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TUTORIA 2 M VI 1) Identificar os materiais de moldagem, classificando-os. ABENO – Materiais Dentários Os materiais de moldagem são importantes e muito utilizados na odontologia. Sua finalidade é a reproducã̧o de estruturas bucais, dentre elas os dentes para a realizacã̧o de trabalhos restauradores que necessitem de uma etapa laboratorial. Para a obtencã̧o de uma boa moldagem, o material empregado deve reproduzir com fidelidade e executar com exatidão a réplica dos tecidos extra ou intrabucais, devendo preencher os seguintes requisitos: 1. ter fluidez necessária para adaptar-se aos tecidos bucais; 2. ter viscosidade suficiente para ficar contido na moldeira que o leva à boca; 3. transformar-se em um material borrachoide ou rígido com um tempo de presa de menos de 7 minutos quando levado à boca; 4. não se distorcer ou rasgar quando removido da boca; 5. manter estabilidade dimensional para poder ser vazado e produzir um modelo de gesso com fidelidade. PHILLIPS - Materiais Dentários (6) ser biocompatíveis (7) apresentar um bom custo-benefício em termos do tempo gasto na obtenção do molde, bem como em relação aos custos dos equipamentos utilizados no processamento do material. CLASSIFICAÇÃO Os materiais de moldagem usados atualmente podem ser classificados de acordo com sua composição, seu mecanismo de presa, suas propriedades mecânicas e indicações. Mecanismo De Presa Existem dois mecanismos de presa básicos: reversível e irreversível. Irreversível implica que reações químicas ocorreram e que o material não pode retornar ao estado prévio. Por exemplo, o alginato, a pasta de moldagem de óxido de zinco-eugenol (OZE), o gesso para moldagem e os materiais de moldagem elastoméricos, que tomam presa por reações químicas, são irreversíveis. Por outro lado, materiais reversíveis, tais como o ágar e a godiva (impression compound), amolecem quando aquecidos e se solidificam levemente acima da temperatura corpórea sem que ocorra reação química. Propriedades Mecânicas Após a presa, os materiais de moldagem podem ser rígidos (anelásticos) ou elásticos. Um material rígido é altamente resistente à flexão e sofre fratura repentinamente sob tensão, de forma semelhante ao giz. A pasta de OZE, o gesso para moldagem e a godiva são materiais de moldagem anelásticos. O termo elástico significa que o material é flexível e pode ser deformado, retornando à sua forma original quando a tensão for eliminada. Exemplos de materiais elásticos incluem ágar, alginato e elastômeros. Aplicação Clínica Dos Materiais De Moldagem Materiais de moldagem elásticos podem ser levemente esticados ou comprimidos, retornando ao estado anterior quando a moldeira é removida da boca. Eles são capazes de reproduzir com precisão as estruturas moles e duras da boca, incluindo retenções e espaços interproximais. A precisão do material é determinada pelo quanto ele retorna à forma inicial. Materiais de moldagem anelásticos, tais como a pasta de OZE e o gesso para moldagem, são ideais para obter moldes de mandíbulas edêntulas ou tecidos moles, porque na consistência apropriada eles não comprimem os tecidos durante o assentamento da moldeira. A godiva é utilizada com frequência na construção de moldeiras usadas na confecção de próteses totais. 2) Caracterizar hidrocolóides irreversíveis. PHILLIPS - Materiais Dentários Um coloide é uma substância que está, ao nível microscópico, dispersa uniformemente em outra substância. Esta descrição parece semelhante à de uma solução. Ao contrário de uma verdadeira solução, que existe como uma fase única, um sistema coloidal consiste em duas fases separadas: a fase dispersa e a fase dispersante. Se a fase dispersante de um sistema coloidal é água, ele é chamado hidrocoloide. Os tamanhos das partículas do coloide variam entre 1 e 200 nm. Características Dos Hidrocoloides Durante o ato de moldagem, o material toma presa de um estado fluido para um estado sólido. Esta mudança de estado associada a hidrocolóides é chamada de transformação sol-gel. Um sol é uma dispersão coloidal de partículas muito pequenas em um meio líquido contínuo, e um gel é uma suspensão que se comporta como um sólido elástico. Se um hidrocoloide contém uma concentração adequada de fase dispersa (sol), sob certas condições pode mudar para um gel. No estado gel, a fase dispersa origina aglomerados na forma de cadeias ou fibrilas, também chamadas micelas. As micelas podem se ramificar e se entrelaçar para formar uma estrutura que pode ser visualizada como galhos de árvores ou um amontoado de gravetos. O meio dispersante é mantido nos interstícios entre as micelas por atração capilar ou adesão. Alginato (Hidrocoloide Irreversível) ABENO: No final do século passado, um quiḿico escocês observou que algas marrons produziam um extrato mucoso o qual chamou de algin. Essa substância foi mais tarde identificada como um poliḿero linear com inúmeros grupamentos de ácido carboxiĺico, conhecido também como ácido algińico. Com a escassez do ágar na Segunda Guerra