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ATIVIDADE PESQUISA
	
	
DISCIPLINA: 
Sistema de controle interno e controle externo da Administração Pública
	ACADÊMICO: Jussara Cristina da Silva
	PROFESSOR(A): Mauro Borges dos Santos
	TURMA: DJALMA DE PINHO
	DATA: 13 / 02 / 2023
Prezado estudante
A Atividade pesquisa Estruturada é uma apresentação de um Relatório, no qual o aluno deverá discorrer a respeito de suas vivencias relacionadas aos temas abordados no conteúdo da disciplina evidenciando a correlação entre a teoria com a prática. A Atividade Estruturada deverá contemplar as aplicabilidades da temática apresentada na disciplina e as suas respectivas reflexões na prática de seu dia a dia e as suas contribuições no mercado contemporâneo. 
Na elaboração da atividade estruturada o aluno deverá atentar-se na formatação de parágrafos que deverão ser nas medidas padrão dos relatórios acadêmicos (fonte em arial 12, espaçamento de 1,5 entre as linhas, com margens superiores 3 cm, inferiores 2 cm, lateral direita 2 cm, lateral esquerda 2,5 cm, os parágrafos devem iniciar com 7 espaços da margem e as citações deverão ter recuo diferenciado estando sempre justificados); Vale reforçar que as referências bibliográficas possuem espaçamento “simples” entre as linhas.
Pesquise sobre quais conselhos gestores têm atividade na sua cidade ou em seu bairro e quais as principais atividades que este conselho gestor realiza e ao final apresente um relatório do que viu e finalize com sua opinião pessoal sobre a realidade que constatou.
Para tal, utilize como referência o texto base apresentado na dissertação sobre: Conselhos gestores de políticas públicas: democracia, controle social e instituições. De autoria de Eduardo Granha Magalhães Gomes. Disponível em: http://bibliotecadigital.fgv.br/dspace/bitstream/handle/10438/2384/98327.pdf?sequence=2 
Faça uso também de outras literaturas que citam este contexto. Quanto mais informações de fontes seguras diferentes, melhor será seu aprendizado e desenvolvimento crítico sobre o assunto.
INTRODUÇÃO
Os conselhos gestores de políticas públicas constituem uma das principais experiências de democracia participativa no Brasil. Presente na maioria dos municípios brasileiros, contribuem com uma ampla gama de temas como saúde, educação, moradia, direitos humanos, meio ambiente, transporte, cultura dentre outros. Representam uma conquista inegável do ponto de vista da construção de uma institucionalidade democrática.
Decorrentes dos princípios constitucionais prescrevem a participação da sociedade na condução das políticas públicas, destinado ao alcance de três objetivos: promoção a construção da cidadania e educação política, viabilização à identificação e captação permanente das demandas da sociedade e o exercício do controle social sobre o governo.
O presente trabalho visa avaliar de que forma o conselho gestor funciona no município de Itajaí, sendo estes seus pontos fortes e fracos e quais impactos causados na sociedade com a existência ou falta do mesmo.
DESENVOLVIMENTO
Conselhos de Gestores de políticas públicas são canais institucionais previstos dentro de uma bem nacional estruturado em um conselho federal, estadual e municipal. Os conselhos gestores de políticas públicas são espaços de participação instituídos a partir da Constituição Federal de 1988. O objetivo principal destes conselhos é aproximar a sociedade do Estado e influenciá-lo numa atuação segundo demandas sociais. Assim, devem funcionar como espaço de participação, troca de experiências e fiscalização, onde a sociedade pode cobrar e colaborar com programas, projetos e ações voltadas à implantação e efetivação de políticas públicas. Esses conselhos devem ser plurais não somente compostos por pessoas da administração pública, nem somente do mercado ou sociedade, devem abranger um grande público para ter a maior representatividade das pessoas que compõem uma sociedade. Uma característica sobre os conselhos é que devem ser permanentes pois são previstos em leis nacionais e estruturados por leis subnacionais tendo sua própria autonomia vinculadas ao poder executivo dentro do seu raio de abrangência final se torna responsável por fiscalizar o poder público e ajudar o poder público a fiscalizar o poder privado ao exercer uma determinada atividade.
Para Teixeira e Carvalho (2000) os conselhos gestores são canais de participação da sociedade civil, formas inovadoras de gestão pública que permitem o exercício de uma cidadania ativa, incorporando as forças vivas de uma comunidade à gestão de seus problemas e à implementação de políticas públicas que possam solucioná-los. Os conselhos são importantes porque são fruto de lutas e de demandas populares, e de pressões da sociedade civil pela democratização do país, cujo caráter interinstitucional demonstra-se na mediação das relações entre sociedade civil e Estado e na qualidade de instrumentos de expressão, representação e participação da população.
