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SISTEMAS DIGITAIS II S e m an a 0 1 - R e visão d e S D I Leticia Araújo Si lva Engenhe ira B iomédica , UCL Mestre em Engenhar ia E létr ica , UFES Doutoranda em Engenhar ia E létr ica , UFES CONTEÚDO DA AULA Conceitos Introdutórios Eletrônica digital Sistemas Digitais C o n te ú d o d a A u la - S e m an a 0 1 ANALÓGICO X DIGITAL Sinal Analógico Quando o sinal (sua amplitude) varia continuamente ao longo do tempo, ou seja, possui um valor diferente a cada instante de tempo Contínuo Ex.: LDR ANALÓGICO X DIGITAL Sinal Digital Quando o sinal (sua amplitude) sempre se mantém constante durante um intervalo de tempo Discreto Ex.: sensor de presença SISTEMA ANALÓGICO Conversor Analógico/Digital (ADC) Conversor Digital/Analógico (DAC) SISTEMA DIGITAL Conversor Analógico/Digital (ADC) Conversor Digital/Analógico (DAC) Codif icar (d ig i ta l izar) Processa SISTEMA DIGITAL VANTAGENS DOS SISTEMAS DIGITAIS Facilidade de serem projetados Armazenamento de informação Maior precisão e exatidão As operações podem ser programadas Menor susceptibilidade a ruídos Maior capacidade de integração LIMITAÇÕES DOS SISTEMAS DIGITAIS O mundo real é quase totalmente analógico... ... Processar sinais digitalizados leva tempo Converter as entradas analógicas para a forma digital; Processar a informação digital; Converter as saídas digitais de volta à forma analógica Para se tirar proveito das técnicas digitais, quando estivermos lidando com entradas e saídas analógicas, três passos devem ser seguidos: 1. 2. 3. LIMITAÇÕES DOS SISTEMAS DIGITAIS Exemplo: sistema de controle de temperatura TRANSMISSÃO PARALELA DE DADOS MSB LSB "O" 0 1 0 0 1 1 1 1 "i" 0 1 1 0 1 0 0 1 d₇ d₆ d₅ d₄ d₃ d₂ d₁ d₀ T 2T0 TRANSMISSÃO SERIAL DE DADOS "O" 11110010 "i" 10010110 T 2T 3T 4T 5T 6T 7T 8T0 Em sistemas digitais, todas as formas de onda tendem a ser sincronizadas com uma forma de onda de temporização de referência denominada clock O clock é uma forma de onda periódica na qual cada intervalo entre os pulsos (período) é igual (constante) Os circuitos utilizam a transição negativa e/ou a transição positiva do clock O período do clock é o tempo entre a borda duas bordas de subida CLOCK SÍNCRONO X ASSÍNCRONO Síncrono Há um sinal de referência (clock) que coordena o funcionamento dos circuitos do sistema digital Assíncrono O circuitos funcionam a partir de eventos (alteração do valor digital de um sinal) ou de estimativas do instante de ação Unidade Lóg ica e Ar i tmét ica Unidade de Contro le Unidade de Memór ia Unidade de Entrada Unidade de Sa ída COMPUTADOR DIGITAL Unidade Central de Processamento (CPU) Dados, informações Dados, informações Sinais de controle Dados ou informações Unidade Lóg ica e Ar i tmét ica Unidade de Contro le Unidade de Memór ia Unidade de Entrada Unidade de Sa ída COMPUTADOR DIGITAL Unidade Central de Processamento (CPU) Dados, informações Dados, informações Sinais de controle Dados ou informações Clock A 0 0 0 0 1 1 1 1 B 0 0 1 1 0 0 1 1 C 0 1 0 1 0 1 0 1 X 0 0 0 0 0 0 0 1 Tabela-Verdade Esquemático Equação-Booleana REPRESENTAÇÕES PORTAS/FUNÇÕES LÓGICAS NOT, AND, OR NAND, NOR XOR, XNOR Utilizam bits de entrada para gerar um bit de saída, que depende da operação lógica em questão Porta NOT "inversora" Porta AND Porta OR A 0 1 Y 1 0 A 0 0 1 1 B 0 1 0 1 Y 0 0 0 1 A 0 0 1 1 B 0 1 0 1 Y 0 1 1 1 A 0 0 1 1 B 0 1 0 1 Y 1 1 1 0 A 0 0 1 1 B 0 1 0 1 Y 1 0 0 0 Porta NAND "não-e" Porta NOR "não-ou" A 0 0 1 1 B 0 1 0 1 Y 0 1 1 0 A 0 0 1 1 B 0 1 0 1 Y 1 0 0 1 Porta XOR "ou-exclusivo" Porta XNOR "coincidência" PORTAS LÓGICAS - CIRCUITOS CMOS Circuitos lógicos