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AEP - Tecipo Epitilial

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EAP Módulo 2 1
Tecido Epitelial
1) Criar uma tabela comparando diferentes tipos de tecidos epiteliais de 
revestimento. 
Objetivos da Atividade: 
• Compreender as diferenças entre os diferentes tipos de tecidos epiteliais de 
revestimento 
• Conhecer as principais funções dos diferentes tipos de tecidos epiteliais de 
revestimento 
• Identificar os principais tipos de tecidos epiteliais de revestimento 
2) Entender como as células do tecido epitelial se unem 
Objetivo: Compreender os diferentes tipos de junções celulares presentes no 
tecido epitelial e sua função na união das células. 
Instruções para os alunos: 
1. Leia os materiais acima indicados pelos professores. 
2. Identifique as características de cada tipo de junção celular e suas funções 
na união das células. 
3. Analise exemplos de tecidos epiteliais e identifique os tipos de junções 
celulares presentes. 
4. Faça uma pesquisa sobre os efeitos de doenças na integridade das 
junções celulares e como isso pode afetar a função do tecido epitelial. 
As células do tecido epitelial se unem através de diferentes tipos de junções 
celulares, que garantem a integridade e a estabilidade do tecido. Os principais tipos de 
junções celulares presentes no tecido epitelial são: junções de adesão, junções oclusivas 
e junções comunicantes. 
As junções de adesão são compostas por proteínas que conectam as células 
adjacentes através de desmossomos e hemidesmossomos. Os desmossomos conectam 
as células através de filamentos intermediários de queratina, enquanto os 
hemidesmossomos conectam as células à matriz extracelular. Essas junções ajudam a 
manter a integridade estrutural do tecido epitelial. 
Tipo de tecido 
epitelial de 
revestimento
Estrutura Funções principais Localização no corpo humano
Epitélio simples 
pavimentoso
Uma camada de 
células achatadas, com 
núcleos achatados
Proteção contra 
abrasão, difusão e 
filtração
Alvéolos pulmonares, 
vasos sanguíneos e 
linfáticos, membranas 
serosas
Epitélio estratificado 
pavimentoso
Múltiplas camadas de 
células achatadas, com 
núcleos achatados
Proteção contra 
abrasão, barreira 
contra infecções
Pele, revestimento da 
boca, faringe, esôfago, 
vagina e ânus
Epitélio simples cúbico
Uma camada de 
células cúbicas, com 
núcleos esféricos
Secreção e absorção
Glândulas endócrinas e 
exócrinas, túbulos 
renais
Epitélio estratificado 
cúbico
Múltiplas camadas de 
células cúbicas, com 
núcleos esféricos
Proteção e secreção
Glândulas sudoríparas, 
glândulas mamárias, 
glândulas salivares
Epitélio de transição
Camadas variáveis de 
células com formas e 
tamanhos diferentes, 
com núcleos esféricos
Distensão e 
relaxamento
Ureteres, bexiga 
urinária, parte inicial da 
uretra
Alessandra Nomura T2A 80123000208
EAP Módulo 2 2
As junções oclusivas, também conhecidas como junções estreitas ou zônulas de 
oclusão, formam uma barreira impermeável entre as células adjacentes, impedindo a 
passagem de substâncias entre as células. Essas junções são formadas por proteínas 
que se unem formando um anel ao redor das células. 
As junções comunicantes, também chamadas de junções gap, permitem a 
comunicação direta entre as células adjacentes. Elas são compostas por proteínas 
chamadas conexinas, que formam canais de comunicação entre as células. Essas 
junções permitem a troca de íons e moléculas pequenas entre as células. 
A integridade das junções celulares é essencial para a função adequada do tecido 
epitelial. Doenças como a doença celíaca, a esclerose múltipla e o câncer podem afetar a 
integridade das junções celulares, levando a problemas no tecido epitelial. Por exemplo, 
na doença celíaca, uma reação imunológica desencadeada pelo glúten pode levar à 
destruição das junções oclusivas no intestino delgado, causando danos ao revestimento 
do intestino e dificultando a absorção de nutrientes. 
Em resumo, as junções celulares são essenciais para a integridade e a função 
adequada do tecido epitelial. Cada tipo de junção desempenha uma função específica na 
união das células, garantindo a estabilidade do tecido e a troca adequada de substâncias 
entre as células. 