Mundial, inúmeras pesquisas foram necessárias para encontrar um material de moldagem substituto. O resultado foi o hidrocoloide irreversiv́el ou alginato, assim chamado devido à reacã̧o quiḿica do ácido algińico. Seu sucesso foi imediato graca̧s a aspectos como fácil manipulacã̧o do material, conforto para o paciente e baixo custo, por não exigir equipamentos sofisticados. ABENO- INDICACÕ̧ES O alginato é empregado para a realizacã̧o de moldagens que têm por objetivo a obtencã̧o de modelos de estudo e também modelos utilizados para a construcã̧o de moldeiras individuais para que uma segunda e mais precisa moldagem seja feita. Alginatos de melhor qualidade são utilizados para moldagens cujos modelos produzidos servirão para a confeccã̧o de próteses removiv́eis. Composição O principal ingrediente ativo do alginato é um dos alginatos solúveis, como os alginatos de sódio, potássio ou trietanolamina. A terra diatomácea age como uma carga para aumentar a resistência e a rigidez do gel de alginato. Ela também produz uma textura lisa e garante a formação de uma superfície firme e não pegajosa no gel. O óxido de zinco também age como carga e tem alguma influência sobre as propriedades físicas e o tempo de presa do gel. O sulfato de cálcio di-hidratado é o reagente que fornece íons cálcio para a reticulação do sol. Um retardador é adicionado para controlar o tempo de presa. Um fluoreto, como o fluoreto de potássio e titânio, é adicionado como acelerador para a presa do gesso usado no preenchimento do molde, visando garantir uma superfície densa e dura do modelo. O fluoreto também é chamado de endurecedor de superfície. Quando o pó no frasco de alginato é agitado para descompactar as partículas, a terra diatomácea, que é composta por finas partículas de sílica porosa, fica em suspensão no ar quando a tampa é removida. Exposições a longo prazo pela inalação dessas partículas finas de sílica podem causar silicose e hipersensibilidade pulmonar. Como uma tentativa de reduzir a poeira criada pela agitação os fabricantes introduziram um alginato “sem poeira” (dustless), no qual polietilenoglicol ou polipropileno glicol é incorporado no pó de alginato para aglomerar as partículas. Isso faz com que o pó se torne mais denso e menos capaz de ficar suspenso no ar. Indicadores de cor também são adicionados em algumas formulações para revelar o estágio da reação de presa. Isso auxilia o operador na decisão de quando prosseguir para o passo seguinte do processo de moldagem. Materiais de moldagem à base de alginato em duas pastas também estão disponíveis; eles são conhecidos como alginatos modificados. Uma pasta contém umsol de alginato, agentes de carga, retardador e outros ingredientes, como glicóis e dextrose. A outra pasta contém di-hidrato de gesso, agentes de carga, retardadores, glicerol ou glicóis, modificadores da superfície do gesso e um pouco de óleo de silicone. Processo de Geleificação A reação sol-gel típica pode ser descrita simplesmente como uma reação do alginato solúvel com íons cálcio do sulfato de cálcio e a formação de um alginato de cálcio insolúvel. Estruturalmente, os íons cálcio substituem os íons sódio ou potássio de duas moléculas adjacentes para produzir um complexo de ligações cruzadas (polímero reticulado). A produção do alginato de cálcio é tão rápida que não permite um tempo de trabalho suficiente. Um sal de fosfato hidrossolúvel (por exemplo, fosfato trissódico) é adicionado na composição como um retardador para prolongar o tempo de trabalho. A estratégia empregada é que os íons cálcio irão reagir preferencialmente com os íons fosfato na solução. Assim, a reação rápida entre os íons cálcio e o alginato solúvel é adiada até que os íons fosfato do fosfato trissódico se esgotem. A quantidade de retardador é ajustada para garantir um tempo de trabalho apropriado. Um processo semelhante de geleificação é esperado nos alginatos modificados. Controlando o Tempo de Presa Uma leve modificação na relação água/pó ou no tempo de espatulação podem apresentar efeitos marcantes em duas propriedades importantes do gel, a resistência ao rasgamento e a elasticidade; assim, o tempo de presa é controlado de maneira mais eficiente pela quantidade de retardador adicionado durante o processo de fabricação. Usualmente, os fabricantes produzem alginatos de presa rápida (1,5 a 3 minutos) e de presa normal (3 a 4,5 minutos) para dar aos clínicos opções de materiais que se adaptem melhor ao seu estilo de trabalho. Os clínicos, entretanto, podem influenciar com segurança o tempo de trabalho alterando a temperatura da água. Fica evidente que quanto maior a temperatura, menor é o tempo de presa. A temperatura da água de mistura deve ser controlada cuidadosamente dentro de um ou dois graus da temperatura padrão, normalmente 20 °C, de modo que um tempo de presa constante e confiável possa ser obtido. Em ambientes com temperatura elevada deve-se utilizar água fria para a mistura de modo a evitar a geleificação prematura. Pode ser necessário até mesmo resfriar o gral e a espátula, especialmente