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Prévia do material em texto

© 2009 MN Tecnologia e Treinamento Ltda.
Todos os direitos estão reservados
CURSO BÁSICOCURSO BÁSICO
Material Didático
Projeto Estrutural em
Concreto Armado
O Canal de
e-Learning da
Engenharia
VIA INTERNET
Engº. Rodrigo Broering Koerich
 
 
2 
 
Todo o esforço foi feito na elaboração destes programas. Neste esforço incluem-se o 
desenvolvimento, pesquisa e testes das teorias e resultados para garantir as suas efetividades. No 
entanto, os autores, a AltoQi e os distribuidores não assumem garantias de nenhuma espécie, 
expressas ou implícitas, pela utilização dos resultados destes programas ou do material escrito 
contido nesta apostila. A responsabilidade e o risco quanto aos resultados e desempenho dos 
programas são assumidos pelo usuário, o qual deverá testar toda a informação antes da sua 
efetiva utilização. 
A AltoQi reserva o direito de mudar os produtos sem prévio aviso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Todos os direitos autorais e de reprodução total ou parcial desta apostila estão 
reservados para AltoQi Tecnologia em Informática Ltda. 
 
 
 
Florianópolis, fevereiro de 2009 
 
 
 
 
3 
 Apresentação 
 
Esta apostila tem por finalidade apresentar ao usuário as principais características do 
programa Eberick, bem como dos módulos adicionais Formas, Escadas e Reservatórios, 
desenvolvidos pela AltoQi em ambiente Windows. 
Cabe lembrar que esta apostila aborda projetos exemplos de forma puramente didática, 
atendo-se principalmente às características de uso do sistema, sem se preocupar com certos 
pontos reais do projeto. Não se trata, aqui, de um roteiro acerca de como se lançar 
convenientemente uma estrutura, mas sim de como utilizar as ferramentas fornecidas pelos 
programas. 
Para obter informações adicionais, pode-se consultar a documentação eletrônica dos 
programas, acessando o botão na barra de ferramentas principal. 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
4
Índice 
APRESENTAÇÃO.........................................................................................................................................3 
ÍNDICE .........................................................................................................................................................4 
AULA 1 – LANÇANDO O PROJETO ............................................................................................................9 
1 COMO FUNCIONA ESSE CURSO? .................................................................................................................. 9 
2 ABRINDO O PROGRAMA............................................................................................................................. 10 
2.1 Versão Demonstrativa .................................................................................................................. 10 
2.2 Versão Normal .............................................................................................................................. 11 
3 LANÇANDO UM PROJETO NOVO ................................................................................................................. 13 
4 ESTRUTURA DE ARQUIVOS DE PROJETO ...................................................................................................... 15 
4.1 A janela Projeto............................................................................................................................. 15 
4.2 Configurações do Eberick............................................................................................................ 16 
4.3 Gerenciamento dos arquivos do projeto ..................................................................................... 18 
5 O AMBIENTE CROQUI ............................................................................................................................... 18 
5.1 Como executar comandos no Eberick ........................................................................................ 19 
5.2 Ajuda para os comandos............................................................................................................. 20 
6 INICIANDO O TRABALHO ............................................................................................................................ 21 
6.1 A linha de comando ..................................................................................................................... 21 
6.2 Comandos de visualização.......................................................................................................... 22 
6.3 Dicas fundamentais...................................................................................................................... 23 
7 SISTEMA DE COORDENADAS UTILIZADO NO EBERICK .................................................................................... 24 
7.1 Escala do desenho....................................................................................................................... 24 
7.2 Coordenadas absolutas............................................................................................................... 24 
7.3 Coordenadas relativas ................................................................................................................. 25 
AULA 2 – FERRAMENTAS DE CAPTURA ..................................................................................................27 
1 PRECISÃO DE DESENHOS .......................................................................................................................... 27 
2 CAPTURA DE PONTOS............................................................................................................................... 27 
2.1 Ponto notável ..................................................................................................................... 28 
2.2 Intersecção ......................................................................................................................... 29 
2.3 Ponto no elemento (ponto qualquer) .................................................................................. 30 
2.4 Perpendicular ...................................................................................................................... 31 
3 ORTOGONAL 32 
4 FERRAMENTAS DE CAPTURA ...................................................................................................................... 35 
4.1 Captura Ponto Relativo ........................................................................................................ 35 
4.2 Captura Ponto Médio ........................................................................................................ 37 
4.3 Captura Quadrante ........................................................................................................... 38 
4.4 Captura Ponto da Intersecção ........................................................................................... 40 
AULA 3 – PREPARAÇÃO DAS ARQUITETURAS........................................................................................41 
1 FORMAS DE LANÇAMENTO DA ESTRUTURA.................................................................................................. 41 
1.1 Download de arquivos DWG........................................................................................................ 41 
2 IMPORTANDO O ARQUIVO EM FORMATO DWG PARA O EBERICK..................................................................... 41 
2.1 Importando o arquivo DWG ......................................................................................................... 42 
2.2 Apagando os elementos que não interessam ao projeto ........................................................... 43 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
5 
2.3 Convertendo para a escala correta ............................................................................................. 45 
2.4 Confirmando as medidas do desenho ........................................................................................47 
2.5 Posicionando a origem do desenho............................................................................................ 47 
2.6 Alterar as propriedades dos elementos para um único nível...................................................... 48 
3 IMPORTANDO AS ARQUITETURAS DO TÉRREO E DA COBERTURA..................................................................... 50 
3.1 Inserir arquitetura do Térreo......................................................................................................... 50 
3.2 Inserir arquitetura da Cobertura ................................................................................................... 53 
AULA 4 - LANÇAMENTO DA ESTRUTURA – PARTE 1 ..............................................................................55 
1 LANÇAMENTO DOS PILARES....................................................................................................................... 55 
1.1 Filosofia de lançamento dos pilares ............................................................................................ 55 
1.2 Configuração da entrada gráfica ................................................................................................. 56 
1.3 Lançando os pilares ..................................................................................................................... 57 
1.4 Usando a captura Ponto na Intersecção ..................................................................................... 59 
1.5 Usando a captura Ponto relativo.................................................................................................. 60 
1.6 Renumerando os pilares .............................................................................................................. 61 
2 LANÇAMENTO DAS VIGAS .......................................................................................................................... 63 
2.1 Lançando as vigas ....................................................................................................................... 63 
2.1.1 Vigas contínuas apoiadas sobre pilares.......................................................................63 
2.1.2 Lançando uma viga em balanço ..................................................................................65 
2.1.3 Lançando vigas ortogonais...........................................................................................66 
2.1.4 Lançando uma viga apoiada em outra viga.................................................................68 
2.1.5 Lançando a viga de bordo da sacada..........................................................................70 
2.2 Verificação do alinhamento das vigas ......................................................................................... 73 
2.3 Renumerando as vigas ................................................................................................................ 73 
3 LANÇAMENTO DAS LAJES .......................................................................................................................... 74 
3.1 Lançando as lajes maciças.......................................................................................................... 74 
3.2 Laje da sacada com rebaixo........................................................................................................ 75 
3.3 Lançando uma laje nervurada ..................................................................................................... 76 
3.4 Definindo o engastamento entre as lajes .................................................................................... 78 
3.5 Renumerando as lajes ................................................................................................................. 80 
AULA 5 - LANÇAMENTO DA ESTRUTURA – PARTE 2 ..............................................................................81 
1 LANÇAMENTO DAS CARGAS DAS PAREDES................................................................................................... 81 
1.1 Cargas de parede sobre as vigas e barras ................................................................................. 81 
1.1.1 Lançando as paredes até o teto sobre as vigas ..........................................................81 
1.1.2 Inserindo as aberturas nas cargas de parede..............................................................83 
1.1.3 Lançando as cargas de parede da sacada .................................................................84 
1.1.4 Lançamento das paredes sobre as lajes .....................................................................84 
1.1.5 Criando nó intermediário na viga..................................................................................86 
2 VÍNCULOS ENTRE OS ELEMENTOS .............................................................................................................. 87 
2.1 Vínculos entre as lajes.................................................................................................................. 87 
2.2 Vínculos entre as vigas................................................................................................................. 88 
3 COMANDOS DE VERIFICAÇÃO .................................................................................................................... 89 
3.1 Detectar proximidades ................................................................................................................. 90 
3.2 Verificar alinhamento .................................................................................................................... 90 
4 LANÇAMENTO DO PAVIMENTO TÉRREO ....................................................................................................... 90 
4.1 Copiar o croqui do pavimento Tipo 1 .......................................................................................... 91 
4.2 Remover as cargas de parede desnecessárias.......................................................................... 92 
4.3 Remover os elementos desnecessários ao lançamento ............................................................ 93 
4.4 Incluir novos elementos que sejam necessários......................................................................... 94 
4.5 Renumerar as vigas...................................................................................................................... 94 
4.6 Definir as cargas sobre os novos elementos .............................................................................. 95 
4.7 Definir as fundações do Edifício. ................................................................................................. 96 
AULA 6 - LANÇAMENTO DA ESCADA ....................................................................................................100 
1 FILOSOFIA DE LANÇAMENTO DAS ESCADAS NO EBERICK ............................................................................. 100 
1.1 O Módulo Escadas..................................................................................................................... 100 
1.2 Filosofia de lançamento ............................................................................................................. 102 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
6
1.3 Criação do croqui intermediário................................................................................................. 102 
2 LANÇAMENTO DA ESCADA....................................................................................................................... 104 
2.1 Lançar os patamares da escada ............................................................................................... 104 
2.1.1 Patamar do pavimento Tipo 1.................................................................................... 104 
2.1.2 Patamar intermediário ................................................................................................ 109 
2.2 Apoio da escada no pavimento Térreo......................................................................................114 
2.3 Definição dos contornos laterais dos lances............................................................................. 117 
2.3.1 Inserindo os nós de referência................................................................................... 117 
2.3.2 Lançando as barras inclinadas.................................................................................. 121 
2.4 Inserindo os lances da escada .................................................................................................. 122 
2.5 Definindo os vínculos entre os elementos ................................................................................. 127 
2.6 Corrigir as cargas de parede ..................................................................................................... 129 
AULA 7 - FINALIZAÇÃO DO LANÇAMENTO DA ESTRUTURA................................................................133 
1 COPIANDO OS CROQUIS DOS PAVIMENTOS TIPO 2, TIPO 3 E COBERTURA ..................................................... 133 
2 AJUSTANDO OS CROQUIS DO TIPO 2 E TIPO 3 ........................................................................................... 135 
3 AJUSTANDO O CROQUI DO PAVIMENTO COBERTURA................................................................................... 136 
3.1 Eliminar a escada de acesso à Cobertura................................................................................. 136 
3.2 Apagar os elementos desnecessários ...................................................................................... 136 
3.3 Lançar os elementos que estão faltando .................................................................................. 138 
3.4 Ajustar as cargas de parede sobre as vigas ............................................................................. 140 
4 COMANDOS DE VERIFICAÇÃO................................................................................................................... 142 
AULA 8 - ANÁLISE DA ESTRUTURA........................................................................................................144 
1 DEFINIÇÃO DAS PRINCIPAIS CONFIGURAÇÕES DO EBERICK ......................................................................... 144 
1.1 Configurações – Análise ............................................................................................................ 144 
1.2 Configurações Materiais e Durabilidade.................................................................................... 147 
1.2.1 Classes ....................................................................................................................... 148 
1.2.2 Barras ......................................................................................................................... 149 
1.2.3 Bitolas ......................................................................................................................... 150 
1.2.4 Grupo Geral ................................................................................................................ 151 
1.3 Configurações de Dimensionamento ........................................................................................ 151 
1.3.1 Pilares ......................................................................................................................... 152 
1.3.2 Vigas ........................................................................................................................... 152 
1.3.3 Lajes ........................................................................................................................... 154 
1.3.4 Sapatas....................................................................................................................... 155 
1.3.5 Blocos......................................................................................................................... 155 
1.3.6 Tubulões ..................................................................................................................... 156 
2 ANÁLISE DA ESTRUTURA.......................................................................................................................... 157 
2.1 Processamento da estrutura ...................................................................................................... 157 
2.2 Metodologia para análise e dimensionamento da estrutura..................................................... 158 
2.3 Comportamento Global da estrutura ......................................................................................... 159 
2.3.1 Verificação da estabilidade global............................................................................. 159 
2.3.2 Visualização do pórtico deformado ........................................................................... 160 
2.3.3 Deslocamentos horizontais do pavimento cobertura................................................ 161 
AULA 9 - DIMENSIONAMENTO DAS VIGAS............................................................................................162 
1 INICIANDO O TRABALHO .......................................................................................................................... 162 
2 ANÁLISE DOS DIAGRAMAS DE ESFORÇOS .................................................................................................. 163 
3 VERIFICAÇÃO DAS FLECHAS ELÁSTICAS ..................................................................................................... 166 
4 DIMENSIONAMENTO DAS VIGAS AO ESTADO LIMITE ÚLTIMO......................................................................... 167 
5 COMEÇANDO TUDO OUTRA VEZ ............................................................................................................... 168 
5.1 Processando a estrutura e fazendo a análise global ................................................................ 169 
5.2 Analisando os diagramas das vigas.......................................................................................... 169 
5.3 Analisando os deslocamentos do pavimento ........................................................................... 169 
6 FINALIZANDO O DIMENSIONAMENTO DAS VIGAS.......................................................................................... 172 
AULA 10 - DIMENSIONAMENTO DAS LAJES E ESCADAS.....................................................................174 
1 ANÁLISE E DIMENSIONAMENTO DAS LAJES................................................................................................. 174 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
7 
1.1 Iniciando o trabalho.................................................................................................................... 174 
1.2 Interpretação dos resultados da Grelha 3D .............................................................................. 175 
1.2.1 Controles da janela da grelha 3D .............................................................................. 176 
1.2.2 Análise dos diagramas............................................................................................... 178 
1.2.3 Análise crítica dos resultados .................................................................................... 180 
1.3 Diagrama de reações das lajes ................................................................................................. 180 
1.4 Diagrama de Momentos das lajes............................................................................................. 181 
1.5 Verificação das flechas elásticas nas lajes................................................................................ 182 
1.6 Dimensionamento das lajes ao ELU.......................................................................................... 183 
2 ANÁLISE E DIMENSIONAMENTO DAS ESCADAS ............................................................................................ 186 
2.1 Interpretação dos resultados da grelha 3D ...............................................................................186 
2.2 Diagrama de reações das escadas........................................................................................... 188 
2.3 Diagrama de Momentos das escadas ...................................................................................... 189 
2.4 Verificação das flechas elásticas nas lajes................................................................................ 189 
2.5 Dimensionamento das escadas ao Estado Limite Último ........................................................ 190 
AULA 11 - DIMENSIONAMENTO DOS PILARES E FUNDAÇÕES...........................................................192 
1 ANÁLISE DAS VIGAS, LAJES E ESCADAS DOS DEMAIS PAVIMENTOS ................................................................ 192 
1.1 Iniciando o trabalho.................................................................................................................... 192 
1.2 Copiando os croquis .................................................................................................................. 192 
1.3 Processando a estrutura e analisando novamente os resultados............................................ 192 
1.3.1 Dimensionamento das vigas do pavimento Tipo 2 e Tipo 3..................................... 193 
1.4 Dimensionamento dos elementos do pavimento Cobertura .................................................... 194 
1.4.1 Dimensionamento das Vigas ..................................................................................... 194 
1.4.2 Dimensionamento das lajes....................................................................................... 195 
1.5 Dimensionamento dos elementos do pavimento térreo ........................................................... 195 
1.5.1 Dimensionamento das Vigas ..................................................................................... 195 
2 DIMENSIONAMENTO DOS PILARES............................................................................................................ 196 
2.1 Reprocessamento da estrutura.................................................................................................. 198 
3 VERIFICAÇÃO FINAL DA ESTRUTURA .......................................................................................................... 200 
4 DIMENSIONAMENTO DAS FUNDAÇÕES ...................................................................................................... 200 
4.1 Sapatas....................................................................................................................................... 200 
4.2 Dimensionamento dos Blocos sobre estacas e tubulões......................................................... 201 
AULA 12 - DETALHAMENTO DAS ARMADURAS ....................................................................................202 
1 CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES.............................................................................................................. 202 
1.1 Iniciando o trabalho.................................................................................................................... 202 
1.1.1 Relação do Eberick com os programas CAD ........................................................... 203 
2 GERAÇÃO DOS DESENHOS DAS ARMADURAS ............................................................................................. 204 
2.1 Escolha preliminar e teste de detalhamento das armaduras.................................................... 204 
2.1.1 Escolha das armaduras das lajes.............................................................................. 204 
2.1.2 Escolha das armaduras das escadas ....................................................................... 206 
2.1.3 Escolha das armaduras das vigas ............................................................................ 207 
2.1.4 Escolha das armaduras dos pilares .......................................................................... 208 
2.2 Geração dos detalhamentos em formato A4 ............................................................................ 208 
2.2.1 Salvando as modificações num arquivo.................................................................... 209 
2.2.2 Exportando os detalhamentos para edição em outro CAD ...................................... 210 
2.3 Geração dos detalhamentos em Pranchas............................................................................... 211 
2.3.1 Configuração do tamanho da prancha ..................................................................... 211 
2.3.2 Gerando as pranchas ................................................................................................ 212 
2.3.3 Gerenciamento dos elementos na prancha .............................................................. 212 
2.3.4 Gravação das pranchas............................................................................................. 213 
2.4 Geração das pranchas de armadura do projeto....................................................................... 213 
3 EDITOR DE FERROS DO EBERICK ............................................................................................................. 214 
3.1 Preparando o trabalho ............................................................................................................... 214 
3.2 Comandos do Editor de Ferros ................................................................................................. 215 
3.2.1 Comandos de Manipulação....................................................................................... 215 
3.2.2 Edição Direta .............................................................................................................. 216 
3.2.3 Emendar Ferro............................................................................................................ 216 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
8
3.2.4 Novo Ferro.................................................................................................................. 217 
3.2.5 Adicionar segmentos ................................................................................................. 218 
3.2.6 Apagar vértice ............................................................................................................ 218 
3.2.7 Editar segmento ......................................................................................................... 218 
3.2.8 Posicionar descrição.................................................................................................. 219 
AULA 13 - DESENHO DAS FÔRMAS.......................................................................................................220 
1 CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES.............................................................................................................. 220 
1.1 Iniciando o trabalho.................................................................................................................... 220 
1.2 Relação entre o Eberick e os Módulos ...................................................................................... 220 
2 GERAÇÃO DAS FÔRMAS.......................................................................................................................... 220 
2.1 Cotas na fôrma........................................................................................................................... 221 
2.2 Cotas no croqui .......................................................................................................................... 222 
3 GERAÇÃO DE CORTES ............................................................................................................................ 223 
3.1 Corte sobre a estrutura .............................................................................................................. 223 
3.2 Corte esquemático ..................................................................................................................... 225 
4 GERAÇÃO DE PRANCHAS DE DESENHOS................................................................................................... 226 
5 BIBLIOTECA DE SÍMBOLOS....................................................................................................................... 226 
5.1 Criando um símbolo ................................................................................................................... 226 
5.2 Inserindo um símbolo................................................................................................................. 227 
6 PLANTA DE LOCAÇÃO E DE CARGAS.......................................................................................................... 227 
6.1 Planta de locação....................................................................................................................... 227 
6.2 Planta de cargas......................................................................................................................... 228 
6.3 Configurando as plantas de cargas e de Locação dos pilares ................................................ 228 
AULA 14 – MÓDULO RESERVATÓRIOS ................................................................................................. 229 
1 FILOSOFIA DO MÓDULO RESERVATÓRIOS ................................................................................................. 229 
1.1 Aplicações e limitações do módulo Reservatórios.................................................................... 230 
2 LANÇAMENTO DO RESERVATÓRIO ............................................................................................................ 230 
2.1 Lançamento dos pavimentos destinados aos reservatórios .................................................... 230 
2.2 Lançamento das paredes e lajes do Fundo do reservatório .................................................... 231 
2.3 Lançamento da tampa do reservatório...................................................................................... 234 
3 COMANDOS DE VERIFICAÇÃO................................................................................................................... 235 
4 ANÁLISE E DIMENSIONAMENTO DO RESERVATÓRIO ..................................................................................... 236 
4.1 Interpretação dos resultados e da grelha em 3D...................................................................... 236 
4.2 Dimensionamento do reservatório ao estado limite último ....................................................... 237 
5 DETALHAMENTO DAS ARMADURAS DO RESERVATÓRIO ................................................................................ 237 
AULA 15 - TÓPICOS ESPECIAIS .............................................................................................................239 
1 LANÇAMENTO DE VIGAS CURVA ............................................................................................................... 239 
1.1 Iniciando o trabalho.................................................................................................................... 239 
1.2 Lançamento das linhas de desenho auxiliares ......................................................................... 239 
1.3 Lançamento da viga................................................................................................................... 241 
1.4 Dimensionamento e detalhamento da viga............................................................................... 242 
2 CRIANDO AS FUNDAÇÕES COM VIGAS DE EQUILÍBRIO.................................................................................. 243 
3 TRABALHANDO COM FUNDAÇÕES ASSOCIADAS.......................................................................................... 244 
4 RESOLVENDO OS PROBLEMAS DE ALINHAMENTO........................................................................................ 245 
 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
9 
 Aula 1 – Lançando o Projeto 
1 Como funciona esse curso? 
Algumas considerações que dizem respeito ao andamento do nosso curso são muito 
importantes. 
A primeira delas é sobre o uso do recurso “Alt+Tab”. Através deste recurso poderemos 
alternar as janelas entre o ambiente de ensino e o programa Eberick. 
 
1) Utilizar o recurso “Alt+Tab” 
 Segure pressionada a tecla “Alt” e aperte a tecla “Tab”; 
 Pressionar repetidas vezes a tecla “Tab” percebe-se que o programa selecionado varia. 
 Você irá alternar a seleção entre o Eberick e o ambiente de ensino no navegador de internet que 
estiver utilizando para assistir o curso. 
 
Também serão utilizados muitos arquivos neste curso. Para facilitar nossa organização, 
vamos criar uma pasta onde os iremos colocá-los quando fizermos seu download ou na 
necessidade de salvá-los, se for o caso. 
 
2) Criar pasta para os arquivos do curso 
 Acesse a estrutura de pastas do seu computador através do “Windows Explorer”, ou clicando no 
ícone “Meu Computador”. 
 Selecione a opção: Arquivo – Novo – Pasta. 
 Digite, no campo que se abre, o referido nome da pasta: Curso Eberick. 
 Acesse essa pasta com um duplo clique sobre seu nome. 
 Crie uma nova pasta, dentro desta, chamada: Arquivos de apoio. O procedimento é o mesmo: 
Arquivo – Novo – Pasta. E o nome a ser preenchido: Arquivos de apoio 
 
Neste curso vamos realizar o projeto completo de um edifício. Os arquivos de arquitetura 
deste nosso projeto estão em formato “dwg”. Vamos fazer seu download neste momento, para 
utilizá-los em um momento oportuno. 
 
3) Efetuar download dos arquivos de arquitetura 
 Clicar nos links que aparecem na tela. 
Estes arquivos estão presentes também no ambiente da biblioteca. 
 
 Pode ser que o conteúdo seja bloqueado pelo navegador: Neste caso, você deve: 
 Clicar na barra de aviso que surgiu; 
 Selecionar a opção “Fazer o download de arquivo”. O arquivo será atualizado e a aula 
voltará ao início. 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
10 
 Você deve agora voltar ao ponto onde estávamos. 
 Clicando novamente sobre o link 
 Responder “Salvar” para a pergunta: Deseja salvar ou abrir este arquivo? 
 Selecione a pasta que acabamos de criar, seguindo o caminho: Meus documentos - Curso 
Eberick - Arquivos de apoio. 
 Clique no botão “Salvar”. 
 
Finalmente, temos a última e importante alteração que se faz necessária. É da resolução 
do monitor, que deve ser de no mínimo 1024 X 768 pixels. 
 
4) Alterar a resolução do monitor 
 Clique com o botão direito do mouse na área de trabalho; 
 Selecione a opção propriedades; 
 Escolha a aba: configurações; 
 Na opção “Resolução da tela”, utilize a escala para selecionar a opção 1024 x 768 – se você 
prefere utilizar uma resolução maior, não precisa alterá-la. 
 Clique em “Aplicar” e, logo em seguida, no botão “OK”. Alguns ajustes de tamanho de tela 
podem ser necessários, e devem ser efetuados através dos botões do próprio monitor. 
2 Abrindo o programa 
Este curso pode ser feito utilizando a versão demonstrativa ou a versão normal do 
programa. 
É aconselhável, entretanto, o uso da versão demonstrativa do software Eberick para o 
acompanhamento deste curso, já que através dela você pode utilizar todos os módulos abordados 
neste curso. Esta versão pode ser obtida diretamente no site da AltoQi, acessando em: 
www.altoqi.com.br . 
Caso você já tenha adquirido juntamente aos módulos Formas, Escadas e Fundações, 
poderá optar por qualquer uma das versões. 
2.1 Versão Demonstrativa 
 
Instalando a versão demonstrativa 
 Acesse o site da AltoQi (www.altoqi.com.br). 
 Clique em Downloads e localize o Eberick. 
 Localize o item “Versão demonstrativa” e clique sobre ele. 
 Informe sua chave de cliente e senha. 
 Clique no botão download e escolha a opção Salvar. 
 Após ter concluído o download, clique no botão Executar. 
 Aceite todas as opções apresentadas, clicando em Avançar e Concluir. 
 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
11 
Após a instalação da versão demonstrativa, você deve seguir os passos que serão 
apresentados:1) Duplo clique sobre o ícone do Eberick Demonstrativo na área de trabalho; 
2) A primeira janela aberta é chamada “Sobre”, pois indica informações sobre o programa, como: 
versão, módulos disponíveis, etc. Nela, basta clicar em OK. 
 
Figura 2.1 – Janela Sobre. 
 
Esta janela pode ser 
acessada sempre que 
necessário no menu: 
 “?” – Sobre. 
3) Diálogo, no qual se pode optar por “criar um novo projeto” e desligar o “Módulo Master”, 
clicando em seguida no botão OK. 
 
Figura 2.2 – Diálogo inicial para Versão Demonstrativa. 
2.2 Versão Normal 
No caso da versão normal do programa, para que os resultados apresentados no curso 
sejam análogos aos obtidos, deve-se desligar temporariamente o módulo Master antes de executar 
o programa. 
Assim, para iniciar as atividades deve-se executar os seguintes passos: 
1) Caso você tenha o módulo Master deve desabilitá-lo agora conforme indicado no vídeo: 
 Caso o programa já esteja aberto, fechar o programa; 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
12 
 Clicar no botão “Iniciar” e em seguida em “Executar”; 
 Digitar o comando: “regedit” e clicar em Ok; 
 Na árvore, acessar: \\Meu Computador\ HKEY_LOCAL_MACHINE\Software\AltoQi\Eberick; 
 Editar Novo Valor da Seqüência; 
 Nome da seqüência = “Master” 
 Clicar com o botão direito do mouse sobre a seqüência criada, e optar por “Modificar”; 
 Dados do Valor = “0”; 
 Feche a janela do Editor de registro. 
 
 
 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
13 
 
Figura 2.3 – Roteiro para desabilitar o módulo Máster. 
Importante 
! 
Este procedimento irá desabilitar temporariamente o módulo Master do software. 
Quando você terminar este curso deverá reabilitá-lo para fazer uso de seus 
recursos. Para isso, deve-se voltar ao “editor de registro” seguindo os mesmos 
passos apresentados anteriormente e novamente editar a Seqüência “Master” 
criada. Neste caso, deve ser atribuído o valor “1” no campo referente a “Dados do 
Valor”. 
 
2) Execute o programa Eberick através de um duplo clique sobre o ícone do Eberick na área de 
trabalho; 
3) No menu projeto, execute o comando “Novo”. Opcionalmente, clique no botão . 
3 Lançando um projeto novo 
Objetivo: 
 Criar o projeto que será utilizado durante o curso e todos os outros projetos que você irá 
fazer. 
 
Trata-se de uma estrutura de cinco pavimentos, sendo um pavimento térreo, três 
pavimentos tipo e um pavimento cobertura. Entre os pavimentos, há um pé direito de 2,80m, exceto 
no térreo, em que a distância estimada até a fundação é de 1,50m. 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
14 
 
Figura 3.1 – Descrição da edificação. 
Uma referência importante é o “nível Inferior”, que corresponde ao nível absoluto do projeto 
em relação à arquitetura. Refere-se sempre à face superior das vigas ou lajes do pavimento inferior 
do projeto. No caso do exemplo deste curso, o nível inferior é igual a zero. 
Vamos criar os pavimentos desta estrutura preenchendo o diálogo “Projeto novo” com os 
seguintes dados: 
 
Figura 3.2 – Diálogo “Projeto Novo”. 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
15 
Não deu certo: 
 Verifique novamente os dados digitados (principalmente as alturas e repetições) e também o 
valor do campo Nível inferior, comparando-os aos que aparecem na imagem. Agora clique no 
campo onde está o número de repetições da cobertura. 
 Caso você tenha inserido algum dos pavimentos fora da ordem ou mesmo um pavimento a 
mais, utilize o botão “excluir” sobre os pavimentos que estiverem errados. Tome o cuidado de 
clicar sobre o pavimento que está mais acima dos demais antes de clicar novamente no botão 
“insere acima”. 
 Se mesmo assim não estiver certo, clique no botão cancelar localizado no canto inferior do 
diálogo “Projeto novo” e repita a explicação deste passo. 
4 Estrutura de arquivos de projeto 
Objetivos 
 Conhecer as funções da janela Projeto e seus usos; 
 Apresentar as configurações do sistema; 
 Compreender qual a relação entre os arquivos criados no projeto e no disco rígido. 
 Etapa01 - Criação do projeto.prj 
4.1 A janela Projeto 
A janela Projeto é a janela principal do programa, através da qual é possível navegar entre 
os diversos pavimentos e ambientes do EBERICK. A janela tem uma apresentação de forma 
hierárquica, podendo ser contraída ou expandida selecionando as opções [ - ] ou [ + ]. 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
16 
 
Figura 4.1 – A janela Projeto. 
Fechei acidentalmente a janela: 
 Caso você tenha fechado acidentalmente a janela, abra novamente o arquivo “Etapa 01 - 
Criação do projeto.prj” e prossiga a partir desse ponto. 
4.2 Configurações do Eberick 
As configurações no Eberick são organizadas, conforme seu contexto e aplicação, em três 
grupos principais: 
 Configurações de desenho; 
 Configurações de projeto; 
 Configurações do sistema. 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
17 
 
Figura 4.2 – Configuração de sistema. 
Algumas dessas configurações serão estudadas mais detalhadamente ao longo do curso. 
O último desses grupos contém uma configuração homônima, chamada “Configuração-
sistema”, que tem a função de definir o sistema de unidades e as pastas padrão utilizados no 
Eberick. 
A pasta padrão refere-se ao caminho do disco rígido que o programa irá utilizar como 
default no momento de abrir ou gravar um arquivo. 
Assim, para facilitar o trabalho durante o curso, será definida nessa configuração a pasta 
\\meus documentos\Curso Eberick\Arquivos de apoio\ 
 
Figura 4.3 – Janela “Configurações-Sistema”. 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
18 
4.3 Gerenciamento dos arquivos do projeto 
Ao contrário do que era feito em programas mais antigos de análise estrutural, o Eberick 
guarda em um único arquivo de extensão “PRJ” os arquivos do projeto e, neste arquivo, ficam 
armazenadas todas as informações relativas à geometria, vínculos e carregamentos da estrutura. 
Ao ser gravado e ao ser aberto, o arquivo “PRJ” gera automaticamente cópias de 
segurança com a extensão ”BAK” e “SAV”, no mesmo endereço do disco onde foi definido o 
arquivo “PRJ”. 
 
Figura 4.4 – Simulação da criação dos arquivos Bak e Sav na elaboração de um projeto. 
 
Durante o desenvolvimento do projeto, entretanto, são utilizados outros arquivos (“DWG”, 
“DXF”, “CAD”, etc...) além dos arquivos de desenho gerados pelo programa, que constituem o 
próprio projeto (“PRC”, “CAD”, “DTS”, “DXF”) e que também são armazenados em um local a ser 
definido no momento da gravação. 
Para facilitar o acesso a esses arquivos, é possível definir atalhos na janela projeto que 
permitem abri-los diretamente a partir de seu local de origem no disco rígido, criando, assim, o que 
se pode chamar de “atalho”, “link” ou, simplesmente, “associação o arquivo ao projeto”. 
5 O ambiente Croqui 
Objetivo: 
 Mostrar o funcionamento do ambiente croqui e as formas de instruções de comandos. 
 
O Croqui possui basicamente três áreas distintas: 
Menus, que agrupam todos os comandos do EBERICK separados de acordo com sua 
aplicação; 
Barras de Ferramentas, que contém botões de atalho para alguns dos comandos dos 
Menus. Podem ser posicionadas em qualquer ponto da área de trabalho para ajustar-se às 
preferências do usuário. É possível configurar quais são as barras de ferramentas ativas através do 
menu Visualizar-Barras de ferramentas; 
Área de trabalho, que é um espaço de desenho em ambiente CAD, onde é feita a entrada 
gráfica dos dados para o programa. 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
19 
 
Figura 5.1 – O ambiente Croqui. 
A área de CAD, ou área de trabalho, é configurável pelo usuário, que pode definir a 
aparência e algumas opções de usos de recursos. 
Para estudar essas opções, no menu Configurações, escolha a opção “CAD”. 
 
Figura 5.2 – Configurações de CAD. 
Configurações de CAD: 
 Fonte Padrão: fonte a ser utilizada em todo o projeto; 
 Cursor: podem ser definidos os tamanhos da mira e das linhas guia do cursor. Recomenda-se 
que o tamanho da mira fique entre 8 e 16 pixels; 
 Captura: pode-se definir para cadatipo de captura se vai haver destaque e qual será a cor e 
tamanho do marcador; 
 Cor do fundo: a cor do fundo do croqui é personalizada pelo usuário. 
5.1 Como executar comandos no Eberick 
Os comandos disponíveis no EBERICK podem ser executados de cinco maneiras: 
1ª) Menus principais – Localizados na parte superior da janela do aplicativo, variando de 
acordo com a janela corrente; 
2ª) Botões de atalho – Dispostos segundo a organização das barras de ferramentas. 
Pressionando-se o botão, o comando correspondente é ativado; 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
20 
3ª) Teclas de atalho – é a maneira mais eficiente e rápida de executar um comando, 
através da definição de uma combinação de teclas e letras. Para isso, acesse o menu 
“Configurações-Teclas de atalho”; 
 
Figura 5.3 – Diálogo: Configurações-Teclas de Atalho. 
4ª) Mnemônicos – são seqüências de letras que caracterizam um determinado comando e 
que podem ser digitadas na linha de comando; 
Exemplo: o comando <LINHA> possui o mnemônico [LINHA]. A lista com todos os 
mnemônicos do Eberick está disponível no ambiente da biblioteca, no Webensino, ou pode ser 
consultada em Configurações-Teclas de atalho, na opção Linha de comando. 
5ª) Menus de contexto – Consiste em selecionar um comando através do botão direito do 
mouse, clicando sobre o elemento que se deseja manipular. Cada tipo de elemento possui um 
menu contendo opções específicas. 
5.2 Ajuda para os comandos 
Com o Eberick, é possível obter um acesso rápido à explicação dos comandos, através do 
uso da tecla <F1> nos menus ou junto com as janelas do programa. 
Para exemplificar o uso desse excelente recurso: 
 Acesse o menu “Configurações”; 
 Posicione o mouse sobre o comando “Tecla de atalho”, sem executá-lo; 
 Pressione a tecla F1 e repare que se abre uma janela com explicações sobre as teclas de 
atalho. 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
21 
 
Figura 5.4 – Ajuda para os comandos. 
Você também poderá abrir a janela de ajuda para qualquer diálogo aberto pelo programa. 
6 Iniciando o trabalho 
Objetivos: 
 Caracterizar a linha de comando e definir sua importância; 
 Apresentar os comandos de visualização para facilitar a manipulação dos recursos 
gráficos. 
6.1 A linha de comando 
 
Figura 6.1 – A linha de comando. 
A linha de comando é a interface de comunicação entre o software e o usuário. É através 
dela que o programa solicita ao usuário as informações necessárias para a conclusão do 
comando. Também na linha de comando podem ser digitados mnemônicos para acesso rápido 
aos comandos. 
Uma vez executado um comando, o programa descreve sua execução com a seguinte 
sintaxe: 
 O que estiver à esquerda do hífen corresponde ao comando propriamente dito; 
 O que estiver à direita do hífen são os dados necessários para a conclusão do comando, ou 
seja, são dados que o programa requer que sejam informados pelo usuário. Caso haja algum 
valor entre parênteses, corresponde às ferramentas de captura, que serão estudadas a seguir. 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
22 
O entendimento da linha de comando pode ser exercitado construindo alguns retângulos, 
como os indicados na figura a seguir: 
 
Figura 6.2 – Retângulos desenhados para exercitar a utilização da linha de comando. 
Importante 
! 
O trabalho utilizando o EBERICK necessita que o usuário acompanhe 
permanentemente a linha de comando para a execução de qualquer comando. 
Procure acostumar-se a trabalhar olhando todo o tempo para a linha de comando. 
Isso vai evitar que você cometa erros durante a execução do comando, o que reduz 
sua produtividade no uso do programa. 
6.2 Comandos de visualização 
As ferramentas de visualização mais utilizadas são: 
 zoom; 
 zoom anterior; 
 atualizar; 
 enquadrar; 
 afastar; 
 deslocamentos unidirecionais (Pan). 
 
Os comandos de visualização são “transparentes”, isto é, podem ser acessados durante a 
execução de outros comandos, sem interrompê-los. 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
23 
 
Para exemplificar o uso dessas ferramentas, pode-se aplicá-las sobre os retângulos 
construídos na seqüência listada: 
 Executar o comando “Visualizar-Zoom (F5)”; 
 Executar o comando “Visualizar-Zoom Anterior (F6)”; 
 Executar o comando “Visualizar-Afastar (F2)”; 
 Executar o comando ”Visualizar-Aproximar (Alt+F2)”; 
 Executar o comando “Visualizar-Deslocar (“mãozinha”)”; 
 Utilizar o teclado através das teclas “Ctrl + Setas”; 
 Executar o comando “Visualizar-Atualizar (F7)”; 
 Executar o comando “Visualizar-Enquadrar (Alt+F7)”; 
 Enquadrar o desenho (Alt+F7), afastar (F2), selecionar todos os elementos e pressionar a tecla 
“Del”. 
6.3 Dicas fundamentais 
Importante 
! 
 Não fique com o botão do mouse apertado. Sempre clique e solte 
imediatamente; 
 Quando, por acaso, acontecer algum problema durante a execução de um 
comando, use a tecla “ESC” e depois F7 para atualizar a tela. 
 Somente use o botão desfazer quando não desejar mais um determinado 
comando já executado com sucesso. 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
24 
7 Sistema de coordenadas utilizado no Eberick 
Objetivos: 
 Definir os sistemas de coordenadas do Eberick; 
 Compreender as escalas de desenho utilizadas pelo programa. 
7.1 Escala do desenho 
No caso do Eberick, a indicação da escala que se está trabalhando com o desenho fica ao 
lado da linha de comando; 
Pode ser necessário alterar esta escala de trabalho para a estrutura que será lançada, o 
que pode ser feito através do comando “Manipular-Alterar escala”. Em geral, trabalha-se na escala 
1/50. 
A escala definida não tem influência durante a construção do desenho. O valor da escala 
influencia somente no momento da impressão e na hora de exportar e importar desenhos de 
arquivos dwg/dxf. 
Importante 
! As unidades de desenho no Eberick são em centímetros. 
7.2 Coordenadas absolutas 
Coordenada absoluta: Associada diretamente ao plano cartesiano padrão ou a um plano 
de coordenadas polares. 
 
No canto inferior direito da tela, conforme o cursor varia de posição as coordenadas são 
alteradas instantaneamente. 
Para a materialização da origem do sistema de coordenadas devem ser seguidos os 
seguintes passos: 
 Ativar o comando “Construir-linha”; 
 Digita-se o primeiro ponto da reta como sendo a origem, ou seja, digita-se o ponto: 0,0; 
 Visualizar o início da reta “Visualizar-Enquadrar (ALT+F7)” ou “Deslocamentos direcionais 
(CRTL+setas)”; 
 Digitar coordenadas 50,200 e pressionar “Enter”; 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
25 
 Tecle Enter novamente para encerrar o comando; F7 para atualizar a visualização. 
Não deu certo: 
Qual foi seu problema? 
 Não consegui fazer o primeiro ponto: 
Talvez você tenha esquecido de efetivar o comando “linha” ou estava com outro comando ativo. 
Pressione a tecla “Esc” três vezes e atualize a tela com o comando F7. 
 Não consegui visualizar o ponto inicial da reta: 
Provavelmente seu problema é com os comandos de zoom. 
Deixe o mouse de lado, na posição que estiver. Pressione a tecla CTRL no teclado e mantendo-a 
apertada pressione as setas direcionais. Você vai perceber um deslocamento de posição da tela. 
Siga a reta, até o ponto onde está a origem, você vai encontrá-la! 
Se isso não funcionou, pressione três a cinco vezes o botão F2 para afastar o desenho e veja, 
através do movimento do mouse onde está a origem indicada pela variação dos valores das 
coordenadas. 
 Não consegui fazer o segundo ponto: 
O segundo ponto é feito apenas digitando 50,200 na linha de comando. Porém você pode ter 
digitado “ponto” ao invés de “vírgula”. Então, se você desenhou uma linha errada apague-a 
clicando com o botão direito do mouse sobre ela e selecionando o comando apagar. Se não existe 
nenhuma linha, pressione a tecla “Esc” três vezes e atualize a tela com o comando F7 e tente fazer 
novamente a linha. 
7.3 Coordenadas relativas 
Coordenada relativa: Estado no qual se cria um sistema temporário de eixos cartesianos, 
somente durantea execução de um comando. São constituídas a partir da definição de um ponto 
de referência, possível através da introdução da função @ antes das coordenadas. Estas 
coordenadas podem ser polares ou cartesianas. 
 
 
Como exemplo de aplicação para as coordenadas relativas será de construído um 
quadrado de lado igual a 200cm, distante da origem em 300cm, a partir de quatro segmentos de 
reta, utilizando as coordenadas relativas cartesianas e polares. Deve-se proceder da seguinte 
forma: 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
26 
 Ativar o comando “Construir-linha”; 
 Definir o primeiro ponto através da coordenada global 300,0; 
 Definir o segundo ponto por coordenadas relativas cartesianas, informando @0,200; 
 Definir o terceiro ponto da mesma forma, com as coordenadas relativas @200,0; 
 Definir o quarto vértice a partir da coordena relativa polar @200<270; 
 Fechar o retângulo com a coordenada @200<180. 
 
Não deu certo 
Você teve algum destes problemas? 
 Alguma reta não saiu horizontal ou vertical? 
Pode ser que, em algum dos passos listados não tenha sido digitado o @ antes da coordenada. 
Pressione o botão “Desfazer” tantas vezes quanto for necessário para desfazer até a reta que não 
está na horizontal ou vertical. 
Execute novamente o comando “linha” 
Clique sobre a última extremidade que você construiu. 
Repita os demais passos que estão faltando. 
 Encerrei o comando sem querer: 
Você deve ter pressionado o comando “Enter” ou o botão direito do mouse além do necessário. 
Execute novamente o comando “linha”; 
Clique sobre a última extremidade que você construiu; 
Repita os demais passos que estão faltando; 
Se você não conseguir, apague essas linhas e reinicie esse tópico. 
 
 
 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
27 
 Aula 2 – Ferramentas de captura 
1 Precisão de desenhos 
Objetivos 
 Capacitar plenamente o entendimento das funções de captura, diferenciando as capturas 
de ponto das ferramentas de captura. 
 Etapa01 - Criação do projeto.prj 
 
Uma das características do sistema CAD é a possibilidade de construção de elementos 
com bastante precisão, devido ao fato de que os elementos são construídos com base em 
coordenadas cartesianas e não em precisão visual. 
O Eberick possui um conjunto de funções de captura, formado por oito botões divididos 
em dois grupos: CAPTURA DE PONTOS e FERRAMENTAS DE CAPTURA. 
 
