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1 TE C N O LO G IA A SS IS TI V A - G R U P O P R O M IN A S 2 TE C N O LO G IA A SS IS TI V A - G R U P O P R O M IN A S 3 TE C N O LO G IA A SS IS TI V A - G R U P O P R O M IN A S Núcleo de Educação a Distância GRUPO PROMINAS DE EDUCAÇÃO Diagramação: Rhanya Vitória M. R. Cupertino Revisão Ortográfica: Clarice Virgilio Gomes / Bianca Yuredini Santos PRESIDENTE: Valdir Valério, Diretor Executivo: Dr. Willian Ferreira. O Grupo Educacional Prominas é uma referência no cenário educacional e com ações voltadas para a formação de profissionais capazes de se destacar no mercado de trabalho. O Grupo Prominas investe em tecnologia, inovação e conhecimento. Tudo isso é responsável por fomentar a expansão e consolidar a responsabilidade de promover a aprendizagem. 4 TE C N O LO G IA A SS IS TI V A - G R U P O P R O M IN A S Prezado(a) Pós-Graduando(a), Seja muito bem-vindo(a) ao nosso Grupo Educacional! Inicialmente, gostaríamos de agradecê-lo(a) pela confiança em nós depositada. Temos a convicção absoluta que você não irá se decepcionar pela sua escolha, pois nos comprometemos a superar as suas expectativas. A educação deve ser sempre o pilar para consolidação de uma nação soberana, democrática, crítica, reflexiva, acolhedora e integra- dora. Além disso, a educação é a maneira mais nobre de promover a ascensão social e econômica da população de um país. Durante o seu curso de graduação você teve a oportunida- de de conhecer e estudar uma grande diversidade de conteúdos. Foi um momento de consolidação e amadurecimento de suas escolhas pessoais e profissionais. Agora, na Pós-Graduação, as expectativas e objetivos são outros. É o momento de você complementar a sua formação acadêmi- ca, se atualizar, incorporar novas competências e técnicas, desenvolver um novo perfil profissional, objetivando o aprimoramento para sua atua- ção no concorrido mercado do trabalho. E, certamente, será um passo importante para quem deseja ingressar como docente no ensino supe- rior e se qualificar ainda mais para o magistério nos demais níveis de ensino. E o propósito do nosso Grupo Educacional é ajudá-lo(a) nessa jornada! Conte conosco, pois nós acreditamos em seu potencial. Vamos juntos nessa maravilhosa viagem que é a construção de novos conhecimentos. Um abraço, Grupo Prominas - Educação e Tecnologia 5 TE C N O LO G IA A SS IS TI V A - G R U P O P R O M IN A S 6 TE C N O LO G IA A SS IS TI V A - G R U P O P R O M IN A S Olá, acadêmico(a) do ensino a distância do Grupo Prominas! É um prazer tê-lo em nossa instituição! Saiba que sua escolha é sinal de prestígio e consideração. Quero lhe parabenizar pela dispo- sição ao aprendizado e autodesenvolvimento. No ensino a distância é você quem administra o tempo de estudo. Por isso, ele exige perseve- rança, disciplina e organização. Este material, bem como as outras ferramentas do curso (como as aulas em vídeo, atividades, fóruns, etc.), foi projetado visando a sua preparação nessa jornada rumo ao sucesso profissional. Todo conteúdo foi elaborado para auxiliá-lo nessa tarefa, proporcionado um estudo de qualidade e com foco nas exigências do mercado de trabalho. Estude bastante e um grande abraço! Professora: Edja Andreina 7 TE C N O LO G IA A SS IS TI V A - G R U P O P R O M IN A S O texto abaixo das tags são informações de apoio para você ao longo dos seus estudos. Cada conteúdo é preprarado focando em téc- nicas de aprendizagem que contribuem no seu processo de busca pela conhecimento. Cada uma dessas tags, é focada especificadamente em partes importantes dos materiais aqui apresentados. Lembre-se que, cada in- formação obtida atráves do seu curso, será o ponto de partida rumo ao seu sucesso profissional. 8 TE C N O LO G IA A SS IS TI V A - G R U P O P R O M IN A S As tecnologias assistivas são produtos utilizados por pessoas com deficiências para realizar tarefas que não são possíveis através de meios regulares. Quando usados com equipamentos de informática, as tecnologias assistivas também são conhecidas como software ou har- dware adaptáveis. Algumas dessas tecnologias são usadas em conjunto com navegadores de desktop gráficos, navegadores de texto, navegado- res de voz e players de mídia. Algumas soluções de acessibilidade são criadas dentro do sistema operacional, por exemplo, a capacidade de alterar a fonte e seu tamanho ou configurar o sistema operacional para que vários pressionamentos de teclas sejam inseridos com uma sequên- cia simples. As estratégias adaptativas são técnicas que as pessoas com deficiências usam para se ajudarem ao usar equipamentos de informática ou qualquer um de seus dispositivos. Tecnologias; Acessibilidade; Inclusão. 9 TE C N O LO G IA A SS IS TI V A - G R U P O P R O M IN A S CAPÍTULO 01 SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAIS, MATERIAIS E ESTRATÉGIAS Apresentação do Módulo ______________________________________ 11 12 16 Recursos Na Tecnologia Assistiva ______________________________ As Estratégias Didáticas ________________________________________ CAPÍTULO 02 A TECNOLOGIA ASSISTIVA EM PROL DA INCLUSÃO SOCIAL E EDUCA- TIVA Inclusão Assistiva Na Educação Superior ________________________ Tecnologia Assistiva Na Universidade ______________________________ Recapitulando _________________________________________________ 31 38 45 Recapitulando _________________________________________________ 27 CAPÍTULO 03 DIVISÃO DAS CATEGORIAS ASSISTIVAS Categorias Assistivas ___________________________________________ Considerações Finais ___________________________________________ Braille __________________________________________________________ Fechando a Unidade ____________________________________________ 50 69 53 70 Recapitulando __________________________________________________ Referências _____________________________________________________ 65 73 10 TE C N O LO G IA A SS IS TI V A - G R U P O P R O M IN A S O termo "tecnologia assistiva" foi cunhado nos Estados Unidos. A tecnologia assistiva e a tecnologia de reabilitação referem-se a qual- quer tipo de assistência técnica ou tecnológica (ferramentas, dispositivos equipamentos), que visam aumentar, manter ou melhorar as capacidades funcionais das pessoas com deficiência, aumentando sua autonomia, fa- cilitando sua integração social e melhoria da qualidade de vida. Esses dispositivos vão desde ferramentas muito simples (como as destinadas a simplificar, por exemplo, as tarefas de complexos equi- pamentos baseados alimentos, roupas ou aliciamento) na engenharia inovadora. Substituir, completar ou aumentar os recursos da pessoa com deficiência, a ajuda para normalizar suas condições de vida e inte- ração na educação, família, trabalho e elemento no campo social. No campo da comunicação, especificamente, são inegáveis vantagens da tecnologia assistiva, tanto no campo de diagnóstico e rea- bilitação, de aprendizagem e de adaptação a vida cotidiana e no trabalho. Pessoas com deficiências motoras deficiências sensoriais ou cognitivas, deficiências múltiplas ou mesmo elevadas deficiências podem, através das muitas formas de comunicação aumentativa e alternativa, ou sem ajuda (linguagem de sinais, o discurso marcado ou bimonal, por exemplo) ou com a ajuda (que vão desde dispositivos simples tais como os note- books mercadorias, por exemplo, até as mais complexas, como um sof- tware capaz de sintetizar texto em fala ou hardware adaptado (mouses, emuladores de rato, teclados especiais e virtuais, varetas, interruptores, etc.) a fim de compensar a deficiência nos casos mais dramáticos, causa em que eles poderiam condená-los ao silêncio remanescente. Veremos ao longo deste estudo sobre alguns exemplos dos diferentes tipos de tecnologia assistida, tais como: Acessos e Controles do Meio Ambiente: Botões, teclados es-peciais e controle remoto que permitem que um aluno com deficiência física controle as coisas em seu ambiente. Isso também inclui coisas que ajudam as pessoas a se movimentarem pela comunidade, como uma rampa, abridores automáticos de portas e sinais em braille. Ajuda para a vida diária: Ferramentas especiais para ativida- des diárias, como escovar os dentes ou vestir-se e assentos sanitários especialmente projetados para estudantes que precisam de ajuda com cuidados pessoais. Dispositivos que ajudam a ouvir: Aparelhos auditivos, amplifi- cadores, legendas na televisão e telefones com teclados que ajudam o aluno surdo ou que perdeu a audição. Comunicação Aumentada/Alternativa: Cartões com ilustra- ções, dispositivos de comunicação operados por bateria, software de 11 TE C N O LO G IA A SS IS TI V A - G R U P O P R O M IN A S comunicação e computadores que permitem a comunicação entre alu- nos que não sabem falar ou cuja fala não é compreendida pelos outros. Instrução Baseada em Computador: Software para ajudar os alunos com dificuldades de aprendizagem em leitura, escrita, matemá- tica e outras áreas. Mobilidade: Cadeiras de rodas, andadores e bicicletas adap- tadas que permitem que um aluno com deficiência física ou visual se desloque com cuidado pela comunidade. Posição: Bancos ajustáveis, mesas, um dispositivo para colo- car alguém em pé, cunhas e tiras que ajudam um aluno com deficiência física a ficar em uma boa posição para aprender sem se cansar. Suporte visual: Livros com letras grandes, livros tributados, lu- pas, software de computador que fala e braille que permitem que um aluno cego ou com pouca visão tenha acesso à informação. Deste modo, a Tecnologia Assistiva tem como objetivo facilitar o acesso, equacionar condições e melhorar a funcionalidade, aumentar a autonomia e a independência, através do uso de tecnologia e, portan- to, é incorporada na intervenção das equipes de reabilitação. 