quando pequenas quantidades de material estão sendo manipuladas. A água da torneira naturalmente apresenta alguma quantidade de íons metálicos, principalmente cálcio e magnésio. Foi demonstrado que, em comparação com a água destilada, o uso da água da torneira com maior quantidade de minerais pode acelerar a presa do alginato. Se for observado que o tempo de presa diminuiu em um novo consultório ou uma nova localização, o efeito da composição da água da torneira sobre o tempo de presa deve ser considerado como uma possível causa. Preparação de Materiais de Moldagem à Base de Alginato Uma mistura correta entre o pó e a água é essencial. O pó mensurado é adicionado lentamente à água pré- mensurada, colocada em um gral de borracha limpo. O pó é incorporado à água misturando-se cuidadosamente com uma espátula metálica ou plástica suficientemente flexível para se adaptar bem às paredes do gral. Se o pó for colocado em primeiro lugar no gral, a penetração da água até o fundo do gral é inibida e um tempo maior de mistura pode ser necessário para garantir uma mistura homogênea. Deve-se tomar cuidado para evitar a incorporação excessiva de ar durante a espatulação. Um movimento vigoroso na forma de “número oito” é o mais indicado, pressionando-se a mistura contra as laterais do gral de borracha para remover as bolhas de ar. Todo o pó deve ser completamente incorporado à água. O tempo de mistura é particularmente importante; 45 segundos a 1 minuto em geral é suficiente, dependendo da marca e do tipo de alginato (presa rápida ou presa regular). As instruções da embalagem devem ser seguidas precisamente em relação ao tempo de mistura, tempo de trabalho e tempo de presa para o material utilizado. O resultado deve ser uma mistura lisa e cremosa que não escorre rapidamente da espátula quando esta é levantada do gral. Diversos equipamentos para espatulação mecânica estão disponíveis para materiais à base de alginato. Dentre eles, um gral para mistura rotatória, um espatulador mecânico com unidade de controle de tempo, um espatulador a vácuo para misturas pó/água e um espatulador mecânico dinâmico, semelhante àquele usado para elastômeros os produtos de alginato apresentados na forma de duas pastas. Seus principais benefícios são conveniência, velocidade e redução do erro humano. Equipamentos limpos são importantes, porque muitos dos problemas e falhas são atribuídos a dispositivos de mistura sujos ou contaminados. Contaminantes como pequenas quantidades de gesso de uma mistura prévia deixadas no gral podem acelerar a presa. A melhor conduta é utilizar instrumentos diferentes para misturas de alginato e de gesso. Idealmente, o pó deve ser pesado e não mensurado volumetricamente com uma colher. Entretanto, a menos que um método grosseiramente incorreto ou inconsistente seja usado ao proporcionar o pó com a colher, variações nas misturas individuais não devem ter efeito mensurável sobre as propriedades físicas. Moldando com Alginato É imperativo que o molde fique retido na moldeira de modo que possa ser removido do perímetro dos dentes. Portanto, uma moldeira metálica perfurada é preferível. Se uma moldeira plástica ou uma moldeira com friso metálico for selecionada, uma camada fina de adesivo de moldeira para alginato deve ser aplicado e deixado secar completamente antes da manipulação e do carregamento do alginato na moldeira. O alginato é um material fraco; portanto, é necessário dispor de um volume suficiente de material. A espessura do molde de alginato entre a moldeira e os tecidos deve ser pelo menos de 3 mm. Como mostrado na Tabela 8-10, a resistência à compressão do alginato dobra durante os primeiros 4 minutos após a geleificação, mas não aumenta consideravelmente após este período. A maior parte dos alginatos melhora sua elasticidade ao longo do tempo; isso minimiza a distorção do material durante a remoção do molde, permitindo dessa forma uma melhor reprodução de áreas retentivas. Dados indicam claramente que o molde de alginato não deve ser removido da boca por pelo menos três minutos após ter ocorrido a geleificação. Por outro lado, é possível deixar um molde de alginato na boca por tempo demais. Com alguns alginatos, foi mostrado que se o molde for mantido por 6 a 7 minutos após a geleificação, ao invés de 3 minutos, pode ocorrer uma distorção significativa. Como o alginato é um material viscoelástico, sua resistência ao rasgamento aumenta quando o molde é removido ao longo do eixo vertical, em um movimento único e rápido. A velocidade de remoção deve ser um compromisso entre o movimento rápido e uma velocidade confortável para o paciente. Normalmente, o molde de alginato não adere aos tecidos orais tão bem quanto alguns elastômeros; portanto, é mais fácil remover rapidamente o molde de alginato. Entretanto, é sempre recomendável evitar movimentos de báscula durante a tentativa de remoção rápida. Mais especificamente, o cabo da moldeira deve ser minimamente utilizado durante o rompimento do selamento de ar (“sucção”) ou a remoção da moldeira dos