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Unidade 2 Ciência e profissão

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1. Construção do conhecimento em Psicologia
Ao partir do pressuposto de que a Psicologia é classificada como uma ciência pura e
aplicada, podemos perceber que a teoria e a prática são indissociáveis, uma vez que o
conhecimento científico desenvolvido pela Psicologia provê o alicerce para que o psicólogo
possa atuar em diferentes campos e orientar sua atuação a partir de diversas abordagens
teóricas.
Também, podemos analisar a Psicologia como uma área de ensino, pesquisa e profissão.
Entretanto, para que alguém possa atuar como psicólogo é necessário que possua
graduação em Psicologia e, aqui, estamos destacando a importância da formação (ensino)
deste profissional, bem como de todo o conhecimento construído e em construção
(pesquisa) da ciência psicológica.
O conhecimento empírico e do senso comum são utilizados cotidianamente pelas pessoas
para orientar suas ações e decisões, mas, eles podem propiciar compreensões imprecisas
ou equivocadas da realidade. Por outro lado, o conhecimento científico, por ser validado e
pautado na fidedignidade, confiabilidade e racionalidade pode ser entendido como o
principal insumo para potencializar intervenções profissionais assertivas.
A conhecimento científico da Psicologia tem se estruturado ao longo do tempo pela
diversidade e funcionalidade dos seus modelos teóricos-metodológicos de acesso e
compreensão do fenômeno psicológico. “De fato, a abordagem científica em Psicologia é
um processo dinâmico entre a reflexão teórica e a possibilidade de verificação de
fenômenos psicológicos na realidade” (CRUZ, 2016a, p.251).
A análise das bases epistemológicas da Psicologia permitem compreender como se
estruturou o modelo tradicional de atuação e produção do conhecimento nos principais
espaços de atuação do psicólogo que, por décadas, concentrou-se na clínica, na escola e
na indústria.
Quando pensamos nos avanços e alternativas para a construção do conhecimento em
Psicologia, devemos ter em mente que as transformações da sociedade, impulsionadas
pelo desenvolvimento tecnológico e mudança de valores, direcionam as necessidades de
redefinição das temáticas da Psicologia e dos métodos e procedimentos de acesso aos
fenômenos psicológicos e de intervenção sobre os mesmos.
Em outras palavras, a construção do conhecimento em Psicologia e a apropriação de
conceitos e métodos de outras áreas, ampliam as possibilidades descritivas, explicativas e
preditivas dos fenômenos psicológicos. Portanto, é apoiada na ciência que a Psicologia
conquista legitimidade e espaço de atuação em diferentes contextos.
1.1 Avanços e alternativas para a construção do conhecimento em Psicologia
Caro estudante, você sabe como caracterizados os primeiros modelos de intervenção em
Psicologia? Vamos pensar, por exemplo, a respeito dos primórdios da Psicologia nas
organizações. A atuação dos psicólogos industriais levava em consideração, apenas, os
fatores individuais relacionados aos problemas que deveriam ser solucionados como o
ajustamento no trabalho, por meio da busca da pessoa certa para o lugar certo.
O foco, aqui, era a análise do perfil de personalidade e de inteligência para apoiar as
atividades de seleção e orientação profissional, desconsiderando outras variáveis do
desempenho humano. Com o passar do tempo, os fatores sociais e ambientais passaram a
ser incluídos para se compreender a multideterminação dos fenômenos psicológicos. Para
tanto, novos conhecimentos se fizeram necessários.
Uma outra forma de refletirmos sobre o processo de evolução da construção de
conhecimento em Psicologia é pela análise de livros, que discorrem sobre a história da
Psicologia e, com fins de exemplificação, poderíamos mencionar o trabalho de Jacó-Vilela
et al (2018) quando abordam o conhecimento produzido na área, nos últimos séculos, não
restringindo-se, apenas, às produções europeias e norte-americanas, incluindo as
brasileiras.
[...] A Psicologia, organizada em torno de um corpus científico, ou seja, um conjunto de
evidências e análises teóricas acerca de fatos e fenômenos humanos, produziu, ao longo da
segunda metade do século XX, as condições necessárias ao processo de
institucionalização da profissão de psicólogo no Brasil”. Adjetivar a Psicologia como ciência
e profissão, portanto, resulta da compreensão histórica da necessidade de associar um
corpus científico a um projeto de intervenção profissional em diferentes contextos sociais
(CRUZ, 2016 a, p. 251).