são construídos com transistores Tecnologia CMOS é composta por dois tipos de transistores, um do tipo NMOS e outro do tipo PMOS CMOS é mais rápido e consome menos potência que outros elementos da família MOS vᵢₙ Q₁ Q₂ vₒᵤₜ +Vdd G G S S D D INVERSOR PORTAS LÓGICAS - CIRCUITOS CMOS Site para simular https://www.falstad.com/circuit/e-cmosinverter.html A 0 0 1 1 B 0 1 0 1 Y 1 1 1 0 NAND PORTAS LÓGICAS - CIRCUITOS CMOS Site para simular https://www.falstad.com/circuit/e-cmosnand.html PORTAS LÓGICAS - CIRCUITOS CMOS NOR A 0 0 1 1 B 0 1 0 1 Y 1 0 0 0 Site para simular https://www.falstad.com/circuit/e-cmosnor.html AND A 0 0 1 1 B 0 1 0 1 Y 0 0 0 1 PORTAS LÓGICAS - CIRCUITOS CMOS OR A 0 0 1 1 B 0 1 0 1 Y 0 1 1 1 PORTAS LÓGICAS - CIRCUITOS CMOS REPRESENTAÇÃO EM LINGUAGENS DE PROGRAMAÇÃO y = !A y = A | B y = A & B y = !(A | B) y = !(A & B) y = A ^ B y = !(A ^ B) y = not(A) y = A or B y = A and B y = A nor B y = A nand B y = A xor B y = A xnor B CHIPS PADRÃO Existem muitos tipos de chips circuito integrado para implementar circuitos lógicos Ex.: 74AC04 - 6 inversores A função de cada uma das partes do 74AC04 é fixa (cada chip é limitado algumas portas lógicas) O uso desses chips torna-se ineficiente para a construção de grandes circuitos lógicos É possível construir chips com um grande número de portas lógicas e com estrutura não fixada DISPOSITIVOS LÓGICOS PROGRAMÁVEIS (DLP) ... ... Entradas (variáveis lógicas) Saídas (funções lógicas) É um circuito integrado que pode conter grande quantidade de circuitos lógicos, com uma estrutura que não é fixa Contém circuitos lógicos e chaves programáveis cujas funções são definidas pelo usuário A lógica interna do dispositivo pode ser configurada/modificada por um processo de programação DISPOSITIVOS LÓGICOS PROGRAMÁVEIS (DLP) CIRCUITOS COMBINACIONAIS Circuitos Combinacionais são aqueles onde o sinal de saída depende única e exclusivamente das combinações dos sinais de entrada Os circuitos deste tipo não possuem nenhum tipo de memória, ou seja, as saídas não dependem de nenhum estado anterior do circuito São compostos somente por portas lógicas Multiplexador Demultiplexador Codificador Decodificador Comparador Somador Unidade lógica e aritmética Memória É um componente lógico que direciona uma das diversas entradas para a saída, em função dos sinais de seleção Atua como uma chave de múltiplas posições controlada digitalmente, em que o código digital aplicado nas entrada de seleção controla a entrada de dados que será comutada para a saída MULTIPLEXADOR 4 entradas 1 saída 2 bits de seleção Ex.: MUX 4:1 MUX 74ALS151 MULTIPLEXADOR Aplicações do MUX Conversor paralelo-série DEMULTIPLEXADOR É um componente lógico que direciona a entrada para uma das diversas saídas, em função dos sinais de seleção 1 entrada 4 saídas 2 bits de seleção Ex.: DEMUX 1:4 DEMULTIPLEXADOR DEMULTIPLEXADOR Aplicações do DEMUX Sistema de monitoração de segurança CODIFICADOR Converte de um código 1-entre-2ⁿ para um código binário Usado quando a ocorrência de um dos diversos eventos distintos precisar ser representada por um número inteiro que identifique o evento Codificador octal para binário (8 linhas para 3 linhas) Um decodificador é o circuito lógico que converte um código binário de N bits que lhe é apresentado como entrada, em M linhas de saída, sendo que cada linha de saída será ativada por uma, e, somente uma, das possíveis combinações dos bits de entrada DECODIFICADOR Os decodificadores são ferramentas importantes nos projetos digitais, pois são amplamente utilizados para selecionar memórias e realizar conversões de códigos (por exemplo, binário para decimal) e