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Roteiro de estudo1

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Roteiro de estudos – Pré clínico II 
Prof(a): Isabella Corrêa 
 
PERIODONTIA 
 
 O exame clínico associado a avaliação do paciente constitue o primeiro 
passo para um correto diagnóstico periodontal que envolve o registro da 
extensão dos danos por ela causados e determina os procedimentos 
necessários ao tratamento, o que, afinal, levará à sugestão do prognóstico do 
caso. Os seguintes passos devem ser devidamente respeitados: 
1. Anamnese completa: que deverá conter tanto dados da condição 
sistêmica (histórico pessoal, familiar, medicação, hábitos e vícios - 
tabagismo, diabetes, estresse e gravidez), quanto da condição bucal do 
paciente; 
2. Exame clínico: exame extrabucal - cabeça e pescoço; exame intrabucal 
- com a avaliação de tecidos moles, língua, bochechas, dentes e, 
finalmente, tecidos periodontais. 
Exame clínico periodontal: reconhecimento dos sinais clínicos da 
inflamação; presença de fatores etiológicos e avaliação da higiene bucal; 
extensão dos danos causados às estruturas periodontais (sondagem), 
problemas mucogengivais e avaliação oclusal. 
3. Exame radiográfico: exame complementar imprescindível para diversos 
diagnósticos. Essencial em presença de periodontite. 
4. Orientação de higienização: Todo e qualquer tratamento, 
principalmente periodontal, necessita da colaboração do paciente. Se não 
houver manejo de higienização bucal em casa, o tratamento periodontal 
não revela um bom prognóstico. 
A gengivite e a periodontite são condições muito frequentes na população e 
são caracterizadas pelas alterações de cor, textura, consistência das gengivas e 
tendência ao sangramento à sondagem na área do sulco gengival/bolsa 
periodontal. 
Durante o exame clínico periodontal são verificados os sinais clínicos de 
inflamação e a presença dos fatores etiológicos. Na sondagem são avaliados os 
parâmetros clínicos periodontais: profundidade de sondagem, nível clínico de 
inserção e nível gengival (recessão gengival). Em caso de periodontite em 
estágios avançados, avalia-se também a presença de lesões de furca em dentes 
multirradiculares bem como a mobilidade dental. 
“Reconhecer o saudável para identificar a doença.” 
A gengiva saudável apresenta cor rosa/rosa pálido, consistência firme e 
resistente, é delgada/afilada e preenche todo o espaço interproximal, apresenta 
contorno festonado, ondulado na margem gengival seguindo o contorno do arco 
côncavo regular, pode mostrar uma textura superficial com pontilhado em “casca 
de laranja” e principalmente mostra ausência de sangramento à sondagem. 
 
 
 
Condições de Doença periodontal 
 A região do sulco gengival, espaço presente ao redor de todos os dentes 
delimitado pelo esmalte, epitélio do sulco e pela porção coronária do epitélio 
juncional, é o espaço que mede de 0,5 a 3,0mm e é medido clinicamente com 
um instrumental chamado Sonda Milimetrada. 
 A doença periodontal possui como principal fator etiológico o acúmulo de 
biofilme próximo a margem gengival. A inflamação é decorrente da interação 
entre os subprodutos do biofilme e as respostas inflamatórias do hospedeiro. 
Uma vez colonizadas dentro do sulco, as bactérias invadem o eptelio juncional 
e causam inflamação no tecido conjuntivo que, dependendo da sua extensão, 
pode acometer o periodonto de sustentação. 
 