Para iniciar o trabalho: 
 Execute o Eberick na área de trabalho; 
 Desligue o módulo Máster; 
 Abra o arquivo Etapa01 - Criação do projeto.prj que você fez o download para a pasta padrão 
\\meus documentos\Curso Eberick\Arquivos de apoio; 
 Selecione o croqui do pavimento “Tipo 1” e dê dois cliques de mouse sobre ele. 
2 Captura de Pontos 
Os comandos de “captura de pontos” sempre selecionam pontos pertencentes ao 
elemento selecionado, de modo que somente funcionaram quando a “mira do mouse” estiver 
sobre o elemento. 
Captura de pontos: 
Ponto notável 
 
Ponto no elemento 
 
Intersecção 
 
Perpendicular 
 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
28 
2.1 Ponto notável 
 
 
Figura 2.1 – Funcionamento da captura “Ponto notável”. 
 
O funcionamento desta captura segue os seguintes preceitos: 
 O programa verifica quais os elementos contidos na região da “mira” quando ocorre a seleção; 
 Com base nos elementos contidos na mira, é adotado o ponto notável mais próximo da posição 
da “mira”. Nesse caso, o ponto é destacado através de um pequeno retângulo sobre o ponto 
capturado; 
 Caso nenhum elemento esteja na região do cursor, o próprio ponto é utilizado. Nesse caso, 
nenhum elemento será destacado. 
 
Importante 
! 
Ao tentar capturar um ponto notável evite clicar exatamente sobre o ponto no qual 
vai ser efetuada a captura. Posicione o mouse um pouco antes ou depois e veja a 
marca da captura do ponto notável. Este procedimento impede uma série de erros 
sistemáticos. 
 
Utilizando-se da captura “Ponto Notável”, vamos construir o exemplo da Figura 2.2 
conforme os passos apresentados. 
 
Figura 2.2 – Exemplo de aplicação da captura “Ponto notável”. 
1) Desenhar a primeira linha 
 Habilitar captura “Ponto Notável”; 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
29 
 Executar o comando “Construir- linha”; 
 Construir uma reta inclinada. 
2) Desenhar primeiramente um triangulo qualquer: 
 Tecle “Enter” para iniciar novamente o comando “linha”; 
 Clique na extremidade superior da linha quando aparecer a marca da captura; 
 Defina o segundo ponto numa posição a direita e a baixo do primeiro ponto; 
 Clique próximo à extremidade da primeira linha criada, quando aparecer a marca da captura. 
3) Determinar uma Mediana deste triângulo: 
 Tecle “Enter” para iniciar novamente o comando “linha”; 
 Capturar um vértice inferior do triângulo e ligá-lo ao ponto médio da reta oposta; 
 Pressione “Enter” para encerrar o comando. 
2.2 Intersecção 
O tipo de captura intersecção é o mais completo de todos, englobando o funcionamento 
da captura notável com algumas alterações. 
 
Figura 2.3 – Funcionamento da captura “Intersecção”. 
Nesta captura, o importante é que a própria intersecção esteja contida na região do cursor, 
e não apenas o elemento. 
O funcionamento desta captura respeita os seguintes critérios: 
 O programa verifica quais os elementos contidos na região da “mira” quando ocorre a seleção; 
 Com base nos elementos selecionados, é verificado se existe alguma intersecção entre elementos 
na região do cursor. Caso exista, a intersecção tem preferência de seleção sobre os pontos 
notáveis, e é destacada com uma cruz; 
 Caso não haja nenhuma intersecção na região do cursor, o programa escolhe o ponto notável 
mais próximo da mira, destacado com um pequeno retângulo; 
 Caso nenhum elemento esteja na região do cursor, o próprio ponto é utilizado. Neste caso, 
nenhum elemento será destacado. 
 
 
Ao tentar capturar um ponto notável com a captura intersecção evite clicar exatamente 
sobre o ponto no qual vai ser efetuada a captura. Clique um pouco antes ou depois e veja 
a marca da captura no ponto notável ou na intersecção. 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
30 
 
Vamos continuar o exemplo anterior de modo a obter a outra mediana e a partir do 
baricentro construir uma reta até o outro vértice, conforme mostra a Figura 2.4. 
 
Figura 2.4 – Exemplo utilizando a captura “Intersecção”. 
1) Construindo outra Mediana 
 Certifique-se de que a ferramenta de captura “Intersecção” está ativada; 
 Execute o comando “Construir-linha” e clique sobre a extremidade de um dos vértices do 
triângulo; 
 Posicione a mira sobre a face oposta ao vértice inicial e clique sobre seu ponto médio. 
2) Construindo o Baricentro 
 Tecle “enter” para ativar novamente o comando “linha”; 
 Posicione a mira sobre a interseção e, no momento que a captura estiver acesa, clique sobre esse 
ponto e inicie a reta; 
 Clique sobre o vértice extremo, indicado pela captura de extremidade; 
 Tecle “Enter” para encerrar o comando e “F7” para atualizar o desenho! 
2.3 Ponto no elemento (ponto qualquer) 
O tipo de captura “no elemento” (ou “mais próximo") é bastante diferente dos demais e 
usado apenas em situações muito específicas, pois captura um ponto qualquer no elemento, que 
não será nenhuma das suas extremidades. 
 
Figura 2.5 – Funcionamento da captura “Ponto no elemento (ponto qualquer)”. 
O ponto resultante dependerá da posição do cursor, tornando seu uso basicamente visual. 
Esta captura funciona da seguinte forma: 
 Após selecionado o elemento, o programa verifica todos os elementos contidos na região da 
“mira”; 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
31 
 Com base nos elementos selecionados, é destacado o elemento mais próximo da posição do 
cursor. A projeção do ponto do cursor no elemento definirá o ponto resultante, que será o ponto 
da linha mais próximo ao centro da mira (perpendicular), que é destacado com um círculo. 
 
 
Utilizando a mesma figura que vem sendo construída, aplica-se a captura “ponto qualquer”para obter a Figura 2.6. 
 
Figura 2.6 – Exemplo utilizando a captura “Ponto Qualquer”. 
1) Construindo uma linha em posição qualquer no elemento 
 Ativar a captura “ponto no elemento”; 
 Executar o comando “Construir-linha”; 
 Como primeiro ponto, escolher um ponto qualquer no Croqui, fora da figura; 
 Segundo ponto da reta será um ponto qualquer no lado do triângulo. 
2.4 Perpendicular 
Este tipo de captura se aplica quando se deseja construir um elemento perpendicular a 
outro existente. 
 
 
Figura 2.7 – Funcionamento da captura “Perpendicular”. 
Listamos alguns aspectos do funcionamento desta captura: 
 Clicar sobre um ponto qualquer da linha destino; 
 O programa verificará todos os elementos contidos na região da “mira”; 
 
A captura ponto no elemento tem uso bastante restrito e, por suas características é 
bastante perigosa. Sempre que você precisar dela, lembre-se de desligá-la logo após seu 
uso trocando-a por outra captura. 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
32 
 O ponto resultante será a projeção (perpendicular) do ponto inicial sobre a linha encontrada; 
 Caso nenhum elemento esteja na região do cursor, o próprio ponto é utilizado. 
Para a definição do ponto inicial de linhas e similares, ou para a inserção de elementos 
pontuais, a captura perpendicular comporta-se como se fosse a captura intersecção, permitindo a 
captura dos pontos notáveis já estudados. 
 
 
Na mesma figura que vem sendo construída, pode-se gerar uma reta exemplo para uso da 
captura “Perpendicular”, como mostrado na Figura 2.8. 
 
Figura 2.8 - Exemplo utilizando a captura “Perpendicular”. 
1) Construindo uma linha perpendicular à outra: 
 Ativar captura “perpendicular”; 
 Executar o comando “Construir-linha”; 
 Clicar num ponto fora da figura; 
 Clicar sobre a linha com quem se formará o ângulo reto; 
 Teclar “Enter” e “F7”. 
3 Ortogonal 
O comando “ortogonal” não executa uma função, mas define um COMPORTAMENTO na 
construção dos elementos no CAD. 
A seguir, são mostradas as formas de se ativar o comando “ortogonal”. 
 
Ao tentar construir uma linha perpendicular a outra existente, evite clicar sobre o ponto no 
qual é formado o ângulo reto. Clique em qualquer outro ponto da linha e veja a linha 
“correndo” até o ponto no qual é formado o ângulo reto. 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
33 
 
 
Barra de ferramentas de CAD 
 
 
 
Menu: Ferramentas - Ortogonal 
 
 
A Figura 3.1 apresenta algumas retas construídas com o comando “ortogonal” ativo. 
Percebe-se que suas direções são horizontais e verticais, unicamente. 
 
Figura 3.1 – Retas construídas utilizando o comando ortogonal. 
 
Importante 
! 
Não se pode confundir a captura Perpendicular, que forma um elemento em 
ângulo reto com outro selecionado, e o modo Ortogonal que constrói elementos 
nas direções horizontais e verticais. 
 
Na mesma figura do triângulo, como exemplo, construir-se-á um indicador do baricentro do 
triangulo, utilizando o modo ortogonal. 
 
 
O modo ortogonal também pode ser executado via teclado, através da função [F8]. 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
34 
 
Figura 3.2 – Exemplo de indicador construído com o modo “Ortogonal” ativo. 
1) Uso do modo ortogonal 
 Afastar a figura, clicando em “Visualizar-Afastar”, ou apenas o atalho: “F2”; 
 Ativar o comando “Construir-indicador”; 
 Definir o primeiro ponto do indicador abaixo e à esquerda da figura; 
 Pressionar a tecla F8, para acionar o comando Ortogonal; 
 Definir o segundo ponto da linha um pouco à direita do primeiro ponto. 
Não consegui fazer: 
 Se você não conseguiu fazer essa etapa é provável que não tenha executado o comando 
“indicador” corretamente. 
 Nesse caso, pressione duas vezes a tecla “ESC” e uma vez a tecla “F7”. 
 Caso você tenha construído alguma linha errada no lugar do indicador apague-a com o 
comando “manipular-apagar”. 
 Agora clique novamente no botão “repetir explicação” e tente novamente. 
 
2) Direcionar o terceiro ponto para o baricentro. 
 Clicar próximo à intersecção do baricentro 
 Pressione a tecla “Enter” e, em seguida, “F7” para atualizar o desenho. 
Não consegui fazer: 
 Se você não conseguiu continuar com o indicador ou executou uma operação errada, pressione 
duas vezes a tecla “ESC” e clique uma vez no botão “Desfazer” ou vá ao menu “Manipular” e clique 
em “Desfazer”. 
 Agora clique novamente no botão “repetir explicação” e tente novamente. 
 
3) Concluindo o texto indicativo: 
 Ativar o comando “texto” na barra de ferramentas “Construir”; 
 Digitar o texto: “Baricentro”; 
 Clicar OK e clicar sobre a linha horizontal do indicador; 
 Pressionar a tecla “F7” para atualizar o desenho. 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
35 
Não consegui fazer: 
 Se você não conseguiu construir o texto, pressione duas vezes a tecla “ESC” para desfazer o 
comando e repita o comando; 
 Para isso, clique novamente no botão “repetir explicação” e tente novamente. 
4 Ferramentas de captura 
Ponto médio 
 
Ponto relativo 
 
Quadrante 
 
Ponto da 
intersecção 
 
 
As ferramentas de captura são comandos auxiliares para seleção de pontos que utilizam 
“pontos de referência” a partir de um ou dois elementos já construídos. 
As ferramentas de captura são usadas associadas à captura de pontos, devendo ser 
ativadas somente no momento de sua utilização. 
 
 
4.1 Captura Ponto Relativo 
A ferramenta “ponto relativo” é geral e serve para construção de elementos que tenham 
uma distância qualquer a partir do seu ponto de referência. 
 
Figura 4.1 – Princípio de funcionamento da ferramenta “Ponto relativo”. 
Fundamentalmente, para definirmos um ponto relativo devemos informar sempre um 
“ponto de referência” e um “deslocamento” a partir deste ponto de referência. 
 
Sempre após seu uso, é necessário que as “ferramentas de captura” sejam 
desligadas! 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
36 
Para exemplificar a ferramenta ponto relativo, serão construídos dois retângulos, sendo o 
primeiro, de referência, com 200 cm de lado. 
 
 
Figura 4.2 – Construção de retângulos utilizando a ferramenta “Ponto relativo”. 
1) Criar o retângulo de referência: 
 Executar o comando “Construir-retãngulo”; 
 Na linha de comando, digite a coordenada 500,0 e tecle “enter”; 
 Informe o segundo ponto do retângulo com a coordenada 700,200 e tecle “enter”. 
Não consegui fazer: 
 Se você não conseguiu construir esse retângulo, pressione a tecla “ESC” duas vezes e clique no 
botão “repetir explicação” para ver novamente como fazer. 
2) Definir o primeiro ponto do retângulo interno: 
 Execute o comando “Construir-linha”; 
 Ative a ferramenta “Ponto relativo” na barra de ferramentas; 
 Clicar próximo do vértice inferior esquerdo do retângulo já construído; 
 Digite na linha de comando o deslocamento de (30,30) e tecle “enter”. 
Não consegui fazer: 
 Se você construiu o retângulo, mas não conseguiu fazer o primeiro ponto, pressione a tecla 
“ESC” duas vezes; 
 Certifique-se de que você está com a captura “intersecção” e a ferramenta “ponto relativo” 
ligadas. Agora clique no botão “repetir explicação” para ver novamente como fazer. 
3) Finalizando a primeira linha: 
 Posicione o cursor sobre o vértice superior esquerdo do retângulo e clique sobre esse ponto 
 Informe na linha de comando um deslocamento de (30,-30) 
 Tecle “enter” e depois “F7”. 
Não consegui fazer: 
 Pressione a tecla “ESC” duas vezes; 
 Se a linha que você criou ficou torta utilize uma vez o comando “Desfazer” (através do atalho ou 
do menu “manipular”) para poder construir novamente a linha; 
 Agora clique no botão “repetir explicação” para ver novamente como fazer. 
4) Construindo mais duas linhas: 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
37 
 Posicione o cursor sobre o vértice superior direito do retângulo externo e clique sobre esse ponto; 
 Informe na linha de comando um deslocamento de (-30,-30) e tecle “enter”; 
 Posicione o cursor sobre o vértice inferior direito do retângulo externo eclique sobre esse ponto; 
 Informe na linha de comando um deslocamento de (-30,30) e tecle “enter” e depois “F7”. 
Não consegui fazer: 
 Pressione a tecla “ESC” duas vezes; 
 Se a linha que você criou ficou torta utilize uma vez o comando “Desfazer” (através do atalho ou 
do menu “manipular”) para eliminar a linha que está com erro; 
 Desligue temporariamente a ferramenta “ponto relativo” e execute novamente o comando 
“Construir- linha” clicando sobre a última extremidade que está na posição correta; 
 Agora ligue novamente a ferramenta “ponto relativo” e continue os trechos que faltam. 
5) Construindo a última linha: 
 Desligue a ferramenta “ponto relativo”; 
 Clique diretamente na extremidade da linha interna; 
 Tecle “enter” duas vezes para encerrar o comando e “F7” para atualizar a tela. 
Não consegui fazer: 
 Pressione a tecla “ESC” duas vezes; 
 Desligue temporariamente a ferramenta “ponto relativo” e execute novamente o comando 
“Construir- linha” clicando sobre a última extremidade que está na posição correta; 
 Agora clique sobre o último vértice do retângulo interno que ficou faltando para completar esse 
retângulo. 
4.2 Captura Ponto Médio 
Este tipo de captura é adequado quando se quer selecionar o ponto médio a partir de dois 
pontos de referência. 
 
Figura 4.3 – Construção de retângulo utilizando a ferramenta “Ponto médio”. 
1) Construir um retângulo interno aos existentes: 
 Executar o comando “Construir – linha”; 
 Ativar a captura “ponto médio”; 
 Definir o primeiro e o segundo ponto de referência; 
 O programa retornará com o ponto médio entre os pontos de referência; 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
38 
 Os pontos seguintes são determinados da mesma forma; 
 Ao final da última linha, tecle “enter” e “F7” para atualizar a tela. 
 
Não consegui fazer: 
 Se você não conseguiu iniciar esse novo retângulo, pressione a tecla “ESC” duas vezes e clique 
no botão “repetir explicação” para ver novamente como fazer. 
 
Uma das linhas ficou torta: 
 Pressione a tecla “ESC” duas vezes; 
 Utilize uma vez o comando “Desfazer” (através do atalho ou do menu “Manipular”) para eliminar 
a linha que está com erro; 
 Execute o comando “Construir – linha” e clique nos dois pontos de referência correspondentes 
ao último vértice lançado e continue os trechos que faltam. Se necessário, clique no botão “repetir 
explicação” para ver novamente como fazer. 
 
 
4.3 Captura Quadrante 
A ferramenta Quadrante se baseia na ferramenta Ponto Relativo, porém sua aplicação é 
vantajosa quando os valores dos deslocamentos são repetitivos em valor absoluto, variando 
somente os sinais. 
 
Figura 4.4 – Princípio de funcionamento da ferramenta “Quadrante”. 
A lógica de aplicação da ferramenta “Quadrante” é a que segue: 
 Definir um deslocamento padrão em duas direções; 
 Definir um ponto de referência, a partir do qual são criados sistemas com quadrantes imaginários; 
 Com estes quadrantes, ao clicar sobre um ponto qualquer situado no primeiro quadrante, o 
programa posiciona o ponto deslocado nessa direção com os valores de deslocamentos padrão 
pré-definidos; 
 
A barra de espaço passa a funcionar como botão <Enter>, para confirmação de etapas e 
para repetir o último comando. 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
39 
 Da mesma forma, se o mouse for posicionado em qualquer dos demais quadrantes, os 
deslocamentos são constantes, porém a direção muda. 
 
Para exemplificar o uso da ferramenta quadrante, será construído um retângulo com 110 
cm de lado, interno 15cm ao menor dos retângulos. 
 
Figura 4.5 – Retângulo construído a partir da ferramenta “Quadrante”. 
1) Ferramenta Quadrante: 
 Execute o comando “Construir – linha”; 
 Ative a ferramenta Quadrante; 
 Defina o valor do deslocamento padrão, em valor absoluto, como sendo (15,15); 
 Tecle “enter”. 
2) Lançando o primeiro ponto: 
 Selecione o ponto de referência no vértice inferior esquerdo do retângulo interno; 
 Informar a direção do deslocamento, clicando em qualquer ponto no 1º quadrante de desenho 
selecionado, procurando regiões nas quais não haja interferências de outros elementos. 
3) Nos próximos casos, bastam dois passos: 
 Selecionar o ponto de referência; 
 Informar a direção do deslocamento. 
 
Não consegui fazer: 
 Se você não conseguiu definir o deslocamento padrão, pressione a tecla “ESC” duas vezes e 
clique no botão “repetir explicação” para ver novamente como fazer. 
 
Uma das linhas ficou torta: 
 Pressione a tecla “ESC” duas vezes; 
 Utilize uma vez o comando “Desfazer” (através do atalho ou do menu “manipular”) para eliminar 
a linha que está com erro; 
 Execute o comando “Construir – linha” e clique no ponto de referência correspondente ao último 
vértice lançado e continue os trechos que faltam. Se necessário, clique no botão “repetir 
explicação” para ver novamente como fazer. 
 
 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
40 
 
4.4 Captura Ponto da Intersecção 
A ferramenta "Ponto na Intersecção" tem por finalidade capturar um ponto do desenho, que 
seria a projeção da intersecção de linhas ou poligonais não paralelas, através da seleção destas 
linhas. 
 
Figura 4.6 – Exemplo de seleção feita a partir da ferramenta de captura “Ponto da Intersecção”. 
Como exemplo de aplicação desta ferramenta, vamos construir sobre os retângulos já 
desenhados algumas retas paralelas às diagonais destes utilizando a Captura Ponto de 
Intersecção. 
Para melhor compreensão, vamos chamar os retangulos de 1, 2, 3 e 4, respectivamente de 
fora para dentro. 
 
Figura 4.7 – Exemplo de construção de linhas diagonais a partir da ferramenta “Ponto da Intersecção”. 
1) Construção da primeira linha diagonal: 
 Executar o comando “Construir – Linha”; 
 Habilitar a ferramenta de captura “ponto da intersecção”; 
 Selecionar o lado inferior do quadrado 2 e o lado esquerdo do quadrado 3; 
 Selecionar o lado direito do quadrado 2 e o lado superior do quadrado 3; 
 Pressione a tecla “enter” e depois a tecla “F7”. 
2) Construção da segunda linha diagonal: 
 Selecionar o lado inferior do quadrado 2 e o lado esquerdo do quadrado 4; 
 Selecionar o lado direito do quadrado 2 e o lado superior do quadrado 4; 
 Pressione a tecla “enter” e depois a tecla “F7”. 
 
Caso se deseje alterar o valor do deslocamento ao longo do uso da ferramenta , deve-se 
desativar a ferramenta Quadrante e depois ativá-la novamente. 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
41 
 Aula 3 – Preparação das arquiteturas 
1 Formas de Lançamento da Estrutura 
Existem duas formas de lançamento dos elementos da estrutura: 
 Através de coordenadas: Os elementos estruturais são lançados através de suas coordenadas 
em “cm”, calculadas previamente de acordo com o projeto arquitetônico; 
 Através da planta digitalizada: Importando a arquitetura digitalizada em formato DWG ou DXF. 
Neste trabalho, será feito o lançamento importando uma arquitetura digitalizada. 
1.1 Download de arquivos DWG 
1) Fazendo o download do QiCAD Viewer: 
 Acesse o site www.altoqi.com.br. 
 Acesse a página Downloads e, dentro dela, localize o QiCAD, que está bem ao final da página. 
 Clique no último item da lista, no link Versão livre – QiCAD Viewer V4 
 Informe sua chave de cliente e senha para poder fazer o download 
 Clique no botão download e escolha a opção executar. 
 Aceite todas as opções apresentadas, clicando nos botões avançar e OK. 
 
2) Configurando o sistema: 
 Dê um duplo clique no ícone do Eberick localizado na área de trabalho. 
 Acesse o menu Configurações – sistema. 
 Clique no botão QiCAD 
 Selecione a opção QiCAD Viewer e em seguida, habilite todas as opções que serão 
disponibilizadas em Operações. 
 Clique no botão OK nas duas janelas abertas. 
2 Importando o arquivo em formato DWG para o 
Eberick 
O arquivo de arquitetura precisa ser totalmente modificado para ser utilizado no projeto, 
uma vez que possui elementos de desenho desnecessários ao projeto estrutural, está em uma 
escala qualquere a uma distância desconhecida da origem. 
Essa atividade em que o arquivo deve ser preparado para ser utilizado no lançamento da 
estrutura tem as seguintes etapas: 
 Importar o arquivo DWG; 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
42 
 Apagar os elementos que não interessam ao projeto estrutural; 
 Converter para escala correta; 
 Confirmar todas as medidas; 
 Posicionar origem; 
 Alterar as propriedades dos elementos para um único nível 
2.1 Importando o arquivo DWG 
 Etapa01 - Criação do projeto.prj 
 
Para importar o arquivo DWG, deve-se seguir os seguintes passos: 
 Abra o arquivo “Etapa01 - Criação do projeto.prj” na pasta \\meus documentos\Curso 
Eberick\Arquivos de apoio; 
 Acesse a “janela projeto” e abra o “croqui” do pavimento “Tipo 1”; 
 Executar o comando “Ferramentas-Ler DWG/DXF“; 
 Selecionar o arquivo “arquitetura do tipo.DWG” dentro da pasta “meus documentos\Curso 
Eberick\Arquivos de apoio”; 
 Deve-se ativar a opção “Inserir em novos níveis” e pode-se desativar a opção “Converter a 
escala logo após a leitura”; 
 Clique no botão “Ok”. 
 
 
Figura 2.1 - Opções para importação do arquivo nos formatos DXF / DWG. 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
43 
2.2 Apagando os elementos que não interessam ao projeto 
 
Figura 2.2 - Arquitetura do tipo (sem modificações). 
 
No arquivo de arquitetura recém aberto, existem os elementos previstos no projeto 
arquitetônico original que não precisam estar visíveis no desenvolvimento do projeto estrutural, tais 
como as cotas, os móveis, desenhos de vegetação, entre outros. 
Os níveis de desenho são utilizados para que o desenho fique organizado de modo que 
elementos com características comuns fiquem agrupados e possam ser manipulados em conjunto. 
O controle sobre esses níveis é feito através do menu “configurações – níveis de desenho” 
ou através do atalho disposto na barra de ferramentas “CAD”. 
Esta arquitetura, por exemplo, tem cinco níveis diferentes, sendo que os desenhos das 
aberturas estão num dos níveis, as cotas em outro, as paredes em outro, etc. 
Esta classificação permite que elementos desnecessários para o lançamento da estrutura 
sejam eliminados do desenho apenas com variações de níveis ligados e desligados. 
Para apagar os elementos que não interessam, deve-se primeiro desligar os níveis que 
contém elementos que não serão apagados. Assim, restará apenas o que será selecionado e na 
seqüência excluído. 
1) Desligando os níveis que nos interessam 
 Para acessar as configurações dos níveis de desenho deve-se clicar sobre o botão , e 
seguir os seguintes passos; 
 Selecionar os níveis “paredes” e “aberturas”; 
 Clicar no botão propriedades; 
 Desligar os itens “visível” e “ativo”; 
 Clicar em OK duas vezes. 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
44 
 
Figura 2.3 - Propriedades dos níveis de desenho. 
2) Apagando os elementos que NÃO interessam 
 Apagar estes elementos utilizando o comando “Manipular-apagar”, selecionando todos os 
elementos da janela. 
3) Ligando novamente os elementos que interessam 
 Voltar às configurações de níveis de desenho, ligar novamente as opções: “ativo” e “visível” 
para os níveis “paredes” e “aberturas”. 
 
Figura 2.4 – Arquitetura após a exclusão dos níveis desnecessários. 
 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
45 
Não consegui fazer: 
 Caso você não tenha conseguido desligar a arquitetura, é provável que você não tenha 
desligado os níveis. Certifique-se de que quando você tentou desligar os níveis os dois campos 
ficaram sem nenhuma marcação. 
 
Figura 2.5 - Propriedades do nível. 
 
Não encontrei 854 elementos: 
 Se você encontrou mais do que 854 elementos, é provável que não tenha desligado os níveis 
de arquitetura como havíamos planejado. Neste caso, clique na opção “desligando as 
arquiteturas”. 
 Se você encontrou menos do que os 854 elementos previstos, não deve ter aberto uma janela 
que envolvesse todos os elementos. Pressione uma vez o botão “F2” e abra uma janela que 
selecione todos os elementos. 
2.3 Convertendo para a escala correta 
Quando importamos o desenho de arquitetura para o Eberick, normalmente não sabemos 
a escala verdadeira em que o desenho foi gerado. 
Isso acontece porque geralmente nos softwares de CAD, como o AutoCad, os desenhos 
são predefinidos em escala 1:1 ou 1:10, e só na hora de imprimir alteram-se as escalas. No nosso 
caso, a escala de desenho já é a de impressão. Assim, um desenho que tinha sido produzido na 
escala 1:1, ao ser importado na escala 1:50, (que é a escala default do Eberick) teve todas 
distâncias tornadas 50 vezes maiores. Ou seja, dividindo por 50, obtemos as distâncias corretas 
que constam nas cotas. 
 
Figura 2.6 - Escala de desenho no Eberick. 
Na maioria dos programas de CAD, esse ajuste de escala é feito através de um 
multiplicador de escala, que exige que calculemos previamente o valor adequado. 
No Eberick, foi criada a ferramenta “Converter para Escala” com a qual se pode facilmente 
fazer esta conversão, sem precisar calcular o fator de escala. 
 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
46 
1) Para converter a escala: 
 Ferramentas-Converter para Escala; 
 Escolher pontos inicial e final da parede da sala; 
 Informar o valor de 460cm quando a linha de comando solicitar a “Distância” e tecle “Enter”; 
 Enquadre o desenho através do comando “Alt + F7”. 
 
Importante 
! 
Tudo o que é feito no lançamento da estrutura no Eberick precisa estar sempre 
correto. Para isso, deve-se conferir cuidadosamente cada etapa do lançamento e, 
somente depois de conferido, passar para uma nova etapa, evitando que sejam 
levados erros acumulados, que além de serem mais difíceis de corrigir, são mais 
difíceis de encontrar. 
 
2) Constatação em nossa arquitetura: 
 Ferramentas-Medir; 
 Confirmar a precisão da distância selecionada; 
 
Figura 2.7 - Constatação das medidas na arquitetura. 
Sugere-se que sempre sejam tomados como referência elementos de comprimento médio 
para serem usados na conversão da escala. Evitam-se assim erros relativos acentuados. 
 
 
Figura 2.8 - Comparação entre erros relativos e absolutos. 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
47 
 
2.4 Confirmando as medidas do desenho 
O objetivo de importar uma planta de arquitetura em formato DXF é poder lançar todo o 
projeto sobre esta arquitetura. É salutar que esse desenho de arquitetura seja de grande precisão, 
caso contrário, o lançamento do projeto será feito sobre uma base errada. 
Desta maneira, é altamente recomendável conferir todas as medidas de arquitetura 
digitalizada para confirmar se esta realmente serve como referência. 
É possível que, em alguns casos, conferindo as medidas encontremos diferenças nas 
distâncias obtidas em comparação com as informadas na planta arquitetônica. Neste caso, deve-
se primeiro corrigir a planta arquitetônica para depois efetuar a importação do arquivo. 
 
 
1) Conferir todas as medidas de arquitetura para confirmar se esta realmente serve como 
referência: 
 “Ferramentas - Medir” repetidas vezes; 
 Verificar, trecho a trecho, a medida encontrada com a já prevista. 
2.5 Posicionando a origem do desenho 
Um ponto importante no lançamento da estrutura, baseada na arquitetura digitalizada, é o 
correto posicionamento dos desenhos de arquitetura exatamente um sobre o outro. Para que isto 
se verifique, pode-se utilizar o comando “Ferramentas - Posicionar Origem”, cujo objetivo é definir a 
posição da arquitetura em relação ao sistema de coordenadas global do croqui. 
Para definir a origem do sistema no cruzamento dos eixos das paredes do canto inferior 
esquerdo da obra, deve-se proceder da seguinte forma: 
1) Posicionando a origem: 
 Menu “Ferramentas - Posicionar origem”; 
 Selecionar como Ponto de Referência a extremidade da parede que fica no canto inferior 
esquerdo da obra; 
 Execute o comando “Visualizar - enquadrar”. 
2) Conferindo as coordenadas 
 Executado um duplo clique sobre a linha horizontal e verifica-se sua coordenada; 
 Caso o valorda coordenada do primeiro não seja (0,0), deve-se repetir o comando “Posicionar 
origem”. 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
48 
 
Figura 2.9 - Coordenada posicionada na origem. 
2.6 Alterar as propriedades dos elementos para um único nível 
Uma vez que todas as arquiteturas do projeto devem ser inseridas no pavimento croqui, é 
mais fácil manipulá-las se as respectivas arquiteturas estiverem em níveis separados. 
Deve-se alterar as propriedades dos elementos de desenho para novos níveis que 
identifiquem os pavimentos do projeto. 
 
Figura 2.10 – Esquema da inserção das arquiteturas. 
 
1) Criando o nível da arquitetura do Térreo 
 Clique no botão “Níveis de desenho ”; 
 Selecione a opção Visualizar-Todos; 
 Clicar no botão Novo; 
 No campo “nome”, preencha com o texto “Arq. Térreo”; 
 Determine para ele a cor amarela; 
 Clique no botão OK. 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
49 
 
Figura 2.11 – Criando nível da arquitetura do térreo. 
Criando o nível da arquitetura do Térreo e Cobertura 
 Clique no botão “Novo”; 
 No campo “nome”, preencha com o texto “Arq. Tipo”; 
 Determine para ele a cor branca; 
 Clique no botão OK; 
 Clique novamente no botão “Novo”; 
 No campo “nome”, preencha com o texto “Arq. Cobertura”; 
 Determine para ele a cor magenta; 
 Clique no botão OK. 
 
Figura 2.12 – Níveis de arquiteturas gerados. 
Alterando as propriedades para o nível do Tipo 
 Selecionar todos os elementos do desenho; 
 Execute o comando “Manipular - propriedades”; 
 Altere o nível de todos os elementos para o recém criado “Arq. Tipo”; 
 Desative a opção referente a altura dos textos; 
 Clique no botão “Aplicar” e, em seguida no botão “Fechar”; 
 Pressione o botão “ESC”. 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
50 
 
Figura 2.13 - Alteração das propriedades para o nível "Arq. Tipo". 
Defini um dado errado: 
 Caso você tenha definido qualquer dos dados do novo nível com um valor errado, como a cor 
ou mesmo o nome, selecione o nível em questão na configuração “níveis de desenho” e clique no 
botão “propriedades”. Faça a correção necessária e clique no botão “ok”. 
3 Importando as arquiteturas do Térreo e da 
Cobertura 
3.1 Inserir arquitetura do Térreo 
Estamos trabalhando com o croqui do pavimento Tipo 1. No entanto, é importante inserir 
as arquiteturas de todos os pavimentos neste mesmo croqui, o que permite avaliar, ligando e 
desligando níveis: 
 O correto posicionamento das arquiteturas em relação à origem; 
 Posições dos pilares nos diversos pavimentos durante seu lançamento. 
 
Vamos iniciar o trabalho de inserção pelas etapas que seguem. 
1) Desligar os níveis das outras arquiteturas existentes 
 Acesse o botão da “Configuração - níveis de desenho”; 
 Selecione todos os níveis ativos (nesse caso somente o nível “Arq. Tipo”); 
 Clique no botão “propriedades”; 
 Clique sobre os itens “visível” e “ativo” deixando as duas opções desligadas; 
 Clique no botão ‘Ok” uma vez para sair do diálogo de “propriedades do nível” e outra vez para 
fechar a configuração “níveis de desenho”. 
2) Importar a arquitetura do Térreo 
 Selecione na pasta “meus documentos\Curso Eberick\Arquivos de apoio” o arquivo “arquitetura 
do térreo gold.DWG”; 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
51 
 Clicar no comando “Abrir”; 
 Deixe ativa a opção “Inserir em novos níveis”; 
 Desative o item “converter logo após a leitura”; 
 Clique em “Ok”. 
 
Figura 3.1 - Importar a arquitetura do Térreo. 
3) Converter a escala do desenho 
 execute o comando “ferramentas – converter para escala”; 
 Clique no primeiro ponto e, em seguida, no segundo ponto no vértice oposto da parede; 
 Informe a distância “270” e tecle “enter”; 
 Tecle “Alt + F7”. 
 
Figura 3.2 - Converter a escala do desenho 
4) Conferindo a nova escala do desenho 
 Execute o comando “Ferramentas – medir”; 
 Clique nos mesmos pontos que utilizamos para a conversão da escala; 
 Compare a distância encontrada com o valor “270” que é a distância correta. 
5) Posicionar a origem do desenho 
 Execute o comando “Ferramentas – Posicionar origem”; 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
52 
 Pressione uma vez a tecla “F2” para afastar o desenho e uma vez a tecla “F5” para definir uma 
janela de zoom próximo ao canto esquerdo do edifício; 
 Clique sobre a extremidade da linha externa; 
 Responda “Não” ao diálogo com a pergunta: “Existem elementos em níveis inativos no desenho. 
Deseja posicionar também estes elementos? ”; 
 Ao desaparecer o desenho tecle “Alt + F7”. 
 
Figura 3.3 - Posicionar a origem da arquitetura do Térreo. 
6) Verificar o posicionamento da origem do desenho 
 Execute um duplo clique sobre a linha horizontal e verifique as coordenadas do primeiro ponto; 
 Se algum dos valores estiver diferente de zero, repita o comando “posicionar a origem”. 
7) Alterando as propriedades para o nível do Térreo 
 Selecionar todos os elementos do desenho; 
 Execute o comando “Manipular-propriedades”; 
 Altere o nível de todos os elementos para o nível “Arq. Térreo”; 
 Desative a opção referente a altura dos textos; 
 clique no botão “Aplicar” e, em seguida no botão “Fechar”; 
 Pressione o botão “ESC”. 
 
Figura 3.4 - Converter as propriedades para o nível "Arq. Térreo". 
 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
53 
Não consegui fazer: 
 Caso você não tenha conseguido desligar a arquitetura do pavimento tipo, é provável que 
você não tenha desligado os níveis. Certifique-se de que quando você tentou desligar os níveis os 
dois campos ficaram sem nenhuma marcação. 
 
Figura 3.5 - Desligando o nível "Arq. Tipo". 
 
Fiz algo errado: 
 Caso você tenha inserido a arquitetura do pavimento errado ou mesmo ligado outra opção de 
inserção que não a correta, tecle “ESC” duas vezes e uma vez o comando “Desfazer”. 
 
Não deu certo: 
 Caso você tenha cometido algum engano no momento da seleção dos pontos ou quando 
definiu a distância, pressione duas vezes a tecla “ESC” e repita o procedimento de conversão da 
escala. Não há necessidade de desfazer o comando, já que uma nova conversão de escala corrige 
qualquer problema anterior. 
3.2 Inserir arquitetura da Cobertura 
O procedimento de preparação das arquiteturas para o pavimento Cobertura é o mesmo 
que fizemos agora para o pavimento Térreo. 
É altamente recomendável que você tente fazer sozinho esse procedimento como forma de 
fixação dos conceitos. 
Depois que você fez esses passos para o pavimento Cobertura: 
1) Manipulando as arquiteturas 
 Clique sobre o botão das “Configurações de Níveis”; 
 Selecione os três níveis existentes, arrastando o mouse desde o primeiro até o último nível; 
 Clique sobre o botão “propriedades” e ligue as opções “visível” e “ativo” para todos os níveis; 
 Clique no botão “ok” duas vezes e veja a área de CAD; 
 Repare que as três arquiteturas se superpuseram corretamente. 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
54 
 
 
Figura 3.6 – Manipulando as arquiteturas. 
 
Não deu certo: 
Caso o lançamento de suas arquiteturas não tenha ficado corretamente superposto, você pode ter 
cometido algum dos seguintes equívocos: 
 Pode ter esquecido de desligar os níveis no momento correto; 
 Pode ter definido a escala do desenho de modo incorreto; 
 Pode ter definido a origem no ponto errado; 
 Respondeu “sim” quando o programa lhe perguntou sobre os níveis ocultos, quando a 
resposta correta é “não”. 
Apesar disso, nosso trabalho não vai ficar prejudicado porque temos esse arquivo corretamente 
gravado na etapa 02. 
Se você achar conveniente, refaça essa aula para firmar esses conceitos. 
 
 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
55 
Aula 4 - Lançamento da estrutura – parte 1 
1 Lançamento dos pilares 
Objetivos 
 Lançar todos os pilares da estrutura no pavimento tipo; 
 Estudar a melhor forma de aplicar as ferramentas de captura no lançamento dos pilares; 
 Compreender a aplicação dos trechos rígidos dos pilares; 
 Salientar a importância de confirmar o lançamento dos pilares atravésda verificação das 
coordenadas. 
 Etapa 02 - Arquiteturas.prj 
1.1 Filosofia de lançamento dos pilares 
Com o Eberick os pilares podem ser lançados na posição definitiva, não sendo mais 
necessário fixar posteriormente sua seção. 
Além disso, com a versão Gold o programa passou a criar automaticamente os trechos 
rígidos no interior dos pilares, segundo os procedimentos estabelecidos na NBR 6118:2003. 
Cabe, portanto, entendermos claramente como funciona o modelo matemático utilizado 
pelo Eberick para melhor trabalharmos em nosso curso. 
O modelo de análise que o Eberick usa é baseado na “Análise Matricial de estruturas”, que 
discretiza a estrutura em elementos de “barra”. 
Um pilar real sólido e tridimensional é discretizado através “uma barra”, que é um elemento 
linear, que possui propriedades físicas e geométricas que descrevem o comportamento daquele 
elemento real. 
Da mesma forma como um pilar, uma viga também é uma barra, porém horizontal. 
Sendo uma barra vertical, um pilar visto de cima, fica resumido a um ponto, que se chama 
“nó de inserção”, ou simplesmente “nó”. Já a viga é uma barra que pertence ao plano XY do 
pavimento e aparece em verdadeira grandeza no lançamento. 
I) Sendo que os pilares e as vigas são elementos fisicamente interligados, como será essa 
ligação sob o ponto de vista do modelo matemático? 
No Eberick os pilares são criados sempre a partir de seu centro geométrico, independente 
de sua dimensão e de como varia sua seção transversal ao longo da prumada. 
II) E as vigas: apóiam-se onde? 
Para saber isso, é preciso que saibamos que existe um trecho do pilar que é considerado 
“rígido”, onde se admite que a viga está totalmente apoiada. 
Este ponto de apoio é o menor dos seguintes valores: 
 0,3h, sendo h a altura da viga; 
 Distância da face do pilar ao centro de gravidade do pilar, na direção paralela à viga. 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
56 
Nesse caso, é calculado o ponto de apoio da viga dentro do pilar, na posição do ponto 
convencionado como trecho rígido e criada uma barra rígida ligando este ponto ao centro de 
gravidade do pilar. Esta barra rígida é conhecida como “trecho rígido” e é construída e atualizada 
automaticamente pelo Eberick. 
 
Figura 1.1 – Modelo matemático para vinculação entre vigas e pilares. 
Esse é um dos grandes recursos da versão Gold, já que se trata de um item normativo que 
é cumprido automaticamente pelo programa e é responsável por menores vãos, e 
conseqüentemente, menor consumo de materiais, tornando o projeto mais econômico. 
1.2 Configuração da entrada gráfica 
Antes de iniciar o lançamento da estrutura, é importante configurar o espaço da entrada 
gráfica, acessando o Menu “Configurações – entrada gráfica” ou o botão entrada gráfica ( ). 
Na configuração da entrada gráfica pode-se escolher o que exibir no croqui do pavimento, 
além da forma como características da estrutura sejam apresentadas. 
Na versão Gold, esta janela foi subdividida em subpastas, para os elementos estruturais: 
Pilares, Vigas e Lajes. Assim, podem ser alteradas as formas de apresentação gráfica de cada 
elemento no Croqui de modo separado. 
 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
57 
Figura 1.2 – Opções de entrada gráfica configuradas para o lançamento de pilares. 
1.3 Lançando os pilares 
Uma vez que já tenhamos definido os parâmetros de entrada gráfica, os pilares podem, 
então, ser lançados através do menu “Elementos – Pilares - Adicionar” ou através do botão Pilar 
 da barra de ferramentas “Elementos”. 
Uma vez acessado o comando, preencheremos os dados do diálogo para definir as 
características geométricas do pilar, como mostrado na figura. 
 
Figura 1.3 – Dados para o lançamento dos pilares. 
Após ter confirmado as dimensões e dados de entrada dos pilares, a linha de comando 
solicita a “Posição” do pilar. Para este exemplo, procede-se da seguinte forma: 
 
1) Lançando o primeiro pilar 
 Pressione uma vez a tecla “F2” para afastar o desenho; 
 Pressione uma vez a tecla “F5” e defina uma janela de zoom próximo ao canto superior da obra; 
 Clique sobre a linha de arquitetura; 
 Digite na linha de comando o valor “zero” para o ângulo de rotação e tecle “enter”; 
 Defina o vértice fixo para este pilar como sendo o “superior Esquerdo”; 
 Adote o valor de 1.5 cm para o deslocamento e tecle “Enter”. 
 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
58 
 
Figura 1.4 – Lançamento do Pilar P1. 
 
2) Lançando o pilar P2 
 Tecle “Alt + F7” para enquadrar o desenho e tecle “F2” para afastar um pouco o desenho; 
 Pressione uma vez a tecla “F5” e defina uma janela de zoom próximo ao canto inferior esquerdo 
da obra; 
 Clique sobre a linha de arquitetura; 
 Pressione “Enter” para confirmar o ângulo “zero” do pilar; 
 Defina o vértice fixo para este pilar como sendo o “Inferior esquerdo”. 
 