dentes. Resistência As instruções dos fabricantes, fornecidas com o produto, devem ser seguidas em todos os aspectos. Qualquer desvio pode ter efeitos adversos sobre a resistência do gel. Por exemplo, se água a mais ou a menos for utilizada na mistura, o gel finalficará enfraquecido, tornando-se menos elástico. Espatulação insuficiente pode resultar na dissolução insuficiente dos ingredientes para que a reação química possa correr uniformemente em todo o material. Por outro lado, a manipulação em excesso quebra a rede de alginato de cálcio e reduz sua resistência. Prazo de Validade Os dois principais fatores que afetam o prazo de validade dos alginatos são temperatura de armazenamento e contaminação com umidade do ar ambiente. O pó do alginato pode ser comprado em embalagens individuais seladas ou em quantidades maiores. As embalagens individuais são preferíveis, pois existe menor chance de contaminação durante o armazenamento, e uma correta relação água/pó é garantida. Entretanto, embalagens com quantidades maiores são certamente mais populares. Se o pó do alginato estiver armazenado em um frasco grande, a tampa deve ser firmemente recolocada assim que possível após o proporcionamento do pó, de modo a minimizar a contaminação por umidade. A data de validade sob uma dada a condição de armazenamento deve ser claramente identificada pelo fabricante em cada embalagem. É recomendável não estocar no consultório um suprimento para períodos maiores do que um ano. O material deve ser armazenado em local fresco e seco. 3) Caracterizar materiais elastoméricos. Materiais elastoméricos de moldagem Os elastômeros formam um grupo de materiais de moldagem poliméricos sintéticos que são quimicamente reticulados após a presa e que podem ser esticados, recuperando rapidamente suas dimensões originais quando a tensão é liberada, de modo semelhante à borracha natural vulcanizada. Quimicamente, existem três elastômeros que apresentam um eixo de cadeias poliméricas: polissulfeto, silicone (por condensação e por adição) e poliéter. Os elastômeros são fornecidos em dois componentes, a pasta base e a pasta catalisadora (ou líquido catalisador), que são misturados antes de se realizar a moldagem. Em muitos casos eles são formulados em diferentes consistências, incluindo extrabaixa, baixa, média, pesada e massa, em ordem crescente de conteúdo de carga. As formas extrabaixa e massa estão disponíveis apenas para os silicones por condensação e por adição. O polissulfeto é fornecido apenas nas consistências leve e pesada. Não existe consistência pesada para o silicone por condensação. Pigmentos são adicionados para dar cores diferentes a cada material. Hidrocoloides, discutidos em sessões posteriores, são materiais elásticos de moldagem, mas não são categorizados como elastômeros. Polissulfeto A pasta-base é um polímero de polissulfeto que contém uma mercaptana multifuncional (-SH) chamada polímero de polissulfeto, uma carga apropriada (como litopônio ou dióxido de titânio) para fornecer resistência mecânica, um plastificante (como o dibutil ftalato) para conferir viscosidade apropriada à pasta e uma pequena quantidade de enxofre, aproximadamente 0,5%, como acelerador. A pasta catalisadora (ou aceleradora) contém dióxido de chumbo, ácido oleico ou esteárico como retardador para controlar a velocidade da reação de presa, além de carga e plastificante, como na pasta base. O dióxido de chumbo é o componente que dá ao polissulfeto a sua cor marrom característica. Os termos catalisador e acelerador, usados aqui e com os outros materiais de moldagem, são na verdade pouco precisos. Reagente é um termo mais apropriado para as reações associadas ao polissulfeto e aos outros tipos de materiais de moldagem. Cada pasta é fornecida em um tubo dispensador com diâmetro de saída apropriado, de maneira que comprimentos iguais de cada pasta fornecem a proporção correta de polímero e agente de ligação cruzada. Como a composição do material nos tubos é balanceada, deve-se sempre utilizar o conjunto de pastas fornecido pelo fabricante. A reação começa no início da mistura e alcança sua velocidade máxima logo após o término da espatulação (Figura 8-3). Nesta fase, uma rede resiliente começa a se formar. Durante a presa final forma-se um material com elasticidade e resistência adequadas, que pode ser prontamente removido de regiões retentivas. Umidade e temperatura apresentam um efeito significativo no curso da reação. Em particular, condições quentes e úmidas irão acelerar a presa do polissulfeto. A reação produz a água como subproduto. A perda dessa pequena molécula do material após a presa tem um efeito significativo sobre a estabilidade dimensional do molde. Silicone Por Condensação Os materiais são fornecidos como uma pasta-base e um líquido catalisador de baixa viscosidade (ou pasta catalisadora), um sistema de duas pastas ou um sistema de duas massas. A massa pode ser utilizada como material de moldeira em conjunto com o silicone de baixa viscosidade, o que é conhecido como técnica da dupla moldagem (putty-wash