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EAP Módulo 2 1 Tecido Epitelial 1) Criar uma tabela comparando diferentes tipos de tecidos epiteliais de revestimento. Objetivos da Atividade: • Compreender as diferenças entre os diferentes tipos de tecidos epiteliais de revestimento • Conhecer as principais funções dos diferentes tipos de tecidos epiteliais de revestimento • Identificar os principais tipos de tecidos epiteliais de revestimento 2) Entender como as células do tecido epitelial se unem Objetivo: Compreender os diferentes tipos de junções celulares presentes no tecido epitelial e sua função na união das células. Instruções para os alunos: 1. Leia os materiais acima indicados pelos professores. 2. Identifique as características de cada tipo de junção celular e suas funções na união das células. 3. Analise exemplos de tecidos epiteliais e identifique os tipos de junções celulares presentes. 4. Faça uma pesquisa sobre os efeitos de doenças na integridade das junções celulares e como isso pode afetar a função do tecido epitelial. As células do tecido epitelial se unem através de diferentes tipos de junções celulares, que garantem a integridade e a estabilidade do tecido. Os principais tipos de junções celulares presentes no tecido epitelial são: junções de adesão, junções oclusivas e junções comunicantes. As junções de adesão são compostas por proteínas que conectam as células adjacentes através de desmossomos e hemidesmossomos. Os desmossomos conectam as células através de filamentos intermediários de queratina, enquanto os hemidesmossomos conectam as células à matriz extracelular. Essas junções ajudam a manter a integridade estrutural do tecido epitelial. Tipo de tecido epitelial de revestimento Estrutura Funções principais Localização no corpo humano Epitélio simples pavimentoso Uma camada de células achatadas, com núcleos achatados Proteção contra abrasão, difusão e filtração Alvéolos pulmonares, vasos sanguíneos e linfáticos, membranas serosas Epitélio estratificado pavimentoso Múltiplas camadas de células achatadas, com núcleos achatados Proteção contra abrasão, barreira contra infecções Pele, revestimento da boca, faringe, esôfago, vagina e ânus Epitélio simples cúbico Uma camada de células cúbicas, com núcleos esféricos Secreção e absorção Glândulas endócrinas e exócrinas, túbulos renais Epitélio estratificado cúbico Múltiplas camadas de células cúbicas, com núcleos esféricos Proteção e secreção Glândulas sudoríparas, glândulas mamárias, glândulas salivares Epitélio de transição Camadas variáveis de células com formas e tamanhos diferentes, com núcleos esféricos Distensão e relaxamento Ureteres, bexiga urinária, parte inicial da uretra Alessandra Nomura T2A 80123000208 EAP Módulo 2 2 As junções oclusivas, também conhecidas como junções estreitas ou zônulas de oclusão, formam uma barreira impermeável entre as células adjacentes, impedindo a passagem de substâncias entre as células. Essas junções são formadas por proteínas que se unem formando um anel ao redor das células. As junções comunicantes, também chamadas de junções gap, permitem a comunicação direta entre as células adjacentes. Elas são compostas por proteínas chamadas conexinas, que formam canais de comunicação entre as células. Essas junções permitem a troca de íons e moléculas pequenas entre as células. A integridade das junções celulares é essencial para a função adequada do tecido epitelial. Doenças como a doença celíaca, a esclerose múltipla e o câncer podem afetar a integridade das junções celulares, levando a problemas no tecido epitelial. Por exemplo, na doença celíaca, uma reação imunológica desencadeada pelo glúten pode levar à destruição das junções oclusivas no intestino delgado, causando danos ao revestimento do intestino e dificultando a absorção de nutrientes. Em resumo, as junções celulares são essenciais para a integridade e a função adequada do tecido epitelial. Cada tipo de junção desempenha uma função específica na união das células, garantindo a estabilidade do tecido e a troca adequada de substâncias entre as células. Junções intercelulares Junções de oclusão - Locais de adesão, eventualmente também como vedantes (prevenindo o fluxo de materiais pelo espaço intracelular) - Podem oferecer canais para a comunicação entre células adjacentes. 