Importante 
! 
Automaticamente o programa adota o valor do deslocamento de 1.5cm, até que 
seja encerrado o comando. 
 
3) Lançando o pilar P3 
 Pressione e segure a tecla “Control (Ctrl)” e agora aperte várias vezes a tecla “seta para direita”, 
até que o desenho chegue ao vértice oposto da arquitetura; 
 Clique sobre a linha de arquitetura; 
 Pressione “Enter” para confirmar o ângulo “zero” do pilar; 
 Defina o vértice fixo para este pilar como sendo o “Inferior direito”. 
 
4) Lançando os pilares P4 e P5 
 Pressione e segure a tecla “Control” e agora aperte várias vezes a tecla “seta para cima”, até o 
próximo cruzamento de paredes; 
 Clique sobre a linha superior da arquitetura; 
 Pressione “Enter” para confirmar o ângulo “zero” do pilar; 
 O vértice fixo será o “Superior direito”. Clique numa posição no abaixo e à esquerda do vértice e 
tecle “Enter” para confirmar o valor do deslocamento de 1,5cm; 
 Pressione e segure a tecla “Control” novamente até alcançar o cruzamento das paredes próximas 
à sacada; 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
59 
 Clique sobre a linha superior da arquitetura; 
 Pressione “Enter” para confirmar o ângulo “zero” do pilar; 
 O vértice fixo será o “Superior direito”. Clique numa posição no abaixo e à esquerda do vértice e 
tecle “Enter” para confirmar o valor do deslocamento de 1,5cm. 
 
Não deu certo: 
 Caso você não tenha conseguido lançar este pilar, pressione a tecla “ESC” duas vezes para 
sair do comando; 
 Se você chegou a lançar o pilar, mas ele foi criado numa posição errada, clique uma vez no 
botão desfazer para retornar a situação inicial. 
1.4 Usando a captura Ponto na Intersecção 
Os dois próximos pilares que vamos lançar serão alinhados pelas paredes externas e, 
também definindo o alinhamento pela face direita da parede vertical. 
Para essa condição, a ferramenta de captura ideal é a captura “ponto na intersecção”. 
 
1) Preparando o lançamento do P6 e P7 
 Tecle “Alt + F7” para enquadrar o desenho; 
 Pressione a tecla “F5” e abra uma janela de zoom próximo ao cruzamento das paredes 
correspondentes; 
 Ative a ferramenta de captura “ponto na intersecção”. 
 
2) Lançando o pilar P6 
 Clique sobre a linha direita da parede vertical e depois sobre a linha superior da parede horizontal; 
 Defina o ângulo do pilar como sendo zero, teclando “Enter”; 
 Defina o vértice fixo como sendo o “superior direito” e clique abaixo e à esquerda desse vértice; 
 Tecle “Enter” para confirmar o deslocamento de 1,5cm. 
 
 
Figura 1.5 – Lançamento do pilar P6. 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
60 
 
3) Lançando o pilar P7 
 Pressione e segure a tecla “Ctrl” e agora aperte várias vezes a tecla “seta para baixo”, até que o 
desenho chegue ao vértice oposto da arquitetura; 
 Clique sobre a linha direita da parede vertical e depois sobre a linha inferior da parede horizontal. 
 Defina o ângulo do pilar como sendo zero, teclando “Enter”; 
 Defina o vértice fixo como sendo o “inferior direito” e clique acima e à esquerda desse vértice; 
 Tecle “Enter” para confirmar o deslocamento de 1,5cm (se necessário). 
 
Não deu certo: 
 Caso você não tenha conseguidolançar este pilar, pressione a tecla “ESC” duas vezes para 
sair do comando; 
 Certifique-se de que você acionou a ferramenta de captura “ponto na intersecção”; 
 Se você chegou a lançar o pilar, mas ele foi criado numa posição errada, clique uma vez no 
botão desfazer para retornar a situação inicial. 
1.5 Usando a captura Ponto relativo 
Os dois pilares que faltam para completar o lançamento dos pilares deverão, por 
solicitação hipotética do arquiteto, manter-se alinhados pelo eixo horizontal que passa por eles. 
Sendo assim, a ferramenta de captura anterior não serve mais e teremos que trocar para a 
ferramenta “ponto relativo”. 
Para podermos lançar o pilar pelo eixo conforme nos foi solicitado, precisamos alcançar o 
ponto de referência localizado sobre a linha externa da parede vertical e no eixo da parede 
horizontal. 
Para isso, para lançar o primeiro pilar, usaremos a ferramenta ponto relativo, definindo um 
ponto de referência sobre o vértice interno da parede e um deslocamento de -15cm na horizontal e 
7.5cm na vertical. 
 
1) Preparando o lançamento do P8 e P9 
 Enquadre o desenho com a tecla “Alt + F7”; 
 Reposicione o desenho com a tecla “control” + “seta para esquerda”; 
 Aperte a tecla “F5” e posicione uma janela de zoom próximo ao cruzamento das paredes; 
 Habilite a ferramenta de captura “ponto relativo”. 
 
2) Lançando o Pilar P8 
 Ative novamente o comando “Elementos – Pilares - Adicionar”; 
 Seleciona-se o canto da arquitetura interno ao quarto inferior; 
 Informe os valores de deslocamento (-15, 7.5); 
 O ponto fixo será a posição média do lado esquerdo do pilar; 
 Tecle “Enter” para manter o deslocamento de “1.5cm” referente a espessura de reboco a ser 
aplicada neste caso. 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
61 
 
Figura 1.6 – Lançamento do pilar P8. 
 
3) Lançando o Pilar P9 
 Desloque o desenho com as teclas “control” + “seta para a direita”, passando pelo primeiro 
cruzamento das paredes e chegando até o alinhamento dos pilares P6 e P7 já lançados; 
 Seleciona-se o canto da arquitetura interno ao banheiro; 
 Informe os valores de deslocamento (0,7.5); 
 O ponto fixo será a posição média do lado direito do pilar; 
 Tecle “Enter” para manter o deslocamento de “1.5” cm referente a espessura de reboco a ser 
aplicada neste caso. 
 
Não deu certo: 
 Caso você não tenha conseguido lançar este pilar, pressione a tecla “ESC” duas vezes para 
sair do comando; 
 Certifique-se de que você acionou a ferramenta de captura “ponto relativo”; 
Você também pode ter digitado errado o deslocamento, trocando os pontos e vírgulas. Lembre-se 
de a separação das coordenadas é com a “vírgula” e a separação dos decimais é o “ponto”. 
Assim: digite “-15,7.5” ou “0,7.5”; 
 Se você chegou a lançar o pilar, mas ele foi criado numa posição errada, clique uma vez no 
botão desfazer para retornar a situação inicial; 
 Agora clique no botão “repetir explicação” para rever o lançamento deste pilar. 
1.6 Renumerando os pilares 
No momento do lançamento dos pilares não foi necessário ficarmos nos preocupando com 
a ordem de lançamento, porque sabíamos que a qualquer momento e quantas vezes quisermos, 
podemos renumerar o pilares. 
A renumeração será feita através do comando “Elementos-Pilares-Renumerar”. Os pilares 
serão automaticamente renumerados de cima para baixo e da esquerda para a direita, seguindo 
duas opções de critérios: 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
62 
 Pelo pavimento atual: no caso do exemplo da figura, cujo pavimento corrente é o “tipo” , a 
renumeração acontece sequencialmente em todos os pilares do tipo e, depois para os pilares dos 
demais pavimentos. 
 Pela projeção dos pilares: não importa em quais pavimentos estão os pilares, mas simplesmente 
a seqüência baseada na projeção deles sobre o terreno. 
 
Figura 1.7 – Renumeração dos pilares. 
No caso do nosso exemplo, as duas opções convergem para a mesma numeração. 
O programa ainda permite alterar o prefixo dos pilares e o valor inicial da seqüência. 
Um outro critério importante nessa numeração é a “tolerância”, que representa um limite 
pelo qual o pilar assume que abaixo dela, deve-se renumerar primeiro o pilar da esquerda para 
depois o pilar que está à direita, porém poucos centímetros acima. 
 
1) Renumerar pilares 
 Execute o comando “Elementos – Pilares - Renumerar”; 
 Clicar em “OK” e seu projeto será renumerado; 
 Fechar a janela que exibe as renumerações efetuadas. 
 
Figura 1.8 – Janela para renumeração dos pilares. 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
63 
2 Lançamento das vigas 
Objetivos 
 Lançar todos os pilares da estrutura no pavimento tipo; 
 Estudar formas de verificar o lançamento de modo a evitar a propagação de erros. 
 Etapa 03 - Pilares.prj 
2.1 Lançando as vigas 
Uma das grandes vantagens que se obtém com a versão Gold do Eberick está no 
lançamento das vigas, tendo em vista a possibilidade de fixar sua seção no momento do 
lançamento e lançar vigas contínuas sem a necessidade de marcar os apoios intermediários. 
2.1.1 Vigas contínuas apoiadas sobre pilares 
As vigas podem ser lançadas através do menu “Elementos-Vigas-Adicionar” ou através do 
botão Viga da barra de ferramentas “Elementos”. 
Uma vez acessado o comando, os dados do diálogo são informados para definir as 
características geométricas da viga, como mostrado na figura e pode-se efetuar o lançamento 
seguindo os passos apresentados na seqüência. 
 
Figura 2.1 – Diálogo de lançamento das “Vigas”. 
 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
64 
Figura 2.2 – Visualização em corte de viga com elevação negativa de 10 cm. 
 
1) Lançando a viga V1 
 Pressione o filtro “Travar” na barra de ferramentas, ou a tecla “F9”; 
 Pressione a tecla “F5” e abra uma janela de zoom próxima ao pilar P1, evitando sair da área de 
CAD; 
 Clique sobre o vértice externo do pilar. Cuide para não capturar pontos intermediários da seção; 
 Pressione a tecla “F6” para voltar ao zoom anterior e novamente a tecla “F5” para abrir uma janela 
próxima ao P3; 
 Clique agora sobre o vértice interno do pilar P3; 
 Clique em qualquer ponto abaixo da linha que usamos para inserir a viga; 
 Tecle “enter” para encerrar a viga. 
 
Figura 2.3 – Lançamento da Viga V1. 
 
2) Lançando a viga V2 
 Tecle “F5” e abra uma janela de zoom próximo ao P7; 
 Com o comando viga ainda ativo clique sobre o vértice do pilar P7; 
 Volte o zoom com a tecla “F6” e abra outra janela com a Tecla “F5”; 
 Clique sobre o vértice do pilar P9; 
 Clique acima desse alinhamento para definir a face da viga que deve permanecer fixa; 
 Tecle “enter” para encerrar essa viga. 
 
3) Lançando as vigas V3, V4 e V5 
 Enquadre o desenho com o comando “Alt + F7” e pressione a tecla “F5” para abrir uma janela de 
zoom. Selecione uma janela de tamanho médio, cuja abertura permita visualizar com clareza os 
vértices dos pilares, como no caso dos pilares P6 e P9; 
 Execute o comando “Elementos – vigas – adicionar” novamente e posicione cuidadosamente o 
mouse sobre os vértices do pilar P9; 
 Clique no vértice correspondente no pilar P6 e defina o vértice da seção para o lado interno. 
Complete o comando com a tecla “enter”; 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
65 
 Mova o desenho para a esquerda com as teclas “control” + “seta para a esquerda” até visualizar 
os pilares P8 e P5; 
 Selecione o vértice direito do pilar P8. Opcionalmente, ative o filtro “Esconder”; 
 Com as teclas “control” + “seta para cima” localize o pilar P2 e defina o ponto correspondente ao 
vértice final da viga; 
 Clique em qualquer ponto à esquerda para definir a face fixa e tecle “enter” para encerrar a viga; 
 Com as teclas “control” + “seta para esquerda” localize o pilar P1 e clique sobre o vértice externo 
do pilar; 
 Movimente-se para baixo até encontrar o pilar P7 e defina o segundo ponto no vértice 
correspondente; 
 Clique à direita da viga para definir a face fixa e tecle “enter” para encerrara viga. 
 
 
Figura 2.4 – Vigas contínuas apoiadas sobre pilares. 
 
Não deu certo 
 Caso alguma coisa tenha dado errada no lançamento, Pressione duas vezes a tecla “ESC” 
para sair de qualquer comando e seleção, e uma vez a tecla “F7” para atualizar o desenho. 
 Caso o lançamento tenha sido feito de forma errada ou a viga tenha sido criada torta, clique 
sobre o botão “desfazer” para voltar atrás no lançamento da viga e tente novamente, observando 
cuidadosamente os pontos de referência. 
2.1.2 Lançando uma viga em balanço 
A viga central que se apóia nos pilares P4 e P5 tem um dos vãos em balanço e, por esta 
razão, tem um procedimento um pouco diferente das anteriores. 
1) Lançando a viga V6 
 Execute o comando “Elementos – vigas – adicionar” ou clique no atalho; 
 Defina o ambiente como sendo “interno” e lance a viga com dimensões 12x40cm. Clique sobre o 
botão “OK”; 
 Para definir o primeiro ponto, clique sobre o texto do “nome“ do pilar P4, mais precisamente sobre 
a letra “P”. Com isso, o Eberick captura o eixo do pilar; 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
66 
 Clique sobre a ferramenta “ponto médio” e defina os dois pontos de referência nos dois vértices 
da parede do banheiro; 
 Responda “SIM”, confirmando a posição do nó; 
 Clique “Enter” uma vez para que a viga seja alinhada por seu eixo e clique “Enter” outra vez para 
encerrar essa viga. 
 
 
Figura 2.5 – Viga em balaço. 
 
Não deu certo 
 Caso alguma coisa tenha dado errado no lançamento, pressione duas vezes a tecla “ESC” 
para sair de qualquer comando e seleção, e uma vez a tecla “F7” para atualizar o desenho; 
 Caso o lançamento tenha sido feito de forma errada ou a viga tenha sido criada torta, clique 
sobre o botão “desfazer” para voltar atrás no lançamento da viga; 
 Lembre-se de clicar exatamente sobre a letra “P” do nome do pilar no primeiro ponto e não 
deixe de ligar a ferramenta de captura “ponto médio” no segundo ponto. 
2.1.3 Lançando vigas ortogonais 
Nossa próxima tarefa será lançar as três vigas que ficam no entorno da escada. Essas três 
vigas têm uma característica comum e bastante importante: são ortogonais e apóiam-se umas nas 
outras. 
Sendo assim, a primeira viga a ser lançada, por mera facilidade de lançamento, é a viga 
que se apóia na ponta do balanço. 
 
1) Preparação para o lançamento da Viga V7 
 Execute o comando “Elementos – vigas – adicionar” e defina a viga como sendo “interna”, com 
dimensões de “12x40”. Depois disso, clique em “Ok”; 
 Desligue todas as ferramentas de captura e selecione a captura “perpendicular”; 
 Com a tecla “F5” abra uma janela de zoom que mostre o balanço e a viga V2. 
 
 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
67 
2) Lançamento da Viga V7 
 Posicione o mouse sobre o eixo da viga; 
 Utilize um dos filtros (“travar” ou “esconder” ) para facilitar a captura; 
 Ao aparecer a marca da captura na extremidade da viga, dê um clique de mouse; 
 Mova o mouse sobre o eixo da viga V2 até que apareça a marca de captura “perpendicular” e 
clique, sobre esse ponto; 
 Tecle “enter” para fixar a viga pelo eixo e tecle “enter” novamente para encerrar a viga; 
 Desligue o filtro “esconder” para ver como ficou a viga lançada. 
 
Figura 2.6 – Lançamento da Viga V7. 
 
3) Lançamento da Viga V8 
 Clique sobre a tecla “F5” e abra um zoom numa janela que envolva toda a escada; 
 Ative o filtro “esconder” ou “travar”; 
 Clique sobre o vértice superior esquerdo do pilar P6; 
 Uma vez selecionado o primeiro ponto, clique sobre o eixo da viga V7 recém lançada; 
 Posicione a seção para baixo dessa linha de inserção, clicando em qualquer ponto do desenho 
abaixo dela; 
 Tecle “enter” para encerrar a viga. 
 
4) Lançamento da Viga V9 
 Com a ferramenta “control” + “seta para cima” posicione o desenho de modo a visualizar o pilar 
P3; 
 Execute novamente o comando “Elementos – vigas – adicionar”; 
 Defina a viga como sendo externa, com dimensões de 14x40. Depois disso, clique em “Ok”; 
 Clique sobre o vértice inferior direito do pilar e, com as teclas “control” + “seta para baixo” localize 
a viga V8; 
 Posicione o mouse sobre o eixo da viga e, ao aparecer a marca da captura “perpendicular”, clique 
sobre a linha; 
 Defina a face fixa como sendo a externa. Para isso, clique à esquerda da viga; 
 Tecle “enter” para encerrar a viga; 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
68 
 Desligue o filtro”esconder”; 
 Execute o comando “Alt + F7” para enquadrar o desenho. 
 
Figura 2.7 – Vigas ortogonais lançadas. 
 
Não deu certo: 
 Caso alguma coisa tenha dado errado no lançamento, Pressione duas vezes a tecla “ESC” 
para sair de qualquer comando e seleção, e uma vez a tecla “F7” para atualizar o desenho; 
 Caso o lançamento tenha sido feito de forma errada ou a viga tenha sido criada torta, clique 
sobre o botão “desfazer” para voltar atrás no lançamento da viga; 
 Caso o programa emita a mensagem “o nó adicionado não se apóia em nenhuma barra do 
pavimento. Confirma a posição do nó?” responda “NÃO”, já que os pontos que nos interessam já 
existem. Nesse caso, você pode estar cometendo algum erro de captura; 
 Verifique se todas as ferramentas de captura estão desligadas e se você ativou a captura 
“perpendicular”. 
2.1.4 Lançando uma viga apoiada em outra viga 
A próxima viga a ser lançada não tem apoio em nenhum pilar, o que torna um pouco 
diferente seu lançamento, já que será necessário tomar uma referência no projeto arquitetônico. 
 
1) Preparação para o lançamento da Viga V10 
 Execute o comando “Elementos – vigas – adicionar” e defina a viga como sendo “interna”, com 
dimensões de “12x40”. Depois disso, clique em “Ok”; 
 Abra uma janela de zoom próximo à intersecção da viga V2 com a parede onde vamos lançar a 
viga; 
 Ative a ferramenta de captura “ponto relativo”; 
 A linha de comando solicita que informemos o “ponto de referência”. Clique sobre a linha de 
parede que fica à direita da intersecção e capture esse ponto; 
 O deslocamento é (-7.5,-6.5); 
 Após digitar esse valor, tecle “Enter”; 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
69 
 
Figura 2.8 – Captura do primeiro ponto no lançamento de viga apoiada em vigas. 
 
Não deu certo: 
Caso você não tenha conseguido capturar o primeiro ponto sobre a viga V2, é possível que você 
esteja acontecendo alguma das seguintes hipóteses: 
 Você não ligou as capturas adequadas: certifique-se de que você ligou as capturas 
“intersecção” e a ferramenta de captura “ponto relativo”; 
 Verifique se você não está com o filtro “travar” ligado. Se ele estiver ativo, não é capturado o 
ponto de referência na arquitetura; 
 Verifique se ao digitar o deslocamento de “menos - 7 – ponto - 5”, “vírgula”, “menos - 6 - ponto 
- 5”, você não está trocando o “ponto” pela “vírgula”; 
 Verifique se você lançou a viga V2 realmente com 14x40. Caso esteja diferente, a distância ao 
eixo da viga não é de 6,5cm; 
 Para corrigir o problema, tecle “ESC” duas vezes e atualize o desenho com a tecla “F7”. Caso 
você tenha inserido um trecho inadequado de viga, apague-o com o comando “desfazer”; 
 Se for conveniente, clique no botão “repetir explicação” para você rever o correto lançamento. 
 
2) Conclusão do lançamento da Viga V10 
 Enquadre o desenho com a tecla “Alt + F7”; 
 Abra uma janela de zoom com a tecla “F5” na outra extremidade da parede; 
 Clique sobre o botão correspondente e desligue a ferramenta “ponto relativo”; 
 Com a captura perpendicular ativada, clique sobre o eixo da viga V1; 
 Tecle “enter” uma vez para definir o alinhamento da seção pelo eixo e tecle “enter” outra vez para 
encerrar a viga; 
 Enquadre novamente o desenho. 
 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
70 
 
Figura 2.9 – Conclusão do lançamento da Viga V10. 
 
Não deu certo: 
 Se você não conseguiu finalizar esse comando é provável que tenha deixado de desligar a 
ferramenta “ponto relativo”. Desligue essa ferramenta e tente novamente; 
 Caso você tenha construído um ponto qualquer para essa viga, será necessáriodesfazê-la 
clicando no atalho apropriado. Com isso você terá que construir novamente o primeiro ponto dessa 
viga; 
 Se necessário, clique no botão “repetir explicação” para você rever o lançamento desse 
primeiro ponto. 
2.1.5 Lançando a viga de bordo da sacada 
Vamos agora resolver o problema da sacada deste projeto. Pressione a tecla “F5” e 
determine uma janela de zoom envolvendo o canto da sacada dessa obra. 
A viga de bordo da sacada não tem uma referência materializada para seu lançamento. 
Supondo ser lançada uma viga com 12 cm de espessura, centralizada em relação ao eixo da 
arquitetura, será necessário construir linhas auxiliares para definir a posição das barras das vigas. 
Para isto, deve-se fazer uma cópia das linhas externas da sacada a uma distância de 
7.5cm, paralelas às linhas originais. Procede-se conforme segue indicado. 
1) Offset das linhas de arquitetura 
Na linha horizontal: 
 Execute o comando “ferramentas – offset”; 
 Selecione a linha externa horizontal da sacada; 
 Clique em qualquer ponto abaixo da linha original para definir o sentido da cópia; 
 Digite o valor do deslocamento como sendo 7.5cm e tecle “enter”. 
Na linha inclinada: 
 Tecle “enter” para reativar o comando “offset”; 
 Clique sobre a linha inclinada, selecionando-a; 
 Defina o lado da cópia abaixo e à esquerda da linha original com um clique de mouse; 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
71 
 Digite “enter” para confirmar o valor do deslocamento. 
Na linha vertical: 
 Tecle “enter” para reativar o comando; 
 Clique sobre a linha para selecioná-la; 
 Clique à esquerda para definir o lado da cópia; 
 Tecle “enter” para confirmar o deslocamento. 
 
Figura 2.10 – Offset nas linhas de arquitetura. 
 
2) Unir as linhas que foram copiadas 
 Execute o comando “ferramentas-unir”; 
 Clique sobre a linha horizontal e depois sobre a linha inclinada; 
 Tecle “enter” para repetir o comando; 
 Clique agora sobre a linha inclinada e, em seguida, sobre a linha vertical. 
 
Figura 2.11 – União das linhas copiadas. 
 
3) Lançar a viga da sacada (primeiro tramo) 
 Execute o comando “Elementos – vigas – adicionar” e defina as propriedades da viga como 
sendo em ambiente “externo” e com dimensões de “12x40”. Confirme esses dados clicando em 
“OK”; 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
72 
 Clique sobre o botão correspondente à ferramenta de captura “ponto no elemento” e movimente 
o mouse sobre a linha do offset. Clique em qualquer desses pontos que estão dentro da seção do 
pilar; 
 Alterne a ferramenta de captura para “intersecção”; 
 Clique na extremidade da linha que você uniu; 
 Confirme a posição do nó respondendo “SIM” para a confirmação da captura; 
 Tecle “enter” para confirmar a fixação da seção da viga pelo eixo. 
 
Não deu certo 
 Caso o lançamento ou captura do primeiro ou segundo ponto da viga não tenham ficado 
corretos, clique duas vezes na tecla “ESC” e uma vez no comando “desfazer”; 
 Verifique se você está com a captura “ponto no elemento” para capturar o primeiro ponto e se 
alternou para ”intersecção” para capturar o segundo ponto; 
 Verifique também se o filtro “travar” não está ativo; 
 Clique no botão “repetir explicação” e lance a viga novamente. 
 
4) Lançar a viga da sacada (demais tramos) 
 Clique sobre o próximo vértice dessa viga e confirme novamente a posição do nó; 
 Com as teclas “control + seta para baixo” aproxime-se do pilar P6; 
 Alterne novamente a ferramenta de captura para “ponto no elemento”; 
 Posicione o mouse sobre a linha vertical de referência dentro da seção do pilar e clique nesse 
ponto; 
 Tecle “enter” para encerrar a viga e “alt + F7” para enquadrar o desenho; 
 Para evitar que você esqueça essa captura perigosa ligada, troque-a imediatamente para a 
captura “interseção”, evitando erros acidentais. 
 
 
Figura 2.12 – Lançamento da viga da sacada. 
 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
73 
Não deu certo: 
 Caso você tenha cometido algum erro de lançamento na segunda parte de construção dessa 
viga, tecle “ESC” duas vezes e clique no botão “desfazer” até que você chegue num ponto que 
esteja correto; 
 Execute o comando “Elementos – vigas – adicionar trechos” e clique na extremidade da viga 
onde você fez o último comando. Agora continue o lançamento normalmente a partir desse ponto. 
2.2 Verificação do alinhamento das vigas 
Logo após o lançamento das vigas, é muito importante fazer a verificação do alinhamento 
entre os nós de uma mesma viga e dela com os pilares. Quando os nós estão desalinhados, 
podem ocorrer problemas numéricos e atrapalhar o processamento da estrutura, bem como surgir 
diferenças nas medidas do projeto. 
1) Verificação do alinhamento 
 Execute o comando “Elementos – Alinhamento - Verificar alinhamento”; 
 Tecle “enter” para selecionar “todas” e o programa fará a verificação dos alinhamentos de todos 
os nós que se encontram nas direções X e Y; 
 Clique em “OK” para fechar o diálogo dos alinhamentos. 
2.3 Renumerando as vigas 
Após inserir todas as vigas, pode-se renumerá-las da mesma forma como fizemos com os 
pilares. 
1) Renumeração das vigas 
 Acesse o comando “Elementos – Vigas - Renumerar”; 
 Clique no botão “OK” e as vigas serão automaticamente renumeradas de cima para baixo e da 
esquerda para a direita, sendo as vigas inclinadas numeradas posteriormente; 
 Feche a janela que indica as vigas renumeradas. 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
74 
3 Lançamento das lajes 
Objetivos 
 Estudar as formas de lançamento das lajes com o Eberick, definindo lajes maciças e 
nervuradas. 
 Incluir os carregamentos distribuídos aplicados diretamente sobre as lajes e suas condições de 
vinculação 
 Otimizar o desempenho e economia das lajes 
 Etapa 04 - Vigas.prj 
3.1 Lançando as lajes maciças 
As lajes podem ser lançadas através do comando “Elementos-Lajes-Adicionar“ ou através 
do botão da barra de ferramentas “Elementos”. 
Deve-se preencher os campos da janela conforme apresentado na figura. 
 
O resultado do lançamento é apresentado na figura mostrada a seguir. 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
75 
 
3.2 Laje da sacada com rebaixo 
A laje da sacada pode ser projetada com um rebaixo para permitir a construção da 
impermeabilização e, ainda, prever um degrau físico que impeça a entrada de água para os 
ambientes internos da obra. 
Utilizando a mesma figura apresentada para demonstrar a elevação em vigas, pode-se 
compreender o mesmo conceito para lajes. 
 
 
1) Lajes da sacada com rebaixo 
 Tecle “enter” para executar novamente o comando “Elementos – lajes - adicionar”; 
 Os dados da laje podem ser os mesmos das lajes anteriores, incluindo somente o valor de -10cm 
na “elevação”; 
 Pressione o botão “Ok”; 
 Clique no interior do contorno formado pelas vigas da sacada. 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
76 
 
3.3 Lançando uma laje nervurada 
Um dos tipos de laje muito comuns atualmente é a laje nervurada, formada por um 
conjunto de nervuras bidirecionais, solidarizada com uma capa de concreto comprimido. 
O lançamento das lajes nervuradas no Eberick pode ser feito do mesmo modo que nas 
lajes maciças, simplesmente alterando o tipo de laje no diálogo de lançamento. 
1) Editando uma laje 
 Posicione o cursor exatamente “sobre” o texto “L4” e dê um duplo clique. 
 
2) Trocando a laje maciça pela nervurada 
 Ao abrir o diálogo, troque o tipo de laje para “nervurada”; 
 O diálogo habilita alguns campos que definem a geometria da laje.Escolha o bloco de “EPS”; 
 Clique no botão [...] e abra o catálogo dos blocos; 
 À esquerda desse diálogo abra a opção “nervurada” e clique sobre o grupo “EPS”; 
 Clique sobre o bloco “12x40x40cm” que fica na quinta linha do diálogo e clique no botão Ok”; 
 Defina a espessura das nervuras “enx” e “eny” como sendo de 8cm; 
 Defina a espessura da capa com 4cm; 
 Clique no botão “Ok”. 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
77 
 
 
Não consegui fazer: 
 Caso você estejacom dificuldades de abrir o diálogo de lajes: 
 Observe que é necessário posicionar a mira exatamente sobre a letra “L” e então dar dois 
cliques de mouse. 
 Você também pode aproximar-se do desenho com a tecla “F5” para facilitar a seleção. 
 Outra alternativa é clicar com o botão direito do mouse sobre a laje e escolher a opção 
“propriedades” 
 
3) Posicionando as nervuras da laje 
 Tecle “F5” e abra uma janela de zoom aproximando o desenho da indicação da laje nervurada; 
 Ative o filtro “esconder” para desligar a arquitetura; 
 Execute o comando Elementos – lajes – posicionar nervuras; 
 Clique sobre a laje e sobre o vértice a manter fixo; 
 Defina a posição do vértice. Você também pode fazer uso das ferramentas de captura; 
 Habilite a visualização das nervuras na “configuração-entrada gráfica - lajes” ativando a opção 
“nervuras” ao invés do “ponto fixo”; 
 No caso particular do nosso exemplo, as nervuras já foram lançadas na posição correta e não há 
necessidade de fazermos essa alteração. 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
78 
 
 
Não consegui fazer: 
 Consulte a ajuda eletrônica do programa através do menu “Interrogação” e clique em 
“Conteúdo”; 
 Ao abrir a janela, clique sobre o item “Menu Elementos”, depois sobre o item “Lajes” e 
finalmente sobre o tópico “Posicionar nervuras”. 
3.4 Definindo o engastamento entre as lajes 
Quando as lajes são inseridas, o programa considera que todas elas estão simplesmente 
apoiadas no seu contorno. Entretanto, se for interessante garantir a continuidade entre todas as 
lajes no projeto, deve-se definir essa condição de vinculação para cada uma das continuidades. 
 
1) Engastar todas lajes 
 Acesse o comando “Elementos – Lajes - Engastar Todas”; 
 Execute o comando “Elementos – Lajes - Liberar” e clique sobre as vigas V2 e V6 nas 
continuidades das lajes; 
 Uma vez selecionada esses dois trechos tecle “Enter”. 
 
Ao engastar as lajes o programa muda a representação do contorno: as linhas cheias 
representam apoios “contínuos” (ou engastes) enquanto que linhas tracejadas representam 
representam apoios descontínuos (ou rotulados). 
Quanto às implicações do engastamento das lajes, pode-se citar: 
 Combate à fissuração dos bordos de lajes; 
 Engastamentos desnecessários levam ao consumo exagerado de aço, tendo em vista o 
subdimensionamento do vão e da continuidade. O acréscimo de aço desnecessário num 
pavimento pode alcançar 40%! 
 
Outra consideração importante é o modelo estrutural da sacada. De um modo geral, a 
sacada pode ter dois modelos básicos: totalmente apoiada em vigas de bordo ou estaticamente 
equilibrada pelos vínculos de continuidade. Destes modelos básicos, podemos listar inúmeras 
variações, vamos estudar algumas: 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
79 
1ª Hipótese: A viga V11 do bordo da sacada é uma viga “com função estrutural”. 
2ª Hipótese: Substituir a viga de bordo V11 por uma barra, que é um elemento sem rigidez 
e serve somente para definir o contorno da laje. 
3ª Hipótese: Transformar a viga V11 em uma “viga sem rigidez”, que passa a “não ter 
função estrutural”, funcionando somente como elemento de fachada, e contando como “peso” no 
bordo da laje. 
 
 
2) Adotando a terceira hipótese 
 Pressione a tecla “F5” e abra uma janela de zoom que inclua a sacada; 
 Para isso, execute um clique duplo sobre a viga V11 e habilite a opção “viga sem rigidez”. 
 
 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
80 
Não consegui fazer: 
 Caso você esteja com dificuldades de editar as vigas, observe que é necessário posicionar a 
mira exatamente sobre a letra “V” ou sobre o eixo da viga e então dar dois cliques de mouse; 
 Você também pode aproximar-se do desenho com a tecla “F5” para facilitar a seleção; 
 Outra alternativa é clicar com o botão direito do mouse sobre a V11 e escolher a opção 
“propriedades”. 
 
3.5 Renumerando as lajes 
Após inserir todas as lajes, o próximo passo é renumerá-las. Os passos são listados a 
seguir. 
1) Renumerando as lajes 
 Utilize o comando Elementos-Lajes-Renumerar; 
 As lajes serão automaticamente renumeradas de cima para baixo e da esquerda para a direita, 
seguindo os mesmos critérios já estudados para os pilares e vigas; 
 Clique no botão “Ok” para efetuar a renumeração; 
 Feche a janela clicando sobre o botão que fica no alto à direita. 
 
 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
81 
Aula 5 - Lançamento da estrutura – parte 2 
1 Lançamento das cargas das paredes 
Objetivos 
 Aprender a lançar cargas lineares de qualquer natureza; 
 Estudar a maneira mais eficiente de lançar e ajustar as cargas lineares; 
 Considerar a existência de aberturas nas paredes. 
 Etapa 05 - Lajes.prj 
1.1 Cargas de parede sobre as vigas e barras 
Situações Típicas de lançamento das paredes: 
1. Paredes “cegas” sobre as vigas e até o teto (ou fundo das vigas), evidenciada pelas 
paredes que ficam, por exemplo, sobre as vigas V2, V4 e V7. 
2. Paredes apoiadas sobre as vigas, que vão até o teto ou fundo da viga, mas contém 
aberturas de portas e janelas, como no caso das vigas V5 e V6. 
3. Vigas como a da sacada, que tem somente uma parede com um metro de altura. 
4. Paredes que se apóiam diretamente sobre as lajes, como na laje L6. 
5. Nem toda a viga recebe carga de parede e passa a ser necessário marcar onde existe e 
onde não existem cargas lineares. 
1.1.1 Lançando as paredes até o teto sobre as vigas 
Nesta etapa, iremos lançar cargas de parede sobre todos os elementos do pavimento, 
exceto sobre as vigas da sacada. 
1) Definindo o modo de lançamento 
 Abra o croqui do pavimento Tipo 1. 
 Execute o comando “Elementos – cargas lineares...”. 
 Defina o modo de lançamento como “selecionando barras”. 
 
2) Definindo a carga de parede 
 clique no botão “Editar” para definir as dimensões das paredes com os seguintes dados: 
⇒ Altura das paredes = 240cm 
⇒ Espessura das paredes = 15cm. 
⇒ Peso específico = 1300 kgf/m³. 
 Uma vez definida essa geometria, clique no botão “ok”. 
 Desligue a opção “carga extra”, deixando ligada somente a opção “parede”. 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
82 
 
Figura 1.1 – Definição da carga de parede. 
 
3) Lançando as cargas sobre as vigas 
 Definidos os dados das paredes, clique sobre o botão “Ok”. 
 Clique uma vez sobre a tecla “F2” para afastar um pouco o desenho. 
 Abra uma janela de seleção que envolva todo o pavimento. 
 Ao clicar sobre o segundo ponto da janela, a linha de comando exibe que foram selecionados 25 
elementos. 
 Mantenha a tecla “SHIFT” apertada e clique uma vez sobre cada uma das três barras da sacada. 
Assim, ao total devem ficar selecionados apenas 22 elementos. 
 Tecle Enter para confirmar o comando. 
 Pode-se constatar a aplicação das cargas através do valor “468”, exibido abaixo de cada uma 
das barras da viga. 
 
Figura 1.2 – Lançamento das cargas sobre as vigas. 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
83 
 
Não deu certo: 
Se você não conseguiu encontrar os 22 elementos, pode ser por alguma das seguintes causas: 
 Localizei menos que 25 elementos: 
Execute novamente o comando “Elementos - cargas lineares - lançar” e pressione a tecla “F2” para 
abrir uma janela que envolva todos os elementos. 
 Não consegui retirar os elementos da sacada da seleção: 
Você já precisa estar com os 25 elementos do pavimento selecionados. 
Agora, você deve pressionar e manter pressionado o botão “SHIFT” do teclado, localizado logo 
abaixo da tecla “CAPS LOCK”. 
Com esse botão pressionado, clique sobre os três elementos da sacada. 
 Selecionei mais do que 25 elementos: 
Repare que você deve estar sem o comando “paredes sobre barras” ativo. Com isso, você 
selecionou todos os elementos do croqui e não somente as barras. 
 
1.1.2 Inserindo as aberturas nas cargas de parede 
Para inserir aberturas nas cargas de parede tem-se um procedimento simples, porém um 
pouco repetitivo. Na seqüência são listados os passos para efetuar a inserção: 
 
1) Inserindo abertura na viga V5Pressione a tecla “F5” e defina uma janela de zoom que envolva a laje L1; 
 Execute um duplo clique sobre o nome ou o eixo da viga; 
 Clique sobre o botão “Editar” correspondente à carga de parede; 
 Clique no botão “inserir” e informe as dimensões da janela que, nesse caso, são de 120cm de 
base e 100cm de altura; 
 Clique no botão “Ok” para fechar a janela de edição das aberturas; 
 Clique no botão “OK” para fechar a janela de edição das cargas de parede; 
 Clique novamente no botão ”Ok” para fechar a janela de edição da viga; 
 O valor da carga que era de 468 kgf/m² passou a ser 396 kgf/m². 
 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
84 
 
Figura 1.3 – Abertura inserida na viga. 
 
O lançamento das demais cargas de parede contendo aberturas é feito da mesma forma 
como no exemplo anterior. 
Para não tornar monótono esse trabalho, recomendamos que você mesmo faça esse 
trabalho, tomando como referência o valor da abertura que está na arquitetura do pavimento. 
Sugerimos que você faça primeiro as janelas que ficam na parte externa do pavimento e depois as 
portas internas. 
1.1.3 Lançando as cargas de parede da sacada 
O lançamento das cargas de parede da sacada segue o mesmo procedimento já feito para 
o pavimento inteiro, mudando somente a altura da parede que é de 100cm. 
 
1) Lançando as cargas de parede da sacada 
 Execute o comando “Elementos - cargas lineares...” e clique sobre o botão “Editar”; 
 Ao abrir o diálogo, informe a altura da parede como sendo de 100cm; 
 Clique no botão “Ok” duas vezes para fechar a janela de lançamento das cargas de parede; 
 Clique sobre cada um dos três trechos da sacada; 
 Com a confirmação dessa seleção, tecle “Enter”; 
 Perceba que foram acrescidos 195 kgf/m em cada trecho de laje. 
1.1.4 Lançamento das paredes sobre as lajes 
O lançamento das paredes sobre as lajes assemelha-se ao das paredes sobre as vigas, 
diferindo apenas no posicionamento das paredes, que pode ser livremente definido por dois 
pontos. 
 
1) Selecionar o lançamento da carga linear definindo dois pontos 
 Execute o comando “Elementos-cargas lineares...” e clique sobre o botão “Editar”; 
 A altura da parede deve ser de 270cm; 
 Clique no botão “Ok” para confirmar as dimensões da parede; 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
85 
 Selecione a opção “definindo dois pontos”; 
 Clique no botão “Ok”. 
 
Figura 1.4 - Lançamento de carga linear selecionando dois pontos. 
 
2) Definir o primeiro vetor de cargas 
 Pressione a tecla “F5” e abra uma janela de zoom envolvendo as paredes; 
 Ative a ferramenta de captura “ponto médio”. 
 Posicione o mouse próximo da extremidade da linha de arquitetura que representa a parede 
vertical, até que apareça a mira sobre a extremidade e defina o primeiro ponto de referência. 
 Faça o mesmo com o segundo ponto de referência. 
 Do mesmo modo, defina o primeiro e o segundo pontos de referência no vértice inferior dessa 
parede e defina o primeiro vetor de cargas. 
 
3) Definir o segundo trecho de cargas de parede 
 Clique novamente sobre os mesmos vértices e capture o primeiro ponto da segunda linha de 
parede. 
 Desligue a ferramenta de captura “ponto médio” e troque a captura “intersecção” pela captura 
“perpendicular” 
 Clique sobre o eixo da viga V6 e será definido o segundo trecho de cargas de parede. 
 
 Dê um clique duplo sobre a linha da parede, clicando sobre o texto ou sobre o eixo da parede. 
 Clique sobre o botão “Editar” do diálogo e, em seguida, sobre o botão “inserir”. 
 Informe as dimensões de 80 x 210cm para a porta. 
 Clique no botão “Ok” três vezes para confirmar as informações da parede. 
 Com isso, o valor da carga de parede passará a ser de 254kgf/m ao invés de 526 kgf/m. 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
86 
 
Figura 1.5 - Cargas lineares resultantes sobre a laje. 
Não deu certo: 
 Caso você tenha definido um ponto de captura fora da extremidade correta a linha de 
parede ficará incorreta. Para corrigir isso, tecle “ESC” duas vezes e, caso você já tenha concluído a 
parede, tecle uma vez no botão “desfazer”. 
1.1.5 Criando nó intermediário na viga 
No caso particular da viga V2, a carga de 468 kg-força/m está sendo aplicada sobre toda a 
extensão da barra, inclusive sobre um trecho no qual não há carga de parede. 
Para evitar que se cometa uma imprecisão, pode-se subdividir essa barra da V2 em duas 
partes, através da criação de um nó na intersecção da viga com a linha de parede. 
 
1) Adicionar nó a viga V2 
 Execute o comando “Elementos - Adicionar nó”. 
 Troque a captura para “intersecção”. 
 Clique sobre a interseção existente entre a linha branca da parede e o eixo da viga. 
 Depois pressione a tecla “ESC” e a tecla “F7”. 
 
Figura 1.6 – Nó adicionado a Viga V2. 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
87 
 
2) Retirar a carga do trecho criado a esquerda do nó 
 Dê um duplo clique sobre a viga V2, no trecho à esquerda do nó. 
 Com o trecho da viga editado, clique sobre o botão “Remover” correspondente à carga de 
parede. 
 Clique no botão “Ok”. 
 
Figura 1.7 – Carga retirada do trecho da viga V2. 
 
Inclui nós desnecessários: 
 Caso você tenha clicado acidentalmente em outros pontos que não a intersecção prevista 
e tenha inserido nós desnecessários, utilize o botão “desfazer” tantas vezes quanto necessário. 
Porém, tome cuidado para não excluir elementos já criados! 
2 Vínculos entre os elementos 
Objetivos 
 Aprender as ferramentas que estabelecem os vínculos entre os elementos estruturais 
 Compreender a necessidade de estudar claramente, caso a caso, quando e onde deve-se 
utilizar tais vínculos. 
 Etapa 06 - Paredes.prj 
2.1 Vínculos entre as lajes 
As ligações entre as lajes no Eberick podem ser modeladas como sendo Engastadas ou 
Liberadas (rotuladas). 
No momento da inserção das lajes, o programa sempre considera que as lajes adjacentes 
estejam liberadas entre si. Essa condição é representada pelo programa através de linhas de 
contorno descontínuas, como indicam as linhas verdes nesse exemplo. 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
88 
Quando as lajes são contínuas entre si, o contorno é representado através de linhas 
contínuas. 
No caso deste exemplo, já fizemos o ajuste das continuidades entre as lajes no final da 
aula 4. 
Mas lembre-se: essa é uma tarefa importante e que precisa ser avaliada adequadamente 
na etapa de projeto. 
Há ainda uma outra alternativa muito importante que pode ser utilizada quando se tem o 
módulo Master: trata-se da plastificação dos apoios. Essa ferramenta será melhor estudada no 
curso à distância de Projeto de lajes planas. 
 
