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Fundamentos da Terapia Endovenosa em Enfermagem

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FUNDAMENTOS PARA A PRÁTICA 
DE ENFERMAGEM I 
 
ENDOVENOSA 
 
É a aplicação de medicamento no interior de uma veia. É 
uma das terapias mais utilizadas no ambiente hospitalar 
e nas unidades básicas de saúde. É a via de primeira 
escolha em questão de urgência e emergência. 
Toda medicação EV é sempre diluída só é dada 
diretamente em casos de emergência e vitaminas. A EV 
não tem limite de volume. 
 
Indicação: 
 
• Obtenção de concentração sanguínea elevada de 
determinado medicamento; 
• Efeito imediato; 
• Quando o medicamento é irritante por outra via; 
• Manter ou restaurar o equilíbrio hídrico, quando 
a reposição é inadequada ou impossível; 
• Manter ou repor eletrólitos; 
• Administrar vitaminas hidrossolúveis; 
• Oferecer uma fonte de calorias; 
• Administrar medicamentos; 
• Manutenção e reposição de fluídos; 
• Equilíbrio eletrolítico; 
• Administração de drogas; 
• Administração de hemocomponentes; 
• Nutrição parenteral. 
 
Cloreto de potássio nunca é dado diretamente na veia, ela 
é sempre diluída. Não é realizada a mesma veia para 
medicação e hemocomponentes. 
A nutrição parenteral é realizada somente os 
micronutrientes. 
 
OBS: Existem medicamentos irritantes que são aqueles 
que quando extravasam causam dor, inflamação e 
hiperemia. E as drogas vesicantes são aquelas mais graves 
quando extravasam, podem levar a necrose do tecido. 
 
 
 
 
PREFERÊNCIA POR REGIÕES DE ACESSOS 
 
Periférico: 1º escolha de rotina (depende das condições 
venosas e de estado geral do paciente, além do tipo de 
solução a ser utilizada); 
 
Central: Veias subclávia, jugular interna e femoral. 
(Média permanência ou de longa duração: doenças 
crônicas). 
 
Intraóssea e Umbilical: Exceção e de curto prazo. 
 
CATETER VENOSO CENTRAL 
 
Define-se por canulação venosa central o posicionamento 
de um dispositivo apropriado de acesso vascular cuja 
extremidade atinja a veia cava superior ou inferior, 
independentemente do local da inserção periférica. 
 
VANTAGENS 
 
• Absorção rápida; 
• Obtenção de resultados mais seguros; 
• Via preferencial para infusão de soluções 
hipertônicas, devido à facilidade imediata de 
diluição de sangue; 
• A via IV aceita grandes volumes de soluções na 
sua administração. As contraindicações 
relacionadas ao volume estão associadas com a 
patologia do paciente; 
• Maior precisão em determinar a dose desejada. 
 
DESVANTAGENS 
 
• Dor pela punção e irritação local causada por 
alguns medicamentos; 
• Lesão no paciente em caso de falhas na punção; 
• Risco de infecção devido a procedimento 
invasivo; 
• Após a administração, a medicação não poderá 
ser aspirada; 
• Contraindicação para medicações oleosas e de 
depósito; 
• Requer profissional técnico capacitado. 
• Risco de ocorrer flebites; 
• Risco de transfixação da veia; 
• A terapia EV é mais “onerosa” que a terapia VO; 
• Risco de hematoma por trauma de punção; 
• Punção inadequada pode ocasionar 
extravasamento de medicamento para o espaço 
intersticial, desencadeando lesões no paciente. 
 
MEDICAÇÕES EV OU IV 
 
1. INJEÇÃO DIRETA NA VEIA (EM BOLUS) 
Na administração em Bolus os efeitos adversos ocorrem 
ao mesmo tempo e velocidade que os efeitos terapêuticos. 
A administração de medicação em altas concentrações. 
Direta com seringa, agulha, cateter ou scalp. Monitorar de 
perto durante toda a infusão. 
2. INFUSÃO POR DISPOSITIVO SALINIZADO 
 
3. INFUSÃO POR MEIO DO CONTROLE DE 
VOLUME 
Bomba de infusão – infusão por gravidade com equipo 
micro ou macrogotas. 
 
4. INFUSÃO INTERMITENTE 
 
Não contínua, por exemplo de 6 em 6 horas. 
• Volumes entre 50 a 250 ml; 
• Pode-se diluir em SF 0,9% ou glicose; 
• Período de 15 a 90 minutos. 
 