Para caracterizar a Psicologia Contemporânea, enfatiza-se o diálogo da área com o
contexto social, defendendo-se a premissa da influência sócio-histórica na constituição e
formação do ser humano. Para subsidiar este entendimento, resgata-se as construções
referentes à Psicologia das Massas, o pensamento das Escolas de Frankfurt e de Chicago,
o movimento institucionalista, a teoria das representações sociais e a incorporação das
ideias marxistas para subsidiar a abordagem crítica da Psicologia (JACÓ-VILELA et al.,
2018).
Dizemos, ainda, que os avanços para a construção do conhecimento em Psicologia estão
diretamente relacionados às atividades de pesquisa. Os achados das investigações
científicas alimentam o desenvolvimento e a aplicação de princípios científicos em
diferentes contextos de atuação do psicólogo, potencializando as intervenções profissionais,
bem como instigando novas demandas sociopolíticas e tecnológicas a serem investigadas.
Segundo Spector (2012), a pesquisa fornece princípios que podem ser utilizados na prática.
A atuação profissional, portanto, incorpora princípios psicológicos que são colocados em
prática para intervir em problemas do mundo real, por exemplo, desenvolvimento de
competências gerenciais em programas de treinamento corporativos.
Para que possamos ter uma ideia dos diferentes assuntos que são investigados no âmbito
acadêmico nas diversas especialidades da Psicologia, tomemos como base a estruturação
fornecida pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
Essa estrutura é conhecida como árvore do conhecimento, formada por uma hierarquia de
quatro níveis, que vão do mais geral aos mais específicos, como: 1º nível - Grande Área; 2º
nível – Área; 3º nível – Subárea; e 4º nível – Especialidade (CNPQ, 2018).
Especificamente em relação à área da Psicologia, a mesma encontra-se subordinada à
grande área de Ciências Humanas, derivando-se em diversas subáreas e especialidades.
A representação do conhecimento em uma estrutura classificatória e de organização dos
dados da produção científica publicada e de outras atividades de Ciência, Tecnologia e
Inovação (C&TI) serve como um instrumento de gestão e avaliação com fins de subsidiar o
planejamento, implementação, monitoramento e avaliação de políticas públicas (SOUZA,
2004).
2. Psicologia como profissão no Brasil
Com relação à profissão do psicólogo faz-se pertinente considerar as questões de sua
formação acadêmica, uma vez que a partir da regulamentação da profissão, a conclusão do
ensino superior no curso de Psicologia é condição indispensável para o exercício legal da
profissão.
A temática formação acadêmica do profissional, já vem sendo estudada desde 1964 a partir
dos trabalhos de Angelini e Maria, Benko e Azzi (YAKAMOTO et al., 2010). Quase duas
depois, já havia mais de cem trabalhos abordando esta temática. Em relação à profissão,
Yakamoto et al (2010) afirmam que no início do século XXI já havia em torno de mil
documentos de naturezas diversas sobre o assunto.
Conforme abordado anteriormente, é claramente perceptível que a demanda social, cultural,
tecnológica, política e econômica da sociedade e do mercado de trabalho influenciaram
diretamente as searas da academia. É com base neste entendimento que iremos abordar
agora a História da Psicologia brasileira e seus marcos cronológicos.
2.1 História da Psicologia brasileira e seus marcos cronológicos
A profissionalização da Psicologia, no Brasil, foi marcada, segundo Pereira e Pereira Neto
(2003) e Jacó-Vilela (2012), por três momentos principais, assim denominados:
pré-profissional; profissionalizaçãoe profissional. Vejamos, a seguir.
Pré-profissional (1833-1890): período marcado pela falta de sistematização dos saberes e
práticas psicológicas e não regulamentação da profissão de psicólogo;
Profissionalização (1890-1975): período caracterizado pelos a gênese da institucionalização
da prática psicológica até culminar com a regulamentação da profissão e o estruturação dos
dispositivos formais;
Profissional (1975): período marcado pela organização e consolidação da profissão e
demanda crescente pelos serviços em função de significativas mudanças culturais,
econômicas, sociais e políticas ocorridas no país e disseminação das faculdades de
Psicologia, gerando um excedente de profissionais no mercado do trabalho.
Para discorrermos sobre os principais acontecimentos que impulsionaram a
institucionalização e consolidação da profissão do psicólogo brasileiro, vamos conhecer
alguns fatos marcantes ocorridos ao longo dos séculos XIX e XX, e compartilhados por
meio das publicações do Conselho Federal e de Psicologia e de Conselhos Regionais, tais
como o do estado de São Paulo, do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, para
comemorar, em 2012, os 50 anos de profissionalização da Psicologia no Brasil.