Figura 2.1 – Vinculação entre Lajes. 
 
2.2 Vínculos entre as vigas 
No Eberick existem três possibilidades de ligações entre as barras das vigas e dos pilares: 
ligação rígida (ou engastada), ligação flexível (ou rotulada) e ligação semi-rígida. 
No momento do lançamento da estrutura, as ligações entre essas barras são assumidas 
sempre como rígidas, devendo-se interferir nessa hipótese caso se queira outra forma de ligação. 
Para o caso específico das ligações entre vigas, a situação mais comum e sempre 
desejável é a de que uma viga ligue-se à outra através de uma ligação flexível. Vamos fazer esta 
consideração em nosso projeto. 
 
1) Tipos de ligações entre as vigas 
 Pressione a tecla “F5” e abra uma janela de zoom próximo da escada. 
 
2) Rotular todas ligações entre vigas 
 Execute o comando “Elementos-vigas-rotular todas” e tecle “Ok” 
 
3) Inverter a rótula do balanço da viga V2 para a viga V8 
 Com as teclas “CTRL + setas” localize a região da viga V2 onde está o balanço. 
 Execute o comando “Elementos – vigas - engastar”. 
 Clique sobre a viga V2. 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
89 
 Clique sobre o nó extremo do balanço e repare que a indicação da rótula deixou de existir. 
 Execute o comando “Elementos – vigas - rotular” e selecione a viga V8. 
 Clique sobre a extremidade superior da viga V8 e repare que passa a existir uma rótula sobre essaextremidade. 
 
Figura 2.2 - Inverção da posição da rótula. 
Importante 
! 
Perceba quanto é importante o papel do engenheiro no uso da ferramenta 
computacional! Neste caso, é o engenheiro quem avalia a localização correta das 
vinculações. Pode-se, com este simples exemplo, concluir que seu papel no 
processo é insubstituível. 
 
 
A correta modelagem dessas ligações é a essência de um projeto eficiente. 
 
Cursos Técnicos AltoQi: 
 Curso Técnico do Módulo Master 
 Curso Técnico de Concepção e Lançamento da Estrutura 
 
Recomendamos fortemente que você procure fazer esses dois cursos, que 
complementarão adequadamente esse conteúdo. 
3 Comandos de Verificação 
O Eberick oferece vários comandos de verificação, para auxiliar o usuário a construir o 
modelo da forma mais correta possível, e evitar erros que comprometam tanto os resultados como 
o andamento do projeto. 
Nesta etapa há dois comandos de verificação disponíveis e que devem ser utilizados 
sempre: “Detectar proximidades” e “Verificar alinhamentos”. 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
90 
3.1 Detectar proximidades 
1) Executando o comando 
 Execute o comando “Elementos-Detectar proximidades”. 
 Clique sobre o botão “Ok”. 
3.2 Verificar alinhamento 
1) Executando o comando 
 Execute o comando “Elementos-Alinhamento-Verificar alinhamento”. 
 Pressione a tecla “Enter”. 
 Clique sobre o botão “Ok”. 
 
Figura 3.1 - Comando Verificar alinhamento . 
4 Lançamento do Pavimento Térreo 
 Etapa 07 – Tipo 1.prj 
 
Baseado no lançamento do pavimento Tipo 1, o lançamento do pavimento térreo 
compreende as seguintes etapas: 
 Copiar o croqui do Tipo 1 para o Térreo 
 Remover as cargas de parede desnecessárias 
 Remover os elementos desnecessários ao lançamento 
 Incluir novos elementos que sejam necessários 
 Definir as cargas sobre os novos elementos 
 Definir as fundações do Edifício. 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
91 
4.1 Copiar o croqui do pavimento Tipo 1 
O lançamento de uma estrutura com vários pavimentos diferentes deve sempre partir do 
lançamento de algum dos pavimentos já lançados. Isso é feito copiando o lançamento do croqui 
de um pavimento para o outro e fazendo os ajustes necessários de lançamento. 
 
1) Copiar croqui do pavimento “Tipo 1” para o “Térreo” 
 Localize o Menu “Estrutura” e, nele, o comando “Copiar croqui”. 
 Copie o croqui do pavimento “Tipo 1” para o “Térreo”, selecionando a “origem” como o “Tipo 1”, 
e o “destino” deve ser somente o pavimento “Térreo”. 
 Nas opções de cópia, copiar somente os “pilares e vigas” 
 Ativar a cópia dos “Elementos gráficos”. 
 Clique no botão “Ok”. 
 
Figura 4.1 – Copiando o croqui do pavimento Tipo 1 para o Térreo. 
 
2) Visualização do “Pórtico 3D” 
 Clique no botão “Pórtico 3D”, localizado à esquerda do botão “Raio”. 
 Você pode mudar o ângulo de visão desse pórtico pressionando os botões de rotação, que 
permitem que você se posicione em relação ao pórtico da estrutura em todas as direções. 
 Após ter feito alguns testes com estes comandos de rotação, feche a janela do pórtico 3D, 
clicando sobre o botão “X” localizado no alto e à direita dessa janela 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
92 
 
Figura 4.2 – Pórtico 3D da estrutura. 
4.2 Remover as cargas de parede desnecessárias 
Para remoção de cargas de parede desnecessárias ao projeto do pavimento Térreo segue 
um roteiro do procedimento a ser adotado: 
1) Abrir o croqui do pavimento “Térreo” e desligar níveis desnecessários 
 Execute um duplo clique sobre o pavimento “térreo” para abrir o croqui deste pavimento; 
 Clique com o botão direito do mouse sobre a linha de cor magenta, que representa o pavimento 
“Cobertura”; 
 Clique sobre o comando “Desligar nível”; 
 Clique com o botão direito do mouse sobre um elemento de arquitetura do pavimento tipo, como 
por exemplo, uma curvatura de porta e execute o comando “Desligar nível”. 
 
2) Remover as cargas de parede referentes ao pavimento “Tipo” 
 Execute o comando “Elementos-cargas lineares...” 
 Na janela que se abrirá mantenha desativada a opção “carga extra” e deixe ativa a opção “Carga 
de parede” 
 Clique no botão “Remover” 
 No quadro “Lançar”, selecione a opção “Selecionando barras” e clique em “Ok” 
 Clique uma vez no botão “F2” para afastar o desenho 
 Clique com o mouse próximo ao banheiro, de modo a excluir as paredes da escada e abra uma 
janela até incluir toda a arquitetura à esquerda da escada. A linha de comando deve indicar 16 
elementos. 
 Clique novamente à direita e acima da escada e abra uma janela interceptando toda a sacada e 
os demais elementos que não foram selecionados antes. Ao todo, deve-se selecionar 21 
elementos. 
 Tecle “Enter” para confirmar o comando. 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
93 
 
Figura 4.3 – Removendo cargas lineares referentes ao pavimento Tipo. 
 
Não consegui fazer: 
Caso você não tenha conseguido encontrar 21 elementos, verifique qual das situações você se 
encontra: 
 Selecionei menos do que 21 elementos 
Neste caso, é provável que você tenha aberto uma janela menor do que a necessária para incluir 
todos os elementos na seleção. Clique no botão “repetir explicação” para ver exatamente onde 
posicionar o mouse para uma melhor seleção. 
 Selecionei mais do que 21 elementos. 
É provável que você tenha feito a seleção sem ter executado o comando “Elementos-cargas 
lineares-remover”. 
Inicialmente pressione a tecla “ESC” duas vezes para sair do comando e cancelar a seleção. Repita 
o comando “Elementos-cargas lineares-remover” e selecione novamente as paredes. 
Caso julgue conveniente, clique no botão ”repetir explicação” para melhor fixação dos 
procedimentos. 
 
4.3 Remover os elementos desnecessários ao lançamento 
Em virtude de tratar-se de um pavimento de garagem, não são necessárias algumas vigas 
que, no pavimento tipo, sustentavam paredes. 
 
1) Apagar vigas desnecessárias 
 Execute o comando “manipular-apagar”. 
 Abra uma janela da direita para a esquerda que selecione todos os elementos da sacada. 
 Clique sobre a viga V6, que está no meio do vão entre as garagens. 
 Tecle “Enter“ para confirmar o comando e “Alt+F7” para enquadrar o desenho. 
 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
94 
2) Eliminar nós dispensáveis 
 Execute o comando “Elementos-vigas-eliminar nós”. 
 Abra uma janela que selecione a parte central das vigas referidas, que aparecerão marcadas na 
cor “Amarelo”. 
 Ao selecionar esses 4 nós, clique na tecla “Enter” para confirmar a exclusão dos nós. 
 
Figura 4.4 – Pavimento térreo sem vigas e nós desecessários. 
4.4 Incluir novos elementos que sejam necessários 
Nos projetos em geral, após ter copiado um croqui de outro pavimento, é preciso apagar 
alguns elementos, como fizemos na etapa anterior e, normalmente, incluir novos elementos para 
completar a geometria do pavimento. 
No caso particular deste projeto, não há necessidade de incluirmos mais nenhuma viga ou 
pilar no pavimento. Portanto, poderemos passar para a próxima tarefa. 
 
 Copiar o croqui do tipo 1 para o Térreo 
 Remover as cargas de parede desnecessárias 
 Remover os elementos desnecessários ao lançamento 
 Incluir novos elementos que sejam necessários 
 Renumerar as vigas 
 Definir as cargas sobre os novos elementos 
 Definir as fundações do Edifício. 
4.5 Renumerar as vigas 
Uma vez que tenham sido excluídos todos os elementos desnecessários e criados todos 
os novos elementos no pavimento, devem-se renumerar todos os elementos. 
Nesse pavimento, somente é necessário renumerar as vigas do pavimento. 
 
1) Renumerar as vigas do pavimento “Térreo” 
 Execute o comando “Elementos-vigas-renumerar”. 
 
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95 
 Ao aparecer o diálogo com as opções de remuneração, clique no botão “ok”. 
 Feche a janela que exibe as vigas renumeradas. 
4.6 Definir as cargas sobre os novos elementos 
As vigas do pavimento térreo não suportam paredes e portanto, não irão receber cargas 
decorrentes daalvenaria. 
Todavia, os veículos terão livre circulação sobre esses elementos, o que implica em uma 
carga decorrente da movimentação dos veículos. 
Essas cargas devem ser calculadas em função da carga máxima por eixo, conforme o tipo 
de veículo que poderá transitar sobre a viga, e dependem do vão da viga. 
No caso de nosso exemplo, por razões didáticas, adotaremos um valor constante e 
uniforme, igual a 300 kg-força por metro de viga. 
 
1) Definir carga acidental sobre as vigas com tráfego de veículos 
Execute o comando “Elementos-cargas lineares...” e defina essa carga conforme os 
seguintes passos: 
 Desabilite a opção “parede”; 
 Habilite a opção Carga Extra; 
 Alterne a opção “adicional” para “acidental”; 
 Habilite essa opção através do ckeck box; 
 Informe o valor de 300 kg-força por metro para a carga; 
 Troque a opção “definindo dois pontos” por “selecionando barras”; 
 Clique no botão “ok”. 
Agora selecione as vigas que estarão sujeitas a circulação de veículos, ou seja: 
 V1, V2, V4, V6 e V8; 
 Tecle “Enter” para confirmar a inclusão das cargas. 
 
 
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96 
 
Figura 4.5 – Carga acidental sobre vigas com tráfego de veículos. 
4.7 Definir as fundações do Edifício. 
O último passo que resta para concluir o lançamento da estrutura do pavimento térreo é a 
definição das fundações. 
Acessando o pórtico 3D é possível constatar que, mesmo tendo lançado elementos do tipo 
“pilar” em dois pavimentos, somente existe um lance construído. 
Para que passe a existir um lance de pilar abaixo do pavimento Térreo e, 
consequentemente, uma fundação associada, é preciso transformar os pilares do pavimento térreo 
em elementos do tipo fundação. 
 
1) Lançar fundação do tipo “Sapata” 
 Execute o comando “Elementos – pilares - converter para fundação”. 
 Abra uma janela de seleção que envolva os pilares P1, P4 e P7. 
 Ao aparecer os três elementos selecionados tecle “Enter”. 
 Escolha o tipo de fundação como sendo “Sapata” e o apoio como “Rotulado”. 
 Clique no botão “Ok”. 
 
 
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Figura 4.6 – Fundação do tipo “Sapata” 
 
2) Lançar fundação do tipo “Tubulão” 
 Execute o comando “Elementos-pilares-converter para fundação” 
 Selecione os pilares P2, P5 e P8 através de uma janela de seleção ou clicando diretamente sobre 
eles. 
 Ao abrir o diálogo “Pilar para fundação”, escolha a fundação do tipo “tubulão” e o apoio do tipo 
“rotulado”. 
 Clique no botão [...] que fica ao lado da opção “tubulão”. 
 
3) Definir características do tubulão 
 O Eberick permite dimensionar fundações com até 10 tubulões agrupados em um bloco único. 
Será utilizado um bloco com apenas 1 tubulão com diâmetro de 60cm. 
 Selecione a linha que já foi definida com valores default e clique no botão [...] ao lado. 
 Altere o valor do coeficiente de recalque vertical para 9 kgf/m³, o coeficiente de Poisson para 0.3 e 
clique no botão “Ok” 
 Clique no botão [+] para inserir a segunda camada de solo 
 Defina o comprimento da camada como sendo de 300cm e o coeficiente de recalque vertical 
como sendo 15 kgf/m³ 
 Clique no botão “Ok” para confirmar a edição da camada. 
 Clique novamente no botão “Ok” para confirmar a edição das propriedades do tubulão. 
 Clique no botão “Ok” para confirmar a conversão os “pilares” em “fundações”. 
 
 
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Figura 4.7 - Fundação do tipo “Tubulão”. 
 
4) Lançar fundação do tipo “Bloco sobre estacas” 
 Execute novamente o comando “Elementos-pilares-converter para fundação”. 
 Selecione os pilares P3, P6 e P9 através de uma janela de seleção ou clicando diretamente sobre 
eles. 
 Ao abrir o diálogo “Pilar para fundação”, escolha a fundação do tipo “Bloco” e o apoio do tipo 
“rotulado”. 
 Clique no botão “Ok” e depois no botão “pórtico 3D” 
 
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Figura 4.8 – Fundação do tipo “Bloco sobre Estacas”. 
 
A definição do tipo de fundação (sapata, tubulão ou bloco sobre estacas), bem como se a 
fundação é engastada, rotulada ou com outra vinculação qualquer é uma definição muito 
importante e precisa ser coerente com as propriedades do solo de suporte, obtidas através de 
sondagens e ensaios. 
Os valores que foram utilizados nesse curso são meramente didáticos e não tem qualquer 
valor que possa ser utilizado como indicativo em seus projetos. 
Portanto, caso você tenha dúvidas sobre quais valores utilizar com relação aos parâmetros 
do solo, procure ajuda com especialistas em projetos de fundação. 
 
 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
100 
Aula 6 - Lançamento da escada 
1 Filosofia de lançamento das escadas no Eberick 
1.1 O Módulo Escadas 
O lançamento de escadas no Eberick é feito através do “Módulo Escadas”, que agrega 
recursos importantes ao Eberick, com o intuito de minimizar o trabalho do projetista de estruturas, 
com relação ao dimensionamento e detalhamento das escadas usuais. 
Por tratar-se de um módulo do programa, o “Módulo Escadas” usa a plataforma principal 
do Eberick para adicionar seus recursos diretamente à interface do programa, funcionando como 
se fosse um único sistema. 
 
Figura 1.1 – Módulo escadas formando um único sistema com o Eberick. 
 
O módulo Escadas permite ao usuário incluir diretamente no modelo os elementos de 
ligação entre pavimentos (rampas e vigas inclinadas de tramo simples) e agrupá-los em Escadas, 
todos representados no Pórtico 3D e analisados em um modelo de Pórtico espacial. 
 
 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
101 
 
 
Figura 1.2 – Pórticos 3D e modelo de análise. 
 
Além das escadas, esses recursos também permitem criar galpões, coberturas e outros 
tipos de estruturas contendo pilares inclinados, vigas inclinadas e rampas. 
 
Figura 1.3 – Cobertura utilizando laje inclinada. 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
102 
1.2 Filosofia de lançamento 
 
Figura 1.4 – Filosofia de lançamento. 
Fundamentos dos níveis intermediários do Módulo Escadas: 
 Cada croqui de um nível intermediário é um ambiente de trabalho em 2D, da mesma forma como 
o croqui de qualquer pavimento. 
 Os elementos inclinados ligam um nível a outro e podem ser visualizados e editados no Pórtico 
3D da mesma forma como no restante da estrutura. 
 Os elementos estruturais (vigas, lajes, rampas, etc) lançados nos níveis intermediários são 
agrupados aos elementos no croqui principal para dimensionamento e detalhamento, como se 
fossem uma continuidade deste. 
 Um pavimento pode conter um número qualquer de níveis intermediários. 
 Quando um pavimento é copiado para os demais, também são duplicados todos os seus níveis 
intermediários. 
 Pode-se ler um projeto que tenha sido criado sem o uso do Módulo Escadas e inserir em sua 
estrutura os níveis intermediários e os elementos de ligação. 
1.3 Criação do croqui intermediário 
A escada que iremos lançar nessa etapa do curso dá acesso do “térreo” ao pavimento 
“Tipo 1”. A escada pertencerá, portanto, ao pavimento “Tipo 1”, e é nesse pavimento que deve ser 
inserido o croqui intermediário. 
Segundo o projeto arquitetônico, a escada terá apenas um patamar intermediário, situado 
no nível 140 cm abaixo do pavimento Tipo 1. Será criado, então, um nível intermediário ao 
pavimento superior, na altura 140 cm. 
 Etapa 08 – Térreo.prj 
 
1) Criar o croqui intermediário 
 A partir da janela “projeto”, clique com o botão da direita sobre o pavimento “Tipo 1” 
 Execute o comando Inserir nível intermediário. 
 A altura do nível intermediário será de 140cm 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
103 
 Selecionar a opção “copiar somente os Pilares” 
 Manter ativa a opção Copiar Elementos gráficos (desenho) 
 Uma vez definidas essas opções, clique no botão “Ok”. 
 
Figura 1.5 – Inserção de nível intermediário. 
 
2) Preparar o croqui para o lançamento da escada 
 Dê um duplo clique sobre o croqui intermediário do pavimento “tipo 1” 
 Clique com o botão direito do mouse sobre uma linha de arquitetura do pavimento “cobertura”, 
identificadana cor “magenta”, e execute o comando “desligar nível”. 
 Clique com o botão direito do mouse sobre um elemento do pavimento “Tipo 1”, identificado na 
cor “branco”, e executando o comando “desligar nível”. 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
104 
 
Figura 1.6 – Lançado a escada no croqui. 
2 Lançamento da Escada 
Os comandos para lançamento de escadas como Eberick seguem uma seqüência bem 
definida: 
 Lançar os “patamares” das escadas, iniciando pelo patamar do pavimento Tipo 1, depois o 
patamar do nível intermediário. 
 Lançar o apoio da escada no “Térreo”, que será uma nova viga lançada na posição de arranque 
da escada. 
 Definir os contornos laterais dos lances de escadas, através da inserção de vigas ou barras 
inclinadas. 
 Inserir os lances de escada e definir a geometria dos degraus. 
 Definir a vinculação entre os elementos da escada 
 Corrigir as cargas de parede que se apóiam sobre a escada. 
2.1 Lançar os patamares da escada 
2.1.1 Patamar do pavimento Tipo 1 
Os passos para o lançamento do patamar do pavimento Tipo 1 são apresentados na 
seqüência. 
 
1) Preparando a posição de trabalho 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
105 
 Feche o croqui do pavimento intermediário, clicando sobre o botão “X” localizado no alto e à 
direita da janela; 
 Abra o croqui do pavimento ”Tipo 1” com um clique duplo sobre seu nome na janela “projeto”; 
 Pressione a tecla “F5” e abra uma janela de zoom que englobe toda a escada. 
 
Figura 2.1 – Preparando a posição do trabalho. 
 
2) Definindo dados da viga de apoio 
 Ative a ferramenta de captura “ponto na intersecção”; 
 Execute o comando “Elementos – vigas - adicionar”: 
⇒ Ambiente: interno; 
⇒ Dimensões: 12 x 40cm; 
 Definidas essas condições clique no botão “ok”. 
 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
106 
 
Figura 2.2 – Viga de apoio do patamar. 
 
3) Finalizando o contorno do patamar 
 Clique sobre o “eixo” da viga V4 e depois sobre a linha de arquitetura que limita o degrau 16; 
 Clique primeiro sobre o eixo da viga V3 e depois sobre a mesma linha de arquitetura; 
 Clique sobre qualquer ponto situado à esquerda dessa barra e tecle “Enter” para encerrar a viga; 
 Tecle “Enter” novamente para encerrar o comando. 
 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
107 
Não deu certo 
Pode ser que algum destes problemas tenha acontecido: 
 Capturei um ponto errado 
Pressione a tecla “ESC” duas vezes para sair do comando “viga”. Caso isso tenha acontecido no 
segundo ponto da barra e, portanto, a barra tenha sido lançada, clique uma vez no comando 
“desfazer”, para voltar à situação original. 
 
 
 Não consegui capturar a intersecção dos eixos: 
Verifique se você está com as ferramentas de captura corretas. Ative a captura “ponto na 
intersecção” em conjunto com a captura “intersecção”. Caso você tenha capturado um ponto 
errado: 
 Tente novamente.Pressione a tecla “ESC” duas vezes para sair do comando “barra”. 
 Caso isso tenha acontecido no segundo ponto da barra e, portanto, a barra tenha sido 
lançada, clique uma vez no comando “desfazer”, para voltar à situação original. 
 
 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
108 
4) Rotulando a V12 
 Execute o comando “Elementos – vigas - rotular”; 
 Desative a ferramenta de captura “ponto na intersecção”; 
 Clique sobre a viga V12 recém lançada; 
 Posicione o mouse próximo da extremidade inferior da viga, de modo a aparecer a captura e 
clique sobre esse ponto; 
 Clique novamente sobre a V12 e, agora, sobre a extremidade superior da viga. 
 
Não deu certo: 
 Se você não estiver conseguindo rotular as vigas pode ser que você não tenha desligado a 
ferramenta de captura “ponto na intersecção”. Desligue a ferramenta e tente novamente. 
 
5) Renumerando as vigas do pavimento térreo 
 Execute o comando “Elementos – vigas - renumerar”. Pressione o botão “ok” para aceitar as 
opções de renumeração. 
 Feche a janela que se abre indicando as vigas que foram renumeradas. 
 
Figura 2.3 – Renumerando as vigas do pavimento térreo. 
 
6) Lançando a laje do patamar 
 Execute o comando “Elementos-escadas-adicionar patamar de escada” 
⇒ Clique no botão [+] localizado ao lado da caixa “escada”. 
⇒ Clique no botão “ok” para confirmar o nome “E1” para o grupo da escada. 
⇒ Carga acidental = 250 kgf/m² 
⇒ Carga de revestimento = 150 kgf/m² 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
109 
⇒ Espessura da escada = 10cm 
⇒ Clique no botão “ok” 
 Posicione a laje no interior do patamar, clicando em qualquer ponto em seu interior. 
 Tecle “Enter” para encerrar o comando. 
 
7) Visualizando o patamar em 3D 
 Clique sobre o botão “pórtico 3D” localizado à esquerda do botão “raio”. 
 Utilize os comandos de rotação e zoom para melhorar a vista desse elemento. 
 Repare que o patamar foi lançado na posição desejada. 
 Feche a janela clicando sobre o botão [X] localizado no alto e à direita da janela. 
 
 
Figura 2.4 – Pórtico 3D com visualização da laje do patamar lançada. 
2.1.2 Patamar intermediário 
 
1) Preparando a posição de trabalho 
 Clique no botão “projeto” situado à direita do comando ”imprimir” para ativar novamente a janela 
“projeto”; 
 Abra o croqui do pavimento intermediário com um clique duplo sobre o nome “croqui (altura 140)” 
na janela “projeto”; 
 Pressione a tecla “F5” e abra uma janela de zoom que englobe toda a escada. 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
110 
 
Figura 2.5 – Preparando a posição de trabalho. 
 
2) Definindo a primeira barra do contorno (viga) 
 Execute o comando “Elementos – vigas - adicionar” ou utilize o atalho da barra de ferramentas 
“Elementos”; 
 Preencha o diálogo da viga com os seguintes dados: 
⇒ Nome da viga = VE1 
⇒ Ambiente da viga = “externo” 
⇒ Seção transversal = 12 x 40cm. 
⇒ Elevação = 0 
 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
111 
 
Figura 2.6 – Viga da Escada. 
 
3) Definindo as propriedades da viga 
 Uma vez definidas as propriedades da viga, clique no botão “Ok”; 
 Ative o filtro “esconder” para facilitar a captura dos pontos; 
 Clique sobre o vértice inferior direito do pilar P6; 
 Clique sobre o vértice superior direito do pilar P9; 
 Clique em qualquer ponto a esquerda da linha já definida; 
 Tecle “Enter” uma vez para encerrar a viga e tecle “Enter” outra vez para encerrar o comando. 
 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
112 
Figura 2.7 – Definindo as propriedades da viga. 
 
4) Definindo a primeira barra do contorno 
 Execute o comando “Elementos – barras - adicionar barras”. 
 Pressione a tecla “Enter” para definir a largura da barra como sendo “zero” 
 O nó inicial da barra deve ser definido na intersecção das linhas de arquitetura da parede da 
escada e do degrau 9 da escada. 
 Responda “sim” para confirmar a posição do nó 
 Pressione a tecla “F8” para ativar a função “ortogonal” e ative o filtro “esconder” 
 Posicione a mira em qualquer ponto no interior da seção do pilar P6 e clique sobre esse ponto, 
cuidando para que não seja capturado nenhum dos vértices ou o centro. 
 Tecle “enter” uma vez para encerrar a barra. 
 
5) Definindo a segunda barra do contorno 
 Desative o filtro “esconder”. 
 Com o comando “barra” ativo, repita o procedimento para a barra que irá conectar-se ao pilar P9. 
 Clique sobre a intersecção das arquiteturas da parede e do degrau 8. Confirme a posição do nó 
clicando no botão “sim”. 
 Ative novamente o filtro “esconder” e clique no interior do pilar P9, tomando o cuidado para não 
capturar nenhum ponto do contorno da seção ou do eixo. 
 Tecle “enter” para encerrar a barra. 
 
Figura 2.8 – Definindo a segunda barra de contorno. 
 
6) Definindo a última barra do contorno 
 O comando “barra” já está ativo 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
113 
 Defina o primeiro ponto clicando sobre a extremidade da linha horizontal inferior e o segundo 
ponto sobre a extremidade da linha horizontal superior. 
 Tecle “Enter” uma vez para encerrar a barra e mais uma vez para encerrar o comando “barra”. 
 
7) Definindo a laje do patamarExecute o comando “Elementos-escadas-adicionar patamar de escada” 
 Ao abrir o diálogo, o programa já sugere que a escada faça parte do grupo “E1”. 
 Defina como propriedades do patamar: 
⇒ Carga acidental = 250 kgf/m² 
⇒ Carga de revestimento = 150 kgf/m² 
⇒ Espessura da escada = 10cm 
⇒ Clique no botão “ok” 
 Posicione a laje no interior do patamar, clicando em qualquer ponto em seu interior. 
 Tecle “Enter” para encerrar o comando. 
 
8) Visualizando o patamar em 3D 
 Clique sobre o botão “pórtico 3D” localizado à esquerda do botão “raio” 
 Utilize os comandos de rotação e zoom para melhorar a vista desse elemento. 
 Repare que o patamar foi lançado na posição desejada e que já é possível visualizar os dois 
patamares 
 Feche a janela clicando sobre o botão [X] localizado no alto e à direita da janela. 
 
 
Figura 2.9 – Visualização tridimensional dos patamares lançados. 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
114 
2.2 Apoio da escada no pavimento Térreo 
 Etapa 09 – Patamar escada.prj 
 
Uma vez que já tenham sido construídos os dois patamares da escada, o próximo passo é 
construir a viga de apoio no pavimento térreo, na posição onde começa a escada. 
 
Figura 2.10 – Vista em corte dos patamares lançados. 
 
 Lançar os “patamares” das escadas, iniciando pelo patamar do pavimento Tipo 1, depois o 
patamar do nível intermediário. 
 Lançar o apoio da escada no “Térreo”, que será uma nova viga lançada na posição de 
arranque da escada. 
 Definir os contornos laterais dos lances de escadas, através da inserção de vigas ou barras 
inclinadas. 
 Inserir os lances de escada e definir a geométrica dos degraus. 
 Definir a vinculação entre os elementos da escada 
 Corrigir as cargas de parede que se apóiam sobre a escada 
 
1) Preparando o ambiente para o lançamento da viga 
 Pressione o botão “projeto” situado ao lado do comando “imprimir”, para podermos acessar a 
janela “projeto” 
 Dê um duplo clique sobre o nome do pavimento “Térreo” para abrir o croqui desse pavimento. 
 Pressione a tecla “F5” e abra uma janela que exiba toda a escada. 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
115 
 
Figura 2.11 – Preparando o ambiente para o lançamento da viga. 
 
2) Lançando a viga 
 Execute o comando “Elementos – vigas - adicionar” ou clique sobre o botão de atalho situado na 
barra de ferramentas “Elementos”. 
 Ao abrir o diálogo da viga, informe as seguintes propriedades para o novo elemento: 
 Ambiente: externo 
⇒ Dimensões: 12 x 40 
⇒ Clique no botão “Ok” 
 Ative a ferramenta de captura “Ponto na Intersecção”. 
 Clique sobre o eixo da viga V4. Depois clique sobre a linha da arquitetura que limita o degrau de 
número 1. 
 Clique sobre o eixo da viga V3 e depois sobre a linha de arquitetura que limita o degrau de 
número 16. 
 Informe o lado da seção à esquerda do eixo lançado. 
 Tecle “Enter” para concluir a viga. 
 Tecle “Enter” novamente para encerrar o comando “Viga” 
 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
116 
 
Figura 2.12 – Lançando a viga. 
Não deu certo: 
 Se você não conseguiu fazer agora é provável que não tenha ligado a ferramenta de 
captura “ponto na intersecção”. Certifique-se de que essa captura está realmente ativa. 
 Pressione a tecla “ESC” duas vezes e clique uma vez no comando “desfazer” para eliminar 
a viga lançada. 
 Clique no botão “repetir explicação” e veja novamente como lançar essa viga. 
 
3) Rotulando a viga 
 Desligue a ferramenta de captura “ponto na intersecção”. 
 Execute o comando “Elementos – vigas - rotular” ou clique no botão “rotular” situado na barra de 
ferramentas “Croqui” 
 Clique sobre qualquer ponto da viga V10 e selecione a extremidade inferior dessa viga. 
 Clique novamente sobre a viga V10 e, agora, sobre a outra extremidade da viga. 
 
4) Renumerando as vigas do pavimento térreo 
 Execute o comando “Elementos – vigas - renumerar”. Pressione o botão “ok” para aceitar as 
opções de renumeração. 
 Feche a janela que se abre indicando as vigas que foram renumeradas. 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
117 
 
Figura 2.13 – Renumerando as vigas do pavimento térreo. 
2.3 Definição dos contornos laterais dos lances 
2.3.1 Inserindo os nós de referência 
Nosso próximo passo será a definição dos contornos laterais dos lances da escada, que 
será feito mediante a inserção de barras inclinadas ligando o pavimento “Tipo 1” ao “Nível 
intermediário” e “deste” ao pavimento “Térreo”. 
Todavia, para inserirmos um elemento inclinado com o Eberick, é necessário que os nós de 
partida e de chegada já existam. 
Sendo assim, nossa primeira tarefa será criar os nós onde as barras inclinadas irão se 
conectar no pavimento “térreo”, “intermediário” e “Tipo 1”. 
 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
118 
 
Figura 2.14 – Corte dos elementos lançados até o presente momento. 
 
1) Inserindo os nós no pavimento Térreo 
 Execute o comando “Elementos-adicionar nó” ou clique no atalho da barra de ferramentas 
“Elementos” 
 Ative novamente a ferramenta de captura “ponto na intersecção”. 
 Selecione a primeira linha como sendo o eixo da viga V8 e a segunda linha deve ser a linha de 
arquitetura que divide os dois lances de escada. 
 Com o comando “adicionar nó” ainda ativo, pressione a tecla “F5” e abra uma janela de zoom de 
modo a aproximar bem da extremidade da Viga V8. 
 Clique novamente sobre o eixo da viga V8 e agora, com cuidado, clique sobre a linha de 
arquitetura que define o contorno do patamar. 
 Pressione a tecla “F6” para voltar o zoom à situação anterior. 
 
Figura 2.15 – nós no Pavimento Térreo. 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
119 
2) Inserindo os nós no pavimento Intermediário 
 Abra o menu “janela” e selecione na lista dos pavimentos abertos o “Pavimento Tipo 1 (altura 
140)” 
 Desative o filtro “Esconder”, para tornar novamente visível a arquitetura de referência. 
 Execute o comando “adicionar nó” através do botão de atalho e clique na parte central da barra 
vertical. 
 Pressione a tecla “F7” para atualizar o desenho. 
 
 
Figura 2.16 – Nós do Pavimento Intermediário. 
 
3) Preparo para lançamento dos nós no pavimento Tipo 1 
 Abra o menu “janela” e selecione o “pavimento Tipo 1” 
 Execute o comando ”Adicionar nó” através do botão de atalho. 
 Ative a ferramenta de captura “Ponto na Intersecção”. 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
120 
 
Figura 2.17 – Preparo para o lançamento dos nós no Pavimento. 
 
4) Inserindo os nós no pavimento Tipo 1 
 Clique inicialmente sobre o eixo da V9 e depois sobre a linha de arquitetura que separa os 
patamares; 
 Pressione a tecla “F7”; 
 Pressione a tecla “F5” e abra uma janela de zoom sobre a extremidade superior da barra do 
patamar; 
 Com o comando “adicionar nó” ainda ativo, clique sobre o eixo da V9 e depois sobre a linha de 
arquitetura que forma a parede; 
 Pode surgir a mensagem “o nó adicionado gerou uma barra com extensão muito pequena. 
Confirma a posição do nó?”; 
 Você poderá responder “Sim”; 
 Pressione a tecla “F6” para voltar o zoom à posição original. 
 
Não deu certo 
 Caso você tenha inserido algum nó numa posição indesejada, pressione o botão 
“Desfazer” até que o nó incorreto desapareça. 
 Certifique-se de ter ligado a ferramenta de captura “ponto na intersecção”. 
 Depois, clique no botão “Repetir explicação” para ver novamente como lançar os nós na 
posição correta. 
 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
121 
2.3.2 Lançando as barras inclinadas 
O lançamento das barras e vigas inclinadas no Eberick se dá sempre do pavimento que 
está acima para o pavimento que está abaixo. Dessa forma, esse procedimento será feito primeiro 
para o pavimento “Tipo 1” e depois para o pavimento “intermediário”. 
 
1) Inserindo a primeira barra inclinada do Tipo 1 
 Ative o filtro “Esconder” para ocultar a arquitetura. 
 Desligue a ferramenta “Ponto na intersecção”, que não é mais necessária. 
 Execute o comando “Elementos – barras - adicionar barra inclinada”. 
 Tecle “Enter” para confirmar alargura “zero” para a barra inclinada 
 Clique sobre o nó central da viga do patamar. O programa automaticamente abre o croqui do 
pavimento intermediário. 
 Clique agora próximo ao nó central da barra do patamar. 
 O programa volta automaticamente para o croqui do “Tipo 1” e conclui a barra inclinada. 
 
 
Figura 2.18 – Barra inclinada lançada ligando o pavimento tipo 1 e o patamar intermediário. 
 
2) Inserindo a segunda barra inclinada do Tipo 1 
 Tecle “Enter” para ativar novamente o comando “Adicionar barras inclinadas” 
 Tecle “Enter” novamente para confirmar a largura “Zero” para a barra inclinada. 
 Posicione o mouse sobre a extremidade superior da V9 e clique sobre o nó marcado com a 
captura. Automaticamente, o programa abre o croqui intermediário. 
 Clique sobre o nó da extremidade Superior do patamar. O programa volta para o croqui do 
pavimento “Tipo 1” e conclui o comando. 
 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
122 
3) Inserindo as barras inclinadas do pavimento Intermediário 
 Abra o menu “janela” e clique sobre o “pavimento tipo 1 (altura 140)” 
 O procedimento é o mesmo já feito para o pavimento Superior: 
⇒ Desative o filtro “esconder” 
⇒ Execute o comando “Elementos-barras-adicionar barras inclinadas” ou clique sobre o atalho 
“Adicionar barras inclinadas” da barra de ferramentas “escadas” 
⇒ Tecle “Enter” para confirmar a largura zero para a barra 
⇒ Clique sobre o nó central do patamar 
⇒ Clique sobre o nó central da viga do pavimento Térreo 
⇒ Clique novamente sobre o atalho “Adicionar barras inclinadas” 
⇒ Tecle “Enter” para confirmar a largura zero para a barra 
⇒ Clique sobre o nó inferior da barra do patamar 
⇒ Clique sobre o nó correspondente da viga do pavimento Térreo 
 
Figura 2.19 – Barras inclinadas do pavimento intermediário. 
Não deu certo: 
 Caso você não esteja conseguindo capturar o nó da barra do patamar, certifique-se de ter 
“desligado” a ferramenta de captura “ponto na intersecção”. 
 Clique no botão “Repetir explicação” para ver novamente como lançar a barra inclinada. 
2.4 Inserindo os lances da escada 
Agora que já temos definidos os contornos de cada um dos lances, é possível inserir esses 
elementos, contendo sua geometria correta. 
 
 
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123 
 Lançar os “patamares” das escadas, iniciando pelo patamar do pavimento Tipo 1, depois o 
patamar do nível intermediário. 
 Lançar o apoio da escada no “Térreo”, que será uma nova viga lançada na posição de 
arranque da escada. 
 Definir os contornos laterais dos lances de escadas, através da inserção de vigas ou barras 
inclinadas. 
 Inserir os lances de escada e definir a geometria dos degraus. 
 Definir a vinculação entre os elementos da escada 
 Corrigir as cargas de parede que se apóiam sobre a escada. 
 
O procedimento de lançamento dos lances da escada é sempre o mesmo: 
 Define-se as barras que formam o contorno superior do lance e tecla-se “Enter” 
 Define-se as duas barras inclinadas que formam as laterais do contorno e tecla-se “Enter” 
 Define-se as barras que formam o contorno inferior do lance e tecla-se “Enter”. 
Vamos aplicar esse procedimento no lance do pavimento Tipo 1. 
 
1) Definindo as propriedades do lance 
 Abra o menu “janela” e selecione o croqui do “pavimento Tipo 1”; 
 Execute o comando “Elementos – escadas – adicionar lance de escada” ou clique sobre o atalho 
“adicionar lance de escada” na barra de ferramentas “escada”; 
 Propriedades do lance da escada: 
⇒ Grupo: E1; 
⇒ Dimensões dos degraus: Piso = 27cm e espelho = 17.5cm; 
⇒ Carga acidental = 250 kgf/m²; 
⇒ Carga de revestimento: pode ser informada diretamente no campo correspondente ou 
calculada pelo programa. Abra o diálogo [...] e clique em “Ok”; 
 A carga de revestimento calculada passa a ser de 253 kgf/m². 
 
 
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124 
 
Figura 2.20 – Lance da escada. 
 
2) Concluindo o primeiro lance da escada 
 Definidas as propriedades do lance de escada, clique no botão “ok”; 
 Clique sobre V9 e tecle “enter”; 
 Clique sobre as duas barras laterais do lance e tecle “enter”; 
 O programa passa para o croqui do pavimento intermediário. Clique sobre a barra 
correspondente do patamar e tecle “enter”; 
 O programa exibe um diálogo no qual ainda pode ser feitos ajustes na geometria do lance, em 
função da arquitetura. Confirme essas dimensões clicando no botão “ok”. 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
125 
 
Figura 2.21 – Primeiro lance da escada. 
 
3) Concluindo o segundo lance da escada 
 Abra o menu “janela” e selecione o croqui “pavimento Tipo 1 (altura 140)”; 
 Execute o comando “adicionar lance de escada” através do botão de atalho localizado na barra 
de ferramentas “escadas”; 
 O diálogo que se abre já contém as mesmas informações definidas para o lance anterior. 
Confirme essas propriedades com o botão “ok”; 
 Clique sobre a barra horizontal do patamar intermediário e tecle “enter”; 
 Clique sobre as barras inclinadas laterais e tecle “enter”; 
 Clique sobre a barra da viga correspondente ao lance e tecle “enter”; 
 Confirme as dimensões do lance no diálogo “ajustar degraus” clicando no botão “ok”. 
 
 
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126 
 
Figura 2.22 – Lances da escada concluídos. 
 
4) Visualizando a escada em 3D 
 Clique no botão “pórtico 3D”; 
 Utilize os botões de rotação para posicionar adequadamente o pórtico para uma melhor 
visualização; 
 Pode-se constatar que foram construídos os dois lances de escada. 
 
 
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127 
 
Figura 2.23 – Visualização 3D dos lances da escada.. 
2.5 Definindo os vínculos entre os elementos 
O atual status do nosso corte é apresentado na Figura 2.. 
 
Figura 2.24 – Corte da estrutura mostrando elementos da escada lançados. 
 
 Lançar os “patamares” das escadas, iniciando pelo patamar do pavimento Tipo 1, depois o 
patamar do nível intermediário. 
 Lançar o apoio da escada no “Térreo”, que será uma nova viga lançada na posição de 
arranque da escada. 
 Definir os contornos laterais dos lances de escadas, através da inserção de vigas ou barras 
inclinadas. 
 Inserir os lances de escada e definir a geometria dos degraus. 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
128 
 Definir a vinculação entre os elementos da escada 
 Corrigir as cargas de parede que se apóiam sobre a escada. 
 
No momento em que as lajes são lançadas no Eberick, os vínculos entre elas são de lajes 
sem continuidades. 
Dependendo do modelo da estrutura e da rigidez dos elementos, a imposição de vínculos 
mais adequados para a estrutura passa a ser primordial. 
Tomemos como exemplo o caso do lance que dá acesso do térreo até o patamar 
intermediário. 
No momento do lançamento, a ligação do lance com o patamar é rotulada. Se as vigas de 
apoio tiverem baixa rigidez lateral, funcionarão como se fossem apoios de primeira classe, o que 
representaria um modelo com três rótulas em seqüência, ou seja, um modelo com tendência à 
hipostaticidade. 
Por outro lado, se engastarmos a ligação da laje com o patamar, o sistema passa a ter sua 
estabilidade teórica garantida. 
Da mesma forma, se ao invés de termos vigas supostamente flexíveis lateralmente, 
tivéssemos vigas lateralmente rígidas, ou restringidas pela presença de lajes no nível dos 
pavimentos, a existência de uma ligação rotulada entre o lance e o patamar não representaria 
nenhum problema. 
Sendo assim, a decisão de engastar ou não um lance e um patamar tem dois critérios: a 
estabilidade e a conveniência econômica. O primeiro desses critérios já foi estudado e o segundo 
vamos discutir agora. 
Tomemos por exemplo o caso em que os apoios laterais são rígidos. Por questões de 
estabilidade, não há necessidade de haver um engaste, já que os apoios são capazes de garantir a 
estabilidade do conjunto mesmo que a viga esteja rotulada. 
Em caso de rótula, de fato, a distribuição dos momentos fletores pode se dar de modo a 
termos momento nulo na rótula. Caso haja um engastamento proposto,a distribuição dos 
momentos pode assumir ainda diferentes distribuições de momentos. 
A conveniência econômica está em avaliar se é melhor ter um engaste nos apoios para 
diminuir eventuais momentos positivos ou manter a rótula para evitar uma armadura adicional 
superior. Essas condições representam, muitas vezes, grandes diferenças no consumo total de 
materiais. 
 
Figura 2.25 – Modelos para a escada. 
1) Engastando as lajes 
 No croqui do pavimento intermediário, execute o comando “Elementos – lajes – engastar”. 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
129 
 Clique sobre as duas barras que limitam os lances e patamares e tecle “Enter”. 
 
