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ENEM FILOSOFIA FILOSOFIA POLÍTICA MODERNIDADE - Hobbes e o ceticismo

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ENEM – FILOSOFIA 
 
FILOSOFIA POLÍTICA – MODERNIDADE: Hobbes e o ceticismo 
aulaprofmax@gmail.com 
 
Thomas Hobbes era um cético no sentido de que não era possível que 
houvesse fundamentos transcendentes ou não humanos para a crença do 
conhecimento. Dizia ele que a “razão, neste sentido, nada mais é do que 
cálculo (isto é, adição e subtração) das consequências de nomes gerais 
estabelecidos para marcar e significar os nossos pensamentos”. Em outras 
palavras, Hobbes entendia que o conhecimento era arbitrário, de acordo com 
as vontades humanas e sem nenhuma faísca divina. 
Não é possível, para ele, uma certeza que não seja baseada na 
experiência e sujeita à revisão contínua à luz de novas experiências adquiridas. 
De forma semelhante é em relação à religião. 
Nascendo ignorante, o homem é levado a perguntar-se por origens e 
procedências. E é aí que ele acaba postulando a existência de Deus, a causa 
primeira de todas as coisas. Ou seja, o homem pensa e sente que tem algum 
conhecimento que foi dado por algo revelado. Mas isto não significa que isto 
possa ser tomado como algo absoluto e inquestionável porque não existem 
meios que possam comprovar por meio de uma verificação. 
Assim sendo, também nenhuma moral dada por uma religião revelada 
pode ser tomada como sólida e como absoluta. O homem, portanto, é o lobo do 
homem porque está em constante guerra de todos contra todos.

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