No Brasil, até o início do século XXI, não existia a Psicologia enquanto campo de atuação
profissional. Seu surgimento foi impulsionado pelos interesses da classe dominante pela
produção e aplicação de saber e práticas da área.
A chegada da família real no Brasil, em 1808, e a proclamação da independência, em 1822,
provocaram significativas mudanças de natureza social, cultural, econômica e política que
culminaram com o surgimento dos primeiros cursos superiores e das sociedades científicas.
Dentre eles, destaca-se a oferta do curso de Medicina, em 1833, na Bahia e no Rio de
Janeiro. Os estudos ali desenvolvidos, norteavam-se, de preferência para a aplicação social
da Psicologia, para a Criminologia, para Psiquiatria Forense e Higiene Mental (SOARES,
2010).
[...] No século XIX, com a transferência da corte portuguesa para o Brasil, foram criadas
instituições destinadas à administração pública e à vida cultural, como bibliotecas,
academias e instituições de ensino, Faculdades de Medicina e de Direito, Escolas Normais.
Salvador e Rio de Janeiro tornam-se grandes centros urbanos, apresentando problemas
relacionados ao aumento de um contingente populacional excluído das condições mínimas
de dignidade, como os leprosos, loucos, prostitutas, alcoólatras, crianças abandonadas,
muitos dos quais ex-escravos que, já não mais produtivos, eram abandonados à própria
sorte e se tornavam alvos de práticas higienistas, como a reclusão em prisões e hospícios,
respaldada pelo discurso médico (CRP/SP, 2011, p. 7).
Nesta época, observava-se que a aplicação dos conhecimentos psicológicos para
enfrentamento de problemas sociais de ajustamento e sua relação com a área da
neuropsiquiatria e neurologia para compreensão e tratamento dos problemas de saúde
mental. Soares (2010, p. 12) corrobora este entendimento afirmando que “[...] as primeiras
contribuições para o estudo da Psicologia, no Brasil, são oferecidas por Médicos”. A partir
de 1840 foram construídos os primeiros hospícios no Brasil, com fins de oferecer tratamento
adequado aos ‘loucos’ (CRP/SP, 2011, p. 8).
Em 1890, houve uma importante reforma, denominada Reforma Benjamim Constant que
incorporou a disciplina de Psicologia no currículo das Escolas Normais, podendo perceber
aqui sua relação com as questões de aprendizagem. Segundo Soares (2010, p. 19), “[...] a
reforma introduziu noções de Psicologia para a disciplina de Pedagogia”.
Em 1906 é criado o primeiro Laboratório de Psicologia Experimental, no Rio de Janeiro. Em
1922 foi instituída a Liga Brasileira de Higiene Mental, que dentre suas diversas ações,
promoveu as Jornadas Brasileiras de Psicologia com fins de estimular o interesse pela
pesquisa pura e aplicada em Psicologia (SOARES, 2010). Segundo Jacó-Vilela (2012, p.
35), “[...] o movimento higienista aparece com um caráter missionário, progressista, de
melhoria das condições de vida das camadas mais pobres da população”.
Mesmo com a organização do movimento higienista que, pregava melhoria nas condições
das classes menos abastecidas da sociedade, a história da Psicologia brasileira demonstra
ter tido pouca ou praticamente nenhuma contribuição de melhorias na vida da maioria da
população. Na verdade, durante um longo período, “[...] o saber psicológico foi utilizado
como instrumento político-ideológico ligado aos interesses das elites brasileiras” (BOCK,
2004, p.1). O mote principal era livrar a sociedade da desordem e dos desviantes.
Nesta direção, em 1923, também em terras fluminenses, foi instalado o Laboratório de
Psicologia Experimental, na Colônia de Psicopatas do Engenho de Dentro. Segundo Soares
(2010, p. 15), o laboratório “[...] preparou profissionais de diversas especialidades. Foi o
primeiro centro brasileiro de pesquisa pura, em Psicologia”
Quase uma década depois, em 1932 é criado o Instituto de Psicologia da Secretaria
Estadual de Educação e Saúde Pública com fins de formar profissionais. Entretanto, o
mesmo foi fechado em menos de um ano de funcionamento, sendo reaberto somente em
1937, quando foi incorporado à Universidade do Brasil.
Em 1934, a disciplina Psicologia Geral passou a ser obrigatória nos cursos de Filosofia,
Ciências Sociais e Pedagogia, na Universidade de São Paulo (USP) e assim surgiram as
primeiras Cátedras de Psicologia.