12 TE C N O LO G IA A SS IS TI V A - G R U P O P R O M IN A S RECURSOS NA TECNOLOGIA ASSISTIVA Nos últimos anos, foram observadas grandes mudanças que afetaram o tratamento da diversidade nas diferentes salas de aula das escolas. Práticas que passaram de exclusão e segregação para integra- ção e inclusão que foram desenvolvidas. Nesse sentido, a tecnologia educacional tem andado de mãos dadas com mudanças de percepção e ação diante das necessidades educacionais dos alunos com Necessi- dades Educacionais Especiais (NEE). (GALVÃO, 2009) Nesta linha de pesquisa sobre diversidade e tecnologia edu- cacional estão inúmeros autores que fizeram publicações e estudos teóricos, bem como pesquisas. Dentro desses avanços com os quais SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAIS, MATERIAIS E ESTRATÉGIAS TE C N O LO G IA A SS IS TI V A - G R U P O P R O M IN A S 12 13 TE C N O LO G IA A SS IS TI V A - G R U P O P R O M IN A S estamos lidando, a Tecnologia Assistida (AT) tem desempenhado um papel muito importante, pois através dela geramos aplicativos e dispo- sitivos que fornecem acesso ou adaptação aos alunos com diversidade funcional. Muitas boas práticas foram desenvolvidas que tornaram pos- sível atender às necessidades educacionais dos alunos com a ajuda da tecnologia educacional. Finalmente, uma abordagem ao Projeto Uni- versal de Aprendizagem (PUA) é estabelecida, ligando-a à tecnologia inclusiva. (GALVÃO, 2009) Figura 1 – Categorias de diversidade Fonte: Adaptado de Galvão (2009) O PUA surge como uma nova metodologia que visa atender às diferentes necessidades dos estudantes com a ajuda da tecnologia, gerando grandes resultados nos Estados Unidos e, assim, tornando-se uma prática efetiva e apoiada tanto pela comunidade educacional quan- to pelo governo dos EUA. (GALVÃO, 2009) Esta figura anterior mostra os grupos que são levados em con- ta na adaptação do processo de ensino e aprendizagem, mas ainda ex- clui uma grande parte dos alunos com características diferentes. Faz-se necessário, portanto, a análise das dimensões que afetam o processo de aprendizagem individualmente e que afetam os alunos com funcio- nalidade ou não. (GALVÃO, 2009) Poderíamos destacar a análise da diversidade em sala de aula, que deve-se ressaltar a definição das mesmas oferecidas por Galvão (2009): A diversidade é neurológica. Diversidade é social. Diversidade é humana. Ensinar na diversidade requer que os professores gerem um 14 TE C N O LO G IA A SS IS TI V A - G R U P O P R O M IN A S clima de aprendizado em sala de aula e planejem atividades que permi- tam que todas as crianças se sintam seguras, respeitadas e valorizadas pelo que elas têm a contribuir. É nesse contexto, na educação, que TA e DUA se tornam ferramentas que desempenham um papel importante no desenvolvimento integral de diversos alunos. Tecnologia educacional e diversidade. Como já mencionado, existem inúmeros autores que escreveram sobre o assunto e, na maio- ria dos casos, destacam o papel positivo desempenhado por essas fer- ramentas tecnológicas para atender às necessidades de diversos alu- nos. Existem várias razões que justificam o uso de meios tecnológicos com sujeitos de necessidades educacionais especiais: possibilidades que contribuem para a superação de déficits específicos, abrem os mo- delos e possibilidades de comunicação do sujeito com seu ambiente, e para se familiarizarem com seus pares. O uso facilita a incorporação do tema à sociedade do conhecimento e à integração sócio-trabalhista. O termo "tecnologia assistiva", cunhado nos Estados Uni- dos e que em nosso país recebe designações tão diversas quan- to tecnologia assistencial, tecnologia de suporte ou tecnologia de reabilitação, para citar algumas, refere-se a toda assistência técni- ca ou tecnológica (ferramentas, dispositivos). Tecnologia assistiva. A TA tenta adaptar o material digital espe- cialmente para pessoas com deficiências sensoriais, cognitivas e físicas através de software ou dispositivos específicos. Para fazer isso, usa aplicativos que se concentram em adaptar o conteúdo por meio de tex- tos de voz, imagens adaptativas e texto aprimorado. Desenho Universal para Aprendizagem e ferramentas. O con- ceito de Desenho Universal para a Aprendizagem (DUA) foi definido como o planejamento de materiais e atividades para tornar o currícu- lo igualmente acessível e adequadamente desafiador para as pessoas com habilidades diferentes, origens e estilos de aprendizagem. Nesta definição do DUA é estabelecido como um conceito que vem para reunir várias perspectivas que têm impacto sobre a realidade educacional. O DUA é proposto como uma metodologia alternativa e eficaz que responde às necessidades dos estudantes de hoje encontradas em nossas salas de aula, entendendo que esta é diversa, variando de estu- dante médio. É contemplado nesta visão global dos estudantes a todos 15 TE C N O LO G IA A SS IS TI V A - G R U P O P R O M IN A S os alunos com habilidades e sensorial, motor, cognitivo, linguístico e deficiências emocionais. O DUA, criando assim uma cultura de aprendizagem em que ele aceita e valoriza a diversidade das pessoas envolvidas no processo de ensino e onde todos os alunos ser motivados para aprender e demonstrar seu conhecimento em uma variedade de maneiras.(GALVÃO, 2009) O DUA também chama sobre os progressos realizados em matéria de tec- nologia e mídia digital, ligando várias formas de representação, expressão e motivação e afetar positivamente os alunos, pois oferece uma diversidade de aprendizagem flexível, ajustável e abrangente salas de aula Um dos antece- dentes mais relevantes do DUA em relação à tecnologia é o papel do TA. No entanto, existe uma diferença importante entre a aprendizagem mediada por AT e a aprendizagem inclusiva da DUA. No primeiro caso, mais ênfase é co- locada na adaptação do estudante do que no próprio currículo, uma vez que o TA usa um currículo inflexívelque é posteriormente adaptado às diferenças individuais. (GALVÃO, 2009, p. 46) O DUA propõe que todos os elementos do currículo devem ser projetados para serem acessíveis ao posto mais alto do corpo estudantil antes de ter que ser modificado posteriormente. Em relação a isso, de- vemos levar em conta, segundo Galvão (2009): - A AT terá sempre um papel na educação de alunos com defi- ciência. Crianças com deficiências físicas ou de linguagem precisam de cadeiras de rodas adequadamente projetadas, interruptores adaptados a mecanismos de controle ou sintetizadores de fala. O DUA não elimina- rá a necessidade de um dispositivo de assistência pessoal. No entanto, uma ênfase exclusiva na AT coloca a responsabilidade pela adaptação nos alunos e não no currículo. Figura 2 – Tecologia assistiva Fonte: Elaborado pela autora (2019) - Tradicionalmente, nas diferentes salas de aula das escolas, 16 TE C N O LO G IA A SS IS TI V A - G R U P O P R O M IN A S encontramos livros, materiais difíceis de modificar e adaptáveis às ne- cessidades dos alunos em geral e especialmente daqueles com diver- sidade funcional. - Através da tecnologia, os materiais de aprendizagem podem ser instantaneamente transformados em formatos mais apropriados para cada aluno individualmente. A tecnologia aplicada à educação e tecnologia assis- tida, somadas aos princípios do DUA, permitem uma personalização mais fácil e eficiente do currículo dos alunos, reduzindo barreiras. Os avanços tecnológicos e as ciências da aprendizagem têm feito a individualização do currículo possível de modo prático e rentável, e muitas dessas tecnologias foram construídas como suportes para ajudar os alunos a compreender, navegar e interagir com o ambiente de aprendizagem. - Entende-se que para apresentar, ilustrar e reforçar o novo conteúdo pode ser usado como muitos recursos e formatos (online, ví- deos, podcasts, apresentações em PowerPoint, ebooks, etc) exigidos pelos alunos, entendendo que cada um deles vai aprender de uma ma- neira mais efetiva, quanto mais acessível e personalizável for o material. A tecnologia digital oferece uma maneira de enfrentar esses desafios. - A flexibilidade dos ambientes digitais de aprendizagem, es- pecialmente aqueles que estão "em rede" permitem uma oportunidade de ferramentas e materiais que são ajustáveis para atender uma gama de estilos de aprendizagem que pode capturar e prender a atenção dos alunos, deste modo, todas essas ferramentas convergem e se tornam possíveis por meio de dispositivos eletrônicos, desenvolvendo, assim, materiais e recursos flexíveis que são usados pelo DUA. - As novas tecnologias na mídia em geral e digitais, em particular, são o lar da enorme promessa de melhorar as oportunidades educacionais para todos os alunos, mas, sobretudo, daqueles com necessidades edu- cativas especiais. Quando bem projetada, mídia digital pode (em contraste com impressão) ser transformada, conectada e personalizada para aten- der às necessidades de cada aluno e ampliar a paleta para profissionais de ensino na sua prática em sala de aula. Isso significa que a tecnologia tem o potencial de ser flexível, mas por si só não é, pois precisa de um currículo projetado para atender às necessidades de diversos alunos. AS ESTRATÉGIAS DIDÁTICAS As estratégias didáticas são as ações e processos que são realizados com o objetivo de que o aluno alcance uma aprendizagem significativa. Ao contrário das disciplinas tradicionais e apesar das im- portantes contribuições feitas nos últimos anos por diferentes autores, a 17 TE C N O LO G IA A SS IS TI V A - G R U P O P R O M IN A S Educação Tecnológica não apresenta abordagens didáticas amplamen- te consensuais. À medida que a área foi introduzida nas salas de aula, diferentes opiniões surgiram, certos pontos de vista foram modificados, novos modelos de ensino foram construídos e, em alguns casos, as diferenças nos critérios foram aprimoradas. (GARCÍA, 2012) No Brasil, o espaço curricular de Tecnologia ou Educação Tec- nológica foi