Gengivite – lesão inflamatória presente na gengiva marginal livre 
1. Mudança no contorno gengival 
2. Edema 
3. Eritema 
4. Sangramento 
5. Perda da adaptação da gengiva ao dente 
6. Aumento do fluxo do fluido gengival 
 
Periodontite – extensão do processo inflamatório iniciado na gengiva para 
os tecidos de suporte do periodonto. 
1. Formação da bolsa periodontal 
2. Migração apical do eptelio juncional 
3. Perda de inserção 
4. Exposição de cemento 
5. Perda óssea alveolar 
6. Mobilidade dentária 
7. Recessão gengival 
 
Exame clínico periodontal 
Deve utilizar um instrumento denominado de sonda milimetrada 
periodontal para avaliar o sulco gengival (saudável) ou a bolsa periodontal. É o 
único método clínico preciso para detectar e medir as bolsas periodontais. 
A sonda periodontal deve ser inserida levemente e paralela ao eixo 
vertical do dente ao redor da superfície de cada dente. A penetração deve ser 
leve e pode variar de acordo com o grau de inflamação tecidual. 
É obrigatório examinar todos os sítios de todos os dentes, são eles 6: 
1. Mésio-vestibular; 
2. Vestibular; 
3. Distovestibular; 
4. Mésiopalatina; 
5. Palatina; 
6. Distopalatina. 
Cálculo dentário: O cálculo dental é biofilme mineralizado. Se estiver localizado 
coronalmente à margem gengival, é denominado de supragengival e quando 
encontrado apicalmente à margem gengival, é chamado subgengival. 
 
Periograma 
No exame clínico periodontal, os parâmetros clínicos a serem observados são: 
1. Sangramento Gengival: presença inflamação gengival ao realizar a 
sondagem no sulco gengival ou bolsa periodontal. A ausência de 
sangramento indica saúde gengival. 
2. Profundidade de Sondagem (PS): É a distância da margem gengival até 
a base da bolsa periodontal ou sulco gengival. 
3. Recessão Gengival (RG): É a distância da junção amelocementária até 
a margem gengival. 
4. Nível Clínico de Inserção (NIC): É a distância entre a base da bolsa 
(sulco) e um ponto fixo (JCE – junção amelocementária). É o melhor 
indicador do grau de destruição periodontal. 
 
 
Figura1: Profundidade de sondagem 7mm / Recessão gengival 0 / Nível clínico 
de inserção 6mm. 
 
Figura 2: Recessão gengival 4mm. 
Figura 3: Profundidade de sondagem 2mm / Recessão gengival 4mm / Nível 
clínico de inserção 6mm. 
 Região de furca 
A furca corresponde à região anatômica entre as raízes dos dentes 
multirradiculares. O instrumental responsável pela aferição é a Sonda de Nabers. 
A furca pode ser comprometida pela progressão da periodontite, o que gera uma 
lesão chamada lesão de furca ou envolvimento de furca. Sua classificação 
corresponde a: 
1. Classe 1: perda óssea horizontal de até 3 mm; 
2. Classe 2: perda óssea horizontal maior que 3 mm, porém sem atingir o 
lado oposto; 
3. Classe 3: perda óssea horizontal que se estende de um lado a outro. 
 
Mobilidade dentária 
A causa da mobilidade se deve ao fato de que há uma perda de inserção 
periodontal ou a presença de lesões como císticas e traumas oclusais. 
IMPORTANTE: a mobilidade deve ser observada com um objeto rígido. A 
classificação da mobilidade dentária é: 
1. Grau 0: anquilose; 
2. Grau 1: movimento horizontal de 0,2 a 1 mm; 
3. Grau 2: movimento maior que 1 mm no sentido horizontal; 
4. Grau 3: mobilidade nos sentidos horizontal e vertical; 
 