Junções intercelulares
Junções de oclusão 
- Locais de adesão, eventualmente também como vedantes (prevenindo o fluxo 
de materiais pelo espaço intracelular) 
- Podem oferecer canais para a comunicação entre células adjacentes. 
1. Zônula indica que a junção forma uma faixa ou cinturão que circunda a célula completamente. 
2. Oclusão refere-se a adesão das membranas que ocorre nessas junções, vedando o espaço 
intercelular. 
Junções de adesão 
- Encontrado na sequência do ápice para a base da célula; 
- Contribui para a aderência entre as células adjacentes; 
- Inserção de numerosos filamentos3 de actina em placas de material elétron-
denso contidas no citoplasma subjacente a membrana de junção. 
Tipos de junções Função
Junções de adesão
Zônulas1 de adesão, 
hemidesmossomos e 
desmossomos
Junções impermeáveis Zônulas de oclusão2
Junções de 
comunicação
Junções comunicantes ou 
junções gap
Junções estreitas ou 
zônulas de oclusão Junções apicais
Alessandra Nomura T2A 80123000208
EAP Módulo 2 3
3. Os filamentos fazem parte da trama terminal, uma rede de filamentos de actina, filamentos 
intermediários e espectrina existente no citoplasma apical de muitas células epiteliais. 
Complexo unitivo: nome dado ao conjunto de zônula de oclusão e zônula de 
adesão que circunda toda a parede lateral da região apical de muitos tipos de células 
epiteliais. 
Desmossomo ou mácula de adesão: é uma estrutura complexa, em forma de 
disco, contida na superfície de 
u m a c é l u l a , e q u e é 
sobreposta a uma estrutura 
i d ê n t i c a o b s e r v a d a n a 
superfície da célula adjacente. 
E n c o n t r a d o s e n t r e a s 
m e m b r a n a s d e c é l u l a s 
musculares cardíacas. 
Membranas celulares planas, 
p a r a l e l a s e g e r a l m e n t e 
separadas por uma distancia 
um pouco maior que os 
habituais. 
N o c i t o p l a s m á t i c o d a 
membrana do desmossomo 
de cada uma das células, há 
uma placa circular chama 
p l a c a d e a n c o r a g e m 4 , 
composta de pelo menos 12 proteínas. 
Nas células epiteliais: 
1º. Filamentos intermediários de queratina presentes no citoplasma se inserem 
nas placas de ancoragem ou então formam alças que retornam ao citoplasma; 
2º. Uma vez que os filamentos intermediários de queratina do citoesqueleto são 
muito fortes, os desmossomos promovem uma adesão bastante firme entre as células. 
Nas células não epiteliais: 
1º. Filamentos intermediários ancorados em desmossomos não são constituídos 
de queratina, mas de outras proteínas, como desmina ou vimentina. 
Proteínas da família da caderina participam da adesão provida por desmossomos. 
Essa adesividade pode ser abolida in vitro pela remoção de Ca2+ do meio. 
Como os desmossomos têm forma de botão, eles nunca formam zônulas. 
Hemidesmossomos podem ser encontrados na região de contato entre alguns 
tipos de células epiteliais e sua lâmina basal. Essas junções têm a estrutura de metade de 
um desmossomo e prendem a célula epitelial à lâmina basal. 
Nos desmossomos as placas de ancoragem contêm principalmente caderinas, 
enquanto nos hemidesmossomos as placas contêm integrinas, uma família de proteínas 
transmembrana que podem agir como receptores para macromoléculas da matriz 
extracelular, tais como laminina e colágeno tipo IV. 
Alessandra Nomura T2A 80123000208
EAP Módulo 2 4
Junções comunicantes 
Junções comunicantes (junções gap) podem existir praticamente em qualquer 
local das membranas laterais das células epiteliais. Essas junções são também 
encontradas em outros tecidos, sendo o músculo esquelético uma exceção. 
Ao microscópio eletrônico, essas junções se caracterizam pela grande 
proximidade (2 nm) das membranas de células adjacentes. Por meio da técnica de 
criofratura, observa-se que essas junções são formadas por porções de membrana 
plasmática nas quais há agregados de partículas intramembranosasreunidas em forma 
de placa. 
As junções comunicantes tornam possível o intercâmbio de moléculas com massa 
molecular de até cerca de 1.500 Da. Moléculas de sinalização como monofosfato de 
adenosina (AMP) e monofosfato de guanosina (GMP) cíclicos, íons e alguns hormônios 
podem atravessar essas junções, fazendo com que as células de muitos órgãos 
trabalhem de maneira coordenada em lugar de agirem como unidades independentes. 