implementado nos diferentes níveis e jurisdições do sistema educacional de maneiras muito diferentes, observando pouca coerên- cia entre os múltiplos programas atuais.Neste trabalho apresentamos pontos de vista e opiniões sobre a necessidade de levar em conta o grau de maturidade biopsicossocial do aluno, as atividades em sala de aula, o método de ensino, os procedimentos específicos da Tecnologia, o processo de design, tecnologias de informação e comunicação (TICs) eo workshop de sala de aula de educação tecnológica. (GARCÍA, 2012) Na Educação Tecnológica é conveniente levantar situações pro- blemáticas relacionadas com a tarefa tecnológica diária.Em sua imple- mentação, é essencial levar em conta as características do aluno, que é o verdadeiro centro do processo de ensino-aprendizagem.O professor deve oferecer desafios e alternativas de trabalho aos seus alunos, com o objetivo de ajudá-los a construir e posicionar-se de forma crítica, ativa e criativa so- bre o conteúdo.O trabalho pode ser melhorado se as novas tecnologias de informação e comunicação (NTICs) forem incorporadas. (GARCÍA, 2012) Em se tratando do grau de maturação bio-psico-social do edu- cando, de acordo com Garcia (2012) é necessário destacar: Crescimento e desenvolvimento: É essencial que o professor compreenda como o corpo e a mente da criança crescem e se desen- volvem, e como ela progride social, emocional e moralmente, a fim de entender corretamente as causas de seu comportamento. Ambiente social: O lar e a família fornecem grande parte do ambiente que afeta o desenvolvimento social da criança. A escola, ao fornecer experiências de grupo, expande a consciência social e contri- bui para o desenvolvimento de atitudes e valores sociais. Nem a influên- cia da televisão deve ser esquecida. Curiosidade: A criança tem uma curiosidade quase ilimitada, quer conhecer as coisas que a cercam, saber o que são e como funcionam. Na tecnologia assistiva esses dispositivos vão desde ferra- mentas muito simples (como aquelas projetadas para simplificar, por 18 TE C N O LO G IA A SS IS TI V A - G R U P O P R O M IN A S exemplo, tarefas de alimentação, vestuário ou higiene) a equipamen- tos extremamente complexos baseados em ambientes inteligente. Imaginação: é uma das características distintivas da infância. Centro de interesse: a criança está quase sempre interessada no que acontece hoje, aqui e agora. Jogos: são atividades por excelência da infância. Em se tratando das atividades clássicas, elas exigem a participa- ção ativa dos estudantes em uma viagem permanente de ação e reflexão. As aulas devem ser ativas, onde os alunos entendam o mundo tecnológico através de sua própria experiência, com uma intervenção de ensino que facilita e orienta o processo de aprendizagem que está ocorrendo e com o uso de material didático apropriado às circunstâncias. (GARCÍA, 2012) O ideal é ter a Oficina de Aula de Educação Tecnológica. Os trabalhos grupais, devidamente motivado e instrumentado, favorece a troca de ideias, a discussão, a reelaboração de juízos, a análise de situações, a busca de soluções para problemas. Como o problema é o centro de interesse em torno do qual a aprendizagem da área é organi- zada, é aconselhável propor aqueles que são próximos e adequados à vida diária. (GARCÍA, 2012) Em se tratando das atividades clássicas, elas exigem a participação ativa dos estudantes em uma viagem permanente de ação e reflexão. Em relação aos métodos de ensino, as necessidades constan- temente vivenciadas pelas pessoas geram problemas específicos que exigem satisfação, ou seja, geram demandas por bens, processos ou serviços (produtos tecnológicos). A resposta é um conjunto de ações que visam resolver o proble- ma e o conhecimento tecnológico são importantes "ferramentas" (embora não as únicas) necessárias para enfrentar tais ações. Esta característica daTecnologia leva a propor a abordagem da Educação Tecnológica a partir de problemas reais e concretos das pessoas. (GARCÍA, 2012) 19 TE C N O LO G IA A SS IS TI V A - G R U P O P R O M IN A S Figura 3 – Abordagem tecnológica Fonte: Elaborado pela autora (2019) A abordagem e resolução de uma situação problemática é um processo de aprendizagem significativo.Os alunos pesquisam, pesqui- sam seus conhecimentos prévios, projetam os produtos, planejam seu trabalho, organizam suas atividades, conhecem materiais, manipulam ferramentas, instrumentos ou máquinas, realizam a tarefa e valorizam o trabalho em equipe. Todas essas ações levam a implementar um méto- do para a resolução de problemas tecnológicos. (GARCÍA, 2012) Quando surge uma situação problemática na tecnologia, é nor- mal encontrar várias soluções possíveis; Isso é muito importante por- que estimula a criatividade. Mas se o problema é resolvido através da aplicação de uma fórmula, um algoritmo ou uma receita, muito pouco treinamento para o aluno, tudo que você tem a fazer é ensinar a eleo que a fórmula, algoritmo ou receita, será útil. (GARCÍA, 2012) Na Educação Tecnológica é importante propor os conteúdos na forma de pro- blemas (conflito cognitivo) e depois resolver esses problemas usando meios e processos técnicos, o que leva a reorganizar o conhecimento prévio e a construir novos conhecimentos significativos. Isso é o que geralmente é cha- mado de "aprender fazendo". (GARCÍA, 2012, p. 68) Quando há um método para resolver os problemas tecnológi- cos, este envolve promover nos alunos conflitos cognitivos em torno de uma questão que pode ser resolvida após explorações, ações experi- mentais, consultas bibliográficas, entrevistas e assim por diante. Os passos são, segundo Garcia (2012): - Reconhecer o problema e depois defini-lo o mais amplamente possível. (É essencial fazer uma observação rigorosa.) Os alunos devem se apropriar do problema. Evitar propostas para soluções precipitadas. 20 TE C N O LO G IA A SS IS TI V A - G R U P O P R O M IN A S A abordagem e resolução de uma situação problemática é um processo de aprendizagem significativo. - Análise do problema e suas causas. O problema é analisado para conhecê-lo em detalhes e determinar qual é a sua raiz. Nesta fase, é necessário que os alunos usem certas habilidades, como amplitude de visão, capacidade de analisar, observação objetiva, etc. - Propostas para soluções alternativas. Nesta fase, os alunos propõem todas as soluções possíveis. As diferentes alternativas permi- tem que os alunos troquem idéias e elaborem representações (esboços, etc.) que facilitam a comunicação. - Seleção e design da solução. Uma análise crítica das solu- ções encontradas pelos diferentes grupos é realizada. A solução se- lecionada será o resultado da avaliação e comparação com as outras propostas com base nos critérios estabelecidos. - Especificação da solução proposta. Uma vez que a solução considerada mais apropriada tenha sido escolhida, os passos necessá- rios são estabelecidos para completá-la. - Avaliação. Uma vez concluída a tarefa, é necessário obser- var, controlar e refletir sobre o produto obtido (bem ou serviço), suas vantagens e desvantagens, como melhorá-lo e assim por diante. Substituindo, complementando ou aumentando os recur- sos da pessoa com deficiência, essas ajudas são um elemento decisivo para normalizar suas condições de vida e interação nas esferas educacional, familiar, trabalhista e social. Alguns especialistas mantêm a conveniência de usar o método didático denominado "situações de solução de problemas". Essa me- todologia exige um planejamento rigoroso por parte do professor, pois, exige um cuidadoso sequenciamento dos conteúdos a serem ensinados e das situações a serem propostas. É possível reconhecer três tipos diferentes de problemas: aná- lise, síntese e caixa negra, vejamos segundo Garcia (2012): 21 TE C N O LO G IA A SS IS TI V A - G R U P O P R O M IN A S a) Problemas de análise: Nas situações de análise, o conjunto de elementos que compõem o sistema costuma ser perceptível e neles, ou em alguns deles, os alunos podem operar. Mas o que é desconhe- cido - e isso configura o problema a ser resolvido - são as relações que se estabelecem entre esses elementos, entre o sistema e o ambiente e também as funções precisas que eles cumprem. b) Os problemas da síntese: Ao contrário dos problemas de análise, onde o sistema está presente desde o início, no sistema de síntese é construído ou produzido através do trabalho dos alunos. O problema é conceber ou construir um sistema através do qual uma de- terminada situação possa ser resolvida. Figura 3 – Problemas de análise Fonte: Elaborado pela autora (2019) c) Problemas na caixa preta: Semelhante ao que acontece nos problemas de análise, nos problemas de caixa preta há sempre um siste- ma presente, mas uma parte importante dele não é diretamente acessível à percepção do sujeito. E o problema consiste, precisamente, em desco- brir quais elementos os conformam e como são organizados (a estrutura). Os procedimentos específicos da Tecnologia são a Análise de Produto e o Projeto Tecnológico e, como tal, não apenas o interesse como conteúdo, mas também como métodos didáticos, porque eles ten- tam resolver os problemas racionalmente. (GARCÍA, 2012) Aqui é necessário destacar sobre a análise dos produtos. Este é um procedimento que possibilita o conhecimento exaustivo de produ- tos tecnológicos (bens, processos ou serviços). A partir daqui surgem questionamentos: Por que precisamos analisar os produtos tecnológi- cos?Porque é necessário conhecer os bens e serviços que compõem o nosso mundo e, assim, poder compreender o mundo artificial que nos 22 TE C N O LO G IA A SS IS TI V A - G R U P O P R O M IN A S rodeia.Como é realizada a análise de um produto?Cada produto tec- nológico tem suas particularidades que influenciam a tarefa de análise. (GARCÍA, 2012) Substituindo, complementando ou aumentando os recur- sos da pessoa com deficiência, essas ajudas são um elemento decisivo para normalizar suas condições de vida e interação nas esferas educacional, familiar, trabalhista e social. No entanto, todos os aspectos comuns presentes são conve- niente examinar da seguinte forma, segundo Garcia (2012): • Análise morfológica: é um procedimento que enfoca a forma do produto tecnológico e seus aspectos externos. • Análise estrutural: nos permite saber quais são as partes de um produto, como elas são distribuídas e como elas se relacionam umas com as outras. • Análise da função: permite determinar para que serve um pro- duto tecnológico. • Análise de desempenho: explica como o produto em estudo funciona e quais são suas necessidades de energia. • Análise estrutural-funcional: permite saber qual a função que cada um dos componentes do produto cumpre e como eles contribuem para o todo. • Análise tecnológica: permite identificar os materiais, ferra- mentas, máquinas e técnicas utilizadas, bem como os ramos de tecno- logia que intervieram na fabricação de um produto. • Análise econômica: consiste em descobrir qual é o preço, os custos operacionais, os benefícios, o cálculo da amortização e o rendi- mento do produto. • Análise comparativa: permite estabelecer as semelhanças e diferenças entre dois produtos similares por meio da construção de es- quemas de classificação ou tipologias. 