roteamento de dados DECODIFICADOR Codificador 3 linhas para 8 linhas (ou 1 de 8) Conversor binário em octal DECODIFICADOR Conversor binário em decimal Decodificador 1 para 10 DECODIFICADOR Decodificador BCD de 7 segmentos BCD igual a “0000”, equivalente ao algarismo decimal zero, somente o segmento “g” do display deve permanecer apagado BCD em “0101”, equivalente em decimal ao algarismo 5, na qual os segmentos “b”e “e” estão apagados A MEMÓRIA PRINCIPAL (RAM) Principal: acesso mais rápido, mas de capacidade restrita Secundária: de acesso mais lento, mas de capacidade bem maior Memória é um termo genérico usado para designar as partes do computador ou dos dispositivos periféricos onde os dados e programas são armazenados Ela pode ser dividida em duas categorias: A MEMÓRIA PRINCIPAL (RAM) Ciclo de Leitura REM ← endereço RDM ← endereço CPU ← RDM 1. 2. 3. REM: Registrador de Endereçamento de Memória RDM: Registrador de Dados da Memória SOMADOR BINÁRIO: 1 BIT Meio Somador 1 1 10 + A B Cₒᵤₜ S 1 1 10 + A B SOMADOR BINÁRIO: 1 BIT Somador Completo Cₒᵤₜ S SOMADOR BINÁRIO: > 1 BIT A₂A₁A₀ B₂B₁B₀ CₒᵤₜS₂S₁S₀ + 101 + 111 1 100 ¹¹¹ 001 1 0 0 11111 11 Somador Paralelo UNIDADE LÓGICA E ARITMÉTICA Existem vários CIs disponíveis denominados unidade lógicas e aritméticas (ULA), ainda que não tenham toda a capacidade de uma ULA de um computador Esses chips conseguem realizar diversas operações lógicas e aritméticas sobre dados binários de entrada UNIDADE LÓGICA E ARITMÉTICA 74LS382/74HC382 A = número de entrada de 4 bits B = número de entrada de 4 bits Cₙ = carry na posição LSB S = entradas de seleção de 3 bits F = número de saída de 4 bits Cₙ₊₄ = carry na posição MSB OVR = indicador de overflow Dispositivo capaz de armazenar informação Capacitor (transistor+capacitor), flip-flop, registradores Registradores: memória em pequena escala Em geral, para computação: Mémória: RAM e ROM Armazenamento: disco rígido, CD, DVD, ... MEMÓRIA MEMÓRIA Príncipio de Operação Selecionar o endereço a ser acessado (leitura ou escrita) Selecionar o tipo de operação: leitura ou escrita Se a operação for escrita, fornecer os dados de entrada Se a operação for leitura, os dados estarão disponíveis na saída Habilitar a memória para que a operação seja concluída e desabilitar a memória para que ela não responda às entradas de endereço e ao comando de leitura/escrita. MEMÓRIA Príncipio de Operação CÉLULA DE MEMÓRIA Entrada Saída EnableR/W Controles Escrita (Enable = 1 / R/W = 0) Leitura (Enable = 1 / R/W = 1) Armazenamento (Enable = 0 / R/W = X) REFERÊNCIAS H T T P S : / / M A T E R I A L P U B L I C . I M D . U F R N . B R / C U R S O / D I S C I P L I N A / 4 / 1 9 / 4 / 2 H T T P S : / / W W W . V L S I F A C T S . C O M / N A N D - G A T E - U S I N G - C M O S - T E C H N O L O G Y / H T T P S : / / W W W . A L L A B O U T C I R C U I T S . C O M / T E X T B O O K / D I G I T A L / C H P T - 3 / C M O S - G A T E - C I R C U I T R Y / H T T P S : / / W W W . V L S I F A C T S . C O M / A N D - A N D - O R - G A T E - U S I N G - C M O S - T E C H N O L O G Y / H T T P S : / / M A T E R I A L P U B L I C . I M D . U F R N . B R / C U R S O / D I S C I P L I N A / 1 / 1 7 / 7 / 1 8 H T T P S : / / W W W . I M E . U S P . B R / ~ W E S L L E Y / M E M O R I A . H T M # B I B L I R O N A L D J . T O C C I , N E A L S . W I D M E R E G R E G O R Y L . M O S S . “ S I S T E M A S D I G I T A I S – P R I N C Í P I O S E A P L I C A Ç Õ E S ” , 1 0 ª E D I Ç Ã O . P R E N T I C E H A L L . N O T A S D E A U L A D O P R O F . V I N I C I U S R U I Z OBRIGADA!Dúv id as ?
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