Terapia periodontal 
A terapia periodontal inclui o controle mecânico do biofilme e a terapia 
periodontal não cirúrgica e , em alguns casos a cirúrgica. Independente do 
diagnóstico periodontal, a fase de suporte periodontal, incluindo o controle do 
biofilme (orientação de higienização) e terapia não cirúrgica (raspagem 
supragengival e subgengival) é essencial para o melhor prognóstico do paciente 
e, consequentemente para evitar a recorrência da doença. 
Fase 0: Pré-tratamento 
Fase 1: Terapia não cirúrgica 
Fase 2: Terapia cirúrgica 
Fase 3: Terapia de manutenção 
Importante: É obrigatório respeitar as fases do tratamento e não pular etapas. A 
fase de orientação de higienização precede a raspagem supragengival e 
polimento coronário que, por sua vez precedem a raspagem subgengival. 
1. Fase 0: Pré tratamento/Controle mecânico do biofilme 
A prevenção primária das doenças periodontais inclui intervenções 
educacionais e relacionadas aos fatores de risco e inclui a remoção mecânica 
do biofilme pelo próprio indivíduo e a remoção do biofilme e do cálculo pelo 
profissional. 
2. Fase 1: Terapia não cirúrgica 
A terapia não cirúrgica envolve medidas para controlar a infecção nos tecidos 
periodontais. A instrumentação da bolsa/raiz (raspagem e alisamentoradicular), 
combinada com medidas efetivas de controle do biofilme supragengival tem o 
propósito de alterar a microbiota subgengival, reduzir a quantidade de bactérias 
e suprimir a inflamação. 
Raspagem supragengival 
Procedimento que engloba a remoção de indutos, placa bacteriana e cálculo 
dental supragengivais através da raspagem, alisamento e polimento de 
superfície coronoradicular. 
Curetas Mccall ou universais: possuem 2 superfícies de corte, e recebem esse 
nome pois podem ser utilizadas em qualquer área, contanto que seja durante a 
raspagem SUPRAGENGIVAL. 
Curetas Gracey. 
Raspagem subgengival 
Os principais objetivos da terapia periodontal são redução da inflamação, por 
meio da remoção dos microrganismos presentes subgengivalmente contidos no 
cálculo, cemento e dentina contaminada, ganho de inserção clínica e melhora do 
aspecto gengival. É realizada por meio do debridamento radicular. 
Curetas Gracey: possuem apenas 1 superfície de corte. Portanto, podem ser 
utilizadas para raspagem SUPRAGENGIVAL e SUBGENGIVAL. 
 
Vamos praticar! 
 
Exercícios 
 
1 - Dentista - Pref. Rio Grande da Serra/SP – CAIPIMES - 2015 
Osso alveolar, cemento e ligamento periodontal, são componentes do: 
A) periodonto de sustentação. 
B) periodonto de proteção. 
C) epitélio juncional. 
D) tecido conjuntivo 
 
2 - EBSERH/HU-UFJF - AOCP – 2015 
O periodonto de proteção é formado por: 
a) Cemento radicular, ligamento periodontal e osso alveolar. 
b) Cemento radicular, sulco gengival e ligamento periodontal. 
c) Sulco gengival, epitélio juncional e osso alveolar. 
d) Sulco gengival, epitélio juncional e inserção conjuntiva. 
e) Sulco gengival, cemento radicular e osso alveolar. 
 
3 - Dentista - Pref. Rio Grande da Serra/SP – CAIPIMES - 2015 
São funções do ligamento periodontal: 
A) sustentação, proteção e nutrição. 
B) fixação, nutrição e flexibilidade. 
C) amortecimento, nutrição, sustentação. 
D) flexibilidade, proteção e fixação. 
 
4 - AERONÁUTICA – PERIODONTIA – 2016 
Sobre o periodonto e suas estruturas, pode-se afirmar que: 
a) Os dois tecidos mineralizados, a gengiva e o osso alveolar são 
estruturas pelas quais as fibras do ligamento periodontal fixam os 
dentes ao esqueleto. 
b) Do ponto de vista anatomofuncional, o periodonto pode ser dividido 
em duas entidades distintas: o periodonto externo e o periodonto 
interno. 
c) O cemento, tecido que reveste o periodonto, oferece uma proteção 
imediata contra as agressões exteriores aos tecidos subjacentes. 
d) Os quatro tecidos do periodonto são: a gengiva, o ligamento 
periodontal, o osso alveolar e o cemento. 
 