Pré-profissional (1833-1890)
Período marcado pela falta de sistematização dos saberes e práticas psicológicas e não
regulamentação da profissão de psicólogo.
Profissionalização (1890-1975)
Período caracterizado pelos a gênese da institucionalização da prática psicológica até
culminar com a regulamentação da profissão e o estruturação dos dispositivos formais.
Profissional (1975 até os dias atuais)
Período marcado pela organização e consolidação da profissão e demanda crescente pelos
serviços em função de significativas mudanças culturais, econômicas, sociais e políticas
ocorridas no país e disseminação das faculdades de Psicologia, gerando um excedente de
profissionais no mercado do trabalho.
O final dos anos de 1930, demandou a necessidade de amparar nos conhecimentos
psicológicos para orientar os primórdios da industrialização brasileira e consequente
urbanização dos grandes centros com fins de “ [...] favorecer a organização do trabalho,
mas também para atuar nas escolas e clínicas infantis, principalmente” (BERNARDES,
2009, p.10, apud SILVA BAPTISTA, 2010, p. 172). Na década de 1940, os conhecimentos
de Psicologia são demandados na área do trabalho para ajudar no processo de
industrialização do país, buscar o ajustamento dos funcionários e realizar processos de
recrutamento e seleção de pessoal. Segundo Jacó-Vilela (2012), são criadas neste período,
as primeiras Associações de Psicologia e os primeiros periódicos científicos para
disseminação do conhecimento em Psicologia.
Conforme Angelini (2011), em 1945 é criada a Sociedade de Psicologia de São Paulo
(SPSP) e seu periódico intitulado Boletim de Psicologia, tem sua primeira edição publicada
quase meia década depois. Segundo Costa et al. (2010), o objetivo da SPSP estava ligado
à articulação do desenvolvimento da Psicologia como ciência e profissão, por meio do
intercâmbio entre profissionais e acadêmicos vinculados à área da Psicologia e à áreas
afins.
Com a criação das associações da área e a veiculação de periódicos especializados, a
Psicologia se institucionaliza e se consolida como “[...] uma ciência capaz de formular
teorias, técnicas e práticas para orientar e integrar o processo de desenvolvimento
demandado pela nova ordem política e social” (CRP/SC, 2011, p. 12). Os serviços
psicológicos são praticados na área da clínica, trabalho e educação e subsidiados pelo uso
de testes e procedimentos de avaliação psicológicos, principalmente, na região sudeste,
nas instituições públicas de orientação infantil.
Em 1946, é elaborado o Decreto Lei n. 9.092,ampliando o regime didático das Faculdades
de Filosofia, referindo-se à área da Psicologia, no art. 4, parágrafo 1, ao obrigar os alunos
do quarto ano de licenciatura, a cumprirem um curso de Psicologia Aplicada à Educação.
Dois meses depois, em abril, o Ministério da Educação e Saúde, publica a Portaria n. 272
que determina que os diplomas de especialização em Psicologia estão à aprovação nos três
primeiros anos do curso de Filosofia, bem como em cursos de Biologia, Fisiologia,
Antropologia, Estatística, e em cursos especializados de Psicologia e estágio em serviços
psicológicos.
Em 1947, Mira Y Lopez cria o Instituto de Seleção e Orientação Profissional (ISOP), no Rio
de Janeiro, oferecendo diversos cursos de extensão (JACÓ-VILELA, 2012). No ano
seguinte é publicada a obra “Psicologia Evolutiva da Criança e do Adolescente” (SOARES,
2010).
[...] Aqui encontramos explicitamente a atuação profissional do psicólogo, chamado às
vezes de psicotécnico ou de psicologista. Não mais subsumido sob o mando da educação,
o profissional do final dos anos 40 em diante está no campo da seleção e da orientação
profissional, como no ISOP (ou na Estrada de Ferro Sorocabana, em São Paulo, ou ainda
no Banco da Lavoura, em Belo Horizonte), está nas escolas, principalmente nas
experimentais, e começa a atuar na clínica, realizando psicodiagnóstico infanto-juventil,
orientação de pais e mesmo orientação vital. Em todos esses campos, os testes
psicológicos serão o instrumental privilegiado para a atuação do novo profissional
(JACÓ-VILELA, 2012, p. 38).