23 TE C N O LO G IA A SS IS TI V A - G R U P O P R O M IN A S Semelhante ao que acontece nos problemas de análise, nos problemas de caixa preta há sempre um sistema presente, mas uma parte importante dele não é diretamente acessível à percep- ção do sujeito. • Análise relacional: determina como são as relações do produ- to tecnológico com o seu ambiente. • Análise do surgimento e evolução histórica de um produto: permite estabelecer porque, por quê, como e quando se originou e qual temsido seu processo histórico. Figura 4 – Análise relacional Fonte: Elaborado pela autora (2019) Deste modo, para um adequado processo ensino-aprendiza- gem, o ideal é ter um espaço físico onde sejam realizadas as atividades necessárias para que os alunos, orientados pelo professor, alcancem uma formação tecnológica adequada, denominada Oficina de Educa- ção em Sala de Aula-Tecnologia. (GARCÍA, 2012) Como mencionado anteriormente, a TA tenta adaptar o material digital especialmente para pessoas com deficiências sensoriais, cogniti- vas e físicas através de software ou dispositivos específicos. Para fazer isso, ele usa aplicativos que se concentram em adaptar o conteúdo por meio de textos de voz, imagens adaptativas. O DUA é proposto como uma metodologia eficaz e uma alternativa que responde às necessidades dos alunos atuais em 24 TE C N O LO G IA A SS IS TI V A - G R U P O P R O M IN A S nossas salas de aula, entendendo que isso é diverso e varia de um aluno médio. Neste contexto, devemos ter em conta as considerações que fazem sobre os usos atuais e futuros. O DUA é proposto como uma me- todologia eficaz e uma alternativa que responde às necessidades dos alunos atuais em nossas salas de aula, entendendo que isso é diverso e varia de um aluno. O DUA também chama sobre os progressos realizados em matéria de tecnologia e mídia digital, ligando várias formas de re- presentação, expressão e motivação e afetar positivamente os alu- nos, pois oferece uma diversidade de aprendizagem flexível, ajus- tável e abrangente salas de aula. Nossa educação atual ainda busca a aquisição de conhecimen- to para todos, evitando algo essencial do ser humano: "sua diferença". Embora seja verdade que todos devem e podem aprender a mesma coisa, é fundamental fazer a distinção de que há muitas maneiras de alcançar o mesmo objetivo. É importante fazer esforços nas reduções concretas das metodologias a serem utilizadas em sala de aula. Por fim, o desenho universal de aprendizagem (DUA) é um mo- delo de ensino que busca eliminar barreiras ao "aprender a aprender", con- siderando um modelo flexível e modificável que considera todos os alunos sem qualquer diferença entre eles, promovendo o desenvolvimento de ha- bilidades de cada um dos alunos com o uso de diferentes estratégias que apontam para a compressão e aprendizagem de todos e de todos. Esse modelo de aprendizado foi inspirado na área de arquite- tura, quando, na década de 90, foi feito um trabalho para criar acesso para pessoas com deficiências em ambientes arquitetônicos. A partir desse processo, concluiu-se que a geração de acesso para pessoas com deficiência, de forma homogênea, era praticamente impossível, pois existem muitas diferenças e o que deveria ser feito era fazer múlti- plas opções para diferentes acessos. Considerando o exposto, foi desenvolvido este modelo de design de aprendizagem, que reúne um conjunto de princípios fundamentais para desenvolver um currículo que dá a todos os alunos oportunidades iguais de 25 TE C N O LO G IA A SS IS TI V A - G R U P O P R O M IN A S aprendizado. Considerando tanto suas características particulares para o processo de ensino-aprendizagem, quanto o fato de que essas ferramen- tas e fórmulas para aproximar o currículo são úteis para todos os alunos. Para conseguir isso, devemos antes de tudo eliminar o viés de "categorizar" os alunos em "com" e "sem" necessidades educacionais especiais, entendendo que todos nós temos uma necessidade educa- cional (a de educar a nós mesmos) e especial (considerando que somos todos diferentes uns dos outros). De mãos dadas com essa mudança de paradigma educacional, é essencial treinar e sensibilizar toda a co- munidade educativa, considerando que existem impedimentos que não são visíveis devido à ignorância e ao preconceito dos diferentes atores educacionais e da sociedade em geral. Para tornar este modelo de educação universal eficaz e viável, devemos continuar avançando no aumento das horas não docentes; diminuir as avaliações de medição, dando-lhes uma abordagem forma- tiva; além de gerar espaços de discussão, reflexão e constante constru- ção dentro das comunidades educativas, incluindo pais e responsáveis. Quando falamos de design universal para a aprendizagem, geralmente diferenciamos três áreas fundamentais: representa- ção, motivação e ação e expressão. Logo, a tarefa não é menor, devemos propor e aliviar a questão da inclusão de forma responsável, levando em conta as considerações que isso implica: que vai de políticas públicas, recursos para expandir e facilitar o acesso de todos nas escolas, melhorar o treinamento inicial e no serviço de nossos professores, usando o design universal de apren- dizagem como eixo de articulação. O desenho universal da aprendizagem (DUA) está diretamente relacionado aos recursos abertos de aprendizagem (REA) e o objetivo é ser capaz de personalizar a jornada educacional através da criação e de- senvolvimento de um Ambiente Pessoal de Aprendizagem (APA) próprio. Da mesma forma, o DUA implica acessibilidade universal à edu- cação, marcando o caminho para uma inclusão efetiva. É uma visão huma- nista da educação, lembrando que somos todos diferentes e únicos, com nossos pontos fortes e fracos: a diversidade é a regra, não a exceção. 26 TE C N O LO G IA A SS IS TI V A - G R U P O P R O M IN A S Representação refere-se ao conteúdo e conhecimento: o que aprender. Diferentes opções serão oferecidas para acessar o conteúdo, tanto no nível perceptivo quanto abrangente. Neste sentido, as Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) são a chave mestra do DUA, fornecendo ferramentas para aces- sibilidade e cooperação. No desenho universal da aprendizagem em inglês (UDL), o termo diversidade no sentido mais amplo da palavra é levado em consideração. Promove a flexibilização do currículo, de modo que seja aberto e inclusivo desde o início, procurando minimizar as necessárias e inevitáveis adaptações posteriores. Desta forma, a igualdade de oportunidades no acesso à edu- cação é favorecida. Muitos autores entendem o DUA como um conjunto de princípios voltados para esse propósito de inclusão e acessibilidade. 27 TE C N O LO G IA A SS IS TI V A - G R U P O P R O M IN A S CAPÍTULO 1 QUESTÕES DE CONCURSOS QUESTÃO 1 Ano: 2016 Banca: FUNCAB Órgão: EMSERH Prova: Psicologia Ní- vel: Superior. A Unidade de Saúde da Família nada mais é que uma unidade pú- blica de saúde destinada a realizar atenção contínua nas especia- lidades básicas, com uma equipe multiprofissional habilitada para atender o nível entendido como primário de atenção à saúde, de- senvolvendo junto aos indivíduos atividades de: A) promoção, proteção e recuperação. B) comunicação, alimentação e socialização. C) proteção, socialização e educação. D) promoção, alimentação e recuperação. E) proteção, recuperação e educação QUESTÃO 2 Ano: 2015 Banca: APICE Órgão: Prefeitura de Mari Prova: Psicope- dagogo Nível: Superior. - “Art. 1º. Para a implementação do Decreto no 6.571/2008, os sistemas de ensino devem matricular os alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/super- dotação nas classes comuns do ensino regular e no Atendimento Educacional Especializado (AEE), ofertado em salas de recursos multifuncionais ou em centros de Atendimento Educacional Espe- cializado da rede pública ou de instituições comunitárias, confes- sionais ou filantrópicas sem fins lucrativos.” Sobre o AEE é correto afirmar que: A) Tem como função garantir a formação do professor por meio da dis- ponibilização de serviços, recursos de acessibilidade e estratégias que eliminem as barreiras para sua plena participação na sociedade e de- senvolvimento de sua aprendizagem. B) Tem como função complementar ou suplementar a formação do alu- no por meio da disponibilização e serviços, recursos de acessibilidade e estratégias que aumentem as barreiraspara sua plena participação na sociedade e desenvolvimento de sua aprendizagem. C) Tem como função