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Introdução à Ultrassonografia Veterinária

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INTRODUÇÃO À 
ULTRASSONOGRAFIA
Clínica Complementar ao Diagnóstico II
Medicina Veterinária FMU
Profª Amanda De Franco Alba Freire
• Definição:
Metodologia não invasiva para avaliação de 
tecidos orgânicos em tempo real, através de 
ondas sonoras não audíveis.
- Energia não ionizante;
- Diferencia diversos tipos de tecidos (órgãos 
e glândulas, cavitários ou não);
- Avalia derrames cavitários (líquido livre);
- Detecção precoce de gestação (a partir 
de 20 dias, antes de calcificação);
- Observar órgãos em movimento (alças, 
coração, pulmão, orofaringe).
• História:
- 1877: ”Teoria do Som” por John William Strutt: vibração capaz de 
produz som;
- 1ª Guerra Mundial: guiar submarinos e detectar icebergs;
- 1880 irmãos Curie: efeito piezelétrico (cristais geram tensão elétrica através de 
uma pressão mecânica);
- 2ª Guerra Mundial: pra determinar distância de objetos e localizar 
objetos no ar;
- Década de 1920 e 1930 ultrassom usado para fins terapêuticos –
artrite e artrose;
- 1940 utilizado na medicina para fins diagnósticos em Viena –
tumores em crânio
- 1950 – tumores de mama.....
BIOFÍSICA DO ULTRASSOM:
• Onda de natureza mecânica de propagação longitudinal;
• Vibração de moléculas que se propagam no ar produzindo sons;
• Sons variam de acordo com frequência, intensidade e timbre.
Frequência: número de oscilações por segundo. 
Unidade de medida: Hz (Hertz)
Intensidade: potência por metro quadrado;
Unidade de medida: dB (decibéis)
Timbre: formato das ondas sonoras, definido pela fonte produtora.
• Sons audíveis pelo homem: 20 a 20.000Hz (16 limite inferior)
• Sons acima de 20.000Hz não inaudíveis pelo homem: Ultrassons.
• Exame de ultrassom:
-transdutor: cristais piezoelétricos
(geram o som e captam ecos)
(Titânio-zirconato de chumbo)
- Gel: meio de contato
• Equipamento:
- Tela;
- Transdutores:
• Setorial (2 – 5 MHz)
• Convexo (3 – 6 MHz)
• Intraretal (5 – 10 MHz)
• Endocavitário (5 – 9 MHz)
• Linear (7 – 18 MHz)
• Hz: Hertz
• MHz: Mega Hertz (1 milhão de Hertz)
Frequência:
 Maior frequência – menor profundidad e 
maior resolução (transd. linear)
• Estruturas pequenas
 Menor frequência – maior profundidade e 
menor resolução (transd. convexo)
• Estruturas grandes e profundas
• Modos:
 Modo A (amplitude): mede intensidade do eco
Oftalmologia e ecoencefalografia
Modo B (brilho/bidimensional): eco como ponto 
luminoso – formação de imagem
Ultrassom convencional 
Modo M (movimento): movimento de um ponto 
em relação ao tempo 
Coração (BPM)
• Indicações:
Avaliar arquitetura e parênquima os órgãos;
Topografia e tamanho dos órgãos;
Derrames cavitários;
Massas tumorais, neoplasias;
Gestação;
Cervical (tireóide, linfonodos, vasos e língua)
Articulação, tendão, ligamentos, músculos
Tórax (pulmão, pleuras e coração)
Crânio (ventrículos/hidrocefalia)
Olho
Citologia / Biopsia
Avaliação da carne para abate
Reprodução de grandes animais
• Exame ultrassonográfico abdominal:
Preparo do paciente (jejum alimentar 6-8hs, 
evitar micção) – quando possível
Tricotomia alta (xifoide até região inguinal)
Sedação (raro - casos extremos) 
Gel (a base de água)
Decúbito dorsal (dec. Lateral em algumas 
ocasiões)
• Avaliação:
- Anatomia;
- Número;
- Dimensões;
- Forma;
- Contorno (regular ou irregular);
- Localização (normal ou ectópica);
- Arquitetura (característica ou perda);
- *Ecogenicidade* 
Terminologia:
- Ecogenicidade – escala de cinza
- Ecotextura – textura (granulado) característico de cada órgão
- Artefatos – erros na apresentação das imagens (equipamento, técnica ou 
interação com tecidos)
ECOGENICIDADE
Intensidade do eco de cada órgão!