1. Zônula indica que a junção forma uma faixa ou cinturão que circunda a célula completamente. 2. Oclusão refere-se a adesão das membranas que ocorre nessas junções, vedando o espaço intercelular. Junções de adesão - Encontrado na sequência do ápice para a base da célula; - Contribui para a aderência entre as células adjacentes; - Inserção de numerosos filamentos3 de actina em placas de material elétron- denso contidas no citoplasma subjacente a membrana de junção. Tipos de junções Função Junções de adesão Zônulas1 de adesão, hemidesmossomos e desmossomos Junções impermeáveis Zônulas de oclusão2 Junções de comunicação Junções comunicantes ou junções gap Junções estreitas ou zônulas de oclusão Junções apicais Alessandra Nomura T2A 80123000208 EAP Módulo 2 3 3. Os filamentos fazem parte da trama terminal, uma rede de filamentos de actina, filamentos intermediários e espectrina existente no citoplasma apical de muitas células epiteliais. Complexo unitivo: nome dado ao conjunto de zônula de oclusão e zônula de adesão que circunda toda a parede lateral da região apical de muitos tipos de células epiteliais. Desmossomo ou mácula de adesão: é uma estrutura complexa, em forma de disco, contida na superfície de u m a c é l u l a , e q u e é sobreposta a uma estrutura i d ê n t i c a o b s e r v a d a n a superfície da célula adjacente. E n c o n t r a d o s e n t r e a s m e m b r a n a s d e c é l u l a s musculares cardíacas. Membranas celulares planas, p a r a l e l a s e g e r a l m e n t e separadas por uma distancia um pouco maior que os habituais. N o c i t o p l a s m á t i c o d a membrana do desmossomo de cada uma das células, há uma placa circular chama p l a c a d e a n c o r a g e m 4 , composta de pelo menos 12 proteínas. Nas células epiteliais: 1º. Filamentos intermediários de queratina presentes no citoplasma se inserem nas placas de ancoragem ou então formam alças que retornam ao citoplasma; 2º. Uma vez que os filamentos intermediários de queratina do citoesqueleto são muito fortes, os desmossomos promovem uma adesão bastante firme entre as células. Nas células não epiteliais: 1º. Filamentos intermediários ancorados em desmossomos não são constituídos de queratina, mas de outras proteínas, como desmina ou vimentina. Proteínas da família da caderina participam da adesão provida por desmossomos. Essa adesividade pode ser abolida in vitro pela remoção de Ca2+ do meio. Como os desmossomos têm forma de botão, eles nunca formam zônulas. Hemidesmossomos podem ser encontrados na região de contato entre alguns tipos de células epiteliais e sua lâmina basal. Essas junções têm a estrutura de metade de um desmossomo e prendem a célula epitelial à lâmina basal. Nos desmossomos as placas de ancoragem contêm principalmente caderinas, enquanto nos hemidesmossomos as placas contêm integrinas, uma família de proteínas transmembrana que podem agir como receptores para macromoléculas da matriz extracelular, tais como laminina e colágeno tipo IV. Alessandra Nomura T2A 80123000208 EAP Módulo 2 4 Junções comunicantes Junções comunicantes (junções gap) podem existir praticamente em qualquer local das membranas laterais das células epiteliais. Essas junções são também encontradas em outros tecidos, sendo o músculo esquelético uma exceção. Ao microscópio eletrônico, essas junções se caracterizam pela grande proximidade (2 nm) das membranas de células adjacentes. Por meio da técnica de criofratura, observa-se que essas junções são formadas por porções de membrana plasmática nas quais há agregados de partículas intramembranosasreunidas em forma de placa. As junções comunicantes tornam possível o intercâmbio de moléculas com massa molecular de até cerca de 1.500 Da. Moléculas de sinalização como monofosfato de adenosina (AMP) e monofosfato de guanosina (GMP) cíclicos, íons e alguns hormônios podem atravessar essas junções, fazendo com que as células de muitos órgãos trabalhem de maneira coordenada em lugar de