complementar ou suplementar a formação do alu- no por meio da disponibilização de serviços, recursos de acessibilidade e estratégias que eliminem as barreiras para sua plena participação na sociedade e desenvolvimento de sua aprendizagem. D) Tem como função principal a limitação do aluno por meio da dispo- 28 TE C N O LO G IA A SS IS TI V A - G R U P O P R O M IN A S nibilização de serviços, recursos de acessibilidade, transporte escolar e estratégias que eliminem as barreiras para sua plena participação na sociedade e desenvolvimento de sua aprendizagem. E) Tem como função suplementar preparar professores para formar o alu- no por meio da disponibilização de serviços, recursos de acessibilidade, transporte escolar e estratégias que eliminem as barreiras para sua plena participação na sociedade e desenvolvimento de sua aprendizagem. QUESTÃO 3 Ano: 2015 Banca: ADVISE Órgão: SESC Prova: Psicopedagogo Ní- vel: Superior. Durante a EOCA três aspectos fundamentais se observam: a temá- tica, a dinâmica e o produto. Assinale a alternativa em que aparece a característica da dinâmica. A) consiste na análise de tudo que o faz: gesto, postura corporal, manei- ra de pegar materiais, assim como expressões faciais; B) concentra-se em tudo que o sujeito diz, verificando o aspecto mani- festo e o latente, se possível, da relação do sujeito com a aprendizagem; C) tratado que o sujeito realizou, o que deixa impresso no papel ou na sua construção; D) trata de observar como o sujeito trata as pessoas ao seu redor; E) concentra-se nas observações de atitudes do sujeito com a constru- ção do seuinterior QUESTÃO 4 Ano: 2014 Banca: UNIMONTES Órgão: UNIMONTES Prova: Psicope- dagogo Nível: Superior. O Caderno de introdução aos Parâmetros Curriculares Nacionais: 1.ª a 4.ª série apontam diretrizes para a avaliação e afirmam: “Quanto mais os alunos tenham clareza dos conteúdos e do grau de expec- tativa da aprendizagem que se espera, mais terão condições de de- senvolver, com a ajuda do professor, estratégias pessoais e recursos para vencer dificuldades.” Nessa perspectiva, é CORRETO afirmar: A) É importante, em primeiro lugar, garantir que as situações avaliadas sejam semelhantes às situações de aprendizagem comumente estrutu- radas em sala de aula, isto é, que não se diferenciem, em sua estrutura, das atividades que já foram realizadas. B) Não se pode deixar claro para os alunos o que se pretende avaliar, pois, inevitavelmente, eles se dispersarão sobre os demais aspectos. C) A autoavaliação é condição didática desnecessária para que cons- truam instrumentos de autorregulação. D) A prova final cumpre um importante papel de contribuir com a objeti- 29 TE C N O LO G IA A SS IS TI V A - G R U P O P R O M IN A S vidade desejada na avaliação para as diferentes aprendizagens. QUESTÃO 5 Ano: 2015 Banca: ADVISE Órgão: SESC Prova: Psicopedagogo Ní- vel: Superior. Todas as alternativas abaixo são estratégias de concretização de pesquisa participante, EXCETO: A) registro de arquivos; B) observação; C) notas decampo; D) desenhos associados as anotações de campo; E) levantamento de possíveis obstáculos que emergem da relação do sujeito com o conhecimento. QUESTÃO DISSERTATIVA – DISSERTANDO A UNIDADE Quais seriam os problemas da caixa-preta? TREINO INÉDITO Assinale a alternativa correta. a. O sistema de síntese é construído ou produzido através do trabalho dos alunos. b. O sistema de síntese é construído ou produzido através do trabalho dos professores. c. O sistema de síntese é construído, mas não produzido através do trabalho dos alunos. d. O sistema de síntese é desconstruído ou produzido através do traba- lho dos alunos. e. Todas as alternativas estão erradas. NA MÍDIA TECNOLOGIA ASSISTIVA “Tecnologia Assistiva é uma área do conhecimento, de característica interdisciplinar, que engloba produtos, recursos, metodologias, estra- tégias, práticas e serviços que objetivam promover a funcionalidade, relacionada à atividade e participação, de pessoas com deficiência, in- capacidades ou mobilidade reduzida, visando sua autonomia, indepen- dência, qualidade de vida e inclusão social”. Fonte: Comitê de ajudas técnicas Data: 2009 Assista a notícia na íntegra: https://www.pessoacomdeficiencia.gov.br/app/publicacoes/tecnologia- -assistiva 30 TE C N O LO G IA A SS IS TI V A - G R U P O P R O M IN A S NA PRÁTICA No Brasil, o Comitê de Ajudas Técnicas - CAT, instituído pela PORTA- RIA N° 142, DE 16 DE NOVEMBRO DE 2006 propõe o seguinte con- ceito para a tecnologia assistiva: "Tecnologia Assistiva é uma área do conhecimento, de característica interdisciplinar, que engloba produtos, recursos, metodologias, estratégias, práticas e serviços que objetivam promover a funcionalidade, relacionada à atividade e participação de pessoas com deficiência, incapacidades ou mobilidade reduzida, visan- do sua autonomia, independência, qualidade de vida e inclusão social" (ATA VII - Comitê de Ajudas Técnicas (CAT) - Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência (CORDE) - Secre- taria Especial dos Direitos Humanos - Presidência da República). Fonte: Assistiva. Disponível em: http://www.assistiva.com.br/tassistiva.html PARA SABER MAIS Filme sobre o assunto: Hoje eu quero voltar sozinho Peça de teatro: Uma segunda chance Acesse os links: https://youtu.be/rOZCPYa2N10 31 TE C N O LO G IA A SS IS TI V A - G R U P O P R O M IN A S INCLUSÃO ASSISTIVA NA EDUCAÇÃO SUPERIOR Apesar das conquistas legislativas, ainda há uma necessidade de fortalecer as políticas educacionais que favoreçam a reivindicação do direito à educação das pessoas com deficiência no ensino. (SILVA, 2012) Os resultados das pesquisas mostram dificuldades de acesso à educação para pessoas com deficiência; o panorama de inclusão no ensino superior não é o melhor, pequena parcela dessa população con- segue concluir estudos técnicos, tecnológicos e profissionais. Na ten- tativa de minimizar as barreiras de aprendizagem, o conceito de salas de aula assistidas é incorporado ao ensino superior para fornecer uma ampla variedade de acesso às opções de aprendizagem para todos os A TECNOLOGIA ASSISTIVA EM PROL DA INCLUSÃO SOCIAL E EDUCATIVA TE C N O LO G IA A SS IS TI V A - G R U P O P R O M IN A S 31 32 TE C N O LO G IA A SS IS TI V A - G R U P O P R O M IN A S alunos que entram na universidade. (SILVA, 2012) Consequentemente, é necessário apresentar uma revisão para desenvolver o panorama do desenvolvimento de processos inclusivos em um contexto internacional e nacional, que deriva dos princípios de design de Salas de Aula Assistivas em um ambiente universitário. (SILVA, 2012) A Educação tem sido universalmente reconhecida como o di- reito de cada pessoa (ONU, 1948), o reconhecimento estabelece um quadro geral de obrigações para os governos, que podem ser organiza- das em um esquema estendido incluindo no que diz respeito à presta- ção permanente de contas. Nos quadros constitucionais de muitos esta- dos, o direito à educação para pessoas com deficiência está imerso no quadro do direito à educação da população em geral, o que geralmente culmina com o reconhecimento do direito à igualdade e à não discrimi- nação por razões de origem, sexo, idioma, religião, opinião, economia ou mesmo condições físicas ou de saúde. (SILVA, 2012) A igualdade de oportunidades como filosofia para alcançar a participação de pessoas com deficiência é desenvolvida no Programa Mundial de Ação para Pessoas com Deficiência, enfatizando a educa- ção e estabelecendo que é necessário garantir a igualdade de acesso ao ensino superior para todos (ONU, 1948). Assim, na busca por mitigar as desigualdades sociais e a equalização de oportunidades para o caso das pessoas com deficiência, os estados desenvolvem o princípio da igualdade deoportunidades. (SILVA, 2012) Figura 5 – Direito à educação Fonte: Elaborado pela autora (2019) Sob este princípio, todos os alunos devem ser aceitos e re- conhecidos em sua singularidade, buscando sua inclusão no processo educativo, em ambientes construídos e adaptados às suas habilidades, onde os sistemas educacionais forneçam serviços, informações e do- 33 TE C N O LO G IA A SS IS TI V A - G R U P O P R O M IN A S cumentação para que todas as pessoas tenham as mesmas oportuni- dades de participação. Os Estados das Américas se comprometem a tomar medidas para eliminar progressivamente a discriminação einte- gração na educação, visando melhorar a qualidade de vida e indepen- dência para as pessoas que sofrem inaptidão. (SILVA, 2012) Todas as pessoas têm o direito de participar ativamente e se- rem treinadas dentro dos planos de educação de um currículo padro- nizado. Para abordar a diversidade, as universidades são incentivadas a implementar estratégias pedagógicas, didáticas e comunicativas de acordo com as necessidades dos alunos, incluindo a existência de me- canismos especializados de acompanhamento e a existência de dese- nhos inclusivos nas infraestruturas e a existência de tecnologias assis- tentes nas salas de aula para garantir uma formação integral para todo o corpo discente. (SILVA, 2012) Da mesma forma, as universidades têm mecanismos de comu- nicação eficazes e sistemas de informação acessíveis para permitir que os alunos tenham acesso a todas as informações, que busca que todos os brasileiros se comuniquem e se informem, fazendo um uso eficiente e produtivo das TIC, para melhorar a inclusão social. (SILVA, 2012) Não se deve considerar a inclusão como uma questão mera- mente organizacional, curricular ou metodológica, mas sim uma filosofia, uma maneira diferente de ver e compreender a educação, a sociedade e a vida. O dinamismo de uma classe em sua integralidade deve responder à intenção planejada e manifesta de ensinar e aprender a coexistir em um ambiente de diversidade, essa é a base de uma academia mais inclusiva. A educação inclusiva requer com que os professores tenham as habilida- des necessárias para o uso eficaz de metodologias e práticas de ensino, apoiadas por ferramentas apropriadas para cada uma delas. (SILVA, 2012) Pessoas com problemas motores, sensoriais ou cognitivos, múltiplas deficiências ou até mesmo um alto grau de incapacidade podem mesmo assim ter oportunidades através das muitas formas de comunicação aumentativa e alternativa, sem ajuda (linguagens de sinais, fala assinada ou bimonal, por exemplo) ou com ajuda desde dispositivos simples, como notebooks personalizados, por exem- plo, até dispositivos mais complexos, como programas de compu- tador capazes de sintetizar texto para fala ou hardware adaptado. 