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RESUMO AP2 FILOSOFIA NA EDUCAÇÃO

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Resumo Texto 4: Onde aterrar? Como se orientar politicamente no Antropoceno – Bruno 
Latour
O texto discute a crise ambiental e política que enfrentamos no mundo atual. A partir da perspectiva 
da filosofia política e da ecologia, o autor argumenta que a ideia de “modernidade” está falida e que 
precisamos repensar nossas formas de organização social e política. Critica a ideia de que a ciência 
e a tecnologia são suficientes para resolver os problemas ambientais e políticos que enfrentamos. O 
autor sugere que precisamos de uma nova forma de pensar sobre a Terra como um todo, em vez de 
nos concentrarmos em nossos interesses locais e nacionais. Ele argumenta que a Terra é uma 
comunidade de seres vivos interdependentes e que devemos levar em conta essa interdependência 
em nossas políticas e práticas. Latour também defende a importância de uma abordagem mais 
cuidadosa e responsável em relação ao meio ambiente e aos recursos naturais. Ele argumenta que 
precisa de uma “política de cuidado” que leve em conta não apenas os interesses humanos, mas 
também a saúde e o bem-estar de toda a comunidade terrestre.
Prefácio livro
Diante do cenário atual, em que enfrentamos os trágicos efeitos de uma crise sanitária global, a 
proposta do antropólogo e filósofo Bruno Latour de partir da perspectiva ecológica para 
compreender as transformações de nossa época parece incontornável […] Latour apresenta uma 
contundente análise do contexto geopolítico contemporâneo partindo da conexão entre fenômenos 
raramente relacionados: o afrouxamento das regulamentações governamentais, a explosão das 
desigualdades sociais, o colapso ecológico, o negacionismo climático e a ascensão do populismo.
Frente a esse quadro, em que eventos como a eleição de Donald Trump e o Brexit se apresentam 
como evidentes sintomas, Latour acredita que não é possível compreender as posições políticas dos 
últimos cinquenta anos sem colocar no centro das análises a questão do clima e a sua degeneração. 
Para ele, já faz tempo que as classes dirigentes (as elites) chegaram a conclusão que não há mais 
lugar na terra para elas e para o resto dos seus habitantes e por isso não fazem mais esforços para 
fingir que a que a história continuaria nos conduzindo a um horizonte comum, em que “todos os 
homens” poderiam prosperar igualmente.
Este ambiente da ausência de um mundo comum explica, portanto, a explosão das desigualdades, o 
aumento da desregulamentação por parte dos governos e, sobretudo, o desejo desesperado de 
regressar às velhas proteções do Estado nacional (o que reconhecemos como populismo).
Para combater essa perda de orientação é preciso aterrar em algum lugar, tomar uma posição a partir
de um ponto. “Daí a importância de saber como se orientar, e para isso traçar uma espécie de mapa 
das posições ditadas por essa nova paisagem na qual são redefinidos não apenas os afetos da vida 
pública, mas também as suas bases”, aponta Latour.
Como um dos mais atuantes pensadores da atualidade, Bruno Latour propõe neste livro um 
pensamento vivo, motor de reflexões, ações e mudanças.
Resumo Texto 5: Corpos como fronteiras – Achille Mbembe
Mbembe explora a natureza do poder político e do racismo, particularmente em relação à relação 
entre o corpo e a fronteira. Ele argumenta que o poder político é frequentemente exercido por meio 
da gestão e controle dos corpos, que são tratados como objetos a serem governados e disciplinados. 
Ele também destaca como o racismo é frequentemente empregado para justificar essa gestão e 
controle, transformando certos corpos em “outros” e, assim, legitimando sua marginalização e 
exploração. Ao mesmo tempo, sugere que os corpos podem se tornar fronteiras em si mesmos, 
especialmente em situações de conflito ou opressão. Quando os corpos são violados ou explorados, 
eles podem se tornar fronteiras para a resistência e a luta contra o poder político e o racismo. Assim,
“Corpos como fronteiras” é um ensaio que busca explorar as interseções entre poder político, 
racismo e corpo, destacando como o controle dos corpos é uma forma fundamental de exercer o 
poder e como o corpo pode se tornar uma fronteira tanto para a opressão quanto para a resistência.
A capacidade de decidir quem pode se mover, quem pode se estabelecer onde e sob quais 
condições, ocupa cada vez mais o centro de lutas políticas por soberania, nacionalismo, cidadania, 
segurança e liberdade. Com a expansão colonial do ocidente, e de modo mais decisivo com o 
advento do capitalismo, a razão de ser da fronteira se relaciona a questões-chave como: a quem 
pertence a terra? Quem tem o direito de reivindicar partes dela e os vários seres que nela habitam? 
Quem determina sua distribuição ou divisão? Ao enquadrar a questão da fronteira dessa forma, 
mostra que o poder da fronteira está em sua capacidade de regular as múltiplas distribuições das 
populações, humanas e não humanas, sobre o corpo da terra, e, assim, afetar as forças vitais de 
todos os tipos de seres.
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O estímulo à participação dos estudantes na escola é extremamente importante para a assimilação 
do que é ser cidadão e cidadã, e para sentir-se sujeito do processo educacional. Nesse sentido, a 
escola, enquanto instituição formadora, também desempenha o papel de: Ajudar a desenvolver o 
pensamento crítico do aluno, ensinando-o a se posicionar socialmente e politicamente. Ajudar o 
aluno a desenvolver habilidades socioemocionais. Ensinar o aluno a desenvolver suas percepções de
mundo. É necessário que o professor se comprometa com seu próprio desenvolvimento profissional,
com a aprendizagem dos estudantes e com o princípio de que todos são capazes de aprender. 
Também deve participar da construção do projeto pedagógico da escola e da construção de valores 
democráticos.

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