Momenclatura:
• Anecogênico – ausência de eco - preto
• Ecogênico – presença de ecos – tons de branco e cinza:
- Hiperecogênico – branco
- Hipoecogênico – cinza escuro
- Isoecogênico – mesmo tom comparativo
- Líquidos (urina, bile e sangue)
- Rim / Fígado
- Baço
- Próstata
- Osso/cálculos
+ escuro (preto) anecogênico
+ claro (branco) hiperecogênico
ECOTEXTURA
• Homogênea • Grosseira • Heterogênea
ARTEFATOS – ERRO NA LEITURA
• Erro na leitura da imagem
• Equipamento: qualidade / calibragem
• Paciente: intereção dos diferentes tecidos/estruturas
Sombra acústica, Reverberação, Reforço acústico, Imagem em espelho,
Sombreamento de margens.
• Sombra acústica posterior:
O som não se propaga após a estrutura (sombra 
anecogênica)
Ex: estruturas calcificadas (cálculos e ossos) e 
corpo estranho.
• Reverberação:
Estruturas muito refletoras, som vai e volta 
para o transdutor (reflexo hiperecogênico)
Ex: Gás – pulmão, estômago, gás livre, cistite 
enfisematosa.
• Reverberação:
• Reforço acústico:
Estruturas contendo líquido. Som passa sem 
atenuação (sombra hiperecogênica).
Ex: Cistos e vesícula biliar.
• Imagem em espelho:
Superfícies lisas e muito refletoras. O som 
demora para voltar ao transdutor.
Ex: Diafragma e bexiga
• Imagem em espelho:
• Sombreamento das margens:
Som não incide perpendicular à estrutura.
Estruturas arredondadas.
Ex: Ovário e testículo ectópico.
• Sombreamento de margens:
ULTRASSONOGRAFIA ABDOMINAL:
BEXIGA
RINS
BAÇO
FÍGADO
ESTÔMAGO 
ADRENAIS
INTESTINO
ÚTERO E OVÁRIOS
PRÓSTATA E TESTÍCULOS
ULTRASSONOGRAFIA CERVICAL
• Músculos regionais;
• Base da língua;
• Linfonodos (mandibular, auricular e retrofaríngeo);
• Grandes vasos (artéria carótica e veia jugular);
• Laringe;
• Glândulas salivares (parótida, mandibular, sublingual);
• Tireóide.
• Indicações:
- Aumento de volume cervical;
- Avaliação vascular;
- Alterações clínicas e laboratoriais 
sugestivas de endocrinopatia;
- Pesquisa de metástase;
- Paralisia de laringe.
ULTRASSONOGRAFIA 
OCULAR
• Avaliação interna do globo ocular
• Câmara anterior;
• Cristalino;
• Câmara vítrea;
• Retina;
• Nervo óptico;
• Glândula zigomática;
• Íris e pupila.
• Indicações:
- Opacificação ocular;
- Opacificação cristalino (catarata);
- Traumas;
- Neoplasia;
- Pesquisa de cegueira;
- Hemorragia;
- Glaucoma.
ULTRASSOM ARTICULAR
- Tendões e ligamentos
- Musculatura
- Superfície óssea
- Diagnóstico precoce de alterações ósseas 
ULTRASSONOGRAFIA EM GRANDES ANIMAIS
• Reprodução: 
- Avaliação ginecológica (cio e 
patologias do trato reprodutivo);
- Diagnóstico de gestação;
- Sexagem fetal;
- Aspiração folicular;
- Exame andrológico do macho;
- Auxilio na inseminação artificial 
(melhor momento)
• Agronegócio:
- Melhoramento genético;
- Selecionar as melhores carcaças;
- Aumentar a produtividade;
- Garantir a qualidade da carne;
- Padronizar o corte;
- Avaliar a quantidade de gordura da 
carne;
- Reduzir custos de produção
• Reprodução:
• Avaliação da carne:
- Animais jovens;
- Área de olho de lombo (AOL) – secção transversal do músculo Longissimus
dorsi (entre a 12ª e 13ª costela) – contra filé – musculosidade;
- Espessura da gordura subcutânea da costela (EG) – gordura do contra filé;
• Porcentagem de gordura intramuscular 
(IM) – marmoreio do contra-filé – quantidade de 
gordura intramuscular.
• Espessura da gordura subcutânea da garupa (EGP8)
Gordura entre os músculos Gluteos mediuse e Biceps femoris – gordura 
da ponta da picanha;
DÚVIDAS??
Obrigada
amanda.freire@fmu.br

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