 
Figura 2.26 – Engastamento dos lances ao patamar. 
2.6 Corrigir as cargas de parede 
Antes de lançarmos as escadas, havia sido lançadas cargas de parede sobre as vigas do 
térreo desde o piso até o teto. Com a inserção de elementos intermediários, como a viga do 
patamar, é preciso ajustar as alturas desses elementos de modo a que as cargas fiquem corretas. 
Nesse caso, as alturas das paredes sobre as vigas da escada serão de 100cm. 
1) Corrigindo a carga de parede da V10 
 Abra o menu ”janela“ e selecione o croqui do pavimento Térreo 
 Dê um clique duplo sobre a viga V10 e, ao abrir o diálogo, clique sobre o botão “editar” das 
cargas de parede. 
 Clique sobre a abertura “150x100” e clique no botão “excluir”, já que não existe janela nessa 
posição. 
 Corrija a altura da parede para 100cm; 
 Clique no botão “Ok” para fechar a edição das cargas de parede e novamente no botão “Ok” 
para fechar o diálogo de edição da viga. 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
130 
 
Figura 2.27 – Corrigindo a carga de parede da V10. 
 
2) Corrigindo a carga de parede da V3 
 Dê dois clique sobre o primeiro trecho da carga de parede da V3 e clique no botão “editar”. 
 Selecione a abertura indicada e clique no botão “Editar” correspondente. 
 Altere o valor fracionado da largura para “80”, que corresponde à largura correta da porta. 
 Clique no botão “Ok” para fechar o diálogo da abertura, outra vez para o diálogo da parede e 
depois o diálogo da viga. 
 Dê dois cliques sobre o outro trecho da V3 e clique novamente no botão “editar”. 
 Selecione a abertura que aparece na lista e clique no botão “excluir” 
 Clique duas vezes no botão “ok”, para fechar o diálogo da parede e depois o diálogo da viga. 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
131 
 
Figura 2.28 – Corrigindo a carga de parede da V3. 
 
3) Lançando a carga de parede da VE1 
 Abra o menu “janela” e selecione o croqui do “pavimento Tipo 1 (altura 140)”. 
 Dê um duplo clique sobre a viga e clique no botão “Lançar”. 
 Informe a altura da parede igual a 100cm e clique no botão “Ok”. 
 Clique novamente no botão “ok” para fechar a edição da viga. 
 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
132 
Figura 2.29 – Lançando a carga de parede da VE1. 
 
4) Corrigindo a carga de parede da V11 
 Abra o menu “janela” e selecione o croqui do “pavimento Tipo 1”. 
 Dê um duplo clique sobre a viga V11 e clique no botão “Editar”. 
 Troque a altura da viga para “100cm”. Clique no botão “Ok” até fechar a viga 
 
5) Corrigindo a carga de parede da V3 
 Edite o primeiro trecho da viga V3 com um clique duplo. 
 Clique no botão editar das cargas de parede. 
 Selecione a abertura e clique no botão “editar”. 
 Informe a largura da porta como sendo “80cm”. 
 Clique nos botões “ok” para fechar esse trecho. 
 Clique no segundo trecho da V3 e no botão “Editar”. Selecione a abertura e clique no botão 
“excluir”. 
 Feche a viga com os botões “ok” 
 
 
Figura 2.30 – Cargas de parede corrigidas. 
 
 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
133 
Aula 7 - Finalização do lançamento da 
estrutura 
1 Copiando os croquis dos pavimentos Tipo 2, Tipo 3 e 
Cobertura 
 Etapa 10 – Escada completa.prj 
 
Uma vez que tenhamos construído parte de uma estrutura, o lançamento de outra parte 
dessa estrutura deve ser feito com base em um croqui copiado de outro pavimento. Como já 
destacamos em outra etapa do curso, esse procedimento é mais fácil e seguro, evitando erros de 
lançamento indesejados. 
Sendo assim, nosso próximo passo será copiar o croqui do Tipo 1 para os demais 
pavimentos. 
 
1) Copiar croqui para os pavimentos Tipo 2, Tipo 3 e Cobertura. 
 Estando com o arquivo de nosso projeto aberto, e visualizando a “Janela Projeto”, clique com o 
botão direito do mouse sobre o nome “Tipo 1”. 
 Escolha a opção “Copiar croqui”. 
 Selecione como pavimento de “origem” o “Tipo 1”. 
 Como destino, selecione os pavimentos “Tipo 2”, “Tipo 3”, e “Cobertura”. Para isso, clique sobre 
o pavimento “Cobertura” e, com o mouse pressionado, arraste-o até o Tipo 2, selecionando os 
três pavimentos. 
 Nas outras opções de cópia, mantenha ligado “Toda a estrutura” e ”Elementos gráficos 
(desenho)”. 
 Clique no botão “Ok”. 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
134 
 
Figura 1.1 – Copiando croqui para os pavimentos. 
 
2) Visualizar o “pórtico 3D” com as alterações. 
 Clique no botão “pórtico 3D”. 
 Mude o ponto de visualização através dos botões de rotação localizados sobre a área de CAD. 
 Feche a janela do pórtico 3D. 
 
Figura 1.2 – Visualizando o “pórtico 3D”. 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
135 
 
2 Ajustando os croquis do Tipo 2 e Tipo 3 
Nesta etapa vamos apenas checar se todo o lançamento está correto nos pavimentos Tipo 
2, Tipo 3 e os níveis intermediários correspondentes. 
 
1) Checar o lançamento 
 Clique sobre o botão [+], localizado ao lado do pavimento “Tipo 2”. 
 Dê um clique duplo sobre o croqui do pavimento “Tipo 2”. 
 Clique com o botão direito do mouse sobre uma linha na cor “Amarelo” e em uma das linhas na 
cor “magenta” correspondente à arquitetura da Cobertura. 
 Selecione a opção “desligar nível” deixando ativo somente a arquitetura do pavimento Tipo. 
 Pressionando a tecla “F5”, abra uma janela de zoom sobre a escada para verificar com mais 
detalhes essa região. 
É possível constatar que todo o lançamento está feito de acordo com o desejado. Faça a 
mesma avaliação para o pavimento Tipo 3 e para os croquis intermediários correspondentes. 
 
Figura 2.1 – Checando o lançamento. 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
136 
3 Ajustando o croqui do pavimento Cobertura 
3.1 Eliminar a escada de acesso à Cobertura 
A primeira coisa a se fazer é eliminar a escada que está dando acesso ao telhado, já que 
ela não existe no projeto arquitetônico. 
 
1) Eliminar a escada de acesso à Cobertura 
 Feche todos os croquis dos pavimentos que estiverem abertos. Somente irá ficar visível a janela 
“Projeto”. 
 Clique sobre o botão [+] localizado ao lado do pavimento Cobertura. 
 Clique com o botão direito do mouse sobre o “croqui altura 140” e escolha a opção “excluir”. 
Confirme a exclusão clicando no botão “Sim”. 
 Para verificar o efeito desse comando, clique sobre o botão ”pórtico 3D”. 
 Repare que a escada de acesso à cobertura deixou de existir. 
 Feche a janela do pórtico 3D. 
 
Figura 3.1 – Eliminando a escada de acesso à cobertura. 
3.2 Apagar os elementos desnecessários 
No lançamento do pavimento Cobertura existem alguns elementos desnecessários e que 
devem ser convenientemente eliminados. 
Para facilitar sua identificação, vamos desligar os elementos de arquitetura dos pavimentos 
“Térreo” e “Tipo 1”. 
 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
137 
1) Preparando a visualização do croqui 
 Execute um clique duplo sobre o croqui do pavimento Cobertura para editar seu croqui. 
 Selecione um elemento de cada um dos níveis “Térreo” e “Tipo 1”, como por exemplo uma das 
linhas das garagens e um raio de porta. 
 Clique com o botão direito do mouse sobre eles e escolha a opção “desligar nível”. 
 Pressione a tecla “F5” e abra uma janela de zoom na região da escada. 
 Ative o filtro “esconder” para tornar invisíveis as arquiteturas. 
 
Figura 3.2 - Visualização do croqui no pavimento cobertura. 
 
2) Apagando os nós da V9 
 Execute o comando “Manipular-apagar”. 
 Cliquesobre a viga V9 e sobre a laje L8 e tecle “Enter”. 
 Repare que restaram os nós da viga V9. 
 Pressione a tecla “Enter” para ativar novamente o comando “Apagar”. 
 Selecione os nós que sobraram através de uma janela de seleção que envolva esses nós. 
 Pressione a tecla “Enter” para confirmar a exclusão desses elementos. 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
138 
 
Figura 3.3 – Excluído os nós da V9. 
 
3) Eliminando os nós da V3 e V4 
 Execute o comando “Elementos-vigas-Eliminar nós”. 
 A linha de comando pede que sejam selecionados os nós. 
 Abra novamente uma janela, a exemplo do que foi feito para apagar os outros nós. Serão 
selecionados dois elementos. 
 Tecle “Enter” para confirmar a exclusão. 
3.3 Lançar os elementos que estão faltando 
Uma vez que tenha sido eliminada a Laje L8 e a viga V9, deve-se lançar uma nova laje 
cobrindo o vão da escada. 
 
1) Lançando a Laje L8 
 Execute o comando “Elementos-Lajes-adicionar”: 
⇒ Carga acidental: 50 kgf/m². 
⇒ Carga de revestimento: 150 kgf/m². 
⇒ Carga de telhado: 70 kgf/m². 
 Confirme esses valores clicando no botão “OK”. 
 Clique no interior do contorno definido pelo vão da escada e a laje será lançada. 
 
2) Copiando os dados da Laje L8 para as demais 
 Execute o comando “Elementos- copiar dados”. 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
139 
 Clique exatamente sobre o nome da laje, posicionando o centro da mira preferencialmente sobre 
a letra L. Se você tiver dificuldade de selecionar esse elemento, utilize o comando zoom através 
da tecla “F5”. 
 Desligue somente a opção “Geometria: laje maciça = 10cm” e pressione a tecla “Enter” uma vez. 
 Deixe selecionado somente o pavimento “Cobertura” e clique no botão “ok”. 
 
Figura 3.4 – Copiar dados da laje 8 para as lajes do pavimento cobertura. 
 
3) Definindo os vínculos entre as lajes 
 Execute o comando “Elementos – Lajes – Liberar”. 
 Abra uma janela de seleção da direita para a esquerda que intercepte todas essas continuidades 
e tecle “Enter”. 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
140 
 
Figura 3.5 – Definindo os vínculos entre as lajes. 
3.4 Ajustar as cargas de parede sobre as vigas 
As cargas de parede que estão atuando sobre as vigas ainda são aquelas que foram 
inseridas no lançamento do pavimento Tipo. 
No caso de uma laje de terraço com telhado, não há nenhuma parede sobre vigas internas 
ao pavimento, mas somente um parapeito de 1 metro de altura sobre as vigas do contorno. 
 
1) Removendo as cargas de parede 
 Execute o comando “Elementos - cargas lineares”. 
 Habilite a opção “Parede” e clique no botão “Remover”. 
 Habilite a opção “Selecionando barras” e clique no botão OK. 
 Pressione uma vez a tecla “F2”. 
 Abra uma janela que englobe todo o pavimento. 
 Deve ser indicada a seleção de 28 elementos. Se isso estiver certo, pressione a tecla “Enter” para 
confirmar a exclusão das cargas de parede. 
 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
141 
Não consegui fazer: 
Caso você não tenha conseguido encontrar 28 elementos, verifique qual das situações você se 
encontra. 
 Selecionei menos do que 28 elementos: 
Neste caso, é provável que você tenha aberto uma janela menor do que a necessária para incluir 
todos os elementos na seleção. 
 Selecionei mais do que 28 elementos: 
É provável que você tenha feito a seleção sem ter executado o comando “Elementos - cargas 
lineares - remover”. 
Inicialmente pressione a tecla “ESC” duas vezes para sair do comando e cancelar a seleção. Repita 
o comando “Elementos - cargas lineares - remover” e selecione novamente as paredes. 
 
2) Definindo as propriedades das cargas de parede 
 Execute o comando “Elementos – cargas lineares”. 
 Ative a opção ”Selecionando barras”. 
 Selecione a opção “parede” e desative a opção “carga extra”. 
 Clique sobre o botão “editar” e, no diálogo que se abre, informe a altura da parede como sendo 
de 100cm. 
 Clique no botão “ok” uma vez para fechar o diálogo “parede” e outra vez no botão “ok” para 
fechar o diálogo “carga linear”. 
 
Figura 3.6 - Propriedades das cargas de parede. 
 
3) Editando as cargas de parede 
 Abra uma janela de seleção que envolva todos os elementos do pavimento. 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
142 
 Serão indicadas 26 seleções, dentre as quais estão os elementos que não deverão ter cargas de 
parede. 
 Para excluir esses elementos, pressione e mantenha pressionada a tecla Shift e abra uma janela 
da direita para a esquerda que intercepte todos os elementos internos. 
 Com isso, permanecerão selecionados somente os 13 elementos que compõem o contorno do 
pavimento. 
 Pressione Enter para confirmar e Alt + F7 para enquadrar o desenho. 
 
Não consegui fazer: 
 Caso você não tenha conseguido selecionar somente os 13 elementos, pressione a tecla 
“ESC” duas vezes para sair do comando. 
 Caso você tenha lançado as paredes sobre esses elementos de forma equivocada, clique 
uma vez no botão “desfazer” para voltar atrás esse comando. 
4 Comandos de verificação 
Uma vez que todo o lançamento da estrutura tenha sido completado, faltam apenas efetuar 
algumas verificações finais no lançamento, antes de iniciar a etapa de análise da estrutura. 
Essas verificações têm por finalidade verificar a existência de erros grosseiros de 
lançamento que poderiam interromper o processamento. 
1) Elementos – pilares – verificar todas as prumadas 
Com essa verificação, procura-se identificar eventuais erros de lançamento dos pilares, de 
modo que um pilar possa estar com sua seção desalinhada em relação ao outro na mesma 
prumada ou mesmo a descontinuidade de pilares. 
No exemplo desse curso, não temos esse problema. Clique no botão “Ok” para fechar o 
diálogo. 
 
2) Elementos – verificar lançamento 
Essa verificação também permite que seja identificados eventuais erros no modelo, 
auxiliando através da localização do problema. 
No exemplo desse curso, não temos esse problema. Clique no botão “Ok” para fechar o 
diálogo. 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
143 
 
Figura 3.7 – Verificando lançamento. 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
144 
Aula 8 - Análise da Estrutura 
1 Definição das principais configurações do Eberick 
 Etapa 11 – Finalização do lançamento.prj 
 
Nesta aula serão estudadas as configurações: 
 Análise; 
 Materiais e Durabilidade; 
 Dimensionamento. 
1.1 Configurações – Análise 
As configurações do grupo Análise são acessadas através do menu “Configurações”, item 
“Análise”. 
São aquelas que definem os parâmetros do modelo de cálculo, a partir do qual serão 
obtidos os esforços e deslocamentos da estrutura. 
Dentre os tópicos abordados nessa configuração, alguns devem ser destacados, em razão 
de sua importância. 
1) O item “Processo” permite ao usuário selecionar a forma como a estrutura será 
calculada. Existem duas possibilidades: 
 Pórtico espacial: modelo completo de cálculo, com a estrutura calculada espacialmente, 
considerando os efeitos horizontais e efetuando as verificações de estabilidade global. Utilizando 
o módulo Master, é possível considerar a ação do vento na estrutura, determinar os efeitos de 2ª 
ordem globais, analisados pelo processo P-Delta, levar em conta as imperfeições geométricas 
globais e analisar as combinações de ações previstas na NBR 6118:2003. 
 Pavimentos isolados: modelo simplificado, no qual os pavimentos são calculados de forma 
independente, mas sem os recursos disponíveis pelo processo de pórtico espacial. O 
processamento de estruturas de grandes dimensões pode ser significativamente mais rápido pelo 
processo de pavimentos isolados, porém pode-se deixar de considerar aspectos importantes 
para a estrutura. 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
145 
 
Figura 1.1 – Janela Configurações - Análise. 
 
Em geral, deve-se efetuar a análise da estrutura através do Pórtico Espacial por sua maior 
disposição de recursos. 
O processo por Pavimentos Isolados pode ser bastante útil quando utilizado numa etapa 
inicial do dimensionamento, logo que a estrutura foiprocessada pela primeira vez e muitos 
elementos ainda estão com erro. Desse modo, pode-se fazer modificações e processamentos 
rápidos. Entretanto, logo que a estrutura começa a convergir para um modelo viável, deve-se 
migrar para o modelo de “Pórtico espacial” e a partir dele, terminar o projeto. 
 Abra você também as configurações do grupo “análise” e selecione o processo via Pórtico 
espacial. 
 
2) Continuando o estudo das configurações-Análise, no grupo Geral, destaca-se os itens 
de: 
 Redução no engaste para nós semi rígidos: que configura o valor de redução da rigidez da 
ligação entre as barras, que pode ser atribuído quando da disposição de nós semi rígidos nas 
ligações entre vigas e entre vigas e pilares. Você pode atribuir o valor de 15% . 
 Redução na torção para as vigas: configura o percentual de redução da rigidez à torção a ser 
considerado na análise, que pretende, de forma simplificada, considerar o efeito da fissuração na 
rigidez à torção das vigas. Quanto maior essa redução, menor a rigidez à torção a ser 
considerada na análise e, conseqüentemente, menores os esforços de torção. Deixe configurado 
o valor de 80%. 
 Redução na torção para os pilares: analogamente ao que foi configurado para as vigas, vamos 
reduzir à contribuição a torção dos pilares. Adote o valor de 90% neste campo. 
 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
146 
No grupo Não-linearidade física, são definidos os valores de redução da rigidez 
simplificada do material, conforme a NBR 6118, considerando o comportamento não linear do 
concreto. 
 A norma recomenda o uso dos valores 0,4 e 0,8, respectivamente, para as vigas e pilares. 
Substitua esses valores em seu projeto. 
 
3) Ainda no contexto das configurações de Análise, deve-se destacar as configurações 
referentes às lajes, que ficam agrupadas no item Painéis de Lajes. 
 
 
 Método de cálculo - Grelha: é o processo de cálculo em que o pavimento é discretizado em uma 
grelha plana formada pelas faixas das lajes nas duas direções e pelas vigas do pavimento. Por 
este processo, são consideradas as deformações das vigas no cálculo das lajes. 
 Redução na torção: estabelece o percentual de redução de rigidez do termo cruzado da equação 
de equilíbrio das placas, diminuindo a ocorrência de momentos de torção na laje. 
 Espaçamento das faixas: determina a distância entre as barras da grelha que representa a laje. 
 Grelha não linear: Através desse recurso, é possível efetuar plastificações nos momentos fletores 
obtidos da grelha, limitando-os pela taxa de armadura máxima ou pelo percentual de 
redistribuição máximo. 
 
Figura 1.2 – Janela de Configurações – Análise – Painéis de Lajes. 
 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
147 
Recomendamos que você estude mais sobre essas e sobre todas as outras configurações 
do programa utilizando a ajuda eletrônica, disponível através do menu [?], item “conteúdo”. 
 
Figura 1.3 – Janela de ajuda do programa. 
1.2 Configurações Materiais e Durabilidade 
As configurações relativas a Materiais e Durabilidade podem ser acessadas através do 
menu “Configurações”. Através delas, pretende-se caracterizar: 
 Parâmetros do concreto e das armaduras para as diversas partes do projeto. 
 Requisitos para garantia da durabilidade da edificação (cobrimento e abertura máxima das 
fissuras). 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
148 
 
Figura 1.4 – Configuração - Materiais e durabilidade. 
 
1.2.1 Classes 
No Eberick, é possível configurar diferentes tipos de concreto a serem utilizados em obra, 
com informações individuais sobre resistência à tração e compressão, peso específico, abatimento 
e módulo de elasticidade. Pode-se livremente incluir novas ou apagar classes de resistência 
existentes, desde que não estejam sendo utilizadas. 
Os valores do Módulo de elasticidade e da resistência a tração do concreto podem ser 
obtidos diretamente a partir do fck, conforme as expressões simplificadas fornecidas pela NBR 
6118 ou, desligando as opções correspondentes, serem informadas a partir de resultados de 
ensaios. 
Para este curso, utilize os valores obtidos a partir do fck. 
 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
149 
 
Figura 1.5 – Classes do concreto. 
1.2.2 Barras 
A partir da configuração “Barras” é possível definir todas as especificações 
correspondentes aos aços que serão empregados no projeto. 
A opção “ativa” limita as barras que estarão disponíveis para o dimensionamento de todos 
os elementos no projeto. Deve-se deixar ligadas somente as barras que realmente serão utilizadas, 
evitando que o programa procure calcular bitolas que não são interessantes para a obra, reduzindo 
o tempo gasto com o dimensionamento. 
 Deixe ligadas somente as barras de 5, 6.3, 8, 10, 12.5, 16 e 20 milímetros. 
Para as barras que estão ativas, deve-se definir o tipo de aço que corresponde à bitola 
escolhida. Apesar de não serem mais fabricados no Brasil, os aços de categorias CA-32, CA-40, 
CA-40B e CA-50B permanecem disponíveis na lista de opções, por razões de compatibilidade. 
Outra opção disponível é o processo de fabricação de cada aço. Para as bitolas que forem 
fornecidas em rolos, não há necessidade de definir comprimentos, e o programa não efetuará 
nenhuma verificação de traspasse. 
Nas bitolas fornecidas em barras, deve-se definir o comprimento de cada barra para que 
sejam feitas as verificações e detalhes de traspasse de armaduras quando o ferro correspondente 
ultrapassar o comprimento da barra. 
O tipo de emenda mais usual é o traspasse. Quando a opção de emenda de uma 
determinada bitola for através de solda, o programa permite que a barra seja desenhada com 
comprimento superior ao comprimento da barra, mas não detalha a emenda por solda, que deve 
ser devidamente detalhada e especificada pelo usuário. 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
150 
 
Figura 1.6 – Configuração “Barras”. 
1.2.3 Bitolas 
A partir das bitolas definidas para serem utilizadas no projeto, pode-se escolher para cada 
um dos elementos estruturais aquelas que serão empregadas, por exemplo, para as armaduras 
longitudinais e transversais. 
Isso evita que o programa dimensione as armaduras para aquelas bitolas que nunca serão 
escolhidas por inconveniências de detalhamento e de construção. 
 
Figura 1.7 – Janela de bitolas das vigas. 
 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
151 
1.2.4 Grupo Geral 
A Classe de Agressividade Ambiental (CAA) deve ser definida para o projeto, conforme o 
item 6.4 da NBR 6118:2003. A classificação da agressividade tem a função de impor limites aos 
demais parâmetros de durabilidade, tais como a Classe do Concreto e os cobrimentos mínimos, 
como pode ser visto no grupo "Avisos". 
Neste curso, será adotado, por hipótese, uma Classe de Agressividade Ambiental II, 
característica de zonas urbanas. 
 
1) Definição da CAA e correção de eventuais erros 
 Selecione toda a lista de pavimentos, clicando no pavimento ”Cobertura” e arrastando o mouse 
até o pavimento “Térreo”. 
 Altere a classe de agressividade para o valor “II” 
 Clique no botão “Detalhes”. 
 Clique no topo da lista e arraste o mouse até o final dela. 
 Clique no botão “Corrigir”. 
 Clique no botão “Ok” e repare que os valores da Classe de concreto e dos cobrimentos foram 
alterados segundo os valores recomendados pela norma. 
 
Figura 1.8 – Verificação de parâmetros relativos a CAA. 
1.3 Configurações de Dimensionamento 
As configurações de dimensionamento refletem itens que alteram a maneira como os 
elementos estruturais serão dimensionados. 
O acesso a essas configurações acontece pelo menu Configurações-Dimensionamento, 
para os quais se abrem pastas específicas para os pilares, vigas lajes, sapatas e blocos. 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
152 
Essas configurações devem ser melhor estudadas pelo usuário, sendo que para este 
estudo, é fortemente recomendável o uso da documentação eletrônica, acessível através do Help 
do programa. 
Dentro deste curso, cabe apenas destacar algumas dessas configurações que poderãointerferir no dimensionamento dos elementos. 
1.3.1 Pilares 
Na Configuração de dimensionamento de Pilares faremos à alteração mencionada a 
seguir. 
 Taxa de armadura máxima: Configura a taxa geométrica de armadura máxima dos pilares. A NBR 
6118:2003, item 17.3.5.3.2, limita este valor em 8%, incluindo a região de emenda. Uma vez que 
este valor aplica-se também à região de emenda (na qual tem-se somada a taxa de armadura do 
pilar com a do pilar superior), recomenda-se adotar o valor máximo de 4%. 
 
Figura 1.9 – Configurações de Dimensionamento para Pilares. 
1.3.2 Vigas 
Na aba “Vigas” podemos destacar três itens que merecem nossa atenção nesse momento: 
 Avisar para flechas > L / “350” : Na janela de vigas, pode ser acessado um diagrama contendo 
os deslocamentos de todo o pavimento. Além de indicar os deslocamentos absolutos do 
pavimento, este comando verifica também as flechas relativas das vigas, comparando-as com o 
valor definido neste item. 
 Diâmetro mínimo da armadura de compressão: Esta configuração influencia no cálculo do 
espaçamento dos estribos. É uma consideração que não mais existe na NBR 6118:2003, mas que 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
153 
é mantida no Eberick para evitar a flambagem nas barras comprimidas. Vamos utilizar o valor de 8 
mm nesta configuração. 
 Diâmetro do vibrador: Configura o diâmetro do vibrador a ser utilizado no adensamento do 
concreto. Este valor influencia a distribuição das barras inferiores a partir da segunda camada e 
das superiores em todas as camadas. Será adotado o diâmetro de 3 cm. 
 Relação máxima entre altura e C.G. da armadura. Configura a distância do centro de gravidade da 
armadura até o ponto da seção da armadura mais afastado da linha neutra. Conforme o item 
17.2.4.1 da NBR-6118:2003 esse valor não pode ser superior a 10% de h, sendo o parâmetro "h" 
correspondente a altura da viga. Será adotado o valor de 5%. 
 Ancoragem – Permitir ancoragem integral: Quando o comprimento do apoio é menor que o 
comprimento de ancoragem mínimo da armadura longitudinal, tal armadura não poderá ser 
considerada para a ancoragem da viga neste apoio extremo. Nesta situação, caso esta opção 
esteja habilitada, a ancoragem da viga poderá ser realizada exclusivamente pelos grampos. Essa 
configuração, quando habilitada, permite que várias vigas que ficariam com situação de erro 
possam ser dimensionadas. 
 
Figura 1.10 – Configurações de Dimensionamento para Vigas. 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
154 
 
Figura 1.11 – Configurações de Dimensionamento – Ancoragem, para Vigas. 
1.3.3 Lajes 
Na aba “lajes” podemos destacar dois itens: 
 Avisar para flechas > L / “350” : tem o mesmo contexto de aplicação que o já apresentado para 
as vigas. Iremos configurar o valor “350” nesse item. 
 Diâmetro do vibrador: configura o diâmetro do vibrador a ser utilizado no adensamento do 
concreto. Deve ser o mesmo valor adotado para as vigas (3 cm), já que na obra o equipamento 
será o mesmo. 
 
Figura 1.12 – Configurações de Dimensionamento para Lajes. 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
155 
1.3.4 Sapatas 
Na aba “sapatas” devemos definir a geometria e os parâmetros do solo que serão 
utilizados no dimensionamento deste exemplo, que são: 
 Tipo de solo: Arenoso 
 Pressão admissível: 1,5 kg-força/cm quadrado 
 Peso específico: 1600 kg-força/cm cúbico 
 Ângulo de atrito: 30 graus 
 
Figura 1.13 – Configurações de Dimensionamento para Sapatas. 
1.3.5 Blocos 
Na aba “Blocos” é preciso definir os valores de capacidade de carga das estacas, clicando 
no botão “valores”: 
 Clique sobre cada uma das estacas existentes e, em seguida, sobre o botão “excluir”. 
 Clique no botão “incluir” para que seja criada a estaca de 20cm. 
⇒ Diâmetro: 20 cm 
⇒ Resistência à compressão: 20 toneladas 
⇒ Carga horizontal máxima: 1 tonelada 
⇒ Momento Máximo: 500 kgf.m 
 Clique no botão “Ok” para confirmar os dados desta estaca. 
 Clique novamente no botão “incluir” para acrescentar uma estaca de 25cm de lado. 
⇒ Diâmetro: 25 cm 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
156 
⇒ Resistência à compressão: 25 toneladas 
⇒ Carga horizontal máxima: 1 tonelada 
⇒ Momento Máximo: 500 kgf.m 
 Clique uma vez no botão “Ok” para confirmar essa estaca. 
 Clique mais uma vez no botão “Ok” para confirmar a edição dos blocos. 
 
 
Figura 1.14 – Valores supostos para Estacas dos Blocos. 
1.3.6 Tubulões 
Ainda na aba “blocos” podemos definir os parâmetros de dimensionamento dos tubulões 
clicando sobre o botão correspondente: 
O diálogo que se abre permite que sejam definidos parâmetros de: 
 Discretização; 
 Armaduras longitudinal; 
 Estribos; 
 Base; 
 Valores mínimos. 
Para este exemplo, vamos admitir como corretos todos os parâmetros que o programa tem 
como default. Assim: 
 Clique no botão “Tubulões” 
 Clique no botão “ok” para fechar o diálogo “Tubulões” 
 Clique outra vez no botão “ok” para fechar as configurações de dimensionamento. 
 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
157 
 
Figura 1.15 – Janela Tubulões. 
2 Análise da estrutura 
Objetivos 
 Compreender a sistemática de obtenção dos esforços e deslocamentos 
 Conhecer uma maneira adequada de abordar o problema da análise e dimensionamento 
 Mostrar quais devem ser as verificações Globais que são indispensáveis na análise da 
estrutura. 
 Etapa 12 - Configurações.prj 
2.1 Processamento da estrutura 
O processamento da estrutura, que fornece os esforços e deslocamentos, pode ser feito a 
partir de qualquer janela do programa, pressionando-se o botão “raio” na barra de ferramentas. 
 Pressione o botão “processar estrutura” 
O cálculo desses esforços e deslocamentos é feito através de uma análise estática linear 
do modelo de pórtico espacial que contempla as seguintes etapas: 
 Construção modelo estrutural: o programa verifica todos os dados e monta o sistema de 
equações da estrutura, que será resolvido nas etapas seguintes 
 Cálculo dos painéis de lajes: são calculadas as lajes de cada um dos pavimentos do projeto, 
observando o modelo de cálculo escolhido. Quando está habilitada a opção de “grelha não 
linear”, esse processo sofre algumas iterações, inerentes ao cálculo não linear. A partir desses 
resultados, é completado o carregamento do pórtico. 
 Processamento do pórtico espacial: o programa calcula os esforços e deslocamentos do pórtico 
(vigas, pilares e fundações). Nessa etapa também é feita a verificação da precisão numérica do 
sistema linear e da estabilidade global da estrutura. 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
158 
 
Figura 2.1 – Janela da Análise Estática Linear. 
2.2 Metodologia para análise e dimensionamento da estrutura 
Logo após o processamento da estrutura, o trabalho passa para a fase de análise e 
dimensionamento dos elementos estruturais. Esta etapa é uma das mais importantes no projeto 
estrutural, pois consiste em interpretar e refinar os resultados obtidos pelo programa. 
Por se tratar de uma etapa relativamente grande, é importante trabalhar com uma 
metodologia bem definida, a fim de cumprir todas as etapas sem que haja desperdício de tempo. 
Uma abordagem que pode ser sugerida é a de ter uma visão geral para depois obter uma visão 
mais particular do problema. 
Sob essa ótica, tanto a análise como o dimensionamento dos elementos tem dois escopos 
distintos: global e local. É preciso, portanto, analisar o comportamento e verificar o 
dimensionamento ao Estado Limite Último e de Serviço, tanto no escopo global quanto local. 
Uma das formas de executar essa sistemática pode ser através desse fluxograma 
apresentado. 
Por esse processo, logo após o processamento da estrutura é feita a análise global dos 
resultados, que inclui três etapas: verificação do gama-z, avaliação do pórtico deformado e 
avaliação dos deslocamentos horizontais da cobertura. 
Após termos uma visão clara do comportamento global é que devemos passar a analisar 
cada elemento separadamente, ou seja, o comportamento das vigas, lajes e pilares. 
Dessa forma, procura-seevitar que sejam tomadas medidas inadequadas para problemas 
cuja origem não está diretamente relacionada com o efeito. 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
159 
 
Figura 2.2 - Metodologia para análise e dimensionamento da estrutura. 
2.3 Comportamento Global da estrutura 
A análise do comportamento global da estrutura é bem enfocada na NBR 6118:2003, uma 
vez que os efeitos globais são importantes, tanto na verificação dos Estados Limites últimos como 
nos estados Limites de serviço. 
Esta fase pode, no caso deste curso, ser dividida em 3 etapas: 
 Verificação da estabilidade global através do coeficiente γz 
 Análise crítica do comportamento global da estrutura através da visualização do pórtico 
deformado; 
 Análise dos deslocamentos horizontais da cobertura 
⇒ Comparação do deslocamento horizontal máximo da estrutura com os limites previstos 
na tabela 13.3 da NBR 6118:2003 
⇒ Análise do diagrama de deslocamentos da cobertura. 
2.3.1 Verificação da estabilidade global 
É feita pelo Eberick na parte final do processamento, após a obtenção dos deslocamentos 
finais. 
Visualização dos resultados a partir: 
 da aba “resultados”; 
 dos relatórios de estabilidade global, disponíveis: 
⇒ no botão correspondente na aba resultados; 
⇒ menu “estrutura”, disponível a partir da janela “projeto”. 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
160 
O coeficiente gama-Z (γz), definido no item 15.5.3 da NBR 6118:2003, avalia a 
suscetibilidade da estrutura aos efeitos de 2ª ordem globais e permite definir se há necessidade de 
se fazer uma análise mais sofisticada, considerando os efeitos de 2ª ordem globais. 
 
Uma dica interessante é acompanhar a evolução do coeficiente gama-z ao longo dos 
processamentos seguintes. Para isso, pode-se criar uma tabela com 4 colunas, indicando o 
número do processamento, os valores do gama-z X e Y, e qual foi a modificação feita antes desse 
último processamento. Adquire-se, desta forma, uma maior sensibilidade quanto ao tipo de medida 
a tomar e qual sua eficiência esperada na solução dos problemas de estabilidade global. 
 
Tabela 1 de acompanhamento dos valores de Gama-z. 
Nº do 
processamento γ z(x) γ z(y) Últimas modificações 
Inicial 1,17 1,11 Primeiro processamento 
02 1,15 1,11 Dimensionamento das vigas do tipo 1 
03 Etc. Etc. Dimensionamento dos pilares do tipo 1 
04 Etc. Etc. Copiando croqui para os outros pavimentos. 
Etc. Etc. Etc. Etc. 
 
2.3.2 Visualização do pórtico deformado 
Uma vez processada a estrutura, pode-se visualizá-la como um pórtico espacial unifilar 
pressionando o botão “pórtico unifilar” na barra de ferramentas. 
 Selecione a opção “Elástico-deslocamentos” da barra de ferramentas “Diagrama”, adotando: 
⇒ Escala: 100% 
⇒ Ampliação: 30 x 
 Clique sobre o botão “zoom” da barra de ferramentas do pórtico unifilar e abra uma janela de 
zoom que envolva somente a supraestrutura. 
Através da análise desse pórtico, podemos observar pelo menos os seguintes aspectos: 
1) Existem deslocamentos verticais bem pronunciados na porção esquerda da estrutura, 
onde o vão é da ordem de 7 metros e as vigas de pouca rigidez (40 cm de altura) suportam grande 
quantidade de paredes. 
2) Os deslocamentos da ponta do balanço da viga central parecem grandes a ponto de 
implicar em deslocamentos para as outras vigas que nela se apóiam. A falta de rigidez dessa viga 
é a causa do problema e, também, a chave da solução. 
3) Existem deslocamentos horizontais visíveis da estrutura, que se movimenta para a 
direita, apesar de não ter sido aplicada nenhuma força horizontal. Esse deslocamento acontece 
sempre que houver assimetria na geometria, na rigidez das peças ou nos carregamentos. 
4) Apesar de deslocar-se horizontalmente, a estrutura manteve um comportamento estável. 
Isso significa que o lançamento proposto está coerente e os problemas existentes tendem a ser 
resolvidos de modo a culminarmos numa solução estruturalmente correta. 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
161 
2.3.3 Deslocamentos horizontais do pavimento cobertura 
A terceira tarefa dessa análise global da estrutura corresponde ao estudo qualitativo dos 
deslocamentos dos pilares do último pavimento. Essa análise irá indicar a gravidade dos 
problemas globais e que importância eles tem no contexto do projeto. 
Para isso, deve-se proceder da seguinte forma: 
 acessar a janela Projeto ; 
 selecionar o pavimento “cobertura”; 
 pressionar o botão [+]; 
 clicar com o botão direito do mouse sobre o item “Pilares”; 
 selecionar o item Deslocamentos. 
Nesta etapa deve-se analisar os seguintes aspectos: 
1) Valor nominal dos deslocamentos horizontais nas direções X e Y; 
 Pressione duas vezes a tecla “alt + F2” para aproximar o desenho. 
 Com as teclas “CTRL + setas”, visualize os valores dos deslocamentos do pilares 
Esses valores de deslocamento devem ser comparados com os limites máximos 
estabelecidos pela NBR 6118:2003 no item 13.3. 
2) Tendência definida de deslocabilidade numa dada direção 
A estrutura tende a deslocar-se para a direita e para baixo, mantendo ainda evidente 
tendência à torção no sentido horário. Esse fato 
3) No caso específico deste curso, no qual não estamos abordando o módulo Master, não 
está sendo considerada a ação do vento e das imperfeições geométricas globais sobre a estrutura. 
Todavia, como se pôde perceber, tanto pelo valor do gama-z, quanto pelo comportamento 
deslocado e pelos valores de deslocamentos, a ação do vento e das imperfeições geométricas 
podem acarretar acréscimos significativos aos esforços de 1ª e 2ª ordem. Portanto, além de uma 
exigência da NBR 6118:2003, a consideração dessas ações em projetos reais não pode ser 
desprezada em virtude de sua importância para a estrutura. 
 
 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
162 
Aula 9 - Dimensionamento das vigas 
1 Iniciando o trabalho 
 Etapa 13 – Processado.prj 
 
Vamos acessar inicialmente a janela de dimensionamento das vigas. 
1) Abrir a janela de dimensionamento das vigas 
 Clique no botão [+] localizado na janela “projeto” ao lado do pavimento “Tipo 1” para expandir a 
árvore do pavimento. 
 Dê um clique duplo sobre o item “vigas”. 
 
Figura 1.1 – Janela de dimensionamento das vigas. 
 
2) Janelas de dimensionamento 
 Área de CAD, onde é disposto o croqui do pavimento. Através desse croqui, pode-se selecionar o 
elemento que será estudado ou dimensionado. 
 Área gráfica, onde são representados os esforços atuantes nos elementos. No caso das vigas, 
nessa área são mostrados os diagramas de carregamentos, esforços e deslocamentos. 
 Área de grid, onde os dados de todos os elementos são dispostos na forma de uma planilha 
eletrônica, subdividida lateralmente em várias abas para facilitar a visualização dos resultados. 
 
Próximos passos: 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
163 
1) Análise dos diagramas de esforços de cada uma das vigas 
2) Verificação das flechas elásticas das vigas 
3) Dimensionar as vigas ao Estado Limite último. 
2 Análise dos diagramas de esforços 
A análise dos diagramas das vigas é uma das etapas mais importantes do projeto, mas 
também é uma das mais trabalhosas. 
Neste tópico vamos tentar mostrar através de um exemplo simples alguns benefícios de 
gastar certo tempo nessa análise. 
 
1) Viga V1 
 Diagrama de Carregamento: a maior concentração de cargas ocorre junto à parte central do vão 
das vigas 
 Diagrama de Cortantes: acompanha naturalmente o diagrama de carregamentos. 
 Diagrama de Fletores: pontos críticos de dimensionamento sobre os apoios do P1 e P2 e no meio 
do vão 1. A ligação da viga com o pilar P3 poderá ser convenientemente rotulada, diminuindo o 
custo da estrutura. 
 Diagrama de Torsores: Os valores são desprezíveis 
 Diagrama de Deslocamentos Elásticos: os deslocamentos no vão 1 são bem maiores e exigirão 
mais inércia da viga 
 
2) Viga V2 
 Diagrama de Carregamento: bastante variável, destacando-se a concentração de cargas na ponta 
do balanço 
 Diagrama de Cortantes: acompanha naturalmenteo diagrama de carregamentos. 
 Diagrama de Fletores: comportamento esperado, com pico de momentos fletores no apoio do 
balanço. 
 Diagrama de Torsores: Os valores são desprezíveis 
 Diagrama de Deslocamentos Elásticos: tanto o meio do vão quanto a ponta do balanço tem 
valores bastante elevados de deslocamentos. 
 
3) Vigas V3 e V4 
Viga V3 
 Diagrama de Carregamento: junto ao apoio no pilar as reações da laje tornam-se negativas e o 
carregamento na viga aponta para cima. 
 Diagrama de Cortantes: o diagrama de esforços cortantes muda de inclinação, o que reduz o 
esforço cortante de dimensionamento nesse apoio. 
 Diagrama de Fletores: No apoio esquerdo, onde foi rotulada a ligação com a outra viga, o 
momento é nulo. No lado em que há ligação rígida com o pilar o momento fletor negativo é 
elevado e pode ser um fator decisivo no dimensionamento desse elemento. 
 Diagrama de Torsores: Os valores são desprezíveis. 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
164 
 Diagrama de Deslocamentos Elásticos: qualquer iniciativa de aumentar a seção dessa viga para 
diminuir o deslocamento será ineficiente, já que é evidente que a causa dele é o grande 
deslocamento do apoio esquerdo. 
Viga V4 
Comportamento análogo ao da viga V1. 
 
4) Viga V5 
 Diagrama de Carregamento: a viga V5 apóia-se em 3 pilares com dois vãos simétricos. As cargas 
atuantes não são iguais, tendo em vista que o tipo de laje é diferente, mas diferem pouco entre si. 
 Diagrama de Fletores: a simetria aparente no formato de carregamento evita o surgimento do 
efeito de pórtico no pilar central. O valor dos momentos junto aos apoios extremos da viga são 
baixos, implicando em armadura mínima. Essa condição qualifica-se como anti-econômica e deve 
ser evitada em projeto. Para isso, é conveniente incluir uma rótula nas duas extremidades dessa 
viga. 
 
5) Vigas V6 e V7 
Viga V6 
 Diagrama de Carregamento: possui vãos iguais e carregamentos aproximadamente simétricos, 
evidenciado também pelo diagrama de esforços cortantes. 
 Diagrama de Fletores: a viga tem um comportamento anômalo, com momentos negativos 
praticamente nulos no apoio central. A causa desse comportamento, conforme pode ser 
observado pelo diagrama de deslocamentos, é que a falta de rigidez da viga V2 provoca um 
maior deslocamento desse apoio e conseqüente redistribuição elástica dos esforços. Para corrigir 
essa situação é necessário aumentar a inércia da viga V2 mais do que nas vigas V1 e V4. 
 
Viga V7 
 Diagrama de Carregamento: apesar da viga ter vãos iguais, não há simetria de carregamentos, 
uma vez que as lajes que nela se apóiam tem vãos diferentes. 
 Diagrama de Fletores: a viga sofre maiores deformações no vão da esquerda, o que implica em 
um “degrau” no diagrama de momentos fletores no apoio central devido ao comportamento de 
pórtico. 
 
6) Viga V8 
 Diagrama de Carregamento: marcado pela presença de reações negativas junto ao canto 
reentrante da laje da sala de estar 
 Diagrama de Cortantes: valor reduzido junto ao apoio direito 
 Diagrama de Fletores: mudança de formato junto ao apoio direito 
 Diagrama de Torsores: Os valores são desprezíveis já que as vigas que se conectam na V8 estão 
rotuladas 
 Diagrama de Deslocamentos Elásticos: a V8 tem deslocamentos bastante elevados, mas a 
origem principal desses deslocamentos está no deslocamento exagerado das vigas que lhe 
apóiam, que são as vigas V2 e V4. 
 