As junções comunicantes, por exemplo, participam da coordenação das 
contrações do músculo cardíaco. 
As proteínas da junção comunicante, chamadas conexinas, organizam-se em 
grupos de seis moléculas (hexâmeros) em torno de um poro hidrófilo de 
aproximadamente 1,5 nm de diâmetro. Esse conjunto, chamado conexon, é a unidade 
estrutural da junção, a qual é formada por dezenas ou centenas desses conexons. 
Conexons de uma célula se alinham com conexons de células adjacentes de modo a 
formar canais hidrófilos entre as duas células. As conexinas constituem uma família de 
várias proteínas com distribuição diferente nas várias células e formam canais com 
propriedades fisiológicas distintas. 
3) Listar diferentes tipos de especializações de superfície apical no tecido 
epitelial. 
1. Leia sobre as diferentes especializações da superfície apical encontradas 
no tecido epitelial. 
2. Compare e contraste as diferentes funções de cada tipo de especialização. 
3. Identifique as diferenças estruturais entre cada tipo de especialização. 
4. Discuta como cada tipo de especialização ajuda a célula a desempenhar 
sua função específica. 
Existem diferentes tipos de especializações de superfície apical no tecido epitelial, 
cada uma com uma função específica. As principais especializações de superfície apical 
são microvilosidades, estereocílios, cílios e flagelos. 
A s m i c r o v i l o s i d a d e s s ã o 
pequenas projeções em forma de dedo 
que aumentam a superfície da célula, 
aumentando a capacidade de absorção de 
substâncias. Elas são encontradas em 
células envolvidas na absorção de 
nutrientes, como as células do intestino 
delgado. As microvi los idades são 
compostas por filamentos de actina que 
sustentam sua estrutura. 
Os estereocílios são projeções 
semelhantes às microvilosidades, mas 
mais longas e menos numerosas. Eles são 
encontrados em células especializadas na 
absorção de líquidos e eletrólitos, como as 
cé lu las do ep id íd imo no s is tema 
reprodutivo masculino. Os estereocílios 
são compostos por filamentos de actina e 
s ã o m u i t o m a i s l o n g o s q u e a s 
microvilosidades. 
Alessandra Nomura T2A 80123000208
EAP Módulo 2 5
O s c í l i o s s ã o e s t r u t u r a s 
semelhantes a cabelos que se movem em 
conjunto, criando um movimento de onda 
que ajuda na remoção de partículas e 
substâncias do trato respiratório, trato 
reprodutivo e outros órgãos. Os cílios são 
compostos por microtúbulos e proteínas 
motoras, que permitem seu movimento. 
Os f lagelos são estruturas 
semelhantes a cílios, mas maiores e em 
menor quantidade. Eles são encontrados 
em células especializadas na locomoção, 
como os espermatozoides. Os flagelos 
são compostos por microtúbulos e 
proteínas motoras, permitindo que a célula 
se mova. 
Cada tipo de especialização de superfície apical tem uma função específica. As 
microvilosidades aumentam a área superficial da célula, aumentando sua capacidade de 
absorção. Os estereocílios também aumentam a área superficial da célula, mas são mais 
adequados para a absorção de líquidos e eletrólitos. Os cílios e flagelos permitem a 
movimentação de fluidos e substâncias, removendo partículas e ajudando na locomoção 
da célula. 
As diferenças estruturais entre cada tipo de especialização refletem suas funções 
específicas. As microvilosidades e estereocílios são compostos por filamentos de actina, 
que permitem sua flexibilidade e estabilidade. Os cílios e flagelos são compostos por 
microtúbulos e proteínas motoras, que permitem seu movimento. 
Em resumo, cada tipo de especialização de superfície apical no tecido epitelial 
tem uma função específica, que reflete suas diferenças estruturais. Essas especializações 
permitem que as células epiteliais desempenhem suas funções de maneira eficiente, 
absorvendo nutrientes, removendo partículas e se movendo. 
4) Avaliar a importância da superfície basal (basolateral) das células 
epiteliais. 
