exsudação); 
- Abscessos; 
- Linfadenomegalia regional. 
 
DIAGNÓSTICO: 
- Clínico; 
- Citologia; 
- Biópsia. 
 
Diagnóstico diferencial: 
- Demodicose; 
- Corpos estranhos; 
- Doenças autoimunes (linfoplasmocitica em gatos) > 
sempre olhar em focinho e orelhas; 
- Neoplasias. 
 
TRATAMENTO: 
- Tópico (em casos de corpo estranho, problema simples); 
- Antibioticoterapia sistêmica prolongada e em altas doses 
> Doxiciclina e AIE. 
PIODERMITE DO PASTOR ALEMÃO 
 
- Processo generalizado que se inicia na região sacral e 
posteriormente se espalha para as laterais e membros. 
 
SINAIS CLÍNICOS: 
- Abscessos; 
- Fístulas; 
- Celulite. 
 
DIAGNÓSTICO: 
- Clínico. 
 
TRATAMENTO: 
- Tosa e limpeza das lesões; 
- Neotopic spray (Neomicina, Bacitracina de zinco e 
Hidrocortisona); 
- Shampoo clorexidine ou peróxido de benzoíla 2,5%; 
- Antibioticoterapia sistêmica (por 3 a 6 semanas). 
 
DERMATITE PIOTRAUMÁTICA 
 
ETIOLOGIA/EPIDEMIOLOGIA: 
- Hot spot = DUA; 
- Possivelmente de origem alérgica; 
- Acomete qualquer raça > ocorre nos períodos mais 
quentes do ano e em animais de pelos longos. 
 
SINAIS CLÍNICOS: 
- Desenvolvimento rápido; 
- Exsudação; 
- Halo eritomatoso; 
- Auto traumatismo devido ao intenso prurido. 
 
DIAGNÓSTICO: 
- Clínico. 
 
Diagnóstico diferencial: 
- T. Mentagrophytes; 
- Neoplasias. 
 
TRATAMENTO: 
- Sintomático: 
→ Tosa regional com tesoura; 
→ Peróxido de benzoíla 2,5%; 
→ Corticosteroides tópicos – Neotopic spray, 
Novacord creme. 
- Evitar o auto-trauma > colar elizabetano. 
 
OTITES 
 
- Inflamação do conduto auditivo externo. 
 
ETIOLOGIA 
 
FATORES PREDISPONENTES: 
- Aumentam o risco do desenvolvimento de otite > atuam 
em conjunto com a causa primária; 
- Pelos em excesso na orelha externa, orelhas pendulosas, 
umidade e efeitos de tratamentos anteriores. 
 
FATORES PRIMÁRIOS: 
- Podem causar otite externa sozinhos, com ou sem a 
presença de fatores predisponentes ou perpetuantes. 
 
Parasitas: 
- Otodectes eynotis; 
- Demodex canis; 
- Demodex cati; 
- Sarcoptes scabiei; 
- Notoedres cati. 
 
Hipersensibilidade: 
- Atopia: 
→ Leva ao auto trauma, eritema no pavilhão auditivo 
externo e na parte vertical do conduto auditivo; 
→ A inflamação crônica pode levar a infecções 
secundárias por bactérias ou leveduras. 
- Alergia alimentar e alergia de contato: 
→ Por produtos utilizados no tratamento de otite 
externa – veículos, como propilenoglicol, pH ácido; 
 
Queratinização: 
- Otite ceruminosa crônica (raças predispostas); 
- Seborreia; 
- Endocrinopatias > possivelmente por alterar a 
queratinização e a função glandular local. 
 
Corpos estranhos: 
- Folhas, sementes, sujeira, areia e medicação. 
 
Alterações glandulares: 
- Alteração da secreção sebácea; 
- Glândulas apócrinas podem estar hipertrofiadas e 
inflamadas. 
 
Desordens autoimunes: 
- Lúpus; 
- Pênfigo. 
 
Doenças virais: 
- Cinomose > é difícil, mas pode acontecer. 
 
FATORES PERPETUANTES: 
- Fatores que não permitem a resolução da otite externa; 
- Em casos crônicos, um ou mais fatores vão estar 
presentes; 
- Bactérias: raramente são causas primárias de otite 
externa; 
- Leveduras: Malassezia pachydermatis > isolado em 36% 
dos ouvidos normais > é a complicação mais comum em 
casos de otite alérgica e pode surgir como uma 
superinfecção após antibioticoterapia; 
- Inflamação crônica por pólipos (comum em gatos); 
- Dobras cutâneas atuam como sítios de perpetuação e 
proteção de microrganismos secundários. 
 
