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Radiologia de ossos e articulações aula 1

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Radiologia de ossos e articulações
Introdução
· Uma das principais aptidões do uso do RX na medicina veterinária e humana.
· As avaliações radiográficas da rotina geralmente são para a avaliação do esqueleto do animal, tanto para diagnosticar fratura como para monitorar os ossos após a cicatrização do pós-cirúrgico.
· Até hoje é o diagnóstico de eleição para essa finalidade, pois:
· É barato: ótimo custo benefício em relação aos outros métodos, dependendo da quantidade de projeções feitas)
· Tem uma boa qualidade de investigação pois existe o contraste natural do tecido ósseo, o qual é muito denso e discrepante da densidade dos outros tecidos, como o do tecido mole e o das vias áreas, então boa parte dos raios vão ser absorvidos pelo tecido ósseo e não chegam ao chassi, formando uma imagem radiopaca (esbranquiçada).
· Associação com exame clínico:
· Tem que associar com o exame clínico porque não vai fazer projeções do corpo inteiro, como no caso de equinos (são animais grandes), não seria viável.
Aspectos anatômicos
Há muita variação anatômica entre as espécies. 
Epífise: proximal a cartilagem epifiseal tem o osso subcondral (distal a cartilagem)
Metáfise: distal a cartilagem epifiseal, bastante vascularizada, osso esponjoso e faz a transição para diáfise
Diáfise: porção mais longa dos ossos 
É possível diferenciar o esqueleto de um animal jovem de um animal maduro/idoso
· Animais jovens: vão apresentar a cartilagem epifiseal (linha radiolucente que aparece nos ossos longos e vértebras). Cartilagem é radiolucente porque não impede a passagem do raio.
Img esquerda:
É possível identificar que esse fêmur é de um animal adulto (2 anos ou mais), pois onde seria a cartilagem epifiseal está representado por uma linha bem radioapaca como se fosse uma linha cicatricial.
Img direita: de baixo para cima
Linha radiopaca, epífise, metáfise (não tem um limite bem definido) e diáfise.
Trocanter, colo da cabeça do fêmur, epífise na cabeça do fêmur e uma linha de crescimento paralela que não aparece mais (animal adulto) (seta).
Como observar uma imagem radiográfica?
1) Olhar o osso como um todo:
a. Tamanho
b. Superfície
c. Contorno: observar se há irregularidades, descontinuidades ou linhas de fratura (radiolucentes)
2) Observar a cortical: parte mais espessa e densa do osso (mais compacta)
3) Observar o canal medular
· Recém-nascido: boa parte da epífise vai estar como cartilagem. A epífise é pequena e o espaço articular bem amplo. Cada região do osso tem um centro de ossificação e conforme o animal vai se desenvolvendo ele vai ossificando e aumentando, se assemelhando ao aspecto do osso maduro.
Img: Articulação do ombro em uma visão lateral
Img: articulação do cotovelo. 
 
Img: membro pélvico, animal jovem (não é recém-nascido).
Observa-se a patela, o fêmur, a tíbia. Todas essas linhas são linhas de crescimento (cartilagens epifiseais):
· Da crista da tíbia: possui um centro de ossificação independente (amarelo)
· Do calcâneo (roxo)
· Da porção distal da tíbia (laranja)
· Da porção proximal da tíbia (branco)
Img: membro torácico, animal recém-nascido. 
Cabeça do úmero pequena, espaço articular amplo. Carpos com centros de ossificação destacados e longe um dos outros. 
Toda essa região radiolucente que parece não ter nada está ocupada por cartilagem. 
Ou seja, dependendo do estágio de desenvolvimento do animal, a morfologia vai estar diferente. 
Quanto mais jovem o animal, mais componentes de cartilagem vão estar próximos a articulação principalmente.
Posicionamentos do membro torácico
Dorsopalmar 
Exame da parte distal do membro, o raio vai incidir na parte dorsal (DORSO)
e sair na parte ventral do membro (PALMAR – porção ventral ao carpo)
Mediolateral 
Incide na porção medial do membro e o chassi está apoiado na fase lateral
Região de cotovelo (acima do carpo). Radiografia lateral para fazer RX do cotovelo e ombro. 
Incide na face medial (MÉDIO) e o chassi está na face lateral (LATERAL). 
 A diferença da imagem anterior é que traciona o membro a ser examinado para frente e o outro membro para trás para não haver sobreposição.