technique). A pasta-base é constituída pelo poli(dimetilsiloxano) com terminações α-ω-hidroxila (Figura 8-4). A presa desse material envolve a reação de silicatos de alquila tri e tetrafuncionais na presença do octoato de estanho como catalisador. O material toma presa pela formação de ligações cruzadas entre os grupos terminais dos polímeros de silicone e o silicato de alquila para formar uma rede tridimensional (Figura 8- 4). O álcool etílico é um subproduto da reação de condensação. Sua posterior evaporação é responsável por grande parte da contração que acontece no molde após a presa. Silicone Por Adição Este material é frequentemente chamado de poli(vinilsiloxano) (PVS) ou vinil polisiloxano (VPS). Diferentemente do silicone por condensação, o silicone por adição é baseado na polimerização por adição do divinilpolisiloxano e do polimetil- hidrosiloxano, com um sal de platina como catalisador (Figura 8-5). A pasta-base contém polimetil- hidrosiloxano, bem como o divinilpolisiloxano. A pasta catalisadora (ou aceleradora) contém divinilpolisiloxano e um sal de platina. O sal de platina e o polimetil-hidrosiloxano estão separados antes da mistura. Ambas as pastas contêm carga. Não são formados subprodutos na reação desde que sejam utilizadas as proporções corretas de divinilpolisiloxano e polimetil-hidrosiloxano e não haja impurezas. Entretanto, moléculas residuais do polimetil-hidrosiloxano no material podem sofrer reações secundárias entre si ou com a umidade, produzindo gás hidrogênio. Tecnicamente, o hidrogênio é um subproduto da reação que não afeta a estabilidade dimensional do molde. Entretanto, o gás hidrogênio formado pode resultar em porosidades diminutas dos modelos de gesso vazados logo após a remoção do molde da boca. Os fabricantes podem adicionar um metal nobre, como o paládio, como um reagente para o gás hidrogênio liberado. Se o modelo for construído com resina epóxi, o molde deve ser vazado apenas no dia seguinte. Uma das desvantagens dos materiais de moldagem à base de silicone (incluindo silicone por condensação) é sua natureza inerentemente hidrofóbica. Um surfactante não iônico pode ser adicionado à pasta no processo de fabricação para conferir um certo grau de hidrofilia à superfície do material. Este surfactante migra para a superfície do material de moldagem e tem seu segmento hidrofílico orientado para a superfície – um fenômeno que torna a superfície mais compatível com a água. Mesmo assim, esses materiais de moldagem ainda necessitam de um campo seco durante a moldagem. O vazamento do molde após a presa com uma mistura de gesso é facilitada porque o gesso tem uma maior afinidade pela superfície hidrofílica. O significado clínico de aditivos hidrofílicos é discutido nas seções seguintes. A contaminação com enxofre originado das luvas de látex natural inibe a presa do silicone. Algumas luvas vinílicas podem apresentar o mesmo efeito pelapresença de um estabilizador contendo enxofre, utilizado no processo de fabricação. A contaminação é tão insidiosa que o simples contato do dente com as luvas de látex antes da inserção da moldeira pode inibir a presa na superfície próxima ao dente. Silicones por adição de consistência média podem ser utilizados para moldagem com o propósito de se obter modelos para diagnóstico, como um substituto do alginato (discutido mais tarde). A vantagem desses chamados substitutos do alginato é a capacidade de se produzir múltiplos modelos de diagnóstico precisos a partir de um mesmo molde. Estudos laboratoriais relataram que esses materiais apresentam uma melhor reprodução de detalhes e menor variabilidade em alteração dimensional linear do que o hidrocoloide irreversível. Poliéter Existem dois tipos de poliéter. O primeiro é baseado na polimerização pela abertura de anéis de aziridina, localizados nas extremidades das moléculas ramificadas do poliéter (Figura 8-6, esquerda). A cadeia principal é provavelmente um copolímero de óxido de etileno e tetra-hidrofurano. Reticulação e presa são promovidas por um iniciador e o éster sulfonato aromático (Figura 8-6, topo), onde R é um grupo alquila. Isso produz reticulação através de polimerização catiônica dos grupos terminais imina (Figura 8-6). O material é fornecido em duas pastas. A pasta-base contém o polímero de poliéter, sílica coloidal como carga e um plastificante como éter glicólico ou ftalato. A pasta aceleradora contém um sulfonato aromático alquílico, além de carga e plastificante. Os eixos poliméricos formados predominantemente por grupos éter fazem desse grupo de materiais o mais hidrofílico dentre todos os materiais de moldagem elastoméricos. O segundo tipo é baseado na polimerização por condensação catalisada por ácidos de pré-polímeros de poliéter com grupos terminais alcoxisilano. O mecanismo é semelhante àquele observado no silicone por condensação, apresentando alcoóis de baixo peso molecular como subprodutos. Esse material é frequentemente chamado de híbrido. Como as ligações éter constituem o principal componente das cadeias poliméricas, esses