34 TE C N O LO G IA A SS IS TI V A - G R U P O P R O M IN A S A educação inclusiva, em seu objetivo primário, estabelece o respeito pela diversidade, características e expectativas de aprendiza- gem, necessidades e aptidões dos estudantes e das comunidades edu- cacionais, que oferecem educação de qualidade para todos, eliminan- do todas as formas de discriminação. Essas concepções, levam-nos a discernir as novas teorias de modelos de aprendizagem, compreensão e ensino para planejar, projetar e implementar as melhores estratégias para suas salas de aula. (SILVA, 2012) O Ministério da Educação afirma que o conceito de educação inclusiva gira em torno de cinco características, inter-relacionados e arti- culadas conceitualmente sob uma abordagem baseada nos direitos que tem como núcleo o respeito ea promoção da diversidade e do multicul- turalismo com equidade, qualidade e participação em sistemas educa- tivos": a diversidade que se refere ao reconhecimento da identidade e especificidade de cada aluno; equidade sob o entendimento de que o sistema educacional deve ser capaz de se adaptar à diversidade, ge- rando acessibilidade e dando aos estudantes as mesmas possibilidades em sua heterogeneidade. (BRASIL, 2012) A participação, destacando a importância da educação na construção de uma "cidadania democrática"; interculturalismo desenvolveu como a "capacidade transformadora das instituições de ensino superior em seus próprios siste- mas de ensino, a fim de garantir a todas as pessoas o direito à educação de qualidade" e, finalmente, a qualidade do ensino superior, que procura respon- der as necessidades das comunidades relacionando-as ao desenvolvimento integral das pessoas. (SILVA, 2012, P. 67) No processo de ensino superior, uma mudança, a partir da ex- pressão NEE, diversas necessidades educacionais, as barreiras conceito à aprendizagem e à participação que impede que ocorra o acesso, perma- nência ou graduação aos alunos de acordo com suas particularidades, se faz necessário analisar o processo de acesso dos alunos para a faculdade até a formatura eo emprego implica a existência de condições que empres- tam o serviços para pessoasem uma situação de deficiência. (SILVA, 2012) Garantir o acesso à informação sobre a oferta educativa, for- necer informações sobre bolsas de estudo, empréstimos educacionais e empréstimos ou acordos interinstitucionais existentes, alocar um per- centual de cotas de populações com deficiência, estabelecer ações que promovam a permanência dos alunos na sua diversidade e que pro- movam o emprego após a graduação por meio de acordos ou alianças estratégicas ou apoio à geração de uma empresa, são fundamentais na concepção de uma universidade inclusiva. Qualquer obstáculo que em algum grau impeça o exercício efetivo dos direitos das pessoas com 35 TE C N O LO G IA A SS IS TI V A - G R U P O P R O M IN A S deficiência é chamado de barreiras que são classificadas como comuni- cativas, atitudinais e físicas. (SILVA, 2012) Embora a eliminação ou redução dessas barreiras não garan- ta o sucesso acadêmico, é necessário garantir a acessibilidade e per- mitir que todos os usuários participem de atividades acadêmicas e de treinamento, garantindo que as novas infraestruturas ou ambientes de aprendizagem construídos possam ser reformados. ou modificar aspec- tos para que o ensino superior seja acessível à atenção das populações em contextos de diversidade. A identificação de barreiras no ensino su- perior pode ser abordada a partir das características externas e internas do centro educacional. (SILVA, 2012) Entre as características internas estão a percepção de que os ato- res têm o processo educacional e social, sala de aula dentro do contexto do sistema social, projetos de formação de professores, implementação de novas tecnologias de informação e comunicação, o apoio à comunidade educativa e a influência do contexto. Como característica externa, a política educacional é identificada como fator determinante para inclusão em uma instituição. No ambiente, dois fatores importantes se materializam quando as pessoas interagem, a limitação do ser humano ao acesso e a inadequa- ção do ambiente para permitir o acesso. (SILVA, 2012) A instituição deve realizar, com a participação de professores e alunos comou sem deficiência, um diagnóstico detalhado da infra-es- trutura física e áreas de acesso à universidade, estabelecendo níveis de criticidade e classificando as dificuldades de acesso, movimentação e uso, incluindo no diagnóstico a entrada no campus da universida- de, acessibilidade e ergonomia, sistemas de alarme visuais, software e periféricos, elevadores, auditórios, sinalização e planos de espaços universitários, bibliotecas, livrarias, centros de cópia, laboratórios, siste- mas de tocar, visual e alto-falantes , serviços de saúde, áreas sociais, áreas verdes, áreas esportivas e dormitórios. (SILVA, 2012) Para a eliminação de barreiras, é essencial que a universida- de defina as metodologias de divulgação e acesso à informação, tais como: publicidade de serviços e ofertas educacionais, exames de ad- missão e documentosoficiais de entrada em diferentes mídias (som, toque, visual). ), intérpretes de língua de sinais, divulgação de informa- ções sociais, culturais, esportivas e administrativas via Internet, quadros informativos, entre outros, que garantam a permanência e a formação de alunos com deficiência. (SILVA, 2012) No contexto de uma educação superior inclusiva, todo estudante tem o direito de receber uma educação de qualidade em condições de igualdade, o que leva ao desafio de projetar ambientes que possam aten- der às necessidades educacionais, atendendo às características particu- 36 TE C N O LO G IA A SS IS TI V A - G R U P O P R O M IN A S lares, de um projeto com perspectiva holística. Para conceber ambientes de aprendizagem, a diversidade humana, a inclusão e a igualdade devem ser tidas em conta, expressando o conceito de design como uma ferra- menta para compreender o ambiente social. (SILVA, 2012) Figura 6 – Educação superior inclusiva Fonte: Elaborado pela autora (2019) Por outro lado, o Design Socialmente Responsável examina a compreensão da relação ambiental construída com deficiência; Esta abordagem procura um ambiente com igualdade de oportunidadesa fim de dignificar o usuário em situação de deficiência, proporcionan- do segurança no uso de produtos, tecnologias, e também, que sejam acessíveis e sustentáveis, que não agridam o meio ambiente. Embora o design socialmente responsável não seja a solução para o problema da deficiência, se requer um nível de educação social e consciência de que deixá-lo ver de outra forma quando o projeto é encaminhado apenas para desenvolver dispositivos de reabilitação convencional é um grande problema, porque a importância de oferecer produtos ou serviços que permitam a formação no ensino superior é ignorada. (SILVA, 2012) Por sua parte, o Desenho Universal é definido como: "O design de produtos e ambientes a serem utilizados por todas as pessoas, na medida do possível, sem adaptação ou necessidade de design espe- cializado". O desenho universal atualmente é aplicado a uma ampla variedade de campos, incluindo arquitetura e design de produtos. As razões subjacentes para esta tendência crescente são a rápida evolu- ção de uma sociedade em envelhecimento nos países desenvolvidos e um aumento na demanda de pessoas com deficiência para o pleno reconhecimento de seus direitos civis. (SILVA, 2012) O Desenho Universal concentra-se em sete princípios, que são 37 TE C N O LO G IA A SS IS TI V A - G R U P O P R O M IN A S o uso comparável, o uso flexível, simples e intuitivo, informação per- ceptível, erro tolerável, de baixa exigência física, esforço e tamanho ou espaço adequado paraacesso e uso; aplicável a arquitetura, engenha- ria e redes digitais, entre outros campos de aplicação O DesignUniver- sal busca maximizar o número de usuários que podem interagir com o ambiente e o produto ou serviço projetados com sucesso, em outras palavras, que os indivíduos mais afastados da média do benefício da campanha se baseiem no design. (SILVA, 2012) Obviamente, será mais difícil adaptar um projeto às capacida- des de indivíduos mais distantes da média. Desta forma, para encurtar a distância, é possível recorrer a ajustes particulares e apoiar produtos que substituam as deficiências e impedimentos funcionais dos alunos. Para o caso específico de projetar ambientes de aprendizagem, o Desenho Universal para Aprendizagem (DUA) visa eliminar barreiras de aprendiza- gem nas salas de aula para pessoas sem e com deficiências. A aborda- gem do Design Universal para a Aprendizagem contribui para uma maior variabilidade dos alunos, oferecendo mais flexíveis avaliações, materiais, métodos, objetivos e metas que permitem que os educadores se reúnam em sala de aula e atendam às diferentes necessidades. (SILVA, 2012) A abordagem do Design Inclusivo estabelece uma nova filosofia para atender às necessidades de acesso ao maior número possível de usuários, e também esclarece que não há design único que seja adequa- do para todos os usuários. O Design Inclusivo é concebido como o design de produtos ou serviços que são acessíveis e utilizáveis pela maioria das pessoas da forma mais razoável possível, sem a necessidade de qual- quer adaptação especial ou design especializado. (SILVA, 2012) São dispositivos, instrumentos e programas, cujo objeti- vo é aumentar, manter ou melhorar as habilidades presentes na pessoa, para compensar todas as limitações existentes, de acordo com sua condição, seja de natureza motora, sensorial, cognitiva ou comunicativa. Torres (2012) descreveu a acessibilidade como "o conjunto de recursos que deve ter um ambiente, produto ou serviço para ser uti- lizável em termos de conforto, segurança e igualdade para todas as pessoas e em particular para aqueles com alguma deficiência". Existe uma diferença significativa entre Design Universal e Design Inclusivo. 