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Doenças Comuns da Tireoide Hipotireoidismo Conceito: Síndrome clínica resultante da deficiente produção ou ação dos hormônios tireoidianos, gerando um alentecimento generalizado dos processos metabólicos. Classificação: · Primário – problema na tireoide · Secundário – problema na hipófise · Terciário – problema hipotalâmico · OBS: tanto secundário quanto terciário são tidos como hipotireoidismos centrais. · Temos também a resistência periférica aos hormônios, mas ela é muito rara Hipotireoidismo Primário Epidemiologia: · Mais comum – 95% dos casos · Prevalência mundial de 5% · Pode ser endêmico em áreas deficientes de iodo sendo mais comuns nas mulheres principalmente de idade mais avançada · Hipotireoidismo central é mais raro 0,005% dos casos · Hipotireoidismo congênito não é tão raro um a cada quatro a cinco mil nascidos. Fatores de Risco: · · Idade acima de 60 anos · Sexo feminino · Bócio /Nódulos na tireoide · História familiar de doença tiroidiana – principal causa é uma doença autoimune · Radioterapia em cabeça e pescoço · Radiação externa e iodoterapia · Doença auto-imune tiroidiana ou extra-tiroide · Drogas: lítio, amiodarona · Tabagismo Etiologias: Hipotireoidismo Primario · Redução do tecido tiroidiano funcionante · Tireoidite de Hashimoto – causa mais comum – anticorpo antiperoxidase (antiTPO) · A tireperoxidase é a enzima que atua na organificação do iodo para formação de T3 e T4 e sendo ela atacada por anticorpos específicos essa produção passará a ser deficiente além de gerar processo inflamatório na glândula com consequente perda de tecido funcional. · Tireoidite sub-aguda · Tratamento da doença de Graves – principal causa para hipertireoidismo · Doenças infiltrativas · Agenesia de tireóide Hipotireoidismo Central Muitas vezes é impossível diferenciar entre secundário e terciário, pois o efeito comum é a redução do TSH. Causas Principais · Processos neoplásicos, inflamatórios, isquêmicos, infiltrativos ou traumáticos · Comprometimento da capacidade secretória da hipófise ou do hipotálamo Hipotireoidismo Congênito e na Infância Podemos dividir o congênito em hipotireoidismo com e sem bócio. · Congênito sem bócio · Geralmente temos um defeito no desenvolvimento da glândula, ou até agenesia. · Administração indevida de iodo 131 à gestante. · Hiporresponsividade ao TSH (raro) – não há crescimento e desenvolvimento da glândula. OBS: Relação TSH e bócio – o TSH ele estimula a glândula tireóidea a produção de seus hormônios e também o crescimento e desenvolvimento da glândula, logo aumento de TSH deve levar ao bócio. · Congênito com bócio · Defeitos herdados na biossíntese dos hormônios, tem TSH tem glândula mas não tem produção de hormônio para gerar feed back negativo e diminuir a secreção do TSH. O Hipotireoidismo congênito já pode ter sintomas no recém-nascido, o Cretinismo, com dificuldade respiratória, icterícia, cianose, má alimentação, choro rouco, acentuado e retardo da maturação óssea. Se isso não for tratado a criança pode evoluir com deficiência de desenvolvimento do sistema nervoso (retardo mental) e também baixa estatura extrema. Já o adquirido na infância o mais comum: · Tireoidite de Hashimoto. A criança que desenvolve o hipotireoidismo pode ter dificuldade de aprendizado e puberdade precoce com baixa estatura. Hipotireoidismo – Manifestações Clínicas: · Base: · Desaceleração generalizada dos processos metabólicos · Acúmulo de glicossaminoglicanos (componente da matriz extracelular) no espaço intersticial. Um dos principais componentes do glicossaminoglicanos é o ácido hialurônico e quando o indivíduo apresenta um hipotireoidismo grave, ele pode ter alteração de pressão oncótica, que pode fazer vazar uma serie de proteínas e ácido hialurônico para o interstício que se transformam em matriz extracelular no espaço intersticial. A clínica pode ser