O controle social pode ser feito individualmente por qualquer cidadão, ou por um grupo de pessoas. Os conselhos gestores de políticas públicas são canais efetivos de participação, que permitem estabelecer uma sociedade na qual a cidadania deixe de ser apenas um direito, mas uma realidade. A importância dos conselhos está no seu papel de fortalecimento da participação democrática da população na formulação e implementação de políticas públicas. O controle social tem um caráter de participação popular nas políticas sociais, de modo amplo. Contribuindo para o aprimoramento das políticas públicas, além da tarefa propriamente dita de fiscalização. As principais funções são propor diretrizes das políticas públicas e fiscalização, controlar e deliberar sobre tais políticas. Suas funções ou caráter de atuação podem ser divididos da forma a seguir, dependendo do que prevê a legislação local: - fiscalizatória, no acompanhamento e controle dos atos praticados pelos governantes; - mobilizadora, no estímulo à participação popular na gestão pública e às contribuições para a formulação e disseminação de estratégias de informação para a sociedade sobre políticas públicas; - deliberativa, sobre autoridade e competência para intervir, formular, propor alterações, acompanhar e avaliar as políticas públicas e, ainda, incentivar ou propor, junto aos poderes e autoridades competentes, a realização de ações e a criação de fundos especiais em sua instância política-administrativa. - e consultiva, na emissão de opiniões e sugestões sobre assuntos que lhes são correlatos
Cabe ressaltar, por outro lado, que, do ponto de vista normativo, não é intenção dos conselhos alcançar uma representação similar, por exemplo, à Câmara de Vereadores, mas, sim, representações de amplitude temática ou territorial, decorrentes principalmente de participação cidadã voluntária, de onde emana outro tipo de legitimidade. Esse caráter voluntário, dados os custos envolvidos na participação, pode inclusive significar a manifestação de uma variável importante não captada pelo sistema eleitoral tradicional, em que é atribuído o mesmo peso a todos os atores: a intensidade das preferências sobre determinada política. Assim, alcançar um equilíbrio entre a representação parlamentar e as deliberações nos conselhos, entre os eleitores compulsórios e suas escolhas de políticas e os cidadãos participantes ativos e suas escolhas de políticas, torna-se de fundamental importância na discussão dos conselhos. Os conselhos municipais enfrentam, portanto, esta situação: uma limitada representatividade, ao menos quantitativa, se comparada às instituições cujos representantes são eleitos pelo sufrágio universal, atenuada se considerarmos o caráter voluntário da participação.
Dentro do município de Itajaí os conselhos são vistos como uma criação que está diretamente ligada ao processo de luta por uma democracia participativa, pela busca pela inserção dos novos sujeitos políticos e fruto de muitas aspirações por uma nova ordem democrática. O município possui 37 conselhos a quais são representados por : Alimentação Escolar,Assistência Social, Comunidade Negra, Conselho Deliberativo da Fundação Cultural, Conselho Deliberativo da Fundação do Meio Ambiente de Itajaí, Conselho Deliberativo da Fundação Genésio Miranda Lins, Conselho Deliberativo da Fundação Municipal de Esporte e Lazer, Conselho Deliberativo do Conservatório de Música Popular, Conselho do Contribuinte, Conselho Municipal de Acompanhamento e Controle Social do FUNDEB, Defesa Civil, Defesa do consumidor, Denúncia, Desenvolvimento de Aquicultura e Pesca, Desenvolvimento Econômico, Desenvolvimento Rural, Direitos da Criança e do Adolescente ,Direitos da Pessoa com Deficiência, Economia Solidária, educação, esporte lazer, gestão e desenvolvimento territorial, idoso, habitação, Juventude vir Gullar meio ambiente mulher parque natural municipal do Atalaia patrimônio cultural, políticas culturais, políticas de drogas, previdência, saúde, segurança alimentar e nutricional e segurança pública transporte coletivo e turismo.
Um dos conselhos atuantes é o Conselho Municipal de Assistência Social de Itajaí, implantado pela Lei n. 3.075 de 10 de maio de 1996 que regula os recursos provenientes do Fundo Municipal de Assistência Social. É o órgão que delibera, fiscaliza e destina a implementação desses recursos.6 É composto por 18 conselheiros titulares e respectivos suplentes, sendo nove da representação governamental e nove das organizações não governamentais. Esse Conselho apresenta maior detalhamento das discussões, o que permite uma visualização mais clara das dinâmicas participativas. Quando se inicia a discussão de um assunto todos participam, até mesmo os visitantes, vários deles acadêmicos da universidade local ou pessoas que prestam atendimento voluntário aos adolescentes. No Conselho da Criança e do Adolescente através da unidade de análise a respeito do que se informa, constatou-se a predominância das informações em relação aos esclarecimentos, convites e solicitações. Todas as pautas e informações sobre reuniões estão disponíveis de forma atualizada no site da prefeitura.