5 – Prefeitura Municipal de Cerro Largo – 2021 
Em conformidade com CARRANZA et al., sobre o tratamento de doença 
periodontal, analisar a sentença abaixo: 
O conceito do tratamento total é baseado na eliminação da inflamação gengival 
e dos fatores que levaram a isso (1ª parte). O tratamento total requer 
consideração de aspectos sistêmicos, incluindo a possibilidade de interação da 
doença periodontal com outras doenças, adjuntos sistêmicos ao tratamento local 
e precauções especiais no manejo do paciente com problemas sistêmicos (2ª 
parte). 
A) Totalmente correta. 
B) Somente 1ª parte correta. 
C) Somente 2ª parte correta. 
D) Totalmente incorreta. 
 
6 – A gengiva saudável apresenta coloração _________________, de contornos 
_______________ e textura_______________. Assinale a alternativa que 
completa correta e sequencialmente a afirmativa anterior. 
A) vermelha / regular / lisa e brilhante 
B) rosa pálido / regular / pontilhada “casca de laranja” 
C) rosa pálido / irregular / pontilhada “casca de laranja” 
D) vermelha / irregular / lisa e brilhante 
 
7 - A perda contínua dos tecidos de suporte na doença periodontal pode resultar 
em um aumento da mobilidade dentária. Sobre esse assunto, analise as 
afirmativas a seguir: 
 
I. Podemos classificar mobilidade dentária em graus 1, 2 e 3. 
II. Mobilidade grau 1 é definida como mobilidade fisiológica medida ao nível da 
coroa dentária no sentido horizontal em até 2mm. 
III. Mobilidade grau 3 é definida quando há intensa mobilidade da coroa do dente, 
nas direções horizontal e vertical. 
Assinale a alternativa correta: 
 
A) As alternativas I, II e III estão corretas. 
B) Somente a alternativa I está correta. 
C) Somente a alternativa III está correta. 
D) Somente a alternativa II está correta. 
 
8 - Assinale a alternativa INCORRETA quanto ao tratamento das doenças 
periodontais. 
A) O controle supragengival é realizado na fase de pré-tratamento e, logo após, 
a terapia periodontal cirúrgica, devendo ser encaminhada a um especialista. 
B) O controle mecânico do biofilme supragengival deve ser realizado primeiro do 
que o controle do biofilme supragengival. 
C)Para a realização da intervenção subgengival, utiliza-se de curetas do tipo 
Gracey e sua principal característica é superfície única de corte. 
D)As lesões de furca – independentemente do seu grau – em geral são tratadas 
inicialmente por terapia convencional não cirúrgica (raspagem e alisamento 
radiculares). 
A sonda milimetrada Carolina do Norte é utilizada para aferição das distâncias 
biológicas presentes em um dente, como profundidade de sondagem, recessão 
gengival e nível de inserção. 
9 – Associe a primeira coluna com a segunda e assinale a alternativa que 
completa corretamente. 
I. É a distância entre a base da bolsa (sulco) e um ponto fixo (JCE – 
junção amelocementária). É o melhor indicador do grau de destruição 
periodontal. 
II. É a distância da junção amelocementária até a margem gengival. 
III. É a distância da margem gengival até a base da bolsa periodontal ou 
sulco gengival. 
( ) Profundidade de sondagem 
( ) Nível Clínico de inserção 
( ) Recessão gengival 
A) I, II, III 
B) III, I, II 
C) I, III, II. 
D) II, I, III 
 
10 – Coloque V ou F para as alternativas a seguir 
( ) Toda gengivite irá evoluir para periodontite 
( ) O tratamento de periodontites deve passar pela fase de raspagem 
supragengival 
( ) A curetas tipo Gracey possuei 2 superfícies de corte 
( ) O sucesso do tratamento periodontal independe da cooperação do paciente 
( ) A sonda de Nabers tem a função de medir a profundidade de sondagem e 
nível de inserção clínico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GABARITO 
1. A 
2. D 
3. A 
4. D 
5. A 
6. B 
7. C 
8. A 
9. B 
10. F – V – F – F - F

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