Craniocaudal
CRANIO (está acima do carpo), CAUDAL.
 Caudocranial
Posicionamentos com o RX em vertical (o prof fala horizontal D: ). Praticamente não se usa pois teria que segurar o chassi e se expor a radiação.
Posicionamentos do membro pélvico
 Dorsoplantar
DORSO 
PLANTAR (abaixo do tarso)
Mediolateral
Joelho
Apoia o quadril do animal no chassi e traciona o membro lateralmente para expor toda região da coxa.
Ventrodorsal
Geralmente inclui a pelve
Senta o animal, apoiando suas costas e com o tronco vertical para não tracionar muito o membro em caso de suspeita de fratura óssea na coxa.
Caudocranial? Ver com o professor
Chassi apoiado verticalmente para observar a patela. Importante em casos de luxação de patela, para o cirurgião ter ideia da profundidade do sulco intercondilar e ter um suporte para fazer a cirurgia.
Dorsoventral
Indicado caso o animal esteja dispneico ou com lesão muito dolorosa no quadril. Consegue examinar os ossos, mas em outra progressão.
OBS: Para fazer uma análise adequada em RX de membros e outras regiões, precisamos, no mínimo, de dois posicionamentos: um de perfil que dê noção de lateralidade (lateral) e outro que dê noção de profundidade.
Resposta óssea à agressão
 São limitadas; Comuns para diferentes doenças.
1. Opacidade aumentada (mais denso; mais radiopaco; quando ocorre na margem da articulação é denominado esclerose).
1. Opacidade diminuída (quando ocorre destruição óssea ou perda da mineralização, mais comum que o aumento da opacidade).
1. Alterações de tamanho e contorno (perda de volume, distúrbios de contorno das superfícies - lesão no periósteo, fraturas ou alguma lesão antiga que leva a deformidades do osso.) 
1. Alteração do padrão trabecular (na região medular e metafisária, por destruição óssea ou lise óssea por infecções ou neoplasias).
1. Reação periosteal (tem efeito sob o contorno ósseo, pela proliferação do periósteo, que pode ser de forma organizada ou desordena, indicando se é uma afecção benigna ou maligna)
Laminada (Benigna) - ocorre em casos de agressão ao periósteo como um processo cicatricial normal em traumas, redução de fratura. O periósteo vai se proliferar em forma de lâminas, formando uma superfície elevada, lisa e organizada ( Calo ósseo).
Radiada Contínua - A superfície do periósteo vai ficar irregular ( na patologia é denominado aspecto de couve-flor), não ocorre lesão no córtex, o mantendo de forma contínua.
É frequente em alterações metabólicas nos animais.
Radiada Interrompida - indica que houve uma destruição óssea intensa (atingindo o córtex), não possui uma continuidade, sendo desorganizada. Pode ser ocasionada por infecções ósseas ou neoplasias.
Fraturas
1. Acidentes por atropelamentos, quedas, brigas com animais maiores, acidentes com armas de fogo, são as causas mais comuns na rotina.
Descrição Radiográfica
Localização
1. Diafisária ( proximal, medial ou distal)
1. Metafisária (proximal ou distal)
1. Articular (extensão, superfície envolvida, fragmentos livres)
1. Fisária - cartilagem epifisária ( Salter Harris).
Direção da fratura
1. Transversa, oblíqua, espiral (em relação ao eixo do osso)
Completa (os segmentos ósseos vão estar afastados um do outro) / incompleta (osso se mantém alinhado com a linha de fratura radiopaca).
Simples ( 1 fragmento apenas) / Cominutiva ( um local de fratura com vários fragmentos ósseos)/ Múltipla (segmentar) - quando se tem o osso fraturado em vários segmentos.
Fechada (não precisa ser mencionado) / Aberta (há um rompimento da pele com exposição óssea).
Posição do (s) segmento (s) fraturado (s)
1. alinhamento, aposição, rotação.
Imagem à esquerda: Mão de um animal adulto (não possui linhas de crescimento). 
Descrição: Fratura do quarto metacarpo no terço médio, oblíqua em discretaaposiçao.
Imagem à direita: Mão de um animal jovem (filhote), pois possui linhas de crescimento. 
Descrição: Fratura do terceiro, quarto e quinto metacarpos, na região distal, oblíqua com aposição.
OBS: Em caso de dúvida na contagem dos dedos, a ulna é a face lateral no membro e o dedo 1 é rudimentar.
