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Teste de Oralidade 4
Letras em dia, Português, 11.° ano
	Nome: N.º: Turma: 
Avaliação: O(A) professor(a): ____________________________
Vê atentamente o excerto do debate «De que Jornalismo precisa a Democracia?», da (RTP).
1.	Seleciona a opção que completa cada uma das frases, de acordo com o texto. 
1.1.	Segundo Sérgio Dávila,
(A)		a liberdade de imprensa é indissociável da democracia.
(B)		o jornalismo não é, atualmente, livre.
(C)		a imprensa deve posicionar-se acima da democracia.
(D)		todos os países deveriam ser livres e democráticos.
1.2.	A referência a Thomas Jefferson
(A)		revela que o poder político determina as escolhas editoriais das democracias.
(B)		ilustra a corrupção dos políticos, quando integram os grupos de poder.
(C)		tenta comprovar que, já no século XVIII, o jornalismo sofria de descrédito pela sua corruptibilidade.
(D)		exemplifica a importância da liberdade de imprensa numa democracia saudável. 
1.3.	A palavra «escrutínio», no contexto em que ocorre, significa
(A)		«domínio».
(B)		«verdade».
(C)		«votação».
(D)		«vigilância». 
1.4.	De acordo com a intervenção de António Borga,
(A)		o interesse público é assegurado pelos políticos e pelo poder económico.
(B)		o escrutínio do poder e a disponibilização de informação de qualidade são responsabilidade do jornalismo.
(C)		a proteção do bem comum é consequência de uma estrutura social equilibrada e de instituições bem organizadas.
(D)		os jornais The Guardian e The Sentinel são líderes da opinião pública.
2.	Classifica as afirmações que se seguem como verdadeiras (V) ou falsas (F), de acordo com o que é apresentado no debate, e corrige devidamente as que considerares falsas. 
a.		Sérgio Dávila discorda de Ana Lourenço.
b.		O escrutínio pode ser incómodo para o poder político.
c.		O sentido crítico dos leitores é essencial e deve ser incentivado pelo próprio jornalismo.
d.		O debate, ainda que clubístico, por parte dos leitores, é favorável à defesa da democracia.
Transcrição do registo vídeo
Excerto do debate «De que Jornalismo precisa a Democracia?» (RTP)
Ana Lourenço – Perguntava-lhe, Sérgio, se a liberdade de imprensa, ela não é um privilégio de uma classe, ela é um direito de todos os cidadãos e, se ela não existe, não há nem jornalismo nem democracia.
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Sérgio Dávila – Não, não há nem um nem outro, não é um privilégio e não deve ser negociado, não é um direito negociado, é um dado de uma democracia. Todo o país, todo o regime, todo o país que se pretende democrático conta com uma imprensa livre, para funcionar. Se não houver imprensa livre, se não houver, principalmente, mais do que imprensa livre, porque hoje em dia a imprensa é... na definição de imprensa cabem muitas coisas... eu diria, se não houver um jornalismo profissional bem feito, respeitado, com condições de exercer a sua função, não há democracia.
Ana Lourenço – Nós, jornalistas, usávamos muitas vezes, em conferências ou sempre que nos era pedido para falar sobre jornalismo, com muito orgulho, aquela declaração do presidente americano Thomas Jefferson, que foi dita em 1787, antes de ser eleito, e dizia ele: «Se eu tivesse de escolher entre um governo sem jornais ou jornais sem governo, eu escolhia jornais sem governo». O que o New York Times me chamou à atenção há um ano ou dois foi para o resto da história, que vinte anos depois de ter sido eleito ele dizia (e estamos a falar ainda do século XVIII): «Agora não se pode acreditar em nada do que vem nos jornais, a própria verdade se torna suspeita ao ser colocada naquele veículo poluído». E o papel do jornalismo é este, é manter o poder sob este incómodo do escrutínio.
António Borga – Sob escrutínio, como, aliás, disse o David há pouco, exato, e como disse o Sérgio. Não é só esse o papel, mas esse é um papel fundamental. Não é por acaso que nós temos jornais com títulos como The Guardian, é «o guardião», ou como tínhamos The Sentinel, «sentinela», ou muitos outros títulos que refletem essa atitude perante o jornalismo. O jornalismo como guardião do interesse público, guardião do bem comum. Mas, além disso, o jornalismo tem de fazer esse escrutínio e tem de, ao mesmo tempo, fornecer aos cidadãos informação, informação contextualizada que lhes permita formar, eles próprios, uma opinião fundamentada. Portanto, quando o jornalismo fica sem espaço e é substituído por uma opinião pré-fornecida aos cidadãos, o que acontece é que eles, o seu espírito crítico não é incentivado. E, portanto, muita gente tende a aceitar as opiniões que ouve sem ter elementos para saber se elas são bem ou mal fundamentadas. E o debate torna-se um pouco clubístico: «Isto parece-me melhor do que aquilo. Isto vai mais ao encontro daquilo que eu acho». E, portanto, nós entramos num terreno que é perigoso para a democracia e que não é favorável ao aprofundamento da democracia e à defesa da democracia.
RTP. https://www.rtp.pt/play/p5445/e414103/fronteiras-xxi (Consult. 2022-02-04)
Soluções do Teste de Oralidade 4 
1.1. (A); 1.2. (C); 1.3. (D); 1.4. (B). 
2. a. F. Sérgio concorda com Ana Lourenço. b. V. c. V. d. F. O debate clubístico, por parte dos leitores, é perigoso para a democracia.

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