agirem como unidades independentes. As junções comunicantes, por exemplo, participam da coordenação das contrações do músculo cardíaco. As proteínas da junção comunicante, chamadas conexinas, organizam-se em grupos de seis moléculas (hexâmeros) em torno de um poro hidrófilo de aproximadamente 1,5 nm de diâmetro. Esse conjunto, chamado conexon, é a unidade estrutural da junção, a qual é formada por dezenas ou centenas desses conexons. Conexons de uma célula se alinham com conexons de células adjacentes de modo a formar canais hidrófilos entre as duas células. As conexinas constituem uma família de várias proteínas com distribuição diferente nas várias células e formam canais com propriedades fisiológicas distintas. 3) Listar diferentes tipos de especializações de superfície apical no tecido epitelial. 1. Leia sobre as diferentes especializações da superfície apical encontradas no tecido epitelial. 2. Compare e contraste as diferentes funções de cada tipo de especialização. 3. Identifique as diferenças estruturais entre cada tipo de especialização. 4. Discuta como cada tipo de especialização ajuda a célula a desempenhar sua função específica. Existem diferentes tipos de especializações de superfície apical no tecido epitelial, cada uma com uma função específica. As principais especializações de superfície apical são microvilosidades, estereocílios, cílios e flagelos. A s m i c r o v i l o s i d a d e s s ã o pequenas projeções em forma de dedo que aumentam a superfície da célula, aumentando a capacidade de absorção de substâncias. Elas são encontradas em células envolvidas na absorção de nutrientes, como as células do intestino delgado. As microvi los idades são compostas por filamentos de actina que sustentam sua estrutura. Os estereocílios são projeções semelhantes às microvilosidades, mas mais longas e menos numerosas. Eles são encontrados em células especializadas na absorção de líquidos e eletrólitos, como as cé lu las do ep id íd imo no s is tema reprodutivo masculino. Os estereocílios são compostos por filamentos de actina e s ã o m u i t o m a i s l o n g o s q u e a s microvilosidades. Alessandra Nomura T2A 80123000208 EAP Módulo 2 5 O s c í l i o s s ã o e s t r u t u r a s semelhantes a cabelos que se movem em conjunto, criando um movimento de onda que ajuda na remoção de partículas e substâncias do trato respiratório, trato reprodutivo e outros órgãos. Os cílios são compostos por microtúbulos e proteínas motoras, que permitem seu movimento. Os f lagelos são estruturas semelhantes a cílios, mas maiores e em menor quantidade. Eles são encontrados em células especializadas na locomoção, como os espermatozoides. Os flagelos são compostos por microtúbulos e proteínas motoras, permitindo que a célula se mova. Cada tipo de especialização de superfície apical tem uma função específica. As microvilosidades aumentam a área superficial da célula, aumentando sua capacidade de absorção. Os estereocílios também aumentam a área superficial da célula, mas são mais adequados para a absorção de líquidos e eletrólitos. Os cílios e flagelos permitem a movimentação de fluidos e substâncias, removendo partículas e ajudando na locomoção da célula. As diferenças estruturais entre cada tipo de especialização refletem suas funções específicas. As microvilosidades e estereocílios são compostos por filamentos de actina, que permitem sua flexibilidade e estabilidade. Os cílios e flagelos são compostos por microtúbulos e proteínas motoras, que permitem seu movimento. Em resumo, cada tipo de especialização de superfície apical no tecido epitelial tem uma função específica, que reflete suas diferenças estruturais. Essas especializações permitem que as células epiteliais desempenhem suas funções de maneira eficiente, absorvendo nutrientes, removendo partículas e se movendo. 4) Avaliar a importância da superfície basal (basolateral) das células epiteliais. 1. Discutir como a função da superfície basal afeta a função geral do tecido. 2. Avaliar a importância clínica de compreender a função da superfície basal. 