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ROTEIRO EXAME FÍSICO Alunos: Ana Paula Ferreira, Any Caroline, Deivid, Evelyn Helena, Fernanda, Gustavo Anthony. Sistema Cardiovascular Preparo: Paciente deve ser posicionado em decúbito dorsal, e o examinador se posiona ao lado direito do paciente. O ambiente para o exame deve ser bem iluminado, silencioso, temperatura agradável, higienizado, buscando o conforto do paciente e mantendo a privacidade do paciente, caso seja realizado em quarto hospitalar é necessário posicionar um biombo. O examinador deve realizar a higienização das mãos antes de iniciar o exame e preparar a bandeja os materiais que serão utilizados, sendo eles: bandeja, algodão com álcool, estetoscópio. Técnicas propedêuticas que serão utilizadas: inspeção (abaulamento precordial, ictus visível) palpação (ictus palpável (localização, extensão, intensidade), frêmito) ausculta (ausculta das carótidas, número de bulhas, ritmicidade, fonese das bulhas, atrito pericárdico,sopros*: relação com ciclo cardíaco, respiração e posição, irradiação, localização, intensidade). Vasos: presença e simetria dos pulsos periféricos (carotídeo, radial, ulnar, tibial posterior e pedioso), estase venosa. INSPEÇÃO DAS VEIAS DO PESCOÇO E PALPAÇÃO DAS CARÓTIDAS Objetivos: 1. Reconhecer a distensão das veias jugulares. 2. Palpar as carótidas para a simetria de pulsação. Procedimentos : 1. Com o paciente na posição supina, olhar obliquamente para o pescoço inferior,procurando distensão venosa.Vizualização da jugular externa.Presença ou ausência de irgurgitamento bilateral (estase da jugular). Esvazie as veias e verifique se há reenchimento partindo da base. Caso presente, é necessário o exame completo com elevação a 45º.Se as veias permanecem distendidas, ou se o pulso venoso é facilmente visível, deve-se levantar a suspeita de pressão venosa aumentada, que pode ser devida a insuficiência cardíaca congestiva ou compressão extrínseca.Vizualização da artéria carótida e a presença ou ausência de pulsação. 2. Palpar cada carótida separadamente com os dedos indicador e médio da mesma mão medialmente ao músculo esternocleidomastoideo. Notar a simetria. Não palpar as carótidas simultaneamente, pois pode-se reduzir abruptamente o fluxo cerebral (encéfalo). Evitar pressão excessiva, pois o excesso de estimulação vagal pode reduzir a frequência cardíaca. Contorno do pulso : suave Amplitude : Fraco/filiforme (1+); normal (2+); Cheio/forte (3+). AUSCULTA DA ARTÉRIA CARÓTIDA Objetivos: 1. Reconhecer ruídos nos vasos sanguíneos subjacentes, os quais são produzidos por anormalidades nesses vasos. Procedimentos: 1. Peça o paciente para inspirar, expirar e segurar o ar, enquanto você ausculta, comparando bilateralmente. Os estreitamentos ou placas ateromatosas podem produzir tais sons. A estenose da válvula aórtica pode produzir um sopro que é transmitido para as carótidas. A ausculta da área médio-epigástrica pode revelar um sopro da aorta ou das artérias renais. Encostar a campânula do diafragma em três níveis: 1) ângulo da mandíbula; 2) área cervical média e 3)base do pescoço. Avaliar a presença de sopros> Presente/ Ausente. Classificação de Sopros Cardíacos +/6+: fraco e apreciado apenas na ausculta cuidadosa ++/6+: prontamente audível +++/6+: moderadamente alto ++++/6+: alto e associado a frêmito palpável +++++/6+: alto e audível com o estetoscópio parcialmente colocado sobre o tórax ++++++/6+: suficientemente alto para ser audível sem estetoscópio sobre o tórax. INSPEÇÃO E PALPAÇÃO DO PRECÓRDIO / TÓRAX Objetivos: 1. O ponto de impulso máximo, o ictus cordis, representa o ápex do coração tocando a parede torácica durante a sístole. Quando visível é uma pista do tamanho cardíaco.Normalmente o ictus cordis é medial à linha hemiclavicular. 2. A palpação sobre o ictus confirma a localização do mesmo. Procedimentos: Deve ser realizada com o tórax exposto. 1. Ictus cordis/impulso apical (pode ou não ser visualizado). Observar o precórdio tangencialmente ao ictus cordis. Você pode necessitar mover sua cabeça em diferentes direções para achar o ictus. Descreva a sua localização com referência normalmente quando visível ocupa o 4°ou 5° espaço intercostal esquerdo na linha hemiclavicular; pode haver dificuldade de visualização em mulheresdevido a presença da mama.Levantamento sistólico do precórdio (visualizado na hipertrofia do VD).Pulsações epigástricas: visíveis ou não visualizadas.Pulsações supraesternais: visíveis ou não visualizadas. 