DIAGNÓSTICO 
 
CLÍNICO: 
- Raça: pelos, tipo de orelha. 
 
 
Anamnese: 
- Deve incluir uma pesquisa completa dos fatores 
predisponentes: 
→ Se o paciente nada frequentemente; 
→ Evidências de doenças endócrinas ou metabólicas; 
→ Recente exposição a outros cães ou gatos > por 
conta de parasitas, otite não é algo contagioso; 
→ A presença de prurido em outras áreas do corpo 
além do ouvido, compatível com alterações de 
hipersensibilidade ou escabiose; 
→ Medicamentos previamente utilizados que podem 
ter causado inflamação ou irritação, sugerindo 
reação alérgica aos medicamentos. 
 
Exame físico: 
- Eritema, edema, descamação, crostas, alopecia; 
- Alterações no posicionamento da cabeça e dor quando a 
cartilagem auricular é palpada. 
 
Exame com o otoscópio: 
- Para detectar corpos estranhos, determinar a integridade 
da membrana timpânica > a orelha menos atingida deve ser 
examinada antes > diminui possibilidade do animal resistir 
ao examedo outro lado e a possibilidade de transmitir 
algum agente infeccioso para o lado são. 
 
CITOLOGIA: 
- Coloração para levedura e bactérias > otite externa; 
- Só diferencia bactérias gram-positivas ou gram-negativas. 
 
CULTURA E ANTIBIOGRAMA: 
- Função: saber o tipo de bactéria para realizar o 
tratamento com antibiótico específico; 
- Tratamento tópico > não tem necessidade de fazer cultura 
e antibiograma. 
 
Aminoglicosídeos e quinolonas são os melhores antibióticos contra 
bactérias gram-negativas, mas são nefrotóxicas. 
 
Ex. aminoglicosídeos: Tobramicina, Neomicina, Gentamicina etc. 
Ex. de quinolonas: Enrofloxacina, Orbifloxacina. 
 
TRATAMENTO 
 
LIMPEZA: 
- Antissépticos tópicos são indicados como adjuvantes no 
tratamento de otite externa bacteriana > utilizadas pelo 
proprietário em casa > deve retirar excesso com algodão; 
- Cuidado com propilenoglicol em gatos; 
- Phisio anti-odor, K-treat (shampoo ou oto micelar). 
 
TERAPIA TÓPICA: 
- Geralmente utiliza por 7-14 dias. 
 
Glicocorticoides: 
- Ação anti-inflamatória e antipruriginosa: 
- Levam a atrofia das glândulas sebáceas > promovem 
diminuição da secreção (não é bom); 
- Diminuem formação de tecido cicatricial e alterações 
proliferativas, auxiliando a drenagem e a ventilação; 
- Evitar acetato de triancinolona e dexametasona em 
terapia de longo prazo, pois são absorvidos para a via 
sistêmica. 
Antibacterianos: 
- Aminoglicosídeos > potentes, com boa atividade contra a 
maioria dos patógenos > podem ser ototóxicos se utilizados 
por longos períodos ou em animais com tímpano rompido; 
- Quinolonas: Enro, orbi e ciprofloxacina. 
 
Antifúngicos: 
- Para Malassezia > Miconazol a 1% (Easotic); 
- Dermatofitose > Miconazol ou Tiabendazol. 
 
Antiparasitários: 
- Tiabendazol, Diazinon, Ivermectina SC 250ug/kg a cada 
10-15 dias; 
- Ivermectina não deve ser usada em cães das raças Pastor 
de Shetland, Collie, Old English, Sheepdogs e seus mestiços. 
 
Associações: 
- Aurigen, Otoguard, Otomax, Natalene (Diazinom); 
- Otodem Plus (Tiabendazol, Neomicina, Detametasona, 
Lidocaína); 
- Auritop (Ciprofloxacina, Cetoconazol, Fluocinolona, 
Lidocaína); 
- Posatex – Orbifloxacina, Posaconazol, Mometasona – SID; 
- Otosynalar (humano) – Polimixina B, Neomicina, 
Fluocinolona, Lidocaína > não possui antifúngico; 
- Aurivet – Betametasona, Clotrimazol, Gentamicina, 
Benzocaína (tóxica para gatos – idiossincrasia). 
 