variada, indo de um comprometimento geral do organismo até um processo oligossintomático ou assintomático, por isso é necessário os exames de triagem nas população de risco (Medição do TSH). Alguns dos possíveis sintomas: · Astenia, sonolência, intolerância ao frio, pele seca e descamativa, voz arrastada, hiporreflexia profunda, edema devido a alterações cardiovasculares, anemia, bradicardia, ganho ponderal, irregularidade menstrual, queda de cabelo alteração em unha Pele e Anexos · Pele: fria e pálida por ↓ de fluxo sanguíneo, atrofia da camada celular, hiperceratose com aspecto de pele áspera · ↓ de sudorese por queda da calorigênese e produção de suor · Descoloração · Unhas frágeis, cabelo quebradiço, alopecia · Edema sem cacifo (mixedema) mais característico do hipotireoidismo, é um edema mais duro e gelatinoso · Casos mais graves: Infiltração por glicosaminoglicanos e retenção hídrica Aparelho cardiovascular: · Bradicardia, diminuição do débito cardíaco (o hormônio tireoidiano é de extrema importância na questão de aumento de força e frequência cardíaca), bulhas hipofonéticas, derrame pericárdico Função Pulmonar: · Diminuição da resposta ventilatória à hipóxia e hipercapnia = Respirações superficiais e lentas Função renal: · Retenção hídrica pela incapacidade de excretar sobrecarga de líquidos = Edemas Aparelho reprodutor: · Hipermenorragia ou amenorreia, infertilidade, galactorréia, disfunção erétil redução de libido. Olhos: · Edema periorbitário se mixedema Sistema digestório: · Redução de motilidade, constipação, anemia perniciosa (doença autoimune que altera produção de fator intrínseco que diminui absorção de B12 e pode fazer anemia megaloblástica autoimune ela pode ocorrer pois a causa mais comum de hipotireoidismo é Hashimoto e doenças auto imunes andam juntas), doença celíaca (auto imune), anorexia, distensão. Muscular: · Cãibras, fraqueza, mialgia. Metabólico: · Aumento de LDL e triglicérides aumento de transaminases, LDH Neurológico: · Cefaleia, tonturas, zumbido, hiporreflexia, alterações vestibulares, défcits cognitivos, distúrbios visuais e auditivos, parestesias, nistagmo, tremores Anemia: · Diminuição da síntese de hemoglobina, deficiência de ferro por hipermenorréia e menor absorção, deficiência de folato (< absorção de ácido fólico), deficiência de vitamina B12. Hipotireoidismo – Características Clínicas RN: · Persistência da icterícia fisiológica, choro rouco, constipação, sonolência, hérnia umbilical, atraso da maturação óssea · Se não for diagnosticado paciente pode evoluir com retardo mental importante e irreversível além de baixa estatura extrema (Ex: adulto de 1m de altura) · Por isso é necessário a TRIAGEM NEO NATAL – FAZ PARTE DO TESTE DO PEZINHO! · Faces Típico Hipotireoidismo Congênito: · Quando o início da doença se dá após os 2 anos teremos: · Ausência de retardo mental · Baixa estatura, rendimento escolar ruim, atraso do desenvolvimento puberal Hipotireoidismo – Diagnostico: · Primário: TSH elevado, T4L e T3 baixos. · Alteração mais precoce: alteração do TSH primeira alteração (hipo subclínico quando TSH esta aumentado e o T4L está normal, nem sempre precisamos iniciar a terapia, mas o paciente já tem diagnóstico de hipotireoidismo) · Não pedimos T3, pois o processo de hipotireoidismo ocorre uma secreção preferencial de T3 (1/3 dos pacientes pode ter T3 normal), pois o corpo sabe que ele é o hormônio preferencial. · Central: Em pacientes com hipotireoidismo central, o valor de T4 livre no soro é baixo-normal a baixo e o TSH sérico pode ser francamente baixo, inadequadamente normal (para o T4 baixo) ou ligeiramente alto (7 a 15 mU / L) devido à secreção de substâncias biológicas. TSH inativo. Hipotireoidismo – Tratamento: Como já foi citado o hipo subiclinico nem sempre necessita o início de terapia desde que ele esteja sem clínica e com TSH não tão elevado. · Levotiroxina · Dose única