7) Vigas V9 e V10 
Viga V9 
 Diagrama de Carregamento: comportamento convencional. 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
165 
 Diagrama de Cortantes: comportamento convencional. 
 Diagrama de Fletores: comportamento convencional. 
 Diagrama de Torsores: Os valores são desprezíveis. 
 Diagrama de Deslocamentos Elásticos: deslocamentos causados pelas vigas que sustentam a 
V9. 
 
Viga V10 
 Diagrama de Carregamento: comportamento convencional. 
 Diagrama de Cortantes: comportamento convencional. 
 Diagrama de Fletores: os vínculos estabelecidos estão de acordo com os resultados obtidos, ou 
seja, rótula à esquerda e apoio rígido à direita. 
 Diagrama de Torsores: Os valores são desprezíveis. 
 Diagrama de Deslocamentos Elásticos: deslocamentos causados pelas vigas que sustentam a 
V10. 
 
8) Viga V11 
 Diagrama de Carregamento: valor uniforme em toda a viga. 
 Diagrama de Cortantes: variação linear dos esforços. 
 Diagrama de Fletores: inversão dos sinais nos apoios em virtude do comportamento da estrutura 
como pórtico. 
 Diagrama de Torsores: Os valores são desprezíveis. 
 Diagrama de Deslocamentos Elásticos: mostra a mudança de inflexão da viga e as faces opostas 
tracionadas. 
 
 
Figura 2.1 – Vigas V11. 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
166 
9) Vigas V12 e VE1 
Viga V12 
 Viga sem função estrutural – todos os diagramas são nulos 
 
Viga VE1 
 Diagrama de Carregamento: grande variação nos sinais, provocada principalmente pelos apoios 
nos pilares 
 Diagrama de Cortantes: variação não uniforme dos esforços 
 Diagrama de Fletores: inversão dos sinais nos apoios em virtude do comportamento da estrutura 
como pórtico; 
 Diagrama de Torsores: Os valores são desprezíveis 
 Diagrama de Deslocamentos Elásticos: mostra a mudança de inflexão da viga e as faces opostas 
tracionadas. 
 
Com isso, concluímos a análise dos diagramas das vigas. A razão dessa análise detalhada 
era a de realmente mostrar que é fundamental ter em mente todo o comportamento da estrutura. 
Na prática de projetos essa análise precisa ser cuidadosamente realizada, para que seja 
possível entender o verdadeiro comportamento da estrutura. 
Vamos passar agora a estudar os deslocamentos do pavimento. 
3 Verificação das flechas elásticas 
Após ter realizado uma cuidadosa análise dos diagramas, vamos efetuar a análise do 
comportamento deslocado do pavimento para que seja possível obter uma leitura completa do 
comportamento do pavimento. 
1) Abrir o diagrama de flechas 
 Execute o comando “flechas” através do botão localizado acima da área gráfica, ou também 
através do atalho de teclado “Alt X”, ou ainda através do menu “vigas-flechas” 
 Feche a janela das “flechas excessivas” 
 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
167 
 
Figura 3.1 – Diagrama de flechas. 
 
2) Análise dos valores obtidos 
⇒ Os nós marcados na cor azul (ciano) têm deslocamentos inferiores a 0,5 cm 
⇒ Os nós marcados na cor amarela têm deslocamentos entre 0,5 e 1cm 
⇒ E os nós marcados na cor vermelha têm deslocamentos superiores a 1cm. 
 Execute duas vezes o comando “Visualizar-aproximar” para poder visualizar os valores dos 
deslocamentos. 
 Verifique os valores dos deslocamentos através dos comandos “CTRL + setas”. 
 Enquadre novamente o desenho com o comando “Alt + F7” 
4 Dimensionamento das vigas ao Estado Limite Último 
Uma vez que já tenhamos feito a análise dos diagramas de esforços solicitantes e dos 
deslocamentos do pavimento, devemos passar ao dimensionamento das vigas ao Estado Limite 
último. 
1) Avaliar o que deve ser alterado e consultar erros 
 Pressione o botão [?] para abrir a ajuda eletrônica do Eberick. 
 Clique sobre o botão [+] localizado ao lado do item “códigos de erro”. 
 Os erros do programa são classificados em 
⇒ “Lxx” erros de lançamento 
⇒ “Axx” erros de armadura 
⇒ “Dxx” erros de dimensionamento. 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
168 
 Clique no botão [+] ao lado do item “erros de dimensionamento”. 
 Clique uma vez sobre o erro D16. 
 
Lembrete 
 
É altamente recomendável que você consulte sistematicamente a ajuda eletrônica 
para identificar os problemas relacionados com o código de erro e sua solução. Se 
você preferir, imprima todos os códigos de erro e monte um pequeno caderno 
para consulta rápida. 
 
2) Alterar altura das Vigas V1, V2 e V4 para 60cm 
 Selecione a “visão por vigas”, clicando no segundo botão da direita para a esquerda, ou utilize o 
atalho de teclado “Alt + D” 
 Selecione o valor “40cm” correspondente à altura da viga V1 e digite em seu lugar o valor “60”. 
Não é necessáriodigitar os valores decimais. 
 Ao invés de teclar “enter”, use a tecla “seta para baixo” do teclado para passar para a próxima 
linha. 
 Digite novamente o valor “60” e tecle novamente a “seta pra baixo”. 
 Pressione novamente a tecla “seta para baixo” e digite o valor “60”. 
 
3) Recalcular vigas e aumentar a largura da V2 para 14 cm 
 Pressione o quinto botão da esquerda para a direita, ou a tecla de atalho “Alt + T”. 
 Selecione o valor correspondente à largura da viga V2 e altere de 12cm para 14cm. 
 Pressione novamente a tecla “Alt + T” para recalcular as vigas. 
 
4) Reprocessar a estrutura e aumentar a largura da V3 para 14cm 
 Pressione o botão “processar estrutura” 
 Pressione novamente a tecla “alt + T” para recalcular todas as vigas. 
 Altere a largura da viga V3 para 14cm 
 Pressione novamente a tecla “alt + T” para recalcular todas as vigas. 
5 Começando tudo outra vez 
Na etapa anterior, conseguimos dimensionar todas as vigas do pavimento Tipo 1, 
alterando as seções de algumas vigas. Entretanto, ao alterar essas seções, a estrutura passou a ter 
uma nova configuração de rigidez, o que modificou a distribuição dos esforço e invalidou a análise 
da estrutura que havíamos feito inicialmente. 
Sendo assim, o processo reinicia todo novamente. 
Devemos reprocessar a estrutura, analisar novamente a estrutura sob o ponto de vista 
global e fazer novamente a análise completa das vigas. 
Para não tornar esse trabalho muito cansativo nesse curso, passaremos somente pelos 
pontos cruciais da análise. Nas situações reais de projeto, é interessante percorrer todo o caminho 
novamente, a fim de termos total controle sobre as medidas que estão sendo tomadas. 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
169 
5.1 Processando a estrutura e fazendo a análise global 
Executando o que foi comentado no início do capítulo, seguem os passos adotados. 
 
1) Processar a estrutura e avaliar os valores de Gama-z 
 Pressione o botão “processar estrutura”; 
 Clique na aba “resultados” para verificar a evolução do parâmetro de estabilidade gama-z. 
 
No primeiro processamento, os valores de gama-z nas direções X e Y era, 
respectivamente, 1,17 e 1,11. 
Após o dimensionamento das vigas, esses valores se alteraram para 1,15 e 1,12 
respectivamente. 
 
Tabela 2 de acompanhamento dos valores de Gama-z. 
Nº do 
processamento γ z(x) γ z(y) Últimas modificações 
01 1,17 1,11 Primeiro processamento 
02 1,15 1,11 Dimensionamento das vigas do tipo 1 
03 Etc. Etc. Etc. 
04 Etc. Etc. Etc. 
Etc. Etc. Etc. Etc. 
5.2 Analisando os diagramas das vigas 
Visando fazer uma análise mais sucinta do pavimento, vamos analisar somente os 
momentos fletores de algumas vigas. 
1) Analisando os diagramas de momentos fletores das vigas 
 Selecione o botão correspondente aos momentos fletores na área gráfica. 
 Clique no campo correspondente à viga V1, na coluna “nome” da janela de dimensionamento. 
 Utilize o atalho “seta para baixo” para passar para as outras vigas 
 
5.3 Analisando os deslocamentos do pavimento 
Nesta etapa, em que se refazem as analises iniciais, a avaliação dos deslocamentos 
continua sendo muito importante. 
 
1) Abrir e analisar o diagrama de flechas 
 Clique no botão “flechas” ou utilizar o atalho “alt + X”. 
 Após analisar os resultados de flechas excessivas, feche a janela 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
170 
 
Figura 5.1 – Analisando o diagrama de flechas. 
 
2) Avaliação dos deslocamentos absolutos 
 Abra uma janela de zoom através do comando “Visualizar – zoom” que inclua toda a escada. 
 Visualize os resultados dos deslocamentos com as teclas “CTRL + seta para esquerda”. 
 
É importante diferenciarmos claramente a flecha e o deslocamento. No exemplo da viga bi-
apoiada da Figura 5.1 apresenta-se esta consideração. 
 
Figura 5.1 – Diferença entre deslocamento e flecha. 
 
3) Utilizar seção T para a viga V2 
 Feche o diagrama de deslocamentos que acabamos de analisar; 
 Troque a visão da viga para a visão por trechos, clicando no terceiro botão da direita para a 
esquerda, ou pressionando a tecla “Alt + S”; 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
171 
 Clique sobre a viga V2 no grid ou sobre a viga na área de CAD; 
 Selecione a aba “seção”; 
 Devemos alterar o tipo de seção da V2 para “seção T” nos três primeiros vãos; 
 Clique sobre a seta da coluna seção e altere para a seção T; 
 Repita essa operação para os três primeiros vãos; 
 Certifique-se de que os três vãos estão marcados como viga T. 
 
 
Figura 5.2 – Definição da seção T para a viga V2. 
 
4) Definir características da seção T 
 Preencha o campo “bf” com o valor “100”; 
 Pressione a tecla “F5” para copiar esse valor para todos os vãos da viga T; 
 Confirme essa tarefa clicando sobre o botão “sim”; 
 Preencha o campo “hf” com o valor “10”; 
 Pressione a tecla “F5” para copiar esse valor para todos os vãos da viga T; 
 Confirme essa tarefa clicando sobre o botão “sim”. 
 
Importante 
! 
Certifique-se de que os campos bf e hf estão preenchidos para os três trechos da 
viga. Caso você esqueça de preencher algum desse dados, o programa indicará 
erro no processamento. 
 
5) Resolver a viga V3 
 Mude a visão da janela para a “visão por vigas”, através do comando “Alt + D”. 
 Clique sobre a viga V3 na área de grid ou na área de CAD e troque o valor da altura da viga para 
50cm. 
 Faça o mesmo para a viga V8, trocando-a para 50cm de altura. 
 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
172 
6) Verificar se os problemas de deslocamento estão resolvidos 
 Clique sobre o botão “flechas” ou pressione a tecla “Alt +X”. 
 Feche esse diagrama e abra uma janela de zoom para poder ler os valores dos deslocamentos. 
Chegaremos a conclusão de que são os mesmos valores de antes de passarmos a viga 
para seção T. 
 Feche novamente essa janela e clique no botão processar estrutura. 
 
Figura 5.2 –Verificando os problemas de deslocamento. 
6 Finalizando o dimensionamento das vigas 
Uma vez reprocessada a estrutura, o processo de análise global e local do pavimento 
reinicia. 
1) Nova avaliação da estabilidade global 
 Clique sobre a aba “estabilidade global” no diálogo de “Análise estática linear” e localize os 
valores dos coeficientes gama-z nas direções X e Y. 
 Feche esse diálogo clicando no botão “OK” e volte para a janela de vigas do pavimento Tipo 1. 
 
Tabela 3 de acompanhamento dos valores de Gama-z. 
Nº do 
processamento γ z(x) γ z(y) Últimas modificações 
01 1,17 1,11 Primeiro processamento 
02 1,15 1,12 Dimensionamento das vigas do tipo 1 
03 1,14 1,12 Inclusão da viga T 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
173 
04 Etc. Etc. Etc. 
Etc. Etc. Etc. Etc. 
 
 
2) Avaliação da V2 e da V6 após o reprocessamento 
 Clique sobre a viga V2 na área de grid ou na área de CAD. 
 Selecione o diagrama de momentos fletores. 
 Clique no alto da janela para ampliar o diagrama. 
O fato de termos criado uma viga T fez com que a inércia dessa viga fosse bastante 
ampliada e contribuiu para um aumento no momento fletor positivo da viga, que passou de 
aproximadamente 11 tf.m para 13 tf.m. 
 Clique sobre a viga V6. 
Com a passagem da viga para 60cm de altura, a viga passou a ter um momento negativo 
sobre o apoio central. Com a inclusão da mesa T na V2, os deslocamentos dos apoios da V6 
passaram a ser mais uniformes e o comportamento dos momentos negativos mais próximos do 
modelo elástico. 
 
3) Avaliação dos deslocamentos 
 Clique sobre o botão “flechas” ou utilize o atalho “Alt+ X”. 
 A janela exibe ainda como flechas excessivas o balanço da V2 que, como já estudamos, está 
dentro dos limites estabelecidos. 
 Feche essa janela e analise diretamente os resultados dos deslocamentos. 
 Abra uma janela de zoom com o comando “visualizar-zoom” na região da escada. 
 Os deslocamentos atingem no máximo até o valor de 1cm. 
 Mova o desenho para a esquerda através das teclas “Ctrl + setas para esquerda”. 
 Os deslocamentos da viga V2 atingiram o máximo de 1,10cm. 
 
4) Verificaçãode dimensionamento 
 Feche a janela dos diagramas de deslocamentos. 
 Clique sobre o botão “calcular todas” ou pressione as teclas “Alt + T”. 
 Não há indicação de erros de dimensionamento nas vigas no croqui da área de CAD ou mesmo 
percorrendo a lista das vigas dentro do grid. 
 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
174 
Aula 10 - Dimensionamento das lajes e 
escadas 
1 Análise e dimensionamento das lajes 
1.1 Iniciando o trabalho 
 Etapa 14 – Vigas do Tipo 1.prj 
 
O nosso objetivo agora é acessar a janela de dimensionamento das lajes. 
 
1) Abrir a janela de dimensionamento das lajes 
 Clique no botão [+] localizado na janela “projeto” ao lado do pavimento “Tipo 1” para expandir a 
árvore do pavimento. 
 Dê um clique duplo sobre o item “lajes”. 
 
Figura 1.1 – Janela de dimensionamento das lajes. 
 
2) Janelas de dimensionamento 
 Área de CAD: é praticamente igual àquela da janela de vigas. Neste caso, permite a seleção para 
edição dos dados da laje simplesmente clicando no interior de qualquer dos contornos das lajes. 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
175 
 Área gráfica: apresenta dados fixos, mostrando o contorno das lajes e a direção dos momentos 
principais, além de um resumo com os momentos fletores atuantes e as armaduras 
correspondentes. 
 Área de grid: dispõe uma linha para cada uma das lajes, cujas colunas podem ser controladas 
através das cinco abas existentes: carga, seção, positivo, continuidade e regiões. É 
complementada pelos botões de atalho. 
 
Próximos passos: 
1) Interpretação dos resultados da Grelha 3D. 
2) Interpretação dos resultados do diagrama de reações das lajes. 
3) Interpretação dos resultados do diagrama de momentos fletores das lajes. 
4) Verificação das flechas nas lajes. 
5) Dimensionamento das lajes ao Estado Limite Último. 
1.2 Interpretação dos resultados da Grelha 3D 
A primeira analise referente ao dimensionamento das lajes será a observação da grelha 3D 
gerada pelo Eberick. 
 
1) Acessar a grelha das lajes 
 Clique no botão “Grelha” da janela de lajes. Você também poderá utilizar o atalho de teclado 
“Alt+G” ou através do menu “lajes-grelha”. 
Controles da janela: 
 Os comandos de zoom. 
 Os tipos de diagramas de esforços e modelos. 
 As vistas frontal e superior. 
 A escala relativa. 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
176 
 
Figura 1.2 – Grelha 3D. 
1.2.1 Controles da janela da grelha 3D 
Para o uso adequado dos recursos desta visualização é importante conhecer os controles 
da janela. 
Vamos iniciar nosso estudo através dos controles de zoom. 
 
1) Controles de zoom 
 
 
 
2) Vista da Grelha 
 Vista “Frontal” - equivale a uma visualização em perspectiva dessa grelha. 
 Vista “Superior” - a grelha passa a ser exibida “de cima”. 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
177 
 Quando a vista é “Frontal” fica habilitada a possibilidade de ampliação dos deslocamentos da 
grelha. 
⇒ Selecione o valor “1” que significa que não há nenhuma ampliação dos 
deslocamentos e substitua esse valor por “50” vezes. 
 Pressione o botão “aproximar” três vezes e utilize o botão “rotaciona z(+)”. 
 
Figura 1.3 – Vista da Grelha. 
 
3) Tipos de diagramas 
 Análise elástica: 
⇒ Axiais 
⇒ Fletores 
⇒ Torsores 
⇒ Cortantes 
⇒ Deslocamentos elásticos 
 Análise com plastificação dos apoios: 
⇒ Axiais 
⇒ Fletores 
⇒ Torsores 
⇒ Cortantes 
⇒ Deslocamentos 
⇒ Redistribuição 
 Modelo de dimensionamento: 
⇒ Momento Wood & Armer (+) 
⇒ Momento Wood & Armer (-) 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
178 
⇒ Armadura Inferior 
⇒ Armadura positiva adicional 
⇒ Armadura Superior 
⇒ Armadura negativa adicional 
 
4) Escala relativa 
 Deixe ativo o diagrama de momentos fletores (elástico). 
 Troque a escala relativa para 25%. 
 
 
Figura 1.4 – Uso da escala relativa para os diagramas. 
1.2.2 Análise dos diagramas 
A análise do comportamento físico da laje tem a pretensão de verificar de maneira 
qualitativa os deslocamentos da laje e a distribuição dos esforços no modelo elástico, modelo não 
linear e de dimensionamento. 
O comportamento da laje depende muito da rigidez do pavimento, constituída pelas 
dimensões das vigas e pelos vínculos entre as vigas, pilares e lajes. 
A análise qualitativa dessa grelha pode fornecer subsídios para melhorias no modelo, 
corrigindo eventuais problemas que possam vir a serem detectados. 
 
1) Modelo elástico 
Diagrama de esforços axiais: todas as barras possuem esforços axiais nulos, o que é 
absolutamente esperado, já que o modelo de grelha não contempla a obtenção desse esforço. 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
179 
Diagrama de momentos fletores: os momentos fletores negativos concentram-se sobre os 
apoios da sacada, sobre a viga V7 e sobre o vértice reentrante da sala de estar. Os momentos 
positivos, de menor intensidade, acontecem no vão da sala de estar e nas lajes dos dormitórios. 
Diagrama de momentos torsores: é melhor visualizada se utilizarmos a vista “Superior”. Os 
momentos torsores concentram-se usualmente nos cantos das lajes, devido à restrição provocada 
pelos apoios junto aos pilares e vigas. No caso deste exemplo, o momento torsor máximo está em 
uma única barra situada próximo ao pilar P3. Os demais torsores, da ordem de 1/3 do valor 
máximo, se distribuem no canto reentrante da laje da sala de estar e na laje da sacada. 
Diagrama de esforços cortantes: em alguns casos, podem provocar erros de 
dimensionamento ao cortante, especialmente em lajes nervuradas. 
Diagrama de deslocamentos: melhor visualizado em vista “Frontal”, mostra os 
deslocamentos máximos na sacada e no vão entre os pilares P1 e P8. Esse comportamento, já 
esperado, se deve à ausência de uma linha de pilares que apóie a parte central desse vão que, 
além de ter cerca de 7 metros, possui várias paredes apoiadas sobre as lajes e vigas. 
 
2) Modelo com plastificação dos apoios 
Conforme as “configurações-análise-painéis de lajes”, há dois limites para definição do 
modelo não-linear: 
 Taxa de armadura máxima, utilizada para calcular o momento de plastificação (onde inicia a fase 
não linear). 
 Taxa de redistribuição máxima, que é o limite superior de redistribuição (onde para a 
plastificação). 
A análise do diagrama de redistribuição mostra que em nenhum ponto da laje houve 
redistribuição dos esforços, o que indica que nessa laje os resultados para o dimensionamento são 
elásticos. Isso é evidenciado pelos valores dos diagramas não lineares, que são idênticos aos dos 
diagramas elásticos. 
Para haver redistribuição, a taxa de armadura precisaria ser menor do que a configurada. È 
preciso avaliar qual a melhor taxa a ser configurada em cada projeto. 
 
3) Modelo de dimensionamento 
Com os resultados das análises elásticas e não-lineares, o Eberick monta os diagramas 
Wood e Armer positivos e negativos, com os quais são feitos os dimensionamentos das 
armaduras. 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
180 
 
Figura 1.5 – Modelo de dimensionamento. 
1.2.3 Análise crítica dos resultados 
A partir dos resultados obtidos para os esforços e deslocamentos do pavimento pode-se 
concluir que o modelo adotado até então é bom, já que não houveram deslocamentos 
aparentemente exagerados, nem tampouco concentração expressiva de esforços solicitantes que 
indique dificuldades de dimensionamento, ou que requeiram uma alteração do modelo. 
1.3 Diagrama de reações das lajes 
Como já mencionamos na aula anterior, as reações de apoio da grelha que são utilizadas 
para o carregamento das vigas se constituem em cargas concentradas aplicadas ao longo da viga, 
resultantes dos esforços cortantes de cada uma das barras da grelha. 
No caso particular da exibição do diagrama de reações das lajes, os valores exibidos não 
são aqueles individuais de cada barra da grelha, mas a média desses valores aplicadas numa 
barra. São, portanto, apenas valores de referência no contexto dessa análise. 
Todavia, a observação desses resultados pode, em alguns casos, auxiliar na interpretaçãodo modelo proposto. 
 
1) Acesso ao diagrama de reações das lajes 
O diagrama de reações das lajes está acessível: 
 Na janela de dimensionamento, clicando sobre o botão “reações”. 
 Pressionando as teclas “Alt + O”. 
 Através do menu “lajes-reações”. 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
181 
 
Figura 1.6 – Diagrama de reações das lajes. 
1.4 Diagrama de Momentos das lajes 
Esse diagrama é útil para que se possa fazer uma análise rápida dos valores dos 
momentos fletores elásticos atuantes e, com isso, analisar a necessidade ou não de melhorias no 
modelo. 
 
1) Acesso ao diagrama de momentos das lajes 
 O diagrama de reações das lajes está acessível somente através do menu “lajes-momentos”. 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
182 
 
Figura 1.7 – Diagrama de momentos das lajes. 
1.5 Verificação das flechas elásticas nas lajes 
Este diagrama assemelha-se ao já estudado para vigas. 
 
1) Estudo das flechas elásticas nas lajes 
O diagrama das flechas nas lajes está disponível na janela de dimensionamento, através 
de: 
 Botão flechas na janela de dimensionamento. 
 Do atalho “Alt + X”. 
 Menu “lajes-flechas”. 
O programa exibe um croqui com os valores dos deslocamentos máximos de cada laje e 
interpõe uma janela que indica quais desses deslocamentos ultrapassaram o limite configurado. 
No caso desse exemplo, três lajes ultrapassaram esse limite: as lajes L1 e L4. 
L1: O deslocamento máximo da laje ocorreu sobre a viga, o que indica que o problema não 
está na laje, mas sim na viga. 
L4: o valor informado pelo programa pode ser considerado excessivo. As possibilidades de 
solução visando enrijecer o balanço são: 
 Aumentar a espessura da laje L4 e da laje L3 adjacente. 
 Ampliar a viga V1 com 1 pequeno trecho em balanço, criando um pequeno apoio lateral para a 
L4. 
 Transformar a viga V12 em viga estrutural. 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
183 
 
Figura 1.8 – Estudo das flechas elásticas nas lajes. 
1.6 Dimensionamento das lajes ao ELU 
O dimensionamento das lajes ao ELU é feito seguindo os passos que seguem. 
 
1) Alterar dimensão das lajes L3 e L7 
 Alterne a visão do grid para a aba “positivo”: 
⇒ Nessa visão, pode-se visualizar as sete lajes do projeto com armadura proposta e sem 
nenhuma indicação de erro. Isso significa que as espessuras propostas para essa laje 
atendem os momentos positivos. 
 Alterne a visão do grid para a aba “continuidade”: 
⇒ Todos os trechos onde foram propostos engastamentos entre as lajes há armaduras 
calculadas, o que significa que a espessura proposta também atende aos momentos 
negativos. 
 Alterne a visualização para a aba “seção”. 
 Na linha da laje L3, substitua o valor da coluna “h” para 12cm. Faça o mesmo com a laje L4. 
 Reprocesse a estrutura para que a alteração tenha efeito. 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
184 
 
Figura 1.9 – Dimensionamento das Lajes ao ELU. 
 
2) Verificação das flechas elásticas obtidas 
 Acesse novamente o diagrama das flechas do pavimento tipo 1 através da tecla de atalho “Alt+ 
X” ou do botão “flechas”. 
Os valores obtidos reduziram de 1.47cm para 1.01cm, mas as deformações ainda não 
atendem ao limite recomendado de L/175, no caso dos balanços. 
Para resolver esse problema, você pode modificar o modelo por uma das alternativas 
propostas no item anterior. 
Todavia, nesse curso não faremos todo esse trabalho, que envolve atividades de projeto 
propriamente ditas. 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
185 
 
Figura 1.10 – Verificando as flechas elásticas obtidas. 
 
3) Verificação de dimensionamento final 
 Verifique novamente nas abas “positivo” e “continuidade” se não há nenhuma laje com erro. 
 Alterna a visão da laje para a aba “regiões”. 
⇒ Cada uma das lajes pode ter pelo menos duas regiões de armadura, que seriam as regiões 
inferiores X e Y, correspondentes às armaduras positivas da laje nas duas direções. Em 
algumas lajes, como é o caso da L3 que contém vértices internos, há concentração de 
esforços em determinadas posições. Esses esforços são dimensionados através de 
armaduras complementares, dispostas em regiões de armadura positiva ou negativa 
adicional. Essas regiões também irão se refletir no detalhamento das lajes. 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
186 
 
Figura 1.11 – Verificando o dimensionamento final. 
2 Análise e dimensionamento das escadas 
As escadas lançadas no Eberick através do “módulo escadas” são analisadas através de 
um modelo de grelha espacial, só que formada com elementos de barra com 6 graus de liberdade 
por nó. 
Em virtude do modelo de cálculo e da interface utilizada pelo programa, as escadas 
podem ser analisadas e dimensionadas segundo a mesma sistemática adotada para o 
dimensionamento das lajes. 
2.1 Interpretação dos resultados da grelha 3D 
Assim como para as Lajes, o primeiro passo indicado será o de acessar o modelo de 
grelha gerado pelo programa. 
 
1) Acessar o modelo de grelha 
 Feche a janela de dimensionamento das lajes 
 Com um duplo clique sobre o ícone correspondente, abra a janela de dimensionamento das 
escadas. 
 Clique sobre o botão “grelha” ou pressione as teclas “Alt + G”. 
 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
187 
 
Figura 2.1 – Modelo de Grelha gerado pelo Eberick. 
 
2) Análise do modelo elástico 
Utilize os botões de rotação e de zoom para posicionar a grelha num ângulo que seja 
favorável ao estudo. 
 Diagrama de esforços axiais: diferentemente das lajes, a escada possui esforços axiais, de tração 
e compressão. 
A intensidade dos esforços axiais é influenciada pela “configuração-análise-painéis de lajes 
– redução da rigidez axial”. Quanto maior for a redução de rigidez axial configurada, menores serão 
os esforços axiais e maiores os momentos fletores. 
 Diagrama de momentos fletores: o diagrama indica a ocorrência de momentos positivos no meio 
dos lances e negativos sobre o patamar. Esses momentos negativos são provocados pela forma 
como a laje do patamar se conecta aos pilares através de barras rígidas. 
 Diagrama de esforços cortantes: a ocorrência de esforços concentrados junto aos pilares que 
apóiam o patamar intermediário denuncia os momentos negativos sobre o patamar. 
 Diagrama de deslocamentos: Dispondo esse diagrama em uma vista lateral da escada é possível 
analisar a flexibilidade da escada e dos apoios que a sustentam. 
 
3) Análises dos demais modelos 
Análise do modelo com plastificação dos apoios 
O diagrama de redistribuição mostra que, a exemplo do que aconteceu com as lajes, a 
intensidade dos momentos fletores atuantes aliada à taxa de armadura configurada para cálculo do 
momento de plastificação, não implica em redistrbuição de esforços. 
Sendo assim, os diagramas do modelo não linear são idênticos aos do modelo elástico. 
Análise do modelo de dimensionamento 
 Momentos Wood & Armer Positivos: Pode-se perceber que existem momentos atuantes sobre os 
lances e na direção transversal do patamar em maior intensidade do que nas demais situações. 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
188 
 Momentos Wood & Armer Negativos: percebe-se que os momentos negativos ocorrem 
exclusivamente sobre o patamar. Isso fica perfeitamente visível se adotarmos a escala relativa 
igual a 5%. 
2.2 Diagrama de reações das escadas 
Este diagrama representa as cargas verticais que as lajes impõem sobre suas vigas de 
apoio. 
1) Análise do diagrama de reações das escadas 
O diagrama de reações das escadas está acessível: 
 Na janela de dimensionamento, clicando sobre o botão “reações”. 
 Pressionando as teclas “Alt + O”. 
 Através do menu “escadas-reações”. 
 
Importante 
! 
É muito importante destacar que as reações horizontais equilibradas pelas 
componentes axiais da escada não são levadas em consideração no 
dimensionamento das vigas à flexão lateral. 
Esse esforço pode ser desprezado sempre que os patamares reagem em 
pontos onde há lajes de patamares ou lajes do pavimento, que dissipam essas 
forças no plano do pavimento. 
No caso de escadas como essaque chega no pavimento térreo, onde a viga não 
dispõe de laje para dissipar esses esforços, deve-se verificar manualmente a viga à 
flexão lateral. 
 
 
Figura 2.2 – Diagrama de reações das escadas. 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
189 
2.3 Diagrama de Momentos das escadas 
O diagrama de momentos das escadas pode ser facilmente acessado, como segue. 
 
1) Verificação do diagrama de momentos das escadas 
 O diagrama de reações das lajes está acessível somente através do menu “escadas-momentos”. 
Esse diagrama é útil para que se possa fazer uma análise rápida dos valores dos 
momentos fletores elásticos atuantes e, com isso, analisar a necessidade ou não de melhorias no 
modelo. 
 
Figura 2.3 – Diagrama do momento das escadas. 
2.4 Verificação das flechas elásticas nas lajes 
Na maioria dos casos de escadas, a análise do comportamento e dos deslocamentos é 
mais proveitosa quando feita diretamente com os valores da grelha 3D, que mostra não só os 
deslocamentos em cada ponto, como o comportamento global da escada. 
 
1) Verificação das flechas elásticas nas lajes 
O diagrama das flechas nas escadas está disponível na janela de dimensionamento, 
através de: 
 Botão flechas na janela de dimensionamento. 
 Do atalho “Alt + X”. 
 Menu “escadas-flechas”. 
 Na maioria dos casos de escadas, a análise do comportamento e dos deslocamentos é 
mais proveitosa quando feita diretamente com os valores da grelha 3D, que mostra não só os 
deslocamentos em cada ponto, como o comportamento global da escada. 
 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
190 
Eventuais melhorias nos deslocamentos das escadas podem ser feitas através das 
seguintes medidas: 
 Aumento da espessura dos lances e patamares. 
 Inclusão de elementos de apoio intermediário quando possível. 
 Aumento da rigidez axial da escada. 
 Engastamento dos lances e patamares da escada. 
 
Figura 2.4 – Flechas elásticas nas lajes. 
2.5 Dimensionamento das escadas ao Estado Limite Último 
Para finalizar, falta-nos dimensionar as escadas ao Estado Limite Último. Isto será o objeto 
deste capítulo. 
 
1) Dimensionamento ao ELU 
 Altere a visualização da tabela para a aba “positivo”. 
 Clique na aba “seção”. 
 Digite o valor de 12 cm para a primeira linha da coluna “h”. 
 Pressione a tecla F5 e responda sim a pergunta para confirmar a cópia deste valor a todos 
elementos. 
 Selecione agora as abas positivo e continuidade. 
 Percebe-se que todas as armaduras encontram-se dimensionadas. 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
191 
 
Figura 2.5 – Dimensionamento ao ELU. 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
192 
Aula 11 - Dimensionamento dos pilares e 
fundações 
1 Análise das vigas, lajes e escadas dos demais 
pavimentos 
1.1 Iniciando o trabalho 
 Etapa 15 – Lajes do Tipo 1.prj 
1.2 Copiando os croquis 
Nesta etapa, vamos copiar “toda estrutura” e “elementos de desenho” do pavimento Tipo 1 
aos pavimentos Tipo 2 e 3, atualizando as alterações efetuadas naquele pavimento aos outros. 
 
1) Copiar croquis para os pavimentos Tipo 2 e Tipo 3 
 Execute o comando “copiar croqui”, localizado no menu “Estrutura”. 
 Selecione como “origem” o pavimento “Tipo 1” e como “destino” somente os pavimentos “Tipo 2 
e Tipo 3”. 
 Nas opções de cópia, deixe ativa a opção “Copiar – toda a estrutura” e a opção “Elementos 
gráficos – desenho”. 
 Clique no botão “Ok”. 
 Clique na opção “sim para todos”. 
 Clique no botão “Sim”. 
1.3 Processando a estrutura e analisando novamente os resultados 
Com os croquis copiados, é necessário processar novamente a estrutura seguindo ao que 
já foi assimilado até aqui. 
 
1) Processar estrutura e efeitos globais 
 Clique no botão “processar estrutura” localizado ao lado do botão “pórtico 3D”. 
 Clique sobre a aba “resultados” e veja os valores dos coeficientes γz nas direções X e Y. 
 Antes desse processamento, os valores do γz nas direções X e Y respectivamente, eram 1.14 e 
1.12. Com o aumento de rigidez proporcionado pelas vigas nos tipos 2 e 3, o γz passou a ser 
1.13 e 1.12, respectivamente. 
 Clique no botão “ok” e feche o diálogo da análise estática linear. 
 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
193 
Tabela 4 de acompanhamento dos valores de Gama-z. 
Nº do 
processamento γ z(x) γ z(y) Últimas modificações 
Inicial 1,17 1,11 Primeiro processamento 
02 1,15 1,12 Dimensionamento das vigas do tipo 1 
03 1,13 1,12 Cópia do croqui do Tipo 1 para Tipo 2 e Tipo 3 
04 
 
2) Verificar vigas do pavimento Tipo 1 
 Clique no botão [+] localizado ao lado do pavimento “Tipo 1” e clique sobre o item “vigas”. 
 Clique sobre o botão “vigas” ou pressione as teclas de atalho “Alt + D”. Deslizando a barra de 
rolagem é possível perceber que todas as vigas estão “passando” e não há nenhum erro de 
dimensionamento. 
 Clique no botão “flechas” ou no atalho “Alt + X”. Verifica-se que os valores de deslocamentos não 
foram alterados pela cópia de croqui. 
 Feche a janela de deslocamentos e feche também a janela de dimensionamento das vigas. 
 
3) Verificar lajes e escadas do pavimento Tipo 1 
 Clique no botão “lajes” do pavimento Tipo 1. 
 Ao abrir a janela de dimensionamento, clique sobre a aba “positivo”. Verifique que todas as lajes 
aparecem com uma armadura calculada e sem qualquer indicação com status de “erro”. 
 Mude a aba para “continuidade”. Da mesma forma, não há nenhuma indicação de erro, o que 
permite-nos concluir que o dimensionamento das lajes não foi alterado pela cópia do croqui. 
 Feche a janela das lajes e abra a janela das escadas. 
 Clique inicialmente na aba “positivo” e depois na aba “continuidade”, Nos dois casos, as 
armaduras foram dimensionadas sem que ocorressem erros. 
 Feche a janela das escadas. 
1.3.1 Dimensionamento das vigas do pavimento Tipo 2 e Tipo 3 
Agora que já confirmamos que o que estava feito permanece correto, precisamos verificar 
os pavimentos que foram alterados. 
 
1) Modos de verificação do dimensionamento dos elementos 
⇒ Abrindo as janelas de dimensionamento e verificando se há algum elemento com erro. 
⇒ Através da verificação do resumo de materiais. 
 Clique sobre o menu “estrutura” e clique sobre o comando “resumo de materiais” 
 No diálogo que se abre, clique no botão “nenhum” e depois selecione as vigas, lajes e escadas 
dos pavimentos Tipo 2 e Tipo 3. 
 Clique no botão “ok”. 
Diálogo “montagem do resumo de materiais”. 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
194 
⇒ “Avisos” são indicações de detalhes de lançamento ou detalhamento que devem ser 
observado pelo usuário, mas não constituem erros de dimensionamento ao Estado limite 
Último. 
⇒ “Elementos não incluídos no resumo” significa que justamente esses elementos tiveram 
problemas de dimensionamento e não foram contabilizados. 
 Clique no botão “mais” relativo ao pavimento Tipo 2. É possível perceber que há quatro pilares 
com erro, mas não há nenhuma viga, laje ou escada com erro. 
 Feche os diálogos dos resumos de materiais. 
1.4 Dimensionamento dos elementos do pavimento Cobertura 
1.4.1 Dimensionamento das Vigas 
Da mesma forma como fizemos com o pavimento Tipo 1, vamos analisar e dimensionar as 
vigas e lajes do pavimento Cobertura. 
 
1) Acessar a janela das vigas do pavimento cobertura 
 Clique no botão [+] localizado ao lado do pavimento Cobertura. 
 Clique agora no botão correspondente às vigas e abra a janela de dimensionamento desse 
pavimento. 
 Mude a visão da janela para a opção “vigas”, clicando no botão correspondente ou pressionando 
as teclas “Alt + D”. 
Percorrendo as vigas com a barra de rolagem, percebe-se que, a exemplo do pavimento 
Tipo 1, a viga V2 está com erro de dimensionamento. 
 
2) Verificar locais com deslocamentos excessivos 
 Clique no botão “flechas” ou pressione as teclas “Alt + X”. A análise dos resultados mostra a 
ocorrência de problemas de deslocamentos semelhantes aos do pavimento Tipo 1, em 
intensidade um pouco menor. 
 Feche a janela e o diálogo de deslocamentos das vigas. 
 
3) Alterar seçõesdas vigas 
Adotaremos para as vigas as seguintes dimensões: 
V1 – 14x60 
V2 – 14x60 
V3 – 14x50 
V4 – 14x60 
V8 – 12x50 
 Para fazer isso, clique sobre a coluna “h” na linha correspondente à viga V1 e selecione o valor 
“40”. Digite em seu lugar o valor “60”. 
 Pressione uma vez a tecla “seta para baixo” do teclado. Repare que o valor correspondente à viga 
V2 já fica selecionado. Digite em seu lugar o valor “60”. 
 Pressione novamente a tecla “seta para baixo” e digite o valor “50”. 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
195 
 Pressione a “seta para baixo” e digite o valor “60” para a viga V4. 
 Pressione 4 vezes a “seta para baixo” até chegar na linha da Viga V8. Digite nesse lugar o valor de 
“50”cm. 
 Pressione uma vez as teclas “Shift + Tab” para retroceder uma coluna. Repare que essa é uma 
dica muito útil para manipular as janelas! 
 Pressione a tecla “seta para cima” até chegar na viga V3 e digite o valor “14” em lugar de “12”. 
Faça o mesmo com a viga V2. 
 
4) Reprocessar estrutura e verificar deslocamentos 
 Clique no botão “processar estrutura”. Confirme através do botão “sim” o reprocessamento. 
 Clicando sobre a aba “resultados” percebe-se que, com essa alteração, os valores do γz não 
foram alterados. 
 Feche o diálogo “análise estática linear” clicando sobre o botão “ok”. 
 De volta à janela de dimensionamento das vigas da cobertura, utilize a barra de rolagem para 
verificar se há erros de dimensionamento. 
Percebe-se que todas as vigas estão “passando” no dimensionamento ao estado Limite 
último. 
 Clique no botão “flechas” ou pressione as teclas “Alt + X”. 
Considerando que a viga V2 está em balanço, podemos concluir que não há mais 
problemas de deslocamentos com as vigas do pavimento Cobertura. 
 Feche o diagrama de deslocamentos e também a janela de dimensionamento das vigas da 
Cobertura. 
 
1.4.2 Dimensionamento das lajes 
O dimensionamento das lajes do pavimento Cobertura não deve representar nenhum 
problema em nossa análise, já que são mantidas as geometrias já estudadas e o carregamento da 
cobertura é ligeiramente inferior aos demais pavimentos. 
 
1) Verificar dimensionamento das lajes da Cobertura 
 Clique no botão ”Lajes” relativo ao pavimento Cobertura. 
 Ao abrir o diálogo, clique sobre a aba “positivo” e logo depois sobre a aba “continuidade”. 
Como todas as armaduras estão dimensionadas, conclui-se que não há erros de 
dimensionamento. 
 Com isso, você pode fechar a janela de dimensionamento das lajes. 
1.5 Dimensionamento dos elementos do pavimento térreo 
1.5.1 Dimensionamento das Vigas 
Para finalizarmos essa etapa falta somente analisar as vigas do pavimento térreo. 
 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
196 
1) Analisar vigas do pavimento térreo 
 Clique sobre o botão [+] localizado ao lado do pavimento Térreo. 
 Clique sobre o botão “vigas” para abrir a janela de dimensionamento. 
 Mude a visualização da tabela para a visão por vigas, clicando no botão “vigas” ou pressionando 
as teclas “Alt + D”. 
Utilizando a barra de rolagem é possível perceber que não há nenhuma viga com erro de 
dimensionamento. 
 Pressione agora o botão “flechas” ou o atalho ”Alt + X”. A única viga que aparece com indicação 
de erro é a ponta do balanço, que sabemos estar com deformações compatíveis com seu vão. 
 Feche o diagrama de deslocamentos das vigas e depois a janela de dimensionamento das vigas 
do Térreo. 
2 Dimensionamento dos Pilares 
 Etapa 16 – Copiando os croquis.prj 
 
O dimensionamento dos pilares é uma das etapas mais importantes do projeto. Pode ser 
feito de duas formas: analisando os pilares por pavimento ou por lance – como será apresentado. 
 
1) Formas de analisar o dimensionamento dos pilares 
Análise dos pilares por pavimento 
 Deve-se escolher um dos pavimentos que espera-se ser o mais crítico em termos de 
dimensionamento (em geral o pavimento mais inferior do edifício) e dimensionam-se os pilares. 
 Depois disso, os demais pavimentos podem ser analisados um a um ou copiar os pilares do 
pavimento já analisado para o próximo pavimento. 
Análise por lance (ou por prumada) 
 Os pilares são analisados um a um em toda a sua prumada. Esse tipo de análise tem a grande 
vantagem de facilitar a definição das seções ao longo de toda a altura. 
 
 Em nosso curso, faremos a análise por lance. 
 
 Para isso, clique sobre o botão “pilares em prumada” localizado logo abaixo da árvore do 
pavimento Térreo. 
Devemos dimensionar todos os pilares do projeto através do comando “calcular todos”, 
 
2) Dimensionamento do Pilar P3 
 Selecione o pilar P3. 
 Clique na aba “resultados”. 
Como existem erros em diversos pavimentos ao longo da pumada, é conveniente alterar a 
seção de todo o pilar para uma nova dimensão de 20x30. 
 Clique na aba “seção”. 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
197 
 Selecione o valor “20cm” na coluna “h” relativa ao lance L5. 
 Substitua esse valor por 30 e pressione a tecla “F5”. Confirme a cópia clicando no botão “Sim”. 
 Clique novamente na aba “resultados” e veja que não há mais nenhum erro de dimensionamento 
das armaduras. 
Dimensionamento do Pilar P4 
 Clique na aba “resultados”. 
Como existem erros em diversos pavimentos ao longo da pumada, é conveniente alterar a 
seção de todo o pilar para uma nova dimensão de 20x30. 
 Clique na aba “seção”. 
 Selecione o valor “20cm” na coluna “h” relativa ao lance L5. 
 Substitua esse valor por 30 e pressione a tecla “F5”. Confirme a cópia clicando no botão “Sim”. 
 Clique novamente na aba “resultados” e veja que não há mais nenhum erro de dimensionamento 
das armaduras. 
 