Em 1949 são proferidas palestras sobre “A profissão do psicólogo e a Associação de
psicólogos norte-americanos: sugestões para a organização de nossa sociedade” e
“Impressões de viagem de estudos a centros europeus”. O objetivo subjacente a esses
eventos era promover discussões com fins de esclarecer a existência da profissão e
descrever atividades desenvolvidas em outros países que poderiam servir de inspiração
(SILVA BAPTISTA, 2010).
Em 1951 é publicado o artigo “Aspectos da orientação e seleção profissional na Europa” e,
em 1953 o artigo “Requisitos básicos da formação de psicologista” (SILVA BAPTISTA,
2010). Em 1953 é ofertado o curso de especialização em Psicologia na Pontifícia
Universidade Católica (PUC) do Rio Grande do Sul, bem como organizado o I Congresso
Brasileiro de Psicologia.
Em 1954, o problema da regulamentação da profissão é exposto num ante projeto de lei e
apresentado ao Ministério da Educação, pela Associação Brasileira de Psicotécnica, que
incorporava as áreas escolar, clínica e do trabalho. Entretanto, o ante projeto foi vetado no
que dizia respeito à atuação clínica do psicólogo, uma vez que este só poderia atuar
mediante à supervisão de um médico.
Conforme Silva Baptista (2010, p. 180), em 1958, é elaborado, pela Comissão de Ensino
Superior do Ministério de Educação, o Projeto de Lei n. 3825-A que discorria sobre a
formação de psicologistas no Brasil. O Parecer n. 412 foi um complemento deste projeto
que tratou dentre vários aspectos, “[...] da denominação psicologista a ser dada ao
profissional – considerada mais adequada do que a de psicólogo (muito ampla) e a de
psicotécnico (muito restrita)” (BRASIL, 1962, online). Havia ainda uma ressalva de que era
urgente regularizar a formação deste profissional, uma vez que existiam autodidatas
exercendo a profissão, além de serem contabilizados na época, mais de mil pessoas
atuando na área da Psicologia.
Em 1962 é aprovada a Lei n. 4.119, em 27 de agosto, assinada pelo presidente João
Goulart, dispunha sobre os cursos de formação em Psicologia e regulamentava a profissão
de psicólogo. Essa lei será devidamente apresentada no próximo tópico desta unidade de
estudo. Dois anos depois, em 1964 é aprovado o Decreto-lei n. 53464, discorrendo sobre as
atribuições do psicólogo.
É importante destacar que os cursos de Psicologia se organizavam em um modelo
teórico-metodológico que pudesse contribuir para a formação de um profissional liberal
capacitado para ajudar o processo de ajustamento da sociedade aos interesses
hegemônicos.
Vianna et al. (2012) explicam que o processo de ajustamento endereçado à Psicologia
brasileira tem como alicerce o modelo ocidental de pensamento, no qual compreende o ser
humano como individualizado.
A compreensão individualizada do homem vai modificando-se com o avanço do
conhecimento construído em Psicologia, principalmente, por meio da contribuição de
Vigotsky, quando propôs um novo modelo à Psicologia, assentado a partir da abordagem
histórica e cultural de análise dos processos psicológicos e consequente entendimento de
que o ser humano deveria ser visto como produto e produtor de si mesmo e do meio no qual
estava inserido (SILVA;HAI, 2011).
Retomando a questão do marco cronológico, no que se refere ao âmbito da Pós-Graduação
stricto sensu, Gomes e Hutz (2010) assinalam que em 1966 é criado o primeiro curso de
mestrado em Psicologia Clínica na Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Rio de Janeiro
e, oito anos depois, segundo, Otta et al (2011), o primeiro curso de doutorado em Psicologia
Escolar e Psicologia Experimental, na Universidade de São Paulo (USP).
Na década de 1970 havia uma preocupação em relação ao que deveria ser feito com as
pessoas que trabalhavam com demandas psicológicas, tais como os diplomados em curso
de Psicologia Clínica, Educação, Trabalho, funcionários públicos psicólogos, psicologistas,
psicotécnicos e doutores com teses relacionadas à área da Psicologia.
1949
Em 1949 são proferidas palestras sobre “A profissão do psicólogo e a Associação de
psicólogos norte-americanos: sugestões para a organização de nossa sociedade” e
“Impressões de viagem de estudos a centros europeus”.
1951
Em 1951 é publicado o artigo “Aspectos da orientação e seleção profissional na Europa” e,
em 1953 o artigo “Requisitos básicos da formação de psicologista” (SILVA BAPTISTA,
2010).