TERAPIA SISTÊMICA: 
- Baseada em antibiograma; 
- Antibióticos e antifúngicos apropriados devem ser 
utilizados até uma semana após todos os sintomas clínicos 
e otoscópicos tenham desaparecido; 
- Antibióticos devem ser utilizados na mais alta dosagem 
permitida > otites média e interna; 
- Sulfa/trimetoprim30mg/kg - 12/12/horas; 
- Clindamicina 10mg/kg - 12/12/horas; 
- Cefalexina 30mg/kg - 12/12/horas 
- Enrofloxacina 2,5mg/kg - 12-24 horas; 
- Cetoconazol 5-10mg/kg - 12-24 horas > Malassezia sp. 
 
DERMATOSES ALÉRGICAS 
 
- Causadas por hipersensibilidade devido ao aumento da 
reação imunológica a substâncias estranhas ao organismo – 
a proteínas ou outras; 
- Hipersensibilidade alimentar (reação tardia): ligação de 
haptenos (antígeno) + proteínas = alérgeno; 
- Complexo ativa os macrófagos > sensibilizam Linfócitos T; 
- Após um 2º contato, estes linfócitos produzirão linfocinas 
que irão causar lesão tecidual. 
 
SINAIS CLÍNICOS: 
- Prurido muito intenso; 
- Eritema, autoescoriação – prurido antecede as lesões. 
 
- Dermatite atópica; 
- Hipersensibilidade alimentar; 
- DAPP (DASP/DAPE) > região sacral/lombar. 
 
 
 
HIPERSENSIBILIDADES: 
- Trofoalérgenos (peso molecular 18.000–360.000 daltons): 
proteína da carne bovina, leite, ovo, trigo, aveia, soja; 
- Início dos sintomas: qualquer idade: 
→ Atopia: 4 meses a 7 anos (70% entre 1 e 3 anos); 
→ DAPE: 3 a 5 anos. 
 
DIAGNÓSTICO/TRATAMENTO: 
 
1. Após raspado de pele negativo, sem ectoparasitas: 
- Tratar piodermite, malasseziase e concomitantes. 
 
2. Diagnóstico diferencial entre hipersensibilidade 
alimentar e atopia: 
- Corticosteroides: Prednisolona/Meticorten® - 0,5 a 
1,0mg/kg, comprimidos de 5 e 20mg/kg, 2x ao dia; 
- Oclacitinib (Apoquel > antipruriginoso) por 3 semanas. 
 
3. Dieta de eliminação: 
- Mínimo 8 semanas (3 sem. com Apoquel e interrompe); 
- Avalia o prurido; 
- Dieta hipoalergênica – Royal Canin (Anallergenic). 
 
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL: 
- Testes intradérmicos: 
→ Animal sem corticoterapia por 7 dias; 
→ Grupos controle + e -; 
→ Resultados: observar após 20 minutos, 1 hora e 4 
horas > se o diâmetro será maior ou igual ao 
controle +; 
→ Objetivo: imunoterapia > vacinas subcutânea ou 
sublingual > caro e trabalhoso. 
 
TRATAMENTO: 
- Manutenção da barreira cutânea > ceramidas: 
→ Pipetas: Allerderm, Labyderm Premium Cover; 
→ Fitosfingosina: Douxo calm shampoo/spray. 
- Imunoterapia; 
- Dieta; 
- Anticorpos monoclonais; 
- Otite externa – Malassezia e/ou Staphyloccocus (Easotic 
cães) casos leves e manutenção. 
 
DERMATITE ATÓPICA CANINA (DAC) 
 
- Prevalência maior em cães do que gatos; 
- Início dos sinais com 1-3 anos; 
- Raças predispostas: Shitzu, Dálmata, Labrador, Poodle, 
Setter Irlandês etc. 
- Conjuntivite (epífora)/otite; 
- Pápulas; 
- Prurido intenso, eritema, alopecia, crostas, seborreia 
piotraumática; 
- Hiperpigmentação, liquenifação, aumento de volume dos 
mamilos/ginecomastia (por conta da inflamação). 
 
ETIOPATOGENIA DAC: 
- Alterações da barreira cutânea; 
- Diminuição de ceramidas; 
- Penetração de alérgenos; 
- Diminuição do pH; 
- Perda de água transepidérmica; 
- Xerose (ressecamento); 
- Proliferação de fungos/bactérias; 
- Renovação celular anormal. 
 
DIAGNÓSTICO: 
- Clínico: sinais clínicos + histórico > atopia por exclusão. 
 
TRATAMENTO: 
- Multimodal > necessidade de mudar com o tempo. 
 
