Resumo - Hemograma Automatizado

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HEMATOLOGIA | Eduarda Oliveira | FARMÁCIA 7º PERÍODO F 1 0
Hemograma Automatizado
Equipamento de tres partes: conta três tipos de
células, é necessário contar todas as lâminas
Equipamento de 5 partes: Conta neutrófilos,
linfócitos, monócitos, eosinófilos e basófilos.
6 partes: conta também metamielócitos,
mielócito e promielócitos
Análise da Amostra
1º Fase - Aspiração e Divisão da Amostra
2º Fase - Processamento de Amostra
Acontece a diluição e tratamento da amostra
para facilitar a contagem e mensuração dos
parâmetros (as células são coradas ou lisadas
para que determinado tipo celular seja
identificado, quantificado)
- Alguns equipamentos de pequeno porte
separam a amostra em duas partes. Uma
parte para diluição, para quantificar
plaquetas e hemácias e outra parte para
análise de leucócitos, onde as hemácias
são lisadas.
- A lise das hemácias liberam hemoglobina,
permitindo a quantificação de
hemoglobina
3º Fase - Determinação analítica da célula ou
parâmetro de interesse
Corresponde à contagem e/ou mensuração do
tamanho e/ou do conteúdo interno da célula,
entre outros.
Fase de avaliação da célula por:
- Impedância:
As células sanguíneas são más condutoras de
energia. Essas células quando estão em uma
suspensão eletrolítica e são obrigadas a passar
por uma abertura onde há uma corrente elétrica,
ocorre a impedância - um impedimento da
corrente elétrica - ao passar pela corrente,
interrompendo a corrente elétrica e gerando um
pulso. Esse pulso gerado corresponde a uma
célula, e o tamanho do pulso representa o
tamanho da célula.
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Cada célula do sangue periférico tem um
tamanho diferente, plaquetas, leucócitos e
hemácias, cada uma vai gerar um pulso de
tamanho diferente.
É uma metodologia que vai quantificar as células
pela diferença de tamanho do pulso.
Pode ocorrer, em casos que há muitas
macroplaquetas, a contagem de plaquetas pode
estar falsamente diminuída, por que o
equipamento que conta por impedância pode
acabar não reconhecendo aquelas células como
plaquetas pelo tamanho aumentado.
- Absorbância;
- Radiofrequência:
- Citometrias de fluxo
Além do tamanho da célula, também se percebe
outras características.
Mede as propriedades de células em suspensão,
orientadas num fluxo laminar, interceptadas uma
a uma por um feixe de laser e mensuradas por
sensores (detectores).
A luz é coletada por um sistema óptico que
permite identificar as células pelo seu tamanho e
granularidade interna; classificando-as em
hemácias, plaquetas, linfócitos, monócitos e
granulócitos
Dependendo de como a luz é dispersada quando
em contato com a célula, os detectores do
equipamento são capazes de identificar e traduzir
as informações.
FSC: Dispersão frontal: tamanho da célula
SSC: Dispersão lateral: complexidade interna das
células
SFL: fluorescente com dispersão lateral:
informações de DNS/RNA celular
Pode fazer isso de forma isolada ou simultânea,
dependendo do equipamento. As características
de cada célula analisadas são computadas e
armazenadas no software do equipamento.
4º Processamento de sinais e emissão
As informações computadas pelo software do
aparelho são transformadas em resultados
padronizados:
Histograma
Após o equipamento separar as classes celulares
e no caso de hemácias e plaquetas vai liberar um
gráfico de distribuição volumétrica, o histograma.
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A avaliação do gráfico permite a identificação de
macrocitose, microcitose ou uma dupla
população eritrocitária na amostra.
A base do gráfico traz informações sobre o
tamanho da célula.
O gráfico é demarcado por dois descritores
verdes, onde é feita a avaliação, tudo o que
estiver dentro da área marcada ele vai considerar.
Se o gráfico está mais para a esquerda, significa
que as hemácias são pequenas (microcitose). Se
estiver mais à direita, são maiores (macrocitose).
Centralizado, são normais.
Se a base do gráfico for mais aberta, maior é a
variação do tamanho das hemácias, pode
identificar se tem ou não anisocitose, se é uma
população homogênea ou heterogênea.
O pico do gráfico corresponde ao VCM.
A presença de dois picos indica uma dupla
população eritrocitária.
No gráfico a variação de tamanho é tão grande
que o RDW não foi liberado.
Uma dupla população pode ocorrer em caso de
transfusão de sangue, o equipamento detecta
tanto as células do paciente como as do sangue
recebido na transfusão.
Sendo dupla população eritrocitária deve-se
colocar observação que o RDW não foi liberado
pela automação devido a presença de dupla
população eritrocitária, por exemplo, com
hemácias normocíticas e microcíticas. E o VCM
nesse caso é sem valor estatístico, como são
duas populações deveria ter um VCM para cada
população, como o equipamento não libera, é um
VCM sem valor estatístico.
Em outro caso de dupla população é em
pacientes com anemia ferropriva já instalada,
com VCM diminuído expressivo, já fazendo
tratamento. Antes, com a falta de ferro, a medula
óssea não produzia as hemácias de forma
correta, e com o início do tratamento já é capaz
de produzir hemácias normais. A dupla
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população se dá às hemácias velhas e novas com
a suplementação de ferro.
Leucócitos
Equipamento de 3 partes
Histograma
Para a contagem de leucócitos as hemácias são
lisadas e as células são tratadas com um líquido
para que o citoplasma fique retraído ao redor do
núcleo.
Pico - Vale - Pico
Avaliação de leucócitos por impedância
SCARTEGRAMA
- Gráficos em dispersão de leucócitos
Rosa - Linfócitos
Verde - Monócitos
Azul - Neutrófilos
Vermelho - eosinófilos
Azul escuro - debrir - resto celular
- A cor pode variar de equipamento
O eixo Y traz informações sobre a fluorescência
da célula (material genético). Quanto mais pra
cima estiver, mais fluorescente essa célula é.
O eixo X traz informação sobre a complexidade
da célula. Quanto mais granulada a célula for,
mais para a direita ela vai estar.
Eosinófilos são células muito granulares, então
vão estar mais à direita. Leucócitos são células
agranulares, pouco complexas, então vão estar
mais à esquerda.
Mais fluorescente - Mais acima
Menos fluorescente - Mais abaixo
Menos complexo - Mais a esquerda
Mais granular - Mais a direita
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ALTERAÇÕES NAS POSIÇÕES
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