1. Discutir como a função da superfície basal afeta a função geral do tecido. 
2. Avaliar a importância clínica de compreender a função da superfície basal. 
3. Definir "membrana basal" e comparar com a lâmina basal 
4. Listar as funções da membrana basal 
Superficie Apical no tecido epitelial
Especializações Forma Composição Estutura Função Encontrado no 
Microvilosidades Projeção em 
forma de dedos 
na superfície da 
célula
Filamentos de 
actina
Flexibilidade 
e estabilidade
Absorção de 
nutrientes
Intestino delgado
Estereocilios Forma de 
dedos, mais 
longas e menos 
numerosas
Filamentos de 
actina mais 
longos 
Flexibilidade 
e estabilidade
Absorção de 
líquidos e 
eletrólitos
Epididimo no 
sistema 
reprodutor 
masculino
Cilios Semelhantes a 
cabelos que se 
movem em 
conjunto, como 
ondas
 Microtubulos 
e proteinas 
motoras
Movimento Remoção de 
partículas e 
substancias 
Tratos 
respiratorio, 
reproductivo e 
outros órgãos 
Flagelos Como os cilios, 
porem maiores 
e menor 
quantidade
Microtubulos 
e proteinas 
motoras
Movimento Locomoção Espermatozoides 
Alessandra Nomura T2A 80123000208
EAP Módulo 2 6
A superfície basal (ou basolateral) é a região da membrana plasmática das 
células epiteliais que fica em contato com a lâmina basal. Essa região desempenha 
diversas funções importantes para o funcionamento adequado do tecido epitelial como um 
todo. 
Em primeiro lugar, a superfície 
basal é responsável por manter a 
polaridade das células epiteliais, ou seja, 
por garantir que a célula tenha uma região 
apical (voltada para a luz ou superfície 
livre) e uma região basal (voltada para o 
tecido conjuntivo subjacente). Essa 
polaridade é essencial para que o tecido 
ep i te l ia l exerça suas funções de 
revestimento, proteção, absorção e 
secreção. 
Além disso, a superfície basal 
também é responsável pela adesão das 
células epiteliais à lâmina basal e pela 
comunicação entre as células e a matriz 
extracelular. Através de proteínas de 
adesão como integrinas e colágeno tipo 
IV, a superfície basal garante a integridade 
do tecido e a transmissão de sinais entre 
as células epiteliais e o ambiente externo. 
A compreensão da função da superfície basal é de grande importância clínica, 
uma vez que alterações na sua estrutura ou função podem estar associadas a diversas 
doenças, como câncer, distrofias musculares e doenças autoimunes. A membrana basal, 
que é composta por proteínas e glicoproteínas produzidas pelas células epiteliais e pelo 
tecido conjuntivo subjacente, é um importante alvo para terapias farmacológicas em 
muitas dessas doenças. 
A membrana basal é uma 
camada fina de matriz extracelular que fica 
em contato com a superfície basal das 
células epiteliais. Ela é composta por 
proteínas como colágeno tipo IV, laminina 
e proteoglicanas. 
A lâmina basal, por sua vez, é 
uma camada mais espessa de matriz 
extracelular que fica entre o tecido epitelial 
e o tecido conjuntivo subjacente. Ela é 
composta pela membrana basal e outras 
pro te ínas produz idas pe lo tec ido 
conjuntivo, como fibras de colágeno e 
elastina. 
Entre as funções da membrana basal estão a ancoragem e suporte estrutural das 
células epiteliais, a regulação da proliferação e diferenciação celular, a transmissão de 
sinais entre as células e o ambiente externo e a regulação da permeabilidade seletiva do 
tecido epitelial. 
5) Avaliar a compreensão sobre o tecido epitelial glandular e sua 
classificação. 
1. As glândulas endócrinas liberam suas secreções no exterior do corpo ou em 
uma cavidade corporal. Essa afirmação está incorreta. 
As glândulas endócrinas não liberamsuas secreções no exterior do corpo ou em 
uma cavidade corporal. Ao contrário, elas secretam hormônios diretamente na corrente 
sanguínea, que os transporta para as células-alvo em todo o corpo. 
Definição de glândulas endócrinas: Glândulas endócrinas são um tipo de glândula 
que secreta hormônios diretamente na corrente sanguínea, em vez de liberá-los em um 
ducto. 
Exemplos de glândulas endócrinas: tireoide, hipófise, glândulas suprarrenais, 
pâncreas, ovários, testículos. 
Exemplos de secreções endócrinas: insulina, hormônio do crescimento, 
adrenalina, estrógeno, testosterona. 