Imagem á esquerda: Animal jovem com linha de fratura bem extensa. 
Descrição:Fratura diafisária média do úmero, em espiral e em aposição.
Imagem à direita: Animal atingido por projétil de arma de fogo (pontos radiopacos - fragmentos de chumbo).
Descrição: Fratura diafisária média no úmero, cominutiva.
Imagem á esquerda: Animal atingido por projétil de arma de fogo.
Descrição: Fratura cominutiva envolvendo o talo, calcâneo e a primeira fileira de ossos társicos.
Imagem à direita: Fratura completa, diafisária média, em espiral ou oblíqua do fêmur com aposição, não exposta (pois não há rompimento da pele que seria evidenciado por ar envolta do local).
Imagem à esquerda: Projétil de arma de fogo. Descrição: Fratura completa, múltipla diafisária proximal, em aposição de radio e ulna. 
Imagem à direita: Fratura completa diafisária distal, transversal em aposição, de radio e ulna.
É muito comum as fraturas por projétil de arma de fogo, principalmente em gatos e aves.
Imagem: Fratura completa, múltipla, diafisária proximal de radio.
fratura transversal completa 
Img. dir. Fratura na linha epifisária 
fratura no equino. Neste ângulo há sobreposição, por isso precisaria de um rx em outro ângulo para melhor identificação da fratura. Fratura completa, diafisária distal, transversa em aposição
 Fraturas incompletas. 
Img. dir.: duas linhas anecoicas que não chegam até o final, fato que mantem a organização do osso. Nesse caso: fratura diafisária distal, incompleta, com alinhamento de rádio e ulna 
Img. esq.: ulna íntegra e linha radiopaca no rádio. A fratura pode ser completa ou incompleta (não está claro apenas com essa imagem). O segmento está radiopaco pois, possivelmente há sobreposição das estruturas.
Várias linhas de fraturas a partir da mouse para a região distal do osso. O osso está alinhado. 
OBS: em geral, fraturas completas não conseguem manter o alinhamento. Exceção: ossos colados como rádio e ulna. 
Animal jovem porque há grande espaço entre as superfícies articulares dos ossos. As fraturas estão na região do fêmur direito e esquerdo, transversalmente na tíbia. 
Isso é comum quando os animais são atropelados na garagem. 
Fraturas em ambas cabeças dos fêmures. Do lado direito: apesar da cabeça do fêmur está encaixada no acetábulo, pode-se visualizar perda óssea devido à atritos enquanto o animal se movimenta. Do lado esquerdo não há mais colo da cabeça do fêmur. O osso está encostado apenas porque há tensão de musculatura ao redor. 
O colo do fêmur se desgastar completamente é comum porque nem sempre o animal é levado ao veterinário assim que fratura, e esta parte do osso acaba exposta à muita movimentação e atrito
Nesta imagem não há mais colo da cabeça do fêmur. As setas representam a linha de lesão. Pode ser difícil de diagnosticar para os que não possuem muita experiência. 
Nesta imagem é possível identificar: a cabeça do fêmur articulada dentro do acetábulo, a linha epifisária, e alguns fragmentos ósseos metafisários adjacentes à cartilagem. Descrição: Lesão metafisária proximal.
Fratura de osso coxal: não pede para descrever em prova porque há muita sobreposição com coluna, fezes na ampola fecal, etc. 
Primeira coisa, revisão: até o acetábulo está o íleo, e a partir dele, o ísquio e na região dorsal do animal, atrás da coluna vertebral, em forma de Y, o púbis. 
A descrição: fraturas múltiplas de osso coxal. Não há como ser tão específico. 
Img. esq.: fratura no corpo do íleo do lado esquerdo do animal. Há deslocamento do osso no sentido lateral. Do lado direito do animal houve luxação da asa íleo (deslocamento entre o osso e a articulação) com o sacro. 
Img. dir.: lado direito do animal está íntegro e bem articulado na região sacral. O lado esquerdo está normal até o acetábulo. Na região logo abaixo, no ísquio, há uma fratura. Há também fraturas múltiplas de púbis. 
Fraturas envolvendo articulações em equinos. 
Img. Dir. e Img. do meio: fratura na região metafisária envolvendo articulações (fraturas em lascas)
Img. Esq.: fratura cominutiva na segunda falange média com envolvimento articular. 
** Os equinos apresentam modelos de fraturas diferentes (mais longitudinais), porque se machucam realizando atividades de competições. 