diária, em jejum · Dose inicial de acordo com peso e idade · Avaliar resposta de acordo com TSH e T4L · Dosar a cada 6-8 semanas até alvo. Após, 1-2x/ano · Controlar o tratamento através da análise do TSH. Ajustar dose até atingir meta de TSH · TSH entre 0,5-2,5 mUI/L paraadultos e até 10 em idosos · Hipotireoidismo subclínico – tratamento controverso Coma Mixedematoso Conceito: Complicação mais grave da doença com mortalidade de 80%. O paciente tem desaceleração total com bradicardia, hipoventilação e hipotermia. (Os principais fatores desencadeantes são: infecção, uso de medicação principalmente analgésicas, AVC, ICC, frio) · · BINOMIO = Redução do nível de consciência + hipotermia · Bradicardia · Hipotensão · Hipoventilação · Hiponatremia · Hipoglicemia Coma Mixedematoso – Tratamento: · · Emergência · Não aguardar resultados de exames laboratoriais · Identificar e tratar fatores precipitantes · Suporte hemodinâmico e ventilatório · Volume e correção hidroeletrolítica · Aquecimento lento e gradual · Levotiroxina EV + corticoides EV (pois na falta de hormônios tireoidianos a produção adrenal fica comprometida e para reiniciar o sistema é necessário corticoide por parte do corpo, só que estarão baixos então e necessário para não haver falência da adrenal). Hipertireoidismos Hipertireoidismo – Classificação · Várias etiologias diferentes · Importante para o tratamento Dois mecanismos fisiopatológicos básicos para a hipertireoidismo, e isso depende de como está à captação de iodo na glândula: · HiperT com captação normal ou alta · Ocorre síntese hormonal na glândula de forma anormal por parte da glândula, assim iremos tratar com medicação que inibe a síntese hormonal. · HiperT com captação reduzida ou ausente · Significa que a glândula não está mais produzindo hormônio, assim existem duas opções para a ocorrência do hipertireoidismo nesse caso · Inflamação com destruição da glândula e liberação de hormônios pré-formados, pois existe muito hormônio armazenado que é liberado no processo de inflamação e destruição. Como ocorre inflamação e destruição, esse paciente poderá evoluir para hipotireoidismo. Isso é presente na tireoidite de Hashimoto em que o paciente pode ter sim um inicio de quadro com hipertireoidismo (situação mais comum de hiper quando a baixa captação de iodo pela glândula). · Fonte extra tireoidiana de hormônio de forma anômala, seja por uma glândula anormal formulada ou pelo uso de medicação. Hipertireoidismo com Captação Aumentada – Causas · Possíveis principais causas: Doenças auto imunes com estimulação da glândula ou tecido tireoideano autônomo dentro da tireoide que não precisa de ação do TSH ou mediação do TSH · Doença de Graves – causa mais comum de hiper, doença autoimune, nessa doença o anticorpo não vai logo de cara destruir a glândula, mas sim se liga ao receptor do TSH e estimula a glândula de forma semelhante ao hormônio, logo temos hipertireoidismo e bócio difuso pois toda a glândula esta sendo estimulada. · Adenoma tóxico ou bócio multinodular – hiperplasia focal (adenoma toxico) ou difusa (bócio multinodular) de células foliculares que gera nódulo tireoidiano autônomo. Ambas podem gerar bócio, contudo não um bócio difuso e sim com nódulo. · Mediado por TSH – Hipertireoidismo central · Adenoma hipofisário · Resistência do TSH ao feedback neg. dos hormônios tireoideanos Hipertireoidismo com captação reduzida ou ausente · Tireoidites, ingestão exógena de hormônio, produção ectópica. · Tireoidites: hipertireoidismo >>> hipotireoidismo · Tireoidite de de Quervain (síndrome pós viral) · Tireoidite pós parto, tóxica, por radiação, lítio, amiodarona OBS: como foi visto esses citados são processos inflamatórios que vão levar a liberação de hormônios armazenados · Tecido ectópico · Tumores ovarianos, metástases funcionais de cânceres de tireoide. Hipertireoidismo – Características Clínicas: · Efeito estimulante