Alessandra Nomura T2A 80123000208
EAP Módulo 2 7
2. As glândulas exócrinas possuem ductos que conduzem suas secreções para o 
exterior do corpo ou para uma cavidade corporal. Verdadeiro. 
Definição de glândulas exócrinas: são glândulas que secretam suas substâncias 
através de um ducto para o exterior do corpo ou para uma cavidade corporal. 
Exemplos de glândulas exócrinas: glândulas salivares, glândulas sebáceas, 
glândulas sudoríparas, glândulas mamárias, glândulas pancreáticas. 
Exemplos de secreções exócrinas: saliva, suor, leite, suco pancreático. 
3. As glândulas unicelulares são formadas por uma única célula secretora e são 
encontradas em tecidos epiteliais de revestimento. Verdadeiro. 
Definição: As glândulas unicelulares são glândulas exócrinas que consistem em 
uma única célula secretora dispersa entre as células do tecido epitelial de revestimento. 
Essas células são especializadas na produção e liberação de uma substância secretora, 
geralmente muco ou outra substância viscosa. 
Exemplos: As células caliciformes do trato respiratório e do trato gastrointestinal 
são exemplos de glândulas unicelulares. 
Função: As células secretoras nas glândulas unicelulares têm a função de 
produzir e liberar a substância secretora para a superfície do tecido epitelial, onde a 
substância pode desempenhar uma variedade de funções, como proteger o tecido 
subjacente ou lubrificar a superfície. 
4. As glândulas multicelulares são formadas por várias células secretoras e são 
classificadas de acordo com a forma do ducto e a forma secretora da unidade glandular. 
As células secretoras dessas glândulas podem produzir substâncias em resposta 
a estímulos hormonais ou nervosos, ou em resposta a outras condições fisiológicas. 
Exemplos de glândulas multicelulares incluem as glândulas salivares, glândulas 
mamárias, glândulas sudoríparas e glândulas sebáceas. Cada uma dessas glândulas 
possui uma função específica e produz uma secreção distinta. 
As glândulas multicelulares podem ser classificadas em três tipos, com base na 
forma secretora da unidade glandular: 
1. Glândulas tubulares: a porção secretora da glândula é composta por tubos 
estreitos. 
2. Glândulas alveolares ou acinares: a porção secretora da glândula é 
composta por alvéolos ou sacos. 
3. Glândulas tubuloalveolares ou tubuloacinares: a porção secretora da 
glândula é composta por uma combinação de tubos e alvéolos. 
As células secretoras dessas glândulas produzem uma variedade de substâncias, 
incluindo enzimas, hormônios, muco, leite e suor. Essas substâncias são transportadas 
para o exterior do corpo ou para uma cavidade corporal por meio de ductos, que podem 
ser simples ou ramificados, dependendo do tipo de glândula. 
5. As glândulas merócrinas liberam a porção citoplasmática da célula secretora 
como parte da secreção. 
As glândulas merócrinas são aquelas que liberam a porção citoplasmática da 
célula secretora como parte da secreção, sem destruir a célula secretora em si. As 
glândulas apócrinas, por sua vez, liberam a secreção juntamente com a porção apical da 
célula secretora, enquanto as glândulas holócrinas liberam a secreção juntamente com 
toda a célula secretora que se degenera para liberar a secreção. 
Exemplos de glândulas merócrinas incluem as glândulas salivares, as glândulas 
sudoríparas e as glândulas lacrimais. Exemplos de glândulas apócrinas incluem as 
glândulas mamárias e as glândulas ceruminosas do ouvido externo, enquanto um 
exemplo de glândula holócrina é a glândula sebácea da pele. 
Alessandra Nomura T2A 80123000208
EAP Módulo 2 8
O mecanismo de secreção das glândulas merócrinas envolve a síntese e 
armazenamento da secreção em grânulos de secreção no interior da célula secretora. 
Quando estimulada, a célula secretora libera os grânulos de secreção por exocitose, sem 
sofrer danos ou destruição. 
Comparando com outras formas de secreção glandular, as glândulas merócrinas 
são mais comuns e podem ser encontradas em uma variedade de tecidos. Além disso, 
elas liberam apenas a porção citoplasmática da célula secretora como parte da secreção, 
enquanto as glândulas apócrinas e holócrinas liberam porções adicionais da célula 
secretora. 
6) Criar um mapa mental dos diferentes tipos de glândulas exócrinas e suas 
características. 