Fraturas fisárias (Salter Harris)
Comum em animais jovens após algum trauma. Este tipo de fratura envolve a cartilagem epifisária. 
Tipo 1: fratura com rompimento exatamente na linha de crescimento. Epífise deslocada do resto do osso. Comum na rotina. 
Tipo 2: rompe a linha na epífise e desloca parte da metáfise junto com ela. Comum na rotina.
Tipo 3, 4: apresentam prognóstico pior pois há envolvimento da região articular. São pouco comuns na rotina. A descrição respectivamente é: rompimento da linha de crescimento e fratura da epífise. Rompimento da metáfise, linha articular e epífise. 
Tipo 5: fragmentação/ compactação da cartilagem. Ocorre devido à traumas repetitivos. Raquitismo predispõe este tipo de lesão. Não é visível na radiografia simples. 
Lado esquerdo do animal: linhas de crescimento normal no acetábulo, cabeça do fêmur. Osso todo normal: colo da cabeça do fêmur, metáfise, diáfise e epífise distal. 
Lado direito do animal: ruptura osso exatamente na linha de crescimento da cabeça do fêmur. 
Denominações: Fratura epifiseal tipo 1; Epifiseal tipo 1; Salter Harris tipo 1. 
Outra lesão ainda no lado direito: fratura transversal diafisária média no fêmur. 
Fratura epifiseal tipo 1. O que observar: epífise tibial articulada com o fêmur (normal). Do lado esquerdo está a crista da tíbia com linha de crescimento. Houve rompimento na parte epifisária proximal e o osso foi deslocado para trás (a parte metafisária, que deveria estar em contato com a epífise, está em outra direção)
O normal seria como está nesta imagem, na seta 
Epifiseal 2. No fêmur distal, a linha de crescimento é irregular, ondulada (isso é normal). Nesta imagem é preciso observar o local onde está o mouse para cima e para trás. A linha forma uma espécie de 3 ao contrário (melhor visível na imagem a seguir). A região mais radiopaca acima do mouse é a metáfise, que permaneceu grudada à linha epifisária após seu rompimento. 
Epifiseal tipo 2. Linha de crescimento em formato de 3 invertido. Nesta imagem é melhor visível a região de metáfise que permaneceu aderida à linha epifisial (do lado de baixo). 
Epifisial 1. Nestas imagens a visualização é mais difícil porque o animal é jovem. Mas em ambas houve rompimento da linha epifisial (a qual continua na posição normal), e o osso foi deslocado lateralmente. 
FRATURAS ESPECÍFICAS - 
PATOLÓGICAS - ocorrem quando o animal apresenta uma doença prévia que deixa o osso frágil. Desse modo, qualquer movimento brusco ou tensão normal do osso, leva à fratura. 
Fratura em galho verde- Perda da densidade. Osso vai estar mais radioluscente de forma difusa. Osso todo com a mesma densidade da região medular, região cortical bem fina e delgada (hiperparatireoidismo secundário). Esse nome é devido ao osso não quebrar, como há diminuição na mineralização, o osso não quebra, ele só ”amassa” levando a fissuras radiopacas na cortical. O osso perde seu contorno anatômicos e o eixo vai obter angulações anormais anormais. Chamadas de deformações plásticas.
Neoplasias osseas ou infecções ósseas, leva a perda da integridade do osso. O osso fica mais frágil e conforme o animal se movimenta, pode sofrer as fraturas.
Imagem 1- Tumor ósseo, aumento de volume. Região está mais radioluscente, reação do periósteo. Há uma fratura entre a região normal e a região afetada pelo tumor
Imagem 2- Região diaifisária com lise óssea (focal) pontos radioluscentes no osso. Região sofreu uma ondulação e fissura na região mais frágil.
Fratura por estresse-Acontece em equinos jovens, em treinamento. Há um espessamento na região cortical e uma linha discreta, causando descontinuidade. As vezes tem quue fazer vários ângulos diferentes no raixo-X pra conseguir localizar a fratura. 
O animal ao treino começa a mancar e no repouso fica tudo bem.
Imagem um mostra somente a passagem do vaso e na imagem 2, mostra a fratura.
ESTÁGIOS DA FRATURA.
Após a localização da fratura, se resolve com reduções cirúrgicas, atravez de placas, colocação de pinos, fixadores externos para haver estabilização dos membros fraturados e uma boa cicatrização. Outros métodos, como gesso- não é tão eficaz.