3. Definir "membrana basal" e comparar com a lâmina basal 4. Listar as funções da membrana basal Superficie Apical no tecido epitelial Especializações Forma Composição Estutura Função Encontrado no Microvilosidades Projeção em forma de dedos na superfície da célula Filamentos de actina Flexibilidade e estabilidade Absorção de nutrientes Intestino delgado Estereocilios Forma de dedos, mais longas e menos numerosas Filamentos de actina mais longos Flexibilidade e estabilidade Absorção de líquidos e eletrólitos Epididimo no sistema reprodutor masculino Cilios Semelhantes a cabelos que se movem em conjunto, como ondas Microtubulos e proteinas motoras Movimento Remoção de partículas e substancias Tratos respiratorio, reproductivo e outros órgãos Flagelos Como os cilios, porem maiores e menor quantidade Microtubulos e proteinas motoras Movimento Locomoção Espermatozoides Alessandra Nomura T2A 80123000208 EAP Módulo 2 6 A superfície basal (ou basolateral) é a região da membrana plasmática das células epiteliais que fica em contato com a lâmina basal. Essa região desempenha diversas funções importantes para o funcionamento adequado do tecido epitelial como um todo. Em primeiro lugar, a superfície basal é responsável por manter a polaridade das células epiteliais, ou seja, por garantir que a célula tenha uma região apical (voltada para a luz ou superfície livre) e uma região basal (voltada para o tecido conjuntivo subjacente). Essa polaridade é essencial para que o tecido ep i te l ia l exerça suas funções de revestimento, proteção, absorção e secreção. Além disso, a superfície basal também é responsável pela adesão das células epiteliais à lâmina basal e pela comunicação entre as células e a matriz extracelular. Através de proteínas de adesão como integrinas e colágeno tipo IV, a superfície basal garante a integridade do tecido e a transmissão de sinais entre as células epiteliais e o ambiente externo. A compreensão da função da superfície basal é de grande importância clínica, uma vez que alterações na sua estrutura ou função podem estar associadas a diversas doenças, como câncer, distrofias musculares e doenças autoimunes. A membrana basal, que é composta por proteínas e glicoproteínas produzidas pelas células epiteliais e pelo tecido conjuntivo subjacente, é um importante alvo para terapias farmacológicas em muitas dessas doenças. A membrana basal é uma camada fina de matriz extracelular que fica em contato com a superfície basal das células epiteliais. Ela é composta por proteínas como colágeno tipo IV, laminina e proteoglicanas. A lâmina basal, por sua vez, é uma camada mais espessa de matriz extracelular que fica entre o tecido epitelial e o tecido conjuntivo subjacente. Ela é composta pela membrana basal e outras pro te ínas produz idas pe lo tec ido conjuntivo, como fibras de colágeno e elastina. Entre as funções da membrana basal estão a ancoragem e suporte estrutural das células epiteliais, a regulação da proliferação e diferenciação celular, a transmissão de sinais entre as células e o ambiente externo e a regulação da permeabilidade seletiva do tecido epitelial. 5) Avaliar a compreensão sobre o tecido epitelial glandular e sua classificação. 1. As glândulas endócrinas liberam suas secreções no exterior do corpo ou em uma cavidade corporal. Essa afirmação está incorreta. As glândulas endócrinas não liberamsuas secreções no exterior do corpo ou em uma cavidade corporal. Ao contrário, elas secretam hormônios diretamente na corrente sanguínea, que os transporta para as células-alvo em todo o corpo. Definição de glândulas endócrinas: Glândulas endócrinas são um tipo de glândula que secreta hormônios diretamente na corrente sanguínea, em vez de liberá-los em um ducto. Exemplos de glândulas endócrinas: tireoide, hipófise, glândulas suprarrenais, pâncreas, ovários, testículos. Exemplos de secreções endócrinas: insulina, hormônio do crescimento, adrenalina, estrógeno, testosterona. Alessandra Nomura T2A 80123000208 EAP Módulo 2 7 2. As glândulas exócrinas possuem ductos que conduzem suas secreções para o exterior do corpo ou para uma cavidade corporal. Verdadeiro. Definição de glândulas exócrinas: são glândulas que secretam suas substâncias através de um ducto para o exterior do corpo ou para uma cavidade corporal. Exemplos de glândulas exócrinas: glândulas salivares, glândulas sebáceas, glândulas sudoríparas, glândulas mamárias, glândulas pancreáticas. Exemplos de secreções exócrinas: saliva, suor, leite, suco pancreático. 