1954
Em 1954, o problema da regulamentação da profissão é exposto num ante projeto de lei e
apresentado ao Ministério da Educação, pela Associação Brasileira de Psicotécnica, que
incorporava as áreas escolar, clínica e do trabalho.
1958
Em 1958, é elaborado, pela Comissão de Ensino Superior do Ministério de Educação, o
Projeto de Lei n. 3825-A que discorria sobre a formação de psicologias, no Brasil.
Nesse período, também é observada uma crescente oferta de cursos superiores em
Psicologia e um aumento da demanda por parte da sociedade, por serviços natureza
psicológica. No âmbito das comunicações sociais, percebe-se que a Psicologia começa a
fazer parte do cotidiano dos brasileiros por meio da disseminação de saberes psicológicos
publicados em revistas, veiculados em programas televisivos, elaboração de manuais de
comportamento e livros sobre a sexualidade.
Botomé (2010, p.172) corrobora este entendimento assinalando que a Psicologia estava
“[...] na moda, não apenas nas revistas e livros, mas nas verbas de pesquisa, na
proliferação de cursos e escolas e no ‘milagroso’ surgimento de novidades ‘clínicas’,
‘terapêuticas’ e outras capazes de fazer “tanto” pelos “problemas humanos”.
No que diz respeito à regulamentação, orientação e fiscalização do exercício profissional,
em 1971 foi aprovada a Lei n. 5.766, de 20 de dezembro, assinada pelo presidente Emílio
G. Médici, criando o Conselho Federal (CFP) e os Conselhos Regionais de Psicologia
(CRP). Os conselhos são configurados como autarquias pautadas nestes propósitos. A Lei
n. 5.766/1971, foi regulamentada pelo Decreto n. 79.822, de 17 de junho de 1977.
Ainda discorrendo sobre a criação dos Conselhos, antes da criação dos Conselhos, durante
uma Assembleia Geral da Associação Brasileira de Psicologia (ABP), realizada em
Blumenau no ano de 1966, por determinação do Código de Ética dos Psicólogos Brasileiros,
nomeou os integrantes do Conselho de Ética Profissional, com fins de “orientar a aplicação
deste Código de Ética, zelar pela sua observância e fiscalizar o exercício profissional”
(AMENDOLA, 2014, p. 666).
O primeiro Código de Ética dos PsicólogosBrasileiros foi oficializado por meio da
Resolução CFP n. 8, de 02 de fevereiro de 1975.
Finalizamos aqui a retrospectiva histórica da profissão do psicólogo brasileiro, destacando
com fins de ilustração que, segundo Portugal e Souza (2018), em 2018 a quantidade de
profissionais registrados no Conselho Federal de Psicologia, chegou no patamar de 325.052
psicólogos, podendo inferir, portanto, a consolidação e importância da área para promoção
de melhores condições para o desenvolvimento da vida humana nos seus diferentes
contextos de manifestação.
3. Processo de regulamentação da profissão no Brasil
Caro estudante, você estudou a trajetória da formação do psicólogo brasileiro ao longo dos
últimos séculos e deve ter notado que houve um movimento para, primeiramente consolidar
a Psicologia no âmbito nacional, enquanto área do conhecimento e, na sequência, uma
série de fatos e decisões que possibilitaram a profissionalização da área, tendo como
consequência diversos profissionais atuando com demandas de natureza psicológica.
Segundo Portugal e Souza (2018), os cursos universitários regulares de Psicologia foram
iniciados no país nos anos de 1950, entretanto, somente na década de 1960 é que a
profissão foi regulamentada, com a publicação Lei n. 4.119, de 27 de agosto de 1962 e é
sobre ela que iremos abordar agora.
3.1 Lei n. 4.119 e Parecer n. 403/62
Conforme Antunes (2012), a referida lei estabeleceu os princípios norteadores para a
estruturação de cursos de formação em Psicologia. Para a definição de parâmetros a serem
seguidos na estruturação dos conteúdos a serem ensinados, o Conselho Federal de
Educação definiu o currículo mínimo e a duração prevista para os cursos de Psicologia, nas
habilitações de Licenciatura e Bacharelado.
Em termos de estruturação, a Lei n. 4.119/1962 está organizada em 25 artigos (com seus
respectivos parágrafos e alíneas), divididos em seis capítulos, assim distribuídos e
sintetizados:
Capítulo I: Dos cursos
Artigo 1: estabelece as Faculdades de Filosofia como lócus da formação de bacharelado,
licenciado e Psicólogo.
Artigos 2 ao 4: foram vetados.