1. Controlar disbioses: 
- Se houver supercrescimento bacteriano ou de Malassezia; 
- Tópico (banhos) e/ou sistêmico; 
- Clorexidine 3% ou 2% shampoo 2x semana > se for grave; 
- Mupirocina 0,2% pomada ou Clorexidina 3 ou 4% spray; 
- Amoxicilina com clavulanato (sistêmico)/Cefalexina VO 
BID 2 a 3 semanas > evitar; 
 - Sulfeto de selênio 2% > ceratoplástico; 
- Itraconazol, Cetoconazol ou Terbinafina > pulsoterapia. 
 
2. Manter a pele limpa, “calma” hidratada: 
- Shampoos hipoalergênicos, antissépticos – clorexidine, 
glicerina, aveia etc. 
- Dermogen, Pelo & Derme, Douxo, Episooth, Allermyl, etc. 
- Cortavance 50ml + Humilac 30ml + 200ml água > 
borrifador, diariamente; 
- Fitosfingosina > precursor de ceramidas > produz 
ceramidas e melhora a barreira cutânea. 
 
3. Reduzir o prurido: 
- Corticosteróides - Predniso(lo)na - Meticorten - 0,5 a 1 
mg/Kg BID > evita uso crônico por resseca mais a pele; 
- Oclacitinib (Apoquel) por 2 semanas – passar para SID; 
- Ciclosporina A > Cyclavance (veterinário) > 
imunossupressora; 
- Para prurido podal: 
→ Oclacitinib e Lokivetmab/Cytopoint > não 
controlam bem; 
→ Cortavance nos pés 2x semana > apenas cães; 
→ Sebolytic nos pés 2x por semana intercalando com 
Cortavance 2x semana. 
 
HIPERSENSIBILIDADE ALIMENTAR 
 
- Mais comum em cães; 
- Adultos jovens? 
- Prurido perene; 
- Sinais podem surgir anos após o uso da mesma dieta; 
- Pápulas; 
- Prurido intenso, eritema, alopecia, crostas, seborreia, 
dermatite piotraumática; 
- Sinais do TGI; 
 
- Alérgenos alimentares em cães e gatos: 
→ Carne de vaca, laticínios, trigo, carne de carneiro, 
galinha, ovo de galinha, soja. 
DIAGNÓSTICO: 
 
Dieta de eliminação: 
- 8-12 semanas > dieta caseira x dieta comercial; 
- 50% cães com AL têm alergia às rações hipoalergênicas; 
- Não fornecer nenhum petisco; 
- Desafio dietético > volta a comer ração antiga, se der 
reação confirma o diagnóstico. 
 
Dieta caseira (feita por nutrólogos): 
- Arroz integral ou batata; 
- Proteína que o animal não tenha entrado em contato; 
- Óleo de canola e/ou semente de girassol; 
- Água mineral; 
- Período: 8-12 semanas; 
- Desafio dietético. 
 
DAPP 
 
- Prevalência maior em cães do que gatos; 
- Principalmente animais com maisde 1 ano de idade; 
- Presença de pulgas; 
- Distribuição característica; 
- Pápulas; 
- Prurido intenso, eritema, alopecia, hiperpigmentação, 
crostas, seborreia, dermatite piotraumática, complexo 
granuloma eosinofílico (gatos). 
 
TRATAMENTO: 
- Eliminar pulgas (banhos) > Butox®, Triatox®; 
- Frontline®, Advantage®, Vectra® (3D/gatos); 
- Corticosteroides ou anti-histamínicos > Hidroxizine 1-2 
mg/kg, VO, 8-12 horas, 10-15 dias; 
→ Chlorpheniramine 4-8mg por cão; 
→ Hydroxyzine 2mg/kg, 8-12h > humano (Hixizine); 
→ Clemastine 0,05-0,1 mg/kg 12h > Alergovet; 
→ Diphenhydramine 1-2mg/kg 8-12h > Polaramine. 
- Piodermite > topicamente (DUA); 
- Vermífugo – praziquantel; 
- Controle do ambiente. 
 
SÍNDROME EOSINOFÍLICA ALÉRGICA 
 
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL: 
- Neoplasias; 
- Infecções fúngicas; 
- Micobacteriose. 
 
DIAGNÓSTICO: 
- Clínico > tipo e padrão das lesões; 
- Citologia/histopatologia > infiltrado celular de eosinófilos. 
 
TRATAMENTO: 
- Para prurido > corticosteroides > Prednisolona (1 a 
4mg/kg SID), Dexametasona (0,1 a 0,2mg/kg SID), 
Triancinolona (0,1 a 0,2mg/kg SID); 
- Ciclosporina 7mg/kg SID – cuidados e protocolos; 
- Clorambucil + CE: 0,1 a 0,2 mg/kg SID/EDA.

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