7) Comparar as características histológicas das glândulas endócrinas com 
as das glândulas exócrinas 
Objetivos: 
• Compreender as diferenças na estrutura histológica das glândulas 
endócrinas e exócrinas 
• Identificar os tipos de células presentes nas glândulas endócrinas e 
exócrinas 
• Compreender a função das glândulas endócrinas e exócrinas 
Instruções: 
1. Leia os textos indicados e reflita sobre as características histológicas das 
glândulas endócrinas e exócrinas. 
2. Crie uma tabela com duas colunas: uma para as características histológicas 
das glândulas endócrinas e outra para as características histológicas das glândulas 
exócrinas. 
Características Histológicas das Glândulas Endócrinas e Exócrinas: 
Glândulas Endócrinas Glândulas Exócrinas
Compostas por células secretoras e células de suporte Podem ter várias camadas de células, cada uma com uma função diferente
Secretam seus produtos (hormônios) diretamente na 
corrente sanguínea
Secretam seus produtos em ductos que 
levam à superfície do corpo ou a uma 
cavidade corporal
Possuem uma rede de capilares sanguíneos adjacentes 
às células secretoras
Podem ter uma rede de ductos e células 
secretoras intercaladas
Não possuem ductos Possuem ductos
Não possuem células excretoras Possuem células excretoras
Podem ter células secretoras em forma de folículos ou 
acinos
Podem ter células secretoras em forma 
de folículos, tubos ou acinos
Células secretoras geralmente são polarizadas, com um 
polo basal próximo aos capilares sanguíneos e um polo 
apical que libera os hormônios
Células secretoras podem ter diferentes 
modos de secreção, como merócrina, 
apócrina e holócrina
Alessandra Nomura T2A 80123000208
EAP Módulo 2 9
3. Identifique os tipos de células presentes nas glândulas endócrinas e 
exócrinas. 
Tipos de células presentes nas glândulas endócrinas e exócrinas: 
4. Escreva uma breve descrição da função das glândulas endócrinas e 
exócrinas. 
Função das glândulas endócrinas e exócrinas: 
As glândulas endócrinas são responsáveis por secretar hormônios diretamente na 
corrente sanguínea, controlando várias funções do corpo, como metabolismo, 
crescimento e desenvolvimento, reprodução, resposta ao estresse e regulação do 
equilíbrio eletrolítico. Já as glândulas exócrinas secretam seus produtos em ductos que 
levam à superfície do corpo ou a uma cavidade corporal, ajudando na digestão, 
lubrificação, proteção e excreção de resíduos metabólicos. 
5. Escreva um pequeno parágrafo descrevendo as diferenças encontradas. 
Dicas: 
• As glândulas endócrinas e exócrinas são diferentes em termos de sua 
função e localização no corpo, e isso se reflete em suas características histológicas. 
• As glândulas endócrinas secretam seus produtos (hormônios) diretamente 
na corrente sanguínea, enquanto as glândulas exócrinas secretam seus produtos 
em ductos que levam à superfície do corpo ou a uma cavidade corporal. 
• As glândulas endócrinas geralmente são compostas por células secretoras 
e células de suporte, enquanto as glândulas exócrinas podem ter várias camadas 
de células, cada uma com uma função diferente.• As glândulas endócrinas geralmente têm uma rede de capilares sanguíneos 
adjacentes às células secretoras, enquanto as glândulas exócrinas podem ter uma 
rede de ductos e células secretoras intercaladas. 
Diferenças encontradas: 
As principais diferenças histológicas entre as glândulas endócrinas e exócrinas 
estão relacionadas à sua estrutura e modo de secreção. Enquanto as glândulas 
endócrinas são compostas principalmente por células secretoras e de suporte, sem 
ductos, as glândulas exócrinas podem ter várias camadas de células com diferentes 
funções e ductos para a liberação das secreções. Além disso, as células secretoras das 
glândulas endócrinas geralmente são polarizadas e liberam seus produtos diretamente na 
corrente sanguínea, enquanto as células secretoras das glândulas exócrinas podem ter 
diferentes modos de secreção, como merócrina, apócrina e holócrina. 
Glândulas Endócrinas Glândulas Exócrinas
Células secretoras endócrinas (que secretam 
hormônios)
Células secretoras exócrinas (que secretam 
enzimas, muco, suor, etc.)
Células de suporte (como células epiteliais e 
fibroblastos)
Células de suporte (como células epiteliais, 
mioepiteliais e células ductais)
Alessandra Nomura T2A 80123000208

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