5. INFUSÃO CONTINUA 
 
Administração realizada em tempo > 60 minutos, 
ininterruptamente. 
• Volumes entre 250 ml a 1.000 ml; 
• Período de até 24 horas; 
• Por BIC ou dispositivo com controle de gotas; 
• A troca de frascos pode ser a cada 8 a 24 horas. 
 
 
COMPLICAÇÕES NO SÍTIO DE PUNÇÃO 
 
• Hematomas; 
• Trombose; 
• Infecção local; 
• Espasmo venoso; 
• Extravasamento; 
• Infiltração; 
• Flebite – mecânica, química, bacteriana, pós 
infusão; 
• Deslocamento do cateter; 
• Embolia pulmonar; 
• Punção de nervos ou artérias; 
• Sobrecarga; 
• Choque pirogênico, anafilático e hipovolêmico. 
 
 
LOCAIS MAIS INDICADOS 
 
Regiões das mãos e dedos: 
 
• Veias digitais; 
• Veias metacarpianas. 
 
Digitais – Ao longo das faces laterais e dorsais dos dedos; 
 
Vantagens 
 
• Terapia em curta duração; 
• Quando outras vias não estão disponíveis. 
 
Desvantagens 
 
• Exigem imobilização dos dedos; 
• Incômodo; 
• Grande risco de infiltração; 
• Não usadas se as veias do dorso da mão já 
estiverem sendo usadas. 
 
 
 
Metacarpianas (arco dorsal): dorso das mãos. 
 
Vantagens 
 
• Acesso fácil; 
• Ficam apoiadas sobre o dorso da mão; 
• Deslocamento do acesso mais difícil. 
 
Desvantagens 
 
• Provável inserção dolorosa; 
• Movimentos da articulação; 
• Movimentos da articulação do pulso diminuídos. 
 
 
 
Região dos membros superiores: 
 
 Veia cefálica acessória; 
 Veia cefálica; 
 Veia mediana do antebraço; 
 Veia basílica; 
 Veias dorsais do antebraço; 
 Fossa antecubital. 
 
Dorsais do antebraço: Localizadas na face dorsal do 
antebraço. 
 
Vantagens: Fixadas pelas veias metacarpianas. 
 
Desvantagens: 
 Pode ser de difícil visibilidade; 
 Dificulta a escrita ou alimentação do paciente; 
 Exige um estabilizador. 
 
 
Cefálica acessória: Corre ao longo do rádio como 
prolongamento das veias metacarpianas do polegar. 
 
Vantagens: 
 
• Veia calibrosa; 
• Aceita agulhas de maior calibre; 
• Não prejudica a mobilidade. 
 
Desvantagens: 
 
• Desconforto durante os movimentos. 
 
Mediana do antebraço: Surge da palma das mãos e 
percorre a face ventral do antebraço. 
 
Vantagens: 
 
 Fixa bem agulha do tipo borboleta. 
 
Desvantagens: 
 
 Dor: grande quantidade de terminações 
nervosas. 
 
Fossa antecubital: Em frente a articulação do cotovelo. 
 
Vantagens: 
 
 Veia calibrosa; 
 Facilita a coleta de sangue. 
 
Desvantagens: 
 
 Dificuldade de imobilizar a área do cotovelo; 
 Veia pode apresentar esclerose se for usada com 
frequência para coleta de sangue. 
 
Cefálica: Percorre a face radial do antebraço e do braço. 
 
Vantagens: 
• Veia calibrosa; 
• Aceita agulhas de maior calibre; 
• Não prejudica a mobilidade. 
 
Desvantagens: 
• Diminuição do movimento articular; 
• A fixação da veia pode ser difícil. 
 
Basílica: Percorre a face cubital do antebraço e braço. 
 
Vantagens: Aceita agulhas de grosso calibre. 
 
 Veia reta e resistente. 
 
Desvantagens: 
 
 Posição incômoda do paciente durante a 
inserção; 
 Inserção dolorosa – terminações nervosas; 
 Fixação é mais difícil. 
 