materiais se comportam de maneira muito semelhante ao primeiro tipo de poliéter. Propriedades dos materiais elastoméricos de moldagem O objetivo do ato de moldagem é produzir um molde preciso, que possibilite a obtenção de um modelo ou troquel que reproduza, tanto quanto possível, os detalhes de superfície e a forma precisa do tecido original. Para isso, as dimensões do molde devem permanecer estáveis durante a produção de modelos ou troquéis. Nesta seção são descritas as propriedades importantes para a obtenção de moldes. Tempos De Trabalho E De Presa A Tabela 8-3 lista os tempos de trabalho e de presa para os vários tipos de materiais elastoméricos medidos por um reômetro oscilatório. O tempo de trabalho, que começa no início da mistura e termina imediatamente antes do desenvolvimento de propriedades elásticas, deve ser mais longo do que o tempo necessário para mistura, preenchimento da seringa e/ou moldeira, injeção do material sobre o dente preparado e assentamento da moldeira. O tempo de presa é o tempo transcorrido do início da mistura até que o processo de cura (polimerização) tenha avançado suficientemente para que o molde possa ser removido da boca sem distorção. Lembre- se, entretanto, que a polimerização pode continuar por um tempo considerável após a presa. Um aumento na temperatura acelera a reação de polimerização de todos os materiais de moldagem elastoméricos; portanto, o efeito da temperatura sobre o tempo de trabalho e o tempo de presa deve ser levado em consideração. O tempo de trabalho e o tempo de presa diminuem à medida que o conteúdo de carga dos materiais aumenta. A alteração da proporção base/catalisador irá alterar a velocidade da reação desses materiais de moldagem. Normalmente, a presença de mais pasta- base na mistura tende a aumentar o tempo de trabalho e de presa. Deve-se estar atento para o fato de que isso não é econômico, pois uma porção de pasta catalisadora será desperdiçada. Além disso, como a pasta aceleradora contém um retardador além do reagente, o aumento da relação base/acelerador pode não produzir uma mudança previsível na taxa de polimerização. Reprodução De Detalhes Da Estrutura Oral Um teste de reprodução da superfície é um requisito de normas para materiais de moldagem elastoméricos. Não existem dúvidas de que esses elastômeros podem reproduzir detalhes em graus muito finos. Quando o gesso-pedra é vazado sobre a superfície desses moldes de teste, os detalhes mais finos nem sempre são reproduzidos. A razão para essa situação é que os materiais de moldagem elastoméricos são capazes de reproduzir detalhes de maneira mais precisa do que estes podem ser transferidos para um modelo ou troquel de gesso, que pode não ser capaz de tamanha precisão. O significado clínico dos testes de reprodução de superfície não está totalmente evidente. É possível que os detalhes obtidos com materiais de moldagem elastoméricos em condições de teste in vitro sejam maiores do que aqueles obtidos na boca devido à hidrofobia exibida por alguns desses materiais. Propriedades Reológicas Materiais de moldagem são introduzidos na boca como pastas viscosas com propriedades de escoamento precisamente ajustadas. O comportamento viscoso e de escoamento dos componentes antes da mistura também é importante no que diz respeito à facilidade de manipulação, ao aprisionamento de ar durante a mistura e à tendência do ar aprisionado de escapar durante o assentamento da moldeira. Idealmente, o material de moldagem deve fluir livremente e molhar o tecido à medida que é injetado para conseguir uma boa adaptação, e então resistir ao escoamento que possa afastá-lo das áreas de interesse. O mesmo procedimento irá facilitar o espalhamento de materiais de viscosidade alta sobre a moldeira e fará com que eles fiquem retidos na moldeira. Este fenômeno é chamado de afinamento sob cisalhamento (shear thinning) (Capítulo 3). Essencialmente, um material que apresenta afinamento sob cisalhamento se torna menos viscoso sob tensão, por exemplo, durante a injeção, e recupera sua viscosidade quando em repouso sobre o tecido ou sobre a moldeira. Todos os materiais de moldagem elastoméricos exibem características de afinamento sob cisalhamento antes da presa. Existem duas categorias de fenômenos de afinamento sob cisalhamento, pseudoplasticidade e tixotropia, dependendo da forma como o material responde à tensão e como ele se comporta em repouso. Um material pseudoplástico apresenta viscosidade decrescente com o aumento da tensão de cisalhamento, e recupera sua viscosidade imediatamente após a redução da tensão cisalhante. Um material tixotrópico não flui até que energia suficiente na forma de uma força de impacto ou força de vibração seja aplicada para superar a tensão de escoamento do material. Em repouso, ele leva um tempo específico para readquirir seu estado viscoso inicial. Testes de gotejamento ou fluidez, que registram a quantidade de material de moldagem que escorre a partir do preparo, têm sido utilizados para demonstrar o fenômeno de tixotropia. Essencialmente, esses