Estágios da fratura, logo após a cirurgia e a medida que o osso vai cicatrizando.
1-Formação do calo
1. Hematoma (hemorragia local, após rompimento dos vasos) , proliferação de células do periósteo e endoteliais.
1. As endoteliais irão formar uma nova circulação na região.
1. As células do periósteo irão se diferenciar em osteoblastos pelo processo de metaplasia e irão começar a secretar a matriz osteoide, onde irá se depositar os minerais para deixar o osso rígido. 
1. Ao mesmo tempo, há uma ação osteoclástica para retiradda do tecido necrótico.
 Se esse processo for bem executado, a vascularização vai ficar estável.
2- Vascularização do calo
1. Processo de multiplicação das células endoteliais e formação de vasos.
3- Ossificação do calo
1. 1,5 a 2 meses para ossificar o calo
1. Proliferação das células do periósteo e deposição de minerais, calcificando a matriz osteóide.
Se houver instabilidade da fratura, não vai acontecer adequadamente, resultando em deposição de material fibroso ao invés de ósseo.
A fibrose as vezes ajuda a estabilizar o osso e haver a cicatrização. Porque o animal se movimenta muito, e por ser uma “cicatrização rápida” ajuda a dar estabilidade enquanto há a cicatrização.
4- Reorganização do calo
FATORES QUE AFETAM O REPARO DA FRATURA
1. Tipo da fratura
1. Comitivas : Vários fragmentos. Dificulta a reparação e estabilização.
1. Espiral e oblíqua/transversa: Espiral e oblíqua são mais fáceis de estabilizar que a transversa que possui uma superfície menor
1. Suprimento sanguíneo
1. Traumas e a colocação de estabilizadores, pode comprometer o suprimento sanguíneo e levar a quadro de necrose ao invés de deposição óssea
1. Redução da fratura
1. Tipo de estabilidade que foi conseguida com a cirugia. Quanto mais instável, pior a redução.
1. Idade
1. Animais jovens, cicatrização mais rápida. Animais mais idosos, cicatrização mais longa e de pior qualidade.
1. Infecção ou doença intercorrente
1. Grande importância quando há fraturas expostas, infecções durante a cirurgia. (Não é comum, mas pode acontecer.
MONITORAMENTO RADIOGRÁFICO
1. Antes e imediatamente após a cirurgia
1. 2, 4 e 6 semanas após
1. Atentar 
1. Alinhamento
1. Redução- segmentos estão próximos uns dos outros
1. Posição do aparelho fixador- Se não estão envolvendo a articulação ou pressionando alguma região importante
1. Evidência de infecção
1. Reabsorções ósseas
Situação ideal. Dois pinos intramedulares, não estão afetando a articulção, linha da fratura está bem estreita, ossos bem posicionados, próximos um aos outros, osso bem alinhado. Imagem padrão pós operatória.
 
 Pinos a frente da articulação do rádio, Pinos m posicionados, fragmentos estão bem ajustados. Imagem padrão pós operatória.
 Fixador externo em papagaio mostrando uma cicatrização ideal.
1- Inicial
2- Pré operatória para retirada
3- Cicatrização ideal. Calo bem exuberante, quantidade de tecido ideal, superfície lisa, não tem linha de fratura e aspecto bem desejável.
COMPLICAÇÕES
1- Não foi feito cirugia, houve uma cicatrização em aposição do membro, aumento de volume, geralmente é instável, animal claudica.
2- Não houve cirurgia e animal teve uma fibrose, perda de tecido ósseo, parte mais afilada e aumento de volume dos tecidos moles. Chamado de pseudo-articulação.
3- Osteopenia por desuso, osso mais radioluscente, cortical bem fina. Pino intramedular no sentido dorsal por muito tempo no animal e ele não conseguia se movimentar ou apoiar o membro, causando atrofia muscular e o osso fica osteopÊnico.
 Osso fica mais curto que o membro normal
Infecções ósseas. 
1- infecção na região dos pinos
2- Pinos causaram perda da vascularizção e houve perda de tecido na região por isquemia do tecido ósseo
 Infecção óssea sem a cirurgia.
1- Presença de gás, ou seja, indica presença de fístula na região.