Capítulo II: Da vida escolar
Artigo 5: especifica a idade mínima de 18 anos e a conclusão do segundo grau e/ou curso
equivalente para que o aluno possa ser matriculado no curso.
Artigo 6: especifica a exigência da apresentação do diploma de Bacharel em Psicologia
para que o aluno possa se matricular nos cursos de licenciado e Psicólogo.
Artigo 7: faculta a cada escola exigir outras condições para matrícula nos diversos cursos
de que trata esta lei.
Artigo 8: discorre sobre a dispensa das disciplinas em que o aluno foi aprovado em cursos
superiores, anteriormente realizados, conforme proposta e critério do Conselho
Técnico-Administrativo e aprovação do Conselho Universitário da Universidade.
Artigo 9: esclarece que serão regidos os demais casos da vida escolar pelos preceitos
legais do ensino superior.
Capítulo IV: Das condições para funcionamento dos cursos
Artigo 15: autoriza os cursos de Psicologia e respectivas habilitações, o funcionamento em
Faculdades de Filosofia, Ciências e Letras.
Artigo 16: obriga as Faculdades que mantiverem curso de Psicologia a organizar Serviços
Clínicos e de aplicação à educação e ao trabalho - orientados e dirigidos pelo Conselho dos
Professores do curso - abertos ao público, gratuitos ou remunerados.
Capítulo V: Da revalidação de diplomas
Artigo 17: assegura a revalidação de diplomas expedidos por Faculdades estrangeiras que
mantenham cursos equivalentes aos previstos nesta lei.
Capítulo VI: Disposições Gerais e Transitórias
Artigo 18: obriga os atuais cursos de Psicologia, legalmente autorizados, a se adaptarem
aos ditames legais aqui descritos, no prazo de um ano após sua publicação.
Artigo 19: concede ao grau de psicólogo e ao exercício profissional aos portadores de
diplomas ou certificados de especialista em Psicologia, Psicologia Educacional, Psicologia
Clínica ou Psicologia Aplicada ao Trabalho expedidos por estabelecimento de ensino
superior oficial ou reconhecido, após estudos em cursos regulares de formação de
psicólogos, com duração mínima de quatro anos ou estudos regulares em cursos de
pós-graduação com duração mínima de dois anos.
Artigo 20: assegura aos funcionários públicos efetivos, o exercício dos cargos e funções,
sob as denominações de Psicólogo, Psicologista ou Psicotécnico, em que tenham sido
providos na data de entrada em vigor desta lei.
Artigo 21: exige que as pessoas que, na data da publicação desta lei, já venham exercendo
ou tenha exercido, por mais de cinco anos, atividades profissionais de psicologia aplicada,
requeiram no prazo de 180 dias, após a publicação desta, o registro profissional de
Psicólogo.
Artigo 22: especifica que, para os efeitos do artigo 21, ao requerimento em que solicita
registro, na repartição competente do MEC, o interessado deverá apresentar seus títulos de
formação, comprovantes do exercício profissional e trabalhos publicados.
Artigo 23: vetado.
Artigo 24: estabelece que o MEC expedirá, no prazo de 60 (sessenta) dias, a contar da
publicação desta lei, as instruções para sua execução.
Artigo 25: determina que esta lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as
disposições em contrário.
Conforme Cury e Ferreira Neto (2014), após a publicação da Lei n. 4.119/1962, diversos
documentos foram elaborados visando o tratamento e sistematização de questões práticas.
Um dos documentos mais importantes foi o Parecer n. 403/62, de 19 de dezembro, do
Conselho Federal de Educação (CFE), responsável pela criação do Currículo Mínimo do
curso de Psicologia.
4 Currículo mínimo do curso de Psicologia
Em 1996, a Lei de Diretrizes e Bases (LDB) instituiu novas diretrizes para o ensino superior
no Brasil e os cursos de graduação em Psicologia passaram a ser ordenados pelas
Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs), aprovadas em 2004, por meio da Resolução n. 8,
de 07 de maio de 2004, alterando o currículo mínimo vigente até aquele momento (MEC,
2018).
Você sabe o que significa currículo mínimo em Psicologia? E quais devem ser os principais
elementos nele presentes?
Segundo Cruz (2016c), o currículo é um conjunto organizado de disciplinas
técnico-científicas, de atividades de estágios básicos e atividades complementares de
pesquisa e extensão, formando estruturas programáticas, delimitadas por cargas horárias
específicas, orientadas por um processo de gestão da atividade docente e de coordenação
do curso, ao longo de um período de tempo pré-determinado.