testes determinam se o material de moldagem em repouso continua a fluir sob a influência da gravidade. Os fabricantes que enfatizam a tixotropia dos seus materiais também ressaltam que o material não exibe escoamento sob o próprio peso quando injetado em uma superfície vertical. Eles normalmente não mencionam após quanto tempo de mistura o escoamento foi observado. Nesse contexto, o fenômeno deveria ser denominado afinamento sob cisalhamento extremo (extreme shear thinning), pois o material permanece no estado imóvel emrepouso, mas escorre livremente sob tensão. O benefício da tixotropia no ato de moldagem tem sido discutido, uma vez que a duração necessária para que o material recupere a devida viscosidade para um molde bem feito pode ser inaceitável. Outros relatos sugerem que um material tixotrópico facilita a manipulação e favorece moldes de melhor qualidade. Entretanto, a última afirmação não menciona o efeito do tempo sobre o processo de moldagem. Gerações anteriores de silicones por adição não apresentavam propriedades tixotrópicas, enquanto formulações recentes exibem diferentes graus de tixotropia. Não está claro se o efeito é resultante de uma alteração na formulação ou no método de mensuração. Deve-se estar atento para o fato de que esses estudos frequentemente são feitos com as pastas-base e catalisadora não misturadas. Do ponto de vista do procedimento de moldagem, a viscosidade de um material de moldagem uniformemente misturado também aumenta com a polimerização, independentemente do efeito da tixotropia; portanto, o impacto da tixotropia durante o ato de moldagem pode não ser crítico. Além disso, afirmar a natureza tixotrópica de um material sem especificar o tempo necessário antes que ele retorne às condições intrínsecas de viscosidade não tem significado. Mesmo assim, o fenômeno da tixotropia ainda necessita de maiores investigações. Finalmente, é importante notar que a propriedade de afinamento sob cisalhamento do silicone por adição e do poliéter permitem ao clínico utilizar uma técnica de moldagem monofásica para capturar os detalhes necessários para próteses fixas e produzir um molde mais estável e resistente à distorção do que aquele obtido com o material de viscosidade baixa. Elasticidade E Viscoelasticidade À medida que é removido da boca, um material de moldagem sofre alguma deformação, mas é importante que ele retorne a suas dimensões pré- remoção. Um molde com um limite de elasticidade suficientemente alto não deveria sofrer deformação permanente. As propriedades elásticas dos materiais de moldagem elastoméricos melhoram com um maior tempo de presa na boca, uma vez que o tempo de presa declarado pelo fabricante nem sempre é adequado para o desenvolvimento de elasticidade suficiente para evitar a deformação permanente causada durante a remoção do molde. Um tempo extra de um ou dois minutos antes da remoção pode ser benéfico. A quantidade relativa de deformação permanente em compressão decorrente da deformação induzida durante a remoção aumenta na seguinte ordem para os materiais de moldagem elastoméricos: silicone por adição, silicone por condensação, poliéter e polissulfeto. A recuperação elástica é mais lenta para o polissulfeto do que para os outros três tipos de material de moldagem. Resistência Ao Rasgamento Os materiais moldagem de baixa viscosidade são utilizados em áreas interproximais e subgengivais durante o ato de moldagem. As regiões subgengivais do molde são, em geral, muito finas e podem rasgar durante a remoção do molde, deixando uma pequena porção do material presa dentro do sulco gengival (Figura 8-12). A quantidade de força necessária para rasgar um corpo de prova específico dividido pela espessura do espécime é chamada de resistência ao rasgamento. Não existe uma padronização para o teste de resistência ao rasgamento de materiais de moldagem, uma vez que a ISO 4823 (Dentistry - Elastomeric impression materials) não inclui este método de teste. A Figura 8-13 apresenta duas configurações descritas em uma norma não odontológica (ISO 34-1; Rubber, vulcanized or thermoplastic - Determination of tear strength - Part I: Trouser, angle and crescent test pieces) que tem sido utilizada pela comunidade odontológica para o teste de materiais de moldagem. A resistência ao rasgamento é influenciada pela consistência e pelo modo de remoção dos materiais. Uma consistência mais espessa normalmente aumenta a resistência ao rasgamento do material. A adição de um solvente à mistura reduz levemente a resistência ao rasgamento, mas aumenta substancialmente a flexibilidade. Um movimento rápido durante a remoção do molde normalmente aumenta a resistência ao rasgamento, uma vez que esse procedimento aumenta a resistência do material à deformação. Molhabilidade E Hidrofilização O ângulos de contato da água destilada sobre moldes de silicone são de aproximadamente 100°, o que torna este grupo de materiais os mais hidrofóbicos entre todos os elastômeros. O uso de materiais de moldagem mais hidrofóbicos pode levar a uma alta