3) Dimensionamento do Pilar P5 
 Selecione o pilar P5. 
 Alterne a aba para “seção” e selecione o valor de 20cm da dimensão “h” do lance L5. 
 Substitua esse valor por “30cm” e pressione a tecla F5 para copiar o valor para todos os 
pavimentos do projeto. 
 Clique “sim” para confirmar a cópia. 
 Clique novamente na aba resultados. 
Percebe-se que o valor de 30cm foi suficiente para dimensionar os pilares dessa prumada. 
 
4) Dimensionamento do Pilar P6 
 Selecione o pilar P6. 
 Alterne a aba para “seção” e selecione o valor de 20cm da dimensão “h” do lance L5. 
 Substitua esse valor por “30cm” e pressione a tecla F5 para copiar o valor para todos os 
pavimentos do projeto. 
 Clique “sim” para confirmar a cópia. 
 Confira o dimensionamento na aba resultados. 
Dimensionamento do Pilar P8 
 Selecione o pilar P8. 
 Alterne a aba para “seção” e selecione o valor de 20cm da dimensão “h” do lance L5. 
 Substitua esse valor por “30cm” e pressione a tecla F5 para copiar o valor para todos os 
pavimentos do projeto. 
 Clique “sim” para confirmar a cópia. 
 Confira o dimensionamento na aba resultados. 
 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
198 
2.1 Reprocessamento da estrutura 
As novas dimensões adotadas para os pilares na tarefa anterior mudam novamente a 
distribuição de rigidezes do pórtico, o que implica em esforços diferentes e em uma nova iteração 
de análise. 
Para isso, o primeiro passo é reprocessar a estrutura. 
 
1) Reprocessar estrutura e análise dos efeitos globais 
 Clique no botão “reprocessar a estrutura”. 
 Clique sobre a aba “resultados” para verificar o desempenho da nova proposição estrutural. 
 Feche esse diálogo clicando no botão “ok”. 
 
Tabela 5 de acompanhamento dos valores de Gama-z. 
Nº do 
processamento γ z(x) γ z(y) Últimas modificações 
Inicial 1,17 1,11 Primeiro processamento 
02 1,15 1,12 Dimensionamento das vigas do tipo 1 
03 1,13 1,12 Cópia do croqui do Tipo 1 para Tipo 2 e Tipo 3 
04 1,11 1,08 Dimensionamento dos pilares 1 
 
2) Verificar pilares após processamento 
 Clique novamente no botão “calcular todos” ou pressione as teclas “Alt + T”. 
Através das barras de rolagem, é possível perceber que nenhum pilar permanece com erro 
de dimensionamento. 
Aumentar a seção do pilar P9 para 20x50 
 Selecione o pilar P9. 
 Alterne a aba para “seção” e selecione o valor de 20cm da dimensão“h” do lance L5. 
 Substitua esse valor por “50cm” e pressione a tecla F5 para copiar o valor para todos os 
pavimentos do projeto. 
 Clique “sim” para confirmar a cópia. 
 
3) Localizar o pilar P9 no pavimento Tipo 1 
 Feche a janela de dimensionamento dos pilares em prumada. 
 De volta à janela ”projeto” execute um clique duplo sobre o pavimento Tipo 1 para abrir seu 
croqui. 
 Através da tecla F5, abra uma janela de zoom junto ao pilar P9. 
 
4) Definir novas características para o pilar P9 
 Execute o comando “elementos-pilares-eliminar prumada”. 
 Clique sobre o pilar P9 e clique no botão “ok” confirmando sua exclusão em todos os pavimentos 
do projeto. 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
199 
 Execute o comando “elementos-pilares-adicionar”. 
⇒ O programa já numera o pilar como sendo o P9. 
⇒ Defina o ângulo de rotação como sendo 90º 
⇒ Informe a dimensão “h” com 50cm. 
 Feito isso, clique no botão “ok”. 
 
5) Lançamento do P9 no Tipo 1 
 Clique sobre o vértice externo da parede. 
 Tecle “enter” para confirmar o ângulo de rotação de 90º. 
 Posicione o pilar à esquerda e acima do vértice de inserção, clicando sobre esse quadrante. 
 Confirme o deslocamento de 1.5cm em relação ao ponto fixo teclando “enter”. 
 
6) Copiando o P9 para os demais pavimentos 
 Clique com o botão direito do pilar sobre seu nome. 
 Execute o comando “copiar para outros pavimentos”. 
 Tecle “enter” para copiar para todos os pavimentos. 
 Feche o croqui do pavimento Tipo 1 e abra o croqui do pavimento térreo com um duplo clique na 
janela projeto. 
 Execute o comando “Elementos-pilares-converter para fundação. 
 Abra uma janela de seleção que envolva o pilar P9 e tecle “enter”. 
 Selecione o tipo de fundação como sendo “bloco” e o apoio como sendo “rotulado”. 
 Feche o croqui do pavimento Térreo. 
 
7) Limpar estrutura e reprocessá-la 
 Execute o comando “estrutura-limpar estrutura”. 
 Confirme esse comando teclado “sim”. 
“Limpar a estrutura” significa que o programa descarta todos os resultados de esforços e 
deslocamentos armazenados e recalcula-os novamente. 
 Execute novamente o comando “processar estrutura”. 
 Clique na aba “resultados” e verifique que os valores de γz nas direções X e Y estão dentro dos 
limites. 
 Feche o diálogo clicando no botão ”Ok”. 
 Abra novamente a janela de dimensionamento dos pilares em prumada e clique no botão 
“calcular todos”. 
Com isso, todos os pilares estão dimensionados. 
 Feche a janela de dimensionamento dos pilares em prumada. 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
200 
3 Verificação final da estrutura 
Após o dimensionamento dos pilares houve toda uma nova redistribuição dos esforços e 
deslocamentos em função das novas rigidezes relativas da estrutura. 
Em função disso, é necessário revisar se todos os elementos em todos os pavimentos 
ainda estão sendo dimensionados corretamente. 
Como já vimos a melhor forma de fazer isso é através do “resumo de materiais”. 
 
1) Gerar resumo de materiais para verificar estrutura 
 Execute o comando “estrutura-resumo de materiais”. 
 Clique sobre o botão “todos” e desligue os itens relativos às fundações nos pavimentos em que 
eles estiverem marcados. 
 Clique em “ok” 
 O relatório mostra elementos “não incluídos no resumo” somente para o pavimento Térreo. 
Conclusões: 
 Todos os elementos “passam” no dimensionamento ao Estado Limite Último, 
 Os deslocamentos das vigas e lajes estão dentro dos limites estabelecidos 
 Os valores de γz nas duas direções são inferiores a 1,10. 
4 Dimensionamento das Fundações 
 Etapa 17 – Pilares dimensionados.prj 
4.1 Sapatas 
Os primeiros elementos de fundações a serem estudados são as sapatas. 
 
1) Dimensionamento das sapatas 
Clique no botão [+] localizado ao lado do pavimento térreo e selecione o item “sapatas”. 
Aba “cargas”: Ficam visíveis as cargas verticais e horizontais e os momentos fletores 
obtidos da análise da estrutura como pórtico espacial. 
Aba “solo”: o usuário deve configurar os parâmetros geotécnicos do solo que suporta as 
sapatas. 
No caso de nosso exemplo, admitiremos que a uma profundidade de 1,50 metros o solo 
tem: 
 pressão admissível de até 1,50 kgf/cm² 
 ângulo de atrito de 30 graus. 
Aba “seção”: pode-se visualizar os valores das dimensões “b” e “h” da sapata, calculadas 
em função das características geotécnicas do solo, definidas na etapa anterior. 
Aba “altura”: pode-se visualizar as alturas mínimas necessárias para que a sapata possa 
ser dimensionada considerando-a como uma sapata rígida. 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
201 
Aba “resultado”: tem-se acesso às armaduras calculadas para cada sapata, que ainda 
poderão ser escolhidas posteriormente. O fato de haver uma armadura calculada indica que a 
sapata adotada pôde ser dimensionada. 
Botões da área de CAD 
 O primeiro dos botões mostra uma vista superior dessa sapata. 
 O segundo botão mostra uma vista lateral das sapatas e os respectivos níveis relativos. 
 O terceiro dos botões mostra os momentos atuantes para o dimensionamento. 
 
4.2 Dimensionamento dos Blocos sobre estacas e tubulões 
Os elementos de fundações que faltam são os blocos sobre estacas e tubulões, avaliados 
como apresentado abaixo. 
 
1) Dimensionamento dos blocos e tubulões 
Clique no botão [+] localizado ao lado do pavimento térreo e selecione o item “blocos”. 
Aba “cargas”: Ficam visíveis as cargas verticais e horizontais e os momentos fletores 
obtidos da análise da estrutura como pórtico espacial. Com esses esforços, são calculadas as 
quantidades de estacas necessárias para que a fundação possa ser construída. 
 Clique no botão “calcular estacas” localizado logo à esquerda da aba “carga”, podendo também 
ser executado através do atalho de teclado “Alt + E”. 
Aba “Tub. solo”: o usuário deve configurar os parâmetros geotécnicos do solo que suporta 
os tubulões. 
 Clique sobre qualquer uma das linhas da coluna “pressão admissível” e substitua o valor de 1.5 
kgf/cm² por 5.0 kgf/cm². 
 Pressione a tecla ‘F5” e responda “sim” para copiar esses valores para todos os tubulões. 
 
2) Dimensionamento dos blocos e tubulões 
 Clique no botão “calcular todas” ou no atalho “Alt + T”. 
Aba “Seção”: informa as dimensões calculadas para os blocos. 
Aba “Altura”: ficam disponíveis as alturas totais dos blocos, calculadas em função do 
esforço atuante e do espaçamento das estacas, considerando ainda as dimensões mínimas para 
que o mesmo seja considerado como um bloco rígido. 
Aba “resultados”: ficam disponíveis as armaduras dos blocos. 
Uma vez visíveis essas armaduras, conclui-se que as fundações com blocos estão 
dimensionadas. 
Aba “tubulão”: tem-se acesso às dimensões do tubulão, com destaque para as dimensões 
da base desse elemento. 
Aba “Tub resultados”: vê-se as armaduras calculadas para o tubulão. 
 
 
 
 
 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
202 
Aula 12 - Detalhamento das armaduras 
1 Considerações preliminares 
1.1 Iniciando o trabalho 
 Etapa 18 – Dimensionamento das fundações.prj 
 
De acordo com o item 5.2.3 da NBR 6118:2003, um projeto estrutural é constituído por 
desenhos, especificações e critérios de projeto que são, na verdade, documentos a serem 
seguidos durante a construção. 
Os detalhamentos da armadura devem conter todos os detalhes construtivos e de 
dobramento das armaduras, com o resumo dos materiais empregados e com especificações que 
sejam necessárias ao bom desempenho da estrutura, bem como a identificação da obra, do 
pavimento e dos elementos detalhados. 
Dada a diversidade de tipologias de projeto e soluções adotadas, muitas vezes o Eberick 
não consegue produzir um detalhamento integralmente pronto para ser executado na obra, o que 
requer a produção de alguns detalhes adicionais que devem ser incluídos no detalhamento final. 
Alguns desses detalhamentos podem ser introduzidos nos desenhos utilizando os recursos 
do próprio Eberick. Em outros casos, é necessário utilizar recursos de softwaresmais específicos 
de desenho, os CAD’s. Nesse caso, faz-se necessária uma comunicação entre o Eberick e o CAD 
de apoio. 
A melhor ferramenta disponível no mercado para essa finalidade é o QiCAD, que é um CAD 
independente, porém desenvolvido especificamente pra atender ás necessidades de projetos 
como o estrutural. O QiCAD tem algumas características que fazem real diferença na melhoria e 
produtividade dos desenhos: 
 Comandos de CAD mais ágeis, como “Auto Mover” e “Auto Copiar”; 
 Um “Gerenciador de arquivos” que permite controlar todos os desenhos do projeto, suas 
alterações e revisões, facilitando a manipulação através de operações sobre vários arquivos 
simultaneamente; 
 Um “Editor de Ferros” mais completo, com mais opções que as oferecidas pelo Eberick; 
 Bibliotecas de símbolos contendo detalhamentos editáveis e automaticamente atualizados na 
relação de aço. 
 
 
 
 
 
 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
203 
1.1.1 Relação do Eberick com os programas CAD 
Função Tipo de Arquivo Propriedades 
Desenho (*.CAD) 
Pode ser lido ou gravado por qualquer programa da linha 
AltoQi (QiCAD). 
É gerado em várias instâncias de detalhamento (armaduras, 
formas, detalhes em geral). 
Tem a finalidade de integrar os desenhos produzidos pelo 
Eberick, Hydros, Lumine e QiCAD. 
Prancha (*.PRC) 
Pode ser lido ou gravado por qualquer programa da linha 
AltoQi (QiCAD). 
É gerado no ambiente de detalhamento para grupos de 
elementos de armaduras ou forma, associados em pranchas. 
Tem a finalidade de gerar os desenhos em folhas de 
tamanho A3 a A0, ou livre. 
Gerar o arquivo 
(detalhamento) 
Detalhamentos 
(*.DTS) 
Pode ser lido ou gravado por qualquer programa da linha 
AltoQi (QiCAD). 
É gerado no ambiente de detalhamento somente para 
grupos de elementos de armaduras, associados em 
cadernos de projeto em formato A4. 
Desenho (*.CAD) 
Nesse formato, um arquivo externo pode ser associado ao 
projeto, tendo sido criado pelo Eberick ou por qualquer 
programa da AltoQi. 
(*.DXF) Nesse formato, um arquivo externo pode ser associado ao projeto, tendo sido criado por qualquer programa de CAD. Ler o arquivo 
(*.DWG) 
Nesse formato, um arquivo externo gerado pelo AutoCAD® 
pode ser lido no Eberick através de uma transformação em 
formato DXF, feita internamente pelo programa, desde que 
esteja instalado o QiCAD (ou QiCAD Viewer) versão V3, 
revisão 3 ou superior. 
(*.DXF) Por esse formato, o Eberick permite que qualquer programa de CAD leia o arquivo exportado. Exportar o 
arquivo 
(*DWG) Por esse formato, o Eberick permite que o AutoCAD
® leia o 
arquivo exportado. 
 
Próximas atividades: 
 Escolha preliminar das armaduras. 
 Teste dos detalhamentos e ajuste das armaduras escolhidas. 
 Geração das pranchas ou detalhamentos A4. 
 Edição das armaduras. 
 Inserção das molduras da folha e selo de identificação. 
 Gravação ou exportação dos arquivos. 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
204 
2 Geração dos desenhos das armaduras 
2.1 Escolha preliminar e teste de detalhamento das armaduras 
Durante as etapas de análise e dimensionamento da estrutura, enquanto ainda é 
necessário o processamento constante do modelo, qualquer escolha de armaduras é perdida no 
processamento, já que nessa etapa os resultados dos esforços e deslocamentos são recalculados, 
implicando num novo dimensionamento. 
Depois que o modelo já está totalmente definido, pode-se escolher a melhor combinação 
de armaduras dentre as opções disponíveis, visando atender aos critérios construtivos e 
preferências dos clientes. 
A escolha das armaduras é feita dentro das janelas de dimensionamento de cada um dos 
elementos, conforme será visto a seguir. 
2.1.1 Escolha das armaduras das lajes 
1) Escolher armaduras positivas 
 Clique no botão [+] localizado na janela “projeto” ao lado do pavimento “tipo 1”. 
 Clique sobre o ícone das lajes para abrir sua janela de dimensionamento. 
 Clique sobre a aba “positivo”. 
Para cada um dos momentos Mx e My existem as respectivas armaduras X e Y 
responsáveis por atender aos esforços de dimensionamento. 
Para qualquer um dos valores de momentos, pode-se abrir as alternativas de escolha das 
armaduras e selecionar, dentre a lista de opções, aquela que for mais adequada ao projeto. 
Qualquer dessas opções atendem aos requisitos de dimensionamento, incluindo todas as 
prescrições construtivas vigentes. 
 
2) Escolher armaduras de continuidade 
 Alterne a aba “positivo” para a aba “continuidade”. 
 É possível selecionar a continuidade a ser estudada clicando sobre ela na área de CAD. 
 Clique no botão “resultados das armaduras” ou na tecla de atalho “Alt + z” para saber quais as 
condições de dimensionamento de cada bitola. 
 Feche o diálogo aberto. 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
205 
 
Figura 2.1 – Escolha das armaduras das lajes. 
 
3) Conhecer a aba regiões 
 Alterne as janelas para a aba “regiões” 
Dependendo da laje, como no caso da laje L3, o programa divide a laje em regiões 
menores, indicando se sua localização é inferior ou superior, na direção X ou Y. 
Para cada uma dessas regiões é possível escolher uma armadura independente, 
facilitando bastante a escolha das armaduras de acordo com as preferências do usuário. 
A escolha dessa janela prevalece sobre a escolha das armaduras na aba “positivo”. 
Essas regiões são indicadas na área gráfica da janela. 
 
4) Armaduras adicionais configuráveis 
 Acesse as “Configurações - Detalhamentos – Lajes” 
 Caso você queira saber mais sobre essas configurações poderá utilizar a ajuda eletrônica 
pressionando a tecla F1. 
 Feche o diálogo das configurações. 
 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
206 
 
Figura 2.2 – Configurações de detalhamento das lajes. 
 
5) Acessar o detalhamento das lajes 
 Execute o comando “lajes-detalhar” ou clique sobre o botão “detalhar na janela de 
dimensionamento” ou ainda utilize o atalho de teclado “Alt + W”. 
 Pressione o comando “zoom” na barra de ferramentas e abra uma janela sobre o primeiro dos 
detalhamentos, correspondente às armaduras positivas. 
 Caso você não consiga ler os resultados das armaduras, utilize as teclas “Alt + F2” e aproxime o 
desenho tantas vezes quanto necessário. 
 Movimente-se em relação ao desenho com as teclas “CTRL + setas” e avalie uma a uma as 
armaduras desenhadas. 
 Caso alguma das escolhas não tenha sido satisfatória, anote a laje e a armadura para logo a 
seguir escolher outra armadura melhor. 
 Uma vez que já tenha verificado quais armaduras podem ser modificadas, pode-se fechar esse 
detalhamento e, de volta à janela de dimensionamento, estudar uma outra opção de armadura. 
2.1.2 Escolha das armaduras das escadas 
Neste item, objetiva-se conhecer a forma de escolha das armaduras e verificar 
detalhamento das escadas. 
 
1) Conhecer a forma de escolha das armaduras e verificar detalhamento 
 Abra a janela de dimensionamento das escadas clicando sobre o ícone correspondente. 
 Selecione a aba “positivo” para escolher as armaduras que ocorrem nos vãos dos lances e 
patamares. 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
207 
O programa dispõe de opções de otimização do detalhamento através das “configurações 
– detalhamento – lajes – escadas”, com critérios de otimização que procuram emendar os ferros a 
serem detalhados, diminuindo sua quantidade e facilitando a construção. 
 Clique em “ok” duas vezes para fechar essa configuração. 
 Você pode testar essas armaduras através do comando “Escadas – detalhar” ou do botão 
detalhar da janela de dimensionamento ou através do atalho “Alt + W”. 
 Utilize o comando “zoom” para aproximar o desenho, e visualizar os resultados das armaduras. 
 Caso sejam convenientes algumas modificações nas armaduras escolhidas, feche o 
detalhamento e altere as armaduras correspondentes na janela de dimensionamento. 
 Uma vez feitos esses ajustes, feche a janela de dimensionamento das escadas. 
 
 
Figura 2.3 – Detalhamento das escadas. 
2.1.3 Escolha das armaduras das vigas 
Seguindoa mesma linha adotada para as lajes e escadas, vamos reconhecer o 
detalhamento e a escolha das armaduras das vigas. 
 
1) Escolher as armaduras das vigas e detalhamentos 
 Abra a janela de dimensionamento das vigas e escolha as armaduras negativas, positivas e de 
cisalhamento respectivamente nas abas “nó”, “vão” e “cisalhamento” para cada uma das vigas; 
 Assim que definidas as armaduras de uma viga, teste seu detalhamento através do botão 
“detalhar” ou do atalho “Alt + W”. 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
208 
2.1.4 Escolha das armaduras dos pilares 
Para finalizar esta etapa de escolha de armaduras, falta-nos discriminar as armaduras dos 
pilares. Existem duas formas de faze-lo que serão agora apresentadas. 
 
1) Escolha e detalhamento das armaduras. 
Armaduras por pavimento 
 Abra a janela de dimensionamento dos pilares e selecione a aba “resultados”. 
O usuário escolhe as armaduras de todos os pilares de um pavimento em uma só visão. 
A grande desvantagem desse modo de escolha é que não se sabe quais foram as 
armaduras escolhidas no lance superior e inferior de cada pilar. 
Armaduras por prumada (ou lance) 
 Feche a janela de dimensionamento dos pilares e clique sobre o ícone “pilares em prumada”. 
 Selecione a aba “resultado”. 
 Para cada um dos pilares, escolha as armaduras de todos os lances. 
Por esse procedimento, pode-se evitar que um mesmo pilar tenha mudanças simultâneas 
da quantidade e bitola do ferro, o que é indesejável sob o ponto de vista construtivo. 
Personalização das armaduras 
 Para acrescentar armaduras selecione a coluna de armadura a acrescentar e clique no botão [+] 
tantas vezes quanto necessário. 
 Para retirar armaduras, clique na coluna correspondente e utilize o botão “menos” tantas vezes 
quanto necessário. 
 
 Teste os detalhamentos clicando no botão “detalhar” ou na tecla “Alt + W” 
 Feche a janelas dos pilares. 
2.2 Geração dos detalhamentos em formato A4 
Os detalhamentos abertos até aqui, correspondiam a testes necessários para 
conhecimento de elementos isolados. Apresentar-se-á formas de obtê-los diretamente para 
diversos elementos. 
Uma das formas de detalhamento dos desenhos é em formato A4 ao invés de pranchas de 
tamanho A3 até A0. 
Para exemplificar a geração dos detalhamentos em formato A4 vamos utilizar o caso dos 
pilares. 
 
1) Geração dos detalhamentos 
 Abra novamente a janela de dimensionamento dos pilares. 
 Execute o comando “Pilares-gerar detalhamentos”. 
O programa abre um diálogo no qual você pode escolher quais pilares farão parte desse 
detalhamento. Alguns pilares têm a seu lado a indicação de avisos. É importante lembrar que 
avisos não impedem o detalhamento dos elementos. 
 Clique no botão “ok” para confirmar os pilares. 
O programa gera os detalhamentos e abre um diálogo com os avisos emitidos, que devem 
ser analisados um a um. 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
209 
 Após essa análise, feche esse diálogo. 
São geradas várias folhas de detalhamento com até dois detalhamentos por folha. A última 
folha contém a relação do aço de todos os pilares detalhados. 
 
2) Edição dos detalhamentos 
 Clique sobre o pilar a ser editado ou clique com o botão direito do mouse e, em seguida, execute 
o comando “propriedades”. 
 Clique sobre o botão “editar” para habilitar as modificações desejadas. 
Ao editar o desenho, fica disponível o menu “editor de ferros” com os diversos comandos 
de edição dos detalhamentos. 
Todas as modificações realizadas nesse contexto não são mais verificadas pelo programa 
e são de inteira responsabilidade do usuário. Por outro lado, todas essas modificações são 
automaticamente contabilizadas na relação do aço. 
 
 
Figura 2.4 – Edição dos detalhamentos. 
2.2.1 Salvando as modificações num arquivo 
Uma vez que os detalhamentos tenham sido modificados pelo usuário, é importante 
guardar esse arquivo modificado. 
O arquivo principal, *.PRJ, pode ser gravado através do comando Salvar, no menu Projeto. 
Os arquivos de desenhos produzidos no EBERICK, entretanto, não fazem parte do arquivo 
principal e devem ser gravados separadamente, através dos comandos Salvar Arquivo e Salvar 
Arquivo Como. 
 
1) Salvar modificações 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
210 
 Execute o comando “Projeto - Salvar arquivo como”. 
 Escolha a pasta onde irá guardar o arquivo e o nome do arquivo a ser guardado. 
 No caso de detalhamentos, o arquivo a ser salvo terá a extensão “.DTS”. 
 Clique no botão “salvar”. Com isso, abre-se um diálogo onde é definido o nome do diálogo que 
irá aparecer na janela projeto e que servirá como identificação do arquivo. 
 Clique no botão “Ok” 
 Feche a janela dos detalhamentos. 
 
Atenção 
! 
Caso você esteja utilizando a versão demonstrativa a função de gravação ficará 
desabilitada e a maior parte desse comando não poderá ser reproduzida. Por esta 
razão, recomendamos que você assista novamente esse tópico para que fique mais 
familiarizado com o procedimento. 
2.2.2 Exportando os detalhamentos para edição em outro CAD 
Muitas vezes pode ser necessário exportar os detalhamentos para edição ou leitura em 
outro CAD. O procedimento que permite que isto seja feito no Eberick está apresentado aqui. 
 
1) Abrindo o arquivo no Eberick ou QiCAD 
 O arquivo gravado está disponível para acesso na subpasta “pranchas”. 
 Execute um duplo clique sobre ele para abri-lo novamente. 
Da mesma forma como abrimos novamente no Eberick, esse arquivo poderia ser 
normalmente aberto no QICAD e poderiam ser feitas modificações quaisquer utilizando seu editor 
de ferros, mantendo atualizada a relação do aço. 
Exportando o arquivo para edição em outros CAD’s 
 Execute o comando “ferramentas-gravar DWG/DXF” 
 O procedimento para gravação é análogo ao da gravação do arquivo DTS. 
O programa permite ao usuário escolher em qual dos formatos de exportação se deseja 
gerar o arquivo. 
⇒ DWG ou DXF compatíveis com as versões R14, 2000 e 2004 e 2007 do AutoCAD. 
⇒ Caso esse DXF fosse destinado a algum programa da família AltoQi deve-se 
preferencialmente exportar para a opção “Arquivos DXF compatíveis AltoQi” 
A desvantagem desse procedimento é que é necessário exportar um DXF para cada uma 
das folhas de detalhamento e, além disso, as edições feitas posteriormente não são atualizadas na 
relação do aço. 
Feche a janela de dimensionamento dos pilares. 
 
Atenção 
! 
Caso você esteja utilizando a versão demonstrativa a função de gravação ficará 
desabilitada e a maior parte desse comando não poderá ser reproduzida. Por esta 
razão, recomendamos que você assista novamente esse tópico para que fique mais 
familiarizado com o procedimento. 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
211 
2.3 Geração dos detalhamentos em Pranchas 
Para estudarmos o detalhamento dos elementos em pranchas vamos utilizar como 
exemplo as vigas do pavimento Tipo 1. 
Antes de gerar as pranchas com as vigas, é necessário definir as dimensões das pranchas. 
2.3.1 Configuração do tamanho da prancha 
É preciso, portanto, definir as dimensões úteis da prancha para que o desenho seja gerado 
nas dimensões desejadas. Para isto, deve-se acessar o menu Configurações - Pranchas e R A: 
Com isso, abre-se um diálogo no qual são definidas todas as dimensões dos elementos 
que compõem a prancha. As dimensões serão adotadas supondo-se a geração de pranchas no 
tamanho A1, conforme a Figura 2.5. 
 
 
Figura 2.5 – Configuração do tamanho da prancha. 
 
Nesta mesma configuração, são definidos os parâmetros de apresentação da relação de 
aço da prancha. Cabe destacar o tipo de RA (Global) e o acréscimo no peso do aço devido às 
perdas de corte (10%). 
 R A “Global”: os ferros são numerados seqüencialmente desde o primeiro até o último elemento, 
considerando os ferros iguais. 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
212 
 R A “Individual”: os ferros são numerados seqüencialmente para cada elemento. Significa que 
cada elemento tem o seu N1. 
 R A “Sequencial”: os ferros são numeradosseqüencialmente desde o primeiro até o último 
elemento, sem considerar as igualdades. Desse modo, ferros iguais em elementos diferentes tem 
numerações diferentes. 
2.3.2 Gerando as pranchas 
Após definir o tamanho das pranchas, é muito simples gerá-las. 
 
1) Gerar pranchas 
 Execute o comando “Vigas - Gerar pranchas”. 
O programa exibe um diálogo em que podem ser escolhidas as vigas que farão parte da 
prancha. 
 Clique em “ok” para confirmar a geração das pranchas. 
O programa exibe uma janela contendo um conjunto de avisos. Avalie um a um esses 
avisos e, após sua análise feche a janela. 
2.3.3 Gerenciamento dos elementos na prancha 
Execute o comando no menu “Prancha - Mostrar somente layout”. 
Comandos do Menu Pranchas 
Reordenar pranchas → este comando tem a função de reordenar todo o conjunto de 
pranchas corrente quando: 
 Alguns elementos foram apagados, através do comando Manipular-Apagar; 
 O tamanho da prancha foi alterado na configuração do projeto; 
 Diversos elementos foram editados e tiveram seu tamanho (área do contorno) alterado; 
 O usuário deseja reverter modificações de posicionamento efetuadas. 
Reordenar prancha corrente → este comando tem a função de reordenar apenas a 
prancha atual. Com isto, somente os elementos da prancha atual serão reposicionados, sem afetar 
as demais. 
Mostrar somente layout → esta opção indica se serão exibidos os detalhamentos ou 
apenas um contorno indicativo. Exibir o contorno tem a vantagem de agilizar o desenho e facilitar a 
visualização dos elementos. De qualquer modo, os elementos são sempre manipulados como um 
todo. 
Incluir prancha → este comando tem a função de incluir uma nova prancha vazia ao final 
das demais. Após isso, o usuário pode incluir os detalhamentos na nova folha através do comando 
Prancha-Mover para outra prancha . 
Excluir prancha → este comando tem a função de excluir a prancha atual. Com isso, todos 
os detalhamentos da prancha serão também excluídos. 
Mover para outra prancha → este comando tem a função mover detalhamentos de uma 
prancha para outra. 
 Selecione os detalhamentos a serem movidos. 
 Pressione “Enter” para confirmar a seleção. 
 Digite na linha de comando o valor “2”. 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
213 
 Os detalhamentos movidos serão inseridos na nova prancha 
 Na prancha dois, execute o comando “reordenar prancha corrente” 
2.3.4 Gravação das pranchas 
Da mesma forma como já foi apresentado, é possível gravar o arquivo de pranchas, porém 
a extensão, neste caso é “PRC”. 
 
1) Salvar arquivo das pranchas associado ao projeto 
 Acesse o comando Projeto-Salvar Arquivo; 
 Escolha a pasta em que será gravado, informando o nome desejado para o arquivo e 
pressionando o botão Salvar; 
 Definir no campo “Associação” o vínculo no qual o arquivo será incluído (Projeto ou Pavimento). A 
opção deste caso é a de associar as pranchas ao Projeto; 
 Pressionar o botão OK. 
O arquivo fica associado à pasta pranchas da janela “projeto” e, uma vez fechado, pode 
ser editado a qualquer momento com um clique duplo sobre o texto. 
2.4 Geração das pranchas de armadura do projeto 
Ao invés de gerar as pranchas de armaduras separadamente para cada tipo de elemento 
de cada um dos pavimentos, o Eberick permite a geração de pranchas de elementos e pavimentos 
agrupados, podendo-se gerar até todas as pranchas de uma só vez. 
 
1) Formas de gerar pranchas de armaduras 
 Execute o comando “Estrutura – Gerar – Pranchas” através da janela Projeto ou através do botão 
de atalho “pranchas”. 
 O comando abre um diálogo no qual pode-se escolher quais são os elementos a incluir na 
geração da prancha. 
Todavia, não é prático gerar todas as pranchas de uma só vez, já que os detalhamentos 
ficariam todos misturados. Dependendo do porte da obra, pode-se utilizar esse recurso separando 
os pavimentos ou até por elementos. 
 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
214 
 
Figura 2.6 – Geração de pranchas. 
3 Editor de Ferros do Eberick 
3.1 Preparando o trabalho 
O uso do editor de ferros do Eberick é muito simples. Vamos conhecê-lo! 
 
1) Acessar o editor de ferros 
 Feche todas as janelas ainda abertas do programa, deixando somente a janela projeto. 
 Abra a janela de dimensionamento das lajes e execute o comando “lajes – gerar pranchas”. 
 Clique com o botão da direita do mouse sobre o layout “Tipo 1”, que corresponde às armaduras 
positivas das lajes desse pavimento. 
 Clique sobre o comando “propriedades”. Você pode fazer o mesmo executando um duplo clique 
sobre esse elemento. 
 Pressione o botão “Editar” para que o detalhamento dessa laje seja habilitado para a edição com 
o Editor de Ferros. 
Uma vez aberta essa nova janela ficam disponíveis os comandos do Editor de Ferros 
através do menu “Editor de ferros” ou da paleta com botões de atalho. 
 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
215 
3.2 Comandos do Editor de Ferros 
A edição é totalmente gráfica, ou seja, não é feito nenhum cálculo para analisar se as 
alterações estão corretas ou não. Portanto, é necessário bastante critério ao utilizar o Editor de 
Ferros. 
As edições realizadas no detalhamento das armaduras serão automaticamente refletidas 
na relação de aço, que estará sempre atualizada. 
 
Comandos do Editor de Ferros a serem Estudados: 
 Comandos de manipulação 
 Edição direta 
 Emendar Ferro 
 Novo Ferro 
 Adicionar segmentos 
 Editar segmentos 
 Apagar vértice 
 Posicionar descrição 
3.2.1 Comandos de Manipulação 
No ambiente CAD gráfico, é possível alterar livremente o detalhamento utilizando as 
ferramentas do menu Manipular (apagar, mover, arrastar, rotacionar, espelhar, copiar). 
Esses comandos auxiliam na melhoria do detalhamento para tornar mais claro o desenho. 
 
1) Eliminar ferros superpostos 
 Execute o comando “manipular-mover”; 
 Selecione os ferros verticais das lajes L1, L2, L4 e L5 e tecle “enter”; 
 Clique em qualquer ponto do desenho e movimente o mouse. Você poderá notar que o desenho 
não se movimenta de maneira ortoginal; 
 Pressione uma vez a tecla F8 para ativar o comando “ortogonal”; 
 Posicione o mouse à direita do ponto de referência até que o ferro não fique mais sobreposto aos 
ferros ortogonais. E clique nesse ponto; 
 
2) Melhorar detalhamento da Laje L3 
 Pressione a tecla F5 e abra uma janela de zoom que envolva a laje L3. 
 Execute o comando “manipular-mover”. 
 Clique sobre a linha tracejada que divide os dois trechos e tecle “enter” 
 Clique em um ponto qualquer da laje para definir o ponto de referência. 
 Digite na linha de comando o valor “@-17,0” e tecle “enter”. 
 Clique com o botão direito do mouse sobre a cota horizontal e selecione o comando “apagar”. 
 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
216 
3.2.2 Edição Direta 
No exercício anterior, modificamos a posição dos trechos de detalhamento a fim de deixar 
mais corretos os comprimentos dos ferros. Esse ajuste implica, porém, na mudança de 
quantidades dos elementos, já que diminui um ferro no trecho à esquerda e aumenta a quantidade 
de um ferro no trecho da direita. 
Para fazer esse ajuste, faremos uma edição direta dos ferros. Antes, porém, devemos 
definir o que é um ferro para o editor de ferros do Eberick. 
 
1) O elemento Ferro utilizado pelo EBERICK assemelha-se a uma poligonal na qual 
acrescentam-se dados referentes à armadura a ser colocada (bitola, quantidade, etc.). Além disto, 
possui uma série de propriedades que controlam a forma como será exibida. 
 
Figura 3.1 – O elemento Ferro. 
 Execute um duplo clique sobre o ferro do trecho à esquerda. 
 Reduza em uma unidade a quantidade desse ferro. 
 Pressionar o botão OK. 
 Execute um duplo clique sobre o ferro do trecho à direita. 
 Aumente em uma unidade a quantidade desse ferro. 
 Pressionar o botão OK. 
Além da quantidade, é possível alterar o diâmetro, espaçamento, forma e posição da 
descrição, além das propriedades do desenho. 
Para qualquer dessas propriedades alteradas o programa irá atualizar a relaçãodo aço 
automaticamente. 
3.2.3 Emendar Ferro 
O comando Emendar ferro transforma dois ferros separados (normalmente alinhados) em 
um único, unindo os segmentos paralelos mais próximos. As propriedades do ferro resultante serão 
as do primeiro ferro selecionado, independentemente de qual possui maior armadura. 
 
1) Utilizar o comando Emendar ferro 
 Pressione as teclas “Alt + F7” para enquadrar o desenho. 
 Execute o comando “Edição de ferros - emendar ferros” ou utilize o botão Emendar ferro na paleta 
correspondente. 
 Selecionar o primeiro ferro. 
 Selecionar o segundo ferro. 
 Atualizar o desenho com a tecla F7. 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
217 
As modificações feitas já estão refletidas na relação do aço. 
 
3.2.4 Novo Ferro 
O comando Novo ferro cria um novo ferro, com as propriedades definidas pelo usuário. 
 
1) Definir propriedades do Novo ferro 
 Pressione a tecla F5 e abra uma janela de zoom englobando a laje L4. 
 Execute o comando “Edição de ferros – novo ferro” ou o botão de atalho Novo ferro; 
Defina as seguintes propriedades para o ferro a ser criado: 
 Bitola: 10mm 
 Quantidade: 8 
 Espaçamento:12 
 Descrição incluindo: quantidade, posição, diâmetro, espaçamento e comprimento total 
 Posição da descrição: abaixo 
 As demais propriedades serão as do ferro padrão 
 Pressionar o botão OK 
 
Figura 3.2 – Propriedades definidas para o novo ferro. 
 
2) Adicionar o Novo ferro 
 A linha de comando solicita o “Primeiro ponto” do ferro. 
 Ative a ferramenta “ponto relativo” e clique no vértice superior esquerdo da laje 
 Digite na linha de comando o valor “50, -50” e tecle “enter” 
 Desligue a ferramenta “ponto relativo” 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
218 
 Digite o valor @0,-200 para definir o “Outro ponto” do ferro; 
 Digite agora “@-20,0” e tecle “enter”, criando um novo trecho vertical. 
 Pressionar a tecla Enter para encerrar o comando. 
 
3.2.5 Adicionar segmentos 
O comando Adicionar segmentos cria um novo segmento num ferro, com as propriedades 
do ferro existente. 
 
1) Adicionar segmento ao ferro anterior 
 Executar o comando “Edição de ferros – Adicionar segmentos” ou através do botão Adicionar 
segmentos; 
 Selecionar o ferro anterior; 
 Clicar no vértice inferior do ferro; 
 Digitar @-15,0 para definir o comprimento do gancho; 
 Pressione duas vezes a tecla Enter para encerrar o comando. 
 Pressione a tecla F7 
3.2.6 Apagar vértice 
O comando Apagar vértice solicita a seleção de um ferro e, depois, dos vértices que 
devem ser apagados. 
 
1) Apagar o vértice criado anteriormente 
 Executar o comando “edição de ferros – apagar vértice” ou através do atalho Apagar vértice; 
 Selecione o ferro recém criado 
 Clique no último vértice da extremidade esquerda do ferro. 
 Pressione a tecla <Enter> para encerrar o comando; 
 atualizar o desenho com a tecla <F7>. 
3.2.7 Editar segmento 
O comando Editar segmento altera as propriedades de segmentos selecionados de um 
ferro. Pode ser utilizado tanto para alterar o comprimento de um segmento como para modificar a 
forma como este é cotado. 
 
1) Editar segmento do ferro recém-criado 
 Execute o comando “Edição de ferros – editar segmento” ou utilize o botão de atalho Editar 
segmento; 
 Selecione o ferro recém-criado; 
 Clique no segmento de 20 cm; 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
219 
 Pressione a tecla Enter; 
 Digite o valor 30 no campo “Comprimento” e o ângulo de 225 graus na janela de propriedades do 
segmento; 
 Pressionar o botão OK para encerrar o comando. 
 
3.2.8 Posicionar descrição 
O comando posicionar descrição permite reposicionar o texto em um ângulo definido pelo 
usuário, acrescentando automaticamente um indicador. 
 
1) Posicionar descrição do ferro criado 
 Execute o comando “edição de ferros – posicionar descrição”. Ou utilize o atalho “posicionar 
descrição”. 
 Clique sobre o ferro a ser alterado. 
 Informe o ângulo em que o texto deve ser criado. Pressione a tecla “enter” para confirmar o 
ângulo de noventa graus. 
 Clique um pouco acima e à direita do ferro. 
 Clique um pouco acima da extremidade direita do ferro. 
 Ative o modo ortogonal através da tecla F8 e posicione o segundo ponto do indicador abaixo do 
início do texto 
 Desligue o modo ortogonal pressionando novamente a tecla F8 e ative a ferramenta “ponto 
qualquer”. 
 Clique sobre o ferro em um ponto que o indicador forme aproximadamente 45 graus com o ferro. 
 Tecle “enter” para encerrar o comando. 
 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
220 
Aula 13 - Desenho das Fôrmas 
1 Considerações preliminares 
1.1 Iniciando o trabalho 
 Etapa 18 – Dimensionamento das fundações.prj 
1.2 Relação entre o Eberick e os Módulos 
O Eberick dispõe de cinco módulos opcionais que o cliente pode agregar ao programa 
principal: Master, Fôrmas, Escadas, Fundações e Lajes Treliçadas. 
A subdivisão em módulos permite ao usuário maximizar sua relação custo x benefício. 
Uma vez que o hardlock esteja formatado para receber um determinado módulo, o 
programa abre automaticamente seus recursos, que passam a fazer parte do programa 
naturalmente, sem que seja necessária nova instalação ou instalação adicional. 
O Módulo FORMAS foi desenvolvido de maneira integrada ao EBERICK, oferecendo um 
melhor acabamento aos desenhos finais, tendo em vista a maior quantidade de recursos 
disponíveis. 
A filosofia básica do Módulo FORMAS é a de trabalhar a partir do modelo tridimensional 
gerado no EBERICK. 
2 Geração das Fôrmas 
Um dos objetivos principais do Módulo FÔRMAS é permitir a geração semi-automática das 
plantas de fôrmas do projeto. 
 
1) Abrir forma e suas características 
 Clique sobre o botão [+] localizado ao lado do pavimento “Tipo 1” para expandir a árvore desse 
pavimento; 
 Clique sobre o item “Fôrma”. 
 
2) Configurações de forma e Atualizações 
 Clique em “configurações-Fôrma”; 
Recomendamos que você estude com mais detalhes cada uma dessas configurações. 
Caso seja conveniente você pode solicitar a ajuda eletrônica do programa pressionando a tecla 
“F1” enquanto está com as configurações abertas. 
 A qualquer momento as configurações da fôrma podem ser alteradas através do botão “Atualizar 
fôrma”; 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
221 
 O mesmo procedimento deve ser executado quando se altera o croqui; 
 Feche as configurações da fôrma. 
2.1 Cotas na fôrma 
A fôrma gerada no FÔRMAS não vem cotada automaticamente, mas é possível cotá-la 
utilizando as ferramentas de cotagem disponíveis no programa. 
Inicialmente, deve-se configurar os parâmetros de cotagem para em seguida aplicar as 
cotas no desenho de fôrmas. 
 
1) Acessar as Configurações de Cota 
 Execute o comando “Configurações – cota”; 
 Pode-se definir a aparência das cotas informando as distâncias relativas às linhas de chamada e 
também o tipo de símbolo a ser utilizado para definir a cota, bem como o tamanho com o qual ele 
será desenhado. 
 