38 TE C N O LO G IA A SS IS TI V A - G R U P O P R O M IN A S Isso significa que o projeto globalizado que dá acesso a pessoas com determinadas deficiências podem fazer esses produtos ou serviços uni- versais proporcionar possibilidades para as pessoas com deficiência. Desse modo, enquanto o termo inclusivo é interpretado a par- tir de uma perspectiva mais ampla, que abrange o econômico, social, cultural e educacional, tenta também incluir usuários com diferentes ca- pacidades funcionais. Agora, as abordagens de design expostas são destinadas a remover as barreiras que impedem as pessoas que usam um espaço, produto ou serviço, assim, aumentam e características de design perfeito, o que, consequentemente, maximiza o número de po- tenciais utilizadores que pode usar essas teorias que tiveram impacto no design de produtos, infraestruturas e tecnologias para pessoas com limitações que buscam ingressar no ensino superior e garantir um am- biente sem discriminação e com igualdade de oportunidades em termos de acesso, permanência e realizações educacionais.(TORRES, 2012) TECNOLOGIA ASSISTIVA NA UNIVERSIDADE Como vimos, foi nos Estados Unidos que o termo Tecnologia Assistiva começou a ser utilizado e ao longo da história tem evoluído. Para facilitar o acesso, ter uma melhor qualidade de vida e maior auto- nomia, existem produtos e equipes de apoio com o objetivo de reduzir as disfunções das pessoas com deficiência, e favorecer o acesso a pro- dutos de apoio, reabilitação, educação e aprendizagem. A tecnologia assistiva baseia-se nos resultados funcionais dos produtos e não ape- nas no moderno ou complexa resolução de problemas e agrupa áreas técnico-científicas que fornecem soluções para problemas de acessibi- lidade, o que implica quedeve ser concebido simultaneamente com o design dos ambientes. (TORRES, 2012) Acessibilidade: o conjunto de recursos que deve ter um ambiente, produto ou serviço para ser utilizável em termos de con- forto, segurança e igualdade para todas as pessoas e em particular para aqueles com alguma deficiência. Para a análise dos benefícios proporcionados pelas tecnolo- gias assistivas, destaca-se sobre a abordagem de critérios de acessi- 39 TE C N O LO G IA A SS IS TI V A - G R U P O P R O M IN A S bilidade, competência, coordenação, eficiência, flexibilidade e influên- cia do usuário. A tecnologia assistiva é vista hoje como uma disciplina orientada para a aplicação de diferentes tecnologias ao ambiente da deficiência, com uma perspectiva integradora. (TORRES, 2012) Uma tecnologia assistiva pode ser um serviço, um programa, uma ferramenta, um artefato, uma lógica de operação ou um sistema de comunicação que permite melhorar as condições de acesso para pessoas com deficiência e pode ser expressa em recursos (produtos, equipamentos e serviços), além de estratégias (produtos de suporte e design universal, como vimos) e também pode se referir a peças, equi- pamentos de sistema, sejam comprados, modificados ou customizados, e que é utilizado aumentar,manter ou melhorar as capacidades funcio- nais das pessoas com deficiência. (TORRES, 2012) Os recursos de tecnologia assistiva podem ser classificados de acordo com o nível tecnológico, as características do projeto, a ajuda fornecida, o usuário, o processo de fabricação e a perspectiva do consumidor, por sua vez, tecno- logias assistivas são desenvolvidas em dez áreas: sistemas de habilitação, aprendizagem e formação, sistemas alternativos e aumentativos de comuni- cação e acesso à informação ambiental; tecnologias de acesso a computa- dores (software e hardware), para mobilidade pessoal, para a manipulação e controle do meio ambiente, tecnologias de reabilitação, assistência, para o lazer e para a vida diária. (TORRES, 2012, p. 85) A relação entre os protagonistas da sala de aula (tríade profes- sor-aluno-conhecimento) tem sido constantemente reformulada, não só a partir de uma consideração pedagógica, mas também a necessidade existente para responder a uma sociedade que interage com a tecnolo- gia e em uma fração do que foi relegado em muitas áreas, incluindo a tecnológica. Um ambiente, um edifício, uma sala de aula, será acessível quando projetado, desenvolvido, implementado e mantido à diversidade da população. (TORRES, 2012) Compreender o espaço da sala de aula como assistiva, física e virtual, equipado com tecnologias de apoio, onde eles interajam pessoas em sua diversidade e desenvolva ensino-aprendizagem em uma interação harmoniosa com o meio ambiente (professores, estudantes, ferramentas, objetos, software e qualquer outro elemento do ato educativo) em termos de acessibilidade, mobilidade e comunicação, é necessário especificar as características de acessibilidade para os dois tipos de salas de aula, físicas e virtuais, destacando uma abordagem para a sua concepção e implemen- tação no ensino superior, e de acordo com Torres (2012), são: A acessibilidade sala de aula física: desenvolver projetos que 40 TE C N O LO G IA A SS IS TI V A - G R U P O P R O M IN A S promovam a acessibilidade envolve critérios que especifica em relação à estrutura física, uso de tecnologia, iluminação, ventilação acústica, ergonomia, entre outros. Iluminação: deve-se levar em conta que não apenas a quan- tidade poderia garantir uma iluminação adequada no espaço. As nor- mas técnicas estabelecem as especificações em termos de iluminação natural e artificial, considerando a diversidade de alunos que podem acessar uma sala de aula. Recomenda-se que todos os ambientes de aprendizagem tenham iluminação natural complementada com luz arti- ficial, para atender às exigências diurnas e noturnas, de acordo com o número de pessoas e espaços de trabalho, para obter um nível ideal de iluminação em superfícies de leitura. A acessibilidade sala de aula física: desenvolver projetos que promovam a acessibilidade envolve critérios que especificam em relação à estrutura física, uso de tecnologia, iluminação, venti- lação acústica, ergonomia, entre outros. Além disso, medidas devem ser tomadas para facilitar que pes- soas com deficiência auditiva leiam os lábios do educador ou localizem as mãos do intérprete gestual, com iluminação homogênea e fundo con- trastante adequado. Acústica: é necessário garantir um condicionamento acústico adequado nos ambientes onde o processo educacional é desenvolvi- do. O isolamento e o condicionamento acústico do interior devem ser avaliados; os níveis máximos de intensidade sonora permitidos devem estar de acordo com os estabelecidos na norma legal, estabelecendo- -se como o nível máximo de intensidade sonora nas salas de aula para tecnologia até o limite estabelecido por lei. Figura 7 – Iluminação do ambiente escolar Fonte: Elaborado pela autora (2019) 41 TE C N O LO G IA A SS IS TI V A - G R U P O P R O M IN A S Ergonomia: é necessário considerar tecnologias sociais, incluindo dispositivos de assistência para dificuldades de mobilidade, visual, auditiva, a acessibilidade à informação e comunicação, acessibilidade urbana e a construção e adaptação móveis e acessibilidade no local de trabalho. Sinalização: a sinalização adequada de um ambiente arquite- tônico é um aspecto básico para evitar o aparecimento de barreiras e facilitar o uso do ambiente para todas as pessoas. Estes sinais são classificados como alvo sinais, direcional, funcional, informações e saí- das de emergência, destacando sinais de direccionamento, funcional e informativo. Torres (2012) sugere a verificação em parâmetros de sinalização, tais como: o tamanho apropriado e legível, um contraste suficiente entre o cartel e os caracteres, a introdução de pictogramas em sinalização, introdução de Braille em faixas de texto, a utilização de sinalização acústica, instalação de planos tácteis e cartazes com os mesmos critérios de design em todo o local. As diretrizes para o manuseio, design e configuração de si- nais são aprofundadas sob os padrões internacionais ISO de conforto térmico: em relação ao sistema de ventilação, as salas onde ocorra o ensino-aprendizagem devem ter ventilação natural cruzada (janelas, portas abertas, estrutura) distribuídos homogeneamente, para garantir a passagem de ar no sentido da largura e são regulados pelo design de infra-estrutura. (TORRES, 2012) Os elementos presentes em uma sala de aula devem ser co- locados considerando intervalos confortáveis para o maior número de pessoas, a mobilidade deve ser um fator fundamental em um projeto es- trutural, mantendo os formatos mínimos para uma boa interação com a infra-estrutura e o espaço. Deste modo, deve-se evitar a utilização daque- les que podem provocar alergias ao utilizador, alguns comuns como ní- quel, cobalto, crômio, natural ou borracha sintética também para não pro- duzir grandes quantidades de poluentes ou emissões. (TORRES, 2012) As superfícies da parede e do piso devem ser anti-reflexo, firmes e antiderrapantes.Devido ao rápido desenvolvimento das tecnologias de informação e comunicação (TIC) têm surgido novas formas de formação