 
 
 
Os melhores locais em bebês são: 
 
• Mãos; 
• Pés; 
• Fossa antecubital; 
• Dorso da mão; 
• Em especial: couro cabeludo – temporais 
superficiais acima da orelha e a metópica (centro 
da testa). 
 
De acordo com Christoffen (2013), deve-se avaliar 
inicialmente: 
 
• Idade; 
• Diagnóstico; 
• Condições da rede venosa; 
• História de acessos vasculares anteriores; 
• Tipo e o tempo previsto de terapia intravenosa. 
• O local escolhido não deve interferir na 
mobilidade do paciente; 
• A fossa antecubital deve ser evitada, exceto como 
último recurso; 
• Utilizar, primeiro, o local mais distal do braço ou 
da mão, para que punções possam ser movidas, 
progressivamente, para cima; 
• O ângulo para punção é de 15 a 30 graus, com 
o bisel da agulha para cima; 
• Evitar veias lesadas, hiperemiadas e 
edemaciadas, veias próximas de áreas 
previamente infectadas, região de articulação, 
veia muito pequena para o tamanho do cateter; 
• Avaliar, clientes que foram submetidos à 
mastectomia, esvaziamento ganglionar axilar, 
portadores de acessosfistulados ou outras 
contraindicações, antes de selecionar uma veia; 
• Evitar selecionar um local no braço onde o 
paciente foi submetido a uma infusão 
intravenosa; 
• Não selecionar um local com hematoma, edema 
ou contusão; 
• Não selecionar um local com múltiplas punções; 
• A seleção do sítio de inserção deve constar no 
manual de procedimentos da instituição; 
• Considerar sempre as recomendações do 
fabricante do dispositivo; 
• Não utilizar garrote ou monitorização da pressão 
sanguínea no membro onde estiver instalado um 
dispositivo vascular. 
 
ATENÇÃO – EVITE OS MMII: 
 
Pois tem risco de estagnação do medicamento e pode 
ocorrer formação de coágulos, causando trombos e 
flebites. 
 
Não associar medicação sem orientação; 
Sempre desprezar material utilizado em local apropriado; 
Utilizar sempre a regra dos 13 certos da medicação. Todos 
os dias após o banho, troca o curativo do acesso. 
 
CONTRA INDICAÇÕES 
 
Se houver possibilidade de administrar a medicação via 
oral; 
Infecção, lesões de pele ou queimaduras no local de 
punção; 
Veias trombosadas (endurecidas); 
Veias com flebite (endurecidas, dolorosas e 
hiperemiadas); 
Fístula arteriovenosa para hemodiálise no membro; 
História de mastectomia ou exérese de linfonodos 
ipsilateral; 
Evitar acesso em membro que será submetido a cirurgia; 
Presença de hematoma ao redor da veia; 
Membros muito edemaciados. 
 
ORIENTAÇÕES GERAIS 
 
Para o preparo e administração de medicamentos: 
 
• Conferir medicamento antes de administrá-lo 
(prescrição médica, carimbo, assinatura, data, 
nome, dose, via de administração, etc.); 
• Abrir apenas um frasco de cada vez; 
• Agitar suspensão para homogeinizá-la; 
• Nunca utilizar medicamento sem rótulo, vencido 
etc; 
• Nunca administrar medicamento com aspecto 
diferente do habitual; 
• Verificar suporte para pendurar a solução. 
 
Horários padronizados para administração de 
medicamentos: 
 
• 6/6h: 6 -12- 18 -24h 
• 8/8h: 6 – 14 – 24h 
• 12/12h: 8 – 20h 
• Diuréticos: recomenda-se administrar sempre de 
manhã. 
 
Para inserção do cateter periférico deve-se providenciar 
uma Bandeja previamente desinfetada dos lados 
interno e externo contendo: 
 
 Medicação preparada para ser infundida algodão 
com antisséptico (clorexidina a 2% ou álcool a 
70%) ou swab alcoólico; 
 garrote; 
 luvas de procedimento; 
 dois cateteres de tamanhos diferentes; 
 esparadrapo, micropore ou curativo 
transparente. 
 
GARROTE 
 
Finalidade: dilatar a veia. 
Outras técnicas: 
• colocar o membro pendendo por alguns 
segundos; 
• friccionar a pele na direção do torniquete; 
• pedir ao paciente para abrir e fechar a mão; 
 
Aplicar calor local (SN). 
Ao aplicar o garrote: 
• Verifique o pulso distal, se não estiver presente, 
alivie o garrote. 
• Coloque o garrote cerca de 15 a 20 cm do local a 
ser puncionado. 
 