3. As glândulas unicelulares são formadas por uma única célula secretora e são encontradas em tecidos epiteliais de revestimento. Verdadeiro. Definição: As glândulas unicelulares são glândulas exócrinas que consistem em uma única célula secretora dispersa entre as células do tecido epitelial de revestimento. Essas células são especializadas na produção e liberação de uma substância secretora, geralmente muco ou outra substância viscosa. Exemplos: As células caliciformes do trato respiratório e do trato gastrointestinal são exemplos de glândulas unicelulares. Função: As células secretoras nas glândulas unicelulares têm a função de produzir e liberar a substância secretora para a superfície do tecido epitelial, onde a substância pode desempenhar uma variedade de funções, como proteger o tecido subjacente ou lubrificar a superfície. 4. As glândulas multicelulares são formadas por várias células secretoras e são classificadas de acordo com a forma do ducto e a forma secretora da unidade glandular. As células secretoras dessas glândulas podem produzir substâncias em resposta a estímulos hormonais ou nervosos, ou em resposta a outras condições fisiológicas. Exemplos de glândulas multicelulares incluem as glândulas salivares, glândulas mamárias, glândulas sudoríparas e glândulas sebáceas. Cada uma dessas glândulas possui uma função específica e produz uma secreção distinta. As glândulas multicelulares podem ser classificadas em três tipos, com base na forma secretora da unidade glandular: 1. Glândulas tubulares: a porção secretora da glândula é composta por tubos estreitos. 2. Glândulas alveolares ou acinares: a porção secretora da glândula é composta por alvéolos ou sacos. 3. Glândulas tubuloalveolares ou tubuloacinares: a porção secretora da glândula é composta por uma combinação de tubos e alvéolos. As células secretoras dessas glândulas produzem uma variedade de substâncias, incluindo enzimas, hormônios, muco, leite e suor. Essas substâncias são transportadas para o exterior do corpo ou para uma cavidade corporal por meio de ductos, que podem ser simples ou ramificados, dependendo do tipo de glândula. 5. As glândulas merócrinas liberam a porção citoplasmática da célula secretora como parte da secreção. As glândulas merócrinas são aquelas que liberam a porção citoplasmática da célula secretora como parte da secreção, sem destruir a célula secretora em si. As glândulas apócrinas, por sua vez, liberam a secreção juntamente com a porção apical da célula secretora, enquanto as glândulas holócrinas liberam a secreção juntamente com toda a célula secretora que se degenera para liberar a secreção. Exemplos de glândulas merócrinas incluem as glândulas salivares, as glândulas sudoríparas e as glândulas lacrimais. Exemplos de glândulas apócrinas incluem as glândulas mamárias e as glândulas ceruminosas do ouvido externo, enquanto um exemplo de glândula holócrina é a glândula sebácea da pele. Alessandra Nomura T2A 80123000208 EAP Módulo 2 8 O mecanismo de secreção das glândulas merócrinas envolve a síntese e armazenamento da secreção em grânulos de secreção no interior da célula secretora. Quando estimulada, a célula secretora libera os grânulos de secreção por exocitose, sem sofrer danos ou destruição. Comparando com outras formas de secreção glandular, as glândulas merócrinas são mais comuns e podem ser encontradas em uma variedade de tecidos. Além disso, elas liberam apenas a porção citoplasmática da célula secretora como parte da secreção, enquanto as glândulas apócrinas e holócrinas liberam porções adicionais da célula secretora. 6) Criar um mapa mental dos diferentes tipos de glândulas exócrinas e suas características. 