Outro conselho atuante é o COMUSA – conselho municipal de saúde. Cabe ao conselho atuar na formulação de estratégias e no controle da política de saúde municipal, incluídos seus aspectos financeiros, que serão fiscalizados mediante o acompanhamento de execução orçamentária; articular-se com os demais órgãos colegiados do Sistema Único de Saúde: Conselho Estadual de Saúde e Conselho Nacional de Saúde, das esferas Federal e Estadual de governo; fixar diretrizes para a elaboração do Plano Municipal de Saúde, de acordo com o estabelecido na Conferência Municipal de Saúde e deliberar a respeito de prioridades, adequando-as à realidade epidemiológica, à capacidade organizacional dos serviços, a disponibilidade de recursos materiais, humanos; propor adoção de critérios que definam padrão de qualidade e melhor resolutividade das ações e serviços de saúde, verificando também o processo de incorporação dos avanços científicos e tecnológicos na área de acordo com a disponibilidade financeira do Sistema; fiscalizar e acompanhar o desenvolvimento das ações e serviços de saúde, prestados à população pelos órgãos e entidades públicas e privadas, integrantes do SUS no Município.
Sempre preocupado em manter políticas públicas relacionadas a Saúde, esse conselho atua ativamente em todo município distribuídos em bairros. Cada bairro possui uma equipe representativa e uma equipe geral a qual nas reuniões estes representantes levam a pautas sobre quais melhorias precisam ser feitas nos seus postos de atendimento ou tipo de programa que possa atender as necessidades dos bairros. Recentemente este conselho da saúde postou uma nota de repudio a casos de assédio moral contra moradores de um determinado bairro em um posto de saúde. Ou seja, a parte de fiscalizar de que forma os estabelecimentos que promovem saúde atuam na cidade é bem severa.
CONSIDERAÇÕES
Ao fim destes estudos, percebe-se que os conselhos gestores nasceram no Brasil a partir de um novo momento histórico de reconfiguração do Estado e da sua relação com a sociedade civil, ou seja, a sua criação está diretamente ligada ao processo de luta por uma democracia participativa, pela busca pela inserção dos novos sujeitos políticos e fruto de muitas aspirações por uma nova ordem democrática. os conselhos gestores têm potencial para promover o aprofundamento da democracia na gestão das políticas públicas, particularmente por meio da mitigação das deficiências do sistema representativo e do método democrático de agregação e pelo fortalecimento de condições que viabilizam um processo deliberativo igualitário.
Dentro do município citado no decorrer desta atividade, nota-se que se possui grande participação da sociedade, assim como os representantes públicos e o acesso para entender como funciona determinadas áreas é diariamente publicado no site da prefeitura. Faço aqui uma ressalva que alguns desses conselhos, não atuam com tanta força, os que mais se destacam é na área de saúde, criança e adolescente, assistência social e educação. a participação popular nos Conselhos de Políticas Públicas é fundamental para o respeito e a efetivação dos direitos fundamentais da pessoa humana importando, em última análise, o aumento do valor epistêmico da democracia.
O próprio Conselho constitui-se em espaço propulsor de cultura cívica e capital social, podendo desempenhar um papel significativo na mudança da sociedade. Neste sentido, a consolidação dos conselhos revela-se como processo educativo, que deve se consolidar com o diálogo. Em uma sociedade como a brasileira, carregada de vícios colonialistas, faz-se importante seu exercício cotidiano, pois ainda não costumamos lidar com espaços públicos como algo conflituoso em que se pode e deve exercer, sim, o poder, porém de forma transitiva, ou seja, considerando o outro como um sujeito que tem algo a dizer. Enquanto os representantes que não são do governo forem tratados com pouco ou nenhum peso, continuaremos a viver em uma democracia só de aparência. A realização deste potencial depende do quanto os conselheiros se comprometem com a publicização de suas ações e com a criação de espaços descentralizados, aproximando-os da população, organizada ou não, visando estimular processos de organização e mobilização.
REFERENCIAS 
Gohn MG. Conselhos gestores e participação sociopolítica São Paulo: Cortez; 2001.
GOMES, Eduardo Granha Magalhães. Conselhos Gestores de Políticas Públicas: Democracia, Controle Social e Instituições. São Paulo: EAESP/FGV, 2003, 110 p. (Dissertação de Mestrado apresentada ao Curso de Mestrado de Administração Pública e Governo da EAESP/FGV, Área de Concentração: Governo Local e Sociedade Civil). Disponível em: https://bibliotecadigital.fgv.br/dspace/bitstream/handle/10438/2384/98327.pdf?sequence=2. Acesso: 10 de fevereiro de 2023.
Teixeira, Ana Claudia e Maria do Carmo Albuquerque A. Carvalho. 2000. Conselhos gestores de políticas públicas. São Paulo: Instituto Pólis.

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