Mas, como então deveria ser o currículo mínimo do curso de Psicologia? Durante os anos
de 1990 houve uma série de reuniões com fins de refletir criticamente sobre sua
estruturação e parametrização. Deste modo, “[...] iniciou-se um processo de desconstrução
dos currículos existentes, considerados, até então, excessivamente tecnicistas, por um lado,
e pouco atualizado em torno dos campos emergentes da Psicologia, por outro” (CRUZ,
2016c, p. 784).
Assim, em 2011, foi aprovada a Resolução n. 5, de 15 de março de 2011, por parte do
Conselho Nacional de Educação, da Câmara de Educação Superior, do Ministério de
Educação do Brasil estabelecendo parâmetros normativos para a construção do Projeto
Político Pedagógico para formação do bacharel em Psicologia e formação complementar
para a formação de Professores de Psicologia (BRASIL, 2011).
Costa et al. (2012) assinalam que, por meio da aprovação da Resolução n. 5, os principais
pontos a serem observados nas DCNs são: padronização do currículo, foco no
desenvolvimento e ampliação do cumprimento de estágios.
Padronização do currículo
Padronização do currículo em um núcleo comum, com fins de assegurar a capacitação
básica dos estudantes e a oferta de, pelo menos, duas ênfases curriculares para que os
mesmos possam se aprofundar em domínios da Psicologia.
Foco no desenvolvimento
Foco no desenvolvimento de competências agregadas aos conhecimentos.
Ampliação de estágios
Ampliação do cumprimento de estágios para formação básica (núcleo comum) e formaçãoespecífica (núcleo profissionalizante).
Mesmo com as mudanças propostas com as DCNs, Yamamoto (2012) chamava a atenção
de que se fazia necessária na construção de um projeto ético-político para a profissão dos
psicólogos que incorporasse projetos societários mais abrangentes.
Ao comparar o discurso e a prática das agentes envolvidos no processo de formação,
Ribeiro e Soligo (2020), com base em estudos bibliográficos assinalas que existem
significativas divergências entre o discurso formativo, os currículos dos cursos e aquilo que
tem se observado na prática.
Diferentes Projetos Políticos Pedagógicos de Curso (PPCs) indicam uma preocupação
proferida em relação à perseguição do compromisso social da área, bem como da
necessidade de desenvolvimento de uma postura crítica-reflexiva, mas isso nem sempre
acontece, uma vez que o atendimento dessas necessidades não tem sido, muitas vezes,
identificados nos relatórios de avaliação dos processos de regulação do curso e nos
relatórios dos Exames Nacionais de Desempenho dos Estudantes (ENADE).
Segundo Cruz (2016c), observa-se também que os currículos de diferentes cursos de
Psicologia espalhados no Brasil, continuam enfatizando as áreas tradicionais da Psicologia,
a formação ainda é conteudista, ou seja, centrada no professor. A área clínica ainda é
predominante e um incipiente caráter de inovação tanto em relação aos conteúdos, quanto
aos processos de ensino-aprendizagem.
A autora ainda ressalta que nas discussões referentes à prática profissional, prepondera o
discurso da necessidade de se ofertar uma formação generalista, constantemente articulada
com a teoria-prática e com os eixos da ensino, pesquisa e extensão, mas isto também
acaba não se observado na prática, seja por sua quase ausência ou pela presença de
forma desarticulada.
[...] No âmbito da formação profissional básica, verificam-se mudanças curriculares sem o
devido planejamento do ensino orientado para as perspectivas de inserção do psicólogo no
mundo do trabalho (prestação de serviços para as instituições e comunidade) e, muitas
vezes, descoladas das DCNs para a área da Psicologia. Há uma redução, cada vez mais
acentuada nos fluxos curriculares, de disciplinas metodológicas e técnicas e voltadas à
intervenção psicológica, assim como uma valorização de conteúdos programáticos e de
experiências mais genéricas que, embora possam ser enriquecedores para a formação
geral do cidadão (as chamadas disciplinas transversais ou temas diversos), restringem cada
vez mais o ensino e o desenvolvimento de competências específicas à atuação dos
psicólogos. (CRUZ, 2016 c, p. 783).
Enfim, é sempre recomendável que o profissional contábil esteja atento às legislações
atualizadas que envolvem os fatos a serem contabilizados. O cuidado com a avaliação
patrimonial, consolidação dos demonstrativos contábeis e também as eliminações
necessárias, devem fazer parte do escopo do contador do futuro.

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