7) Comparar as características histológicas das glândulas endócrinas com as das glândulas exócrinas Objetivos: • Compreender as diferenças na estrutura histológica das glândulas endócrinas e exócrinas • Identificar os tipos de células presentes nas glândulas endócrinas e exócrinas • Compreender a função das glândulas endócrinas e exócrinas Instruções: 1. Leia os textos indicados e reflita sobre as características histológicas das glândulas endócrinas e exócrinas. 2. Crie uma tabela com duas colunas: uma para as características histológicas das glândulas endócrinas e outra para as características histológicas das glândulas exócrinas. Características Histológicas das Glândulas Endócrinas e Exócrinas: Glândulas Endócrinas Glândulas Exócrinas Compostas por células secretoras e células de suporte Podem ter várias camadas de células, cada uma com uma função diferente Secretam seus produtos (hormônios) diretamente na corrente sanguínea Secretam seus produtos em ductos que levam à superfície do corpo ou a uma cavidade corporal Possuem uma rede de capilares sanguíneos adjacentes às células secretoras Podem ter uma rede de ductos e células secretoras intercaladas Não possuem ductos Possuem ductos Não possuem células excretoras Possuem células excretoras Podem ter células secretoras em forma de folículos ou acinos Podem ter células secretoras em forma de folículos, tubos ou acinos Células secretoras geralmente são polarizadas, com um polo basal próximo aos capilares sanguíneos e um polo apical que libera os hormônios Células secretoras podem ter diferentes modos de secreção, como merócrina, apócrina e holócrina Alessandra Nomura T2A 80123000208 EAP Módulo 2 9 3. Identifique os tipos de células presentes nas glândulas endócrinas e exócrinas. Tipos de células presentes nas glândulas endócrinas e exócrinas: 4. Escreva uma breve descrição da função das glândulas endócrinas e exócrinas. Função das glândulas endócrinas e exócrinas: As glândulas endócrinas são responsáveis por secretar hormônios diretamente na corrente sanguínea, controlando várias funções do corpo, como metabolismo, crescimento e desenvolvimento, reprodução, resposta ao estresse e regulação do equilíbrio eletrolítico. Já as glândulas exócrinas secretam seus produtos em ductos que levam à superfície do corpo ou a uma cavidade corporal, ajudando na digestão, lubrificação, proteção e excreção de resíduos metabólicos. 5. Escreva um pequeno parágrafo descrevendo as diferenças encontradas. Dicas: • As glândulas endócrinas e exócrinas são diferentes em termos de sua função e localização no corpo, e isso se reflete em suas características histológicas. • As glândulas endócrinas secretam seus produtos (hormônios) diretamente na corrente sanguínea, enquanto as glândulas exócrinas secretam seus produtos em ductos que levam à superfície do corpo ou a uma cavidade corporal. • As glândulas endócrinas geralmente são compostas por células secretoras e células de suporte, enquanto as glândulas exócrinas podem ter várias camadas de células, cada uma com uma função diferente.• As glândulas endócrinas geralmente têm uma rede de capilares sanguíneos adjacentes às células secretoras, enquanto as glândulas exócrinas podem ter uma rede de ductos e células secretoras intercaladas. Diferenças encontradas: As principais diferenças histológicas entre as glândulas endócrinas e exócrinas estão relacionadas à sua estrutura e modo de secreção. Enquanto as glândulas endócrinas são compostas principalmente por células secretoras e de suporte, sem ductos, as glândulas exócrinas podem ter várias camadas de células com diferentes funções e ductos para a liberação das secreções. Além disso, as células secretoras das glândulas endócrinas geralmente são polarizadas e liberam seus produtos diretamente na corrente sanguínea, enquanto as células secretoras das glândulas exócrinas podem ter diferentes modos de secreção, como merócrina, apócrina e holócrina. Glândulas Endócrinas Glândulas Exócrinas Células secretoras endócrinas (que secretam hormônios) Células secretoras exócrinas (que secretam enzimas, muco, suor, etc.) Células de suporte (como células epiteliais e fibroblastos) Células de suporte (como células epiteliais, mioepiteliais e células ductais) Alessandra Nomura T2A 80123000208
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