Figura 2.1 – Configurações de Cota. 
 
2) Lançar linha de cota horizontal 
 As cotas horizontal, vertical e inclinada podem ser definidas selecionando os pontos inicial e final, 
de modo que, no momento do lançamento, correspondem a apenas um trecho a ser cotado; 
 As linhas de cota definem um alinhamento de cotas entre os elementos interceptados por ela, de 
modo que ao lançarmos uma linha de cota, estamos cotando vários elementos ao mesmo tempo; 
 Execute o comando “construir-linha de cota-horizontal” ou utilize o atalho “linha de cota 
horizontal” na paleta de ferramentas “cotas”; 
 Enquadre o desenho com a tecla “Alt + F7” e abra uma janela de zoom sobre o pavimento com a 
tecla “F5”; 
 Clique num ponto à esquerda da viga V5 e depois noutro ponto à direita da viga V12; 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
222 
 Clique num ponto fora do perímetro da fôrma e posicione a linha de cota. 
 
 
3) Lançar linha de cota vertical 
 Execute o comando “construir – linha de cota – vertical”; 
 Clique num ponto abaixo da lajeL5 e depois num ponto acima da laje L2; 
 Posicione a linha de cota dentro da fôrma numa posição em que não há interferência com outros 
textos e elementos. 
Repare que nesse caso o programa não dispôs as linhas de chamada já que, de fato, não 
são necessárias. 
 
4) Lançar cotas isoladas 
 Execute o comando “construir-cota-horizontal” ou utilize o atalho “cota horizontal” na paleta de 
ferramentas “cotas”; 
 Clique sobre o início do balanço da V2 e depois sobre sua extremidade externa; 
 Clique acima dessa viga para posicionar a cota; 
 Repare que o comando continua ativo. Clique agora na face interna da viga V10; 
 Tecle “enter” para encerrar o comando. 
Cabe destacar que independentemente do ponto capturado a cota criada é horizontal. O 
mesmo teria ocorrido se a cota fosse vertical. 
 
5) Construir cota alinhada 
 Execute o comando “construir – cotas – alinhadas” ou utilize o atalho “cotas alinhadas”; 
 Selecione os dois vértices externos do chanfro da sacada como primeiro e segundo pontos; 
 Posicione a cota para o lado interno da sacada; 
 Tecle “enter” para encerrar o comando. 
2.2 Cotas no croqui 
As cotas podem ser definidas tanto no croqui quanto na própria fôrma e, ainda, em 
qualquer ambiente de CAD do programa. As cotas definidas no croqui têm a vantagem de ser 
geradas automaticamente, quando da geração da fôrma e elas se mantém atualizadas sempre que 
acontece alguma modificação no croqui. As cotas lançadas diretamente na fôrma serão perdidas 
se houver alguma atualização da fôrma 
Para mostrarmos o funcionamento das cotas no croqui, vamos tomar como exemplo o 
pavimento térreo. 
 
1) Criar cotas no Croqui 
 Feche a fôrma do pavimento Tipo 1. 
 Clique no botão [+] localizado ao lado do pavimento térreo. Clique no item “croqui”. 
 Execute o comando “contruir – linha de cota – horizontal” 
 Construa uma linha de cota que passa pelas vigas V5, V6 e V9. 
 Posicione essa linha de cota foram da fôrma. 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
223 
 Pressione o botão “abrir fôrma” localizado nas paletas flutuantes superiores do Eberick. 
 Feche o croqui e a fôrma do pavimento térreo. 
 
Apesar de visualizarmos uma vantagem em relação às cotas na fôrma em virtude delas 
serem geradas automaticamente quando gerada a fôrma, as cotas inseridas no croqui prejudicam 
bastante a visualização e manipulação do croqui. 
Dessa maneira, pode não ser interessante incluir as cotas já no croqui, mas sim no 
desenho de fôrmas. Isso não causará nenhum transtorno se as fôrmas forem geradas no momento 
em que o pavimento já está completamente definido e dimensionado. 
3 Geração de cortes 
3.1 Corte sobre a estrutura 
Os cortes são desenhos muito úteis na visualização da estrutura, geralmente empregados 
para complementar os desenhos de fôrmas, dando informações relativas ao plano vertical. 
O ambiente de definição do corte é o croqui. 
 
1) Gerar corte sobre a estrutura 
 Abra o croqui do pavimento tipo 1. 
 Execute o comando “Elementos – cortes – adicionar” 
 Selecione a opção “corte sobre todos os pavimentos do projeto” 
 O programa numera automaticamente o corte como sendo A-A, 
 A escala a ser adotada é configurável pelo usuário, mas utilizaremos a opção 1:50. 
 Clique no botão “ok” 
 Clique no primeiro ponto à esquerda da V5, próximo ao P7. 
 Pressione a tecla “F8” para ativar o modo “ortogonal”. 
 Clique no segundo ponto à direita da V11. 
 Posicione a janela de corte além da linha dos pilares P4 e P5. 
 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
224 
 
Figura 3.1 – Janela Corte. 
 
2) Abrir o corte gerado 
 Clique com o botão direito do mouse sobre o contorno do corte e utilize o comando “abrir”; 
 Pressione a tecla F5 e abra uma janela de zoom na porção direita do corte. 
 
Figura 3.2 – Corte sobre a estrutura. 
 
3) Criar corte sobre o pavimento 
 Execute o comando “Elementos – cortes – adicionar”. A projeção do corte será “Sobre o 
pavimento corrente” e o corte será designado como “corte B-B”; 
 Clique num ponto abaixo da L4 e depois num ponto acima da L1; 
 Abra a janela de corte até que fique à esquerda da linha de pilares do P1; 
 Pressione a tecla “Enter” para executar novamente o comando “corte”. Mantenha as opções 
existentes e clique no botão “ok”; 
 Clique um pouco à direita da indicação da laje L3 e estenda essa linha até depois da viga V12; 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
225 
 Posicione a seção de corte logo acima de sua seção. 
 
4) Abrir os cortes B-B e C-C 
 Dê um clique duplo sobre o contorno do corte B e clique sobre o botão “abrir”; 
 Feche esse corte a abra o corte “C-C” com um clique duplo sobre seu contorno; 
 Esse corte é diferente dos demais porque dentro da janela não há nenhum outro elemento que 
não tenha sido cortado, de modo que o mesmo funcionou como uma “seção” e não um “corte”; 
 Feche todos os cortes abertos. 
 
Figura 3.3 – Abrindo os cortes B-B e C-C 
3.2 Corte esquemático 
O Módulo Fôrmas permite também a geração de um corte esquemático da obra para 
inclusão nas plantas de fôrmas ou em qualquer desenho do projeto. 
 
1) Gerar corte esquemático da estrutura 
 Acesse a janela “projeto” 
 Executar o comando Estrutura-gerar-corte esquemático. 
Corte esquemático: constitui-se em uma projeção lateral da obra em duas direções, 
fornecendo um esquema de níveis do projeto. Pode ser bastante útil em obras de maior porte, 
auxiliando a identificar os níveis, pavimentos e elementos do projeto. 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
226 
4 Geração de pranchas de desenhos 
Os desenhos de fôrmas, cortes, etc.., podem ser introduzidos em pranchas, que são 
ambientes de preparação para a saída gráfica final, que permitem trabalhar com os desenhos-base 
como se fossem blocos de desenho, de modo muito similar ao que já estudamos no detalhamento 
dos elementos. 
 
1) Gerar pranchas de forma da Estrutura 
 Execute o comando Estrutura-gerar-pranchas de fôrma. 
 Clique duas vezes no botão OK. O módulo FÔRMAS irá exibir o layout com as pranchas e os 
cortes gerados. 
 Desligue a opção Prancha-Mostrar somente layout. 
 Pode-se também mover os elementos de uma prancha para outra visando dar melhor 
aproveitamento para o papel. 
 As pranchas criadas devem ser gravadas através do comando Projeto-Salvar arquivo, do mesmo 
modo como nas pranchas de vigas. 
 Deixe abertas essas plantas de fôrmas, pois iremos utilizá-las em breve. 
5 Biblioteca de símbolos 
Em muitos casos, nos deparamos com desenhos que são muito repetidos ao longo do 
projeto. Nessas ocasiões, torna-se interessante criar, a partir de um desenho base, um símbolo que 
possa ser colado nas situações semelhantes, alterando, eventualmente, um dado ou outro. 
Inicialmente, é importante aprender como são gerenciados os símbolos criados com o 
Módulo FÔRMAS. 
 
1) Conhecer as Configurações da Biblioteca de Símbolos 
 Execute o comando Configurações-Biblioteca de símbolos. 
Nesta janela é possível definir grupos de símbolos separados por escopos de utilização, 
através dos quatro comandos de manipulação das bibliotecas: 
Nova: tem a função de criar uma nova biblioteca na qual podem ser inseridos símbolos que 
pertencem a uma mesma aplicação, como é o caso de folhas de desenho. 
Nova pasta: no caso de termos várias bibliotecas com mesmo escopo pode-se agrupá-las 
numa pasta maior. Um exemplo disso é o fato de podermos ter uma pasta com bibliotecas de 
projeto estrutural, outra para projeto arquitetônico, etc.. 
Renomear: Esse comando permite redefinir um nome já dado a uma pasta ou biblioteca. 
Excluir: Esse comando permite excluir uma pasta ou biblioteca que não tem mais utilidade. 
5.1 Criando um símbolo 
A Biblioteca de símbolos já contém alguns símbolos como exemplos, mas normalmente 
são necessários inserir novos símbolos. 
 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
227 
1) Entender a criação de um símbolo 
Pode-se criar um símbolo de três maneiras: 
 Desenhando o símbolo no ambiente de CAD básico; 
 Importando um DXF que contém osímbolo; 
 Criando o símbolo a partir de um desenho existente. 
 Para qualquer das três situações o símbolo é criado utilizando o comando Ferramentas-Símbolo-
Criar. 
 Seleciona-se os elementos do grupo e define-se seu ponto de referência que será utilizado no 
momento de inserção. 
 É definido, então, o nome do símbolo e a biblioteca em que ele estará disponível. 
5.2 Inserindo um símbolo 
Para exemplificarmos o uso dos símbolos vamos abrir as pranchas com as fôrmas 
geradas. 
 
1) Inserir símbolo de folha A1 
 Vá até o menu “janela” e selecione a opção “pranchas” 
 Execute o comando Ferramentas-Símbolo-Inserir 
 Selecione a biblioteca “Folhas” e escolher o símbolo “Folha A1”. Nesse mesmo diálogo, escolha a 
opção “inserir rotacionado em zero graus” e clique no botão “ok” 
 Digite na linha de comando a coordenada (0,0) e tecle “enter” duas vezes para fechar o comando. 
 Enquadre o desenho com a tecla “Alt + F7” 
 
2) Editar símbolo inserido 
 Pressione a tecla “F5” uma vez e abra uma janela de zoom no selo de identificação. 
 Dê um clique duplo sobre algum dos elementos da folha inserida para editar o diálogo. 
 Você poderá alterar as propriedades que quiser e, ao concluir a edição, pode clicar no botão “ok”. 
Esse trabalho precisa ser repetido para cada uma das folhas de desenho 
Com o QiCAD é possível inserirfolhas em todos os desenhos de uma só vez, com a 
vantagem adicional de um preenchimento automático dos selos de identificação. 
 
6 Planta de locação e de cargas 
6.1 Planta de locação 
A geração da planta de locação no módulo Fôrmas é um dos principais recursos, já que o 
programa gera esse desenho automaticamente. 
 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
228 
1) Gerar a Planta de Locação do projeto 
 Acesse a janela “projeto” e execute o comando “estrutura – gerar – planta de locação”. Uma 
maneira mais simples é simplesmente pressionar o botão “Gerar a planta de locação das 
fundações”. 
 O programa gera automaticamente a locação das fundações com base em eixos principais com 
cotas acumuladas. Cada um dos pilares é locado, então, a partir desses eixos principais. 
 Para os casos de fundações que necessitem de blocos de coroamento, o programa gera os 
detalhes de cada um dos blocos que forem diferentes. 
 O programa exibe uma tabela contendo as principais informações sobre as fundações, tais como 
coordenadas, cargas e esforços, dimensões e outras informações relevantes que podem ser 
configuradas pelo usuário. 
6.2 Planta de cargas 
A planta de cargas é um desenho útil nos casos em que o projeto de fundações é feito por 
outro escritório de projetos. 
 
1) Gerar a Planta de Cargas do projeto 
 Acesse a janela “projeto” e execute o comando Estrutura – Gerar – Planta de cargas. 
 A planta de cargas é um desenho semelhante á planta de locação dos pilares, mas com menos 
informações, contendo somente a posição, o nome, as cargas e os momentos de cada pilar. 
 É possível configurar o modo de exibição dessas informações, que pode ser disposto somente na 
planta, somente na tabela, ou simultaneamente nas duas representações, conforme configurado 
pelo usuário. 
 
6.3 Configurando as plantas de cargas e de Locação dos pilares 
Existem várias opções de exibição da planta de locação que auxiliam o usuário a aproximar 
a representação automática gerada pelo programa daquela desejada pelo usuário. 
 
1) Conhecer as configurações das Plantas de Cargas e de Locação 
 Execute o comando Configurações-Planta de locação. 
 Pode-se definir quais os elementos que serão exibidos no desenho e no quadro resumo, tanto 
para a planta de locação como para a planta de cargas, clicando no botão Indicações. 
 Existem várias opções de exibição relacionadas com os eixos principais, bem como com os 
pilares e blocos de fundação. 
 As cargas podem ser majoradas e arredondadas por critérios definidos pelo usuário e a tabela 
gerada pelo programa pode ter critérios ajustados em cada projeto. 
 Para que as coordenadas da planta de locação tenham sua origem em um ponto conhecido do 
terreno, é preciso localizar o ponto de origem em relação ás coordenadas dos nós dos pilares, 
através dos itens Origem coordenada X e Origem coordenada Y . 
É bastante recomendável que você faça uso da ajuda eletrônica do programa para estudar 
melhor as configurações da planta de locação. 
 
 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
229 
 Aula 14 – Módulo Reservatórios 
 
1 Filosofia do Módulo Reservatórios 
Módulo Reservatórios: 
 Dimensionar e detalhar reservatórios elevados e cisternas. 
 Dimensionar paredes estruturais isoladas, que são chamadas "paredes de contenção", por serem 
usualmente empregadas em subsolos no projeto de cortinas, para a contenção do solo 
adjacente. 
1°) A inclusão de uma Parede estrutural no projeto é feita pelo lançamento de dois elementos 
também chamados Parede, com o mesmo nome, um em cada croqui. O elemento Parede é um 
elemento linear, análogo a uma viga, que pode ser inserido com o uso do comando Elementos - 
Reservatórios - Adicionar parede. 
 
Figura 1.1 – Descrição de Reservatórios. 
 
2°) A ligação entre os pavimentos é feita unicamente com base no nome informado para as 
Paredes. As paredes são montadas apenas se as coordenadas dos nós das paredes adjacentes 
forem perfeitamente coincidentes. 
3°) Um reservatório sempre agrupa elementos em dois pavimentos adjacentes (um pavimento 
Tampa e outro Fundo). Convenciona-se que o Reservatório é criado no pavimento superior (neste 
caso, no pavimento Tampa). Por conseqüência, ao processar a estrutura, a janela de 
dimensionamento dos reservatórios estará acessível no pavimento Tampa. Caso não seja feito 
dessa maneira, o reservatório criado não estará disponível para seleção. 
4°) Tanto o pavimento superior como o inferior do reservatório podem conter níveis intermediários, 
o que permite a definição de elementos existentes apenas sobre uma parte da altura total do 
reservatório. 
5°) Em termos de modelo de análise, a principal diferença entre a análise das lajes e das paredes é 
a de que as paredes são incluídas diretamente no modelo do pórtico espacial, enquanto que cada 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
230 
pavimento de lajes e escadas é analisado separadamente, com a atribuição das reações sobre as 
vigas do pórtico. 
 
1.1 Aplicações e limitações do módulo Reservatórios 
 
Aplicação do módulo Reservatórios: 
 Lançamento, análise, dimensionamento e detalhamento de reservatórios elevados ou apoiados 
de edifícios residenciais ou comerciais. 
 Lançamento, análise, dimensionamento e detalhamento de paredes de contenção, cujas 
dimensões mantenham a hipótese de elementos planos de placa. 
 
Limitações do módulo Reservatórios: 
 A soma das áreas das lajes de um reservatório no pavimento não deve superar 50 m². Caso 
contrário, o programa irá emitir o erro de processamento "ERRO L33 - Área total dos reservatórios 
superior à permitida". 
 Não deverá ser utilizado no projeto de fundações em radier que não sejam destinadas ao apoio 
exclusivo de cisternas. 
 Não devem ser utilizados nos projetos ou simulações de elementos predominantemente verticais 
(pilares-parede). 
 O programa não efetua verificações de efeitos de 2ª ordem locais e localizados. 
 Não são efetuadas verificações locais de esforços atuando em área reduzidas, que exijam 
armaduras adicionais de combate ao fendilhamento. 
 
Importante 
! 
Os projetos realizados com o Módulo Reservatórios que utilizam cargas de 
empuxo ou os que apóiam-se diretamente no solo exigem uma adequada 
caracterização do mesmo, baseada em resultados de ensaios. Os valores default 
utilizados pelo programa são meramente indicativos e, em nenhuma hipótese, 
constituem-se de recomendações de uso em projeto, devendo, portanto, serem 
verificados pelo projetista em relação às adequadas condições de projeto. 
 
2 Lançamento do Reservatório 
2.1 Lançamento dos pavimentos destinados aos reservatórios 
 
1) Lançamento dos pavimentos FundoRS e Tampa RS 
 Execute o Eberick na área de trabalho através de um duplo clique sobre o ícone correspondente. 
 Abra o arquivo Etapa 19 – reservatório.prj. 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
231 
 Na janela projeto, clique com o botão direito do mouse sobre o pavimento cobertura e escolha a 
opção Inserir pavimento – Acima. 
 Defina o nome do novo pavimento como sendo Fundo RS, o número de repetições como sendo 1 
e a altura, 280 cm. 
 Clique no botão OK e, na mensagem emitida pelo programa, escolha a opção Sim. 
 A inserção do pavimento Tampa RS será feita de forma análoga à anteriror: dê um clique com o 
botão direito do mouse sobre o pavimento Fundo RS e escolha a opção Inserir pavimento – 
acima. 
 O nome do pavimento será Tampa RS, o número de repetições será 1 e a altura, 280 cm. 
 Clique no botão OK e, na mensagem emitida pelo programa, escolha a opção Sim. 
 
2.2 Lançamento das paredes e lajes do Fundo do reservatório 
 
1) Criando nós 
 Abra o croqui do pavimento cobertura. 
 Efetue um zoom na região da escada. 
 Acesse o menu Elementos – Adicionar nó. 
 Ative a captura ponto relativo e clique sobre o nó intermediário da viga V8. 
 Digite a coordenada 121.5,0 e tecle Enter. 
 Clique sobre o nó inferior da viga V8. 
 Digite a coordenada 121.5,0 e tecle Enter duas vezes. 
 
2) Criando os pilares 
 Acesse o menu Elementos – Pilares – Adicionar. 
 Defina a seção como sendo 20x30 cm e clique no botão OK. 
 Desabilite a captura ponto relativo e clique sobre o nó criado na viga V3. 
 Ative o modo ortogonal e clique em um ponto qualquer acima do nó. 
 Clique novamente sobre o nó e defina o deslocamento como sendo 1.5 cm. 
 Tecle Enter. 
 Acesse o menu Elementos – Pilares – Adicionar. 
 Confirme a seção como sendo 20x30 cm e clique no botão OK. 
 Clique sobre o nó que criamos sobre a viga V4. 
 Clique em um ponto qualquer acima deste nó e, em seguida, clique sobre o nó. 
 Confirme o deslocamento como sendo 1.5 cm e tecle Enter. 
 
3) Fixando a seção dos pilares 
 Acesse o menu Elementos – Pilares – Fixar seção. 
 Clique sobre o texto do pilar P10 e sobre o vértice superior esquerdo deste pilar. 
 Ative a captura ponto relativo e clique novamente sobre o vértice superior esquerdo. 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
232 
 Digite o valor 0,-3 e tecle Enter. 
 Desative a captura ponto relativo e acesse novamente o menu Elementos – Pilares – Fixar seção. 
 Clique sobre o texto do pilar P11 e sobre o seu vértice inferior esquerdo. 
 Ative a captura ponto relativo e clique novamente sobre o vértice inferior esquerdo. 
 Digite o valor 0,3 e tecle Enter. 
 
4) Copiando os pilares da Cobertura 
 Execute o comando Elementos – Pilares – Copiar para outros pavimentos. 
 Selecione os pilares P6, P9 e P11. 
 Tecle Enter para confirmar a seleção dos 3 pilares. 
 Selecione somente o pavimento Fundo RS e clique no botão OK. 
 Acesse novamente o comando Elementos – Pilares – Copiar para outros pavimentos. 
 Selecione o pilar P10. 
 Selecione como pavimentos de destino todos os pavimentos do projeto, exceto o pavimento 
Tampa RS e clique no botão OK. 
 Abra o pórtico 3D e observe as alterações efetuadas. 
 
5) Convertendo o pilar P10 em fundação 
 Feche a janela do pórtico 3D e abra o croqui do pavimento Térreo. 
 Acesse o menu Elementos – Pilares – Converter para fundação. 
 Selecione o pilar P10 e tecle Enter. 
 Na janela que se abrirá, confirme o tipo de fundação como sendo sapata, a altura de 150 cm e 
clique no botão OK. 
 
 “Etapa 20_Pilares do Reservatório.prj”. 
 
6) Definindo o diálogo das paredes – Parte 1 
 Feche o croqui do pavimento Térreo e abra o croqui do pavimento Fundo RS. 
 Execute o comando Elementos – Reservatórios – Adicionar parede. 
⇒ Nome da parede: PAR1. 
⇒ Largura: 12cm. 
 Elevação: 0. 
 
7) Definindo o diálogo das paredes – Parte 2 
 Clique no botão . 
⇒ Nome do reservatório: RES 1. 
⇒ Pavimento: Tampa RS. 
 Selecione a câmara “A” e clique no botão . 
⇒ Elevação: -30. 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
233 
 Clique no botão OK duas vezes. 
 Confirme as cargas como sendo nulas. 
 
8) Lançando as paredes do reservatório 
 Com o diálogo ainda aberto, clique no botão OK. 
 Clique sobre o texto do pilar P10 e depois sobre o texto do pilar P6. 
 Para informar o lado do eixo, clique em um ponto entre os dois pilares e abaixo dos mesmos. 
 Tecle ESC para encerrar o comando. 
 Para inserir uma nova parede, acesse o menu Elementos – Reservatórios – Adicionar parede. 
 Confirme os dados da nova parede como sendo iguais aos da parede criada anteriormente e 
clique no botão OK. 
 Clique sobre o texto do pilar P6 e depois sobre o texto do pilar P9. 
 Para informar o lado do eixo, clique em um ponto entre os dois pilares e à esquerda dos mesmos. 
 Tecle ESC para encerrar o comando. 
 Acesse novamente o comando Elementos – Reservatórios – Adicionar parede. 
 Mantenha os dados já estipulados para a parede 3 e clique no botão OK. 
 Clique sobre o texto do pilar P9 e depois sobre o texto do pilar P11. 
 Para informar o lado do eixo, clique em um ponto entre os dois pilares e acima dos mesmos. 
 Tecle ESC para encerrar o comando. 
 Por fim, repita estes procedimentos e insira uma parede entre os pilares P10 e P11. 
 Para encerrar, tecle ESC. 
 
9) Renumerando as paredes do reservatório 
 Execute o comando Elementos – Reservatórios – Paredes – Renumerar. 
 Confirme os dados do diálogo clicando no botão OK. 
 Feche a janela com a nova numeração das paredes. 
 
10) Lançando a laje do Fundo 
 Execute o comando Elementos-Reservatórios-Adicionar laje. 
 Defina os dados como na figura: 
 Clique no botão OK. 
 Clique em qualquer ponto no interior das quatro paredes para definir a laje. 
 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
234 
 
Figura 2.1 – Laje de Reservatório. 
 
Importante 
! 
Neste momento, pode-se fazer duas observações importantes: a primeira é que as 
setas que indicam o sentido da água agora estão todas voltadas para dentro. A 
segunda informação importante é referente ao engastamento da laje com a 
parede. Por default, o programa sempre considera que a laje de fundo está 
engastada nas paredes, o que é indicado pela linha contínua no contorno das 
lajes. 
 
2.3 Lançamento da tampa do reservatório 
 
1) Copiando as paredes para a Tampa RS 
 Execute o comando Elementos – Reservatórios – Paredes –Copiar para outros pavimentos. 
 Abra uma janela de seleção da direita para a esquerda que intercepte as quatro paredes. 
 Tecle Enter para confirmar essa seleção. 
 No diálogo que se abre, selecione somente o pavimento Tampa RS e clique em OK. 
 Feche o croqui do pavimento Fundo RS e abra o croqui do pavimento Tampa RS. Pode-se 
perceber a existência das paredes recém copiadas. 
 
Importante 
! 
Se ao invés de utilizar o comando Paredes-copiar para outros pavimentos 
tivéssemos copiado o croqui desses pavimentos, seriam copiados além das 
paredes, também os pilares e as lajes, o que pode não ser conveniente em 
alguns casos. 
 
2) Lançando a laje da tampa do reservatório 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
235 
 Execute o comando Elementos – Reservatórios - Adicionar Laje. 
 Defina os dados como na figura: 
 Clique no botão OK. 
 Clique em qualquer ponto no interior das quatro paredes para definir a laje. 
 Abra o pórtico 3D para visualizar o modelo proposto. 
 
3 Comandos de verificação 
1) Verificar todas as prumadas 
 Execute o comando Elementos – Pilares – Verificar todas as prumadas. 
 Essa verificação procura identificar eventuais erros de lançamento dos pilares, de modo que um 
pilar possa estar com sua seção desalinhada em relação ao outro na mesma prumada ou mesmo 
a descontinuidade de pilares. 
 No exemplo desse curso, não temos esse problema. Clique no botão OK para fechar o diálogo. 
 Verificar Lançamento 
 Execute o comando Elementos – Verificar lançamento. 
 Essa verificação também permite que sejamidentificados eventuais erros no modelo, auxiliando 
através da localização do problema. 
 No exemplo desse curso, não temos esse problema. Clique no botão OK para fechar o diálogo. 
 
Figura 3.1 – Verificação de lançamento. 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
236 
4 Análise e dimensionamento do reservatório 
Apesar de haver um conjunto de semelhanças entre a análise feita para as lajes e escadas 
em relação ao que faremos nos reservatórios, há algumas diferenças fundamentais que precisam 
ser destacadas nesse momento. 
A principal delas é que os esforços e deslocamentos do reservatório são obtidos 
diretamente a partir do modelo de pórtico espacial. Isso implica diretamente no fato de que deixa 
de haver sentido em exibir um diagrama com reações de apoio. 
 
4.1 Interpretação dos resultados e da grelha em 3D 
 
 “Etapa 21_Dimensionamento do Reservatório.prj”. 
 
 
1) Processando a estrutura e abrindo a grelha do pavimento 
 Para processar a estrutura clique no ícone, presente na barra de ferramentas. 
 Clique na aba Resultados e certifique-se do gama Z estar abaixo dos valores permitidos pela 
norma. 
 Em seguida, feche este diálogo. 
 Clique sobre o botão [+] localizado ao lado do pavimento Tampa RS. 
 Execute um duplo clique sobre o item Reservatórios. 
 Pressione o botão grelha ou as teclas Alt + G para abrir a grelha com os esforços desse 
reservatório. 
 Clique no botão pórtico, localizado à esquerda do botão pórtico 3D. 
 Escolha a opção de visualização dos momentos fletores e defina a altura dos diagramas com 
200cm. 
 Pode-se perceber que apesar de serem exibidos momentos fletores por toda a estrutura, não são 
exibidos os esforços sobre os elementos do reservatório. Somente ficam visíveis no pórtico 
espacial os esforços de paredes que são dimensionadas como viga parede, cujos esforços ficam 
concentrados nas barras inferiores da mesma. 
 Feche esse diagrama clicando no botão [X] no alto à direita da janela e volte à grelha do 
pavimento. 
 
2) Melhorando a visualização da Grelha 
 Selecione o terceiro dos botões da paleta de corte, que indica o corte partindo da frente para o 
fundo da câmara. 
 Mova a barra deslizante para o primeiro ponto na escala, de modo que a parede frontal do 
reservatório passou a ficar escondida. 
 Clique com o botão direito do mouse sobre a área de CAD e selecione a opção Propriedades. 
 No item transparência dos planos mova a barra deslizante até o final, de modo que a 
transparência fique total e a visualização seja mais clara. 
 Clique no botão fechar para sair da configuração de propriedades da grelha. 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
237 
 
3) Analisando os esforços da Grelha 
Axiais: os máximos esforços de compressão, indicados na cor azul, ocorrem junto aos cantos da 
parede, próximo aos apoios nos pilares. Os esforços de tração (indicados na coloração 
amarelada) ocorrem na laje de fundo e na parte inferior das paredes. 
Momentos fletores: pode-se perceber claramente que os esforços mais importantes são os 
momentos positivos sobre a laje de fundo e os momentos nas continuidades entre as paredes e 
entre as paredes e a laje de fundo. 
Esforços cortantes: os mais importantes podem ser encontrados nos bordos das lajes de fundo e 
das paredes, onde naturalmente reagem as cargas em relação aos seus apoios. 
Deslocamentos: Para visualizar os deslocamentos da melhor forma, altere a escala para 100%. 
Pode-se notar que os maiores deslocamentos ocorrem nas proximidades do pilar P11, que 
constitui o pilar mais deslocável do reservatório. 
 
4.2 Dimensionamento do reservatório ao estado limite último 
 
1) Dimensionamento ao ELU 
 Feche a janela da grelha 3D para voltar à janela de dimensionamento dos reservatórios. 
 Clique sobre a aba positivo e depois sobre a aba continuidade. Utilize a barra de rolagem para 
visualizar as armaduras em todas as continuidades existentes. 
 Em ambos os casos, todas as armaduras foram calculadas sem que houvesse qualquer erro de 
dimensionamento, o que indica que as dimensões adotadas para as paredes e lajes com 12cm 
são suficientes para o dimensionamento desses elementos. 
 
5 Detalhamento das armaduras do reservatório 
 Clique no botão [+] localizado ao lado do pavimento Tampa RS e, em seguida, execute um duplo 
clique sobre o ícone reservatórios para abrir a janela de dimensionamento. 
 As armaduras dispostas na aba positivo são referentes às armaduras internas e 
externas nas direções X e Y das paredes. 
 As armaduras da aba negativo referem-se às continuidades entre paredes e entre 
paredes e lajes. 
 Escolha as armaduras da mesma forma como já fizemos antes. 
 Teste o detalhamento do reservatório através do botão detalhar ou do atalho Alt + W. 
 O Módulo Reservatórios gera o detalhamento automático das armaduras em 
planta e gera tantos cortes quanto forem necessários para representar o detalhamento desse 
elemento estrutural. 
 Caso sejam convenientes algumas modificações nas armaduras escolhidas, feche o 
detalhamento e altere as armaduras correspondentes na janela de dimensionamento. 
• Feche a janela de dimensionamento dos reservatórios. 
 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
238 
Importante 
! 
Neste momento, faz-se necessário comentar que para que nosso 
projeto exemplo estivesse totalmente finalizado, seria necessário gerar os 
detalhamentos e pranchas do reservatório e acrescentá-las às pranchas já 
geradas na aula anterior. 
No entanto, como os procedimentos são idênticos aos já 
realizados e o objetivo do nosso curso não é conceber um projeto 
estrutural propriamente dito e sim estudar as ferramentas do Eberick e 
suas aplicações, finalizaremos nosso projeto já neste instante. 
Por outro lado, sugerimos que estes passos sejam concluídos 
visando uma fixação melhor do estudo realizado anteriormente. 
 
 
Curso Básico AltoQi Eberick 
239 
Aula 15 - Tópicos especiais 
1 Lançamento de Vigas curva 
1.1 Iniciando o trabalho 
 Etapa 22 – Viga curva.prj 
1.2 Lançamento das linhas de desenho auxiliares 
Em muitas situações de projeto, a arquitetura prevê trechos de alinhamentos de vigas ou 
bordos de lajes em formatos curvos ou parabólicos, muitas vezes até sem respeitar formas 
convencionais. 
O Eberick não prevê comandos específicos para lançar vigas com diversos formatos 
próprios, uma vez que haveria necessidade de vários comandos e sua utilização não seria simples. 
A forma de lançar vigas como essa viga curva mostrada pode ser baseado no lançamento 
de diversos trechos retos que formam um contorno aproximado. Essa sistemática pode ser 
utilizada para quaisquer formatos previstos na arquitetura. 
 
1) Para exemplificar o lançamento desse tipo de estrutura, vamos separar o trabalho em 
duas etapas 
 Lançamento de linhas de desenho auxiliares; 
 Lançamento da viga. 
 
2) Lançamento de linhas de eixo 
 Execute o comando “ferramentas-offset”; 
 Clique sobre a linha externa da arquitetura; 
 Indique o lado da cópia para dentro do semi-círculo; 
 Digite na linha de comando o valor da distância de cópia, correspondente a 10cm e tecle “enter”. 
 
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Figura 1.1 – Linha de eixo para viga curva. 
 
3) Lançamento da corda e da radial principal 
 Execute o comando “construir-linha”; 
 Informe o primeiro ponto no vértice superior direito do pilar P1 e o segundo ponto no vértice 
superior esquerdo do pilar P2; 
 Tecle “enter” para encerrar o comando e “enter” outra vez para ativá-lo novamente; 
 Clique no ponto médio da linha recém criada; 
 Digite na linha de comando o valor “@250<90”; 
 Tecle “enter” duas vezes para encerrar e sair do comando; 
 Pressione “F7” para atualizar a tela. 
 
4) Lançamento das radiais secundárias 
 Execute novamente o comando “construir-linha”; 
 Clique no ponto médio da “corda” criada; 
 Digite na linha de comando a coordenada polar @250<15; 
 Tecle “enter” novamente para ativar o comando “linha”; 
 Digite na linha de comando a coordenada polar@250<30; 
 Tecle “enter” duas vezes, clique novamente no ponto médio da corda e digite a coordenada 
@250<45. 
 
5) Espelhando as radiais 
 Execute o comando “manipular-espelhar”; 
 
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 Selecione as duas linhas que formam respectivamente os ângulos de 15 e 30 graus com a 
horizontal e tecle “enter”; 
 Clique sobre o ponto médio da “corda”; 
 Informe o segundo ponto de simetria sobre a extremidade da linha que forma 45 graus com a 
horizontal; 
 Clique sobre o botão “sim”; 
 Pressione a tecla “enter” para ativar novamente o comando “espelhar”; 
 Selecione as quatro linhas que estão inclinadas entre 15 e 75 graus e tecle “enter; 
 Defina o primeiro ponto do eixo de simetria sobre o ponto médio da corda e o segundo ponto de 
simetria na extremidade da linha vertical; 
 Clique sobre o botão “sim” para manter os elementos na posição original. 
 
Figura 1.2 – Linhas radiais auxiliares para lançamento da viga. 
1.3 Lançamento da viga 
O lançamento da viga curva a partir das linhas auxiliares já construídas torna-se 
relativamente simples, porém requer alguns cuidados muito importantes. 
 
1) Lançar viga curva 
 Execute o comando “Elementos - vigas – adicionar”; 
 Informe o valor de 500kgf/m no campo “carga extra” e clique no botão “ok”; 
 Posicione a mira sobre o ponto médio da face superior do pilar e clique sobre ele; 
 O segundo ponto da viga será definindo clicando sobre a extremidade da linha radial inclinada; 
 Caso o lançamento realmente esteja no ponto desejado, confirme o lançamento clicando na 
opção “sim”; 
 
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 Pressione a tecla “enter” para posicionar a viga pelo eixo; 
 Siga lançando a viga a partir dos pontos de extremidade das radiais. Caso o ponto capturado 
esteja correto, clique no botão “sim” para confirmar a posição do nó. Caso o ponto tenha saído na 
posição errada, clique no botão “não” e tente novamente. 
Viga posicionada incorretamente 
 Caso você tenha realmente posicionado um pilar num ponto incorreto, pressione a tecla “ESC” 
duas vezes para sair do comando e pressione o botão “desfazer “ uma vez para eliminar o último 
trecho lançado; 
Atenção!! 
Para você continuar a lançar essa viga não poderá utilizar o comando “elementos –vigas-
lançar” caso contrário você iniciará uma nova viga. 
 Execute o comando “elementos – vigas – adicionar trecho” para continuar a lançar a mesma viga; 
 Clique na extremidade da viga que estava sendo lançada e lance normalmente até último ponto 
da viga, que deve ser exatamente o ponto médio superior da face do pilar P2; 
 Tecle “Enter” para encerrar o comando. 
 
Figura 1.3 – Viga curva. 
1.4 Dimensionamento e detalhamento da viga 
Uma vez que a viga esteja lançada, o dimensionamento e detalhamento segue seus 
procedimentos normais. 
Você pode processar a estrutura clicando sobre o botão correspondente e, abrindo a 
janela de vigas, analisar um a um os diagramas de esforços solicitantes, dimensionar e escolher as 
armaduras através das abas, nó, vão e cisalhamento e, por fim, detalhar a viga. 
Com relação ao detalhamento, cabe apenas registrar que o detalhamento da viga é 
sempre feito retificado, ou seja, como se a viga não apresentasse mudança de direção em planta. 
 
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Em alguns casos o detalhamento precisa ser editado e revisado para avaliar se as ligações 
com os outros elementos e ancoragens estão feitos de acordo com as recomendações práticas e 
normativas. 
2 Criando as fundações com vigas de equilíbrio 
Uma das situações muito comuns em projeto é a necessidade de recuarmos as fundações 
de pilares que ficam sobre as divisas do terreno, posicionando-os sobre vigas de equilíbrio. 
 
1) Constatação do problema 
 Execute o comando “projeto – Abrir” e selecione o arquivo “Etapa 24 – viga de equilíbrio.prj”; 
 Clique sobre o botão “pórtico 3D” para visualizar a estrutura que estamos estudando. 
 
Figura 2.1 – Fundação lançada na divisa. 
 
2) Lançamento dos pilares de fundações 
 Feche o pórtico 3D e abra o croqui do pavimento “Baldrame”; 
 Execute o comando “Elementos – fundações – adicionar”; 
 Utilize as mesmas dimensões que já estão definidas para os pilares e opte por fundações 
apoiadas sobre sapatas. Depois disso clique no botão “ok”; 
 Clique sobre o vértice superior esquerdo do novo pilar marcado na arquitetura; 
 Tecle “Enter” para confirmar o ângulo de rotação do pilar como sendo zero graus; 
 Movimento o mouse para um ponto à direita e abaixo do ponto de inserção do pilar e clique nesse 
ponto; 
 Digite na linha de comando o valor “zero” e tecle “enter”. 
 
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Lançamento dos demais pilares 
 Clique sobre o mesmo ponto correspondente no próximo pilar da arquitetura. Pressione a tecla 
“enter” para confirmar o valor do deslocamento zero; 
 Clique em um ponto à direita e abaixo do ponto de inserção para posicionar o vértice fixo. 
Repita esse procedimento para lançar todos os demais pilares. 
 
3) Convertendo as fundações em pilares 
 Execute o comando “Elementos – fundações – converter para pilar”. 
 Abra uma janela que selecione os pilares P1, P2 e P3 e outra janela para selecionar os pilares P4, 
P5 e P6. 
 Tecle “enter” 
 Abra o pórtico 3D e veja que o modelo contempla agora fundações independentes e recuadas. 
3 Trabalhando com fundações associadas 
Em diversas situações de projeto, como acontece em pilares situados em juntas de 
dilatação ou que estejam geometricamente próximos, pode haver superposição das fundações 
vizinhas, tornando complicada a separação dos elementos. 
 
1) Associando as fundações 
 Abra o arquivo “Etapa 25 – fundações associadas.prj” localizado na pasta “arquivos de apoio”. 
 Acesse o croqui do projeto. 
 Execute o comando “Elementos-fundações-associar”. 
 Abra uma janela que englobe os pilares P1 e P2 e tecle “Enter”. 
 Tecle “enter” novamente para ativar outra vez o comando “associar fundações”. 
 Selecione os pilares P3 e P4 e tecle “Enter”. 
 Repita o procedimento para selecionar os pilares P5, P6 e P7. 
 
2) Dimensionando e detalhando as fundações 
 Clique no botão “processar estrutura”. 
 Abra a janela de dimensionamento das sapatas e clique na aba “resultados”. 
O programa exibe as fundações em três linhas e as indica associadas. A existência de 
armaduras calculadas mostra que as sapatas foram dimensionadas. 
 Execute o comando “Sapatas – gerar pranchas”. 
 Clique no botão Ok para confirmar a geração das pranchas. 
 Fechar o diálogo com os avisos. 
 No menu “pranchas”, desabilite a opção “mostrar somente layout”. 
 Execute um zoom em cada um dos detalhamentos para perceber que o programa gerou uma 
fundação única para cada grupo de pilares e detalhou as esperas de cada um dos pilares. 
 
 
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4 Resolvendo os problemas de alinhamento 
Conforme estudamos na aula 5, existem várias situações onde existem problemas de 
alinhamento entre os elementos que, na maior parte dos casos, não é visível a olho nu, mas que 
representam imprecisões indesejáveis no modelo. 
 
1) Identificando as barras com problemas de alinhamento 
 Executar o comando “projeto – abrir” e selecionar o arquivo “Etapa 26 – alinhamento.prj”. 
 Dê um duplo clique sobre o croqui do pavimento “alinhamento”. 
 Execute o comando “Elementos – alinhamento – verificar alinhamento”. 
 Pressione “enter” para selecionar todas as barras. 
 
 
Figura 4.1 – Problemas de alinhamento detectados. 
 
2) Identificando os nós de referência 
 Dê um clique duplo sobre o nome do pilar P1 e clique no botão “desenho” localizado dentro do 
diálogo. 
Através da análise das coordenadas desse nó pode-se concluir que esse elemento está na 
posição correta. 
 Feche o diálogo desse pilar clicando duas vezes no botão “ok”. 
 Clique duas vezes sobre o nome do pilar P2 e logo após sobre o botão “desenho”. 
Veja que as coordenadas desse pilar mostram imprecisão dos pontos, o que garanteque 
esse elemento não corresponde a uma referência. 
A mesma análise pode ser feita se clicarmos cuidadosamente dentro do nó de uma junção 
entre vigas. 
 
3) Alinhando as vigas na horizontal 
 Execute o comando “Elementos-alinhamento – alinhar nós na horizontal”. 
 Abra uma janela de seleção que envolva toda a viga V5 e os pilares que a apóiam. 
 Ao encontrar cinco elementos, tecle “enter”. 
 Clique sobre o texto do pilar P1, para que os elementos sejam alinhados por seu eixo. 
 Tecle “Enter” novamente para executar outra vez o comando “alinhar nós na horizontal”. 
 Abra uma janela de seleção que englobe os nós da viga V6. 
 O ponto de referência será a face superior do apoio esquerdo dessa viga. 
 
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4) Alinhando as vigas na vertical 
 Execute o comando “Elementos – alinhamento- alinhar nós na vertical”. 
 Abra uma janela de seleção que englobe todos os elementos da viga V2. 
 Ao selecionar cinco elementos tecle “enter”. 
 O ponto de referência pode ser tomado no vértice inferior direito do pilar P3. 
 Tecle “enter” para executar novamente o comando. 
 Abra uma janela de seleção que englobe toda a V3. 
 Pressione “enter” quando forem encontrados os cinco elementos. 
 Tome o ponto de referência como sendo o eixo do pilar P4. 
Verificando novamente o alinhamento 
 Execute novamente o comando “Elementos-alinhamento-verificar alinhamento” 
 Tecle “enter” para que sejam verificadas todas as barras. 
Deve-se constatar que não há mais problemas de alinhamento. 
 Clique no botão “ok”.

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