DISPOSITIVO PARA INFUSÃO 
 
scalp ou butterfly. 
 
Indicações: administração de solução contínua ou 
medicações endovenosas intermitentes. 
 
Escolha do calibre da agulha (depende das condições, 
finalidades etc.) 
 
Tamanhos: 19 G, 21G, 23G, 25G e 27G. 
 
Jelco ou Abocath: 14G a 16G indicados para fuídos 
viscosos(sangue) e infusões rápidas. 
 
Cateteres de 18G a 20G indicados para cristalóides. 
 
 20G a 24G indicados para fármacos 
intermitentes; 
 N° 24 G (Gauge) menor calibre; 
 22, 20, 18, 16 e 14(maior calibre). 
 
A fixação pode ser feita por um esparadrapo 
convencional, hipoalergênico ou curativo transparente. 
 
O rótulo deve contar a data, hora, calibre da agulha e 
assinatura. 
 
Validade varia de acordo com o protocolo institucional: 
(CCIH) cerca de 72 a 96 horas. 
 
O Enfermeiro deve avaliar as condições do sítio de 
inserção. 
 
COMPLICAÇÕES COMUNS NA TERAPIA ENDOVENOSA 
 
Infecção do sítio de inserção do cateter: sinais 
flogísticos; 
Infiltração: diminuição da temperatura do membro, 
palidez e edema. 
Flebite: hiperemia, dor ao longo do trajeto da veia e 
edema. 
 
 
SISTEMA DE MEDIDAS 
 
 1 litro = 1000 ml; 
 1 kilo = 1000 gr; 
 1 grama = 1000 mg; 
 1 mg = 1000 microgramas. 
 
CÁLCULOS E ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS 
EM AMPOLAS 
 
Apresentação: ampola, frasco-ampola ou de liofilizada. 
 
Exemplo: Prescrição médica de amicacina 100 mg EV 
12/12h. 
 
Atenção: disponível na farmácia ampola contendo 500 
mg/2ml. 
 
Penicilina cristalina: difere dos demais antibióticos na 
forma (pó liofilizado) e na apresentação em unidades. 
 
• Frasco-ampola contendo 5.000.000.UI (faz 
aumentar 2 ml) – diluir em 8 ml. 
• Frasco-ampola contendo 10.000.000.UI (faz 
aumentar 4 ml) – diluir em 6 ml 
• Exemplo: Prescrito 2.000.000UI de penicilina 
cristalina EV 4/4h 
• Infundir em no mínimo 30 minutos rediluído. 
 
Heparina – Também se apresenta na forma de unidades 
e vem diluída 
 
 Frasco-ampola contém 5000 UI/ml 
 
Exemplo: Prescrição de heparina 2000 UI SC 12/12h. 
 
CÁLCULOS EM PORCENTAGEM 
 
Exemplo: Glicose 50% 
 
O que significa? Cada 100 ml da solução existem 50 
gramas de glicose 
 
Quantas gramas de glicose há em uma ampola de 10 ml a 
50%? 
 
CÁLCULOS PARA GOTEJAMENTO DE SORO 
 
A velocidade de infusão da solução prescrita vai depender 
do tempo e do volume a ser infundido. 
 
 1mL = 20 gotas = 60 microgotas 
 1mL/h = 1 microgota por minuto 
 
 
 
 
- Depende da medicação 
- Depende da disponibilidade do equipo 
- Drogas de efeito rápido com repercurssão 
hemodinâmica. 
 
EQUIPOS DISPONÍVEIS 
 
 Equipo de gotas(macrogotas) 
 Equipo de microgotas 
 Equipo de bomba de infusão (BI) 
 Bomba de Infusão: É um equipamento 
eletrônico utilizado na infusão de drogas, sondas 
enterais e administração de soluções por via 
endovenosa. 
 