e educação, que vem com o que é conhecido como aprendizado eletrôni- co (e-learning) como uma modalidade que pode representar a totalida- de ou parte do modelo educacional. Essas tecnologias estão ligadas em ambientes de aprendizagem onde estudantes e professores convergem, para desenvolver habilidades e adquirir conhecimento. (TORRES, 2012) O ambiente de computação digital e intangível que proporciona condições para o desenvolvimento de atividades de ensino e aprendi- zagem síncrona e assíncrona, chamado ambiente virtual de aprendi- zagem (AVA), e deve ser caracterizado por acessibilidade, condições 42 TE C N O LO G IA A SS IS TI V A - G R U P O P R O M IN A S interatividade, operação independente e flexível. (TORRES, 2012) No campo das condições do espectro autista, existem muitas aplicações e recursos que fornecem suporte em relação à comunicação. Nesta área, uma sala de aula virtual é um ambiente virtual onde o processo de ensino-aprendizagem se desenvolve, consiste de um conteúdo plataforma e formação multimídia tecnológica, funcionan- do como uma alternativa de acesso ao conhecimento. Sob uma aborda- gem inclusiva, essas salas de aula devem garantir que, tanto o design do ambiente virtual de ensino-aprendizagem, quanto o próprio conteúdo digital, sejam acessíveis ao longo do processo educacional para uma população diversificada. (TORRES, 2012) Na América Latina têm sido de contribuição considerável para o desenvolvimento de metodologias para a proteção de treinamento vir- tual de qualquer acesso dos alunos independente suas características eo contexto uso. Silva (2012) destaca a definição de quatro tipos de re- cursos que melhoram a acessibilidade do ensino superior virtual, incluin- do documentos, cursos on-line, software e observatórios, destinados a educadores, estudantes em situação de deficiência, administradores de sistemas de gestão. Para ele é essencial considerara linguagem gráfica como parte fundamental para o design da interface, onde isso pode refletir propostas didáticas claramente definidas, com diferentes elementos visuais, propriedades e disposição no espaço. As diretrizes para o design da interface incluem a promoção do acesso ao ambiente social (e-mail, fóruns de discussão, links de vídeo), o ambiente natural (imagens, animações, simuladores, realidade virtual), o ambiente docu- mental e atenção aos recursos atencionais. Na América Latina têm sido de contribuição considerável o desenvolvimento de metodologias para a proteção de treinamento virtual de qualquer acesso dos alunos independente suas caracte- rísticas eo contexto uso. 43 TE C N O LO G IA A SS IS TI V A - G R U P O P R O M IN A S Como os diferentes dispositivos ou artefatos mencionados, existem programas de suporte ou softwares que funcionam em conjunto com esses dispositivos para complementar e fornecer um processo de ensino-aprendizagem abrangente, inclusivo e acessível. A tendência atual no uso de tecnologias para contribuir para so- luções para as necessidades educativas especiais inclui o desenvolvi- mento de aplicações móveis inclusivas destinadas a pessoas que vivem em deficiência, doentes crônicos, pessoas com baixos rendimentos ou que vivem em áreas isoladas que podem melhorar a sua qualidade de vida.(SILVA, 2012) Da mesma forma, se disponibiliza uma seleção de tecnologias de apoio, compostas tanto por recursos de acesso livre quanto por re- cursos comerciais, destacando-se, de acordo com Silva (2012): • Sistemas de comunicação alternativa e aumentativa • Jaws. Ele permite que uma pessoa com limitações visuais ouça as informações na tela de qualquer computador em diferentes idio- mas, bem como opere praticamente qualquer programa que qualquer pessoa com visão use. • Nonvisual Desktop Access NVDA. Leitor de tela que permite ler texto no computador por meio de uma voz eletrônica e até traduzi-lo em linguagem braille. • Plaphoons. Programa utilizado como comunicador e editor de painéis de comunicação, que utiliza sistemas de comunicação aumen- tativa para pessoas com deficiência motora. • Lupa Virtual. Software que fornece a extensão de uma deter- minada área ao redor do ponteiro na tela do computador. • Wynk. Programa para criar tutoriais interativos que ensinam e ilustram procedimentos para o aprendizado de software. Tecnologias de acesso a computadores. • Mouse da câmera. Programa que permite controlar o ponteiro do cursor em um computador através do movimento da cabeça com o uso de uma webcam. • JavaKanghooru. Software que permite configurar vários pon- tos na tela pelos quais o ponteiro do mouse se moverá automaticamen- te e poderá selecionar a opção exigida por um comutador. Da mesma forma, referido autor lista algumas referências so- bre aplicações móveis para pessoas com deficiência oral ou auditiva: • Expressões ASL. Aplicação com mais de 100 palavras e fra- 44 TE C N O LO G IA A SS IS TI V A - G R U P O P R O M IN A S ses fundamentais da linguagem de sinais para aprender de forma fácil e útil para emergências. • Linguagem de sinais textSIGN. Programa de um dicionário com um avatar 3D que simula mais de 1.500 palavras da Língua de Sinais Espanhola (LSE). • Signing Savvy Member App. Aplicativo de linguagem de sinais que contém vários vídeos de boa resolução da American Sign Langua- ge (ASL), dicionário de sinais, palavras escritas e outras funções. Ao longo da história, a evolução foi marcada por avanços tecnológicos. Ferramentas que lançaram as bases de uma socie- dade otimizada. Confrontado com status de deficiência e baixa escolaridade no ensino superior de pessoas em situação de invalidez, a universidade deve incluir no seu sistema de gestão administrativa desenvolver ações conjuntas envolvendo o governo, entidades privadas e instituições so- ciais que garantem a entrada, permanência, saída e articulação ao mer- cado de trabalho. Dadas as tendências globais e a política educacional nas universidades, as instituições de ensino superior estão engajadas na formulação e implementação de estratégias específicas para o de- senvolvimento do ensino superior inclusivo. (SILVA, 2012) Sendo assim, a implementação de políticas administrativas pedagógicas de qualificações educacionais e desenvolvimento físico e tecnológico relevante torna-se imperativo em termos de tecnologia, in- fraestrutura e talento humano para enfrentar a diversidade do estudan- te. Tecnologias assistivas e aulas assistivas são alternativas relevantes no desenvolvimento do ensino superior inclusivo. Em uma sala de aula assistiva, a acessibilidade na sala de aula física e a acessibilidade na área virtual devem ser consideradas e garantidas. Enquanto não são relatadas metodologias específicas para a concepção de salas de aula de assistência voltadas especialmente à formação de profissionais em ambientes físicos, reconhecendo a ne- cessidade de se aventurar em novos modelos metodológicos que estru- turam projetos inclusivos para espaços de planejamento universitários que acolhem a diversidade e reduzir o impacto da deficiência, a educa- ção não será considerada em sua totalidade inclusiva (SILVA, 2012). 45 TE C N O LO G IA A SS IS TI V A - G R U P O P R O M IN A S CAPÍTULO 2 QUESTÕES DE CONCURSOS QUESTÃO 1 Ano: 2015 Banca: FBC Órgão: Prefeitura de Japeri Prova: Psicopeda- gogo Nível: Superior. A respeito dos direitos fundamentais da criança e do adolescente, de acordo com a Lei Federal nº 8.069, de 13/07/90 é INCORRETO afirmar: A) Incumbe ao poder público propiciar apoio alimentar à gestante e à nutriz que dele necessitem; B) Incumbe ao poder público proporcionar assistência psicológica à gestante e à mãe, excepcionalmente no período pré-natal; C) O poder público, as instituições e os empregadores propiciarão con- dições adequadas ao aleitamento materno, inclusive aos filhos de mães submetidas à medida privativa de liberdade; D) Os hospitais e demais estabelecimentos de atenção à saúde de ges- tantes, públicos e particulares, são obrigados a manter alojamento con- junto, possibilitando ao neonato a permanência junto à mãe; E) Os estabelecimentos de atendimento à saúde deverão proporcionar condições para a permanência em tempo integral de um dos pais ou responsável, nos casos de internação de criança ou adolescente. QUESTÃO 2 Ano: 2018 Banca: UERN Órgão: UERN Prova: Pedagogia Nível: Su- perior De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente considera- -se ato infracional a conduta descrita como crime ou contravenção penal. Ao ato infracional praticado por criança poderão ser aplica- das as seguintes medidas, EXCETO: A) Acolhimento institucional. B) Obrigação de reparar o dano. C) Colocação em família substituta. D) Inclusão em programa de acolhimento familiar. QUESTÃO 3 Ano: 2018 Banca: FUNDATEC Órgão: Prefeitura de Santa Rosa Pro- va: Psicologia Nível: Superior Ao final do diagnóstico psicopedagógico, deve-se ter formado uma visão global do paciente e sua contextualização na família, escola e em seu meio social. Assim, se faz um informe com qual finalidade? A) Orientar sobre o processo de ensino no qual o paciente está inserido. B) Classificar a modalidade de aprendizagem da criança ou do adoles- 46 TE C N O LO G IA A SS IS TI V A - G R U P O P R O M IN A S cente em questão. C) Orientar a família e a escola em como lidar com o processo de inclu- são do caso. D) Mostrar as possibilidades do caso em questão. E) Resumir as conclusões a que se chegou na busca de respostas às perguntas iniciais que motivaram o diagnóstico. QUESTÃO 4 Ano: 2016 Banca: MSCONCURSOS Órgão: Prefeitura de Itapema Prova: Psicopedagogo Nível: Superior Atribua V (verdadeiro) ou F (falso) aos itens do texto a seguir e marque a alternativa correta. “o equilíbrio entre teoria e prática na abordagem curricular da formação para o trabalho. Isto implica o rompimento
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