incidência de vazios na superfície do modelo de gesso. É possível borrifar um surfactante sobre esses moldes hidrofóbicos antes do vazamento. Um surfactante não iônico, como aquele baseado em um copolímero em bloco de grupos siloxano e éter, pode ser adicionado ao corpo do material durante o processo de fabricação. O grupo siloxano é hidrofóbico, e esta propriedade facilita a dispersão do surfactante no corpo do PVS. O grupo éter é hidrofílico e fica orientado em direção à superfície quando o surfactante migra por difusão para regiões da superfície. Este tipo de PVS é chamado PVS hidrofilizado. Estudos in vitro sobre a molhabilidade superficial de moldes tipicamente utilizam água destilada como líquido de teste. Os resultados confirmam que existem reduções significantes nos ângulos de contato do PVS hidrofilizado em relação aos materiais correspondentes não hidrofilizados. O uso de uma solução aquosa saturada com CaSO4 fornece resultados semelhantes. O exame de modelos de gesso-pedra confirma que elastômeros que exibem menor ângulo de contato com a água também produzem modelos com menos defeitos. Biocompatibilidade A relevância clínica de testes para avaliar a citotoxicidade de materiais dentários é amplamente reconhecida. Vários tipos de testes estão cobertos pela ISO 10993-5, Biological Evaluation of Medical Devices: Tests for In vitro Citotoxicity. A comparação da citotoxicidade para os diferentes materiais de moldagem revela que o polissulfeto causa a contagem mais baixa de morte celular e que o poliéter produz o maior valor de citotoxicidade (Figura 8-15). Resultados semelhantes também foram observados em testes de exposições múltiplas. Prazo De Validade Materiais de moldagem fabricados de forma apropriada não se deterioram consideravelmente na embalagem antes do prazo de validade, se forem armazenados em ambiente seco e ao abrigo do calor. A saída de um líquido transparente juntamente com o material é uma indicação de segregação do plastificante causada por erro de fabricação ou extremos excessivos de temperatura durante o armazenamento. Efeito Da Manipulação Incorreta A falha em produzir um modelo de gesso ou epóxi preciso está mais provavelmente associada a erros na manipulação do material de moldagem do que a uma possível deficiência nas propriedades do material. 4) Descrever as técnicas de moldagem e suas indicações. Materiais e técnicas de moldagem em prótese fixa- Revisão de Literatura – MESQUITA, Vandré – Revista Saber Científico, 2012 Técnica de um só tempo É aquela na qual a pasta densa e a leve irão simultaneamente à arcada do paciente. Apresenta como vantagem a economia de material e também de tempo clínico (JOHNSON & CRAIG 1986). No entanto, tem como desvantagem, a necessidade de uma segunda pessoa para manipular uma das pastas, pois estas devem ser preparadas ao mesmo tempo. Deve ser utilizada para a realização desta moldagem uma moldeira de estoque. Técnica com alívio interdental Técnica muito utilizada pelos profissionais na qual insere a pasta densa juntamente com a moldeira de estoque, em seguida realiza um desgaste nas zonas interdentais e em seguida, adiciona a pasta fluída no molde com a massa densa, assimcomo na arcada do paciente. É uma técnica bastante simples de ser executada. No entanto segundo a literatura afirma existir uma pressão interna no molde, impedindo o escoamento do material fluído (IDRIS et al., 1995). Técnica utilizando casquete de resina auto- polimerizável Esta técnica apresenta a vantagem da camada do material de moldagem ser menor e mais homogênea em todos os seus pontos, o que teoricamente apresentará moldes mais fiéis e em consequência, troquéis mais exatos. Nesta técnica existe a necessidade de um alívio de 2 mm entre o preparo e o casquete que será ocupado pelo material de moldagem. Além disso, apresenta como desvantagem, um gasto maior de tempo clínico para a confecção do casquete de moldagem em resina autopolimerizável (MEZZOMO et al., 2006). Técnica de reembasamento com espaçador de 2 mm Esta técnica utiliza um espaçador durante a moldagem com a pasta densa para que a pasta leve seja utilizada numa segunda impressão. (NISSAN et al., 2000). É uma técnica bastante simples e rápida de ser executada. Pode-se utilizar como espaçador, a própria restauração provisória, facilitando assim a realização da moldagem (MARSHAK et al., 1999). Técnica de reembasamento utilizando o PVC Esta técnica utiliza o PCV como material a ser interposto nos preparos dentários executados. Com isso, o PVC proporciona um espaço que será ocupado pela pasta fluída, após a polimerização da massa densa (NISSAN et al., 2000). Técnica de reembasamento utilizando lençol de borracha É a mesma técnica de reembasamento com PVC. No entanto, utiliza-se o lençol de borracha, como alívio na massa densa que será ocupado pela pasta fluída (NISSAN et al., 2000). 10fc9bd6699a0b37d888a4cdfd4a75567d750007bdcaa95058fb027dab1d704d.pdf cc3325b1cf5d5e760a23f967956454e87d6d39c4a665ef48544d5674bda7ee42.pdf
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