sobre o metabolismo e tecidos · Sintomas Gerais · Palpitações, sudorese, intolerância ao calor, perda de peso, hiperfagia, fadiga fácil (consumo muito rápido de energia), fraqueza muscular, nervosismo, insônia, tremores · Pele e anexos · pele quente, sudorese, unhas de Plummer (descola do leito ungeal) · Achados Cardiovasculares · taquicardia, fibrilação atrial, dispnéia aos esforços, hipertensão sistólica, ICC de alto débito · Sistema Digestivo · Aumento da motilidade intestinal = Hiperdefecação · Sistema Reprodutor · Oligomenorréia, abortos repetidos, diminuição da libido, disfunção erétil Doença de Graves Epidemiologia: Doença auto imune que representa 80% dos casos de hipertireoidismo, ocorrendo em 3% das mulheres e 0,5% dos homens. Apresenta pico entre 30-60 anos, mas pode ocorrer em qualquer faixa etária. Uma minoria da população tem uma regressão do processo inflamatório e alguns pacientes podem evoluir para o hipotireoidismo, pois a glândula começa a falhar. Fisiopatologia Na Doença de Graves teremos a ação do anticorpo contra receptor do TSH (TRAb) que atuara de forma semelhante ao TSH e estimula a glândula com crescimento e produção hormonal. Esse paciente vai ter T4L e T3 suprimindo o TSH por feed back contudo terá bócio por ação do anticorpo. Não tem motivo especifico de ocorrência, como já dito doença auto imune poligênica e multifatorial. Doença de Graves – Características Clínicas: · Hipertireoidismo com bócio difuso · HiperT + bócio difuso = DOENÇA DE GRAVES até que se prove o contrário · Oftalmopatia infiltrativa · Dermopatia (mixedema pré tibial) Oftalmopatia da Doença de Graves: · Agressão auto imune intra orbitária e peri orbitaria que pode ocorrer antes, durante ou depois do hiperT sendo clinicamente evidente em até 50% dos casos. (mesmo agente auto imune) · A partir do processo inflamatório auto imune ocorre espessamento dos músculos extraoculares, aumento da gordura retrobulbar, aumento da pressão intra orbitária que por consequência leva a exoftalmia, redução da drenagem venosa, edema periorbital, hiperemia. · Tudo isso pode levar a alterações no nervo optico com sintomas visuais como diplopia e ate amaurose e comprometimento dos músculos oculares com presença de ptose Dermopatia Mixedema Pré Tibial: O mixedema pré tibial é o espessamento da pele, principalmente na região pré tibial, com formação de placas de pele seca, com aspecto de casca de laranja e coloração violácea. Esse processo ocorre em 5-10% dos casos e devido ao acúmulo de glicosaminoglicanos. OBS: foi visto que o acúmulo de glicosaminoglicanos ocorre no hipotireoidismo, contudo o anticorpo trab também faz inflamação em tecido celular subcutâneo que gera a dermopatia. Doença de Graves - Diagnóstico Laboratorial: · TSH baixo ou indetectável · Elevação de frações totais e livres de T4 e T3 · No início pode haver apenas TSH baixo · TRAb · Pode estar presente em indivíduos saudáveis não alegando hipertireoidismo · Hipertireoidismo + TRAb: muito sugestivo de DG · Outros anticorpos que também podem estar presentes Anti tireoglobulina (antiTg - 50%), Anti tireoperoxidase (antiTPO – 90%). Doença de Graves – Imagem (não necessário para diagnostico): · Captação de iodo radioativo em 24 horas · Não solicitar de rotina – dúvida diagnóstica – Aumentada na grande maioria dos casos. · USG · Glândula hipoecogênica difusamente aumentada Doença de Graves – Tratamento: · Drogas anti tireoideanas (tionamidas) · Inibir a produção de T3 e T4 através da inibição da tireoperoxidase · Metimazol e propiltiouracil – bloqueio da peroxidase tireoideana · Ajustar dose após eutireoidismo e manter na menor possível · Destruição da tireóide usando iodo radioativo, outra opção de tratamento. · Remoção cirúrgica da tireoide OBS: Nesses casos citados o paciente ira evoluir para hipotireoidismo e teremos que entrar com a levotiroxina. · Beta bloqueadores · Idosos