2. Palpe todo o precórdio (o ápice, a borda esternal e a base, buscando pulsações). Localização do Ictus Cordis/impulso apical: 4° ou 5° espaço interscostal na linha hemiclavicular esquerda. O decúbito lateral esquerdo pode facilitar a avaliação. Tamanho do Ictus Cordis em cm (pode ser medido por meio das polpas digitais): Normal 1x2 cm. - Duração e Amplitude do Ictus Cordis: Curta e Suave. Frêmitos (deve ser realizada com a mão espalmada sobre o precórdio ou com a face palmar dos quatro dedos) :Presente/ausente. - Levantamento sistólico do precórdio: Presentes/ausentes, intensidade. Pulsações epigástricas: Presentes/ausentes, intensidade. Pulsações supraesternais: Presentes/ausentes, intensidade. ** Se os impulsos palpáveis envolver em dois ou mais espaços intercostais pode haver dilatação ventricular esquerda. Se os impulsos persistem por mais da metade do ciclo cardíaco, pode haver hipertrofia ventricular esquerda. A palpação sobre o esterno com a palma da mão pode revelar uma impulsão esternal,freqüentemente encontrada na hipertrofia ventricular direita. AUSCULTA DO PRECÓRDIO / TÓRAX Objetivos: 1. Identificar os focos de ausculta. 2. Reconhecer as bulhas cardíacas. 3. Identificar os locais de ausculta primários. 4. Saber diferencias sístole de diástole. image Procedimentos: 1. 1º foco aórtico: 2º espaço intercostal direito junto ao esterno; 2º foco pulmonar: 2º espaço intercostal esquerdo junto ao esterno; 3º foco tricúspede: 5º espaço intercostal borda esternal esquerda - base do apêndice xifóide; 4º foco mitral: cruzamento do 5º espaço intercostal esquerdo (ictus cordis) com a linha hemiclavicular esquerda. Obs: Primeiro auscultar com o diafragma buscando identificar a FC (frequência cardíaca) , o ritmo cardíaco e os sons cardíacos normais e depois com a campânula do diafragma a fim de investigar sons cardíacos extras. Usar o diafragma para auscultar os sons de alta freqüência. Usar a campânula para auscultar os sons de baixa freqüência. FC (bpm): Bradicardia/ normocardia/ taquicardia. Ritmo cardíaco: regular ou irregular. Ser capaz reconhecer um ritmo sinusal normal e uma arritmia sinusal respiratória. A última é normal e é reconhecida como um aumento de freqüência do pulso, durante a inspiração e redução durante a expiração 2. Bulhas cardíacas: B1 (identificar e avaliar): normal/hiperfonese/hipofonese Reconhecer a primeira bulha cardíaca (B1), sincrônica com o fechamento das válvulas tricúspide e mitral, e produzida pelo choque do sangue contra as válvulas fechadas e contra as paredes ventriculares. Normalmente B1 é a mais audível no ápex, mas a palpação da carótida pode auxiliar. A elevação da pressão do pulso carotídeo vem depois de B1, com um intervalo de aproximadamente 0,1 segundo. B2 (identificar e avaliar): normal/hiperfonese/hipofonese Reconhecer a segunda bulha cardíaca (B2), sincrônica com o fechamento das válvulas aórtica e pulmonar, e causada pelo choque do sangue contra as válvulas e contra as paredes da artéria aorta e artéria pulmonar. Reconhecer o desdobramento normal de 2ª bulha, que ocorre com a inspiração. O componente pulmonar da segunda bulha (B2) é retardado com a inspiração, devido ao retorno venoso aumentado para o coração direito com a inspiração. Pense no ciclo cardíaco e nas atividades valvulares, enquanto você ausculta Sons cardíacos extras (B3 e B4): presente/ausente Saber que a terceira bulha cardíaca (B3) é auscultada imediatamente após B2. Uma terceira bulha é freqüentemente auscultada na insuficiênciacardíaca congestiva e pode ser devida ao enchimento rápido de um ventrículo esquerdo dilatado ou de complascência diminuída. Saber que a quarta bulha cardíaca (B4) é auscultada imediatamente antes de B1. Ela está associada à contração atrial e é geralmente normal se encontrada sem outro achado patológico. 3. Ápex - área da válvula mitral - segundo espaço intercostal esquerdo - área da válvula pulmonar - segundo espaço intercostal direito -área da válvula aórtica - quarto espaço intercostal esquerdo - área da válvula tricúspide (o quarto espaço à direita também é usado freqüentemente). Sopros (localização): presente/ausente; Tempo (sístole/diástole); Tom (alto, médio, baixo); Padrão (crescendo/decrescendo); Qualidade (musical, sibilante, áspero, ronco). 4. Sístole - inicia com B1 e dura até B2 Diástole - inicia com B2 e dura até B1 Ausculte a fase sistólica do ciclo. Os sopros de regurgitação mitral e regurgitação tricúspide serão auscultados nesta fase, bem como os sopros de estenose aórtica e estenose pulmonar. Ausculte a fase diastólica do ciclo cardíaco. Os sopros de estenose mitral e regurgitação aórtica serão auscultados nesta fase. Ausculte para quaisquer outros sons afora B1 ou B2 e caso presentes, determine suas relações com B1 ou B2, cronologicamente. Repita esta série de observações na área pulmonar, na área aórtica, no bordo esternal esquerdo e direito. A seqüência é: - B1 - B2 - Sístole -Diástole - Verificar outros sons que não B1 ou B2. REFERÊNCIAS: https://www.pucrs.br/medicina/wpcontent/uploads/sites/22/2019/08/ROTEIRO- 2019-EXAME-F%C3%8DSICO.pdf. Acesso em : 06/04/2021 https://www.pucrs.br/medicina/wp- content/uploads/sites/22/2016/06/Exame-F%C3%ADsico-de-Rotina-do- Adulto.pdf. Acesso em 06/04/2021 https://www.pucrs.br/medicina/wpcontent/uploads/sites/22/2019/08/ROTEIRO-2019-EXAME-F%25C3%258DSICO.pdf https://www.pucrs.br/medicina/wp-content/uploads/sites/22/2016/06/Exame-F%25C3%25ADsico-de-Rotina-do-Adulto.pdf
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