TRANSFORMAÇÃO DE SOLUÇÕES 
 
 Tipos de soluções: 
 Hipotônica: inferior à concentração plasmática 
 Isotônica: mesma concentração plasmática 
 Hipertônica: superior à concentração plasmática 
 
DATA-HORA – AVP NO DORÇO DA MÃO DIREITA 
(LOCAL), COM JELCO Nº __/SCALP Nº_ ADMINISTRADO 
500ML DE SF 0,9% 40 GOTAS/MIN. AC ENF FWB ____. 
 
DATA-HORA – TROCA DE CURATIVO DO AVP DA MÃO 
DIREITA. AC ENF FWB. 
 
OBSERVAÇÃO DE AULA 
 
O flushing quando é feito no AVP com SF 0,9% com 5ml da 
solução e no AVC é feito com SF 0,9% com 10ml, ambos na 
seringa de 10ml. 
 
Quando não realizou o medicamento e deve ser 
justificado na anotação de enfermagem. 
 
É feito quando realizou o medicamento e deve ser 
assinado. 
Antes do horário de administração quer dizer que 
a medicação foi suspensa. 
 
Quando for realizado o pedido na farmácia deve levar o 
nome e a quantidade do medicamento e o nome e o 
numero do leito do paciente. 
 
SINAIS DE DÉFCIT: 
• Alteração do estado mental; 
• Hematócrito baixo; 
• Ureia aumentada; 
• Ausência de umidade, lábios boca, lágrimas, 
suor; 
• PA baixa; 
• Baixo PVC; 
• Débito urinário baixo; 
• Fissuras, fraqueza e perda de peso; 
• Pulso rápido e fino; 
• Salivação baixa; 
• Turgor e elasticidade da pele diminuídos; 
• Fraqueza. 
 
SINAIS DE EXCESSO DE VOLUME DE LÍQUIDOS: 
• Dispnéia; 
• Distensão de jugular; 
• Edema palpebral; 
• Edema sacral; 
• Estertores úmidos; 
• FR e PA aumentada; 
• Hematócrito baixo; 
• Ganho de peso; 
• Uréia baixa; 
• Retorno venoso lento; 
• Pulso cheio. 
 
 
PRINCIPIOS PARA ADMINISTRAÇÃO DE EV 
 
• Garantir a segurança do paciente; 
• A higiene das mãos está relacionada à redução 
da transmissão de microrganismo; 
• A desinfecção da ampola ou frasco de 
medicamento visa a redução da carga 
microbiana. 
• Caso sejam necessárias diluição e reconstituição 
prévia de um medicamento em frasco-ampola, 
sempre utilizar agulha 30x7 ou 30x8, evitando 
que parte da borracha do fraco-ampola se 
desprenda e seja aspirada junto com o 
medicamento; 
• Evitar a ocorrência de embolia gasosa; 
• Superfícies limpas e desinfectadas reduzem em 
cerca de 99% o númerode microrganismo, 
enquanto, nas superfícies que foram apenas 
limpas, há a redução de apenas 80%; 
• O paciente tem direito de ser informado sobre os 
procedimentos a serem realizados; 
• Evitar ocorrência de complicações associadas à 
terapia endovenosa; 
• O uso de luvas de procedimentos é preconizado 
quando houver risco de contato com material 
biológico; 
• Minimizar a ocorrência de infecção de corrente 
sanguínea relacionada à assistência à saúde 
(ICSRAS); 
• O flushing e a aspiração para verificar o retorno 
de sangue antes de cada infusão objetivam 
avaliar o funcionamento do cateter e prevenir 
complicações; 
• Seringas preenchidas comercialmente podem 
reduzir o risco de infecção; 
• Esta etapa constitui um dos “certos” da 
administração de medicamentos; 
• Recomenda-se a observação de reações 
adversas; 
• A técnica de pressão positiva minimiza a 
ocorrência de retorno de sangue para o lúmen do 
cateter; 
• A utilização de oclusor estéril minimiza a 
ocorrência de ICSRAS; 
• O paciente deve ser envolvido na promoção de 
segurança na prestação da assistência à saúde; 
• Resíduos que não apresentam risco biológico, 
químico ou radiológico à saúde ou ao meio 
ambiente pode ser acondicionado em casos 
destinados ao descarte de resíduo comum; 
• Os resíduos contendo material biológico devem 
ser acondicionados em saco branco leitoso; 
• A checagem e os registros de enfermagem são 
elementos imprescindíveis ao processo do 
cuidar, além de constituírem evidência legal.

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