sintomáticos; FC> 90; doença cardiovascular · Inibem conversão periférica de T4 em T3 diminuindo o nível do hormônio biologicamente ativo Crise Tireotóxica Conceito: Exacerbação grave de hipertireoidismo com mortalidade de cerca de 10%. Pode ocorrer dentro de qualquer uma das causas da doença (mais comum na Doença de Graves) e tem como fatores desencadeantes, Infecção, trauma, cirurgias, indução anestésica, sobrecarga aguda de iodo, gestação, parto, hipoglicemia, palpação de tireoide,estresse, tudo isso devido ao hipermetabolismo grave e manifestações adrenérgicas. Crise Tireotóxica – Características Clínicas: · Febre alta, taquicardia importante, tremores, náuseas, vômitos, diarreia, desidratação (IRA pré renal), agitação, delirium, coma · Alteração extrema de comportamento, psicose · Edemas, hepatomegalia, dificuldade respiratória · ICC · Arritmias (FA) · Morte por arritmias, ICC, hipertermia Crise Tireotóxica – Diagnóstico: O diagnóstico é clinico, mas paciente terá TSH suprimido e elevação de T3 e T4 (não se deve esperar os exames para agir. O doente ainda pode ter hiperglicemia, alteração de laboratório hepático e leucocitose leve (pensar em infecção pois é principal causa). Crise Tireotóxica – Tratamento: · Inicialmente devemos fazer o controle da tireotoxicose, dos fatores precipitantes, terapia de suporte para as necessidades e iniciar a terapia medicamentosa. · Para desligar a tireoide devemos associar as tionamidas com o iodo · Tionamidas · Propiltiouracil – é preterido pois além de agir na redução da produção, ele também age na diminuição da conversão periférica de T4 em T3 · Iodo · Efeito Wolff-Chaikoff – se a tireoide recebe iodo em excesso ela desliga · Corticóides · Prevenir insuficiência adrenal relativa · Reduzir conversão periférica de T4 em T3 · Beta bloqueadores · Reduzir sintomas adrenérgicos · Reduzir conversão periférica Nódulos Tireoidianos A presença de nódulos tireoidianos é um achado clinico comum, ocorrendo em 20-76% dos pacientes que realizam USG sendo a maioria benigna (5-10% malignos). Diante da presença de um nódulo devemos descartar de cara o câncer. · · Descartar câncer · Avaliar o status funcional da glândula · História clínica e exame físico · Função tireoideana · Exames de imagem · PAAF (punção aspirativa por agulha fina) se necessário Quando temos um câncer (malignidade) de tireoide ele muito pouco provavelmente terá o hipertireoidismo, pois o mais comum é o câncer não captar iodo e produzir hormônios como a glândula. Fatores de Risco Para Malignidade de Nódulo Presente: · Sexo masculino (pois o nódulo é mais comum em mulher) · Jovens e idosos (< 20 e > 70) · Crescimento rápido, dor local, alteração da voz – sintomas · História familiar, radioterapia de pescoço prévia, TSH muito aumentado Exame Físico · · Tamanho · Consistência · Mobilidade · Sensibilidade · Adenopatia cervical · Suspeito · Único · Endurecido · Pouco móvel · Com adenopatia Investigação: · TSH e T4L · Nódulos malignos não costumam ser autônomos · Pacientes com CA geralmente são eutireoideos · Evidência de hipertireoidismo é forte indicativo contra malignidade · USG · Melhor exame para detecção de nódulos e avalia as características · Características do USG com Doppler: Sólidos, hipoecogênicos, margens irregulares ou infiltrativas, microcalcificações, fluxo sanguíneo intra nodular, adenomegalia · Cintilografia com iodo ou tecnécio – nódulos “frios” ou quentes” · Nódulos hipocaptantes (maioria) – malignos em no máximo 15% · Nódulos hipercaptantes – muito raro serem malignos · PAAF – melhor método para diagnóstico definitivo LOGO.... · TSH, T4L, USG · Na ausência de hipertireoidismo, puncionar nódulo sólido, > 1 cm · Nódulo + hipertireoidismo · Cintilografia · Nódulo quente – tratar · Nódulo frio – PAAF se critérios suspeitos ao USG – Paciente pode ter câncer + hipertireoidismo
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