Áreas radioluscentes, ou seja, focos de osteólise. Fratura recente, as áreas de fratura são lisas e pontiagudas. Fraturas mais antigas, as áreas ficam mais arredondadas pois há reabsorção óssea
 Animal com reação intensa na área medular. Focos de lise óssea
 Falta de suprimento sanguíneo. Comum em raças pequenas e em pinscher principalmente, sofrer fraturas transversais de rádio e una e como são ossos bem delgados é difícil passar parafuso, pinos, placas e se usa bastante fixadores externos. E muitas vezes não há proliferação perestial pode levar a uma perda de tecido ósseo que tem relação com falta de suprimento sanguíneo.
Infecção óssea. Não tem reação perestial, só áreas de lise discretas
Reação perestial exuberantes. Efisemas subcutâneos, fistulações, sequestos ósseos (fragmentos soltos)
Neoplasia maligna X Infecção
Diferenciar das infecções ósseas, imagens semelhantes. Ambas destroem o osso, neoplasia: tecido neoplásico infiltra o ósseo, na infecção: a infecção bacteriana leva a destruição do tecido, pela ação das células de defesa. Osso fica mais radioluscente e tem reação no periostio. 
Neoplasia maligna: lesões agressivas solitárias na metáfise.
Neoplasia maligna primária
· Osteossarcoma
· Caninos: raças de grande porte (5 a 9 anos)
· Locais: úmero(proximal), rádio(distal), fêmur(distal),líbia(distal)
· Aspecto: lítico, blástico, misto
· Metástases pulmonares
· Aumento tecido mole, claudificação grave, imagem de destruição do osso
Osteomielite micótica: lesões agressivas solitárias na metáfise
· Sinais radiográficos similares – animais jovens 
· Lintadenopatia torácica
· Debilidade, alterações pulmonares
· Tendência a ocorrer lesões múltiplas.
Osteomielite bacteriana: lesões agressivas solitárias na metáfise
· Aspecto similar, clínica diferente
· Contaminação direta do osso (trauma, cirurgia)
· Pode ser hematogênica
 Imagem agressiva. Região do rádio distendido o osso, bem radiolucente com uma Lise óssea intensa superfície do periósteo irregular. Quadro raro de lesão micóticas só na metástase do osso
 F + blástica 
G região metafisária envolvendo parte da diafise
 Reação mais blástica pouca lise óssea
 Cão boxer, posição antiaugica, aumento de volume na região proximal. Lise óssea extensa, Foco de mineralização dispersa na massa
 Misto tem Lise óssea Tem reação periosteal descontínua
 Mais blástico mais reação do periósteo do que lise
 Bem blástico muita reação periosteal descontínua Mantém uma regularidade E o outro apresenta um aspecto mais lítico Destruiu a região da epífise do úmero
 Predominantemente lítico, ve a lesão como se tirasse um pedaço do rádio. Começa na metástase e vai invadindo a epífise e a diáfise também. Vários pontinhos radiolucentes de osteolise em todo o osso em toda região diafisaria
 Neoplasia maligna Predominantemente lítico
 misto
tumores, matriz osteoide, massa extensa
 padrão misto na região do ísquio, lise óssea e reação periostial, aspecto heterogêneo, superfície irregular. 
Neoplasias metastáticas 
Lesões agressivas múltiplas:
· Animais velhos
· Tumores epiteliais: mama, pulmonar, fígado, tireóide e próstata
· Costelas, vertebras, fêmur e úmero
· Osteolítico, osteoblástico ou misto
Osteomielite micótica – lesões agressivas múltiplas 
· Caninos
· Animais mais jovens
· Distribuição metafiseal
· Hematogênica
· Distúrbios respiratórios e de linfonodos
Osteomielite bacteriana
· Trauma local, raramente hematogênica
Leões digitais agressivas 
Neoplasias da base da unha
· Tumor de células escamosas (raças grandes e pelo curto)
·Melanomas
· Apenas um digito envolvido
Pododermatites
· Mais de um digito afetado
 Afecção de um dígito apenas em caso de neoplasia. 1 Pontos reação periosteal em mais de um dígito. Quadro de codermatite. 2 Areas de lise óssea e Destruição da falange Digital ou da terceira falange. Quando é em um digito só você pensa em um processo neoplásico
 Aumento de volume de tecido ósseo no dedo. Lesão agressiva
 Aumento de volume de tecidos moles intenso, já não tem a falange dista e falange média está radiolucente.Neoplasias infiltra no sentido proximal
Doenças do esqueleto imaturo

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